Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Durabilidade Das Edificações

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 29

Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira

PATOLOGIA, O QUE É?
A palavra PATOLOGIA deriva
etimologicamente das palavras gregas:
“Pathos” = doença e
“Logos” = estudo
Trata-se de um conceito antigo na
medicina que quer dizer “...parte da
medicina que cuida do estudo das
doenças”.
Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 1
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

PATOLOGIA, O QUE É?
Portanto, para nós, da
Construção Civil, a
PATOLOGIA é a “ciência
que estuda os problemas
construtivos das edificações,
as suas causas, origens e
terapias”.
Dórea, S. - UFS, setembro'2008

PROCESSO PATOLÓGICO
Para cuidar de uma doença o médico precisa,
antes de mais nada, compor o diagnóstico da
mesma.
Com relação às doenças das construções,
fazemos o mesmo: é necessário
diagnosticar, ou seja, conhecer o seu
mecanismo de ocorrência, sua origem,
suas causas, sua evolução, seus
sintomas e o seu estado atual.
Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 2
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

A Patologia das Construções pode ser entendida


como a parte da engenharia que estuda:

Os sintomas;
O(s) mecanismo(s);
As causas; e
As origens dos defeitos das construções.

A compreensão das manifestações patológicas, seus


fenômenos e mecanismos é importante tanto nas
intervenções de recuperação, como também na
produção de obras mais duráveis.

PROCESSO PATOLÓGICO

A esse conjunto de aspectos que


compõem o diagnóstico denominamos
de PROCESSO PATOLÓGICO!

Se o diagnóstico for bem feito,


facilmente será sanada a doença!

Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 3
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

ESTUDO PATOLÓGICO
O ESTUDO PATOLÓGICO compreende
as fases de diagnóstico (compreensão do
processo) + estratégia de reparação +
hipóteses de prevenção.
Nesse estudo, a primeira etapa a ser
considerada é o SINTOMA da doença,
ou seja, a queixa do paciente!

Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Sintoma
Falha = Lesão = Dano  manifestações
ou sintomas de um problema
construtivo que fazem parte de um
processo patológico.
Já o sinistro é o que causa
dano ou prejuízo à
edificação.

Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 4
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Manifestações Patológicas

Degussa, 2005.

EXEMPLO DE UMA PATOLOGIA

Corrosão  lesão
no aço que
provoca perda de
massa.

Principal sintoma:
mancha marrom
no elemento
adjacente.
Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 5
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

NESSE EXEMPLO

A Patologia estudará:
Mecanismo de ocorrência ;
Origem ou prováveis causas;
Evolução;
Sintomas;
Estado atual;
Correção da lesão; e
Prevenção.

Dórea, S. - UFS, setembro'2008

EXEMPLO DE SINISTRO / COLAPSO

Dois prédios
desabaram na
manhã de
segunda-feira ,
1/9/2008, em
Muriaé/MG.

Foto: Livia Ciccarini/”O Tempo”/AE (2008)

Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 6
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

EXEMPLO DE SINISTRO / COLAPSO

Prédio em
construção
desaba em RS

Fonte: Jornal Zero Hora (01/09/08)

EXEMPLO DE SINISTRO / COLAPSO


Estádio de futebol – Fonte Nova – colapso causou a
morte de 7 pessoas (Salvador/BA)
“Confirmado o colapso da estrutura devido à corrosão na
armadura de ligação entre a superfície inferior da viga e o
engaste da laje”, conforme relatório da perícia.

Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 7
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

UM POUCO DE HISTÓRIA...

UM POUCO DE HISTÓRIA...

Há 4 mil anos, na Mesopotâmia, existiam


regras com o objetivo de prevenir defeitos
nos edifícios que constituiu o CÓDIGO DE
HAMMURABÍ, sendo este considerado o
primeiro documento sobre Patologia das
Construções.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 8
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

CÓDIGO DE HAMMURABI

Esse Código é constituído por 5 regras:


1. Se um construtor faz uma casa para um
homem e não a faz firme e o seu colapso
causa a morte do dono da casa, o
construtor deverá morrer;
2. Se causa a morte do filho do dono da casa,
o filho do construtor deverá morrer;

CÓDIGO DE HAMMURABI

3. Se causa a morte de um escravo do


proprietário da casa, o construtor deverá
dar ao proprietário um escravo de igual
valor;

4. Se a propriedade for destruída, ele deverá


restaurar o que foi destruído por sua
própria conta;

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 9
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

CÓDIGO DE HAMMURABI

5. Se um construtor faz uma casa


para um homem e não a faz de
acordo com as especificações e
cai uma parede, o construtor
reconstruirá a parede por sua
conta.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 10
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Conforme o Código Modelo MC- 90 (CEB* - FIP -


1991):

“As estruturas de concreto armado devem ser projetadas,


construídas e operadas de forma tal que, sob condições
ambientais esperadas, elas mantenham sua segurança,
funcionalidade e aparência aceitável durante um período
de tempo, implícito ou explícito, sem requerer altos
custos imprevistos de manutenção e reparo.”

