2 Timóteo
2 Timóteo
2 Timóteo
TIMOTEO
I~
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Autor A segunda carta a Timóteo foi escrita por teo também reafirma a ressurreição (2.8) e a segunda vinda
li' Paulo. Ver "Introdução a 1Timóteo: Autor". (4.1,8) de Cristo.
1 ,'
1 :
Como a última das cartas de Paulo, 2Timóteo fornece um im-
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portante retrato sobre os últimos momentos do ministério do após-
tolo. Sua situação era desoladora. Não podia mais ansiar por um
- Data e Ocasião Embora não apareça em úl- ministério frutífero (cf. Fp 1.22-26) e a maioria de seus amigos o ha-
il '_:-<._=_-·_:_~_~_ ~
timo lugar na seção das cartas de Paulo no Novo Tes- via deixado (4.10-11 ). Ainda assim. Paulo permanecia confiante.
tamento. 2Timóteo é a última carta escrita pelo Não estava envergonhado de sofrer pelo Evangelho (1.12) e estava
apóstolo. Preparou-a depois da sua quarta viagem disposto a suportar tudo por causa dos eleitos (2.1 O). Sabia que ti-
missionária, provavelmente entre 64-68 d.C. Ver "Introdução a 1Ti- nha sido fiel a Cristo (4. 7) e que Cristo era fiel. (1. 12; 2. 13). Paulo
móteo: Data e Ocasião''. tinha confiança que Aquele que no passado o havia resgatado da
Paulo escreveu 2Timóteo durante seu segundo aprisionamen- morte (3.11; 4. 17) o resgataria através da morte para a vida eterna
to em Roma (1.8; 2.9). Não se sabe a razão nem o lugar onde foi (4.8,18)
preso. Paulo não tinha recebido qualquer apoio em sua audiência
preliminar (4. 16). Seu julgamento ainda o esperava. mas sabia que Dificuldades d~ Interpretação Ha-
terminaria por ser executado (4.6). A maioria de seus amigos via falsa doutrina em Efeso. que Paulo descreveu
achou conveniente estar em outros lugares (4.10-11 ). Ele tinha como proveniente do seio da própria igreja (2Tm
sido atormentado pelas atitudes de Fígelo e Hermógenes (1.15-16) 2.18; 4.4; 1Tm 1.6,19; 4.1; 6.10,21). Se caracteriza-
e de Alexandre. o latoeiro (414). muito embora um cristão chama- va por uma preocupação com fábulas ou mitos (4.4; 1Tm 1.4; 4.7).
do Onesíforo tivesse sido um encorajamento para ele (1.16-17). genealogias (1Tm 1.4). contendas de palavras (2.14.23; 1Tm 6.4).
Timóteo ainda estava em Éfeso (419). onde Paulo o havia dei- controvérsias (1Tm 1.4; 6.4). conhecimento (1Tm 6.20). loquaci-
xado previamente (1Tm 1.3) e onde o falso ensinamento. ao qual dade frívola (1Tm 1.6) e caráter ímpio (2.16; 1Tm 6.20). As falsas
Paulo tinha se dirigido na primeira carta a Timóteo. continuava sen- doutrinas incluíam a proibição do casamento e de certos alimentos
do um problema (2.17-18; 3.1-8). Lembrando-se de sua duradoura (1Tm 4.3) e a crença que a ressurreição já acontecera (2.18).
amizade. Paulo desejava ver Timóteo uma última vez antes de sua Aqueles que ensinavam estas falsas doutrinas também procura-
morte (1.4). vam interpretar a lei judaica. (1 Tm 1. 7) e. por conseguinte. coloca-
Paulo parece ter escrito 2Timóteo com dois propósitos em vam restrições na oração (1Tm 2.1-7).
