Lei Orgânica Do Município de Fazenda Rio Grande/Pr
Lei Orgânica Do Município de Fazenda Rio Grande/Pr
Lei Orgânica Do Município de Fazenda Rio Grande/Pr
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Versão consolidada, com alterações até o dia 22/03/2022
LEI ORGÂNICA
PREÂMBULO
Nós, Vereadores representantes da população fazendense, reunidos para atualizar o ordenamento básico
do Município, em consonância com os fundamentos, objetivos e princípios expressos na Constituição
Federativa do Brasil e na Constituição Estadual do Paraná, aprovamos e, a mesa da Câmara Municipal de
Fazenda Rio Grande, Estado do Paraná, sob a proteção de Deus, promulga nos termos do art. 29 da
Constituição Federal e art. 16 da Constituição Estadual a LEI ORGÂNICA MUNICIPAL DE FAZENDA RIO
GRANDE - PARANÁ:
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
Seção I
Disposições Gerais
Art. 1ºO Município de Fazenda Rio Grande, pessoa jurídica de direito público interno, no pleno uso de
sua autonomia política, administrativa e financeira, reger-se-á por esta Lei Orgânica.
Art. 2ºO Governo Municipal é constituído pelos Poderes Legislativo e Executivo, independentes e
harmônicos entre si.
Parágrafo Único - São símbolos do Município de Fazenda Rio Grande, a Bandeira, o Hino e o seu
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Brasão, representativos de sua cultura e história.
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Art. de Privacidade
3º Constituem bens
do Município todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que a qualquer
título lhe pertençam ou lhe sejam agregados no curso de sua existência.
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Seção II
Rejeitar
Da Divisão Administrativa do Município
Art. 5ºO Município poderá dividir-se, para fins administrativos, em administrações regionais, criadas por
decreto do Prefeito Municipal ou em distritos a serem criados, organizados, suprimidos ou fundidos por
lei após consulta plebiscitária à população diretamente interessada, observada a legislação estadual e o
atendimento aos requisitos estabelecidos no Art. 6º desta Lei Orgânica.
§ 1º A criação de Distritos poderá efetuar-se mediante fusão de dois ou mais Distritos, que serão
suprimidos, sendo dispensada, nessa hipótese a verificação dos requisitos do art. 6º desta Lei Orgânica.
§ 4º A sede do Distrito deverá situar-se o mais próximo do seu centro territorial ou onde se localizar a
maior concentração de moradores.
I - população, eleitorado e arrecadação não inferiores á quinta parte exigida para a criação do
Município;
II - existência, na povoação - sede, de pelo menos cinqüenta moradias, escola pública de ensino
fundamental completa, posto de saúde e posto policial, em áreas adequadas para a existência destes
equipamentos comunitários.
Parágrafo Único - As divisas distritais serão descritas trecho a trecho, salvo, para evitar duplicidade,
nos trechos que coincidirem com os limites municipais.
Art. 8º A alteração da divisão administrativa do Município somente pode ser feita e devidamente
concluída quadrianualmente, em até seis meses antecedentes as eleições municipais.
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Seção I
Da Competência Privativa
Art. 9º Ao Município compete prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem-
estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras, as seguintes atribuições:
III - elaborar Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado e mantê-lo sempre atualizado em face do
seu desenvolvimento, observado, para tanto, para entrada em vigor de suas alterações, o prazo de 6 (seis)
meses contados de sua publicação;
IV - criar, organizar e suprimir Distritos, observada a legislação estadual e esta Lei Orgânica;
XIII - planejar o uso e a ocupação do solo em seu território, especialmente em sua zona urbana;
XVI - cassar a licença concedida a estabelecimento que se torne prejudicial à saúde, à higiene, ao
sossego, à segurança, aos bons costumes e ao meio ambiente, fazendo cessar a atividade ou
determinando sua adequação técnica que enseje o restabelecimento da normalidade, em prazo que lhe
será fixado, ou ainda o fechamento do estabelecimento, mediante produção de laudo técnico que
demonstre a inconveniência de seu funcionamento, laudo este produzido pelas autoridades do Município
ou do Estado, hábeis para assim se pronunciarem;
XVIII - regular a disposição, o traçado e as demais condições dos bens públicos de uso comum;
XXII - fixar e sinalizar as zonas de silêncio bem como o trânsito e tráfego de veículos automotores e de
pedestres, em condições especiais;
XXIII - disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar a tonelagem máxima permitida a veículos que
circulem em vias públicas municipais;
XXV - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar sua
utilização;
XXVI - promover, diretamente ou de forma terceirizada, a limpeza das vias e logradouros públicos,
remoção e destino de lixo domiciliar e de outros resíduos de qualquer natureza; buscando a
Administração Pública, através da colaboração dos Munícipes, obter a reciclagem do lixo, assim como,
deverá dar destinação separada aos de natureza tóxica, principalmente os oriundos de hospitais, pronto
socorro, postos de saúde, farmácia, congêneres e outros, dando-lhes destinação técnica recomendável
pelos organismos de saúde; devendo ainda, a Administração Pública, evitar, tanto que possível, o
fazimento de aterros sanitários que possam, de alguma forma produzir poluição, danosa ao ambiente e à
saúde humana. A reciclagem do lixo poderá ser terceirizada, sob fiscalização direta do Município e,
complementar do Estado;
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estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços, observadas as normas federais pertinentes;
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XXIX - regulamentar, licenciar, permitir, autorizar e fiscalizar a afixação de cartazes e anúncios, bem
como a utilização de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos ao poder de
polícia municipal;
XXX - prestar assistência nas emergências médico - hospitalares de pronto socorro, por seu próprios
serviços ou mediante convênio com instituição especializada;
XXXI - organizar e manter os serviços de fiscalização necessários ao exercício de seu poder de política
administrativa;
XXXII - fiscalizar, nos locais de venda, peso, medidas e condições sanitárias dos gêneros alimentícios;
XXXIV - dispor sobre registro, vacinação e captura de animais, com a finalidade precípua de erradicar
as moléstias de que possam ser portadores ou transmissíveis a própria espécie ou a outrem de qualquer
natureza, após laudo produzido por profissional habilitado para tal, vinculado ao serviço público e
credenciado para tal;
§ 1º As normas de loteamento e arruamento a que se refere o inciso XIV deste artigo deverão exigir
reserva de áreas destinadas a:
Seção II
Da Competência Comum
Art. 10É competência administrativa do Município de Fazenda Rio Grande, em conjunto com a União e o
Estado do Paraná, observada a lei complementar federal, o exercício das seguintes medidas:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio
público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, inclusive com ação preventiva, e da proteção e garantia das
pessoas portadoras de necessidades especiais, facilitando-lhes o uso dos bens públicos em geral, de
forma a lhes garantir o direito de ir e vir, sem qualquer obstáculo;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, além de
sítios arqueológico encontrados ou localizados no Município;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito, a partir do curso
básico de primeiro grau, nas escolas do Município, além de campanhas educativas periódicas.
Seção III
Da Competência Suplementar
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Art. 11 Ao Município compete suplementar a legislação federal e a estadual no que couber e naquilo que
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diz respeito a seu peculiar interesse, visando a realidade local.
CAPÍTULO III
DAS VEDAÇÕES
IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos pertencentes aos cofres públicos, quer
pela imprensa, rádio, televisão, serviço de alto falante ou qualquer outro meio de comunicação,
propaganda político-partidária ou com fins estranhos à administração;
V - manter a publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos que não
tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, assim como a publicidade da qual constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;
VI - É vedada a outorga de isenções e anistias fiscais, ou permitir a remissão de dívidas, sem interesse
público justificado, sob pena de nulidade do ato;
VIII - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
IX - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua
procedência ou destinos;
X - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do inicio da vigência da lei que os houver instituído
ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
c) é vedada à Administração Pública quitar quaisquer tributos pela dação ou permuta de bens em
pagamentos feitos pelo contribuinte devedor;
XII - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos, ressalvada a
cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
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a) patrimônio,sua privacidade
renda ou serviços da União, do Estado e de outros Municípios;
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c) patrimônio,
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sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisites da Lei Federal;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;
§ 1º A vedação do inciso XIII, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público, no que se refere ao patrimônio, a renda e aos serviços, vinculados às suas finalidades
essenciais ou à delas decorrentes;
§ 2º As vedações do inciso XIII, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e
aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis e
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo
usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem
imóvel;
§ 3º As vedações expressas no inciso XIII, alíneas "b" e "c",, compreendem somente o patrimônio, a
renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas;
§ 4º As vedações expressas nos incisos VII e XIII, somente serão excluídas e admitidas se houver
disposição legal Federal.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
Parágrafo Único - Cada legislatura terá a duração de quatro anos, compreendendo, cada ano, uma
sessão legislativa.
Art. 14A Câmara Municipal é composta de 13 (treze) vereadores eleitos pelo sistema proporcional, como
representantes do povo, com mandato de 04 (quatro) anos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
02, de 03 de outubro de 2011)
a) a nacionalidade brasileira;
b) o pleno exercício dos direitos políticos;
c) o alistamento eleitoral;
d) o domicilio eleitoral na circunscrição;
e) a filiação partidária;
f) a idade mínima de dezoito anos;
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§ 2º Ocookies
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Privacidade os limites estabelecidos no Art. 29, IV, Constituição Federal e o Art. 16,IV, da
Constituição Estadual.
Seção II
Das Reuniões da Câmara Municipal
As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria dos seus
Art. 16
membros, salvo disposições em contrário constantes na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica.
Art. 17 A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre o projeto da lei
orçamentária.
Art. 18As sessões da Câmara deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento,
observado o disposto no Art. 34, inciso XII, desta Lei Orgânica.
§ 1º Comprovada a impossibilidade de acesso ao recinto da Câmara ou outra causa que impeça a sua
utilização, poderão ser realizadas em outro local designado pela Mesa da Câmara;
Art. 19 As sessões da Câmara, ordinária, extraordinária e solenes serão sempre públicas, vedadas as
sessões secretas.
