Ciências Politicas e Boa Governação
Ciências Politicas e Boa Governação
Ciências Politicas e Boa Governação
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Universidade Católica de Moçambique
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Folha de Feedback
Classificação
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura organizacionai Discussão 0.5
s
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
3.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
relevante na área de estudo
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................6
1.1. Objectivo....................................................................................................................................6
1.3. Metodologia...............................................................................................................................6
Conclusões......................................................................................................................................18
Referências.....................................................................................................................................19
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1. Introdução
Este é um trabalho sobre golpes de estado e mudanças de regime político. A literatura
produzida entre meados e final do século XX compreende golpe de estado como fenômeno
atrelado à tomada de poder por meio da força. Segundo essa literatura, elemento característico
dos golpes de estado seria interferência de força externa ao processo político normal,
usualmente as Forças Armadas, com a finalidade de conferir poder a outro grupo dirigente.
Após experiências de governos oriundos de golpes militares do século XX, países que
aderiram à forma democrática de governo desenvolveram mecanismos para que a condução
da política pelas Forças Armadas não fosse mais possível. Nesse contexto, um conceito
actualizado que leve em conta as dinâmicas políticas passíveis de serem consideradas golpes
de estado é necessário.
1.1. Objectivo
Analisar golpe de estado na sociedade moderno
1.3. Metodologia
Com relação aos objectivos, caracterizada como de natureza descritiva, com base em Gil (2002),
visam a investigar a relação entre as variáveis, a pesquisa bibliográfica e o objecto de estudos.
Quanto à pesquisa, classificada de natureza quantitativa, parte -se da proposta de Richardson et.
al., (2007), visando a garantir a precisão nos resultados, evitar distorções de análise e
interpretação, dispondo de características, quantificação, desde a colecta de informações.
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Impacto do golpe de estado na sociedade moderno
No livro, Malaparte argumenta que a bem sucedida tomada do Estado russo na Revolução de
1917 deveu-se às tácticas elaboradas por Trotsky, enfatizando que o sucesso da tomada de poder
por meio de um golpe depende mais da qualidade técnica das tácticas empregadas na missão do
que das condições estratégicas em que tal tentativa ocorre. Malaparte (1931) aponta que a táctica
trotskista de tomada do estado consistia em gerar caos no aparato estatal a partir de sua parte civil
- comunicações, transporte, serviço postal, etc. o que distrairia a polícia e faria com que os pontos
estratégicos ficassem desprotegidos.
O papel das Forças Armadas no chamado golpe de estado analisado por Malaparte (1931) não é
activo; dado que o autor escreve narrando a tomada de poder levada a cabo por grupos externos
ao estado, as Forças Armadas são uma das partes da burocracia cuja acção precisa ser
neutralizada a fim de que os insurgentes cheguem ao poder. A tomada do Estado em si é possível
a partir de sua paralisia, podendo contar com elementos armados pertencentes e não pertencentes
à burocracia pública, os quais não caracterizam o foco central da tomada do poder político nos
episódios analisados e descritos pelo autor.
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O autor frisa a importância do recrutamento de parte da burocracia estatal e de sua capacidade de
paralisar o Estado para que os insurgentes possam tomar o poder. Entretanto, não entende que o
golpe tenha necessariamente que vir da burocracia pública – o que seria posteriormente
conceituado como insurgência ou revolução contaria como golpe de estado, visto que o critério
definidor deste é a tomada do poder político por grupos que não o detinham anteriormente.
Destaca-se, na obra, o fato de que não é feita discriminação entre os conceitos de rebelião,
revolução e golpe. Golpe de estado seria a tomada do poder político, independente de a tentativa
vir de dentro ou de fora da máquina do Estado.
O chamado golpe comunista de 1917 contou com parte da burocracia do Estado para paralisá-lo e
abrir brecha para a tomada comunista; entretanto, o grupo dirigente que toma o poder político não
integrava tal burocracia. O centro estratégico do golpe de estado, nesse caso, era externo à
máquina estatal; entretanto, isso não impede Malaparte (1931) de classificar a Revolução Russa
como golpe. O conceito cunhado por Malaparte (1931) difere fundamentalmente do apresentado
por Edward Luttwak, estudioso dos golpes de estado que escreve posteriormente ao autor italiano,
na segunda metade do século XX.
