Generico

PROCESSOS DE
FABRICAÇÃO 1
Curso Técnico
© SENAI - PR, 2001
CÓDIGO DE CATÁLOGO : 0014XA0100899
Elaboração Técnica Senai CIC/CETSAM

Revisão Técnica Senai CIC/CETSAM
Equipe de editoração
Coordenação Márcia Donegá Ferreira Leandro

Diagramação José Maria Gorosito
Ricardo Vidal Garcia
Ilustração Gonzalo Malcolm Gorozito
Capa Ricardo Mueller de Oliveira
Ficha Catalográfica
NIT - Núcleo de Informação Tecnológica
Diretoria de Tecnologia SENAI - DR/PR
S474m SENAI. PR
Apostila - Processos de Fabricação /
SENAI - PR - Curitiba, 2001.
169 p.
1. Ferramentas de corte. 2. Processo de

fabricação do metal
I. Título.
CDU: 621.9 + 331.46
Direitos reservados ao
SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional do Paraná
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Telefone: (41) 350-7000
Telefax: (41) 350-7101
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CEP 80530-902 — Curitiba - PR
SUMÁRIO
ACIDENTE ZERO, PREVENÇÃO DEZ ........................................................................ 05

ACIDENTE DE TRABALHO: CONCEITO LEGAL ........................................................ 06
DOENÇA PROFISSIONAL TAMBÉM É ACIDENTE DO TRABALHO? ......................... 07
ACIDENTE DO TRABALHO X ACIDENTE NO TRABALHO ......................................... 08
CONCEITO PREVENCIONISTA DE ACIDENTE DO TRABALHO ................................ 08
CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES ........................................................................ 09
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO ................................................................................. 11
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO .......................................... 11
INSTRUMENTOS DE TRAÇAGEM ............................................................................... 13
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO .......................................... 15
FORMAÇÃO ORIGINAL ................................................................................................ 15
TRANSFORMAR (CONFORMAR) ................................................................................ 16
CORTAR ....................................................................................................................... 17
UNIÃO ........................................................................................................................... 18
CINZELAR ..................................................................................................................... 19
LIMAR ............................................................................................................................ 22
SERRAR ....................................................................................................................... 27
RASQUETEAR. ............................................................................................................ 28
ROSCAR. ..................................................................................................................... 32
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO COM MÁQUINAS .................................................... 45
CÁLCULO DA SECÇÃO DO CAVACO ........................................................................ 48
COMPOSIÇÃO DAS FORÇAS DE CORTE ................................................................. 49
APLAINAR ..................................................................................................................... 51
TIPOS DE PLAINAS ...................................................................................................... 51
FERRAMENTAS E OPERAÇÕES DE APLAINAR ........................................................ 52
ELEMENTOS DE CORTE ............................................................................................ 55
CARACTERÍSTICAS DAS PLAINAS ............................................................................. 62
FIXAÇÃO DAS PEÇAS ................................................................................................. 67
FURAR, ESCAREAR, REBAIXAR, ALARGAR, MANDRILHAR ..................................... 69
FURAR .......................................................................................................................... 69
CARACTERÍSTICA DAS BROCAS ............................................................................... 69
TIPOS DE BROCAS E SUAS APLICAÇÕES ............................................................... 75
ELEMENTOS DE CORTE ............................................................................................ 80
ESCAREAR E REBAIXAR ............................................................................................ 86
ALARGAR ..................................................................................................................... 87
MANDRILHAR ............................................................................................................... 95
TIPOS DE MÁQUINAS PARA FURAR ........................................................................... 98
TORNEARIA................................................................................................................ 102
REFRIGERAÇÃO E LUBRIFICAÇÃO DE FERRAMENTAS ....................................... 107
ÓLEOS SOLÚVEIS ..................................................................................................... 108
ÓLEOS DE CORTE ................................................................................................... 109
QUEROSENE ............................................................................................................. 109
AR ............................................................................................................................... 109
TORNEAR .................................................................................................................. 111
ÂNGULOS DA FERRAMENTA DE TORNEAR ........................................................... 111
SECÇÃO DO CAVACO............................................................................................... 117
TIPOS DE FERRAMENTAS PARA TORNEAR ........................................................... 118
FIXAÇÃO E AJUSTAGEM DA FERRAMENTA DE TORNEAR..................................... 121
MATERIAIS DAS FERRAMENTAS .............................................................................. 122
LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................................... 127
TORNO ....................................................................................................................... 132
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS ............................................................................ 137
CÁLCULOS DE USINAGEM ....................................................................................... 141
REBOLOS ABRASIVOS ............................................................................................. 162
0899 - PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 1
ACIDENTE ZERO, PREVENÇÃO DEZ

..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
O que é acidente? Se procurarmos a resposta em um bom
.......................................
dicionário, encontraremos - acontecimento imprevisto, casual ou
.......................................
não, ou então - acontecimento infeliz que resulta em ferimento,
.......................................
dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína, etc.
.......................................
Nesse sentido, é muito importante observar que um
........................................
acidente não é simples obra do acaso e pode trazer
.......................................
conseqüências indesejáveis. Em outras palavras: acidentes ......................................
podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser .......................................
evitados! .......................................
........................................
Quem se dedica à prevenção sabe que nada acontece ........................................
por acaso no universo, muito menos o que costumamos chamar .......................................
de acidente. Todo acidente tem uma causa definida, por mais .......................................
imprevisível que pareça ser. Os acidentes, em geral, são o ......................................
resultado de uma combinação de fatores, entre eles, falhas .......................................
humanas e falhas materiais. .......................................
........................................
Vale lembrar que os acidentes não escolhem hora nem ........................................
lugar. Podem acontecer em casa, no lazer, no ambiente de .......................................
trabalho e nas inúmeras locomoções que fazemos de um lado ........................................
para o outro, para cumprir nossas obrigações diárias. .......................................
......................................
Quanto aos acidentes do trabalho, dos quais trataremos ........................................
nesta aula, o que se pode dizer é que grande parte deles ocorre ......................................
porque os trabalhadores encontram-se despreparados para .......................................
enfrentar certos riscos. ......................................
........................................
A finalidade dessa aula é levá-los a refletir sobre as ........................................
conseqüências do acidente do trabalho para a vítima, para a
.......................................
família, para a empresa e para a sociedade. Ao terminar o estudo
.......................................
dos assuntos aqui tratados, você ficará sabendo o que a
........................................
legislação brasileira entende por acidente do trabalho (conceito
........................................
legal) e o que se considera acidente de trabalho numa visão
.........................................
prevencionista (conceito prevencionista). Esperamos que você
.......................................
chegue à conclusão que prevenir é o melhor remédio!
.......................................
........................................
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SENAI-PR
Acidente de trabalho: conceito legal ..................................................