As sessões somente poderão ser abertas com a presença de no mínimo, um terço (1/3) dos
Art. 20
membros da Câmara.
Parágrafo Único - Considerar-se-á presente á sessão o Vereador que assinar o livro de presença até o
início da Ordem do Dia e participar dos trabalhos do Plenário e das votações.
Seção III
Do Funcionamento da Câmara Municipal
Art. 21 A Câmara Municipal reunir-se-á em sessão solene, no dia 1º de janeiro do primeiro ano da
legislatura, às 15:30 horas, para posse de seus membros e eleição da mesa diretiva para o primeiro biênio
e às 19:00 horas para atendimento ao contido no art. 58 desta lei.
§ 4º A eleição da Mesa da Câmara para o segundo biênio, far-se-á em sessão solene no dia 15 de
dezembro do ano que encerra o respectivo mandato, considerando-se automaticamente empossados os
eleitos a partir do dia 1º de janeiro.
Art. 22 O mandato da Mesa Diretiva será de dois anos, permitida a reeleição de seus membros, para os
mesmos cargos.
Art. 23 A Mesa da Câmara compõe-se de: Presidente, 1º Vice - Presidente, 2º Vice - Presidente, 1º
Secretário e 2º Secretário, os quais se substituirão nessa ordem.
§ 3º Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído da mesma, pelo voto de dois terços (2/3)
dos membros da Câmara, quando faltoso, omisso e ineficiente no desempenho de suas atribuições
regimentais, elegendo-se outro Vereador para a complementação do mandato;
Seção IV
Das Comissões da Câmara Municipal
a) discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a competência do
Plenário, salvo se houver recurso para manifestação em plenário, subscrita por no mínimo um quinto
(1/5) dos membros da Casa;
b) realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;
c) convocar os Gerentes Municipais ou Diretores equivalentes, para prestar informações sobre
assuntos inerentes a suas atribuições;
d) receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou
omissão das autoridades ou entidades públicas;
e) solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
f) exercer, no âmbito de sua competência, a fiscalização dos atos do Executivo e da Administração
Indireta;
§ 4º As comissões especiais de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades
judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno da Casa, serão criadas pela Câmara Municipal,
mediante
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prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova
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responsabilidade civil ou criminal do infrator.
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Art. 25 A indicação dos Líderes será feita em documento subscrito pelos membros das representações
partidárias, à Mesa, nas vinte e quatro horas que se seguirem á instalação do primeiro período legislativo
anual.
Parágrafo Único - Ausente ou impedido o Líder, suas atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder.
Art. 27 A Câmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar seu Regimento
Interno, dispondo sobre sua organização, funcionamento, política e provimento de cargos, que não serão
diferentes dos existentes no âmbito do Poder Executivo, exceto em número adequados aos seus serviços
e, especialmente sobre:
V - comissões;
VI - sessões;
VII - deliberações;
Art. 28 Por deliberação da maioria dos seus membros, a Câmara poderá convocar Gerente Municipal ou
Diretor equivalente para, pessoalmente prestar informações acerca de assuntos previamente
estabelecidos.
O Gerente Municipal ou Diretor equivalente, a seu pedido, poderá comparecer perante o Plenário
Art. 29
ou qualquer Comissão da Câmara, para expor assunto e discutir projeto de lei ou qualquer outro ato
normativo relacionado com o seu serviço administrativo.
Art. 30 A Mesa da Câmara poderá encaminhar pedidos escritos de informações aos Secretários
Municipais ou Diretores equivalentes importando crimes de responsabilidade a recusa ou o não
atendimento no prazo de quinze dias, bem como a prestação de informação falsa.
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Art. 31 À Mesa,
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I - tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;
II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos serviços da Câmara e fixem os respectivos
vencimentos;
III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais,
através do aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara;
IV - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas;
VI - contratar técnico ou de apoio, na forma da lei, por tempo determinado, não superior a 90
(noventa) dias, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público.
V - promulgar as leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário, determinando
a respectiva publicação, com cópia para o Executivo Municipal;
VI - fazer publicar os atos da Mesa, as resoluções, decretos legislativos e as leis que vierem a
promulgar;
VIII - representar por decisão da Câmara, sobre a inconstitucionalidade da lei ou ato municipal;
X - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força policial necessária para esse fim;
Art. 33 Compete à Câmara, com a sanção do Prefeito, ressalvada a competência privativa do art. 34,
dispor sobre todas as matérias de competência do Município e, especialmente:
I - instituir os tributos de sua competência, bem como autorizar operações de crédito junto a
instituições financeiras;
II - autorizar isenções e anistias fiscais e a remissão de dívidas, observadas para tanto a Lei
Complementar nº 101/00, de Responsabilidade Fiscal:
III - votar o plano plurianual de investimentos, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, bem
como abertura de créditos suplementares e especiais;
IV - deliberar sobre a obtenção e concessão de empréstimos e de crédito, bem como a forma e meios
de pagamento;
VII - autorizar a concessão/permissão de direito real de uso de bens municipais, mediante licitação
pública;
VIII - autorizar a concessão administrativa de uso de bens municipais para fim específico, por prazo
determinado e para atendimento de interesse público relevante;
X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;
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I - eleger sua privacidade
Diretiva;
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II - elaborar
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III - organizar os serviços administrativos internos da Câmara e prover os cargos efetivos, mediante
concurso público e os de "confiança", demissíveis "ad nutum";
IV - propor a criação ou a extinção de cargos dos serviços internos e a fixação dos respectivos
vencimentos;
V - conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores;
VII - tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do
Estado;
VIII - decretar a perda do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Constituição
Federal, nesta Lei Orgânica e na Legislação Federal aplicável;
X - proceder á tomada de contas do Prefeito, através de Comissão especial, quando não apresentadas
à Câmara, dentro de 60 (sessenta) dias, após a abertura da sessão legislativa,
XI - aprovar convênio, acordo ou qualquer outro instrumento celebrado pelo Município com a União,
o Estado, outra pessoa jurídica de direito público interno ou entidades assistenciais culturais;
XV - criar comissão especial de inquérito sobre fato determinado e prazo certo, mediante
requerimento de um terço (1/3) de seus membros;
XVI - conceder titulo de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas que reconhecidamente
tenha prestado relevantes serviços ao Município ou nele se destacado pela atuação exemplar na vida
pública e particular mediante proposta pelo voto de um dos membros da Câmara, o qual deverá ser
acompanhado do curriculum do homenageado, com apoiamento de pelo menos mais dois vereadores;
XVIII - julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em Lei Federal;
XX - fixar, observado o que dispõe a Constituição Federal, em cada legislatura para a subseqüente, os
subsídios dos Vereadores;
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XXI - fixar,
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subsídios do de
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Seção VI
Dos Vereadores
Art. 35 Os Vereadores são invioláveis na circunscrição do Município, por suas opiniões, palavras e votos,
quando estas forem manifestadas exclusivamente no exercício da vereança, em atos públicos ou "interna
corporis", não alcançando, tal inviolabilidade, os atos de natureza particular, praticado pelo Vereador.
a) firmar ou manter acordo com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionárias de serviço público, salvo quando o
contrato obedecer as cláusulas uniformes da administração pública observado o procedimento licitatório
regular;
b) aceitar cargos, emprego ou função, no âmbito da administração direta e indireta municipal, salvo
mediante aprovação em concurso público e as normas esculpidas na presente Lei, na Constituição do
Estado e da República, e da legislação esparsa aplicável a espécie;
II - desde a posse:
a) ocupar cargo, função ou emprego na administração pública do Município, de que seja exonerável
"ad nutum", salvo o cargo de Secretário ou Diretor equivalente, desde que se licencie do exercício do
mandato;
b) exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;
c) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público do Município, ou nela exercer função remunerada;
d) patrocinar causa, como patrono, contra o Município ou qualquer órgão ou entidade de direito
público municipal, enquanto no exercício do cargo ou função ocupada, seja no Legislativo ou no Executivo
Municipal.
III - que utilizar do mandato para a prática de atos de corrupção ativa ou passiva ou de improbidade
administrativa;
IV - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, a cinco sessões ordinárias
consecutivas ou dez alternadas e a quatro sessões extraordinárias consecutivas ou a oito alternadas, salvo
se por doença, devidamente comprovada mediante atestado médico ou missão autorizada pela edilidade;
VI - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos, em decorrência de sentença judicial ou por
qualquer outrosua
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legal que leve a tal;
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VII - que de
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condenado por crime de morte ou hediondo, na forma da Lei.
§ 2º Nos casos dos incisos I e II, após regular processo administrativo, a perda do mandato será
declarada pela Câmara por voto aberto e maioria absoluta, mediante representação da Mesa ou de
Partido Político representado na Câmara, assegurada ampla defesa e o contraditório.
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III e VI, a perda será declarada pela Mesa da Câmara, de oficio ou
mediante representação de qualquer de seus membros do Legislativo Municipal ou de Partido Político
representado na Casa, assegurada ampla defesa.
II - para tratar de assunto de seu interesse particular, sem remuneração, desde que não ultrapasse
cento e vinte (120) dias corridos, por sessão legislativa, impedido o retorno antes de expirado o prazo da
licença;
IV - a Vereadora gestante ou que por adoção legalmente formalizada, dedicar-se aos hábitos da
maternidade, poderá licenciar-se pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias, na forma da legislação
previdenciária, sem prejuízo da sua remuneração;
V - ao Vereador, por ocasião do nascimento de seu filho(a), será concedido licença paternidade na
forma da legislação previdenciária.
§ 3º o auxílio de que trata o parágrafo anterior poderá ser fixado no curso da legislatura e não será
computado para o efeito de cálculo de remuneração dos Vereadores.
§ 4º A licença para tratar de interesse particular não será inferior a 30 (trinta) dias, e o Vereador não
poderá reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.
§ 2º Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida calcular-se-á o quorum
em função dos Vereadores remanescentes.
