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Questões Sobre Realismo e Naturalismo

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ANGICOS PRÉ-VESTIBULAR POPULAR

QUESTÕES SOBRE REALISMO E NATURALISMO

01. (ENEM 2001)


No trecho abaixo, o narrador, ao descrever a personagem, critica sutilmente um outro estilo de
época: o romantismo.
“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da
nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza,
entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e
fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda
ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e
eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.”
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Jackson,1957.

A frase do texto em que se percebe a crítica do narrador ao romantismo está transcrita na alternativa:
(A) ... o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas ...
(B) ... era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça ...
(C) Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno...
(D) Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos ...
(E) ... o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.

02. (ENEM 2005)


Leia o texto e examine a ilustração:
Óbito do autor
(....) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela
chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca
de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que
não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia − peneirava − uma chuvinha miúda, triste e
constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta
engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: −”Vós, que o conhecestes, meus
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senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda
irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas
gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a dor
crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso
ilustre finado.” (....)
(Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Bibliófilos do Brasil,

1943. p.1.)

Compare o texto de Machado de Assis com a ilustração de Portinari. É coerente inferir que a
ilustração do pintor
(A) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no texto verbal.
(B) distorce a cena descrita no romance.
(C) expressa um sentimento inadequado à situação.
(D) contraria o que descreve Machado de Assis.
(E) ilustra fielmente o texto de Machado de Assis
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03. (ENEM 2010)


Em busca de maior naturalismo em suas obras e fundamentando-se em novo conceito estético,
Monet, Degas, Renoir e outros artistas passaram a explorar novas formas de composição artística,
que resultaram no estilo denominado Impressionismo. Observadores atentos da natureza, esses
artistas passaram a
(A) retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de acordo com o reflexo da luz solar dos
objetos
(B) usar mais a cor preta, fazendo contornos nítidos, que melhor definiam as
imagens representado.
(C) retratar paisagens em diferentes horas do dia, recriando, em suas telas, as imagens por eles
idealizadas.
(D) usar pinceladas rápidas de cores puras e dissociadas diretamente na tela, sem misturá-las
antes na paleta.
(E) usar as sombras em tons de cinza e preto e com efeitos esfumaçados, tal como eram
realizadas no Renascimento.

04. (ENEM 2010)


Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista,
romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de
um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina
Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde
a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e
o matricula na escola pública, única que frequentou o autodidata Machado de Assis.
Disponível em: http://www.passeiweb.com. Acesso em: 1 maio 2009.

Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado constitui-se de


(A) fatos ficcionais, relacionados a outros de caráter realista, relativos à vida de um renomado
escritor.
(B) representações generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos e
vida cotidiana.
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(C) explicações da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa, destacando


como tema seus principais feitos.
(D) questões controversas e fatos diversos da vida de personalidade histórica, ressaltando sua
intimidade familiar em detrimento de seus feitos públicos
(E) apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipológica da
narração, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

05. (ENEM 2011)


Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros,
se concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente, o cavaquinho de Porfiro, acompanhado pelo
violão do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado baiano. Nada mais que os primeiros
acordes da música crioula para que o sangue de toda aquela gente despertasse logo, como se alguém
lhe fustigasse o corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas, e outras, cada vez mais
ardentes e mais delirantes. Já não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos gemidos e
suspiros soltos em torrente, a correrem serpenteando, como cobras numa floresta incendiada; eram
ais convulsos, chorados em frenesi de amor: música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de
fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo.
AZEVEDO, A. O Cortiço. São Paulo: Ática, 1983 (fragmento).

No romance O Cortiço (1890), de Aluízio Azevedo, as personagens são observadas como elementos
coletivos caracterizados por condicionantes de origem social, sexo e etnia. Na passagem transcrita,
o confronto entre brasileiros e portugueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois
(A) destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas.
(B) exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português inexpressivo.
(C) mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português.
(D) destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos portugueses.
(E) atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.
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06. (ENEM 2011)


O nascimento da crônica
Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que
desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou
simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se
algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a
Petrópolis, e La glace est rompue; está começada a crônica.
Mas, leitor amigo, esse meio é mais velho ainda do que as crônicas, que apenas datam de
Esdras. Antes de Esdras, antes de Moisés, antes de Abraão, Isaque e Jacó, antes mesmo de Noé,
houve calor e crônicas. No paraíso é provável, é certo que o calor era mediano, e não é prova do
contrário o fato de Adão andar nu. Adão andava nu por duas razões, uma capital e outra provincial.
A primeira é que não havia alfaiates, não havia sequer casimiras; a segunda é que, ainda havendo-
os, Adão andava baldo ao naipe. Digo que esta razão é provincial, porque as nossas províncias estão
nas circunstâncias do primeiro homem.
ASSIS, M. In: SANTOS, J .F. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007 (fragmento).

