Definição
Definição
Definição
PROPÓSITO
Determinar a integração Indefinida e Definida e aplicar tais conceitos na resolução de problemas de
integração por meio de algumas técnicas de integração: substituição de variáveis, integração por partes e
frações parciais.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica ou use
a calculadora de seu smartphone/computador.
/
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
Empregar a técnica de integração por frações parciais na resolução de problemas envolvendo integrais
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO /
A integração de uma função real é uma operação com diversas aplicações práticas.
Integração indefinida
Também conhecida como antiderivada, é oriunda da operação inversa da derivação, e tem como
resultado uma família de funções.
Integração definida
É oriunda de um somatório, denominado de Soma de Riemann, e tem como resultado um número real.
Por fim, será apresentado o teorema fundamental do cálculo, que permitirá a relação entre os dois tipos
de integração e o cálculo das integrais definidas de uma forma mais direta.
INTEGRAÇÃO INDEFINIDA
O primeiro conceito que se deve ter para estudar a operação da integração Indefinida é o conceito da
antiderivada de uma função.
Assim, uma função F(x) é denominada de antiderivada ou primitiva de uma função f(x) em um intervalo I
se F’(x) = f(x) para todo x do intervalo I. Assim, por exemplo, F(x) = x2 é uma função primitiva, em todo
conjunto real, da função f(x) = 2x , pois F’(x) = 2x = f(x), para todo x real.
Mas repare que a função G(x) = x2 + k, k real, também será primitiva de f(x) = 2x. Isso ocorre porque a
derivada de um número real é zero, assim G’(x) = F’(x) = f(x). A conclusão é que não existe apenas uma
antiderivada de uma função, mas uma família de antiderivadas.
TEOREMA
/
SE F(X) FOR ANTIDERIVADA DE F(X) EM UM
INTERVALO I, ENTÃO TODA FUNÇÃO QUE PERTENCE
À FAMÍLIA DE FUNÇÕES F(X) + K, K REAL, É UMA
ANTIDERIVADA DE F(X) EM I.
A família de primitivas ou antiderivadas de uma função será denominada de Integral Indefinida da função
Dessa forma, , k real, onde F(x) é uma primitiva de f(x), isto é, F’(x) = f(x).
ATENÇÃO
O resultado de uma integração indefinida é uma família de funções. Para se determinar uma função
específica, deve-se obter uma informação adicional, denominada de condição inicial, como, por exemplo, o
valor da função ou de sua derivada em um ponto do seu domínio.
EXEMPLO 1
/
Determine .
Repare o integrando f(x) = cos x. Assim, deve ser obtida uma primitiva de F(x), em outras palavras, qual a
função cuja derivada é cos x.
Assim:
EXEMPLO 2
Determine a função g(x) da família de funções obtidas por , sabendo que g(0) = 1.
Assim:
Logo g(0) = 0 + k = k.
/
INTEGRAIS IMEDIATAS
Repare que no exemplo tivemos que obter a função cuja derivada era o integrando. Com isso, podemos
definir uma tabela de integrais cujos valores são conhecidos. Esta tabela é obtida diretamente pela
operação contrária a derivação.
Estas integrais serão denominadas de imediatas, pois são obtidas diretamente das fórmulas das
antiderivadas.
Se a integral não for uma integral imediata, terá que trabalhar com o integrando de forma a transformá-lo
até se obter uma integral imediata. Essa técnica é conhecida como método de primitivação ou técnica
de integração e será estudada nos próximos módulos.
/
PROPRIEDADES DAS INTEGRAIS INDEFINIDAS
Outro ponto importante é que as integrais indefinidas apresentam duas propriedades que são oriundas da
antiderivação:
a)
b)
EXEMPLO 3
Determine .
Usando as propriedades:
Assim:
Uma forma de se verificar se a resposta está correta é derivar a resposta e comparar com o integrando,
INTEGRAÇÃO DEFINIDA
Diferentemente do caso da integração indefinida, que tem como resultado uma família de funções, a
integral definida tem como resultado um número real. A integração definida foi criada inicialmente na
busca do cálculo de áreas.
Um método adotado desde a Grécia antiga se baseava na substituição da região analisada por
retângulos, de forma que esse conjunto de retângulos cobrisse a região e, assim, pela soma das áreas
dos retângulos, obtinha-se a área da região.
Observe que a área entre a função f(x) e o eixo x está sendo coberta por um conjunto de retângulos.
Conforme se diminui a largura dos retângulos, o casamento da área e dos retângulos é melhor, e, dessa
forma, graças a essa metodologia, o cálculo da área fica mais preciso.
(Fonte: o Autor)
/
SAIBA MAIS
Se trabalhássemos com retângulos com larguras tendendo a zero, otimizaríamos o casamento e o cálculo da
área ficaria preciso.
Vamos agora trabalhar este conceito por um somatório que será denominado de Soma de Riemann.
SOMA DE RIEMANN
Definimos a partição P de um intervalo [a, b] a um conjunto finito P = {u0, u1, ..., un} que divide [a,b] em n
subintervalos [ui − 1, ui], tal que a = u0 < u1 < ... < un − 1 < un = b.
Sejam uma função f(x), uma partição P do intervalo [a, b] e pi um ponto pertencente ao subintervalo [ui −
Repare na parcela . Ela pode ser analisada com a área de um retângulo de base e
altura . Se você retornar às figuras anteriores, poderá observar que a soma de Riemann pode ser
analisada como a soma das áreas dos retângulos apresentados.