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arquitetado por Trotsky em 1917 já não seriam possíveis quando governos e estados
aprendessem a se prevenir de tal método de insurreição (MALAPARTE, 1931), a exemplo da
ação defensiva tomada pelo governo de Stalin em 1927 contra uma insurreição trotskista.
Luttwak atenta para a dificuldade de tomar-se o estado a partir de mobilizações populares em
função do desenvolvimento.
Ambos os autores utilizam argumentos baseados em eventos históricos de grande
importância no período – tomada comunista e fascista do Estado no caso de Malaparte;
insucesso dos movimentos de maio de 1968 em tomar o governo e sucesso dos golpes
militares em fazê-lo - para defender sua tese, deixando evidente que a forma como o golpe de
estado ocorre depende de seu contexto histórico, do desenvolvimento da burocracia e dos
mecanismos defensivos desenvolvidos pelo aparelho de segurança do Estado. Tais noções são
importantes para que possamos compreender que o conceito de golpe de estado e as
condições para sua ocorrência não são ahistóricas. Se no século XX a mobilização de setores
de serviços estatais ou das Forças Armadas eram necessários para efetuar-se um golpe de
estado, essas condições estão relacionadas à existência de estrutura burocrática do Estado e de
práticas de governo características do século XX, que são modificadas a partir da Terceira
Onda de Democratização (HUNTINGTON, 1994). Ao passo que na segunda metade do
século XX havia dificuldades, conforme relatado por Luttwak, de organizar-se conspirações
golpistas a partir da instigação de elementos externos à burocracia estatal, a partir da terceira
onda a tomada do poder político tendo como base a instigação das massas e de outras partes
da máquina estatal torna-se possível e até freqüente. É nesse contexto, e tendo sempre a
historicidade dos fenômenos em vista, que analisaremos a emergência de golpes de estado de
novo tipo, tópico da nossa próxima seção.
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temida expansão do comunismo. Após a queda da URSS, os EUA passam a apoiar com maior
vigor a abertura destes regimes políticos até então autoritários, incorporando aos seus
objetivos de política externa a promoção da democracia e dos valores liberais. Regimes
autoritários até então apoiados pelo país na América Latina, Ásia e África passam sofrer
pressões externas pela abertura (COX et ali, 2000).
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Dadas as mudanças nos planos doméstico e externo, há pressões e razões plausíveis
para que os militares retirem-se da arena política e passem a ocupar a posição de salvaguarda
do Estado e de suas instituições (STEPAN, 1991). Assim, tanto na América Latina quanto na
Europa, existem condições suficientes para a periódica organização de eleições livres para
escolha dos representantes dos poderes Legislativo e Executivo em todos os níveis
federativos. Nas ex-repúblicas socialistas soviéticas, após a dissolução da URSS, há a
organização de uma forte rede internacional visando a promoção da democracia nestes países
(ANABLE, 2006).
Tal é a expansão da democracia eleitoral como critério legítimo e desejável de
processo de escolha de governo ao redor do mundo que, de acordo com a lista de democracias
eleitorais elaborada pela Freedom House (Tabela 1), 125 de 203 países são classificados
como tais em 2015, sendo que em 1990 esse número era de 69, significativamente menor. A
partir dos anos 1990, verifica-se um crescimento no número de países ditos eleitoralmente
democráticos, sendo que a partir de 1995 esse número nunca fica abaixo de 115, aumentando
para mais de 120 a partir de 2000. Essas modificações nos regimes políticos verificadas nos
países tem impactos sobre as possibilidades de ocorrência de golpes de estado, como veremos
a seguir.
Impeachment, golpe eleitoral e revoluções coloridas
A expansão do critério eleitoral no processo de escolha de governo não significa que
os países cujos regimes políticos são classificados como democracias eleitorais não estejam
sujeitos a mudanças bruscas de regime ou mesmo a golpes de estado. Se o critério eleitoral e
o afastamento dos militares das funções de governo são uma realidade em boa parte dos
países do globo, isso não significa que o governo desses países não esteja sujeito à tomada de
poder por meios irregulares ou ilegítimos. Novas práticas de governo verificadas a partir da
prevalência de um regime político chamado democrático e as mudanças pelas quais passa o
Estado abrem espaço para que novas formas de golpe de estado sejam possíveis. Ao passo
que os golpes militares foram comuns durante a segunda metade do século XX, em muito
relacionados a um contexto de Guerra Fria e de fortalecimento das Forças Armadas dentro do
Estado, a partir da década de 1990 desenvolvem-se outros métodos para a tomada ilegítima
do poder.
