PROJETO DE LEI N.º 3.161, DE 2021: (Do Sr. Cezinha de Madureira)
PROJETO DE LEI N.º 3.161, DE 2021: (Do Sr. Cezinha de Madureira)
PROJETO DE LEI N.º 3.161, DE 2021: (Do Sr. Cezinha de Madureira)
DESPACHO:
ÀS COMISSÕES DE:
SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO;
TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO; E
CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54,
RICD).
APRECIAÇÃO:
Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II
PUBLICAÇÃO INICIAL
Art. 137, caput - RICD
Art. 10º É garantido o exercício profissional a todo aquele que, por prazo de até 18 meses
da data de promulgação desta Lei, independente da apresentação de diploma, comprovar perante o
órgão fiscalizador, por qualquer meio, exceto prova testemunhal, o efetivo exercício da profissão
de detetive profissional por tempo não inferior a um ano e a conclusão do ensino médio:
I- O profissional enquadrado neste artigo, que não possuir escolaridade correspondente ao
ensino médio, terá garantido o exercício profissional unicamente para exercer investigações de
adultério, campanas e acompanhamentos, fotografias, filmagens e gravações, sendo as demais
atividades da profissão autorizadas para o mesmo ao completar o ensino médio.
Art. 11. O detetive profissional poderá atuar em investigações de qualquer natureza, bem
como na investigação defensiva, inclusive de caráter criminal.
I- O detetive, na investigação defensiva, por conta própria ou em parceria com advogado,
atuará:
a) Nas diligencias e atividades de natureza investigatória;
b) Na produção de provas;
c) No esclarecimento de fatos;
d) Na colheita de depoimentos;
e) Na pesquisa e obtenção de dados e informações disponíveis em órgãos públicos ou
privados;
f) Na contratação de laudos e pericias;
g) Na realização de reconstituições;
h) Outras atividades legalmente permitidas.
Art. 12. O detetive poderá atuar em investigações de caráter criminal, para a defesa de seu
cliente e para o cumprimento do artigo 11º acima, quando atendidos aos seguintes requisitos:
I- Possuir diploma de curso superior de detetive, conforme Art. 9º, I, e especialização na
área criminal;
II- Quando incluído no caput do Art.10º, comprovar experiencia efetiva na área criminal
perante o órgão fiscalizador;
III- Registro da documentação comprobatória dos incisos I e II acima no órgão
fiscalizador.
Art. 14. É defeso ao detetive profissional, na qualidade de auxiliar do Juízo ou das partes,
exercer a função de perito judicial, assistente técnico ou “amicus curie”, pelo período da
nomeação por juiz de qualquer instância ou órgão, podendo:
I- Verificar a veracidade de provas, testemunhos e declarações;
II- Executar pericias que esteja habilitado;
III- Localizar informações, testemunhos, documentos e pessoas;
IV- Verificar e comprovar fatos;
V- Executar entrevistas e colher depoimentos;
VI- Entregar intimações, quando esgotados os meios legais;
VII- Ou outras designadas.
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Art. 15. O detetive poderá exercer nas empresas do setor privado a especialidade de
Consultor de informações e segurança, para reunir e orientar a coleta de informações comerciais e
industriais, de mercado, de pesquisa, fontes abertas e proteção contra espionagem industrial e
comercial, bem como conduzir investigações internas, atividades de compliance e de segurança.
Art. 17. Fica totalmente vedado o exercício como detetive profissional, agente de
inteligência privada ou profissões similares da área de informações a estrangeiros, mesmo
naturalizados.
I- O estrangeiro que exerça, comprovada e ininterruptamente, profissão de detetive no
Brasil há mais de quinze anos anterior a esta lei, será assegurado o exercício profissional,
excepcionalmente e nas seguintes situações:
a) Não esteja respondendo qualquer tipo de ação criminal no país;
b) Não tenha condenação criminal transitada em julgado, bem como não tenha tido
ou tenha envolvimento político de qualquer natureza no Brasil ou no seu país de
origem;
c) No período de quinze anos anterior a esta lei jamais tenha, no exercício da
profissão de detetive ou como cidadão, afrontado de qualquer forma as instituições
públicas e privadas brasileiras, as leis do país e seus cidadãos;
d) Não tenha sido militar de carreira ou exercido função de área de inteligência em
seu país de origem;
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e) Esteja naturalizado
CONFERE COM no Omínimo
ORIGINALhá vinte e cinco anos e com residência fixa no
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Art. 19. É obrigatório para o registro e funcionamento das empresas do artigo anterior a
presença de no mínimo um detetive profissional no seu quadro de sócios.