Cada retângulo tem sua base e altura dadas pelo valor da função no ponto pi dentro do seu subintervalo.
/
ATENÇÃO
Vale lembrar um detalhe para ficar mais preciso: se a função estiver abaixo do eixo x, o valor de f(pi) será
negativo.
Assim, a parcela fica negativa, não podendo corresponder a uma área que é sempre positiva.
Nesse caso, ela corresponde a menos a área do retângulo.
(Fonte: o Autor)
Se cobrirmos toda a região com todos os retângulos correspondentes a cada partição, podemos dizer que
a Soma de Riemann poderia ser analisada como a soma das áreas de todos os retângulos acima do eixo
menos a soma das áreas de todos os retângulos abaixo do eixo, sendo uma boa aproximação para o
valor da área acima do eixo menos a área abaixo do eixo.
ATENÇÃO
No caso de termos apenas área acima dos eixos, a Soma de Riemann seria uma boa aproximação para área
entre a função f(x) e o eixo x, no intervalo do domínio de a até b.
É óbvio que essa aproximação ficará cada vez melhor conforme formos diminuirmos a base do retângulo,
e isso se faz aumentando a partição do intervalo que faz com que os subintervalos fiquem com largura
/
menor. Se a maior amplitude do subintervalo tender para zero, todos os subintervalos terão suas
amplitudes tendendo para zero, assim teremos a melhor aproximação.
Definição: Seja f(x) uma função contínua definida no intervalo (a,b); seja a partição P = {u0, u1, ..., un},
deste intervalo, que divide [a,b] em n subintervalos [ui − 1, ui], tal que a = u0 < u1 < ... < un − 1 < un = b;
[ui − 1, ui] e {p1, p2, ... , pn}, pontos arbitrariamente escolhidos, tais que cada pi pertencente ao
subintervalo [ui − 1, ui], a integral definida de f(x) de a para p será dada por:
Repare, portanto, que a integral definida é na verdade o limite da Soma de Riemann para quando as
larguras dos subintervalos tendem a zero. Se o limite existir e der um número real, a integral existe e tem
como valor o valor deste limite.
Ao invés de fazermos no limite , que corresponde a ter todas as amplitudes tendendo para
zero, poderia ter sido usado , que corresponderia a ter um número infinito de subintervalos, que
na prática significa a mesma coisa.
O teorema determina a integração definida para uma função contínua em (a,b). Não iremos trabalhar com
a condição que leva uma função a ser integrável. O que precisamos saber é que, se uma função for
contínua em (a,b) ou até mesmo tiver algumas descontinuidades pontuais, a integral definida pode ser
obtida da forma apresentada.
ATENÇÃO
A notação da integral definida para o intervalo a e b é bem similar à notação da integral indefinida, apenas se
colocando a mais os limites de integração a e b. Por isso, ressaltamos, novamente, que são operações
matemáticas bem diferentes.
/
A obtenção da integral definida pelo limite da Soma de Riemann não é simples. Vamos ver um exemplo
neste módulo de como se faz. De qualquer maneira, vale lembrar que existe um teorema no cálculo –
analisado no próximo item – que permitirá calcular a integral definida de forma mais direta.
EXEMPLO 4
Determine o valor de .
Necessitamos inicialmente montar uma soma de Riemann para esta função f(x) = x e este intervalo [0,1].
Depois, precisamos obter o limite desta soma para quando o número de subintervalos tender ao infinito.
Repare que o resultado deve ser o mesmo, não importando a partição nem a escolha arbitrária dos
pontos pi. Assim, dividiremos os subintervalos de forma igual:
Substituindo:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Portanto:
Substituindo no limite:
PROPRIEDADES
Assim como as integrais indefinidas, a integral definida tem um conjunto de propriedades que podem ser
usadas para ajudar no seu cálculo. Todas elas são demonstradas pela definição por meio do limite da
Soma de Riemann:
• ;
• ;
/
• ;
O Teorema Fundamental do Cálculo (TFC) tem sua importância, pois permitiu a conexão entre o cálculo
diferencial e o integral.
O TFC não será demonstrado neste tema, mas pode ser obtido em qualquer uma de nossas
referências.
TFC – PARTE 1
Seja a função f(x) integrável em [a,x], com a real, e seja F(x) sua primitiva neste intervalo, então:
Repare que: /
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim:
Note que a primeira parte do TFC nos mostra que, ao derivarmos a integral definida com um dos limites
variáveis, o resultado é o próprio integrando.
EXEMPLO 5
Usando a regra da cadeia e as propriedades das integrais, podemos achar variações para este TFC:
• , a real;
/
• , a real;
• .
EXEMPLO 6
Ainda assim, devemos tomar cuidado, pois o limite de integração não é mais a variável x, e sim uma
A segunda parte é a mais importante para as nossas aplicações, pois nos ajudará a calcular a integral
definida por meio das integrais indefinidas. O TFC segunda parte é obtido substituindo um número real b
no lugar do limite x.
TFC – PARTE 2
Seja a função f(x) integrável em [a,b], com a e b reais, e seja F(x) sua primitiva neste intervalo, então:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO 7
Determine o valor de .
Essa primitiva foi obtida pela integral indefinida, vista no primeiro item deste módulo.
Pelo TFC:
Compare esta solução com a feita anteriormente e com a determinação da integral definida. Assim, você
terá a medida da importância do TFC no cálculo integral.