É em um contexto histórico em que o critério eleições como forma da escolha de
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governo é tido como necessário para que tal escolha seja legítima aos olhos das organizações
internacionais, das potências ocidentais e mesmo da sociedade civil de uma série de países
que os novos golpes de Estado devem ser compreendidos. A partir de então, a emergência de
novas estruturas de oportunidade política permitem que movimentos sociais, a mídia, os
partidos políticos e mesmo alguns poderes de estado (Legislativo e Judiciário são os mais
notáveis) sejam instrumentalizados a fim de derrubar alguns governos e de provocar a
ascensão de outros. As formas de instrumentalização das organizações políticas dos ditos
regimes democráticos analisadas neste trabalho são três: o impeachment, o golpe eleitoral e as
ditas revoluções coloridas (golpes revolucionários).
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unificados em apoio à sua deposição (PEREZ-LÍÑAN, 2007). Aqui, observa-se a interação
entre setores do Estado e da sociedade na derrubada de presidentes eleitos, o que nos leva a
considerar que as possibilidades de deposição de um presidente a partir dos anos 1990 na
América Latina já não estaria estritamente ligada à atuação das Forças Armadas, e sim a
organizações idealizadas em contextos democráticos.
A mudança de regime passível de ser verificada em casos de impeachment não é tanto
no plano jurídico-institucional, como ocorrera em caso de golpes militares, mas no campo
político-social. Se o ordenamento jurídico-institucional é mantido, a configuração de relações
entre o Estado e a sociedade ou o Estado e a economia são passíveis de modificação no pós-
impeachment, e é neste sentido, conforme entendido por Charles Tilly (2006) que falamos de
mudança de regime em caso de impeachment. Ao passo que os casos de impeachment na
América Latina não instauram novos regimes no sentido jurídico-institucional, eles
apresentam oportunidade para que as relações entre Estado e sociedade ou Estado e economia
se modifiquem, sendo o sentido dessa mudança dependente da interação entre as forças
políticas actuantes no processo.
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oposição aos sandinistas foram: legislação eleitoral, treinamento partidário, unificação da
oposição, construção de mídia de oposição, treinamento e organização de movimento
sindical, de mulheres e de juventude em oposição ao governo. O Quadro 1, elaborado com
base nos dados obtidos por Robinson, ilustra a filiação internacional das diversas
organizações envolvidas na campanha pela eleição de Violeta Chamorro. A operação para
organizar a derrota dos sandinistas em 1990, relata Robinson, foi orientada desde os
EUA, tendo a estratégia de atuação estadunidense prevalecido sobre as dinâmicas políticas
locais.
(1992) Em Robinson (1992), chama atenção a descrição de como organizações que a
princípio pareceriam típicas de um regime político democrático foram
instrumentalizadas pelos EUA para impor um governo e um regime político que lhe fosse
favorável. A autonomia política dos líderes e partidos de oposição ficou comprometida,
tendo o resultado eleitoral sido tão influenciado pela atuação de um país estrangeiro
que questiona-se sua legitimidade. Se a soberania e a autodeterminação são princípios
invioláveis de quaisquer países no sistema internacional, e se a democracia é um regime em
que os nacionais organizam-se para uma disputa eleitoral que definirá seu governo, é de se
questionar o quão democrático é um regime na ocorrência de forte interferência de países
externos ao processo no financiamento e organização de uma das partes. É com base nesses
argumentos em vista que Robinson (1992) classifica a vitória da oposição pró-EUA nas
eleições de 1990 como golpe eleitoral: a despeito de este golpe não se tratar, como
definido em Luttwak, de uma conspiração organizada de dentro do Estado, trata-se de uma
operação organizada por terceiros países tendo como objetivo definir o regime político e o
governo da Nicarágua.
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No caso da revolução colorida da Sérvia (2000) e da Geórgia (2003), a organização do
processo de derrubada do presidente e de instauração de um governo de oposição durou entre
dois e três anos. Nesse meio tempo, a USAID e o NED organizaram e financiaram partidos,
movimentos de juventude, de mulheres, de minorias étnicas e a mídia oposicionista no
país, os quais posteriormente foram fundamentais para a convocação de protestos eleitorais
que provocaram a queda do presidente (POLESE; BEÁCHAIN, 2010).
