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Relevo 4 Ano

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Relevo

O relevo deve ser entendido como as formas adquiridas pela crosta terrestre. Essas formas são
montanhas, planaltos, planícies e depressões, classificadas por suas estruturas (formatos) e pelas altitudes
que apresentam, ou seja, suas alturas em relação ao nível do mar. Essas formas estão em constantes
transformações devido aos agentes modeladores, ou seja, às forças que atuam diretamente no desenho das
formas, reconfigurando-as a todo momento. Agentes como o vento, a água, o tectonismo, o vulcanismo e
os seres biológicos são os responsáveis por essas transformações.No Brasil existem apenas três formas de
relevo: planaltos, planícies e depressões. Não há aqui formações montanhosas, pois elas estão ligadas à
atividade tectônica de placas, e como o Brasil está no centro da Placa Sul-Americana, não apresenta
dinâmicas fortes capazes de formar montanhas.
Tipos de relevo
A superfície terrestre, também conhecida como crosta terrestre, é bem dinâmica e apresenta quatro tipos de
relevo: montanhas, planaltos, planícies e depressões. Cada uma dessas estruturas apresenta formatos
distintos, capazes de ser classificados por seu desenho na natureza e sua altitude. As formas de relevo são:
Montanhas
São formas de relevo de maior altitude (acima de 3000 metros) resultantes das atividades das placas
tectônicas. O choque das placas tectônicas faz com que o relevo suba, dando origem às montanhas. Uma
cadeia de montanhas recebe o nome de cordilheiras, como exemplo temos a Cordilheira dos Andes, na
América do Sul. Existem montanhas jovens (formadas pelo tectonismo) e velhas (formadas em áreas mais
remotas), que apresentam altitudes mais modestas.
Exemplos: Cordilheira dos Andes, Cordilheira do Himalaia e Alpes Suíços.
Planaltos
São formações terrestres mais antigas e com altitude mais moderada, têm sua formação ligada aos
processos erosivos e agentes externos da Terra, como chuva, vento e água. Como exemplos temos serras,
morros e chapadas.

 As chapadas apresentam estruturas semelhantes a mesas, conhecidas como escarpas, que são quedas
acentuadas em seu relevo e cujos topos são planos. A altitude delas geralmente é superior a 600
metros.
 Os morros são formações com o topo arredondado, com altitude entre 300 e 900 metros.
 As serras são formadas por cadeias de morros e são pontiagudas, apresentam altitude entre 600 mil e
3000 mil metros.

Planícies
As áreas de planícies apresentam estruturas pouco acidentadas, ou seja, com relevo mais plano. Podem
apresentar-se na natureza de três formas: costeira, lacustre e fluvial.

 Planícies costeiras: são áreas litorâneas, praias, formadas pela ação do mar e pela decomposição de
sedimentos marinhos.
  Planícies lacustres: são superfícies planas próximas de lagos, formadas pela decomposição de
sedimentos deles.
 Planícies fluviais: são áreas planas nas proximidades dos rios, formadas pela decomposição de
sedimentos deles.

Depressão
As depressões são formas de relevo de altitude mais baixa do que os terrenos a sua volta. Elas podem ser
classificadas de duas formas: relativas e absolutas.

 Depressões relativas: são áreas que apresentam terrenos mais baixos do que o seu entorno, estando
acima do nível do mar. Como exemplo temos os vales dos rios.
 Depressões absolutas: são terrenos mais baixos do que o seu entorno, nesse caso, encontrando-se
abaixo do nível do mar. O maior exemplo de uma depressão absoluta é o Mar Morto.