EXEMPLO 8
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para esta:
Repare que:
Logo, não podemos integrar diretamente entre 0 e e devemos usar as propriedades da integral definida
para determinar os intervalos em que a função tem a mesma equação em todos os pontos.
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Portanto, integral:
TEORIA NA PRÁTICA
A área entre a função , o eixo x, para 0 ≤ x ≤ 2 pode ser obtida pela integral definida
de f(x) entre 0 e 2. Obtenha essa área.
RESOLUÇÃO
Como o enunciado indica, a área será dada por:
/
MÃO NA MASSA
1. DETERMINE A INTEGRAL:
∫(3SECX TG X-2COSX)DX
A)
A)
B)
B)
C)
C)
D)
D)
/
2. DETERMINE A FUNÇÃO G(3), SABENDO QUE G(X) FAZ PARTE DA FAMÍLIA DE
FUNÇÕES DEFINIDAS POR:
∫(1U+21+U2)DU E G(1)=Π
A) 12ln6+7π3
B) ln3+π6
C) ln3-π6
D) 12ln3+7π6
3. SEJA:
H(X)=∫3X3 LNX2+2X2DX
A) 31010ln2
B) 1010 ln 2-3
C) 3+1010ln2
D) 1010ln3
∫12(3X2-4X-1+X)DX
A) 9+ln2+13(22+1)
A)
B)
B) 7-3ln2+23(2+1)
B)
C)
C) 7-4ln2+23(22-1)
C)
D)
D) 9+4ln2+23(1-22)
D)
∫02|X2+X-2|DX
A) 4
B) 3
C) 2
D) 1
/
6. DETERMINE O INTERVALO EM QUE A FUNÇÃO:
H(X)=∫0X22X+4(1+X) DX
É ESTRITAMENTE CRESCENTE.
A) x < 0
B) x > 0
C) – 1 < x < 1
D) x < – 3
GABARITO
1. Determine a integral:
∫(3secx tg x-2cosx)dx
2. Determine a função g(3), sabendo que g(x) faz parte da família de funções definidas por:
∫(1u+21+u2)du e g(1)=π
3. Seja:
h(x)=∫3x3 lnx2+2x2dx
Portanto:
h'(2)=3ln22+2.4=31010ln2
∫12(3x2-4x-1+x)dx
∫12(3x2-4x-1+x)dx=3∫12x2dx-4∫121xdx+∫12xdx
∫12(3x2-4x-1+x)dx=3[x33]12-4[lnx]12+[23x32]12
/
∫12(3x2-4x-1+x)dx=3(233-133)-4(ln2-ln1)+23(232-132)=
=7-4ln2+23(22-1)
∫02|x2+x-2|dx
INTEGRAL DEFINIDA
h(x)=∫0x22x+4(1+x) dx
É estritamente crescente.
/
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A)
A) 2ex-5cosx-4 ln|x+1|
A)
B)
B) ex+5sen x- ln|x-1|+2
B)
C)
C) 2ex-5cosx-4 ln|x+1|+3
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
C)
D)
D) 2ex+5cosx-4 ln|x+1|+4
D)
∫14(32X3+35X2-1X+4) DX
A) 78-ln(85)
B) 86+ln(15)
C) 36+ln(38)
D) 66-ln(35)
GABARITO
Mas:
Assim:
g(x)=2ex-5cosx-4 ln|x+1|+3
∫14(32x3+35x2-1x+4) dx
∫14(32x3+35x2-7x+4) dx=32∫14x-3dx+35∫14x2dx-∫141x+4dx
∫14x-3dx=[x-3+1-3+1]14=-12[x-2]14=-12(142-112)=1532
∫14x2dx=[x2+12+1]14=13[x3]14=13(43-13)=633=21
∫141x+4dx=[lnx+4]14=ln8-ln5
Assim:
∫14(32x3+2x2-7x+4) dx=32.1532+3.21-(ln8-ln5)=78-ln(85)
/
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
A resolução de integrais definidas ou indefinidas que não são integrais imediatas requer uma
transformação de seu integrando de forma a convertê-lo em uma função cuja função primitiva seja
conhecida, o que possibilita, portanto, solucionar a integral.
Essas técnicas são conhecidas como técnicas de integração ou de primitivação. Existem diversas
técnicas e, neste tema, analisaremos as três de maior abrangência.
Vamos conhecer a técnica de integração por substituição de variáveis, que usa uma filosofia de alterar a
variável do integrando de forma a transformá-la uma função de integral conhecida.
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
A técnica de integração é um conjunto de ferramentas que permite solucionar integrais cujo integrando
não são funções com primitivas conhecidas. Em outras palavras, são técnicas que permitem transformar
a integral em uma integral imediata, de solução conhecida.
ATENÇÃO
A mesma integral pode ser solucionada por várias técnicas diferentes, bem como, em certas oportunidades,
existe a necessidade de se usar mais de uma técnica, uma após a outra, para solucionar a integral.
Imagine a técnica de integração como uma ferramenta, assim cada uma se aplica melhor a determinada
situação. O conhecimento de que técnica deve ser utilizada se adquire com a experiência obtida na /
resolução de grande número de integrais.
Na literatura que consta em nossas referências, existe uma gama de técnicas disponíveis. Este tema se
limitará às três de maior importância:
Substituição de variável
Integração por partes
Integração por frações parciais
A primeira técnica apresentada será a técnica de substituição de variável. Neste método, busca-se alterar
a variável utilizada na integral, de forma a transformar o integrando em uma função cuja primitiva é
conhecida.