Um dos traços fundamentais da vasta obra literária de Machado de Assis reside na preocupação com
a expressão e com a técnica de composição. Em O nascimento da crônica, Machado permite ao
leitor entrever um escritor ciente das características da crônica, como
(A) texto breve, diálogo com o leitor e registro pessoal de fatos do cotidiano.
(B) síntese de um assunto, linguagem denotativa, exposição sucinta.
(C) linguagem literária, narrativa curta e conflitos internos.
(D) texto ficcional curto, linguagem subjetiva e criação de tensões.
(E) priorização da informação, linguagem impessoal e resumo de um fato.

07. (ENEM 2012)


— É o diabo!... praguejava entre dentes o brutalhão, enquanto atravessava o corredor ao lado
do Conselheiro, enfiando às pressas o seu inseparável sobretudo de casimira alvadia. — É o diabo!
Esta menina já devia ter casado!
— Disso sei eu... balbuciou o outro. — E não é por falta de esforços de minha parte; creia!
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— Diabo! Faz lástima que um organismo tão rico e tão bom para procriar, se
sacrifique desse modo! Enfim — ainda não é tarde; mas, se ela não se casar quanto antes — hum...
hum!... Não respondo pelo resto!
— Então o Doutor acha que...?
Lobão inflamou-se: Oh! o Conselheiro não podia imaginar o que eram aqueles
temperamentozinhos impressionáveis!... eram terríveis, eram violentos, quando alguém tentava
contrariá-los! Não pediam — exigiam — reclamavam!
AZEVEDO, A. O homem. Belo Horizonte: UFMG, 2003 (fragmento).

O romance O homem, de Aluísio Azevedo, insere-se no contexto do Naturalismo, marcado pela


visão do cientificismo. No fragmento, essa concepção aplicada à mulher define-se por uma
(A) conivência com relação à rejeição feminina de assumir um casamento arranjado pelo pai.
(B) caracterização da personagem feminina como um estereótipo da mulher sensual e
misteriosa.
(C) convicção de que a mulher é um organismo frágil e condicionado por seu ciclo reprodutivo.
(D) submissão da personagem feminina a um processo que a infantiliza e limita
intelectualmente.
(E) incapacidade de resistir às pressões socialmente impostas, representadas pelo pai e pelo
médico.

08. (ENEM 2014)


Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem não souber que ele possuía um caráter
ferozmente honrado. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se seguiram ao inventário
de meu pai. Reconheço que era um modelo. Arguíam-no de avareza, e cuido que tinham razão; mas
a avareza é apenas a exageração de uma virtude, e as virtudes devem ser como os orçamentos:
melhor é o saldo que o déficit. Como era muito seco de maneiras, tinha inimigos que chegavam a
acusá-lo de bárbaro. O único fato alegado neste particular era o de mandar com frequência escravos
ao calabouço, donde eles desciam a escorrer sangue; mas, além de que ele só mandava os perversos
e os fujões, ocorre que, tendo longamente contrabandeado em escravos, habituara-se de certo modo
ao trato um pouco mais duro que esse gênero de negócio requeria, e não se pode honestamente
atribuir à índole original de um homem o que é puro efeito de relações sociais. A prova de que o
Cotrim tinha sentimentos pios encontrava-se no seu amor aos filhos, e na dor que padeceu quando
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morreu Sara, dali a alguns meses; prova irrefutável, acho eu, e não única. Era
tesoureiro de uma confraria, e irmão de várias irmandades, e até irmão remido de uma destas, o que
não se coaduna muito com a reputação da avareza; verdade é que o benefício não caíra no chão:
a irmandade (de que ele fora juiz) mandara-lhe tirar o retrato a óleo.
ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.

Obra que inaugura o Realismo na literatura brasileira, Memórias póstumas de Brás Cubas condensa
uma expressividade que caracterizaria o estilo machadiano: a ironia. Descrevendo a moral de seu
cunhado, Cotrim, o narrador-personagem Brás Cubas refina a percepção irônica ao
(A) acusar o cunhado de ser avarento para confessar-se injustiçado na divisão da herança paterna.
(B) atribuir a “efeito de relações sociais” a naturalidade, com que Cotrim prendia e torturava os
escravos.
(C) considerar os “sentimentos pios” demonstrados pelo personagem quando da perda da filha
Sara.
(D) menosprezar Cotrim por ser tesoureiro de uma confraria e membro remido de várias
irmandades.
(E) insinuar que o cunhado era um homem vaidoso e egocêntrico, contemplado com um retrato
a óleo.

09. (ENEM 2014)


O mulato
Ana Rosa cresceu; aprendera de cor a gramática do Sotero dos Reis; lera alguma coisa; sabia
rudimentos de francês e tocava modinhas sentimentais ao violão e ao piano. Não era estúpida; tinha
a intuição perfeita da virtude, um modo bonito, e por vezes lamentara não ser mais instruída.
Conhecia muitos trabalhos de agulha; bordava como poucas, e dispunha de uma gargantazinha de
contralto que fazia gosto de ouvir.
Uma só palavra boiava à superfície dos seus pensamentos: “Mulato”. E crescia, crescia,
transformando-se em tenebrosa nuvem, que escondia todo o seu passado. Ideia parasita, que
estrangulava todas as outras ideias.
— Mulato!
Esta só palavra explicava-lhe agora todos os mesquinhos escrúpulos, que a sociedade do
Maranhão usara para com ele. Explicava tudo: a frieza de certas famílias a quem visitara; as
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reticências dos que lhe falavam de seus antepassados; a reserva e a cautela dos que,
em sua presença, discutiam questões de raça e de sangue.
AZEVEDO, A. O Mulato. São Paulo: Ática, 1996 (fragmento).