* Comité Euro-international du Béton

Segundo ASTM1, a vida útil ou vida em serviço


de um material ou componente de uma
edificação é o período de tempo, depois da
instalação, em que todas as propriedades são
superiores a um valor mínimo aceitável, quando
rotineiramente mantidos.

1American Society Testing and Materials

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 11
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

De acordo com a NBR 6118/2003, Cap. 6 – Diretrizes


para durabilidade das estruturas de concreto

6.2 Vida útil de projeto


É o período de tempo durante o qual se mantém as
características das estruturas de concreto, desde que
atendidos os requisitos de uso e manutenção prescritos
pelo projetista e pelo construtor, conforme 7.8 e 25.4,
bem como de execução dos reparos necessários
decorrentes de danos acidentais.

1. VIDA ÚTIL DE PROJETO – Estimada subjetivamente a


partir de modelos de deterioração.

2. VIDA ÚTIL DE SERVIÇO - Vai até o surgimento de


manifestações patológicas inadmissíveis.

3. VIDA ÚTIL RESIDUAL – Estimada ou avaliada em


condições de ocorrência de manifestações patológicas
inadmissíveis.

4. VIDA ÚTIL TOTAL - Até a ruptura ou colapso parcial.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 12
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

DESEMPENHO

MÍNIMO

VIDA ÚTIL TEMPO

DESEMPENHO

FALHA OU PATOLOGIA

MÍNIMO

VIDA ÚTIL TEMPO

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 13
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

DESEMPENHO

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

MÍNIMO

VIDA ÚTIL TEMPO

1. A queda natural de desempenho é prevista e


ocorre ao longo do tempo;

2. Os agentes de deterioração são comuns às


atividades humanas e atuam sobre a edificação; e

3. Atividades de manutenção visam manter as


características de segurança, funcionalidade e
estética previstos (projeto) ao longo da vida útil.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 14
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Desempenho ao longo do tempo de um elemento, instalação ou sistema construtivo.


Livro Materiais de Construção Civil - IBRACON (2007)

?
Vida útil é mensurável?
Vida útil – Como medir?

Protótipo  próprio
produto - o edifício

Ensaios de envelhecimento
acelerado

Modelos matemáticos
Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 15
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

É a capacidade que um produto,


componente ou construção possui de
manter o seu desempenho acima
de níveis mínimos especificados, de
maneira a atender as exigências dos
usuários, em cada situação
específica (CIB W80/RILEM 71 -PSL,
1983).

A durabilidade de uma edificação é a


“qualidade da mesma de ser capaz de
assegurar o não alcance de um
estado limite dentro da sua vida útil
esperada” CÁNOVAS (1994).

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 16
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

O Eurocode Nº 2 (1989), define que: “Para


assegurar uma adequada durabilidade das
estruturas, deverão ser considerados os
seguintes fatores inter-relacionados:

O uso da estrutura;
Os critérios requeridos para o desempenho;
As condições de exposição ao meio ambiente;
As propriedades, composições e desempenho dos
materiais;

Tipos dos elementos e o detalhamento


estrutural;

A qualidade de mão de obra e nível de controle;

As medidas particulares de proteção; e

A provável manutenção durante a pretendida vida


útil.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 17
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

NBR 6118/2003
Cap. 6 – Diretrizes para durabilidade das
estruturas de concreto

6.1 Exigências de durabilidade


As estruturas de concreto devem ser projetadas e
construídas de modo que sob as condições
ambientais previstas na época de projeto e quando
utilizadas conforme preconizado em projeto
conservem suas segurança, estabilidade e aptidão
em serviço durante o período correspondente à sua
vida útil.

Desempenho É o comportamento de um
produto, componente ou edificação em relação ao
seu uso.

A metodologia básica para aplicação do conceito


de desempenho pode ser resumida como a
definição de condições quantitativas e qualitativas
a serem atendidas pelo edifício e suas partes, a
partir das exigências do usuário a serem satisfeitas
nas condições de exposição a que será submetido o
edifício.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 18
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Entende-se por patologia a perda de desempenho de


um produto, componente, ou construção devido a
erros de:
• Planejamento;
• Projeto;
• Execução;
• Fabricação de materiais fora do canteiro;
• Uso; e
• Deterioração precoce (antes do término da vida útil de
projeto) proveniente de sua interação com o meio
ambiente.