Esta técnica de alterar a variável é bastante ampla, podendo apresentar várias versões, cada uma com
um conjunto de integrais que podem ser aplicadas. Existem métodos que envolvem produtos de seno e
cosseno, produtos de secante e tangente, supressão de raízes quadradas etc.
Seja uma integral , cuja variável de integração é a variável x, mas que não se conheça a
primitiva de f(x), devendo, portanto, empregar-se um método para o cálculo da integral.
A metodologia buscada por este método visa a encontrar uma função g(u) = x ou uma variável u = g(x) de
forma a transformar a integral em uma nova integral na variável u que seja imediata.
Ao realizarmos uma substituição de variável na integral, temos que levar em conta que devemos usar a
regra da cadeia para a substituição do diferencial.
Seja a função f(x) contínua, portanto, integrável, no intervalo I; seja a função g(u) com imagem no
conjunto I, se utilizarmos a mudança de variável pela função x = g(u), logo dx = g’(u) du, teremos:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para o caso da integral definida deve-se lembrar de alterar também os limites de integração.
Assim:
EXEMPLO 1
Determine :
Mas, aplicando:
Temos:
Assim:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Portanto:
EXEMPLO 2
Determine :
Os primeiros passos foram realizados no exemplo anterior. Necessitamos apenas obter os novos limites:
Assim:
se conhece a primitiva de .
ATENÇÃO
Para o caso da integral definida, usa-se o mesmo raciocínio, apenas com o passo intermediário da
transformação dos limites de integração.
EXEMPLO 3
Portanto:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Observe que, para verificar se está correta a resposta, pode-se derivar a resposta e comparar com o
integrando analisado.
EXEMPLO 4
Como já comentado, existem métodos específicos para integrandos particulares que podem ser
encontrados no tópico referências deste tema. Para exemplificar, vamos apenas mencionar um caso.
Fazer:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Fazer:
ATENÇÃO
EXEMPLO 5
Determine a integral:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como tanto o número que eleva o seno quanto o número que eleva o cosseno são ímpares, temos
Então:
Repare que agora se tem uma função polinomial cuja primitiva conhecemos:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
TEORIA NA PRÁTICA
Um arquiteto precisava estimar a área entre uma linha de uma construção e o chão. Para isso, modelou a
linha desejada aplicando a função:
Para 0 ≤ x ≤ 1, com h(x) e x medidos em metros. Sabendo que essa área pode ser obtida pela integral
definida de h(x) entre os valores de x dados, obtenha o valor.
RESOLUÇÃO
MÃO NA MASSA
1. DETERMINE A INTEGRAL:
∫34X-53DX
A) 98(4x-5)23+k, k real
A)
B)
B) 981(4x-5)23+k, k real
B)
C)
C) 984x-5+k, k real
C)
D)
D) 9414x-5+k, k real
D)
A) 13+13e
B) 13-1e
C) 13+1e
D) 13-13e
3. DETERMINE A INTEGRAL:
∫SEN2XCOS3XDX /
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A
ROLAGEM HORIZONTAL
A)
A) sen3x3-sen5x5+k, k real
A)
B)
B)
C)
C) sen3x5+sen5x3+k, k real
C)
D)
D) cos3x3-cos5x5+k, k real
D)
∫(X3+1)COS(X4+4X)DX
A)
A) 14cos(x4+4x)+k, k real /
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A)
B)
B) sen(x4+4x)+k, k real
B)
C)
C) 14sen(x4+4x)+k, k real
C)
D)
D) cos(x4+4x)+k, k real
D)
∫013U1+U4DU
A) 3π5
B) 3π8
C) 5π8
D) π8
6. DETERMINE A INTEGRAL:
/
∫6X-18X2-6X+7DX
A)
A) 3ln|x|+k, k real
A)
B)
B) ln|x2-6x+7|+k, k real
B)
C)
C) 3ln|x2-6x+7|+k, k real
C)
D)
D) ln|x+7|+k, k real
D)
GABARITO
1. Determine a integral:
∫34x-53dx
u=4x-5→du=4dx
Assim:
∫34x-53dx=3∫1u314du=34∫u-13du=34(u-13+1-13+1)+k=34.32u23+k, k real
∫34x-53dx=98(4x-5)23+k, k real
u=-x3→du=-3x2dx
Assim:
x2 e-x3dx=eu(-13)du
x=0→u=0 e x=1→u=-1
Logo:
∫01x2 e-x3dx=∫0-1(-13)eudu=(-13)∫0-1eudu
∫01x2 e-x3dx=(-13)[eu]0-1=(-13)(e-1-e0)
=(-13)(1e-1) =13-13e
/
3. Determine a integral:
∫sen2xcos3xdx
u=senx→du=cosxdx
sen2x+cos2x=1→cos2x=1-sen2x
Então:
∫sen2xcos3xdx=∫u2(1-u2)du=∫(u2-u4)du=13u3-15u5+k, k real
∫(x3+1)cos(x4+4x)dx
/
5. Determine o valor da integral:
∫013u1+u4du
t=u2→dt=2u du
Assim:
3u1+u4du=312dt1+t2=3211+t2dt
Se u = 0 → t = 0 e u = 1 → t = 1
∫013u1+u4du=32∫0111+t2dt=[32arctgt]01=32π4=3π8
6. Determine a integral:
∫6x-18x2-6x+7dx
/
INTEGRAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DE VARIÁVEL
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DETERMINE:
∫3X-53DX
A)
A) (x-5)43+k, k real
A)
B)
B) (3x-5)13+k, k real
B)
C) /
C) 14(3x-5)43+k, k real
C)
D)
D) 14(x+5)43+k, k real
D)
2. DETERMINE:
∫012U3 1+U2DU
A) (2+1)15
B) 4(2+1)15
C) 4(2-1)15
D) (2-1)1'5
GABARITO
1. Determine:
∫3x-53dx
Assim:
∫3x-53dx=14(3x-5)43+k, k real
2. Determine:
∫012u3 1+u2du
Portanto:
Para u = 0 → t = 1 + 0 = 1 e u = 1 → t = 1 + 1 = 2
∫012u3 1+u2du=∫12(t-1)tdt=∫12ttdt-∫12tdt
=85 2-25-432+23=242-6-202+1015=42+415=4(2+1)15
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
/
Outra técnica de integração com bastante aplicação é a integração por partes.