Art. 41 O subsídio do Presidente da Câmara será acrescido de 1/3 (um terço) do valor dos subsídios
percebidos pelos demais Vereadores.
Seção VII
Do Processo Legislativo
II - leis complementares;
IV - leis delegadas;
V - resoluções, e
VI - decretos legislativos.
II - do Prefeito Municipal;
§ 1º A proposta será votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois
terços dos membros da Câmara Municipal;
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§ 2º A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo
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número de ordem;
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§ 3º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de estado de sítio ou de intervenção no
Município.
Art. 44 A iniciativa das leis cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito e ao eleitorado que a exercerá sob a
forma de moção articulada, subscrita, no mínimo, por cinco por cento do total do numero de eleitores do
Município.
Art. 45 As leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem maioria absoluta dos votos dos
membros da Câmara Municipal, observados os demais termos adotados para a votação das leis
ordinárias.
II - servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, avanços, estabilidade
e aposentadoria;
Parágrafo Único - Não será admitido emendas que enseje aumento da despesa, nos projetos de
iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvado o disposto no Artigo 166, §§ 3º e 4º da Constituição
Federal.
Art. 47 É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das Leis que disponham sobre;
Parágrafo Único - Nos projetos de competência exclusiva da Mesa da Câmara, não serão admitidas
emendas que aumentem a despesa prevista, ressalvada a fixação da remuneração dos servidores da
Câmara, se proposta pela maioria dos Vereadores.
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Art. 48 O cookies
Utilizamos Prefeito poderá
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§ 1º Somente será considerado motivo de urgência para discussão da matéria cujo adiamento torne
inútil a deliberação ou importe em grave prejuízo à coletividade ou ao erário público.
§ 2º Solicitada a urgência, a Câmara deverá se manifestar em até 15 (quinze) dias sobre a proposição,
contados da data em que for feita a solicitação.
§ 3º Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação pela Câmara, será a proposição
com pedido de urgência incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se ás demais proposições, até que se
ultime a votação desta.
§ 4º o prazo do § 2º não corre no período de recesso da Câmara nem se aplica aos projetos de lei
complementar.
Art. 49 Aprovado o projeto de lei, será este enviado ao Prefeito, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 2º O veto parcial somente abrangerá o artigo em seu todo, o mesmo ocorrendo com o parágrafo,
com inciso ou com a alínea, que restar vetado.
§ 4º A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara dá-se, dentro de 30 (trinta) dias, contados do seu
recebimento, em uma só discussão e votação, com parecer da Comissão de Constituição e Justiça ou sem
ele, considerando-o rejeitado, pela maioria absoluta dos votos dos Vereadores, em escrutínio aberto e
por chamada nominal.
§ 5º Rejeitado o veto, o Sr. Presidente do Legislativo Municipal promulgará a Lei e fará publica-la, no
órgão oficial do Município, na primeira edição subsequente a data de rejeição do veto, no seu inteiro teor,
dando ciência, por escrito e com cópia do ato, ao Sr. Prefeito Municipal.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na Ordem do Dia
da sessão imediata, sobrestadas às demais proposições, até sua votação final, ressalvadas as matérias de
que trata o Art. 48 desta Lei Orgânica.
Art. 50 Não poderá o Legislativo Municipal delegar ao Chefe do Poder Executivo, poderes para legislar
sobre qualquer matéria, em especial as de interesse público, social, econômico, financeiro, de pessoal,
estrutural, cargos e salários e outros afins.
Art. 51Os projetos de resoluções disporão sobre matérias de interesse interno da Câmara e os projetos
de decreto legislativo sobre os demais casos de sua competência privativa.
Art. 52 A matéria constante de projeto de lei rejeitada, somente poderá constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
Art. 53A fiscalização contábil, financeira e orçamentária do Município será exercida pela Câmara
Municipal, mediante controle externo e pelos sistemas de controles internos do Executivo, instituídos por
Lei.
§ 1º O controle externo da Câmara será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado e
compreenderá a apreciação das Contas do Prefeito e da Mesa da Câmara, o acompanhamento das
atividades financeiras e orçamentárias do Município, o desempenho das funções de auditoria financeira e
orçamentária, bem como o julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens e
valores públicos;
§ 2º As contas do Prefeito e da Câmara Municipal prestadas anualmente, serão julgadas pela Câmara
dentro de 60 (sessenta) dias após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas, considerando-
se julgadas nos termos das conclusões desse parecer, se não houver deliberação dentro desse prazo;
§ 3º Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de prevalecer o
parecer emitido pelo Tribunal de Contas do Estado, em uma única votação de plenário;
§ 4º Rejeitadas as contas, serão estas imediatamente remetidas ao Ministério Público para os fins de
direito;
§ 5º As contas relativas à aplicação de recursos repassados pela União ou Estado, serão prestadas na
forma da legislação pertinente e em vigor, podendo o Município, suplementar essas contas, sem prejuízo
de sua inclusão na prestação anual de contas.
Art. 55 As contas do Município ficarão durante sessenta dias, anualmente, á disposição de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e do Vice-prefeito
Art. 56 O Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Gerentes Municipais ou
Diretores equivalentes.
Parágrafo Único
Valorizamos - Aplica-se, para o Prefeito e Vice-Prefeito à elegibilidade ao mandato de Vereador, as
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exigências dispostas nesta Lei Orgânica e idade mínima de 21 (vinte e um) anos.
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Art. 57 A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á, simultaneamente, nos termos estabelecidos
no Art. 29, incisos I e II da Constituição Federal.
Parágrafo Único - A eleição do Prefeito importará na do Vice-Prefeito com ele registrado perante
Justiça Eleitoral.
Art. 58 O Prefeito e Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de janeiro subsequente ao da eleição, na qual
fora proclamado eleito pela Justiça Eleitoral, em sessão da Câmara Municipal, na qual, o Prefeito
empossado prestará, publicamente, perante os vereadores e convidados presentes, o seguinte
compromisso:
"Assumo neste ato o elevado cargo de (vice)* Prefeito Municipal, comprometendo-me, publicamente
e perante este Poder, (uma vez investido no cargo de Prefeito)* a administrar o Município dentro dos
princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade, respeitando a Constituição da
República, a do Estado do Paraná, a Lei Orgânica do Município, além de outras normas legais incidentes
sobre a gestão pública, assim como aos demais Poderes Constituídos, exercendo o cargo que ora passo a
ocupar, com desenvoltura, com responsabilidade, com dignidade e com respeito, tudo fazendo para o
Município ter um crescimento ordenado, com desenvolvimento social, econômico, cultural, esportivo,
incentivando e defendendo o pleno exercício da democracia, até o último dia de meu mandato."
(* apenas para o compromisso do vice-Prefeito)
§ 1º O Vice-Prefeito, após o compromisso e posse do Prefeito, por igual prestará o seu compromisso,
capacitando-se, na ausência, afastamento, renúncia ou a perda do mandato, pelo Prefeito, a substituí-lo,
naturalmente, na forma da Lei.
§ 2º Decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou Vice-Prefeito, salvo por motivo de
força maior, não assumindo o cargo, ensejará seja este declarado pelo Presidente da Câmara, vago, do
que se dará, imediatamente ciência à Justiça eleitoral.
§ 1º O Vice-Prefeito não poderá se recusar a substituir o Prefeito, sob pena da extinção do mandato.
§ 2º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, auxiliará o Prefeito,
sempre que por ele for convocado para missões especiais.
Parágrafo Único - O Presidente da Câmara recusando-se, por qualquer motivo, a assumir o cargo de
Prefeito, renunciará, incontinente, à função de dirigente do Legislativo, ensejando assim a eleição de
outro membro para ocupar, como Presidente da Câmara, a chefia do Poder Executivo.
I - ocorrendo a vacância nos três primeiros anos de mandato, dar-se-á a convocação de eleição, no
prazo de noventa dias após a sua abertura, cabendo aos eleitos completar o período dos seus
antecessores;
Art. 63 O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exercício do cargo, não poderão, sem licença da Câmara
Municipal, ausentar-se do Município e no âmbito do território do Mercosul por período superior a 15
(quinze) dias, ou por qualquer prazo, fora deste território, sob pena de perda do cargo ou do mandato.
Parágrafo Único - O Prefeito regularmente licenciado terá direito a perceber a remuneração, quando:
I - a impossibilidade de exercer o cargo decorrer de doença devidamente comprovada, que impeça o
exercício da função;
IV - Em período de gozo de férias; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgãnica nº 5/2018)
Art. 64 A remuneração do Prefeito e do seu Vice, será fixada de acordo com o contido na Constituição
Federal.
Art. 64.A remuneração do Prefeito e do seu Vice será fixada por lei, sem prejuízo dos direitos sociais
admitidos constitucionalmente e revisão geral anual nos termos legais. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4/2017)
Parágrafo Único - A remuneração do Prefeito será atualizada sempre na mesma época e nos mesmos
índices da atualização da remuneração dos Vereadores.
Seção II
Das Atribuições do Prefeito
Art. 65 Ao Prefeito, como chefe da administração do Poder Executivo, compete dar cumprimento às
deliberações da Câmara, dirigir, fiscalizar e defender os interesses do Município, bem como adotar, de
acordo com a lei, todas as medidas administrativas de utilidade pública, sem exceder as verbas
orçamentárias.
III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadas pela Câmara e expedir os regulamentos,
por decreto, para sua fiel execução;
IV - vetar, no todo ou em parte, os projetos de lei aprovados pela Câmara, observado, para os vetos, o
contido no Art. 49 e parágrafos da presente Lei Orgânica;
V - decretar área de imóvel particular, de interesse público para fins de desapropriação e, obedecido
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contido na Constituição
sua privacidadeda República e nos termos da lei, quando não for possível a desapropriação
amigável, requerer ao Juízo competente, mediante depósito prévio do valor do bem desapropriado,
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Município, nomeadas por Decreto, a imissão na posse, devendo, a declaração do interesse público ser
adequada e devidamente fundamentada, demonstrada a necessidade e a finalidade social, econômica ou
ecológica a que tal bem se destina.