........................................
Numa sociedade democrática, as leis existem para ........................................
delimitar os direitos e os deveres dos cidadãos. Qualquer ........................................
pessoa que sentir que seus direitos foram desrespeitados pode .......................................
recorrer à justiça para tentar obter reparação, por perdas e .......................................
danos sofridos em conseqüência de atos ou omissões de .......................................
terceiros. .......................................
.......................................
As decisões da Justiça são tomadas com base nas leis ........................................
em vigor. Conhecer as leis a fundo é tarefa dos advogados. .......................................
Mas é bom que o cidadão comum, o trabalhador, também tenha ......................................
algum conhecimento sobre o que a legislação brasileira entende .......................................
por acidente do trabalho. Afinal, nunca se sabe o que nos .......................................
reserva o dia de amanhã. ........................................
........................................
Na nossa legislação, acidente do trabalho é definido pelo .......................................
decreto nº 611/92, de 21 de julho de 1992, que diz:
.......................................
......................................
Art. 139 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo
.......................................
exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda,
.......................................
pelo exercício do trabalho dos segurados especiais,
........................................
provocando lesão corporal ou perturbação funcional
........................................
que cause a morte, a perda ou redução da capacidade
.......................................
para o trabalho, permanente ou temporária.
........................................
.......................................
Trocando em miúdos: qualquer acidente que ocorrer com
......................................
um trabalhador, estando ele a serviço de uma empresa, é
considerado acidente do trabalho.
........................................
......................................
Para entender melhor a definição anterior, é necessário
.......................................
saber também que: ......................................
........................................
M Segurados especiais são trabalhadores rurais, isto é, ........................................
que prestam serviços em âmbito rural, individualmente .......................................
ou em regime de economia familiar, mas não têm .......................................
vínculo de emprego. ........................................
........................................
M Lesão corporal é qualquer dano produzido no corpo .........................................
humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte .......................................
no dedo, ou grave, como a perda de um membro. .......................................
........................................
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M Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento ..................................................

de qualquer órgão ou sentido. Por exemplo, a perda ........................................
da visão, provocada por uma pancada na cabeça, ........................................
caracteriza uma perturbação funcional. ........................................
.......................................
Doença profissional também é acidente do trabalho? .......................................
.......................................
.......................................
De acordo com o mesmo Decreto nº 611/92, doenças .......................................
profissionais são aquelas adquiridas em decorrência do ........................................
exercício do trabalho em si. Doenças do trabalho são aquelas .......................................
decorrentes das condições especiais em que o trabalho é ......................................
realizado. Ambas são consideradas como acidentes do .......................................
trabalho, quanto delas decorrer a incapacidade para o trabalho. .......................................
........................................
Você já deve ter passado pela experiência de pegar uma ........................................
forte gripe, de colegas de trabalho, por contágio. Essa doença, .......................................
embora possa ter sido adquirida no ambiente de trabalho não .......................................
é considerada doença profissional nem do trabalho, porque é ......................................
ocasionada pelos meios de produção. Mas, se o trabalhador .......................................
contrair uma doença por contaminação acidental, no exercício .......................................
de sua atividade, temos aí um caso equiparado a um acidente ........................................
do trabalho. Por exemplo, se um enfermeiro sofre um corte no ........................................
braço ao quebrar um frasco contendo sangue de uma paciente .......................................
aidético e em, conseqüência, é contaminado pelo vírus HIV, ........................................
isso é um acidente do trabalho. .......................................
......................................
Por outro lado, se um trabalhador perder a audição por ........................................
ficar longo tempo sem proteção auditiva adequada, submetido ......................................
ao excesso de ruído gerado pelo trabalho executado junto a .......................................
uma grande prensa, isso caracteriza doença do trabalho. ......................................
........................................
Ou ainda, se um trabalhador adquire tenossinovite ........................................
(inflamação dos tendões e das articulações) por exercer .......................................
atividades repetitivas, que solicitam sempre o mesmo grupo .......................................
de músculos, esse caso é considerado doença profissional. ........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
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A lista das doenças profissionais e do trabalho é bastante ..................................................

extensa e pode sofrer novas inclusões ou exclusões, à medida ........................................
que forem mudando as relações entre o homem e o trabalho. ........................................
Para saber mais sobre esse assunto, procure se informar junto ........................................
ao serviço especializado em segurança, na sua empresa. Seja .......................................
curioso, interessado. Não se acomode. .......................................
.......................................
Acidente de trabalho x acidente no trabalho .......................................
.......................................
O acidente típico do trabalho ocorre no local e durante o ........................................
horário de trabalho. É considerado como um acontecimento .......................................
súbito, violento e ocasional. Mesmo não sendo a única causa, ......................................
provoca, no trabalhador, uma incapacidade para a prestação .......................................
de serviço e, em casos extremos, a morte. .......................................
........................................
Pode ser conseqüência de um ato de agressão, de um ........................................
ato de imprudência ou imperícia, de uma ofensa física .......................................
intencional, ou de causas fortuitas como por exemplo, incêncio, .......................................
desabamento ou inundação. Mas a legislação também ......................................
enquadra como acidente do trabalho os que ocorrem nas .......................................
situações apresentadas a seguir .......................................
........................................
Conceito prevencionista de acidente de trabalho ........................................
.......................................
Veja o conceito de acidente do trabalho, numa visão ........................................
prevencionista. .......................................
......................................
Acidente do trabalho é toda ocorrência não ........................................
programada, não desejada, que interrompe o ......................................
andamento normal do trabalho, podendo resultar em .......................................
dados físicos e/ou funcionais, ou a morte do ......................................
trabalhador e/ou danos materiais e econômicos a ........................................
empresa e ao meio ambiente. ........................................
.......................................
Volte a analisar o conceito legal de acidente do trabalho, .......................................
apresentando anteriormente. Compare-o com o conceito ........................................
prevencionista, que você acabou de ver. Que diferença você ........................................
observa entre eles? .........................................
.......................................
.......................................
........................................
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Isso mesmo! O conceito legal tem uma aplicação mais ..................................................

‘’corretiva’’, voltada basicamente para as lesões ocorridas no ........................................
trabalho, enquanto o conceito previncionista é mais amplo, ........................................
voltado para a ‘’prevenção’’ e considera outros danos, além de ........................................
físicos. .......................................
.......................................
Do ponto de vista prevencionista, quando uma ferramenta .......................................
cai do alto de um andaime, por exemplo, esse fato caracteriza .......................................
um acidente, mesmo que ninguém seja atingido. E o que é .......................................
mais importante: na visão prevencionista, fatos como esse ........................................
devem e podem ser evitados! .......................................
CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES ......................................
Conseqüência dos acidentes .......................................
.......................................
Muitas vezes, pior que o acidente em si, são as suas ........................................
conseqüências. Todos sofrem: ........................................
.......................................
M a vítima, que fica incapacitada de forma total ou parcial, .......................................
temporária ou permanente para o trabalho; ......................................
.......................................
Ma família, que tem seu padrão de vida afetado pela falta .......................................
dos ganhos normais, correndo o risco de cair na ........................................
marginalidade; ........................................
.......................................
M as empresas, com a perda da mão-de-obra, de material, ........................................
de equipamentos, tempo, etc., e, consequentemente, .......................................
elevação dos custos operacionais; ......................................
........................................
M a sociedade, com o número crescente de inválidos e ......................................
dependentes da Previdência Social. .......................................
......................................
Sofre, enfim, o próprio país, com todo o conjunto de efeitos ........................................
negativos dos acidentes do trabalho. ........................................
.......................................
Um acidente do trabalho pode levar o trabalhador a se .......................................
ausentar da empresa apenas por algumas horas, o que é ........................................
chamado de acidente sem afastamento. É o que ocorre, por ........................................
exemplo, quando o acidente resulta num pequeno corte no .........................................
dedo, e o trabalhador retorna ao trabalho em seguida. .......................................
.......................................
........................................
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Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador ..................................................

impedido de realizar suas atividades por dias seguidos, ou ........................................
meses, ou de forma definitiva. Se o trabalhador acidentado ........................................
não retornar ao trabalho imediatamente ou até na jornada ........................................
seguinte, temos o chamado acidente com afastamento, que .......................................
pode resultar na incapacidade temporária ou na incapacidade .......................................
parcial e permanente, ou, ainda incapacidade total e .......................................
permanente para o trabalho. .......................................
.......................................
A incapacidade temporária é a perda da capacidade para ........................................
o trabalho por um período limitado de tempo, após o qual o .......................................
trabalhador retorna às suas atividades normais. ......................................
.......................................
A incapacidade parcial e permanente é a diminuição por .......................................
toda vida, da capacidade física total para o trabalho. É o que ........................................
acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou ........................................
de uma vista. .......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
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........................................
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......................................
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.......................................
.......................................
........................................
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CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE ..................................................