Este método de primitivação tem uma correspondência com a regra do produto na diferenciação, o que
por ela é definido.
Vamos, portanto, definir a regra que pode ser aplicada na resolução de diversas integrais que não são
imediatas.
Como:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
Foque na regra de integração por partes! Ela mostra que podemos calcular a integral , mais
A constante de integração real da integral indefinida pode ser colocada no fim do processo.
EXEMPLO 1
Determine a integral:
A integral não é uma integral imediata. Assim, ela necessita de uma técnica de integração
para transformar o integrando:
/
O integrando deve ser transformado totalmente no produto . Todos os termos do
integrando devem fazer parte da função ou da função . Esses termos só podem aparecer uma vez.
Portanto:
/
No caso da integral definida, a regra é semelhante. Aplicando o cálculo da integral definida estudada
anteriormente:
EXEMPLO 2
Determine a integral:
Portanto:
Assim:
Repare que os limites de integração já poderiam ter sido aplicados diretamente na solução da integral
indefinida:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
ATENÇÃO
Deve ser feita a escolha correta das funções u e dv. A escolha errada, ao invés de simplificar o problema, irá
complicá-lo.
e .
Assim:
Veja como a escolha errada tornou o método sem efetividade, transformando a integral em uma integral
mais complicada.
(Fonte: o Autor)
Assim, no Exemplo 1, havia no integrando uma parte algébrica (x) e uma parte trigonométrica (sen x),
portanto, pela regra prática, a algébrica tem prioridade sobre a trigonométrica, por isso foi escolhido u = x,
e não u = sen x.
Às vezes, para resolução da integral, é necessária a aplicação da integração por partes mais de uma vez
ou até mesmo a integração por partes combinada com outro método de integração, como, por exemplo, a
substituição de variável.
EXEMPLO 3
Determine a integral:
Usando a regra do LIATE para separar os termos do integrando, a função trigonométrica é prioridade em
relação à função exponencial, assim:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Aparentemente, fez-se a escolha errada, mas não. Precisamos aplicar novamente a integração por
partes, mas agora no termo:
Portanto:
Repare que a integral desejada aparece novamente no lado direito com sinal negativo, podendo ser
jogada para o lado esquerdo. Façamos:
TEORIA NA PRÁTICA
π
Uma barra de de comprimento tem uma densidade linear de massa dada pela equação:
Medida em kg/m, onde é a distância entre o ponto da barra e a extremidade inferior da barra. Verifica-
π
se, portanto, que a massa da barra não é dividida uniformemente. Determine a massa da barra de ,
lembrando que a massa é obtida pela integral da densidade de massa.
RESOLUÇÃO
MÃO NA MASSA
/
1. DETERMINE A INTEGRAL:
∫02X EXDX
A) e2+1
B) e2-1
C) e2
D) 1
2. DETERMINE A INTEGRAL:
∫4XCOS(2X)DX
A)
A) 2x cos(2x)-sen(2x)+k, k real
A)
B)
B) 2x sen(2x)+cos(2x)+k, k real
B)
C)
C) 2x sen(2x)-cos(2x)+k, k real
D)
D) 2x cos(2x)+sen(2x)+k, k real
D)
G(X)=∫LNXDX
E QUE G(1)=0.
A) e-1
B) e
C) 1
D) e+1
H(X)=∫EXSENXDX E H(0)=-12
A) 12eπ
B) 12
C) eπ
D) 1
/
5. SABE-SE QUE M(0)=-14 E QUE M(X) É UMA DAS FUNÇÕES OBTIDAS PELA
INTEGRAL ∫Z2E2ZDZ. DETERMINE O VALOR DE M(12).
A) 18e
B) -58e
C) -18e
D) 58e
∫012 ARCTGXDX
A) ln2
B) π2
C) π2+ln2
D) π2-ln2
GABARITO
1. Determine a integral:
∫02x exdx
∫02x exdx
/
u=x→du=dx e dv=exdx→v=ex
Lembre-se de que a função algébrica tem prioridade para ser escolhida como u em relação à
exponencial.
Assim:
∫02x exdx=[2.e2-0.e0]-[e2-e0]=2e2-e2+1=e2+1
2. Determine a integral:
∫4xcos(2x)dx
∫4xcos(2x)dx
Lembre-se de que a função algébrica tem prioridade para ser escolhida como u em relação à
trigonométrica.
