Livro de Ortoptica
Livro de Ortoptica
Livro de Ortoptica
2009
Ometristas O
Manual de
Diagnóstico Ortóptico
Associação Ortos Brasil
Este manual pretende ser um guia de consulta para optometristas e alunos
que
Ortos Brasil
Associação Brasileira de Optometristas Ortoptistas e Terapeutas Visuais 1
08/06/2009
Conteúdo
PRINCIPIO ÓPTICO E FISIOLÓGICO DA
RETINOSCOPIA ....................................................... 44
2.3.1 Principio de funcionamento ............................ 45
Eficácia da retinoscopia ......................................... 49
TÉCNICAS RETINOSCÓPICAS ................................. 50
RETINOSCOPIA DINÂMICA TRADICIONAL, MERCHAN,
TAIT, MEM ............................................................... 51
Método Tradicional................................................ 51
Dinâmica de Merchan............................................ 51
Dinâmica de Tait ................................................... 51
Estas informações aqui contidas estão no
formato de consulta rápida, maiores informações, ou
informações mais aprofundadas podem ser encontradas
nas referências bibliográficas contidas ao final deste
capítulo.
AV acuidade visual
cc com correção
CRA correspondencia retínica anômala
D e dpt ou di dioptrias
DIP
DP distância pupilar
OD olho direito
OE olho esquerdo
sc sem correção
VL visão de longe
VP visão de perto
examinador pode utilizar múltiplas tarjetas de fixação
para manter a atenção e a acomodação durante a prova.
Outro método útil é mover a tarjeta da esquerda pra
direita bem suavemente (1 a 3 cm) entre os movimentos
Cover test (DENIUZA)
do oclusor. O examinador busca um pequeno
movimento de segmento do olho destampado. Se há um
Embasamento teórico
movimento de segmento quando a tarjeta se move da
esquerda para a direita, indica que o paciente está
O teste de oclusão é a avaliação mais precisa
atento a tarjeta. A atenção à tarjeta tende a estimular a
de um desvio. Esses testes possibilitam ao examinador
acomodação.
diferenciar tropias de forias, informam o grau de controle
de um desvio e informam sobre a preferência de fixação Por ser uma técnica objetiva, é um dos métodos
e a força da fixação de cada olho. Têm como base a mais importante para a avaliação das características
habilidade do paciente em fixar. motoras da binocularidade. É particularmente útil
quando se trabalha com crianças.
Os passos do teste de oclusão estudam as
condições sensoriais e motoras binoculares em É importante a atenção do examinador para
condições normais de visão. Devem ser repetidos para detectar uma inclinação de cabeça do paciente (paralisia
confirmar os resultados. É importante que o teste seja de um dos músculos extraoculares ou compensação de
realizado rapidamente, a fim de evitar interrupções visão dupla, diplopia). No adulto também tende a
prolongadas da visão binocular; que podem alterar as manifestar, mas sempre é reportado como sintoma de
características do desvio. Entre cada manobra de torcicolo.
oclusão, o examinador deve esperar até que algum
É importante observar a posição dos olhos do
desvio induzido pela oclusão desapareça.
paciente quando não percebem que estão sendo
Ás vezes, a repetição do exame produz examinados. Esse procedimento fornece informações
aumento persistente no desvio, evento que exige a úteis sobre o comportamento da visão binocular na vida
interrupção do teste por alguns segundos. Pede-se ao diária. As crianças podem manter os olhos paralelos nos
paciente para olhar com ambos os olhos abertos para casos de estrabismo intermitente, ainda que os pais
outros objetos na sala. insistam que os olhos precisam ser endireitados. Essa
distinção é importante, em especial no caso de exotropia
O aspecto mais importante do cover teste é o
intermitente.
controle da acomodação. Uma hipoacomodação terá
como resultado uma sobre estimulação do grau de Uma afecção que merece certo comentário é o
exoforia e uma subestimulação da endoforia. Uma pseudo-estrabismo, que aparenta uma perda do
sobreacomodação levará a um resultado contrario. paralelismo ocular, mas que mediante o cover teste e o
exame estrabológico demonstram se tratar de uma
Há técnicas que pode ser utilizado para um
maior controle da acomodação durante o cover teste. O
aparência estética de uma falsa desviação. E não (formas as imagens nas fóveas). As fóveas são
apresenta nenhuma alteração na fusão. estimuladas pela luz, e transformam a luz em estímulos
nervosos que serão conduzidos ao cérebro para que no
E para esse fim, é obrigatório realizar alguns
córtex occipital se formem imagens nítidas. Por
testes, sendo o mais importante o de oclusão.
exemplo, um prisma de base interna ou nasal em olhos
alinhados induzirá uma exotropia (a imagem chegará a
A) Epicanto, desvio a prega nasal com freqüência em O objetivo da fixação é manter a imagem do
ambos os olhos, faz com que o paciente olhe objeto de atenção na fóvea. Se solicitarmos a um
lateralmente, a adução simula desviação nasal indivíduo que fixe atentamente um objeto, enquanto
imitando um estrabismo convergente; cabeça é girada em torno do eixo vertical, os olhos
B) Interpupilar curta devido ao posicionamento movem-se na direção oposta à do movimento da cabeça
próximo dos olhos; e a fixação no objeto permanece constante. A fixação é
C) Ângulo kappa negativo ocorre quando a fovéola determinada por mecanismos extremamente
está situada medial ao pólo posterior (alta miopia e complexos, que se sobrepõem, em indivíduos normais,
fóvea ectópica). Nessa situação o reflexo corneano a todos os outros tipos de movimentos oculares.