Agentes do relevo
Os agentes do relevo são assim chamados por serem forças atuantes no processo de modificação das
formas dessas estruturas, eles podem ser classificados de duas maneiras: internos ou externos.
Os agentes internos ou endógenos são formas que atuam do interior da Terra para fora. São exemplos das
forças endógenas as placas tectônicas, que, ao moverem-se, causam terremotos ou atividade vulcânica, os
dois processos são capazes de atuar nas estruturas do relevo, mudando-as ou modificando-as.
Já os agentes externos ou exógenos são processos que agem na parte externa da Terra, de fora, modificando
o relevo. Eles causam o que chamamos de intemperismo, ou seja, a erosão da forma, modificando-a ou
mudando sua estrutura. São exemplos dessas forças: vento, Sol, água e agentes biológicos.
As condições climáticas do lugar provocam a ação de um agente mais do que de outro. Por exemplo, em um
clima desértico, a temperatura e o vento tendem a ser mais atuantes que a água, já em locais de clima mais
úmido, a ação da água pode promover maior intemperismo químico, podendo causar a quebra de uma rocha
ou promover o surgimento de uma erosão em um rio.Relevo brasileiro
O Brasil é um país que possui três grandes unidades de relevo: planaltos, planícies e depressões. Por
encontrar-se no centro de uma placa tectônica (Placa Sul-Americana), nosso território não apresenta
formação de montanhas.
Os planaltos abrangem a maior parte do nosso território, somando-se 11 unidades de relevo. Essas
estruturas sofrem muitos desgastes de agentes externos. Os mais extensos planaltos brasileiros são os
planaltos e chapadas das Bacia do Paraná, planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba, e planaltos e serras do
Atlântico Leste-Sudeste.
Todas as depressões brasileiras são relativas, ou seja, encontram-se acima do nível do mar, temos um total
de 11 unidades de planícies. Formadas pelo desgastes de áreas de planaltos, as principais depressões do
Brasil são as depressões amazônicas, sertanejas e a periférica sul-rio-grandense. Esses terrenos não
ultrapassam os 200 metros de altitude. Somente a depressão periférica borda leste da Bacia do Paraná é que
alcança maior altitude.
Já as planícies, terrenos mais planos e menos acidentados, são resultados de deposição de sedimentos de
origem pluvial, lacustre ou marinha. O Brasil conta com seis unidades de planícies, sendo a planície e
tabuleiros litorâneos e a planície do Rio Amazonas as duas maiores em extensão territorial presentes.
O  relevo de Pernambuco é marcado pelo aumento da altitude do litoral em direção ao interior do estado. O
território pernambucano possui os três principais tipos de relevo da formação geomorfológica brasileira:
planície, planalto e depressão. Assim, o relevo estadual pode ser classificado em: Planície litorânea (Litoral),
Planalto (Zona da Mata e Agreste Pernambucano) e Depressão (Sertão Pernambucano).Praias arenosas e
pouca variação morfológica marcam a faixa costeira do estado. O Litoral Pernambucano é composto por
praias e planícies estuarinas onde desembocam muitos rios como Capibaribe, Goiana, Ipojuca, Maracaípe,
Sirinhaém, Tatuoca. Nas desembocaduras fluviais dispõem-se materiais argilosos que permitem a
proliferação dos manguezais. A porção norte do litoral, formada no período Mesozoico, possui a mesma
composição estrutural até João Pessoa, dando origem à Bacia Pernambuco-Paraíba. No sentido sul, processos
tectônicos deram origem à Bacia do Cabo, uma feição geológica composta por rochas sedimentares e
vulcânicas.A Zona da Mata se caracteriza pelo domínio morfoclimático dos Mares de Morros com colinas
onduladas que separam o litoral do Agreste. A região é conhecida como Piemonte Oriental do Borborema, já
que tem como limite as Encostas Orientais da Borborema. Por estarem localizadas muito próximas ao mar,
as Colinas da Zona da Mata recebem a influência direta dos ventos alísios que contribuem para o processo
erosivo da topografia local. Ainda assim, sua litologia é a mesma do Planalto da Borborema, composta de
rochas graníticas e gnaisses do período Pré-Cambriano. No topo das colinas, pode-se avistar as Em direção
ao interior do continente, entre a Zona da Mata e o Agreste, encontra-se a Serra das Russas. A formação
morfológica é a borda ocidental da Serra da Borborema. E é sobre os planaltos da Borborema e da Bacia
do Jatobá que se situa o Agreste Pernambucano, onde pairam os terrenos mais antigos do estado, de
formação orogênica, gerados no Pré-Cambriano. A altitude média da região é de 400 metros, entretanto, as
porções mais elevadas ultrapassam os 1000 metros. A estrutura predominante é composta por rochas
graníticas, gnaisses e migmatitos, o que acarreta em formações morfológicas mais abruptas como pedimentos
e pediplanos. É nesta região que estão localizados os pontos mais altos do estado: a Serra da Boa Vista (em
Brejo da Madre de Deus) e o Pico do Papagaio (em Triunfo), a cerca de 1200 metros de altitude cada, na
divisa de Pernambuco com a Paraíba. No local, a temperatura é bem mais amena, podendo chegar a 8ºC, em
contraste ao restante do território pernambucano.A redução da altitude do estado vai se acentuando em
direção ao Sertão Pernambucano. Com o final das serras, as cotas altimétricas diminuem, o que leva à
formação de uma depressão, já que a região está situada a oeste do Planalto da Borborema. Serras menores e
chapadas de estrutura sedimentar dão os contornos mais acentuados do local. Em virtude da aridez, os solos
são mais arenosos e de baixa fertilidade. Nesta região está localizada a Chapada do Araripe, um tabuleiro de
planaltos areníticos, marcado por um relevo plano ou suavemente ondulado, situado bem na divisa dos
estados de Pernambuco, Ceará e Piauí. No local, concentra-se a maior reserva de gipsita do Brasil e a
segunda maior do mundo.

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