05 - Superelevação PDF
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Para escolha do raio da curva existem dois fatores que limitam os mínimos valores dos raios a serem
adotados, a estabilidade dos veículos que percorrem a curva com grande velocidade e as mínimas condições
de visibilidade.
Nos trechos circulares existe a variação da inclinação transversal da pista, conhecida como superelevação,
necessária no segmento para combater a força centrífuga desenvolvida nos veículos e dificultar a
derrapagem. É dada em função do raio de curvatura e da velocidade do veículo, considerando também o
coeficiente de atrito f do pavimento, expressos pela seguinte equação:
onde:
Superelevação 01 / 06
A Estabilidade dos veículos em curvas horizontais superelevadas, é proveniente da decomposição das forças
atuantes nos veículos, conforme mostra a figura 02.
Superelevação 02 / 06
SUPERELEVAÇÃO (e) de uma curva circular é o valor da inclinação transversal da pista em relação ao plano
horizontal, ou seja, e = tg a, onde a= ângulo de inclinação transversal do pavimento.
Fc = (m . V 2) / Rc
Fa = N . f t(onde ft= coeficiente de atrito transversal)
N = P cos a + Fc sen a
P=m.g
O equilíbrio em x – eixo das abcissas, faz com que possamos escrever o Raio da curva da seguinte forma:
No caso normal da estrada, os valores e=tg a e ft são pequenos e considera-se ft.tg a = 0.
Quando forem utilizados os valores máximos para e e ft, teremos o valor mínimo do raio da curva.
Superelevação 03 / 06
Existem métodos para o calculo da superelevação, sendo os mais conhecidos o do DNER e o da AASHTO.
O método do DNER torna possível o cálculo da superelevação considerando o valor máximo a ser adotado e
o Raio mínimo calculado para curva em questão.
Já o método da AASHTO, fornece ábacos que consideram como parâmetros o Grau da curva (visto em curva
bordo interno da pista, em torno do bordo externo da pista ou em torno do eixo da pista, que é o mais
utilizado.
O método do giro em torno do eixo da pista apresenta como peculiaridade a adoção de um valor constante
para a variação do ângulo de giro dos bordos ao longo da transição.
Além disto, a distribuição da superelevação deve ser feita de forma gradativa, onde encontraremos a relação
entre os pontos notáveis de uma curva com transição, e as seções normais dos trechos em tangente ( onde a
superelevação tem valor de – 2%) e a chamada seção plena, que fica entre o TS e o SC, na qual os valores
serão de 2% e –2%. É possível visualizar esta variação na figura 03.
Superelevação 04 / 06
ATIVIDADE FINAL
A maior parte das rodovias brasileiras é constituída de pista simples, ou
seja, uma faixa em cada sentido sem que exista qualquer divisão física
entre elas. Nos trechos curvos, faz-se indispensável a adoção da
superelevação, que é a inclinação transversal necessária nas curvas a
POR QUE
II - A Variação da superelevação é apresentada como o processo de
variação da seção transversal da estrada entre a seção normal, adotada
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B. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da
primeira.
C. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
D. A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
REFERÊNCIA
Pontes Filho, Glauco. Estradas de rodagem: projeto geométrico. São Carlos: Instituto Panamericano de
Carretas, 1998
Shu, Han Lee. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. 2. ed., rev. e amp. Florianópolis: Ed. da UFSC,
2005.
Pimenta, Carlos R. T. Oliveira, Márcio P. Projeto geométrico de rodovias. 2. ed. São Carlos, SP: Rima, 2004.
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