é situado lateral ao centro da córnea (eixo pupilar)
e pode simular esotropia (estrabismo convergente);
Objetivo do teste
2) Pseudo-exotropia
A) Distância interpupilar grande ou Hipertelorismo, Diagnosticar a condição motora e sensorial do
condição em que s órbitas estão mais separadas do paciente;
que o normal e simula um estrabismo divergente;
Determinar a presença de heteroforia ou
B) Ângulo kappa positivo, normalmente a fovéola é
heterotropia;
situado lateralmente ao pólo posterior. Os olhos
são por esse motivo, levemente abduzidos para O teste de oclusão é um método objetivo para
conseguir melhor fixação bifoveolar. A luz, ao incidir avaliar a presença, direção e magnitude do movimento
na córnea, irá causar um reflexo medial ao centro induzido.
da córnea em ambos os olhos, descentração nasal
em relação ao eixo pupilar simulando uma
exotropia, estrabismo divergente (hipermetropes Pré-requisito
altos e retinopatia da prematuridade).
- Cooperação do paciente;
- Fixação central e estável;
Com os olhos alinhados o sistema ocular é
- AV favorável para fixação;
desenvolvido para fixar sempre com ambas as fóveas
- Controle da acomodação.
Determina-se heterotropia (tropia) um desvio
Processo de avaliação manifesto uni e bilateral, quando um olho esta fixando e
o outro esta desviado, ao desoclui-lo não recupera ou
Realizam-se sc e cc em VL, 40 cm e 20 cm, com demora pra recuperar.
luz ou com objeto real.
Exotropia - olho com sentido temporal
Realiza-se três tipos de Cover Teste:
Endotropia – olho com sentido nasal
1º Cover-uncover teste:
Hipertropia – olho com sentido para cima
Determina o tipo de desvio (foria e tropia). Teste
Hipotropia – olho com sentido para baixo
realizado com possibilidade de fusão e é o menos
dissociante.
O cover alternante é feito primeiro. São É importante observar que o teste de krimsky
colocados prismas de valores crescentes em frente de não dissocia os olhos e mede apenas o desvio
um olho com a base oposta à direção do desvio. A manifesto. Como ele não mede desvio latente,
oclusão alternada é feita continuamente. Á medida que frequentemente subestima o verdadeiro tamanho do
movimentos de refixação diminui gradativamente. White – Coloca o prisma sobre o olho não
O objetivo é alcançado quando os movimentos fixador para provocar um movimento versional, o qual
oculares são neutralizados; o ângulo do desvio é igual fará com que o reflexo do olho desviado fique
ao valor do prisma que o neutralizou. centralizado.
✓ Oclusão de Marlow;
✓ Cover teste a 200 mt.
Do teste de oclusão-desoclusão (cover-uncover
teste):
Símbolos:
1) O olho que ao desoclui-lo gira em direção ao interior
X = exoforia é indicio de exoforia;
E = endoforia
2) O olho que ao desoclui-lo gira em direção ao exterior
= orto – não existe desvio é indicio de esoforia;
XT = exotropia – desvio é divergente, sentido temporal
3) O olho que ao desoclui-lo se movimenta em direção a
XTA = exotropia alternante parte inferior é indicio de hiperforia;
XT (A) = exotropia alternante intermitente
4) O olho que ao desoclui-lo se movimenta em direção a
XTD = exotropia direita parte superior é indicio de hipoforia;
XTE = exotropia esquerda
5) O olho que no momento de desoclui-lo tem um leve
X(T)D = exotropia direita intermitente movimento rotatório é indicio de cicloforia (nos
X(T) E = exotropia esquerda intermitente astigmatismos elevados);
ET = endotropia – desvio convergente, sentido nasal 6) O olho que não varia sua posição ao desoclui-lo é
ETA = endotropia alternante indicio de ortoforia.
Observar a localização do globo ocular com Kappa Zero ou Centrado ou fixação central (FC)
respeito à órbita e evidenciar os desvios oculares, e = A imagem é central na fóvea
assim conhecer o ângulo que forma o eixo visual e o eixo
Kappa Positivo (+) o reflexo esta à nasal em
pupilar, para dar um indício de fixação central ou
relação ao centro da pupila e pode ser fisiológico,
excêntrica.
Se o reflexo está muito positivo pode indicar
uma Exotropia com Fixação Excêntrica.
Procedimento
Kappa Negativo (-) descentrado para temporal
Para realizar esse teste, posiciona-se a luz a indica possível Endotropia com Fixação Excêntrica.
mais ou menos 40 cm entre os olhos, observa-se o
A imagem se localiza num ponto nasal da retina.
reflexo corneano. Oclua-se o olho esquerdo e desloca-
se a luz para frente do olho direito e observa-se o reflexo A visão é menor que 20/40; não há correção no
e compara-se com o observado na etapa 2º. Repete-se adulto.
nasalmente em olhos hipermetrópicos, ou inclusive,
desviado temporalmente em olhos com miopia alta.