Art. 20. É vedada às empresas de investigação privada a prática de quaisquer atos ou
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serviços estranhos à sua CONFERE
finalidadeCOM
e osO que são privativos
ORIGINAL das autoridades policiais, devendo
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exercer sua atividade abstendo-se de atentar contra a inviolabilidade ou recato dos lares, a vida
privada ou a boa fama das pessoas.
Art. 21. O ensino superior da profissão de detetive só é permitido por instituição de ensino
credenciada pelo ministério da educação.
I- O curso deve ser especifico de detetive profissional.
II- O curso exigirá atestado de bons antecedentes.
III- Os diplomas de detetive profissional só poderão ser emitidos por entidade de ensino
superior registrada no MEC.
Art. 22. É permitido cursos livres nas de áreas de interesse da profissão de detetive.
I- Os cursos livres obedecerão à grade curricular e corpo docente aprovados pelo órgão
fiscalizador.
II- Não é permitido especialização criminal na modalidade de cursos livres.
III- Os cursos livres emitirão certificado, sendo vedado o uso da expressão “diploma”.
Art. 23. É obrigatório nos cursos livres voltados a profissão de detetive a supervisão de um
detetive com no mínimo cinco anos de exercício da profissão e nos cursos superiores o
acompanhamento de um detetive com não menos de dez anos de exercício profissional.
Art. 24. Todos os cursos voltados para a profissão de detetive devem alertar o aluno sobre
os riscos da profissão oriundos das atividades.
Art. 26. O detetive será tratado com a dignidade que merece como profissional e da mesma
forma tratara os servidores públicos e entes privados.
segurança a vida oferecido aos policiais, sendo inaceitável sua colocação junto aos criminosos
comuns em qualquer ocasião.
Art. 28. Quando em serviço, o detetive pode comunicar sua presença ao policiamento
local, com a finalidade de evitar abordagens desnecessárias:
I- A autoridade policial zelara pelo sigilo quando reconhecer a presença do detetive em
serviço;
II- O detetive, quando em iminente perigo de vida, poderá solicitar apoio policial para
evadir-se de situação de risco.
Art. 29. As câmaras legislativas estaduais e federal, bem como o senado federal, quando
em CPIs poderão nomear detetives para as investigações, com os mesmos direitos e deveres da
investigação defensiva e do inquérito privado.
Art. 31. É assegurado aos policiais federais, civis, militares e membros da ABIN, quando
aposentados, se tornarem detetives, sem exigência do estipulado no Art. 9º, I.
I- É vedado aos enquadrados neste artigo usar de artifícios, prerrogativas ou situação
privilegiada oriundas de seus antigos cargos para competir no mercado privado de investigação,
sob pena de perda do direito de atuar.
II- O órgão fiscalizador regulamentará os requisitos de ingresso nos seus quadros das
pessoas nominadas no caput deste artigo.
Art. 32. Aos detetives com mais de 30 anos ininterruptos efetivamente comprovados de
exercício profissional é assegurado o reconhecimento por “notório saber profissional”, com ou
sem diploma de nível superior.
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Art. 33. O detetive possui garantia de sigilo da fonte, não sendo obrigado nem mesmo em
juízo e quando na investigação defensiva ou inquérito privado possui garantia de sigilo e de
manter-se em silencio.
I- O sigilo e a manutenção do segredo acima mencionados estendem-se ao escritório do
detetive e aos seus equipamentos, incluindo seu computador pessoal e telefones celulares,
correspondência escrita ou digital, desde que relativas ao exercício profissional, salvo a apreensão
por mandado judicial ou decorrente de flagrante delito, sendo vedada a apreensão ou utilização de
documentos , mídias e objetos pertencentes a clientes ou que contenham informações sobre
clientes, que não tenham relação com o fato que ensejou a apreensão. Esta garantia não se estende a
clientes que estejam ligados ou sendo investigados pelo motivo que deu causa a apreensão.