VII - permitir ou autorizar a execução de serviços públicos, por terceiros, mediante procedimento
licitatório, na forma da Lei;
VIII - prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes a situação funcional dos
servidores;
X - encaminhar á Câmara, até 15 de abril, a prestação de contas, bem como os balanços do exercício
findo;
XIII - prestar à Câmara, dentro de 15 (quinze) dias, as informações solicitadas pela mesma, salvo
prorrogação, a seu pedido, em face de complexidade da matéria ou dificuldade de obtenção, nas
respectivas fontes, dos dados pleiteados;
XV - superintender a arrecadação dos tributos bem como a guarda e aplicação da receita, autorizando
as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos votados pela
Câmara;
XVI - colocará à disposição da Câmara, dentro de 10 (dez) dias de sua requisição, as quantias que
devam ser despendidas de uma só vez;
XVIII - resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe forem dirigidas;
XXII - apresentar, anualmente, à Câmara, relatório circunstanciado sobre o estado das obras e dos
serviços municipais, bem assim o programa da administração para o ano seguinte;
XXV - manter Cadastro dos Bens Móveis e Imóveis de Propriedade do Município e sobre eles manter
rigorosa administração, só podendo os disponibilizar, mediante uso especial, Alienação ou inutilização ou
abandono, observadas as normas aplicáveis, contidas na presente lei assim como na Lei Federal das
Licitações e Contratos Administrativos nº 8.666/93; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2018)
§ 1º Será utilizado uso especial, quando a modalidade de movimentação de material do acervo
ocorrer através de concessão de uso, permissão de uso, autorização de uso, cessão de uso, concessão de
direito real de uso ou aforamento. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2018)
§ 2º Será utilizada a alienação, quando o Poder Executivo transferir qualquer bem declarado
dominical, móvel ou imóvel, através das modalidades de venda, permuta, doação, investidura,
legitimação de posse, concessão de domínio, e incorporação retrocessão. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 4/2018)
XXVI - organizar e dirigir, nos termos da lei, os serviços relativos as terras do Município;
XXVIII - conceder auxílios, prêmios e subvenções nos limites das respectivas verbas orçamentárias e
do plano de distribuição, prévia e anualmente aprovado pela Câmara;
XXXI - solicitar o auxilio das autoridades policiais do Estado para garantia do cumprimento de seus
atos;
XXXII - solicitar, obrigatoriamente, autorização à Câmara para ausentar-se do Município por tempo
superior a 15 (quinze) dias, solicitação essa que terá prioridade entre as demais matérias constantes da
pauta da primeira sessão a ser realizada após o recebimento do pedido, nos termos do art. 63 desta Lei;
XXXIV - publicar até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da
execução orçamentária.
§ 1º Deverá o Prefeito Municipal, nos anos em que ocorrerem eleições para os cargos de Prefeito,
Vice Prefeito e Vereadores, fazer publicar no átrio da Prefeitura e no órgão oficial do Município, até 60
(sessenta) dias anteriores a data do pleito, demonstrativo contábil das contas públicas, evidenciando as
despesas correntes, a receita, a qualquer título, os débitos existentes e datas de pagamentos,
relacionando-os e identificando-os; as obras de qualquer natureza em andamento ou a se iniciar até o
final do exercício e o seu prazo de conclusão; convênios ou contratos onerosos ao Município, explicitando
valor, prazo e a fonte de custeio; o número de funcionários e suas lotações, relacionados nominalmente,
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se encontrem em gozo de férias ou licenças, bem como os titulares de cargos em
comissão, também chamados deexperiência
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Privacidade administrativa.
§ 4º Decidindo o Plenário pelo afastamento, por maioria de 2/3 (dois terços), imediatamente o
Presidente proclamará o afastamento do Prefeito, pelo prazo de 45 (quarenta e cinco) dias e dará posse
ao sucessor legal, o qual, nesse prazo, além da prática normal dos atos administrativos inerentes à função,
deverá fazer publicar o demonstrativo de que trata o "caput" deste artigo e seu parágrafo primeiro.
§ 5º findo o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias do afastamento, deverá o Prefeito afastado reassumir
suas funções, independentemente de ato do Legislativo Municipal.
Art. 67 O Prefeito poderá delegar, por decreto, a seus auxiliares ocupantes de cargo de Gerente ou de
Diretor, as funções administrativas previstas nos incisos XV, XXIV, XXVI, XXVII e XXVIII do antigo anterior.
§ 2º Interposta a impugnação, esta será recebida no efeito suspensivo, suspendendo, "ipso facto" a
eficácia e vigência do Decreto, até decisão final manifestada pela Comissão.
§ 3º A Comissão designada, após acurada análise da impugnação, deverá exarar seu parecer. Dando
pela procedência da impugnação, indicará os pontos que ditaram tais acolhimentos, decisão essa que
deverá ser publicada no órgão oficial do Município, com remessa do processo ao Prefeito Municipal, para
as providências necessárias ou arquivamento do objeto impugnado. Denegada procedência à
impugnação, esta será publicada no órgão oficial do Município, convalidando o Decreto publicado,
restabelecendo-lhe o prazo de fruição, se ainda não completado os 30 (trinta) dias mencionados no
parágrafo 1º deste artigo.
§ 4º A impugnação de que trata o parágrafo primeiro não ilide outras, exercitadas no âmbito do Poder
Judiciário, pelasua
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forma e tempo preconizados no procedimento processual adotado.
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Seção III
Da Perda e Extinção do Mandato
Art. 68 É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta,
ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto na Constituição Federal,
Constituição Estadual e nesta Lei Orgânica.
§ 1º É igualmente vedado ao Prefeito, desempenhar função de administração em qualquer empresa
privada;
Art. 69As incompatibilidades declaradas e observadas nesta Lei Orgânica, no que couber, estende-se aos
Secretários Municipais e ou Diretores equivalentes.
Parágrafo Único - O Prefeito será julgado pela prática de crime de responsabilidade, perante o
Tribunal de Justiça do Estado.
Art. 71 São infrações político - administrativas do Prefeito as previstas em Lei Federal e as que
contrariarem a presente Lei Orgânica.
§ 1º O Prefeito será julgado pela prática de infrações político - administrativas, perante a Câmara
Municipal, através de denúncia fundada, apresentada por qualquer cidadão no pleno gozo de seus
direitos políticos e residente no Município ou por representação de pelo menos um terço dos membros
da Câmara, no qual será requerida a abertura de Comissão Especial de Inquérito, com força processante,
assegurado ao indiciado, a ampla defesa e o contraditório.
§ 2º Recebida a denúncia contra o Prefeito ou Secretário ou ainda Diretor, esta será encaminhada,
após lida em plenário, à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que deverá se pronunciar, sob os
aspectos legais da representação, no prazo de 3 (três) dias. Após, com o Parecer da CCJ, será a denúncia
submetida ao plenário, sendo acolhida com o voto de dois terços dos membros da Câmara.
§ 3º Acolhida a denúncia pelo plenário, no mesmo ato constituir-se-á a Comissão Parlamentar de
Inquérito, composta de 3 (três) membros, excepcionados os subscritores da denúncia e escolhidos de
forma paritária, entre as bancadas com representação na Câmara, recaindo a Presidência ao membro
integrante da maior bancada, o relator da Segunda maior bancada e o secretário, da terceira maior
bancada.
§ 4º Constituída a Comissão Parlamentar de Inquérito, terá esta prazo de 30 (trinta) dias para
conclusão dos trabalhos investigatórios, podendo, este prazo, autorizado pelo Plenário, ser prorrogado
em até mais 30 (trinta) dias.
§ 5º Todos os atos praticados pela Comissão deverão ser acompanhados pelo denunciado ou
denunciados, ou por seus representantes legais. Na ausência destes, ser-lhe(s)-á nomeado defensor
dativo, podendo tal nomeação recair sobre um advogado militante na Comarca ou em pessoa de notório
saber, residente e domiciliado no Município, assegurando assim a ampla defesa e o contraditório.
§ 6º Concluídos os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, deverá o Relator apresentar o
seu relatório e voto, de forma circunstanciada, que será submetido à Comissão. Aprovado o parecer do
Relator, será o processo, juntamente com o Parecer remetido ao Sr. Presidente da Câmara que convocará,
no prazo de cinco dias, tantas sessões públicas quantas forem necessárias, para a leitura do relatório da
Comissão, defesa oral do (s) denunciado (s), que será manifestada pelo próprio ou por advogado seu, pelo
prazo de uma hora, sem apartes, reservada a cada denunciado;
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§ 7º Encerrada a manifestação de defesa do denunciado ou de cada denunciado, será concedida a
palavra aos membros da Câmara,
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(dez) minutos;
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§ 8º Os apartes, pedidos por outros membros da Câmara ao que estiver usando da palavra, não
excederá a 1` (um minuto), salvo se assim permitir o aparteado;
§ 9º Encerrada as discussões, o Presidente deverá anunciar a votação, a qual deverá ser feita
mediante chamada nominal dos Srs. Vereadores, os quais votarão aprovando ou não o relatório da
Comissão Parlamentar de Inquérito, mediante "SIM" ou "NÃO", expressado verbalmente ao Sr.
Presidente, de forma clara e audível por todos os presentes;
§ 10 Aprovado o Parecer da CPI, será declarado cassado o denunciado, do cargo em que ocupa.
Sendo este Prefeito Municipal, imediatamente será empossado o Vice - Prefeito e, na ausência deste, o Sr.
Presidente da Câmara, na forma prescrita por esta Lei;
§ 11 O processo investigatório, juntamente com o relatório, com a defesa do denunciado e com a
decisão do plenário, será remetido ao Ministério Público, para as providências que julgar conveniente;
Art. 71. São infrações político-administrativas do Prefeito as previstas em Lei Federal. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 8/2022)
Art. 72 Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo do Prefeito, quando.