FABRICAÇÃO ........................................
........................................
........................................
.......................................
Por volta de 1890 teve início a industrialização. Ela é .......................................
recente se comparada às épocas primitivas em que uma .......................................
determinada forma de trabalho podia durar muitos anos sem .......................................
aperfeiçoamento. .......................................
........................................
Surgiram as primeiras fábricas, dando início a fase .......................................
industrial na história do homem. Com o desenvolvimento das ......................................
indústrias, foi intensificada a utilização de novos materiais e .......................................
de novos processos de fabricação. .......................................
........................................
Os principais processos de fabricação mecânica são: ........................................
.......................................
MOLDAGEM: Produção de um corpo sólido a partir de .......................................
um metal no estado líquido, de pó, granulado ou pasta. ......................................
.......................................
Fundição: Blocos de motores, Bases de máquinas. .......................................
........................................
Sopro: Garrafas, copos. ........................................
.......................................
Sinterização de pó metálico: Aglutinação de partícula ........................................
sólida em temperatura inferior à de fusão. Bucha. .......................................
......................................
CONFORMAÇÃO: Modifica em corpo por meio de ........................................
deformação plástica. ......................................
.......................................
Laminação: Redução de um material em lâminas, por ......................................
meio de roletes. ........................................
........................................
Perfis e chapas. .......................................
.......................................
Extrusão: Passagem forçada de um material por um ........................................
orifício. ........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
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Tubos, perfilados. ..................................................

........................................
Repuxamento: Utilizado para produzir peças a frio por ........................................
meio de torno. ........................................
.......................................
Repuxador. .......................................
.......................................
Panelas, recipientes .......................................
.......................................
Trefilação: Processo de fabricação por estiramento. ........................................
.......................................
Fios e cabos ......................................
.......................................
Forjamento: Obtenção de peças semi-acabadas suja .......................................
formação é bem próxima à peça acabada. ........................................
........................................
Caladragem: Curvamento ou desempenamento com .......................................
calandra. .......................................
......................................
CORTE: Consiste em retirar metal de uma superfície .......................................
por meio de uma ferramenta. .......................................
........................................
Serramento ........................................
.......................................
Limagem ........................................
.......................................
Rasqueteação ......................................
........................................
Furação ......................................
.......................................
Torneamento: Pinos, eixos. ......................................
........................................
Fresagem: Engrenagens, rasgos de chaveta. ........................................
.......................................
Mandrilhagem: Alargar e alinhar furos. .......................................
........................................
Aplainamento ........................................
.........................................
Retificação .......................................
.......................................
........................................
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JUNÇÃO: União de uma ou mais peças. ..................................................

........................................
Parafusamento ........................................
........................................
Rebitagem .......................................
.......................................
Soldagem .......................................
.......................................
Colagem .......................................
........................................
Instrumentos de traçagem .......................................
......................................
Traçagem é a operação que consiste em transportar para .......................................
as peças brutas ou semi-acabadas: .......................................
........................................
M contornos exatos da peça;
........................................
.......................................
M localização de furos;
.......................................
......................................
M arestas dos planos das superfícies a serem usinadas;
.......................................
.......................................
M ponto, linhas e planos de referência.
........................................
........................................
A traçagem conforme a forma da peça pode ser:
.......................................
........................................
M Plana ou bi-dimensional: se aplica às peças
provenientes de chapas nos trabalhos de caldeiraria.
.......................................
......................................
M No espaço tridimensional ou ao ar: se aplica a peças
........................................
em três dimensões. ......................................
.......................................
A traçagem permite parte do planejamento de fabricação ......................................
seriada e em particular trata da confecção de gabaritos, que ........................................
podem ser de 3 tipos: ........................................
.......................................
M Gabarito para traçagem: Facilita o trabalho, o gabarito .......................................
em forma de peça é aplicado sobre a peça bruta e o ........................................
seu contorno é acompanhado por um riscador ou ........................................
traçador. .........................................
.......................................
.......................................
........................................
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M Gabarito tipo máscara: É fixo à peça, permitindo ao ..................................................

operário levar a ferramenta diretamente nos pontos a ........................................
cortar. ........................................
........................................
M Gabarito para máquinas copiadoras: Serve de guia para .......................................
um estilete cujo movimento é transmitido à ferramenta .......................................
que vai usinando diretamente. .......................................
.......................................
A traçagem pode ser: .......................................
........................................
M Completa: consiste em traçar toda a peça antes da .......................................
usinagem. É a mais aconselhável. ......................................
.......................................
M Parcial: consiste em fazer o traçado à medida que vai .......................................
sendo necessário. ........................................
........................................
Instrumentos para traçagem .......................................
.......................................
M Mesas de traçagem ......................................
.......................................
M Desempenos .......................................
........................................
M Riscador ou traçador ........................................
.......................................
M Graminho ........................................
.......................................
M Paquímetro de altura ......................................
........................................
M Réguas de traçagem ......................................
.......................................
M Réguas cantoneiras ou angulares ......................................
........................................
M Esquadros e sutas ........................................
.......................................
M Punções .......................................
........................................
M Compassos ........................................
.........................................
M Calços ou blocos .......................................
.......................................
M Tipos ou Estampos. ........................................
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CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE

..................................................
FABRICAÇÃO ........................................
........................................
........................................
A fabricação de uma peça consiste em modificar um .......................................
corpo em estado bruto, no estado inicial, proporcionando-lhe .......................................
uma forma, no estado final. .......................................
.......................................
A classificação dos processos de fabricação está .......................................
baseada na modificação da força de coesão, ou seja, a força ........................................
de união existente entre as partículas das estruturas internas .......................................
dos materiais. ......................................
.......................................
Formação original .......................................
........................................
Chamamos de formação original a fabricação de um ........................................
corpo sólido, a partir de um material sem forma definida, .......................................
através da geração ou imposição de uma força de coesão. .......................................
......................................
.......................................
Exemplos: .......................................
........................................
M Fundição de metais ........................................
.......................................
M Sinterização de pó metálico ........................................
.......................................
M Injeção de plásticos (Fig 1) ......................................
........................................
......................................
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Figura 1. Formação original .......................................
......................................
Transformar (conformar) .......................................
.......................................
Chamamos de transformação a fabricação de um corpo ........................................
sólido por intermédio de modificação plástica, embora ........................................
mantendo a sua coesão. .......................................
........................................
Exemplo: .......................................
......................................
M Forjar ........................................
......................................
M Extrudar .......................................
......................................
M Laminar ........................................
........................................
M Trefilar .......................................
.......................................
M Repuxar ........................................
........................................
M Dobrar (Fig 2) .........................................
.......................................
.......................................
........................................
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Fig 2. Transformar
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Cortar
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É a fabricação através da modificação da forma de um
......................................
corpo sólido, rompendo a força de coesão.
.......................................
.......................................
Nos processos de cortar podemos ter ou não a geração
........................................
de cavacos.
........................................
.......................................
Geramos cavacos nos processos mecânicos de tornear,
.......................................
fresar, aplainar, furar, rosquear, etc., aos quais damos aqui a
......................................
conotação de usinagem.
.......................................
.......................................
Podemos ter processos elétricos de erosão e processos
........................................
térmicos de fusão, como o corte com maçarico.
........................................
.......................................
Exemplos:
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.......................................
M Cortar
......................................
........................................
M Usinar
......................................
.......................................
M Eletroerosão
......................................
........................................
M Cortar com maçarico (Fig 3)
........................................
.......................................
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Fig 3. Cortar ........................................
.......................................
.......................................
União
......................................
.......................................
É a fabricação de conjuntos através da junção de duas
.......................................
ou mais peças, quer por solda, colas ou elementos de fixação,
........................................
como parafusos, rebites, etc.
........................................
.......................................
Exemplos:
........................................
.......................................
M Aparafusar
......................................
........................................
M Rebitar
......................................
.......................................
M Soldar
......................................
........................................
M Colar
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
18
SENAI-PR
Embora os processos de fabricação tenham evoluído ..................................................