II- Os equipamentos mencionados acima não podem ser alvo de apreensão sem ordem
judicial especifica.
III- Os detetives não poderão ser obrigados a apresentar elementos recolhidos no exercício
da profissão quando na investigação defensiva ou no inquérito privado.
IV- Não será o detetive obrigado revelar dados sobre o objetivo ou objeto de seu trabalho
bem como quem o contratou e a que valor.
Art. 34. Altera-se o artigo 7 da Lei 13.432/17 para: O detetive particular poderá registrar
em instrumento escrito a prestação de seus serviços.
Art. 35. Cria-se o Conselho Federal da Ordem dos Detetives do Brasil - CFD, órgão
fiscalizador, com personalidade jurídica e receita própria, forma federativa, com autonomia
administrativa e patrimonial.
I- O conselho federal regulará, dentre outras disposições necessárias:
a) A forma de inscrição, seu cancelamento e trancamento;
b) As regras para a atuação profissional, individual e de sociedade e de empresas de
detetives;
c) Os deveres, direitos e proibições;
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d) As incompatibilidades,
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Art. 38. Os cursos livres só poderão funcionar depois de registrados no CFD, independente
dos registros nas juntas comerciais do Brasil e terão um ano a contar da promulgação desta lei para
se adequarem as exigências do CFD.
Art. 40. O Conselho Federal dos Detetives manterá em seu site a lista de empresas
autorizadas e a lista de detetives autorizados no país ao exercício profissional, com seus
respectivos números de registros, sendo obrigatório ao detetive a colocação de seu número de
registro ao emitir pareceres, relatórios, pericias, contratos e outros documentos.
Art. 41. O CFD supervisionará a grade curricular dos cursos superiores de detetive
garantindo que as matérias a serem ministradas sejam compatíveis com a profissão e atuara em
conjunto com o Ministério da Educação.
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Art. 42. É proibido o registro de entidades com objetivos ou nomes similares ao CFD, ou
que causem confusão na classe ou na sociedade.
Parágrafo Único: É nulo os atos privativos da profissão quando praticados por quem não
esteja inscrito no órgão fiscalizador ou que estando inscrito, esteja impedido, suspenso ou em
licença.
Art. 43. Estas e outras nomeações nesta Lei não permitem que o detetive se utilize de
meios ilegais ou ilícitos ou que se utilizem de prerrogativas exclusivas das autoridades policiais.
Art. 44. A Ordem dos Detetives do Brasil, CNPJ 31.606.982/0001-93, com sede no
Distrito federal, passa a ser responsável pela organização, estrutura, funcionamento, registro
obrigatório e fiscalização da profissão no Brasil, organizando-se e adaptando-se na forma legal e
criando o Conselho Federal da categoria, como órgão superior da classe, aceitando a todos os que
se enquadram nesta lei.
JUSTIFICAÇÃO
A profissão de detetive foi reconhecida pela Lei 13.432/17 e os benefícios para a sociedade
brasileira logo surgiram: a criação da primeira faculdade de ensino profissional e a colocação pelo
Conselho Federal da O.A.B. através do provimento 188/18 do detetive junto ao advogado na
investigação defensiva. Também surge a O.D.B - Ordem dos Detetives do Brasil, entidade sem
fins lucrativos, totalmente voluntária, buscando organizar e mobilizar a classe profissional.
A profissão também se encontra inserida pela Portaria n. 397, de 9 de outubro de 2002, do
Ministério do Trabalho e Emprego, que “aprova a Classificação Brasileira de Ocupações –
CBO/2002, para uso em todo território nacional e autoriza a sua publicação”, e a insere no âmbito
dos “agentes de investigação e identificação”, código 3518. Referido código se subdivide nos
títulos 3518-05 (detetive profissional), 351810 (investigador de polícia) e 3518-15 (papiloscopista
policial). Na descrição sumária das atividades, dentre outras, as passíveis de exercício pelo
detetive particular estão a de investigar crimes; elaborar perícias de objetos, documentos e locais
de crime; planejar investigações; atuar na prevenção de crimes; registrar informações em laudos,
boletins e relatórios.