HIRSCHBERG:
Gonçalves (1979, p. 50) diz que a prova de É realizado com o objetivo de determinar a
Hirschberg consiste na projeção sobre a córnea de posição relativa dos eixos visuais. Faz-se a comparação
ambos os olhos a uma distância de 30 cm de um feixe dos eixos visuais com a posição do reflexo corneal.
de luz, e deve-se observar por detrás do foco iluminador Serve para determinar o paralelismo do eixos visuais.
o desvio da imagem pois “quando ao nível do limbo, Determina a presença ou não de estrabismo.
corresponde a um desvio de 45°, a meio caminho, entre Este teste está embasado na simetria das
a área central e a borda corneana, 20o se na margem da posições dos reflexos corneais, que permitem uma
pupila de dimensões médias o desvio é de 15°”. medida objetiva do alinhamento binocular em condições
naturais com mínima cooperação do paciente.
Segundo Grosvenor (2000), o reflexo corneal é
um teste muito eficiente para determinar a presença de A sensibilidade deste teste tem suas limitações
estrabismo em visão de perto. Particularmente, é um porque depende da observação subjetiva do desvio por
teste muito adequado para crianças ou em pacientes em parte do optometrista.
que a prova de oclusão unilateral não seja muito
Na esotropia, com o método Hischberg, o
confiável. Neste teste, pede-se ao paciente que olhe a
reflexo corneal do olho que se desvia estará desviado
luz de uma lanterna pequena ou transiluminador,
temporalmente em relação com o olho fixador. Na
mantido pelo examinador na altura dos olhos do
exotropia, a mudança do reflexo corneal se verá
paciente, a distância de 40 cm. Ao mesmo tempo, o
desviado nasalmente. Pode-se calcular com facilidade
avaliador observa a localização dos reflexos corneais
ângulo aproximado de estrabismo tendo em conta que
nos olhos do paciente, enquanto este olha justamente
cada milímetro de desvio do reflexo corneal indica, de
por cima da mão que segura a lanterna com o olho
forma aproximada, um estrabismo de 22 prismas,
dominante. Se não existe tropia, cada reflexo corneal
segundo (GROSVENOR, 2004, p.156).
estará localizado aproximadamente a 0,5 mm em
direção do lado nasal do centro da pupila. Isto se deve a
que a linha visual descreve um pequeno ângulo
Objetivo
(aproximadamente 5º) com o eixo pupilar. Este ângulo,
medido desde a pupila de entrada do olho, se denomina Avaliar a posição equivalente do reflexo corneal
ângulo lambda. Apesar do reflexo corneal se encontrar em cada córnea.
normalmente a uns 0,5 mm nasal do centro da pupila,
Determinar a presença de estrabismo.
pode encontra-se ligeiramente desviado mais
Requisitos Hirschberg 0º - o reflexo encontra-se no centro
da pupila
Realização prévia do ângulo kappa para
determinar a simetria Desvio de 7º = 15 ∆ - o reflexo encontra-se
dentro da pupila, porém descentrado
Ter presente o tamanho do intervalo pupilar de
aproximadamente 4 mm Desvio de 15º = 30 ∆ - o reflexo está sobre o
bordo pupilar
Ter a córnea integra e transparente
Desvio de 30º = 60 ∆ - o reflexo está sobre o
Atenção e colaboração do paciente e AV
bordo pupilar e o limbo
suficiente para fixar a luz.
Desvio de 45º = 90 ∆ - o reflexo está no limbo
Se for nasal anota-se X e se é temporal anota- Uma extensão do teste de hirschberg e o teste
se E. de bruckner, que consiste em utilizar o oftalmoscópio
como fonte de iluminação, o que permite observar a
situação dos reflexos corneais com a pupila iluminada.
Esse método e muito prático em casos de crianças com ARP: avaliar a capacidade de aumentar a acomodação,
íris muito escuras que dificultam a observação da borda mantendo a convergência á uma distância determinada.
pupilar.
ARN: avaliar a capacidade de ralaxar a acomodação,
O paciente deve fixar a luz do oftalmoscópio na mantendo a convergência á uma distância determinada.
distância de 1 metro, enquanto o optometrista observa a
posição relativa dos reflexos corneais e também o brilho Pré Requisitos
de cada reflexo. Na presença de estrabismos a pupila
do olho desviado aparece mais branca e brilhante do
que a do olho fixador. Visão binocular
Possíveis Resposta
Objetivo
Remissão
Para realizar a medida do PPC o paciente
deverá conseguir, no mínimo, fusão (segundo grau da
visão binocular) em visão de perto.
(1)BARDINI,
Rosana. LA FUNCIÓN VISUAL EN EL
ANÁLISIS OPTOMÉTRICO. Madrid: 1983
(2)DIAZ,Julio Prietro; DIAS, Carlos Souza. A relação AC/A é a quantidade de convergência
ESTRABISMO. 4ª Ed. Santos. São Paulo: 2002. que se produz com a quantidade de acomodação
(3)SCHEIMAN,Mitchell; WICK, Bruce. TRATAMIENTO necessária para produzir uma visão binocular simples e
CLÍNICO DE LA VISIÓN BINOCULAR. Lippincott clara.
Company. Madrid: 1996.
4Quando se determina clinicamente, se define
(4)GARCIA, M. Rosa Borràs et al. OPTOMETRÍA –
Manual de exámenes clínicos. 3ª Ed. Ediciones UPC. como a razão entre a convergência acomodativa,
Barcelona: 2001. expressada em dioptrias prismáticas, e o estímulo da
(5)GROSVENOR, Theodore P. PRIMARY CARE acomodação, expressada em dioptrias.