muito nos últimos tempos, e tendem a evoluir mais ainda em ........................................
termos de precisão e automatização, não podem ser ........................................
substituídos nos reparos de peças, nos ajustes, na fabricação ........................................
de peças unitárias, etc. .......................................
.......................................
Cinzelar .......................................
.......................................
Essa operação objetiva separar e cortar uma quantidade .......................................
de material, mediante a ação de uma ferramenta chamada ........................................
cinzel. (Fig 5) .......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
Fig 5. Cinzel ........................................
........................................
O cinzel é uma ferramenta cortante, em forma de cunha, .......................................
confeccionada em aço temperado. A aresta de corte é a parte ........................................
mais importante do cinzel, não só porque é com ela que se .......................................
realiza diretamente o trabalho, mas também porque se não for ......................................
perfeitamente dimensionada e tratada termicamente, não ........................................
apresentará um bom rendimento. ......................................
.......................................
Além da talhadeira (Fig. 5), exemplificamos na figura 6 ......................................
outros tipos de cinzel. ........................................
........................................
1. Cinzel para acanalar .......................................
.......................................
2. Bedame ........................................
........................................
3. Goivas ou vazadores .........................................
.......................................
.......................................
........................................
19
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
Figura 6. Tipos de cinzel. ........................................
.......................................
......................................
Ângulos dos cinzéis .......................................
.......................................
A aresta cortante deve ter os ângulos convenientes ........................................
(Fig.7), de acordo com o material a ser trabalhado (Tabela ). ........................................
.......................................
.......................................
Materiais Ângulo de cunha
......................................
.......................................
Alumínio 30º
.......................................
........................................
Cobre 50º
........................................
.......................................
Aço 85º
........................................
.......................................
Ferro Fundido 70º
......................................
........................................
Aços-Liga 75º a 85º
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
Figura 7 - Ângulos. ........................................
20
SENAI-PR
Emprego dos cinzéis ..................................................

........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
Figura. 8 Corte de material. ........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
......................................
Figura. 9 Formação de canais. .......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
Figura. 10 Formação de canais em mancais. .......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
Figura. 11 Vazamento de furos. .......................................
........................................
21
SENAI-PR
Limar
É uma operação que tem por finalidade desgastar, raspar

ou polir um material mediante a ação de um lima. A lima é uma
ferramenta de aço temperado, em cujas faces existem dentes
cortantes, que podem ser fresados (obtidos por fresamento)
ou picados (obtidos por conformação). O grau de dureza da
lima varia entre 50 e 60 HRC.(Fig. 12).
Figura. 12 Lima.
São dois os tipos de lima:
Lima fresada - Utilizada para materiais bem moles como

chumbo, alumínio, estanho, etc.(Fig. 13)
Lima picada - Utilizada em materiais moles e de média

dureza (não temperados) (Fig. 14).
Figura. 13 Lima fresada.
22
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
Figura. 14 Lima picada. .......................................
.......................................
As limas são classificadas quanto ao picado, à seção e ........................................
ao comprimento. .......................................
......................................
Quanto ao picado .......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
Figura. 15 Picados. ........................................
.......................................
1. Bastarda, 9 dentes por cm. ........................................
.......................................
2. Bastardinha, 16 dentes por cm. ......................................
........................................
3. Murça, 25 dentes por cm. ......................................
.......................................
Para usinagem de materiais moles, tais como Pb, AI, ......................................
Zn, Sn e Cu, ou suas ligas, utilizamos limas de picado simples ........................................
(Fig. 16). ........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
Figura 16 - Tipos de picados simples. ........................................
23
SENAI-PR
Para usinagem de materiais duros, tais como aço, aço ..................................................

fundido e aços-liga, utilizamos limas de picado cruzado, que ........................................
nos dá melhor acabamento (Fig. 17). ........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
Figura 17 - Picado cruzado. .......................................
.......................................
Os picados cruzados podem possuir ranhuras obliquas ........................................
de ângulos iguais ou de ângulos diferentes, como nos mostra ........................................
a figura 18. .......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
Figura 18 - Picado cruzado oblíquo. .......................................
......................................
Temos também um tipo de lima, normalmente de aço- ........................................
carbono, utilizado em madeira, que chamamos de grosa (Fig. ......................................
19). .......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
Figura 19 - Grosa. ........................................
........................................
Esses diferentes tipos de picados determinam a .........................................
rugosidade da superfície da peça de trabalho. .......................................
.......................................
........................................
24
SENAI-PR
Quanto à seção
Tabela 2. Tipos de formatos.
25
SENAI-PR
Tipos especiais de limas utilizadas em máquinas. ..................................................

........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
Figura 20 - Lima disco. .......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
Figura 21 - Limas frescas. .......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
Figura 22 - Limas convencionais utilizadas em máquinas. ........................................
Quanto ao comprimento .......................................
......................................
O comprimento da lima, conforme a figura 23, também
........................................
é um elemento que caracteriza a ferramenta, sendo
......................................
fundamental especificá-lo, juntamente com a seção e o tipo
.......................................
de picado, quando pretendemos adquiri-la no comércio. Para
......................................
a usinagem manual com lima, seu comprimento deve ser em
........................................
média 150 mm maior do que o comprimento da superfície a
........................................
ser usinada.
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
Figura 23, ........................................
26
SENAI-PR
Serrar ..................................................
........................................
Essa operação, executada com uma serra ou serrote ........................................
consiste em cortar, abrir fendas e iniciar ou abrir rasgos num ........................................
determinado material. Serra manual é uma ferramenta .......................................
composta de um arco de aço-carbono, onde deve ser montada .......................................
uma lâmina de aço-rápido ou aço-carbono, dentada e .......................................
temperada (Fig. 24) .......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
Figura 24 - Serra manual.
........................................
.......................................
A lâmina de serra é caracterizada pelo comprimento, que
.......................................
comumente mede 8'’, 10'’ ou 12'’, pela largura da lâmina, que
......................................
geralmente mede 1/2'’, e pelo número de dentes por polegada,
.......................................
que, em geral, é de:
.......................................
........................................
M 18 dentes por polegada, usada em materiais moles;
........................................
M 24 dentes por polegada, usada em materiais duros;
.......................................
M 32 dentes por polegada, usada em materiais muito duros
........................................
e de pouca espessura.
.......................................
......................................
As lâminas de serra podem possuir uma sinuosidade,
........................................
ou dentes travados alternadamente, conforme a figura 25, cuja
......................................
finalidade é facilitar o movimento da serra e reduzir seu atrito
.......................................
com a peça.
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
Figura 25 - Travamento.
.......................................
........................................
27
SENAI-PR
A lâmina deve ser escolhida de acordo com: ..................................................

