CODEA, A. A Didática Do Cérebro (Presença Pedagógica)
CODEA, A. A Didática Do Cérebro (Presença Pedagógica)
CODEA, A. A Didática Do Cérebro (Presença Pedagógica)
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A DIDÁTICA
DO CÉREBRO
H
á mais de século, a psicologia e a educação tentam
dialogar no sentido de tentar resolver os antigos e
os novos problemas educacionais. Não obstante os
estudos de Lev Vygotsky e Jean Piaget, entre outros
autores, também remontarem a esta época, somente mais
recentemente – há aproximadamente cinquenta anos – a
neurociência começou a habitar também a seara educacio-
nal, procurando desvendar os mistérios de como aprende-
mos e, por analogia, por que temos tanta dificuldade em
aprender, em alguns casos.
A NEURODIDÁTICA
Considerando a neurodidática como a forma
de aplicar a MBE Science na escola, e den-
NA SALA DE AULA
tro da abordagem proporcionada por Tokuha-
ma-Espinosa (2011), elencamos princípios que
podem produzir melhora nos processos ensi-
no-aprendizagem nas salas de aula.
2. TODOS OS CÉREBROS NÃO SÃO IGUALMENTE BONS EM TUDO – todos somos muito
bons em alguns aspectos da vida prática e igualmente muito ruins em outros. Conhe-
cer e desconhecer faz parte do desenvolvimento humano, e já se desmistificou há muito
tempo aquela noção de alguém que “sabe tudo”. Por outro lado, a aprendizagem torna-
-se muito mais interessante a partir das diferenças individuais, pois cada aluno vive em
um contexto, nível de motivação e conhecimento prévio diferente, possui um potencial
diferente, adapta-se de forma diferente e entende de forma diferente. Claro que pode se
constituir em um desafio realizar uma análise individual dos alunos em grandes turmas,
mas fazê-lo poderá evidenciar as potencialidades e as fraquezas de cada um, o que irá
aumentar as possibilidades de sucesso ao suprir as necessidades individuais.
tivo, podendo ser determinado por testes diagnósticos. Grande parte das dificuldades
de aprendizagem passa exatamente por não se fazer uma correta diagnose e não se
adaptar o ensino ao nível de maturação cerebral correto, o que pode melhor determi-
nar os limites e as possibilidades da aprendizagem.