I - ocorrer falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou eleitoral
II - deixar de tomar posse, sem motivo justo, aceito pela Câmara, dentro do prazo de 10 (dez) dias;
III - infringir as normas do artigo 63 desta Lei Orgânica;
IV - perder ou tiver suspenso os direitos políticos. (Suprimido pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/2022)
Seção IV
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito
II - os Subprefeitos
Art. 74 A Lei Municipal estabelecerá as atribuições dos Gerentes municipais e dos auxiliares diretos do
Prefeito, definindo-lhes a competência, deveres e responsabilidades
Art. 75 São condições essenciais para a investidura no cargo de Gerente, Diretor ou equivalente:
I - ser brasileiro;
Art. 76 Além das atribuições fixadas em lei, compete aos Gerentes Municipais ou Diretores equivalentes:
I - subscrever
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II - expedir instruções pana a boa execução e cumprimento das leis, decretos e regulamentos;
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III - apresentar ao Prefeito, relatório anual dos serviços por suas repartições;
IV - comparecer à Câmara Municipal, sempre que convocados pela mesma, para prestação de
esclarecimentos oficiais.
Parágrafo Único - A infringência do inciso IV deste artigo, sem justificação, importa em crime de
responsabilidade.
Art. 77 Os Gerentes Municipais ou Diretores equivalentes são solidariamente responsáveis com o
Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.
Parágrafo Único - Os Subprefeitos atuaram como delegados do Poder Executivo e terão, para efeitos
remuneratórios, "status" de secretário, competindo-lhes:
a) cumprir e fazer cumprir, de acordo com as instruções recebidas, as leis,. resoluções, regulamentos
e demais atos do Prefeito e da Câmara;
b) fiscalizar os serviços distritais;
c) atender às reclamações das partes e encaminhá-las ao Prefeito, quando se tratar de matéria
estranha às suas atribuições ou quando lhes for favorável a decisão proferida;
d) indicar ao Prefeito as providências necessárias ao Distrito;
e) prestar contas ao Prefeito mensalmente, ou quando lhe forem solicitadas.
Art. 79O Subprefeito, em caso de licença ou impedimento, será substituído por pessoa de livre escolha
do Prefeito.
Art. 80 Os auxiliares diretos do Prefeito farão declaração de renda e patrimônio, no início e no término
do exercício do cargo.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos que preencham os requisitos
estabelecidos em lei;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez por igual
período;
IV - durante
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prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o candidato aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos, será convocado com prioridade sobre novos
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concursados para assumir cargos ou empregos na carreira para a qual fora aprovado;
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VI - é garantido ao Servidor Público Municipal Civil o direito à livre associação sindical, garantindo-se,
por igual, a dispensa da obrigação funcional do servidor eleito Presidente, sem prejuízo de sua
remuneração, enquanto no exercício do cargo para o qual fora eleito.
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar federal,
assegurado um mínimo de funcionamento do órgão público atingido pela greve, respeitado o princípio de
continuidade do serviço público;
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
necessidades especiais e definirá os critérios de sua admissão
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de serviço e de excepcional interesse público;
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superior aos pagos pelo Poder
Executivo;
IV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público, não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico
fundamento;
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade
de horários, observando, em qualquer caso, o disposto no inciso XI do art. 37º da Constituição Federal;
a) a dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou cientifico
c) a de dois cargos privativos de médico;
XIX - somente por lei específica, poderá ser criada empresa pública, sociedade de economia mista,
autarquia ou fundação pública, cabendo à lei que lhe der origem definir sua forma de atuação e área de
abrangência;
XXII - a fixação dos padrões de vencimentos de servidores públicos e dos demais componentes de
cada carreira, obedecerá o contido no parágrafo 1º do artigo 39 da Constituição da República;
§ 1º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará na nulidade do ato e na punição da
autoridade responsável, nos termos da lei;
§ 4º A lei federal estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízo ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
Art. 82 Ao servidor público com exercício de mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, ou estadual, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função que exerça;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela remuneração;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
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V - para
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Art. 83 O pagamento dos vencimentos aos servidores públicos municipais deverá ser efetuado até o
quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2016)
Art. 83.O pagamento dos servidores públicos municipais deverá ser efetuado preferencialmente até o
dia 30 de cada mês, podendo ser estendido até o terceiro dia útil do mês subsequente ao vencimento.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2016)
CAPÍTULO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
Art. 84 O Município poderá manter regime único de pessoal e, nesse caso deverá ser o regime
estatutário, com cargos criados por Lei, providos por concurso público de provas ou de provas e títulos,
com estágio probatório mínimo de 3 (três) anos, ou regime celetista, mediante a abertura de quadro
celetista, devidamente autorizado por Lei Municipal e obedecidos os limites de dispêndio com pessoal,
imposta pela Legislação Federal.
§ 3º Aplica-se a esses servidores o disposto no Artigo 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII,
XIX, XX, XXII e XXX da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de
admissão quando a natureza do cargo o exigir;
§ 4º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poder ser fixada nos termos do
parágrafo 4º dosua
Valorizamos artigo 39 da Constituição da República.
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Art. 85 O servidor será aposentado nos termos da Constituição Federal e da legislação que regula a
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previdência municipal. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2003)
Art. 86 Fica assegurado ao Servidor Público Municipal o acesso ao Vale Transporte e ao Vale refeição,
subsidiados pela Municipalidade, o que será definido em lei especifica.
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 87 O Município poderá constituir guarda municipal, força auxiliar destinada à proteção de seus bens,
serviços e instalações, nos termos da lei complementar.
§ 1º A lei complementar de criação da guarda municipal. disporá sobre acesso, direitos, deveres,
vantagens e regime de trabalho, com base na hierarquia e disciplina;
§ 2º A investidura nos cargos da guarda municipal se dará através de concurso público de provas
escrita e física ou provas escrita, física e títulos.
I - ter graduação na carreira da Guarda Municipal como Inspetor, Supervisor ou Integrante da Guarda
Municipal 1ª Classe - sigla GM1C;
III - manter todos os seus assentamentos em dia junto à Divisão de Administração da Guarda
Municipal;
Valorizamos
V - possuirsua privacidade
Porte de Carteira Nacional de Habilitação em condição regular;
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VI - possuir
nossa Política Porte de Arma de Fogo em condição regular;
de Privacidade
VII - não ter nenhuma falta injustificada nos últimos 02 (dois) interstício;
VIII - não ter sofrido condenação, transitada e julgada, em Processo Administrativo, assim como, não
estar respondendo Processo Criminal ou Penal.
III - manter todos os seus assentamentos em dia junto à Divisão de Administração da Guarda
Municipal;
VII - não ter nenhuma falta injustificada nos últimos 02 (dois) interstício;
VIII - não ter sofrido repreensão ou suspensão disciplinar nos últimos 05 (cinco) anos;
VIII - não ter sofrido condenação, transitada e julgada, em Processo Administrativo, assim como, não
estar respondendo Processo Criminal ou Penal. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgãnica nº
6/2020)
II - Maior Idade;
III - Maior nível de escolaridade. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgãnica nº 6/2020)
§ 8º O processo eleitoral para escolha da lista tríplice, que indicará os servidores para o exercício das
funções gratificadas de "Comandante" e "Subcomandante" da Guarda Municipal, a serem escolhidos e
nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, deverá ser regulamentado no prazo máximo de 3 - (trinta) dias,
contados da publicação desta Emenda à Lei Orgânica Municipal, devendo a eleição ser realizada,
improrrogavelmente, até o dia 30 do mês de abril de 2020, sob pena de responsabilidade da Chefia do
Poder Executivo, em caso de omissão e, as próximas eleições, sendo realizadas sucessivamente nesta
mesma data do ano de término dos mandatos consecutivos; (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgãnica nº 6/2020)
Valorizamos
§ 9º Em caso suadeprivacidade
destituição de função gratificada, renúncia ou licenciamento do servidor ocupante da
função
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gratificada, ocorrerá eleição suplementar;
sua experiência (Redação
neste Portal. Ao clicar acrescida
em “Aceitar pelaconcorda
todos”, você Emenda à Lei Orgãnica nº
com
6/2020)
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CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
I - autarquia - o serviço autônomo, criado por lei e com personalidade jurídica, patrimônio e receitas
próprias, para executar atividades típicas da administração pública que representam, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizadas;
II - empresa pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
e capital do Município, criada por lei, para exploração de atividades econômicas que o Município seja
levado a exercer, por força de contingência ou conveniência administrativa, podendo revestir-se de
qualquer das formas admitidas em direito:
III - sociedade de economia mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,
criada por lei, para exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações
com direito a voto pertençam, em sua maioria, ao Município ou a entidade da Administração Indireta;
§ 3º A entidade de que trata o inciso IV do § 2º, adquire personalidade jurídica, após parecer prévio
formulado pelo representante do Ministério Público competente, com a inscrição de escritura pública de
sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, aplicando-se a esta as normas de direito público e
privado pertinentes e vigentes, quando de sua constituição e durante sua existência.
CAPÍTULO V
DOS ATOS MUNICIPAIS
Seção I
Da Publicidade Dos Atos Municipais
89 A publicação
Valorizamos
Art. das leis e
sua privacidade atos municipais deverá ser feita através do órgão oficial do Município;
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§ 1º Nenhum
nossa Política ato produzirá efeito antes de sua publicação;
de Privacidade
§ 2º A publicação de atos ou editais de interesse público que, por sua natureza devam ser levados a
conhecimento de terceiros interessados, além do Município, serão efetuados, também, em um ou mais
jornal de grande circulação no Estado ou no País.
Seção II
Dos Atos Administrativos
Art. 90Os atos administrativos de competência do Prefeito, devem ser expedidos com obediência às
seguintes normas:
a) regulamentação de lei;
b) instituição, modificação ou extinção de atribuições não constantes de lei;
c) regulamentação interna dos órgãos que forem criados na administração municipal;
d) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei. assim como de
créditos extraordinários;
e) declaração de utilidade pública ou interesse social,. para fins de desapropriação ou de servidão
administrativa;
f) aprovação de regulamento, estatuto ou de regimento das entidades que compõem a administração
municipal;
g) permissão de uso dos bens municipais, por prazo determinado e presente o interesse público;
h) medidas executórias do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
i) normas e efeitos externos, não privativos da lei;
j) fixação e alteração de preços de passagens urbanas de transporte coletivo; de serviços
administrativos e emolumentos; de tarifa de taxi; de limpeza de terrenos baldios feitas pelo Poder
Público, e de outras natureza, as quais devem compor tabela seguida de ampla divulgação aos munícipes
usuários dos serviços em geral.