mente. Primeiro. solicita a presença de Timóteo em Roma (4.9,21). Entre os líderes do movimento estavam Himeneu (2.17; 1Tm
fornecendo instruções a respeito de quem e o que (4.11-13) trazer 1.20), Alexandre (1Tm1.20) e Fileto (2.17). Alguns buscavam posi-
com ele. Segundo. quer entregar a Timóteo uma carta final de en- ções de liderança no movimento porque tinham interesses finan-
corajamento pessoal em seu ministério (1.5-14; 2.1-16,22-26; ceiros (1Tm 6. 5,10). Falsos mestres criaram divisões (1Tm 6.4-5)
3.10-4.5). e parecem ter sido particularmente efetivos em enganar as mulhe-
res da igreja (3.6-7; 1Tm 2.14; 5. 11-15). talvez oferecendo-lhes po-
Características e Temas Ambas as car- sições de liderança (1Tm 2.11-12)
tas de Paulo a Timóteo fornecem importantes infor- Algumas destas características - ensinos doutrinários espe-
mações contextuais sobre o jovem apadrinhado do cíficos, o interesse em mitos e genealogias. e a preocupação por
apóstolo. Esta segunda carta cita sua mãe (Eunice) e "conhecimento" (Gr. gnosis) -sugere que o falso ensino em Éfeso
sua avó (Lóide). identificando ambas como cristãs (1.5). Fala do pode ter sido uma forma primitiva de gnosticismo, um movimento
treinamento de Timóteo. desde cedo, nas Escrituras (3. 15) e inclui herético que se tornou um forte competidor do desenvolvimento
uma provável referência à sua ordenação (1.6 cf. 2.2). da igreja nos séculos li e Ili. Contudo, alguns dos aspectos mais ca-
Como a carta anterior, 2Timóteo mostra uma forte preocupa- racterísticos do gnosticismo posterior estão faltando. e alguns afir-
ção pela sã doutrina (1. 13-14; 2. 2; 4 3) e contém meditações mam que o movimento pode ser explicado a partir de influências
maravilhosas sobre a graça de Deus. (1.9-11). a fidelidade de Cris- judaicas e helenistas. Estas duas sugestões não precisam ser vis-
to (2.11-13) e a natureza e função das Escrituras (3.15-17). Há tas como contraditórias. pois o próprio gnosticismo era um produto
afirmações sobre salvação pela graça (1 9). eleição (1.9; tanto das idéias judaicas quanto das helenistas. Mas continua sen-
2. 10, 19) e sobre a inspiração divina das Escrituras (3.16). 2Timó- do difícil de definir a natureza exata do falso ensino em Éfeso.
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[ Esboço de 2Timóteo
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1 1. Saudações e ações de graças (1.1-5) IV. Relacionamento pessoal de Paulo com Timóteo (4.6-18)
li. Exortações à ousadia e à fidelidade (1.6-2.13) A. A morte iminente de Paulo (4.6-8)
1 A. Não te envergonhes do aprisionamento de Paulo B. Instruções tinais a Timóteo (4.9-18)
(1.6-14) 1. Pedido para Timóteo vir a Roma (4.9-13)
1 B. Exemplos de infidelidade e de fidelidade (1.15-18) 2. Advertência contra Alexandre, o latoeiro
C. Sê forte e perseverante na graça (2.1-13) (4.14-15)
Ili. O problema dos falsos mestres (2.14--4.5) 3. A situação legal de Paulo e sua confiança
A. Fidelidade em face dos falsos mestres (2.14-26) (4.16-18)
B. Oimpacto dos falsos mestres (3.1-9) V. Conclusão (4.19-22)
C. Permanece naquilo que aprendeste (3.10-17) A. Saudações finais e informações (4.19-21)
D. Encargo final para o ministério (4.1-5) 8. Bênção (4.22)
.
ços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem perseguições tenho suportado! qDe todas, entretanto, me livrou
a sua vontade .
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o Senhor. 12 Ora, 'todos quantos querem viver piedosamente
- -
22e1Tm 6.11 24/Tt 3.UTt 1 9h1Tm 3.3 25 iGI 6.1iAt8.22 11Tm 2.4 26m1Tm 3.7
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17X1Tm1.20 18 2 1Co15.12 19ª[1Co311]b[NaU]7Cf.NUeM;TRdeCristo 20CRm9.21 21d2Tm3.17Bguardado
CAPÍTULO 3 ta 1Tm 4.1 1tempos de pressão 3 2 irreconci/1ave1s 4 b 2Pe 2.1 O 5 CTt 1 16 d 1Tm 5_8 e 2Ts 3 6 6 /Mt 23.14
781Tm2.4 8hÊx7.11-12.22;8.7;911 i1Tm6.5iRm1.28 91Êx7.11-12;8.18;9.11 tomnm4.6 li nAt13.44-52ºAt
14.1-6, 19 P At 14 8-20 q SI 34.19 12 r [SI 34.19]
•2.17 Himeneu. Também mencionado em 1Tm 1.19-20, como alguém que veio prios falsos mestres. Observa o impacto destes sobre a igreja de Éfeso, mas con-
a "naufragar na fé" clui com a afirmação que eles serão mal sucedidos no fim.