Assim:
g(x)=∫lnxdx /
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E que g(1)=0.
u=lnx→du=1xdx e dv=dx→v=x
Assim:
h(x)=∫exsenxdx e h(0)=-12
/
5. Sabe-se que m(0)=-14 e que m(x) é uma das funções obtidas pela integral ∫z2e2zdz. Determine o
valor de m(12).
∫012 arctgxdx
Assim:
Repare que a integral da direita não é também imediata. Nesse caso, a forma mais simples de se resolver
é pela técnica de substituição, já estudada.
∫012x1+x2dx
Fazendo: /
z=1+x2→dz=2xdx
∫012x1+x2dx=∫121zdz
∫121zdz=[lnz]12
=[2.1.arctg1-2.0.arctg0]-[ln2-ln1]=2.π4-0-ln2=π2-ln2
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DETERMINE A INTEGRAL:
∫3XCOS(3X)DX
A)
A) xcos(3x)-13cos(3x)+k, k real
A)
B) /
B) x sen(3x)-13cos(3x)+k, k real
B)
C)
C) x sen(3x)+13cos(3x)+k, k real
C)
D)
D) x sen(3x)+13sen(3x)+k, k real
D)
∫-20(-2)X E-XDX
A) 2e2+2
B) 3e2-1
C) 5-e2
D) 1+3e2
GABARITO
1. Determine a integral:
∫3xcos(3x)dx
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
u=x→du=dx e dv=3cos(3x)dx→v=sen(3x)
Portanto:
∫-20(-2)x e-xdx
∫-20x e-xdx
u=x→du=dx e dv=(-2)e-xdx→v=2e-x
Lembre-se de que a função algébrica tem prioridade para ser escolhida como u em relação à
exponencial. Assim:
Portanto:
∫-20(-2)x e-xdx=[2.0.e-0-2-2.e--2]+[2e-0-2e--2]=4e2+2-2e2
4e2+2-2e2=2 e2+2
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Outra técnica de integração com aplicação no cálculo de integrais cujo integrando é uma fração racional é
a integração por frações parciais.
Neste módulo, analisaremos a aplicação da integração por frações parciais. Esse método de primitivação
transforma o integrando em uma soma de frações mais simples, denominadas frações parciais, cuja
primitiva conhecemos.
Função racional é uma função que representa o quociente entre dois polinômios, assim ,
onde P(x) e Q(x) são polinômios.
Com número natural diferente de zero, sendo que , denominado de coeficientes, são números reais.
Se o grau do polinômio P(x) > grau do polinômio Q(x), então a função f(x) será imprópria. Se o grau do
polinômio P(x) ≤ grau do polinômio Q(x), então a função f(x) será própria.
É uma função racional própria, pois o grau do numerador vale 1 e o grau do denominador vale 2, assim o
grau do numerador é menor do que o grau do denominador.
É uma função racional própria, pois o grau do numerador vale 0 e o grau do denominador vale 3, assim o
grau do numerador é menor do que o grau do denominador.
É uma função racional imprópria, pois o grau do numerador vale 2 e o grau do denominador vale 1, assim
o grau do numerador é maior do que o grau do denominador.
O método de frações parciais serve para um integrando com uma função racional própria. Se a função for
imprópria, passa a ser necessário um passo intermediário, executando uma divisão entre os polinômios
para transformar a função racional própria em um polinômio mais uma função racional própria.
Onde S(x) é um polinômio de grau m, correspondente à parte inteira da divisão, e é uma função
racional própria, ou seja, grau R(x) < grau Q(x). O valor de m = grau P(x) – grau Q(x).
/
EXEMPLO 1
O integrando é uma função racional imprópria com numerador de grau 4 e denominador de grau 2. Assim,
deve-se dividir os dois polinômios para se obter a função racional própria mais o polinômio:
(Fonte: o Autor)
Logo:
Portanto:
A primeira integral é de um polinômio, sendo uma integral imediata. Na segunda parcela, o integrando é
uma função racional própria, que vai ser resolvida pelo método do próximo item.
/
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Deve-se tomar cuidado, pois essa técnica é utilizada quando a função racional for própria, isto é, quando o
grau do numerador for menor do que o do denominador. Para funções racionais impróprias, necessitamos do
passo intermediário, visto no item anterior.
Existe um teorema da álgebra que garante que sempre será possível fazer essa fatoração. Os fatores
lineares correspondem às raízes reais do polinômio Q(x) e os fatores quadráticos irredutíveis, às raízes
complexas conjugadas do polinômio Q(x). Este material considerará que você sabe obter raízes de um
polinômio.
/
Dividiremos o método em quatro casos:
Tomemos o polinômio Q(x) de grau n que apresenta apenas n raízes reais sem multiplicidade. Para este
caso, após a fatoração de Q(x), ele será transformado em um produto de fatores lineares diferentes entre
si:
EXEMPLO 2
Determine a integral:
Como o integrando é uma função racional imprópria, o primeiro passo é transformá-la em uma função
racional própria. Essa transformação já foi feita no exemplo anterior. Temos, então:
E, portanto:
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Temos:
Agora deve-se comparar o numerador da esquerda P(x) = 2x com o numerador da direita. Para que os
dois polinômios sejam iguais, eles devem ser iguais termo a termo, assim:
Logo:
Neste caso, o polinômio Q(x) de grau n terá apenas raízes reais, porém algumas sem multiplicidade e
outras com multiplicidade.
