História Da Fenomenologia - 2022
História Da Fenomenologia - 2022
História Da Fenomenologia - 2022
Vivência a exploração dos objetos vivenciados nos Atos sob o ponto de vista
de sua objetividade.
5- Momento histórico-crítico: Filosofia na crise da Humanidade Européia. 1935.
1936: A crise das Ciências filosóficas e a Fenomenologia Transcendental: uma
introdução à Filosofia Fenomenológica. – a ciência é uma parte integrante da
origem e do destino da humanidade europeia. Não é uma crise epistemológica,
mas espiritual e existencial- pela europeização- crise da humanidade universal.
É preciso Escolher e Decisão: qual o sentido? Qual a ideia de ciência? Qual a
ideia de ciência como razão filosófica? É uma autorreflexão sobre o êxito
galopante das ciências positivas. As ciências perderam rapidamente o seu
fundamento de sentido. Qual o sentido da história? A Fenomenologia
Transcendental: quer fornecer os meios para uma reflexão e uma
responsabilidade integrais pelo significado da humanidade que domina e usa a
técnica.
Em 1907 – passa por uma crise de ceticismo e escreve as Cinco Lições sobre
a Ideia da Fenomenologia. À superação da psicologia descritiva de Brentano,
Husserl chama de Fenomenologia – a vida psíquica é um dado imediato que
não exige reconstrução, só descrição. Nós explicamos a natureza, mas
compreendemos a vida psíquica. Como admitir que se possa calcular sobre a
sensação, a percepção e a memória? Isto exige um outro procedimento,
Husserl rejeita o naturalismo destas ciências.
Segundo André Dartigues, Husserl propõe uma via média entre dois escolhos:
como pensar segundo a sua natureza e em cada uma de suas nuanças – e,
portanto, sem jamais ultrapassá-los – os dados da experiência em sua
totalidade? Todo o fenômeno e nada mais que o fenômeno, se poderia dizer. O
fenômeno está penetrado no pensamento, de logos e que por sua vez o logos
se expõe e só se expõe no fenômeno. – Somente assim é possível uma
fenomenologia.
f) Há uma essência de cada objeto que percebemos: árvore, mesa, casa, etc.
e das qualidades que atribuímos a estes objetos verde, rugoso, confortável,
mas se a essência não é a coisa ou a qualidade, se ela é somente o SER da
coisa ou da qualidade, isto é, um puro sensível para cuja definição a existência
não entra em conta, poderá haver tantas essências quantas significações
nosso espírito é capaz de produzir. Isto é tantos quantos objetos nossa
percepção, nossa memória, nossa imaginação, nosso pensamento podem se
dar. As essências constituem como que a armadura inteligível do ser, tendo
sua estrutura e suas leis próprias.
Elas são a racionalidade imanente do ser, o sentido a priori no qual se deve
entrar todo mundo real e possível.
É uma estrutura normativa: a relação entre os atos não podem ser em termos
causais, mas funções de sentido (Sinn) – ato de preenchimento entre o
percebedor e o percebido – a Evidência: autoapresentação da coisa mesma.
O seu dar-se de acordo com o seu tipo = hierarquia intencional e teleológica
entre os níveis do conhecimento, ele tende para um fundamento apodítico e
necessário.
PARA APROFUNDAR
DARTIGUES, André. O que é a Fenomenologia? Editora Moraes, 1992.
PORTA, Mario Ariel G., Brentano e a sua escola. Edições Loyola, 2014.
GILES, Thomas Ransom, História do Existencialismo e da Fenomenologia.
E.P.U,2008.
HUSSERL, Edmund, A Crise das Ciências Europeias e a Fenomenologia
Transcendental – Introdução à Filosofia Fenomenológica. Editora Forense Ltda.
1992.
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