Fileto. Não é citado em nenhum outro lugar do Novo Testamento. •3.1 nos últimos dias. A era inaugurada pela primeira vinda de Cristo e comple-
•2.18 a ressurreição já se realizou. A crença gnóstica negava a futura ressur- tada por sua segunda l 1Tm 4.1 . nota).
reição corporal dos cristãos e. em seu lugar. afirmava uma ressurreição espiritual •3.5 tendo forma de piedade, negando-lhe. entretanto, o poder. A aparên-
na conversão; disso resultou uma ênfase exagerada na experiência do presente cia que os falsos mestres têm de cristãos é que os torna tão perigosos !Mt
l1Co 15.12-14). 7 15.21-23).
estão pervertendo a fé a alguns. As doutrinas dos falsos mestres são in- •3.6 mulherinhas sobrecarregadas. O argumento de Paulo não é que todas
compatíveis com o evangelho. Timóteo deveria advertir a igreja contra os mes- as mulheres são assim. mas gue algumas foram especialmente vulneráveis ao
mos lv. 14). engano. Os falsos mestres de Efeso tiveram especial sucesso no engano de mu-
•2.19 o finne fundamento de Deus. A Igreja lcf. 1Tm 3.15) que é a eleita de lheres 11Tm 2.14; 513-15)
Deus. •3.8 Janes e Jambres. Na tradição judaica. estes nomes foram dados a dois
pennanece. Em contraste com aqueles que se desviam lv 18). mágicos egípcios que se opuseram a Moisés diante de Faraó IÊx 7---8).
selo. Uma expressão que denota a idéia de posse e segurança. •3.10-17 Conservando plenamente diante de si o problema dos falsos mestres.
OSenhor conhece os que lhe pertencem. Uma citação de Nm 16.5 Ide acor- Paulo passa a encorajar mais uma vez Timóteo à fidelidade. primeiramente em
do com a tradução da Septuaginta). Oeterno decreto da eleição está inscrito so- termos do exemplo dado por ele e. depois. como obediência à Escritura.
bre o povo de Deus (v. 11). que garante a segurança do corpo de Cristo IJo •3.10-11. Mais uma vez Paulo apela para a sua própria vida como um exemplo
10.29). para Timóteo l 1.11-13; 28-10).
Aparte-se. O chamado divino para a santidade também está inscrito sobre a •3.11 Antioquia, lcônio e Listra. Três cidades da província romana da Galácia
congregação de membros da Igreja de Cristo lv 21 ). incluindo o repúdio ao falso onde Paulo pregou o evangelho na sua primeira viagem missionária !At
ensino. 13.14-1420). Apesar de significativa oposição, Paulo teve sucesso em estabe-
•2.20-21 Estes versículos apresentam um exemplo da vida diária sobre a impor- lecer uma igreja em cada uma dessas cidades !At 14.21-23). Paulo menciona es-
tância da santidade - ser separado para uma tarefa nobre !piedosa). sas cidades. incluindo Listra. a cidade natal de Timóteo. a fim de apelar para as
•2.23 questões... contendas. Ver nota em 2.14. raízes da fé mostrada por Timóteo lvs 14-15; 1.5)
•2.25-26 Ocristão nunca deve pensar que aqueles que são enredados pelo falso me livrou o Senhor. Ver 4.18 e nota.
ensino do diabo estão irremediavelmente perdidos. Oevangelho deve ser procla- •3.12 todos quantos querem viver piedosamente ... serão perseguidos. O
mado a todos. Novo Testamento ensina que cristãos devem esperar perseguição !Mt 10.17-18;
•3.1·9 Paulo continua no tema do ensino falso, voltando-se ao ataque dos pró- Jo 15.20; 1Pe 4.12; 5.9).
1453 2 TIMÓTEO 3, 4
vra escnta de Deus, em sua verdade e sabedoria, é o meio que Deus escolheu para exercer o seu governo sobre nós, e as '
Escrituras são o instrlJmeilto do senhorio de Cristo sobre a Igreja. A obra das Escrituras na Igreja é ilustrada pelas sete cartas
do Apocalipse (Ap 2; 3).