OPTOMETRY. 2ª Ed. Professional Press Books. New
York: 1989. A relação entre o esforço de acomodação e o
(6)PICKWELL,
de convergência é uma relação lineal, quer dizer, que
David. ANOMALIAS DE LA VISIÓN
BINOCULAR – Investigación y tratamiento. 2ª Ed. cada impulso de acomodação produz um impulso de
Butterworth. Barcelona: 1996. convergência equivalente. Esta relação Convergência
Acomodativa/Acomodação tem como valor médio em
um adulto 3,5D dioptrias prismáticas de convergência
por cada dioptria de acomodação. Isto se adapta às
necessidades de cada situação dentro de um parâmetro
AC/A Gradiente (CRISTINA)
de normalidade anatômica, e não a uma relação
matemática.
A convergência dos eixos visuais serve para dioptrias prismáticas e não em ângulos métricos.
permitir que a imagem do objeto que se está olhando Como a distância inter-pupilar de 60 mm, ambos
seja através da fóvea de cada olho (fusão). Se um objeto os olhos devem convergir 6Δ dioptrias prismáticas para
situado no infinito se aproxime ao observador, as focar um objeto localizado a um metro de distância, mas
imagens deste objeto que antes se situavam na fóvea se devido à área de normal elasticidade da relação
movam temporalmente, o q desencadeia o estímulo de Convergência Acomodativa/Acomodação, pode-se ter
convergência. por cada dioptria de acomodação (com DP de 60 mm)
um esforço de convergência que oscila entre 4 Δ e 12Δ.
Estes dados estão modificados por outros com uma relação AC/A normal ou baixa, o tratamento
fatores com o diâmetro pupilar. Os valores dados recomendado incluíra correção prismática e/ou
anteriormente estão considerados com diâmetro pupilar tratamento visual.
de 2 a 3 mm.
4Conhecer o componente acomodativo de um
A maior distância em que um objeto pode estar desvio ocular horizontal e determinar a mudança no
e ser visto com clareza denonima-se ponto remoto, em desvio ocular, induzida por uma correção óptica.
que o músculo ciliar está relaxado em um olho corrigido
de seu defeito refrativo, e, além disso, os eixos visuais
estão paralelos, quer dizer, com zero de convergência, Pré-requisitos
à medida que o objeto se aproxima quando se pode
observar com nitidez, chama-se ponto próximo, nesse
momento ambos os olhos encontram-se totalmente ✓ Colaboração do Paciente
acomodados, porém sua convergência também é ✓ Paciente corrigido
estimulada ao máximo. ✓ Fixação Central
✓ CSN (Correspondência Sensorial Normal)
A distância entre o ponto remoto e o ponto
próximo se chama intervalo de convergência e
acomodação. A diferença entre o poder dióptrico do olho Procedimento
entre ambos os pontos é o que corresponde à amplitude
de acomodação (AA).
Para calcular o AC/A gradiente, utiliza-se a
seguinte fórmula:
Objetivo do teste
Acomodação
Correlação e Análises
A analise destes dois dados pode determinar se tendência é oposta pela tensão das fibras zônulares e
Funcional de nível superior aplicar a terapia de A elástica cápsula do cristalino, então, molda
tratamento para inflexibilidade acomodativa e ausência esta estrutura em um corpo mais esférico, com poder de
de facilidade acomodativa e não surtir o efeito esperado refração correspondentemente maior.
deve encaminhar este então para um Optometrista Pós
Graduado em Ortóptica e Terapia Visual. Esta interação fisiológica entre o corpo ciliar,
zônula e cristalino, que resulta na focalização de objetos
próximos sobre a retina, é conhecida como • Músculo ciliar – sua contração traciona a coróide e
acomodação. o corpo ciliar para frente, causando um
relaxamento da zônula.
O mecanismo de acomodação para longe
depende da atividade do músculo de Brucke, que são
Amplitude de Acomodação
fibras meridionais e radiais do músculo ciliar inervadas
pelo simpático. Se fizer uma refração (retinoscopia) no paciente
quando este estiver olhando para o ponto de maior
A acomodação para perto depende do músculo
distancia no qual um objeto possa ser visto claramente
de Rouget Muller, constituído por fibras circulares do
(ponto remoto), e também quando este estiver olhando
músculo ciliar, inervadas pelo parassimpático. Este
para Jô ponto mais próximo de visão clara (ponto
mecanismo ativo da acomodação explica a labilidade da
próximo), estas duas medidas serão diferentes. Isto se
refração ocular.
explica porque, para longe, o paciente vai estar não-
A acomodação é estimulada por uma leve acomodando, enquanto que para perto o paciente vai
turvação na imagem, buscando o ajuste da nitidez da utilizar ao máximo sua acomodação.
imagem. Esta turvação não pode ser muito grande,
Essa diferença vai nos dar, portanto, a
porque alem de 1,25 dioptria de turvação a acomodação
amplitude de acomodação.
não será estimulada.