De 2017, a partir do reconhecimento até 2021 a profissão cresceu, se expandiu e tornou-se
amadurecida, de tal forma que hoje já ocupa espaços importantíssimos junto aos advogados, ao
delegado de polícia e na sociedade civil, sendo a última instancia investigativa privada para a
defesa do cidadão e das empresas. Este crescimento já conta com as primeiras turmas com
ensinosuperior na profissão, que se soma a profissionais com mais de dez, vinte, quarenta anos de
profissão e inegável experiencia e notório saber.
A profissão já está sendo exercida plenamente em todo o país e por estar sem
regulamentação legal e sem um órgão fiscalizador corre o risco de permitir a atuação de falsos
profissionais bem como o avanço de oportunistas mal preparados, prejudicando a sociedade como
um todo.
Nota-se uma movimentação global nas empresas, incluindo-se as brasileiras, na aplicação
de programas rígidos de compliance, visando a prevenção e a repressão de condutas delituosas e
com isso a presença da investigação privada se fortalece como uma alternativa viável e confiável.
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CONFERE
Da mesma forma os escritórios COM O ORIGINAL
de advocacia, AUTENTICADO
com o advento do provimento 188/18 do Conselho
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Federal da OAB passaram a requisitar a atuação dos detetives na investigação defensiva, inclusive
Investigação defensiva criminal.
Passa-se a expor abaixo, com interpretação assemelhada, parte dos argumentos
apresentados no brilhante trabalho “A validade da investigação privada no Brasil” de Daniel
Francisco Nagao Menezes e Vivian Leinz, que de forma impecável mostram a validade, a
importância e a previsão legal do trabalho do detetive profissional no contexto da investigação
empresarial e criminal no Brasil.
Não há como negar que empresas, advogados e cidadão comuns têm recorrido aos
detetives em larga escala no Brasil. Do ponto de vista constitucional encontramos o direito de
investigar como uma garantia fundamental do cidadão, no sentido de que a investigação garante ao
indivíduo a proteção de seus direitos pessoais. Assim, se o estado não consegue se fazer presente
em todas as necessidades investigativas, não há como impedir o cidadão de buscar ele próprio os
meios para garantir seus direitos fundamentais. A constituição, ela própria, aponta no artigo 5 a
validade da investigação privada ao apresentar, de forma inequívoca no texto: “aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e
ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”, assegurando a ampla defesa, o
contraditório, a produção de prova. E o melhor meio para assegurar esse direito constitucional sem
a intervenção estatal é a ação do detetive profissional.
Também vamos encontrar a investigação privada na Lei 9.613/1998 e 12.863/2012 com a
presença do criminal compliance na prevenção de delitos de lavagem de capitais. Assim se valida
novamente a investigação privada e por consequência a presença do detetive profissional, que
exerce a mesma atividade. A investigação privada também surge na carta circular 3.542 de 12 de
março de 2012 do BACEN, ao descrever os indícios de crimes previstos na Lei 9613/98 para
denúncia ao COAF. Tanto a lei quanto a carta circular são dirigidas ao setor privado e, portanto,
trata-se de investigação privada prevista legalmente.
Cita-se ainda a Lei 13.432/17 no seu artigo 5 que prevê expressamente que o detetive
colabore com a investigação policial em curso, corroborando que não há impedimento a que o
detetive profissional auxilie na investigação criminal, se há o aceite do delegado.
O artigo 27 do CPP prevê que qualquer pessoa pode oferecer denúncia ao ministério
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público, o que requer que CONFERE COM
esta pessoa O ORIGINAL
investigue AUTENTICADO
e desta forma, por analogia direta, a investigação
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2003 possam ter assegurado o porte de arma funcional e o uso de colete balístico ou similar.