........................................
M o tipo de material da peça; ........................................
........................................
M a espessura do material, que não deve ser menor que .......................................
2 passos de dentes (Fig. 26). .......................................
.......................................
.......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
Figura 26. Passos dos dentes. .......................................
.......................................
Rasquetear ......................................
.......................................
É um processo manual de acabamento, realizado com .......................................
uma ferramenta chamada rasquete, que tem por finalidade ........................................
diminuir a rugosidade superficial (Fig. 27). ........................................
.......................................
Esse processo é aplicado em guias de carros de ........................................
máquinas, barramentos e em mancais de deslizamento. .......................................
......................................
O rasqueteamento proporciona também uma melhor ........................................
lubrificação, em virtude da manutenção da película de óleo na ......................................
superfície de contato das peças, com resultados muitas vezes .......................................
superiores à retificação (detalhe da Fig. 27) ......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
Figura 27 - Superfície. .......................................
........................................
28
SENAI-PR
Ângulo dos rasquetes ..................................................

........................................
Existem vários tipos de rasquetes, mas o princípio ........................................
utilizado também é baseado nos ângulos a, b e g. (Fig. 28) ........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
Figura 28 - Ângulos dos rasquetes ......................................
.......................................
a = ângulo de folga deve variar de 30 a 40º; .......................................
........................................
b = ângulo de cunha varia de 85 a 100º; ........................................
.......................................
g = ângulo de saída deve ser sempre negativo. ........................................
.......................................
Rasquetes ......................................
........................................
São ferramentas de corte, feitas de aço especial, com ......................................
as quais se executa a operação de rasquetear. .......................................
As formas de rasquetes são várias e se utilizam de ......................................
acordo com a conveniência do rasqueteamento a executar. ........................................
........................................
Tipos de rasquetes .......................................
.......................................
M Rasquete de topo (a) ........................................
........................................
M Rasquete de gancho (b) .........................................
.......................................
M Rasquete triangular (c) .......................................
........................................
29
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
Figura 29 - Rasquete. .......................................
........................................
Os tipos a e b são aplicados normalmente em superfícies .......................................
planas. O tipo c, rasquete triangular, é aplicado em cavidades, ......................................
diâmetros internos, etc. ........................................
......................................
Processos de execução do rasqueteamento .......................................
......................................
1º Passo - Prenda a peça ........................................
........................................
Quando não for possível prender a peça na morsa, .......................................
coloque-a a uma altura que ofereça condições de trabalho. .......................................
........................................
2º Passo - Desbaste ........................................
.........................................
O desbaste deve ser feito conforme a figura 30, visando .......................................
à eliminação dos sulcos produzidos pela ferramenta de corte. .......................................
........................................
30
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
Figura 30 - Desbaste. ........................................
.......................................
3º Passo - Determine os pontos altos ......................................
.......................................
Passe uma fina camada de zarcão ou azul-da-prússia .......................................
nos elementos de controle. ........................................
........................................
Friccione a peça no elemento de controle até manchar a .......................................
peça com tinta nos pontos mais altos, os quais deverão ser .......................................
raspados (Fig. 31). ......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
Figura 31 - Pontos altos. ......................................
........................................
4º Passo - Rasquete ........................................
.......................................
Identifique os pontos mais altos, que são as manchas .......................................
maiores. ........................................
........................................
Rasquete, retirando material na região manchada (Fig. 32). .........................................
.......................................
Rasquete em diferentes direções para conseguir um .......................................
melhor acabamento. ........................................
31
SENAI-PR
5º Passo - Verifique
Verifique quantos pontos por centímetro quadrado foram

obtidos na superfície.
Para aprovação, a peça deve possuir de 5 a 10 pontos

por centímetro quadrado (Fig. 33)
Figura 33 - Verificação.
Roscar
A rosca é uma saliência (filete) da seção uniforme

(triangular, quadrada, etc.), que se desenvolve com uma
superfície cilíndrica (Figura 34).
32
SENAI-PR
Sentido e direção do filete ..................................................

........................................
O filete da rosca pode ter dois sentidos, como mostra a ........................................
figura 35. ........................................
.......................................
M Sentido à direita. .......................................
.......................................
M Sentido à esquerda. .......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
Figura 35 - Sentido.
......................................
.......................................
Execução de rosca interna
.......................................
........................................
Para confeccionar roscas internas utilizamos machos,
........................................
que são ferramentas de corte, construídas de aço especial,
.......................................
com rosca similar a um parafuso com três ou quatro ranhuras
........................................
longitudinais (Fig. 36).
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
Figura 36 - Jogos de machos manuais.
.......................................
........................................
33
SENAI-PR
Os machos com quatro ranhuras são mais utilizados ..................................................

em materiais moles: AI, Zn, etc. ........................................
........................................
Os machos com três ranhuras são para materiais de ........................................
dureza mais elevada: aço, etc. .......................................
.......................................
Esses machos são fabricados em jogos de três. Dois .......................................
são de ponta cônica e um totalmente cilíndrica. .......................................
.......................................
A conicidade do macho nº 1 é mais acentuada que a do ........................................
macho nº 2, a fim de facilitar o início da rosca e a introducão .......................................
progressiva dos três machos. ......................................
.......................................
Porcentagem da remoção de material
.......................................
........................................
O macho de desbaste corta cerca de 55% do material a
........................................
ser trabalhado (Fig. 37).
.......................................
.......................................
O macho de pré-acabamento corta mais de 25% do
......................................
material (Fig. 38).
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
Figura 37 - Macho para Figura 38 - Macho para pré- .......................................
desbaste. acabamento. .......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
34
SENAI-PR
O macho de acabamento corta os 20% restantes do
material, conferindo à rosca o seu perfil final (Fig. 39).
Figura 39 - Macho para acabamento.
A figura 40 ilustra o que dissemos sobre a porcentagem

de remoção do material.
Figura 40 - Detalhes construtivos.
Os machos precisam ser usados em ordem de

numeração (1º, 2º e 3º). Somente o 3º nos dá a medida exata
da rosca.
Os jogos de machos de roscas para tubos geralmente

são de dois machos para roscas paralelas e um único macho
quando se tratar de roscas cônicas.
35
SENAI-PR
Relação de diâmetros das roscas ..................................................