A agressividade do meio ambiente se refere às


ações físicas e químicas que atuam sobre as
estruturas de concreto, independentemente das
ações mecânicas, das variações volumétricas de
origem térmica, da retração hidráulica e outras
previstas no dimensionamento das estruturas
de concreto.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 19
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Tabela 6.1 – Classe de agressividade ambiental

Classe de Classificação geral


Risco de
agressividade do tipo de
Agressividade deterioração da
ambiental ambiente para
estrutura
(CAA) efeito de projeto

I fraca Rural insignificante

II moderada Urbana 1 ) 2) pequeno


Marinha 1 )
III forte grande
Industrial 1 ) 2)
Industrial 1 ) 3)
IV muito forte elevado
Respingo de maré

1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de


agressividade mais branda (em um nível acima) para
ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros,
cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e
conjuntos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes
com concreto revestido com argamassa e pintura.
2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda
(um nível acima) em: obras em regiões de clima seco, com
umidade relativa do ar menor ou igual a 65 5%, partes da
estrutura protegidas de chuva em ambientes
predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais,
galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e
papel, armazéns de fertilizantes, industrias químicas.
6.4.3 O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos
ao meio ambiente em que está construída a estrutura pode considerar
classificação mais agressiva que a estabelecida na tabela 6.1

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 20
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

De acordo com o Código Modelo MC-90 (1991):

Cooperação entre as quatro partes envolvidas em uma edificação:

• Proprietário: Definindo demandas presentes e


futuras em relação à edificação;

• Projetistas: Preparando especificação de projeto,


propostas de métodos de controle de
qualidade e condições de utilização;
• Construtor: Obedecendo às diretrizes de projeto,
durante a execução;
• Usuários: Responsáveis, em geral, pela manutenção
da estrutura durante o seu uso;

Segurança estrutural
Conforto acústico
Segurança ao fogo
Conforto tátil
Segurança na utilização
Higiene
Estanqueidade
Adaptação e utilização
Conforto higrométrico
Durabilidade
Atmosféricas
Economia
Conforto visual

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 21
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

É conjunto de atividades desenvolvidas com


o objetivo de manter a edificação com suas
características de segurança, funcionalidade,
desempenho e estética previstos, dentro de
custos pré-definidos.

As várias causas e necessidades de


intervenção nas edificações estão muitas
vezes associadas à não inclusão de
manutenção preventiva nas fases de
planejamento e execução, o que pode levar a
elevados custos de manutenção corretiva.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 22
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 23
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 24
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Falta de qualidade na execução


= processo patológico?
EXEMPLO
Alvenaria com algumas
fiadas de bloco fora do
prumo
 qualidade estética
comprometida

manifestação
patológica instalada
Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 25
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Falta de qualidade na execução


= processo patológico?

No entanto, vícios/erros de
construção podem gerar uma
manifestação patológica
futura e a gravidade dessa
consequência deve ser levada
em conta em cada caso. Por
exemplo, engrossar a parede
com argamassa para corrigir o
desaprumo...
Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Como a falta de qualidade pode


gerar lesões nas construções?
Para esse caso, existem causas
“indiretas” importantes a serem
consideradas, tais como:
Desqualificação da mão-de-
obra
Ausência de
processo/padronização
Falta de
treinamento/motivação
Gestão ineficiente/ausente
Dórea, S. - UFS, setembro'2008

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 26
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Consequências das lesões nas


construções
Comprometimento dos aspectos
estéticos
Redução da capacidade resistente
Colapso parcial ou total da
edificação

Custos das falhas em obras de


construção civil
Impacto do custo das falhas
no custo da obra = 2,87%
Índice = 212 defeitos /
1000m2 de área construída
Custo de correção dos
defeitos = 15,84 vezes
mais/m2 de área construída Fonte: BERNARDES, C. at all (1998).
Qualidade e o custo das não-
conformidades em obras de construção
civil.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 27
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Custos de Intervenção
na Estrutura
Os custos crescem
exponencialmente
à medida que a
intervenção tarda
em acontecer para
atingir um certo
nível de durabili-
dade e proteção
das estruturas.

Progressão geométrica de razão 5


– Lei dos 5 ou regra de Sitter -

Custos de Intervenção na Estrutura


Significado da Lei dos 5 (ou
Lei de Sitter), de acordo com
a fase de intervenção:
Fase de Projeto – Custo 1
Fase de Execução – Custo 5
Fase de Manutenção
Preventiva – Custo 25
Fase de Manutenção
Corretiva – Custo 125

Figura: Evolução dos custos de intervenção em função da fase da vida da


estrutura Fonte: CEB – Comité Euro-Internacional Du Béton,1984 apud Helene, 1992.

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 28
Patologia das Construções

- Durabilidade das Edificações -

Prof. Ana Paula Abi-faiçal Castanheira


castanheiraanapaula@gmail.com 29

Você também pode gostar