Índice: Élulas Solares
Índice: Élulas Solares
Índice: Élulas Solares
1.0. INTRODUÇÃO...............................................................................................................2
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.2. Metodologias................................................................................................................3
3.0. Conclusão.........................................................................................................................9
1.0. INTRODUÇÃO
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Estudar as tecnologias de produção de células solares de filmes finos: células solares
de seleneto de cadmio
1.1.2. Objectivos específicos
Descrever células solares de filmes finos;
Identificar as técnicas de obtenção dos filmes finos;
Caracterizar quanto a produção e eficiência as células solares de seleneto de cadmio;
1.2. Metodologias
Uma célula solar é um dispositivo que tem seu funcionamento fundamentado no efeito
fotovoltaico que consiste, essencialmente, na conversão de energia luminosa incidente
sobre materiais semicondutores, convenientemente tratados, em electricidade.
Os fotões absorvidos devem ter energia igual ou maior que a energia de banda proibida
do semicondutor utilizado como camada absorvedora, assim, o que interessa para o
funcionamento das células fotovoltaicas são os fotões com comprimento de onda do
visível até ao infravermelho próximo, o que corresponde a comprimentos de onda de
cerca de 390 a 1100 nm ou, em termos de energia, 1,1 a 3,1 eV. Dessa forma, materiais
semicondutores que apresentam energia de banda proibida dentro dessa faixa, como Si,
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GaAs, CdTe, CdSe, CuInSe2, entre outros, são os possíveis candidatos para serem
utilizados como camada activa nestes dispositivos
A evolução das células solares ao longo dos anos é classificada em gerações, onde as
células baseadas em silício encontram-se geralmente na primeira . A segunda geração de
células solares é baseada na tecnologia de filmes finos, esta tecnologia baseia-se no uso
de camadas muito finas de materiais semicondutores dos quais o silício amorfo é o mais
conhecido.
A tecnologia dos filmes finos surgiu após as tecnologias cristalinas, essa tecnologia
ainda encontra-se em fase de desenvolvimento e industrialização. Eles são fabricados
por meio da deposição de finas camadas de materiais (silício e outros) sobre uma base
que pode ser rígida ou flexível. Os seus processos de fabricação são mais simples,
quando comparados com os dispositivos mono e policristalinos além disso, os filmes
finos podem ser produzidos em qualquer dimensão e por isso seus módulos são
formados por uma grande única célula fabricada. Em contrapartida, apresentam
degradação acelerada. A melhor aplicação para essa tecnologia está em calculadoras,
relógios e outros produtos onde o consumo de energia é baixo. Tais células são
eficientes sob iluminação artificial (principalmente sob lâmpadas fluorescentes).
Os filmes finos podem ser definidos como uma camada de material, sólida ou líquida,
com a menor de suas dimensões entre Angstrons e micrómetros, quando ultrapassada
essa zona dimensional, são considerados filmes espessos, caracterizados por acumular
grandes grãos, aglomerados de espécies iónicas, moleculares ou atómicas.
As células de filmes finos são a esperança na substituição das células de silício mono e
policristalino. Também, actualmente, são grande campo de pesquisas em
desenvolvimento, pois a ideia é usar pouco material, reduzir os custos de aquisição, ter
processos mais simples, garantir maior eficiência energética, diminuir o consumo de
energia e produzi-las em larga escala.
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As células solares de filmes finos podem ser produzidas de diversas maneiras, entre elas
estão o processo:
Pulverização catódica;
Electrodeposição;
Sublimação em espaço reduzido;
Deposição por banho químico e
Deposição química a vapor em baixas pressões.
Estes tipos de células solares são manufacturadas através da deposição de uma ou mais
camadas finas de materiais fotossensíveis em substratos, a espessura destas camadas
pode variar entre alguns nanómetros e alguns micrómetros.
Vários materiais cumprem os requisitos necessários, todos eles pertencentes aos grupos
XI, XIII e XVI da tabela periódica. Os elementos Cobre, Prata e Ouro encontram-se no
grupo XI, elementos pertencentes a este grupo são maleáveis e em alguns casos muito
resistentes à corrosão e a reacções oxidantes.
Elementos como por exemplo Alumínio, Gálio e Índio pertencem ao grupo XIII, os
elementos deste grupo são caracterizados pela presença de três electrões de valência por
como uma elevada maleabilidade (à excepção do Boro) e por uma tendência em criar
composto reactivos com o Hidrogénio.
Os elementos Silício, Selénio e Telúrio pertencem ao grupo XVI, todavia este grupo
também é denominado como grupo IV no campo da física dos semicondutores, os
elementos deste grupo possuem uma tendência em perder electrões e quando maiores
são os seus núcleos mais facilmente tendem a perde-los ou seja, os elementos que
compõem este grupo são ideais doadores de electrões.
Misturas à base de Cobre, juntamente com Índio, Gálio e Selénio revelaram ser a opção
mais viável, oferecendo os mais elevadas de todos os índices de conversão energética
para células fotovoltaicas deste género.
Variadas são as técnicas disponíveis para obtenção de filme, sendo divididas em três
classes principais, quando se tem em conta o princípio de deposição usado:
O seleneto de cádmio (CdSe) emergiu como novo material electrónico quando pela
primeira foi sintetizado o CdSe através da reacção de Cd e Se gasosos para medir a
fotocondutividade, capacidade de conduzir a corrente advinda da radiação solar.
3.0. Conclusão
Findo trabalho de revisão da literatura com o tema células solares de seleneto de cadmio
que se objectivava a estudar a tecnologia dos filmes finos na produção de células solares
podemos constatar que:
As células solares de seleneto de cadmio (CdSe) ainda estão muito desenvolvidas, desta
feita em termos de revisão da literatura poucos são os autores que debruçam sobre esse
tipo de células solares, isto è, ainda não existe um estudo aprofundado dessa temática.
Algumas tecnologias de películas finas são realmente interessantes, pois são depositadas
em um suporte flexível, geralmente películas de polímeros. Em comparação com os
módulos de c-Si, os de película fina demonstram uma menor dependência de eficiência
da temperatura operacional e uma boa resposta também quando a luz difusa está mais
acentuada e os níveis de radiação estão baixos, sobretudo em dias nublados. A
instalação dos módulos de película fina é recomendável em regiões com temperaturas
muito altas (regiões de clima árido).
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