Parágrafo Único - Os atos constantes dos itens II e III deste antigo, poderão ser delegados à Secretário
Municipal ou Diretor equivalente.
Seção III
Das Proibições
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Art. 91 O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores Municipais e seus respectivos cônjuges,não poderão
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contratar, direta ou indiretamente com o Município, persistindo essa proibição até 6 (seis) meses após
findar as funções exercidas no âmbito da administração pública .
Parágrafo Único - Considera-se contratação indireta, para fins do disposto neste antigo, a existência
de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial, econômica. financeira ou trabalhista entre as pessoas
referidas no "caput" deste antigo e a pessoa jurídica a ser contratada pelo Município.
Art. 92 A pessoa jurídica em débito com o sistema de seguridade social, como estabelecido em lei
federal, ou ainda, em débito com a Fazenda Municipal ou Estadual, não poderá contratar com o Poder
Público Municipal, nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
Seção IV
Das Certidões
Parágrafo Único - As certidões relativas ao poder Executivo serão fornecidas pelo Gerente Municipal
ou Diretor da Administração da Prefeitura, exceto as declaratórias reservadas a competência do Prefeito,
ou ao Presidente da Câmara Municipal, e nas autarquias, serão expedidas pelo seu respectivo Presidente.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2003)
CAPÍTULO VI
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 95 Cabe ao Prefeito, a administração dos bens Municipais, respeitada a competência da Câmara
quanto àqueles utilizados em seus serviços.
Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com a identificação respectiva, numerando-se
Art. 96
os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento e os imóveis, ficando esse sob a
responsabilidade da Gerência ou Diretoria a que forem distribuídos.
Parágrafo Único - Deverá ser feita, anualmente, a conferência da escrituração patrimonial com os
bens existentes, e na prestação de contas de cada exercício, será incluído em inventário, todos os bens
municipais.
Art. 98 A alienação de bens municipais dominicais será sempre subordinada à existência de interesse
público devidamente
Valorizamos justificado, precedida de avaliação prévia, e obedecerá as seguintes normas:
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(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2018)
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I - quando se tratar de alienação de bens imóveis, esta dependerá de demonstração de interesse
público justificado, avaliação prévia, autorização legislativa e de procedimento licitatório, respeitando-se
o insculpido na ei Federal de Licitações e Contratos Administrativos nº 8.666/93, ao que tange a
modalidade escolhida, assim como aos casos em que a licitação será dispensada; (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 4/2018)
III - Os bens inservíveis, o serão assim declarados, por comissão de servidores efetivos municipais,
criada por ato do Poder Executivo, que os classificarão como ociosos, recuperáveis, antieconômicos ou
irrecuperáveis, podendo ser doados exclusivamente para fins de uso de interesse social, após a avaliação
de sua oportunidade e conveniência em relação à escolha de outra forma de alienação, nos termos da Lei
Federal das licitações e Contratos Administrativos nº 8.666/93. (Redação acrescida pela Emenda à Lei
Orgânica nº 4/2018)
§ 1º Quando o bem móvel inservível for declarado pela Comissão, que se refere o inciso III deste
artigo, como irrecuperável e inviável a qualquer uma das modalidades de alienação, inclusive doação, será
declarada sua inutilização ou abandono, por meio de documentação específica contendo justificação e
comprovação,os quais integrarão o respectivo processo de desfazimento, após a retirada das partes
economicamente aproveitáveis, que possam porventura existir, e posteriormente incorporadas ao
patrimônio. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 4/2018)
Art. 99 O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará concessão de
direito real de uso, mediante prévia autorização legislativa e concorrência pública.
§ 1º A concorrência poderá ser dispensada, através de lei específica, quando o uso se destinar a
concessionária de serviço público, a entidades assistenciais, ou quando houver relevante interesse
público, devidamente justificado;
Art. 100 A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e
autorização legislativa.
Art. 101 É proibida a doação, venda ou concessão de qualquer fração dos parques, praças, jardins ou
lagos públicos, salvo para instalação de pequenos quiosques destinados à venda de jornais, revistas e ou
refrigerantes, os quais poderão ser cedidos por prazo determinado, mediante licitação pública.
Valorizamos
Art. 102 O usosua
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bens municipais, por terceiros, só poderá ser feito mediante concessão, ou permissão a
titulo
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precário e por tempo determinado, neste Portal. o
Aointeresse público
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§ 1º A concessão de uso dos bens públicos, para uso especial e dominicais, dependerá de lei e
licitação pública, e será feita mediante contrato por prazo certo, não superior a cinco anos, sob pena de
nulidade do ato, ressalvando-se a hipótese do § 1º do Art. 99, desta Lei Orgânica;
§ 1º A concessão de uso dos bens públicos, para uso especial e dominicais, dependerá de lei e
licitação pública, e será feita mediante contrato por prazo certo, podendo ser prorrogado por igual
período, sob pena de nulidade do ato, ressalvando-se a hipótese do § 1º Art. 99, desta Lei Orgânica;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 3/2015)
§ 1º A concessão de uso dos bens públicos, para uso especial e dominicais, dependerá de lei e
licitação pública, e será feita mediante contrato por prazo certo, podendo ser prorrogado por igual
período, sob pena de nulidade do ato, ressalvando-se a hipótese do § 1º Art. 99, desta Lei Orgânica;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2015)
§ 2º A concessão administrativa de bens públicos de uso comum, poderá ser outorgada para
finalidades escolares, de nível básico ou superior, de assistência social ou mediante autorização
legislativa;
§ 3º A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita, a título precário,
por ato unilateral do Prefeito, através de decreto, observadas as normas aplicáveis, contidas na presente
lei e em legislação federal.
Art. 103 Poderão ser cedidos a particulares, para serviços transitórios, máquinas e operadores de
propriedade do Município, desde que não haja prejuízos para os trabalhos regulares da Administração, e
o interessado recolha, previamente, a remuneração estipulada e assine termo de responsabilidade pela
conservação e devolução dos bens cedidos.
Art. 104 A utilização e administração dos bens públicos de uso especial, como: mercados, matadouros,
terminais em geral, recintos de espetáculos e campos de esportes, serão feitas na forma da lei e
regulamentos respectivos.
CAPÍTULO VII
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 105 Nenhum empreendimento de obras e serviços do Município, poderá ter inicio sem prévia
elaboração do plano respectivo, no qual, obrigatoriamente conste:
§ 1º Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo casos de extrema urgência, será executada sem
prévio orçamento de seu custo e a existência do recurso financeiro e orçamentário;
§ 2º As obras públicas poderão ser executadas pela administração direta do Município, por suas
autarquias e demais
Valorizamos entidades da administração indireta, e, por terceiros, mediante licitação.
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Art. 106 A permissão de serviço público a titulo precário, será outorgada por decreto do Prefeito, após
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edital de chamamento de interessados para escolha do melhor pretendente, sendo que a concessão só
será feita com autorização legislativa, mediante contrato, precedido de licitação pública.
§ 1º Serão nulas de pleno direito as permissões, as concessões, bem como quaisquer outros ajustes
feitos em desacordo com o estabelecido neste artigo;
§ 3º Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, desde que
executados em desconformidade com o ato autorizatório ou contrato, bem como aqueles que se
revelarem insuficientes para o atendimento dos usuários;
§ 4º As licitações para a concessão de serviço público, deverão ser precedidas de ampla publicidade,
na forma da Lei nº 8.666/93;
Art. 107 As tarifas dos serviços públicos deverão ser fixadas pelo Executivo com aprovação da Câmara,
tendo-se em vista a justa remuneração.
Parágrafo Único - Nenhuma tarifa de Serviço Público Municipal poderá ser cobrada, sem que o
mesmo esteja em perfeitas condições de uso e ou aproveitamento, á disposição do contribuinte.
Art. 108 Nos serviços, obras e concessões do Município, bem nas compras e alienações, será adotada a
licitação, nos termos da lei.
Art. 109 O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio com o
Estado, a União ou entidades particulares, bem assim, através de consórcio com outros Municípios.
CAPÍTULO VIII
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Seção I
Dos Tributos Municipais
Art. 110 São tributos municipais, os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria, decorrentes de
obras públicas, instituídos por lei municipal, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal
e nas normas gerais de Direito Tributário.
II - transmissão inter-vivos, a qualquer título, por ato oneroso de bens imóveis, por natureza ou
acessão física e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direito à sua
aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado, definidos na lei
complementar prevista no artigo 146 da Constituição Federal.
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§ 1º o imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo nos termos da lei, de forma a assegurar o
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cumprimento
nossa Política deda função social;
Privacidade
§ 2º o imposto previsto no inciso II não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados
ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos
decorrentes de fusão, incorporação ou extinção de pessoa jurídica, salvo se nesse caso a atividade
preponderante do adquirente, for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou
arrendamento mercantil;
Art. 112 As taxas só poderão ser instituídas por lei em razão do exercício do Poder de Polícia ou pela
utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte ou
postos à disposição pelo Município.
Art. 113A contribuição de melhoria poderá ser cobrada dos proprietários de imóveis valorizados por
obras públicas municipais, tendo como limite total a despesa realizada.
Art. 114 O Município poderá instituir contribuição cobrada de seus servidores para o custeio, em
beneficio e em favor destes, no sistema de previdência e assistência social.
Art. 115 As empresas aéreas e as prestadoras de serviços com atividade em aeroportos localizados no
território do Município, bem com as de transportes municipal ou intermunicipal de passageiros estão
sujeitas a impostos e taxas devidas ao Município, na forma da Lei.