• Câmara anterior – há uma diminuição da sua anatômicas que se produzem quando é estimulada, de
Método de Jimenez
Técnica de Donders
Paciente emétrope ou emetropizado com
correção óptica, o paciente toma a cartilha de visão
Com uma cartilha para visão de perto. O
próxima a 33 ou 40 cm. De distancia, se adicionam
paciente deve observar uma linha de leitura que indique
lentes positivas, ate que o paciente não possa distinguir
sua máxima acuidade visual, ou uma linha menor a sua
o texto, se diminui 0.25 dpt, permitindo assim determinar
menor acuidade visual, pede-se para o paciente que
o valor e a quantidade de acomodação que o paciente
aproxime a cartilha para o olho ate encontrar a menor
esta exercendo para a distância de trabalho, e anota.
distancia na qual possa ver nítido ou possa ler. Mede-se
Novamente começa a adicionar lentes negativas
a distancia desde o ápice corneal e se converte esse
(estimulo máximo), até que o paciente não possa mais Tabela de amplitude de acomodação de Donders,
distinguir o texto, e anota o valor da lente anterior. Duane, Tumer e Sheard tomada por Edwards Keith
Somam-se as duas e esse será o valor total da 2001.
capacidade acomodativa do paciente assim:
Idade Donders Duane Tumer Serrad
Lentes
Anos Aproximação Aproximação Aproximação
negativas
18 menos 1/3 da idade e uma desviação standard de ± 24 10.4 dpt 40 5.8 dpt
determinada idade se pode calcular utilizando mínima 30 8.9 dpt 43 4.6 dpt
esperada para uma determinada idade se pode calcular 31 8.6 dpt 44 4.2 dpt
utilizando 15 ± ¼ da idade. 32 8.3 dpt 45 3.7 dpt
33 8.0 dpt Um problema associado ao método de
aproximação é que devido ao aumento da distancia
relativa das letras e não subtendem ao ângulo esperado
para uma letra de 20/30. Uma letra de 20/30 a 40 cm. É
Avaliação da Amplitude Acomodativa
equivalente a uma letra de 20/60 a 20 cm. E uma letra
Amplitude por Aproximação de 20/120 a 10 cm. Por tanto, o método de aproximação
sobreestima a amplitude acomodativa. Hamasaki e
outros encontraram que a sobreestimação é ao redor de
1- Próposito: medir subjetivamente a amplitude
2 D. uma possível solução a este problema é trocar o
acomodativa em condições monoculares.
tamanho da letra a 20 cm, e novamente a 10 cm.
2- Fatores importantes
a. Medida precisa da distancia 3. Valores esperados
É importante medir de maneira precisa a
distancia a qual o paciente observa borrosidade. Podem utilizar uma variedade de normas para a
Inclusive pequenos erros na medida podem levar a amplitude acomodativa monocular. Há tabelas
grandes diferenças nos resultados. Por exemplo, um disponíveis desenvolvidas por Duane e Donders que
ponto final a 5 cm, implica uma amplitude de 20∆, dão os valores esperados por idade. O sistema mais
enquanto uma borrosidade a 6,25 cm, implica uma comumente utilizado é a fórmula de Hofstetter, que esta
amplitude de 16∆. Para resolver este problema a baseada nos valores de Duane. A amplitude media para
amplitude por aproximação pode-se medir através de cada idade pode-se calcular utilizando esta formula:
lentes de -4.00., esta modificação afasta o ponto final do 18.5 – 1/3 idade. A amplitude mínima esperada para
paciente e permite medida do ponto final mais exata. uma determinada idade pode-se calcular utilizando 15 –
1/4 idade.
Conforme tamanho do
Oclusor pirata
px
3- Valores esperados
O valor esperado para a amplitude com lentes
negativas e ao redor de 2 D menos que para o método EXERCICIO: Pede ao pacientes que indique para onde
de aproximação. vão as linhas do disco enquanto vai-se adicionando
lentes negativas em passos de 0.50 até que embace e
fique impossibilitado para vê-las (na troca das lentes,
Amplitude de acomodação binocular deixar uns segundos para estimular), no CAM tem que
controlar permanentemente a distancia de trabalho a
representa faixa de dioptrias entre o ponto mais longe e umbral de contraste e se perde se trocar a distancia de
ELEMENTOS A
DESCRIÇÃO
UTILIZAR ELEMENTOS A
DESCRIÇAO
UTILIZAR
Cartilhas de Rock Diferentes
Uma linha abaixo da
Lentes – ou régua Cartilhas de VP
passos de 050 melhor AV
esquiascopica
Lentes + ou régua
Oclusor pirata Passos de 050
esquiascopica
ELEMENTOS A
DESCRIÇÃO
UTILIZAR CARTILHAS DE ROCK + LENTE POSITIVA
Cartilhas de visão Uma linha abaixo da ELEMENTOS A
próxima melhor AV DESCRIÇAO
UTILIZAR
Lentes positivas ou régua Cartilhas de rock Diferentes
Passos de 0.50
esquiascopica
Lentes + ou régua
De acordo com o Passos de 050
Oclusor pirata esquiascopica
tamanho do px
De acordo com tamanho
Oclusor pirata
do paciente
SCHEIMAM,OD Mitchell. Tratamento Clinico de La
Vision Binocular: Disfunciones Heteroforicas,
EXERCICIO: Peça ao paciente que continue lendo as Acomodativas y Oculomotoras, Madrid: CIAGAMI, S.L.,
cartilhas enquanto vai adicionando lentes positivas em 1996.
passos de 050 até embaçar e fique impossibilitado de
ler.