........................................
Observe a figura 41. ........................................
........................................
Rosca interna ∅ furo ≅ d-p .......................................
.......................................
Onde: .......................................
.......................................
d = diâmetro nominal da rosca .......................................
........................................
p = passo .......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
Figura 41 - Rosca interna.
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
36
SENAI-PR
Tabela 3 - Furação para abertura de roscas (rosca métrica normal).
Diâmetro Nominal Passo / mm Broca / mm

1,4 0,3 1,1
1,6 0,35 1,25
(1,7) 0,35 1,3
1,8 0,35 1,4
2 0,4 1,6
2,2 0,45 1,75
(2,3) 0,4 1,9
2,5 0,45 2,0
(2,6) 0,45 2,1
3 0,5 2,5
(3) 0,6 2,4
3,5 0,6 2,9
4 0,7 3,3
(4) 0,75 3,2
4,5 0,75 3,7
5 0,8 4,2
(5) 0,75 4,2
(5) 0,9 4,1
(5,5) 0,9 4,6
6 1 5
7 1 6
8 1,25 6,8
9 1,25 7,8
10 1,5 8,5
11 1,5 9,5
12 1,75 10,2
14 2 12
16 2 14
18 2,5 15,5
20 2,5 17,5
22 2,5 19,5
24 3 21
27 3 24
30 3,5 26,5
33 3,5 29,5
36 4 32
39 4 35
42 4,5 37,5
( ) Roscas que não são normais.
37
SENAI-PR
Tabela 1.4 - Furação para abertura de roscas (Sistema americano).
Diâm etro N om inal Núm ero de fios Brocas

em polegadas NC NF P olegadas mm
1 /1 6 64 - 3 /5 4 1 ,2
3 /3 2 48 - 5 /6 4 1 ,8 5
1 /8 40 - 3 /3 2 2 ,5 4
5 /3 2 32 - 1 /8 3 ,2
- 36 1 /8 3 ,2 5
3 /1 6 24 - 9 /6 4 3 ,7
- 32 5 /3 2 4
7 /3 2 24 - 11 /6 4 4 ,5
- 28 3 /1 6 4 ,6 5
¼ 20 - 1 3/64 5 ,1
- 28 7 /3 2 5 ,4
5 /1 6 18 - ¼ 6 ,5
- 24 1 7/64 6 ,9
3 /8 16 - 5 /1 6 7 ,9
- 24 2 1/64 8 ,5
7 /1 6 14 - 2 3/64 9 ,3
- 20 2 5/64 9 ,8
½ 13 - 2 7/64 1 0,5
- 20 2 9/64 11 ,4
9 /1 6 12 - 3 1/64 1 2,2
- 18 3 3/64 1 2,9
5 /8 11 - 1 7/32 1 3,5
- 18 3 7/64 1 4,5
11 /1 6 11 - 1 9/32 1 5,1
- 16 5 /8 1 5,8
¾ 10 - 2 1/32 1 6,5
- 16 11 /1 6 1 7,4
7 /8 9 - 4 9/64 1 9,4
- 14 1 3/16 2 0,4
1 8 - 7 /8 2 2,2
- 14 1 5/16 2 3,5
1 1 /8 7 - 6 3/64 25
- 12 1 3 /6 4 2 6,5
1¼ 7 - 1 7 /6 4 2 8,2
- 12 1 11 /64 2 9,5
1 3 /8 6 - 1 1 3/64 31
- 12 1 1 9/64 33
1½ 6 - 1 11 /32 34
- 12 1 2 7/64 36
38
SENAI-PR
Tabela 5 - Furação para abertura de roscas (rosca métrica fina).
Diâm etro P asso Broca Diâm etro P asso Broca

Nom inal mm mm Nom inal mm mm
1,4 0,2 1,2 15 1,5 13 ,5
1,6 0,2 1,4 16 1 15
1,8 0,2 1,6 16 1,5 14 ,5
2 0,2 5 1,7 5 17 1 16
2,2 0,2 5 1,9 5 18 1 17
2,5 0,3 5 2,1 5 18 1,5 16 ,5
3 0,3 5 2,6 5 20 1 19
3,5 0,3 5 3,1 5 20 1,5 18 ,5
4 0,5 3,5 22 1 21
4,5 0,5 4 22 1,5 20 ,5
5 0,5 4,5 24 1 23
5,5 0,5 5 24 1,5 22 ,5
6 0,7 5 5,2 24 2 22
7 0,7 5 6,2 25 1 24
8 0,7 5 7,2 25 1,5 23 ,5
8 1 7 26 1,5 24 ,5
9 1 8 27 1,5 25 ,5
10 0,7 5 9,2 27 2 25
10 1 9 28 1,5 26 ,5
10 1,2 5 8,8 30 1,5 28 ,5
11 1 10 30 2 28
12 1 11 32 1,5 30 ,5
12 1,2 5 10 ,8 33 2 31
12 1,5 10 ,5 35 1,5 33 ,5
13 1 12 36 1,5 34 ,5
14 1 13 36 3 33
14 1,2 5 12 ,8 38 1,5 36 ,5
14 1,5 12 ,5 40 1,5 38 ,5
15 1 14
39
SENAI-PR
Tabela 6 - Furação para abertura de roscas (Sistema inglês Whit. Grossa

BSW Whit. Fina - BSF).
Diâm etro Nom inal Núm ero de fios Brocas

em polegadas NC NF P olegadas mm
1 /1 6 60 - 3 /6 4 1 ,1 7
3 /3 2 48 - 5 /6 4 1 ,8 5
1 /8 40 - 3 /3 2 2 ,5 4
5 /3 2 32 - 1 /8 3 ,2
3 /1 6 24 - 9 /6 4 3 ,7
7 /3 2 24 - 11 /6 4 4 ,5
¼ 20 - 1 3/64 5 ,1
- 26 7 /3 2 5 ,4
9 /3 2 26 - ¼ 6 ,2
5 /1 6 18 - ¼ 6 ,5
- 22 1 7/64 6 ,8
3 /8 16 - 5 /1 6 8
- 20 2 1/64 8 ,3
7 /1 6 14 - 2 3/64 9 ,3
- 18 2 5/64 9 ,7
½ 12 - 2 7/64 1 0,6
- 16 7 /1 6 11 ,1
9 /1 6 12 - 3 1/64 1 2,2
- 16 ½ 1 2,7
5 /8 11 - 1 7/32 1 3,5
- 14 9 /1 6 1 4,1
11 /1 6 11 - 1 9/32 1 5,1
- 14 5 /8 1 5,7
¾ 10 - 2 1/32 1 6,5
- 12 4 3/64 17
7 /8 9 - 4 9/64 1 9,4
- 11 2 5/32 20
1 8 - 7 /8 2 2,2
- 10 2 9/32 2 2,9
1 1 /8 7 - 6 3/64 25
- 9 1 1 /6 4 2 5,8
1¼ 7 - 1 7 /6 4 2 8,2
- 9 1 9 /6 4 29
1 3 /8 6 - 1 1 3/6 4 31
- 8 1 1 /4 3 1,8
1½ 6 - 1 11 /32 34
- 8 1 3 /8 35
40
SENAI-PR
Tabela 7 - Furação para abertura de roscas
ø Nom inal Núm ero N.P.T. Broca N.P.S . Broca

polegada de fios polegada mm polegada mm
1/8 27 - 8,5 11 /3 2 18 ,8
¼ 18 7/1 6 11 ,2 7/1 6 11 ,2
3/8 18 37 /64 14 ,5 37 /64 14 ,7
½ 14 45 /65 18 23 /32 18 ,3
¾ 14 29 /32 23 59 /64 23 ,5
1 11 ½ 1 9 /6 4 29 1 5 /3 2 29 ,5
1¼ 11 ½ 1 3 1/64 38 1¼ 38 ,1
1½ 11 ½ 1 4 7/64 44 1¾ 44 ,5
2 11 ½ 2 1 3/64 56 2 7 /3 2 56 ,4
Rosca inglesa para tubos BSPT - cônica

BSP - paralela
ø Nom inal Núm ero N.P.T. Broca N.P.S . Broca

polegada de fios polegada mm polegada mm
1/8 28 21 /64 8,3 - 8,8

¼ 19 7/1 6 11 15 /32 11 ,8
3/8 19 37 /64 14 ,5 39 /64 15 ,3
½ 14 45 /64 18 ¾ 19
¾ 14 59 /64 23 ,5 31 /32 24 ,5
1 11 1 5 /3 2 29 ,5 1 1 3/64 30 ,5
1¼ 11 1 3 1/64 38 1 3 5/64 39 ,3
1½ 11 1 4 7/64 44 1 4 9/64 45
1¾ 11 1 3 1/32 50 2 1 /6 4 51 ,1
2 11 2 1 3/64 56 2¼ 57
41
SENAI-PR
Execução de rosca externa ..................................................