Oponto da Vi.. tatólico Romano a respeito da Bíblia tem comprometido sua autoridade única pelo fato de combiná-la com
a tradição da tdfeja: Os CatóUcos Romanos aceitam a Bíblia como verdade dada por Deus, mas insistem em dizer que a Bíblia
é incompleta sem âinterpretação oficial da Igreja, conforme esta é dirigida pelo Espírito. No passado, a autoridade que a Igreja
se arrogava sobre a Bíblia levou-a a desencorajar ou a proibir que os cristãos comuns lessem as Escrituras. Nos tempos pre-
sentes, a Igreja Católica Romana encoraja todos os cristãos a ler a Bíblia.
Muitos protestantes entendem que a autoridade peculiar da Bíblia reside no seu conteúdo, ou na experiência e intuição de
seus autores humanos. A pressuposição central (nesse caso) é a de que a Bíblia permanece fundamentalmente um livro hu-
mano e não uma revelação divina. A Bíblia é um guia para suas experiências religiosas, mas não é claramente distinta de ou-
tras fontes, tais como de movimentos políticos e forças sociais. Muito freqüentemente, a Bíblia é substituída porvozes que se
opõem a ela.
OProtestantismo histórico aceita as Escrituras como aúnica revelação escrita de Deus. Elas são inspiradas ou "sopradas"
por Deus (2Tm 3.16}, o que as distinguem de todas as outras palavras. Como resultado, as Escrituras são infalíveis e verdadeiras
em tudo o que afirmam. São suficientes e contêm tudo o que é necessário saber para a salvação e a vida eterna. São claras,
de modo que uma pessoa sem preparação especial pode entender aquilo que Deus exige, sem a intervenção de um intérprete
oficial.
As Escrituras canônicas são a voz de Deus no mundo. Têm a autoridade ou direito de ordenar, que corresponde ao seu Au-
tor divino. Por essa razão, submetemos às Escrituras nossos pensamentos e nossos padrões morais. Foi através do reconhe-
cimento de que a Biblia não pode estar sujeita a qualquer pessoa ou grupo, por mais nobres que sejam, que os Reformadores
libertaram sua consciência das tradições e autoridades humanas.
em Cristo Jesus serão perseguidos. 13 5 Mas os homens perver- preensão, para a correção, para a 3 educação na justiça, 17 z a
sos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enga- fim de que o homem de Deus seja perfeito e ªperfeitamente
nados. habilitado para toda boa obra.
• ~h-;T~ ;6- 4 ;1Tm ~.4~ -572;m~;l;t ;1~ - 6-m~p~ ;-7-~ ~P~;l- ; 0~1Cci ;2;.;~;P~g-11-2 9Jo 52; ,~2T~ ~1; 1-0-.;C~--~ ~.
4.1411Jo215 llUAt12.12,25;15.37-39 12VAt20.4
sã doutrina. Ver nota em 1.13. depressa. Ver nota do v. 21.
coceira nos ouvidos. Algumas pessoas têm um interminável fascínio com •4.1 ODemas. Cooperador presente com Paulo durante seu primeiro aprisiona-
tudo, menos com a verdade. mento em Roma (CI 4.14; Fm 24)
•4.4 fábulas. Vernota em 1Tm 1.4. Tessalônica. Cidade na província romana da Macedônia onde Paulo havia esta-
•4.5 Uma exortação final à fidelidade. mesmo que outras pessoas se desviem. belecido uma igreja em sua segunda viagem missionária (At 17 .1-10)
•4.6-8 A morte iminente de Paulo é a razão para este extenso apelo a Timóteo Crescente. Não mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento. Ao
(Introdução Data e Ocasião) que tudo indica, era outro cooperador de Paulo.
•4.6 já. Paulo aceita sua inevitável morte, mesmo que esta ainda este1a vários Galácia. Uma província romana visitada por Paulo em sua primeira viagem mis-
meses à sua frente. sionaria (311, nota).
oferecido por libação. Essa metáfora referente à morte (cf Fp 2.17) é extraída Tito. Outro dos cooperadores de Paulo. Ver Introdução a Tito: Data e Ocasião.
da linguagem do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Uma libação de vinho
Dalmácia. Outro nome para a província romana do !lírico, a província mais oci-
era derramada no santuário como oferenda a Deus (Nm 155,7, 1O; 287) Paulo
dental atingida por Paulo em suas primeiras três viagens missionárias (Rm
compreende sua iminente morte como uma oferenda a Cristo
15 19)
minha partida. Outra metáfora aplicada à morte (Fp 1 23). Paulo apegou-se fir-
•4.11 Lucas. O"médico amado". mencionado em CI 4.14; Fm 24, que viajou em
memente à esperança e certeza dum destino além do sepulcro (v. 18).