Art. 116 Todos os estabelecimentos de crédito com agências instaladas no território do Município, ficam
obrigados a recolherem a este, o Imposto Sobre Serviços - ISS, sobre arrendamento mercantil e demais
serviços prestados, ficando vedada suas transferências às matrizes dos referidos estabelecimentos, sob
qualquer título.
Seção II
Da Receita e da Despesa
Art. 117 A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da participação em
tributos da União e do Estado, dos recursos resultantes do Fundo de Participação dos Municípios e da
utilização de seus bens, serviços, atividades e de outros ingressos.
III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de
veículos automotores licenciados no território do município;
IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal de comunicação.
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Art. 119 A fixação de preços públicos devidos pela utilização de bens, serviços e atividades municipais,
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será feita pelo Prefeito mediante edição de decreto, conforme lei aprovada pela Câmara.
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Parágrafo Único - As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo reajustáveis
quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Art. 120 Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela
Administração Pública sem prévia notificação.
§ 2º Do lançamento do tributo cabe recurso ao Prefeito, assegurado para sua interposição o prazo de
15 (quinze) dias contados da notificação.
Art. 121 A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na Constituição Federal e às normas de
direito financeiro.
Art. 122 Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível e crédito
autorizado pelo Legislativo Municipal, salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.
Art. 123 Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela conste a indicação do
recurso orçamentário e financeiro para atendimento dos correspondentes encargos.
Seção III
Do Orçamento
Art. 124 A elaboração e execução da lei orçamentária anual, lei de diretrizes orçamentárias e a do plano
plurianual de investimentos, obedecerá as regras estabelecidas na Constituição Federal, na Constituição
do Estadual do Paraná, nas normas de Direito Financeiro e nos preceitos desta Lei Orgânica.
Parágrafo Único - O Poder Executivo publicará até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº
1/2003)
Art. 124-A As emendas de vereadores ao projeto de lei orçamentário anual, respeitados os limites e
disposições deste artigo, serão de execução obrigatória.
§ 3º Considera equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma
igualitária e impessoal às emendas apresentadas, independentemente da autoria.
§ 4º As programações
Valorizamos orçamentárias previstas no § 1º deste artigo, não serão de execução obrigatória
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nos casos de impedimentos de ordem técnica, na forma do § 5º, deste artigo.
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§ 5º No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho da despesa que integre a programação,
na forma do § 2º, deste artigo, serão adotadas as seguintes despesas:
I - _ até cento e vinte (12) sias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo enviará ao
Poder Legislativo as justificativas do impedimento;
II - até trinta (3) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao
Poder Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;
III - até trinta (30) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei
sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;
IV - sem até trinta (30) dias após o término do prazo previsto no inciso III, o Poder Legislativo não
deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos
previstos na lei orçamentária;
a) Após o prazo previsto no inciso IV do §5º, as programações orçamentárias previstas no §2º não
serão de execução obrigatória nos casos de impedimentos justificados na notificação prevista no inciso do
§5º
b) Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira
prevista no §2º deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida
realizada no exercício anterior.
c) Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento
da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no §2º
deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das
despesas discricionárias.
d) Não constitui causa para impedimento técnico:
Art. 125 Os projetos de lei relativos ao plano plurianual de investimentos, diretrizes orçamentárias e ao
orçamento anual e os créditos adicionais, serão apreciados pela Comissão competente da Câmara
Municipal, á qual caberá:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito
Municipal;
§ 1º As emendas serão apresentadas na comissão que sobre elas emitirem parecer, e apreciados na
forma da lei.
§ 2º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que modifiquem, somente
Valorizamos sua privacidade
podem ser aprovados caso:
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I - sejam de
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Privacidade com a lei de diretrizes orçamentárias e ao plano plurianual;
§ 3º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição de lei orçamentária anual, ficarem
sem despesa correspondente, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares com prévia e específica autorização legislativa. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 1/2003)
I - o orçamento fiscal referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta ou indireta;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos instituídos pelo Poder Público.
Art. 127Os projetos de Lei relativos ao plano plurianual, a diretrizes orçamentárias e o orçamento anual
das diversas unidades gestoras da administração municipal, obedecerão aos seguintes prazos para
encaminhamento e votação na Câmara Municipal:
I - O projeto de lei do plano plurianual será encaminhado à Câmara Municipal de Fazenda Rio Grande
pelo Poder Executivo até 30 (trinta) de junho do primeiro ano de cada mandato;
II - O projeto de lei das diretrizes orçamentárias será encaminhado à Câmara Municipal de Fazenda
Rio Grande pelo Poder Executivo até 15 (quinze) de agosto de cada exercício;
III - O projeto de lei do orçamento anual será encaminhado à Câmara Municipal de Fazenda Rio
Grande pelo Poder Executivo até 15 (quinza) de outubro de cada exercício.
Valorizamos
§ 2º Vencidos sua privacidade
quaisquer dos prazos estabelecidos no § 1º deste artigo sem que tenha concluído a
votação, a Câmara passará sua
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realizar sessões diárias
neste Portal. até
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em “Aceitar a votação
todos”, da com
você concorda matéria objeto da
discussão, sobrestando
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§ 3º O Prefeito Municipal poderá enviar mensagem à Câmara, para propor a modificação do projeto
de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação da parte que deseja alterar. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 1/2003)
A Câmara não enviando, no prazo consignado na lei complementar federal, o projeto de lei
Art. 128
orçamentária à sanção, será promulgada como lei, pelo Prefeito, o projeto originário do Executivo.
Art. 129 Rejeitado pela Câmara, o projeto de lei orçamentária anual, aplicar-se-á o disposto no art. 166,
parágrafo 8º da Constituição Federal.
Aplica-se ao projeto de lei orçamentária, no que não contrariar o disposto nesta seção, as regras
Art. 130
do processo legislativo.
Art. 131 O Município, para execução de projetos, programas, obras, serviços ou despesas cuja execução
se prolongue além de um exercício financeiro, deverá elaborar orçamento plurianual de investimentos.
Parágrafo Único - As dotações anuais dos orçamentos plurianual deverão ser incluídas no orçamento
de cada exercício, para utilização do respectivo crédito.
Art. 132O orçamento será uno, incorporando-se, obrigatoriamente, na receita, todos os tributos, rendas
e suprimentos de fundos, e incluindo-se discriminadamente, na despesa, as dotações necessárias ao
custeio de todos os serviços municipais.
Art. 133O orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita, nem a fixação da despesa
anteriormente autorizada. Não se incluem nesta proibição:
II - a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
III - a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital,
ressalvadas as autorizações mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pela Câmara, por maioria absoluta;
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação
dos recursos correspondentes;
§ 3º A abertura de crédito extraordinário, por decreto, somente será admitida para atender às
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de declarado estado de calamidade pública;
Art. 136 A despesa com pessoal ativo e inativo, do Município, não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.
Art. 137 As despesas com publicidade dos Poderes Legislativo e Municipal, serão objeto de dotação
orçamentária e despendidas através de procedimento licitatório adequado, na forma da Lei.
Art. 138 O Município poderá destinar recursos para promoção de desporto especial, reabilitatório,
incentivando também as manifestações desportivas, bem como à promoção de cursos voltados à área de
reabilitação e integração social, das pessoas portadoras de necessidades especiais.
TÍTULO IV
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DAS ATIVIDADES ECONÔMICA E SOCIAL
Art. 139 O Município, na sua circunscrição territorial e dentro de sua competência constitucional,
assegura a todos, dentro dos princípios da ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, existência digna observados os seguintes princípios:
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I - autonomia municipal;
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II - propriedade privada;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente;
I - regime jurídico das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias;
Art. 140 O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento social e
econômico.
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
Art. 141 A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme
diretrizes fixadas em leis, tendo por objetivo ordenar o plano de desenvolvimento das funções da cidade
e seus bairros, dos distritos e dos aglomerados urbanos e garantir o bem estar de seus habitantes.
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§ 2º A propriedade cumpre a sua função social quando atende as exigências fundamentais de
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ordenação urbana expressa no Plano Diretor.
§ 3º Os imóveis urbanos desapropriados pelo Município, avaliados previamente, serão pagos com
prévia e justa indenização em dinheiro, salvo nos casos do inciso III, do parágrafo seguinte
§ 4º O proprietário do solo urbano incluído no Plano Diretor, com área não edificada ou não utilizada,
nos termos da lei federal, deverá promover seu adequado aproveitamento sob pena, sucessivamente de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - Ter lançado imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana de forma progressiva;
III - desapropriação, com pagamento mediante título de dívida pública municipal de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais,
iguais e sucessivas assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Art. 142 O Plano Diretor do Município, contemplará áreas de atividade rural produtiva, respeitadas as
restrições decorrentes da expansão urbana.
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGROPECUÁRIA
Art. 143 A política de desenvolvimento agropecuário será executada pelo poder público municipal ou em
convênio com o Estado e ou União, conforme diretrizes gerais fixadas pela lei concernente à matéria.
§ 1º O Plano Diretor aprovado pelo Poder Legislativo Municipal é o instrumento básico da política de
desenvolvimento urbano;
§ 3º A propriedade rural cumpre sua função social e econômica quando atende às exigências
fundamentais do manejo integrado, do solo e da proteção e conservação das águas, produz alimento de
acordo com a capacidade de uso do solo e preserva o meio ambiente, conforme as diretrizes do Plano
Diretor, na legislação do Estado e da União;
Art. 144 Os imóveis públicos não poderão ser adquiridos, e nem desvinculados do Patrimônio Público
Municipal, sob qualquer circunstância, através da Lei do Usucapião.
Art. 145O Município atuará no campo de sua competência, no meio rural para fixação de contingentes
populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e geração de rendas, estabelecendo as
necessárias infra-estruturas destinadas a viabilizarem esse propósito.