........................................
Para executar roscas externas necessita-se de ........................................
cossinetes (Fig. 42). ........................................
.......................................
Cossinetes são ferramentas de corte, construídas de aço .......................................
especial, com rosca temperada e retificada, semelhantes a .......................................
uma porca, com cortes radiais dispostos convenientemente .......................................
em torno de um furo central. .......................................
........................................
Os cossinetes possuem quatro ou mais furos, que .......................................
formam as suas partes cortantes e permitem a saída do ......................................
cavaco. Geralmente possuem um corte no sentido da .......................................
espessura, que permite regular a profundidade de corte (Fig. .......................................
43). ........................................
........................................
O cossinete é utilizado para abrir roscas externas em .......................................
peças cilíndricas, tais como parafusos, tubos, etc. .......................................
......................................
Os cossinetes caracterizam-se pelos seguintes .......................................
elementos: .......................................
........................................
1. Sistema de roscas ........................................
.......................................
2. Passo ou número de filetes por polegadas ........................................
.......................................
3. Diâmetro nominal ......................................
........................................
4. Sentido da rosca ......................................
.......................................
A escolha do cossinete está vinculada a essas ......................................
características. ........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
Figura 42 - Cossinetes. .......................................
........................................
42
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
........................................
Figura 43 - Cossinete regulável. .......................................
......................................
Existe também um cossinete bipartido, constituído de aço .......................................
especial, que trabalha acoplado a um desandador, também de .......................................
formato especial, possibilitando, através de uma regulagem, a ........................................
obtenção de um bom acabamento da rosca (Fig. 44). ........................................
.......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
Figura 44 - Cossinete bipartido. .......................................
........................................
43
SENAI-PR
Relação dos diâmetros para roscar externamente ..................................................

(diâmetro real) ........................................
........................................
........................................
Observe a Fig. 1.45. .......................................
.......................................
_P_
Diâmetro do eixo = d - .......................................
5
.......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
Figura 45 - Diâmetros. ......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
44
SENAI-PR
..................................................
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO COM MÁQUINAS
........................................
........................................
As máquinas facilitam o trabalho do homem e aumentam
........................................
a rentabilidade na fabricação de peças.
.......................................
.......................................
As máquinas dão forma às peças com o auxílio de
.......................................
ferramentas características, sendo que tanto a peça como a
.......................................
ferramenta devem estar devidamente fixas.
.......................................
........................................
As formas que a peça recebe são provenientes dos
.......................................
movimentos coordenados e relativos entre peças e
......................................
ferramentas.
.......................................
.......................................
Em toda máquina-ferramenta há três movimentos
........................................
distintos:
........................................
.......................................
M Movimento de corte (ou principal).
.......................................
......................................
M Movimento de avanço.
.......................................
.......................................
M Movimento de aproximação e penetração.
........................................
........................................
.......................................
Movimento de corte (ou principal)
........................................
.......................................
O movimento de corte ou principal pode ser utilizado pela
......................................
ferramenta (fresagem) ou pela própria peça (torneamento).
........................................
Pode ainda ser retilíneo (aplainamento e brochagem), como
......................................
também giratório (torneamento, furação, etc.).
.......................................
......................................
A velocidade do movimento de corte ou principal chama-
........................................
se velocidade de corte (Vc) e é dada ou medida normalmente
........................................
em m/min. Em alguns casos, como na retificação, a velocidade
.......................................
de corte (Vc) é dada em m/s.
.......................................
........................................
A velocidade de corte (Vc) é a velocidade com que se
........................................
realiza a retirada de cavacos.
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
45
SENAI-PR
Movimento de avanço
Esse tipo de movimento pode se contínuo, caso típico

de tornear e fresar, mas também pode ser intermitente em
seqüência de cortes, como na operação de aplainar.
Esse movimento pode ser feito pela peça (fresar) ou pela

ferramenta (tornear, aplainar, furar, etc.).
A espessura do cavaco é igual ao movimento de avanço.

Sua grandeza depende basicamente das características de
ferramenta, e, principalmente, da qualidade exigida da superfície
usinada.
As figuras 2.1 e 2.2 ilustram os movimentos de corte,

avanço, aproximação e penetração da máquina-ferramenta.
Figura 1 - Aplainar. Figura 2 - Tornear.
Figura 3 - Furar.
46
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
........................................
Figura 4 - Fresar. .......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
Figura 5 - Retificar. ........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
47
SENAI-PR
Movimento de aproximação e penetração ..................................................

........................................
O movimento de aproximação e penetração serve para ........................................
ajustar a profundidade (p) de corte, e, juntamente com o ........................................
movimento de avanço (a), determina a secção do cavaco a .......................................
ser retirado, como, por exemplo, no torneamento (Fig. 6). Esse .......................................
movimento pode ser realizado manual ou automaticamente e .......................................
depende da potência da máquina, assim como da qualidade .......................................
exigida da superfície a ser usinada. .......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
......................................
Figura 6 - Secção do cavaco.
.......................................
.......................................
O ajuste da profundidade de corte (p) normalmente é
........................................
medido por meio de uma escala graduada conectada ao fuso.
........................................
.......................................
Em máquinas modernas, esses movimentos são
........................................
hidráulicos e/ou eletro-hidráulicos. Em máquinas com comando
.......................................
numérico, todos esses movimentos são comandados por
......................................
elementos eletrônicos, por fitas ou cintas perfuradas que são
........................................
calculadas e confeccionadas especialmente para cada peça.
......................................
.......................................
Cálculo da secção do cavaco
......................................
........................................
A secção (área) do cavaco no processo de usinagem é
........................................
calculada em função da profundidade p e do avanço a (Fig. 7)
.......................................
.......................................
S=a.p mm2
........................................
........................................
S = secção (área) do cavaco (mm2)
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
48
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
Figura 7 - Secção do cavaco.
.......................................
.......................................
Composição das forças de corte
.......................................
........................................
Durante a formação de cavacos, forças geradas pelo
.......................................
corte atuam tanto na ferramenta como na peça. Essas forças
......................................
devem ser equilibradas, em direção e sentido, pela peça e pelos
.......................................
dispositivos de fixação da máquina. A figura 2.8 ilustra
.......................................
representação espacial dessas forças que podem ser
........................................
aplicadas a outros processos de usinagem.
........................................
.......................................
Fc = Força de corte - depende do material e dos ângulos
.......................................
da ferramenta.
......................................
.......................................
Fa = Força de avanço.
.......................................
........................................
Fp = Força causada pela penetração.
........................................
.......................................
F = Força total para cortar - é a resultante de Fc e Fr,
........................................
que influem na fixação da peça e da ferramenta.
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
Figura 8 - Composição das forças. ........................................
........................................
A força de corte Fc é básica para cálculos de potência e .........................................
é calculada em função da secção do cavaco e do material a .......................................
ser utilizado, aplicando Ks, força específica. Os valores de Ks .......................................
de cada material são determinados e tabelados. ........................................
49
SENAI-PR
..................................................
Fe = S. Ks
........................................
........................................
Fe = Força de corte [N]
........................................
.......................................
S = Área da secção do cavaco [mm2]
.......................................
.......................................
Ks = Força específica de corte do material [n/mm2]
.......................................
.......................................
Fatores que influem na velocidade de corte (Vc)
........................................
.......................................
1. Material da peça
......................................
.......................................
M material duro - baixa Vc
.......................................
........................................
M material mole - alta Vc
........................................
.......................................
2. Material da ferramenta
.......................................
......................................
M muito resistente - alta Vc
.......................................
.......................................
M pouco resistente - baixa Vc
........................................
........................................
3. Acabamento superficial desejado
.......................................
........................................
4. Tempo de vida
.......................................
......................................
5. Refrigeração
........................................
......................................
6. Condições da máquina e de fixação.
.......................................
......................................
Fatores que influem no acabamento superficial
........................................
........................................
1. Aspecto construtivo da máquina.
.......................................
.......................................
2. Velocidade de corte
........................................
........................................
3. Ferramenta ( material, ângulos, afiação, etc.)
.........................................
.......................................
4. Refrigeração e suas propriedades (resfriar, lubrificar,
.......................................
transportar cavacos, etc.)
........................................
50
SENAI-PR
APLAINAR
Aplainar é um processo de fabricação com remoção de