companhia de Paulo durante boa parte de sua segunda e terceira viagens missio-
•4.7 Com essas três metáforas. Paulo expressa o fim de seu ministério. Sua
nárias (Introdução a Lucas: Autor).
preocupação não é com o sucesso que ele tenha sido, mas que ele tenha sido
fiel ao seu Senhor. Toma contigo Marcos e traze-o. Um belo exemplo do perdão cristão. João
Marcos havia se separado de Paulo e Barnabé durante sua primeira viagem mis-
•4.8 a coroa da justiça. Talvez a coroa concedida pela vida fiel de alguém que
s10nária (At 1313), resultando na dissolução da parceria entre Paulo e Barnabé
recebeu a justiça de Cristo mediante a fé (Rm 322). Mais precisamente, essa é a
coroa que consiste de perfeita justiça - a vida eterna dada ao crente como clí- (At 1537-39). Posteriormente, Marcos recuperou o favor de Paulo (CI 410; Fm
max do processo de santificação (2.1 O; Tg 1.12; 1Pe 5.4; Ap 2.10) 24) Agora, no fim de sua vida. Paulo quer vê-lo, pois "me é útil"
reto juiz. Cristo no seu papel de juiz que traz à conclusão a obra por ele iniciada •4.12 Tíquico. Cooperador de Paulo mencionado em At 20.4; Ef 6.21; CI 4.7; Tt
nos seus eleitos. 312.
naquele Dia. Odia do juízo (1.12. 18). até Éfeso. Tíquico deve levar esta carta a Timóteo e servir como seu substituto.
a sua vinda. A segunda vinda de Cristo (v 1). •4.13 capa. Pesada peça de roupa de lã usada para proteção contra umidade e
•4.9-18 Paulo volta agora à razão principal da escrita da carta: ele deseja ver Ti- frio Paulo está antecipando a chegada do inverno (v. 21 ).
móteo pela última vez. Paulo dá várias instruções a Timóteo sobre sua viagem a Trôade. Um porto que ligava a província da Ásia com a Macedônia cruzando o
Roma. Informa-o de sua atual situação e conclui com uma profunda expressão de mar Egeu (At 16.7-8, nota) Paulo tinha via1ado através de Trôade em sua segunda
confiança em seu Senhor. e terceira viagens missionárias (At 16.8, 11; 20.5-6). Não se sabe ao certo quando
•4.9 Procura vir ter comigo. Paulo havia dado a entender seu desejo de ver Ti- Paulo esteve em Trôade em sua quarta e última viagem missionária.
móteo em 1.4. Carpo. Não é mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento.
1---
Timó~eo
1-------- Timóteo precisa ...
_O "!inistérfo de (4.5)
Porque...
-
1
-\
·manto pelo evangelho (1.8; 2.3) AtnVés de tal participação, outros serÍo salvos
{2.10)
A falsa doutrina espalha-se e leva à impiedade
(2.16-17)
Ele precisa ser purificado e separado para o uso
do Mestre (2.21)
Ele precisa brandamente levar outros à verdade
(2.24-26)
Diligentemente pregar o evangelho (4.2) Grande apostasia está vindo (4.3-4) 1
especialmente os pergaminhos. 14 x Alexandre, o latoeiro, ca- seu reino celestial. "'A ele, glória pelos séculos dos séculos.
usDu-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as Amém!
suas obras. IS Tu, guarda-te também dele, porque resistiu for-
temente às nossas palavras. ló Na minha primeira defesa, nin- As saudações finais e a bênção
guém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. zoue 19 Saúda fPrisca, e Áqüila, e a casa de gOnesíforo. 20 h Eras-
isto não lhes seja posto em conta! 17 ªMas o Senhor me assis- to ficou em Corinto. Quanto a iJrófimo, deixei-o doente em
tiu e me revestiu de forças, bpara que, por meu intermédio, a Mileto. 21 Apressa-te a vir antes do inverno. Êubulo te envia
pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ou- saudações; o mesmo fazem Prudente, Lino, Cláudia e os ir-
vissem; e fui clibertado da boca do leão. 18 d O Senhor me li- mãos todos.
vrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o 22 O Senhor 3 seja com o teu espírito. A graça seja convosco.