Art. 146 A atuação do Município na zona rural, terá como principais objetivos:
I - oferecer meios para assegurar ao pequeno produtor e trabalhador rural, condições de trabalho e
de mercado para os produtos, a rentabilidade dos empreendimentos e a melhoria do padrão de vida da
família rural;
II - garantirsua
Valorizamos o escoamento
privacidadeda produção sobretudo do abastecimento alimentar;
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III - garantir aprimorarracionar
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dos recursos Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
naturais;
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Art. 147 Como principais instrumentos para o fomento da produção da zona rural, o Município utilizará a
assistência técnica e extensão rural, o armazenamento, o transporte, o associativismo, o cooperativismo e
a divulgação das oportunidades de créditos e de incentivos fiscais.
O Poder Público Municipal cadastrará todas as propriedades rurais, classificando-as por tamanho
Art. 148
de áreas e por especialidade de produção agropecuária, definindo o verdadeiro percentual de
abastecimento e de exportação intermunicipal.
Art. 149 Compete ao Poder Público Municipal, através de suas gerências municipais ou departamentos
equivalentes específicos, desenvolver sistemas de controle sanitário da produção de alimentos,
garantindo ao público consumidor superior padrão de qualidade dos produtos comercializados, quer seja
com relação ao uso de agrotóxicos, quer seja com relação às zoonoses, promovendo e incentivando, tanto
quanto possível, a realização de feiras livres, no perímetro urbano, de produtos animais ou vegetais,
extraídos da zona rural, como forma de fomento a sua comercialização.
Parágrafo Único - O abate de animais para fins de comercialização, bem como os produtos derivados
de origem animal, deverão obedecer as normas estipuladas pelo SIPA - Serviço de Inspeção de Produto de
Origem Animal, órgão do Ministério da Agricultura.
Art. 150 Nenhum empreendimento de natureza imobiliária, com características de loteamentos urbanos
será permitido além do perímetro urbano, salvo as agro-vilas ou condomínios rurais, com lotes não
inferiores a 5.000 m2. (cinco mil metros quadrados), com projetos devidamente aprovados pelos órgãos
de proteção ambiental e pelo departamento de fomento agrícola e de desenvolvimento do município, na
forma da Lei.
CAPÍTULO IV
DA ORDEM SOCIAL
Seção I
Disposições Gerais
Art. 151 A ordem social tem por base o primado do trabalho e como objetivo o bem estar e a justiça
social.
Art. 152 O Município assegurará, em seus orçamentos anuais, a sua parcela de contribuição para
financiar a seguridade social.
Seção II
Da Saúde
Art. 153 O Município integra, com a União e o Estado, com os recursos da seguridade social, o Sistema
Único Descentralizado de Saúde, cujas ações e serviços públicos na circunscrição territorial são por ele
dirigidos com as seguintes diretrizes:
Art. 154 Ao Sistema Único Descentralizado de Saúde compete além de outras atribuições, nos termos da
lei:
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como
bebidas e águas para consumo humano, de forma complementar aos serviços desse jaez prestados pelo
Estado e pela União;
Parágrafo Único - O Município poderá, por sua própria iniciativa, através de Lei, criar autarquia para a
administração e prestação dos serviços de saúde, possibilitando o atendimento médico hospitalar pelo
S.U.S. e, através de convênios firmados com planos de saúde, mediante reembolso.
Seção III
Da Assistência Social
Art. 155O Município executará na sua circunscrição territorial, com recursos da seguridade social,
consoante normas gerais federais, os programas de ação governamental na área de assistência social.
§ 1º As fundações e associações privadas beneficentes, sem fins lucrativos que exerçam funções de
utilidade pública e sejam, nesse sentido reconhecidas por Lei Municipal, terão preferência na destinação
de subvenções ou transferências, à conta do orçamento do Município, podendo também integrar os
programas referidos no "caput" deste artigo;
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§ 2º A comunidade, por meio de suas organizações representativas, participarão na formulação das
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políticas e no controle das ações em todos os níveis.
nossa Política de Privacidade
CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO DESPORTO E DO LAZER
Seção I
Da Educação
Art. 156 O Município manterá seu sistema de ensino em colaboração com o Estado, atuando,
prioritariamente, no ensino fundamental e pré-escolar.
Art. 157 Integra o atendimento ao educando os programas suplementares de material didático escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.
Parágrafo Único - O Município promoverá a realização de cursos, palestras e outras atividades afins
para a orientação programática e pedagógica, especialmente em campanhas anti-tóxicos, aids e
deficiência imunológica.
Art. 158 O Município dispensará especial atenção ao atendimento educacional especializado aos
portadores de necessidades especiais físicas e mentais, com recursos pré-definidos para sua manutenção
e desenvolvimento.
Seção II
Da Cultura
Art. 159 O Município apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais,
prioritariamente ligadas diretamente a sua história, a sua comunidade e aos seus bens.
Art. 160 Ficam sob a proteção do Município os conjuntos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
ecológico e científico tombados pelo Poder Público Municipal.
Parágrafo Único - Os bens tombados pela União ou pelo Estado merecerão idêntico tratamento,
mediante convênio.
Art. 161 O Município promoverá o levantamento e a divulgação das manifestações culturais da memória
da cidade e realizará concursos, exposições publicações para sua divulgação.
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Art. 162 O acesso à consulta aos arquivos da documentação oficial do Município é livre.
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Seção III
Do Desporto e do Lazer
Art. 163 O Município fomentará as práticas desportivas formais ou não formais, dando prioridade aos
alunos de sua rede de ensino e às promoções desportivas dos clubes locais.
Parágrafo Único - O Município, dentro da sua capacidade de investimentos. Desenvolverá,
diretamente ou em parceria com o Estado e/ou a União, programas de construção de espaços destinados
à prática esportiva e de lazer, objetivando o incentivo destas atividades aos cidadãos fazendenses.
Art. 164 É vedado ao Município patrocinar entidades particulares de desporto, equipes ou atletas
profissionais, bem como eventos de caráter esportivo nos quais hajam participação de profissionais do
desporto em geral.
Art. 165 O Município incentivará a prática do esporte amador, principalmente na rede escolar do
município e fomentará o lazer como forma de promoção social.
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 166 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à comunidade o dever de defendê-lo
e preservá-lo para as presentes e futuras gerações;
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público Municipal cumprir e fazer
cumprir os preceitos e normas enumeradas no § 1º do Art. 207, da Constituição Estadual.
§ 4º Aquele que explorar recursos minerais, inclusive extrações de areias, cascalhos ou pedreiras, fica
abrigado a recuperar o meio ambiente degradado de acordo com solução técnica exigida pelo órgão
público competente, constante do relatório de impacto ambiental, sob pena de multa diária, até o seu
atendimento, além da responsabilidade criminal promovida pela autoridade policial ou do Ministério
Público, competente.
CAPÍTULO VII
DOS DEFICIENTES, DA CRIANÇA E DO IDOSO
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Art. 167 A lei disporá sobre a exigência e adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos
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veículos de transporte
nossa Política coletivo a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de necessidades
de Privacidade
especiais física ou sensorial.
Art. 168 O Município promoverá programas de assistência à criança, ao idoso e aos portadores de
necessidades especiais.
Parágrafo Único - Haverá concessão de auxilio funeral a pessoas carentes, conforme dispuser a Lei.
Art. 169 Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade do transporte coletivo urbano,
assim com às pessoas podadoras de necessidades especiais, comprovadamente carentes de recursos
financeiros.
Art. 170Fica o Município com o encargo de custear as despesas de água e energia elétrica, das escolas
especiais e entidades, reconhecidas de utilidade pública pelo Município e que se dediquem
exclusivamente às pessoas podadoras de necessidades especiais e com o menor abandonado, conforme
dispuser a lei.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 172 A revisão desta Lei Orgânica será realizada pelo voto da maioria absoluta dos membros da
Câmara Municipal, sempre que alterações constitucionais que nela reflitam ocorrerem, devendo tais
alterações ser propostas pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal.
Art. 173 Os projetos de lei relativos a regulamentação de dispositivos específicos de que trata esta Lei
Orgânica serão apresentados no prazo máximo de doze meses a contar da promulgação desta Lei.
Art. 174 É lícito a qualquer cidadão obter informações e certidões sobre assuntos referentes a
administração municipal.
Art. 175 O Município não poderá dar nome de pessoas vivas a logradouros, ruas ou a bens e serviços
públicos de qualquer natureza.
Art. 176 Os Servidores Públicos Municipais, terão seu Estatuto adequado a presente Lei e às normas
constitucionais vigentes, no prazo de 12 (doze) meses.
Parágrafo Único - Enquanto não for revisto o estatuto de que trata este artigo, os servidores públicos
municipais serão regidos pelo Estatuto atual, com as normas inseridas na presente Lei, revogadas as
disposições em contrário.
Art. 177 A Câmara Municipal promulgará, no prazo de cento e oitenta dias, a contar da data de
promulgação desta Lei Orgânica, o seu Regimento Interno, adotando os princípios e diretrizes
estabelecidas pela Constituição Federal, Constituição Estadual e por esta Lei Orgânica.
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Art. 178 A criação, organização, composição e competência dos Conselhos Municipais aludidos por esta
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Lei Orgânica serão objetos de lei especifica.
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Art. 179 O Município mandará imprimir esta Lei Orgânica para distribuir nas escolas, entidades
representativas da comunidade, gratuitamente, de modo que se faça a mais ampla divulgação do seu
conteúdo.
Art. 180Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos integrantes da Câmara Municipal, é promulgada
pela Mesa e entra em vigor na data de sua promulgação, revogadas as disposições em contrário.
Mesa da Câmara Municipal de Fazenda Rio Grande, 03 de dezembro de 2002.
Alisson Anthony
Presidente
Vereadores:
Ademir Ferreira dos Santos
Ademir Francisco
Amilton José da Silva
Claudio Mortari
Edmar Alcides Dal Forno (Magrão)
Elvis Roberto Maioky
Francisco Luis dos Santos
Leslie Carlos Khervald de Moura
Lirani Maria Franco
Download Anexo: Lei Orgânica de Fazenda Rio Grande-PR
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