Retinoscopia Estática (CAIO)
A primeira explicação correta foi elaborada por A faixa luminosa deve ser movida semelhante a
Landolt, no ano de 1878, sugerindo a avaliação correta um varrido, isto sob a pupila do paciente. O reflexo
em meridianos perpendiculares para encontrar o percebido em tal distância é composto por direção e
astigmatismo e em 1926 Copeland patenteia o velocidade, características que dependem da ametropia
retinoscópio de faixa. Após esse momento à técnica e da vergência da faixa, e estes parâmetros são
adquire uma progressiva popularidade entres os utilizados no exame para determinar a situação refrativa
profissionais responsáveis pela saúde visual. do olho.
Em pacientes hipermétropes com respeito ao plano favor com o espelho plano serão inversas com o espelho
quando a faixa sobre a retina esta sobre o eixo óptico do O retinoscópio mais atual congrega tanto o
olho. Quando isto ocorre, toda a pupila aparece espelho plano como o côncavo (o efeito do espelho
instantaneamente iluminada. Não existe movimento de côncavo consegue-se comumente mediante o
reflexo observado na pupila. Por tanto, insto se conhece deslocamento da fonte luminosa com respeito ao
como movimento neutro e às vezes Ao realizar a espelho). O efeito do espelho côncavo consiste em
retinoscopia o examinador observara que o movimento colocar a fonte de luz ligeiramente a frente do plano do
do reflexo é lento se existe miopia ou hipermetropia espelho, de forma que, quando se inclina o instrumento,
elevada sem corrigir. Quando se aproxima a a iluminação sobre o rosto do paciente (e também sobre
neutralização (como ao colocar lentes apropriadas à a retina) se deslocará na direção oposta a do espelho.
frente dos olhos do paciente) o movimento do reflexo Como resultado, quando se utiliza o espelho côncavo, a
aumenta de velocidade. No ponto de neutralização, o miopia (com respeito ao plano de abertura do
retinoscópio) dará lugar a um movimento direto, a faixa se encontre verticalmente. Além do mecanismo de
hipermetropia há um movimento inverso. A vantagem do rotação da faixa, o retinoscópio de faixa também dispõe
espelho côncavo é que o examinador pode confirmar o de um mecanismo para variar a espessura da mesma.
tipo de movimento presente trocando a posição do Este mecanismo também permite ao examinador trocar
espelho. Por exemplo, se o examinador esta utilizando rapidamente de espelho plano a espelho côncavo e vice-
o espelho plano e observa um movimento direto, esta versa. Quando se utiliza a faixa mais espessa, pode
observação será vista confirmada se, ao trocar para utilizar-se como se fosse um retinoscópio de ponto. Não
espelho côncavo, se observar um movimento inverso. obstante, à medida que se estreita à faixa, o examinador
poderá determinar com maior facilidade os dois
Ao levantar a luva para cima ou para baixo,
meridianos principais
estará movendo a fonte luminosa do retinoscópio. O
deslocamento na posição superior dá-se o efeito de
espelho plano, já a luva na posição inferior é produzido
Distância de trabalho
o efeito de espelho côncavo. Esse sistema é utilizado
nos aparelhos de Copeland, Bausch & Lomb e Optec.
Para a realização do teste seria de ampla
Os aparatos que utilizam à fonte fixa têm seu
conveniência que o examinador se posicione na
funcionamento de maneira oposta aos de lente fixa. Os
distância infinita. Entretanto, a localização do ponto
retinoscópios da American Optical, Propper e Welch-
remoto caracteriza o erro refrativo e a lente
Allyn utilizam este sistema. Nos aparelhos mais atuais,
compensadora coloca o ponto remoto no infinito. Com o
a luva controla tanto a rotação da faixa como o foco.
intuito de avaliar o sistema refrativo, deve-se simular o
infinito em qualquer distância, utilizando uma lente – a
frente do olho – na avaliação. Como exemplo, se o
Retinoscópio de faixa
examinador estiver a um metro, ou seja: distância de 1
metro, será empregada uma lente de uma dioptria
positiva a frente do olho.
A lâmpada do retinoscópio de faixa é fabricada
de maneira que proporciona os raios luminosos em Antes de realizar a retinoscopia, o examinador
forma de faixa. O instrumento é provido de um deve eleger uma distancia de trabalho, a qual depende,
mecanismo que faz possível a rotação a faixa a qualquer em certo modo, do comprimento de seus braços. Se este
meridiano que se deseje. A orientação da faixa através comprimento o permite, é desejável uma distância de
do rosto do paciente sempre é perpendicular ao trabalho de 67 cm (o que requer uma lente de 1,5
meridiano que se está explorando. Assim, quando se dioptrias), embora se não for possível pode utilizar-se
explora o meridiano vertical o examinador desloca o uma distância de trabalho de 50 cm (o que requer uma
Instruções para o paciente sentido dos movimentos da faixa, é que estes são
influenciados pelas ametropias, pela distância de
trabalho e pela vergência do feixe luminoso – espelho
Pede-se ao paciente que olhe a letra E do
plano ou côncavo. Nas ametropias esféricas os
optotipo para visão de longe (geralmente situado a 6 m).
movimentos da faixa obtidos nos dois tipos de
O examinador realiza a retinoscopia no olho direito do
iluminação são demonstrados na tabela abaixo.
paciente com seu olho direito, e com seu olho esquerdo
explora o olho esquerdo do paciente. Para assegurar-se Espelho Espelho
de que o exame retinoscópico está sendo realizado plano côncavo
próximo da linha visual do paciente, a cabeça do
Miopia - ponto remoto Contra A favor
examinador deve colocar-se de tal forma que quase
a frente do
bloqueie o optotipo de fixação. Pede-se ao paciente para
retinoscópio.
indicar se a cabeça do examinador bloqueia ou não a
visão da letra E.
