Disciplina Eleitoral
Disciplina Eleitoral
Disciplina Eleitoral
Poder de polícia: para manter o processo eleitoral dentro da legalidade, o juiz eleitoral poderá
restringir alguns direitos individuais em benefício da coletividade.
A função jurisdicional caracteriza-se pela solução, em caráter definitivo, dos conflitos submetidos
ao Estado-juiz, afirmando-se a vontade estatal em substituição à dos contendores.
A função normativa consiste na prerrogativa que a Justiça Eleitoral tem de expedir instruções
para regulamentar a legislação infraconstitucional, como, por exemplo, as resoluções do TSE.
Por fim, a função consultiva consiste na prerrogativa conferida ao TSE e aos TREs para
responder consultas formuladas pelas partes no processo eleitoral.
As consultas enviadas aos TREs e ao TSE
sejam consideradas válidas, elas devem
ser formuladas por autoridade
competente e NÃO podem estar
relacionadas a uma situação concreta,
já que equivaleria à antecipação da tutela
jurisdicional. VCNP
JUÍZES ELEITORAIS
A competência dos Juízes eleitorais é
disciplinada pelo art. 35 do CE
JUNTAS ELEITORAIS
A competência das Juntas eleitorais é
disciplinada pelo art. 40 do CE
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
Tal como a Justiça Eleitoral, o MPE também se organiza
em três níveis:
Procurador-Geral Eleitoral: atua perante o TSE;
Procurador Regional Eleitoral: atua perante o TRE;
Promotor Eleitoral: atua perante o juiz eleitoral e a Junta
Eleitoral.
TRE
Tanto os membros do TSE como do TRE, oriundos da
advocacia, serão nomeados pelo Presidente da República.
Mesmo em se tratando de membros oriundos da
advocacia, NÃO é a OAB quem fará a indicação dos
advogados. Além disso, há a Resolução do TSE nº
20.959/2001, que prevê exigência de 10 anos de prática
profissional para os advogados que integrarão os TREs.
TSE
• Recurso inominado eleitoral: Art. 264 CE. É oponível contra atos resoluções ou despachos do
presidente do TSE quando não cabível recurso específico.
• Agravo de instrumento ou agravo: serve para fazer subir para o STF o RE que teve seu
seguimento negado pelo presidente do TSE. Prazo: 3 dias.
• Embargos de declaração
• Agravo regimental ou Agravo interno: É para o próprio TSE. Previsto no regimento interno.
Prazo: 3 dias (se for direito de resposta é de 24 horas). Cabimento: seve para agravar decisão
monocrática de membro do TSE levando a decisão impugnada ao Colegiado. O mérito é julgado
pelo pleno.
• Recurso ordinário constitucional: é cabível em decisões de única instância que denegar HCl
MSl HD ou MI. Efeito meramente devolutivo. É possível ao STF atribuir efeito suspensivo. Prazo:
3 dias. Pode haver reexame de fatos provas.
• Recuso extraordinário: Cabível nas hipóteses do art. 102 III, CF. O prazo é de 3 dias conforme
súmula 728l STF. Não é cabível contra acórdão dos TREs.
Súmulas do TSE 25 a 30,
35,38,40,41,64 e 71
VCNP ART 236, CE
12/04/2023 e 13/04/2023
Elegibilidade e Inelegibilidade
A elegibilidade é a aptidão para ser eleito,
ou seja, é a condição adquirida pelo cidadão
para receber votos nas eleições
além de preencher as condições de
elegibilidade (requisitos positivos) e não
incorrer em causas de inelegibilidade
(requisitos negativos), deve este ainda não
incidir em alguma incompatibilidade.
Condições Próprias
nacionalidade brasileira;
direitos políticos;
alistamento eleitoral;
domicílio eleitoral; Art. 9 ;
filiação partidária.
idade mínima: abaixo o rol de idades exigidas:
• 35 anos: para Presidente e Vice e para Senador;
• 18 anos: Vereador
Segundo o art. 11, §10, Lei nº 9.504/97, “as
condições de elegibilidade e as causas de
inelegibilidade devem ser aferidas no momento da
formalização do pedido de registro da candidatura
No entanto, o art. 9º, da mesma lei, diz que o
alistamento e o domicílio eleitorais, bem como a
filiação partidária, sejam aferidos com base no dia
do pleito. No tocante à idade mínima, deve-se
considerar a data da posse.
As hipóteses de inelegibilidade podem decorrer de dois
fundamentos principais:
• Decorrente da aplicação de uma sanção.
• Mera situação jurídica em que a pessoa se encontra
ao efetuar o registro da candidatura, decorrente de: a)
status profissional; ou b) outras situações específicas
previstas na legislação.
As hipóteses de inelegibilidade podem decorrer de dois
fundamentos principais:
• inelegibilidades constitucionais são as seguintes:
• a) inalistáveis e analfabetos (art. 14, §4º, CF);
• b) motivos funcionais (art. 14, §6º, CF);
• c) “inelegibilidade reflexa” (art. 14, §7º, CF);
• d) serviço militar (art. 14, §8º, CF)
.
As hipóteses de inelegibilidade podem decorrer de dois fundamentos principais:
•inelegibilidades constitucionais são as seguintes:
•a) inalistáveis e analfabetos (art. 14, §4º, CF);
•b) motivos funcionais (art. 14, §6º, CF);
•c) “inelegibilidade reflexa” (art. 14, §7º, CF);
•d) serviço militar (art. 14, §8º, CF)
. A desincompatibilização está prevista no art. 14, §6º, da CF, e constitui
modalidade de inelegibilidade relativa.
As inelegibilidades infraconstitucionais estão previstas na LC nº 64, editada com base no §9º,
do art. 14, CF.
•Inelegibilidade: limita a capacidade para concorrer a cargo eletivo. Ataca a capacidade
eleitoral passiva.
•Inabilitação: não poderá o inabilitado exercer qualquer função pública.
Desincompatibilização
A desincompatibilização está prevista no art. 14, §6º, da CF, e constitui modalidade de
inelegibilidade relativa.
• militares, art 14, § 8 CF;
•magistrado, membro do Ministério Público e ministros do Tribunal de Contas da União.
• a LC 64 traz outras hipóteses de desincompatibilização.
Alistamento eleitoral
O alistamento eleitoral é o procedimento administrativo de
inscrição e qualificação dos eleitores.
O processo de votação encontra-se regulamentado entre os
arts. 135 a 156, CE.
Ha, ainda, algumas situações especiais relacionadas ao
processo de votação, a saber:
Voto no exterior;
Voto em trânsito Com a Lei no 13.165/2015, o art. 233-A, CE
foi alterado;
Voto impresso.
A decisão do O STF, através da ADI 5889,
declarou a inconstitucionalidade da impressão
de um comprovante do voto eletrônico, por
colocar em risco o sigilo e a liberdade do voto.