A categoria atua e trabalha diretamente sobre veículo locomotor, chegando a dirigir em
serviço mais que um taxista em igual período e por essa razão entende ser justa a consideração
como motorista profissional para fins de código de trânsito.
Ao colocarmos o detetive profissional como “amicus curie” pretendemos que o juiz possa
ter em suas mãos uma ferramenta imprescindível de investigação direta e com evidentes
benefícios ao desempenho da justiça.
Ao permitir o acesso a fontes fechadas, fundamentais na investigação criminal, em casos e
condições especificas ao mesmo tempo em que se aplica as mesmas penas a que estão sujeitas as
autoridades que as detém, estamos garantindo a punição por qualquer mau uso e estipulando
limites.
Restringir o acesso a profissão de detetive aos estrangeiros é questão de segurança
nacional. Note-se que é uma profissão que, por suas características “sui generis” torna-se alvo
fácil dos sistemas de espionagens internacionais, que instalados na profissão teriam justificativa e
respaldo para agir no território nacional livremente. Aqui o legislador não pode, em nenhuma
hipótese ser permissivo, dado ao grave risco. Há que se proibir ou limitar.
A profissão de detetive por suas características de risco de vida, requer que o profissional,
quando preso, tenha direito a cela especial. Já é sabido de casos de detetives que foram
assassinados unicamente por portarem um distintivo. Imagine-se se forem colocados em cela
comum e descobertos na sua profissão. Trata-se tão somente de efetiva proteção a vida destes
profissionais.
Ao colocarmos o detetive profissional a serviço de CPIs, das câmaras legislativas, do
senado, dos gabinetes parlamentares e dos partidos estamos proporcionando que estes encontrem
na profissão uma fonte segura de informações e de buscas de provas, agregando à atividade
parlamentar inestimáveis serviços para respaldo das decisões.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º (VETADO).
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se detetive particular o profissional que,
habitualmente, por conta própria ou na forma de sociedade civil ou empresarial, planeje e
execute coleta de dados e informações de natureza não criminal, com conhecimento técnico e
utilizando recursos e meios tecnológicos permitidos, visando ao esclarecimento de assuntos de
interesse privado do contratante.
§ 1º Consideram-se sinônimas, para efeito desta Lei, as expressões "detetive
particular", "detetive profissional" e outras que tenham ou venham a ter o mesmo objeto.
§ 2º (VETADO).
Art. 3º (VETADO).
Art. 4º (VETADO).
MICHEL TEMER
Osmar Serraglio
Henrique Meirelles
Ronaldo Nogueira de Oliveira
Eliseu Padilha
Grace Maria Fernandes Mendonça
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS
Art. 2º As informações serão sempre prestadas por escrito em papel que contenha
impressos o nome do estabelecimento, o da sociedade e, por extenso, o de um gerente ou diretor,
pelo menos.
Art. 3º A observância das disposições contidas nesta lei não exime os interessados
do cumprimento de quaisquer outras exigências legais.
Juscelino kubitschek
Nereu Ramos
Parsifal Barroso
Decreta:
Art. 4º As informações serão sempre prestadas por escrito, em papel que contenha
impresso o nome da emprêsa e, por extenso, o de um gerente ou diretor, pelo menos.
PROVIMENTO Nº 188/2018
O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, no
uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 54, V, da Lei n. 8.906, de 4 de julho de 1994
- Estatuto da Advocacia e da OAB, e considerando o decidido nos autos da Proposição n.
49.0000.2017.009603-0/COP, RESOLVE:
CLAUDIO LAMACHIA
Presidente
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DOS CRIMES DE "LAVAGEM" OU OCULTAÇÃO DE BENS,
DIREITOS E VALORES
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
§ 2º Incorre, ainda, na mesma pena quem: (Parágrafo com redação dada pela Lei
nº 12.683, de 9/7/2012)
I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores
provenientes de infração penal; (Inciso com redação dada pela Lei nº 12.683, de 9/7/2012)
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, para tornar mais
eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro.
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................
LIVRO I
DO PROCESSO EM GERAL
.......................................................................................................................................................
TÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
.......................................................................................................................................................
FIM DO DOCUMENTO