Miopia – ponto remoto A favor Contra se a neutralização se obtém com 1 dioptria no foróptero,
atrás do retinoscópio. o paciente é míope de -1 dioptria.
Se não fosse pelo astigmatismo, o qual na Devido a que a maioria das pessoas terem
maioria das pessoas encontra-se pelo menos um astigmatismo, com cada adição de lentes positivas
pequeno grau, a retinoscopia seria um procedimento esféricas o examinador deve explorar com o
relativamente simples. Se um paciente não tenha retinoscópio tanto o meridiano vertical como o
astigmatismo e que o examinador utilize uma distância horizontal. Suponhamos de novo que o examinador
de trabalho de 50 cm. Sem utilizar lentes, com o espelho utiliza uma distancia de trabalho de 50 cm e que, sem
plano poderia observar-se um movimento a favor tanto lentes no foróptero, observa um movimento direto nos
no meridiano vertical como no horizontal. Lentes dois meridianos principais, horizontal e vertical.
positivas seriam adicionadas em passos de 0,5 ou 0,75 Adicionam-se esferas positivas em passos de 0,50 ou
dioptrias, observando o reflexo com cada lente 0,75 D para encontrar o ponto neutro no meridiano
adicionada para que em todos os meridianos se observe menos positivo. Neste ponto, todavia seguirá
um movimento contra. Depois vai se reduzindo observando-se um movimento direto no meridiano
gradualmente a potência das lentes positivas em passos oposto. Se, por exemplo, encontra-se a neutralização no
de 0,25 dioptria para que se observe o ponto neutro. meridiano vertical e se o movimento a favor, todavia se
Devido às aberrações do olho e outros fatores, o ponto observa no meridiano horizontal, ele indicará que existe
neutro do reflexo retinoscópico não se encontram tão astigmatismo conforme a regra. Isto é devido a que o
facilmente como a explicação de um livro poderia dar a meridiano vertical, que requer menos potência positiva
entender. Por tanto, quando o examinador crê que está para sua neutralização, é o de maior poder refrativo ou
observando o ponto neutro, um procedimento útil de maior vergência. O meridiano horizontal, que requer
consiste em: reduzir a potência positiva em 0,25 dioptria; mais potência para sua neutralização, será o de menor
aumentar a potência positiva em 0,25 dioptria mais do poder refrativo ou de menor capacidade de vergência.
que a lente com a que se consegue a neutralização, com
Continuando, o observador deve fazer um
o que se observaria um movimento inverso.
calculo mental depois de haver conseguido o ponto
Consegue-se a neutralização com uma lente de neutro no meridiano vertical, se adiciona uma esfera de
2 dioptrias no foróptero, a conclusão é que o paciente é 0,25 D para conseguir a neutralização do movimento no
emétrope, posto que a esfera de 2 dioptrias corresponda meridiano horizontal. Por exemplo, se foi adicionado
à lente da distância de trabalho (para uma distância de potência positiva, o profissional calculará um
50 cm). Se a neutralização se consegue com 2,75 astigmatismo de 1,25 dioptrias. Quando o meridiano
dioptrias, o paciente é hipermétrope de 0,75 dioptria e, mais positivo (horizontal) tenha sido neutralizado, o
examinador observará que o meridiano vertical mostra estive “quebrado”. Tal fenômeno é denominado de
agora um movimento inverso. Então se adiciona lentes ruptura estática, que corresponde ao método mais
cilíndricas negativas no eixo horizontal (a 180°) para utilizado na distinção dos meridianos principais. Estas
neutralizar o movimento inverso no meridiano vertical. informações estão esquematizadas na figura...
Neste caso, é de esperar que se necessite um cilindro
de -1,25 dioptrias para neutralizar o movimento no
meridiano vertical. Se, ao final do procedimento, as
lentes utilizadas no foróptero foram de 3 dioptrias
esféricas combinadas com um cilindro de -1,25 dioptrias
ao eixo 180°, depois da subtração de 2 dioptrias pela
distância de trabalho, o resultado que será anotado na
ficha será de +1,00 -1,25 x 180°.
− Se observar movimento inverso (contra), acrescentar – A favor, o paciente pode ser hipermetrope, emétrope
lentes esféricas negativas até achar o ponto neutro ou míope (com valor dióptrico menor do que a distância).
Observar o outro meridiano principal (rodando 90°) valor dióptrico do trabalho distância.
determinando a existência de reflexo retinoscópico: - Contra, a miopia do paciente é maior do que o valor
dióptrico do trabalho distância.
- Diferencia na aparência nos meridianos por exemplo: distância do cotovelo ao pulso, dado adotado com
crianças que comumente está entre 20 e 25 cm.