/
ATENÇÃO
Lembre-se de que multiplicidade é o número de vezes que a mesma raiz aparece no polinômio.
Após a fatoração de Q(x), ele será transformado em um produto de fatores lineares elevados à sua
multiplicidade.
O raciocínio é análogo ao caso anterior. Toda raiz real sem multiplicidade, ou que seria sinônimo de
/
EXEMPLO 3
Determine a integral:
O integrando já é uma função racional própria, podendo, portanto, aplicar diretamente o método das
frações parciais.
Analisando as raízes de Q(x) = x3 – 3x – 2, verifica-se que são – 1 uma raiz dupla (multiplicidade 2) e 2 é
uma raiz sem multiplicidade. Dessa forma:
Assim:
Com A, B e C reais.
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Temos:
Agora, deve-se comparar o numerador da esquerda P(x) = 2x com o numerador da direita. Para que dois
polinômios sejam iguais, eles devem ser iguais termo a termo, assim:
Logo:
Assim, Q(x), após a fatoração, apresentará, para cada par de raízes complexas sem repetição, um termo
do tipo (ax2 + bx + c), com b2 – 4ac, que são fatores quadrados irredutíveis, isto é, não podem ser
transformados no produto de dois fatores lineares.
Cada par de raízes complexas terá uma parcela associada do tipo com A, B, a, b e c reais.
Para cálculo dessa integral, dependendo do caso determinado pelos valores das constantes obtidas,
utilizaremos as integrais imediatas envolvendo ln(u) ou arctg(u).
ATENÇÃO
Lembre-se de que:
As raízes reais com ou sem multiplicidade que podem aparecer seguem o raciocínio dos itens anteriores.
Os demais passos são idênticos aos casos anteriores.
Cada par de raízes complexas com multiplicidade r estará associada a uma soma de parcelas do tipo:
A solução da integral envolvendo esses termos usa integrais imediatas relacionadas a ln(u), arctg(u) e
funções racionais.
As demais raízes reais e complexas sem multiplicidade que aparecerem seguem os termos vistos nos
casos anteriores. Os demais passos são idênticos aos apresentados.
TEORIA NA PRÁTICA
Sabemos da física que a derivada da posição com o tempo é a velocidade. Dessa forma, a variação de
posição pode ser obtida por meio da integral da função velocidade entre dois intervalos de tempo.
EXEMPLO:
Determine a variação da posição entre os instantes t = 0s e t = 10s, sabendo que a velocidade do objeto
é dada pela função:
RESOLUÇÃO
/
MÃO NA MASSA
1. DETERMINE A INTEGRAL:
∫25X-8(X-1)(X+6)DX
A) ln(121256)
B) 2 ln(256121)
C) 2 ln(121256)
D) ln(256121)
∫2X(X+2)(X-3)DX
E QUE F(4) = LN 6. /
A) ln 20
B) ln 30
C) ln 40
D) ln 50
∫X2+X+25(X+1)(X-4)2DX
A)
A) ln|x+4|-9(x-4)+k, k real
A)
B)
B) ln|x+1|+ln|x-4|+1(x-4)+k, k real
B)
C)
C) ln|x+1|-9(x-4)+k, k real
C)
D)
D) 2ln|x+1|+1(x-4)+k, k real
D)
/
4. DETERMINE O VALOR DE:
∫02X3+4X+3X2+4DX
A) π8-12
B) 3π5+32
C) 3π8+12
D) π8+32
∫1210X2+40X+12X(X+1)2DX
A)
A) arctg (4)+2ln3-6
A)
B)
B) 2ln3+4ln2-5
B)
C)
C) 14ln2-2ln3+3
D)
D) 10ln2+ln3+6
D)
∫245(X – 1) (X2+4)DX
A)
A) ln(31030)+12arctg4+π8
A)
B)
B) ln(3820)-12arctg2+π8
B)
C)
C) ln(3820)-12arctg20+π6
C)
D)
D) ln(3820)+18arctg2+π32
GABARITO
1. Determine a integral:
∫25x-8(x-1)(x+6)dx
∫25x-8x2+5x-6dx
Temos que o integrando é uma função racional própria, com denominador que tem raízes 1 e –6.
Q(x)=x2+5x-6=(x–1)(x+6) e x-8x2+5x-6=Ax-1+Bx+6
Ax-1+Bx+6=A(x+6)+B(x-1)(x+6)(x-1)=(A+B)x+(6A-B)x2+5x-6
Portanto:
x-8x2+5x-6=(A+B)x+(6A-B)x2+5x-6
Agora, deve-se comparar o numerador da esquerda P(x) = x – 8 com o numerador da direita. Para que
dois polinômios sejam iguais, eles devem ser iguais termo a termo, assim:
x-8=(A+B)x+(6A-B)→{A+B=1 6A-B=-8→7A=-7→A=-1→B=2
Dessa forma:
∫25x-8x2+5x-6dx=∫25-1x-1dx+∫252x+6dx=-[lnx-1]25+[2 lnx+6]25
=2ln11-2ln8-ln4+ln1=ln112-ln82-ln4=ln(12164.4)=ln(121256)
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
2. Determine o valor de f(8), sabendo que f(x) faz parte da família de funções geradas pela integral:
∫2x(x+2)(x-3)dx
E que f(4) = ln 6.
∫2x-1(x+2)(x-3)dx
Temos que o integrando é uma função racional própria, com denominador que tem raízes 3 e –2.