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realidade, de golpe de estado com participação das massas. Embora esses fenômenos tenham
sido interpretados como parte de um processo de construção da democracia e do Estado-
nação por alguns acadêmicos e pelas ONGs ocidentais, Lane contesta essa versão, levantando
a hipótese de que tais fenômenos tratam-se, em realidade, de um novo tipo de golpe de estado
- o “golpe revolucionário”. Lane contrapõe a visão de que participação das massas e protestos
associados à tomada do poder necessariamente constituem revoluções ou rebeliões, podendo
estas ser parte de processos de golpe de estado. De acordo com o autor, protestos eleitorais na
Ucrânia desembocaram em golpe, o qual foi legitimado pela elite política e não contava com
aprovação da maioria da população.
A proposta de Lane (2008), de que revoluções coloridas seriam na verdade golpes de
estado com a participação das massas, não seria estranha ao teórico Curzio Malaparte,
abordado na nossa primeira seção. Se para Malaparte (1931) golpe de estado caracteriza-
se por ser a tomada do poder político por vias ilegítimas, é factível o questionamento de
Laneacerca do caráter golpista das revoluções coloridas. Se as revoluções coloridas tem
como causa necessária uma intervenção levada a cabo pela USAID e pelo NED, é
questionável a legitimidade desses eventos, podendo a tomada de poder por grupos
oposicionistas conseguida a partir destes fenômenos como golpes. A interferência de
organizações internacionais nesses eventos, longe de promover a democracia, acaba por feri-
la, violando também o princípio de soberania dos demais estados-nação.
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Conclusões
Curzio Malaparte (1931) e Edward Luttwak (1969) oferecem-nos conceitos de golpe de
estado que iluminam a discussão sobre mudanças de governo e regime no século XXI.
Analisando fenômenos de sua época, demonstram que as condições para ocorrência e
classificação dos golpes de estado estiveram relacionadas a contextos históricos específicos,
os quais são mutáveis. De seu período de escrita ao momento atual, três foram as grandes
modificações observadas na arena política no mundo ocidental que impactaram a forma como
presidentes indesejados foram retirados do governo: as mudanças na política externa
estadunidense, o avanço da democracia eleitoral e a retirada dos militares das funções centrais
de governo.
Em função dos novos regimes políticos instaurados, três formas de mudança de governo e
de regime foram brevemente abordadas: impeachment, golpe eleitoral e golpe revolucionário
(revoluções coloridas). O primeiro corresponde a dispositivo constitucional usado como
substitutivo do golpe militar pelas elites latinoamericanas; os dois últimos, à atuação de
organizações internacionais, em sua maioria vinculadas aos EUA, tendo como fins a
promoção de seus objetivos de política externa. Neste trabalho, argumentei que os golpes
militares, menos comuns no período recente devido às mudanças históricas apontadas,
não são os únicos tipos de golpe possíveis, podendo o impeachment, os golpes eleitorais e os
golpes revolucionários ser caracterizados como golpes de estado de novo tipo.
Para pesquisas futuras, necessárias para a plena compreensão dos fenômenos aqui analisados,
fica a necessidade de investigar-se mais a fundo o papel que as organizações da sociedade civil
e os grupos de protesto tem em provocar paralisia e deterioração das condições de
governabilidade em regimes eleitoralmente democráticos. Perez-Líñan (2007) aponta que o
critério decisivo para a ocorrência de impeachment na América Latina é a existência de grandes
protestos que demandem centralmente a queda do presidente. Nas ditas revoluções coloridas, os
protestos tiveram o papel de provocar paralisia do governo e divisão na elite política, a qual foi
necessária para a queda do governo que estava sendo contestado (SCHERER, 2015).
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Referências
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Revolution.In The Harvard International Journal of Press/Politics Summer 2006 11: 7-43.
Cambridge, MA: Harvard University, 2006.
BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. A Segunda Guerra Fria. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2013.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Giafranco. Dicionário de
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HUNTINGTON, Samuel P.. A terceira onda: a democratização no final do século XX. São
Paulo: Ática, 1994.
POLESE, Abel; BEACHÁIN, Donnacha Ó.The Color Revolutions in the Former Soviet
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