Sistema de observação
Dinâmica de Merchan
Dinâmica de Tait
− Adicionar lente negativa até que se consiga atraso acomodativo médio de 1,12 dioptrias em todos,
encontrar movimentos diretos. (BARDINI, 1982) porém somente um retardo de 0,75 dioptrias em
paciente com idade entre 20 e 25 anos. Após utilizar a
segunda técnica em 300 pacientes, foi realizado de tal Para Tait o valor neto real depende da exoforia
maneira que estes foram miopizados com potência fisiológica e o valor da compensação estará de acordo
suficientemente positiva e depois se aproximou ao ponto na seguinte tabela:
neutro diminuindo o valor positivo. Com isto, foi obtida
uma média aproximada de 1,5 dioptrias a mais do que a
técnica de Sheard, ou seja: um retardo de 2.25 dioptrias.
Dado imprescindível por ser próximo ao Tabela 2.6: Compensação por foria.
resultado esperado na prova de acomodação relativa P. EXO COMPENSAR
negativa. (GROSVENOR apud TAIT, 2004, p, 267).
0a6 1,50
A técnica dinâmica de Tait se realiza de certa
maneira que: 8 1,75
J. Kanski, Jack. Oftalmologia Clinica. 5 ed, Rio de Acuidade Visual em Paciente Pediátrico
Janeiro: Elsevier, 2004. (CAU)
SCHeIMAN, Mitchell, WICK, Bruce Tratamiento Clínico discriminar os detalhes de um objeto. (Del Rio,1977, p.
de la Visión Binocular Disfunciones Heterofóricas, 229).
Acomodativas y Oculomotoras Editora CIAGAMI, SL
Madrid, España, 1996. Sendo assim, pode-se definir acuidade visual
(AV) como sendo o grau de aptidão do olho, para
discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade
de perceber as formas, os contornos e as cores dos
objetos.
Possíveis respostas
Correlação e análise
Remissão
PAVAN-LANGSTON, Deborah; DANTAS, Adalmir Moretá.
MANUAL DE OFTALMOLOGIA Diagnóstico e Tratamento. 2ª Ed.
Editora Médica e Científica Ltda. Rio de Janeiro: 1988.
Uma criança pode ser encaminhada com
qualquer idade e o tratamento para ambliopia ou ALVES, Aderbal de Albuquerque. BIBLIOTECA BRASILEIRA DE
OFTALMOLOGIA Refração. 2ª Ed. Editora Cultura Médica. Rio de
estrabismo devem ser instituídos tão logo seja feito o Janeiro: 1994.
diagnóstico. (Vaughan; Asbury; Riordan-Eva, 2003,
p.223).
VAUGHAN, Daniel; ASBURY, Taylor; RIORDAN-EVA, Paul.
OFTALMOLOGIA GERAL. 15ª Ed. Atheneu Editora São Paulo Ltda.
A remissão de uma criança portadora de um São Paulo: 2003.
Fig. 9 Maddox
Pré requisitos
✓ Paciente corrigido
Na foto abaixo está à aparência da barra de Pode ser que o ponto fonte de luz não é brilhante o
Maddox vertical vermelha no olho direito, e no olho suficiente e ou o quarto está com a iluminação muito
esquerdo a barra de Maddox branca horizontal. alta. Dê tempo suficiente para o paciente "encontrar" as
duas imagens.
Se o paciente vê o ponto da fonte luminosa e da
linha projetada pela barra de Maddox, perguntar se a
linha passa pela luz, ou se for para a esquerda ou à
direita da luz.
Se a linha vermelha aparece por cima do ponto
branco (conforme foto abaixo), o paciente não tem
nenhum desvio horizontal.
Fig. 11
O teste é feito de forma subjetiva, ou seja, consta de uma lanterna fixa para o teste de longe e uma
depende da resposta do paciente e seu objetivo principal lanterna portátil para o teste de perto, ambas com 4
é de avaliar a presença e o tamanho do escotoma de luzes (2 verdes, uma vermelha e um branca) e um par
Nos estrabismos, o direcionamento inadequado inclui ainda uma lanterna portátil com três luzes
dos eixos visuais ao objeto de atenção é nítido; faz surgir figurativas para testes de crianças em idade pré-escolar.
Possíveis respostas
Pós Imagem (WALTER)
ACHA, J. C. Castiella.; JIMENO, J. C. Pastor. La DUKE-ELDER, Stwart. Refração pática. 10. ed. Rio de
refracción en el niño. Madrid: McGraw-Hill, 1999. Janeiro: Rio Med, 1997.
ADLER. Fisiología del ojo: aplicación clínica. 10. ed. EDWARDS, Keith.; LLEWELLYN, Richard. Optometría.
Madrid: Elsevier, 2004. Barcelona: Masson, 1993.
ALMEIDA, Henderson C. de Almeida.; SOUZA-DIAS, FERNÁNDEZ, Félix Jesús Alañón; LÓPEZ, Sebastián
Carlos R. Estrabismo. São Paulo: Roca, 1998. Ferreiro; PÉREZ, Joaquín Fernández. Oftalmología en
Atención Primária. Formación Alcalá, 2001.
KINCAID, Marilyn C.; SMITH, Morton E.; WEST, SCHEIMAN, Mitchell; WICK, Bruce. Tratamiento Clínico
Constance E. Ciências básicas, refracción y anatomia de la Visión Binocular: disfunciones heterofóricas,
patológica: los requisitos em oftalmologia. Madrid: acomodativas y oculomotoras. Madrid: CIAGAMI. S.L.,
Elsevier Science, 2003. 1996.