2x(x+2)(x-3)=Ax+2+Bx-3
Ax+2+Bx-3=A(x-3)+B(x+2)(x+2)(x-3)=(A+B)x+(2B-3A)(x+2)(x-3)
Portanto:
2x-1(x+2)(x-3)=(A+B)x+(2B-3A)(x+2)(x-3)
Agora, deve-se comparar o numerador da esquerda P(x) = 2x com o numerador da direita. Para que dois
polinômios sejam iguais, eles devem ser iguais termo a termo, assim:
2x-1=(A+B)x+(2B-3A)→{A+B=2 2B-3A=-1→5A=5→A=1→B=1
Dessa forma:
f(4)=ln6+ln1+k=ln6→k=0
f(8)=ln10+ln5=ln50
/
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
∫x2+x+25(x+1)(x-4)2dx
∫02x3+4x+3x2+4dx
O integrando é uma função racional imprópria, pois o grau do numerador é maior do que o grau do
denominador. Para transformá-lo em fração própria, deve-se dividir o numerado pelo denominador ou
observar que:
P(x)=x3+4x+3=x(x2+4)+3
Assim:
P(X)q(X)=x(x2+4)+3x2+4=x(x2+4)x2+4+1x2+4=x+3x2+4
∫02x3+4x+3x2+4dx=∫023x2+4dx+∫02xdx
∫02x3+4x+3x2+4dx=3[12arctgx2]02+[12x2]02=32arctg(1)-32arctg(0)+1222
=32π4-32+2=3π8+12
∫1210x2+40x+12x(x+1)2dx
∫245(x – 1) (x2+4)dx
O integrando é uma função racional própria. O numerador Q(x) tem um par de raízes complexas e a raiz
real 1.
/
Assim:
Se compararmos o denominador:
{A+B=0C-B=04A-C=5→A=1→B=-1 e C=-1
Assim:
∫245(x – 1) (x2+4)dx=∫241x-1dx+∫24-x-1x2+4dx=∫241x-1dx-∫24xx2+4dx-∫241x2+4dx
=[lnx-1]24-[12lnx2+4]24-[12arctgx2]24
=ln3-ln1-12ln20+12ln8-12arctg2+12arctg(1)=ln(3820)-12arctg2+π8
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. DETERMINE A INTEGRAL:
∫XX2+X-2DX
A)
A) 12ln|x+1|+23ln|x-2|+k, k real
A)
B)
/
B) 12ln|x+2|+23ln|x-1|+k, k real
B)
C)
C) 13ln|x-1|+23ln|x+2|+k, k real
C)
D)
D) 13ln|x-2|+12ln|x-12|+k, k real
D)
∫03X4+9X2+1X2+9DX
A) π4+3
B) π12+9
C) π4-9
D) π12-3
GABARITO
1. Determine a integral:
∫xx2+x-2dx
Assim:
xx2+x-2=Ax-1+Bx+2=A(x+2)+B(x-1)(x-1)(x+2)=(A+B)x+(2A-B)x2+x-2
Se compararmos o denominador:
{A+B=12A-B=0→B=2A→A=13 e B=23
∫xx2+x-2dx=∫131x-1dx+∫231x+2dx=13ln|x-1|+23ln|x+2|+k, k real
∫03x4+9x2+1x2+9dx
O integrando é uma função racional imprópria, pois o grau do numerador é maior do que o grau do
denominador. Para transformá-lo em fração própria, deve-se dividir o numerado pelo denominador ou
observar que:
P(x)=x4+9x2+1=x2(x2+9)+1
Assim:
P(X)q(X)=x2(x2+9)+1x2+9=x2(x2+9)x2+9+1x2+9=x2+1x2+9
Então:
∫03x4+9x2+1x2+9dx=∫031x2+9dx+∫03x2dx /
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
∫03x4+9x2+1x2+9dx=[13arctgx3]03+[13x3]03=13arctg(1)-13arctg(0)+1333
=13π4-0+9=π12+9
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo dos quatro módulos, foi possível definir e utilizar a operação da integração indefinida e definida.
Inicialmente, foi analisada a integração indefinida como a antiderivada que tem como resultado uma
família de funções denominadas primitivas. Posteriormente, determinou-se a integral definida, que tem
como resultado um número real. Ela é obtida pelo limite de uma soma de Riemann.
O Teorema Fundamental do Cálculo foi apresentado junto a sua grande importância no relacionamento do
cálculo Integral, principalmente na obtenção das integrais definidas de forma mais direta, usando as
funções primitivas do integrando. No segundo, terceiro e quarto módulos, foram introduzidas as principais
técnicas de integração, que permitiram a resolução de integrais indefinidas e definidas com integrandos
mais complexos.
Acreditamos que, ao chegar ao fim deste tema, você seja capaz de aplicar a integração definida e
indefinida nos diversos problemas do cálculo integral.
REFERÊNCIAS
GUIDORIZZI, H. L. Cálculo – Volume 1. 5 ed. São Paulo: LTC, 2013.
KHAN ACADEMY. Curso de Cálculo Integral – Integração. Consultado em meio eletrônico em 14 jul. de
2020.
/
LARSON, R.; EDWARDS, B.H. Cálculo – Com aplicações. 6 ed. São Paulo: LTC, 2003.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise:
CONTEUDISTA
Jorge Luís Rodrigues Pedreira de Cerqueira
CURRÍCULO LATTES