O texto de Aluísio Azevedo é representativo do Naturalismo, vigente no final do século XIX. Nesse
fragmento, o narrador expressa fidelidade ao discurso naturalista, pois
(A) relaciona a posição social a padrões de comportamento e à condição de raça.
(B) apresenta os homens e as mulheres melhores do que eram no século XIX.
(C) mostra a pouca cultura feminina e a distribuição de saberes entre homens e mulheres.
(D) ilustra os diferentes modos que um indivíduo tinha de ascender socialmente.
(E) critica a educação oferecida às mulheres e os maus-tratos dispensados aos negros.

10. (ENEM 2014)


O Jornal do Commércio deu um brado esta semana contra as casas que vendem drogas para curar a
gente, acusando-as de as vender para outros fins menos humanos. Citou os envenenamentos que
tem havido na cidade, mas esqueceu de dizer, ou não acentuou bem, que são produzidos por engano
das pessoas que manipulam os remédios. Um pouco mais de cuidado, um pouco menos de distração
ou de ignorância, evitarão males futuros. Mas todo ofício tem uma aprendizagem, e não há benefício
humano que não custe mais ou menos duras agonias. Cães, coelhos e outros animais são vítimas de
estudos que lhes não aproveitam, e sim aos homens; por que não serão alguns destes, vítimas do que
há de aproveitar aos contemporâneos e vindouros? Há um argumento que desfaz em parte todos
esses ataques às boticas; é que o homem é em si mesmo um laboratório. Que fundamento jurídico
haverá para impedir que eu manipule e venda duas drogas perigosas? Se elas matarem, o prejudicado
que exija de mim a indenização que entender; se não matarem, nem curarem, é um acidente e um
bom acidente, porque a vida fica.
ASSIS, M. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1967 (fragmento).

No gênero crônica, Machado de Assis legou inestimável contribuição para o conhecimento do


contexto social de seu tempo e seus hábitos culturais. O fragmento destacado comprova que o
escritor avalia o(a)
(A) manipulação inconsequente dos remédios pela população.
(B) uso de animais em testes com remédios desconhecidos.
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(C) fato de as drogas manipuladas não terem eficácia garantida.


(D) hábito coletivo de experimentar drogas com objetivos terapêuticos.
(E) ausência de normas jurídicas para regulamentar a venda nas boticas.

11. (ENEM 2014)


Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe
que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele
não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro
era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia
fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça;
mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.
ASSIS, M. et al Missa do galo: variações sobre o mesmo tema. São Pauto: Summus, 1977 (fragmento).

No fragmento desse conto de Machado de Assis, "ir ao teatro" significa "ir encontrar-se com a
amante". O uso do eufemismo como estratégia argumentativa significa
(A) exagerar quanto ao desejo em "ir ao teatro".
(B) personificar a prontidão em "ir ao teatro".
(C) esclarecer o valor denotativo de "ir ao teatro".
(D) reforçar compromisso com o casamento.
(E) suavizar uma transgressão matrimonial.

12. (ENEM 2018)


ABL lança novo concurso cultural: “Conte o conto sem aumentar um ponto”
Em razão da grande repercussão do concurso de Microcontos do Twitter da ABL, o Abietras, a
Academia Brasileira de Letras lançou no dia do seu aniversário de 113 anos um novo concurso
cultural intitulado “Conte o conto sem aumentar um ponto”, baseado na obra A cartomante, de
Machado de Assis.
“Conte o conto sem aumentar um ponto” tem como objetivo dar um final distinto do originai ao
conto A cartomante, de Machado de Assis, utilizando-se o mesmo número de caracteres - ou inferior
- que Machado concluiu seu trabalho, ou seja, 1 778 caracteres.
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Vale ressaltar que, para participar do concurso, o concorrente deverá ser seguidor do
Twitter da ABL, o Abletras.
Disponível em: www.academia.org.br. Acesso em: 18 out. 2015 (adaptado).

O Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento de textos. Nessa notícia, essa rede social
foi utilizada como veículo/suporte para um concurso literário por causa do(a)
(A) limite predeterminado de extensão do texto.
(B) interesse pela participação de jovens.
(C) atualidade do enredo proposto.
(D) fidelidade a fatos cotidianos.
(E) dinâmica da sequência narrativa.
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__________________
Gabarito
1. A
2. A
3. D
4. E
5. C
6. A
7. C
8. B
9. A
10. B
11. E
12. A

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