cavacos, com o qual se obtêm superfícies planas ou perfiladas
(Fig. 1).
Figura 1 - Aplainar.
Plaina de mesa
Plaina de mesa
O movimento de corte é executado pela peça.
O avanço e a profundidade são efetuados pela ferramenta

(Fig. 2).
Figura 2 - Plaina de mesa.
51
51
SENAI-PR
SENAI-PR
Plaina limadora
O movimento de corte é executado pela ferramenta.
O avanço é efetuado pela peça (Fig. 3).
Figura 3 - Plaina limadora.
Ferramentas e operações de aplainar
A Fig. 4 apresenta as operações de aplainar e suas

respectivas ferramentas.
Figura 4 - Ferramentas e operações
As vantagens do aplainador em relação a outros

processos são a pouca geração de calor, baixo custo das
ferramentas e boa precisão.
52
SENAI-PR
Suas desvantagens são o tempo de execução e a grande ..................................................

força de corte. ........................................
........................................
Ângulos da ferramenta ........................................
.......................................
Os ângulos da ferramenta dependem do material da peça .......................................
(Tabela 1). .......................................
.......................................
.......................................
........................................
.......................................
Ângulos de ferramenta ......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
53
SENAI-PR
No aplainamento horizontal, normalmente é usado em ..................................................

ângulo de rendimento x ~ 45º. E no aplainamento com avanço ........................................
vertical o ângulo normalmente usado é x ~110º (ver Fig. 5). ........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
Figura 5 - Aplainamento. .......................................
........................................
Operação de desbaste ........................................
.......................................
Na operação de desbaste a ferramenta precisa ser mais .......................................
robusta, daí a necessidade de um ângulo da ponta e maior, ......................................
pois utilizamos avanços grandes e retiramos uma maior secção .......................................
de cavaco (Fig. 6). Na operação de desbaste não conseguimos .......................................
um bom acabamento. ........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
Figura 6 - Desbaste. .......................................
......................................
Operação de acabamento ........................................
........................................
Nessa operação a remoção de cavaco é pequena, e o .......................................
ângulo e é menor, pois o esforço também é menor (Fig. 7). .......................................
........................................
Para um bom acabamento o avanço deve ser maior que ........................................
o raio r da ponta da ferramenta de corte. .........................................
.......................................
.......................................
........................................
54
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
Figura 7 - Acabamento.
.......................................
........................................
Elementos de corte
.......................................
......................................
Secção de cavaco
.......................................
.......................................
A secção do cavaco S é determinada pelo avanço a e
........................................
pela profundidade p.
........................................
.......................................
S = p .a [mm2]
.......................................
......................................
Inclinando a ferramenta (Fig. 8), não há alteração da área
.......................................
da secção do cavaco, e isso aumenta a vida da ferramenta,
.......................................
pois aumentando a aresta de corte, diminui o choque na ponta
........................................
da ferramenta, no início e no final do corte.
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
Figura 8 - Secção do cavaco. ......................................
........................................
........................................
.......................................
Profundidade e avanço .......................................
........................................
A Fig. 9 nos mostra a importância de selecionar bem ........................................
esses dois componentes, para a obtenção de uma superfície .........................................
usinada mais regular (exemplo 1). O exemplo 2 mostra uma .......................................
má relação entre a e p. Conclui-se que, com um avanço menor, .......................................
obtém-se uma maior profundidade. ........................................
55
SENAI-PR
..................................................
........................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
Figura 9 - Profundidade e avanço.
........................................
.......................................
Velocidade de corte
......................................
.......................................
A velocidade de corte (Vc) relaciona-se com:
.......................................
........................................
M o material da peça;
........................................
.......................................
M o material da ferramenta;
.......................................
......................................
M a rugosidade desejada (avanço e profundidade).
.......................................
.......................................
A velocidade média de corte é escolhida com o auxílio
........................................
de tabelas, como a tabela 3.2.
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
.......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
56
SENAI-PR
Cálculo do número de golpes por minuto ..................................................

........................................
Como em um golpe a ferramenta vai e volta ao ponto de ........................................
partida, a cada golpe do torpedo a ferramenta percorre duas ........................................
vezes o comprimento total L (Fig. 10). Representando o .......................................
número de golpes do torpedo por minuto por Ng, podemos .......................................
montar uma fórmula. .......................................
.......................................
Vc = Ng . 2L .......................................
........................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
Figura 10 - comprimento total. ......................................
.......................................
Nas plainas, o problema é determinar o Ng, portanto: .......................................
........................................
Ng = Vc ........................................
2.L .......................................
........................................
Exemplo: .......................................
......................................
Determinar o número de golpes por minuto com que se ........................................
deve regular a plaina para usinar 5mm na espessura da peça ......................................
da Fig. 11. .......................................
......................................
........................................
........................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.........................................
.......................................
.......................................
........................................
57
SENAI-PR
Dados: ..................................................
........................................
Material - St42 ........................................
........................................
Ferramenta - aço rápido .......................................
.......................................
Avanço - 0,4 mm .......................................
.......................................
l1 = l2 = 20mm .......................................
........................................
Solução .......................................
......................................
a. Procurar na tabela 3.2 a velocidade de corte adequada. .......................................
Vc = 22 m/min. .......................................
........................................
b. Comprimento total ........................................
L = l1 + l2 + l 3 .......................................
L = 20 + 100 + 20 [mm] .......................................
L = 140 mm = 0,14 m ......................................
.......................................
c. Cálculo do número de golpes/min.
.......................................
........................................
Ng = Vc \ Ng = 22 _ m.min \ Ng = 78 1_
........................................
2.L 2x0,14 m min.
.......................................
........................................
Tempo de corte
.......................................
......................................
Considerando a fórmula da velocidade do movimento
........................................
retilíneo uniforme, obtemos o tempo, conhecendo o
......................................
comprimento (S) e a velocidade (V).
.......................................
......................................
V = _S_ Þ t = _S_
........................................
t V
........................................
.......................................
Assim, calculamos:
.......................................
........................................
Tempo para um golpe de corte curso da ferramenta = t = _L_
........................................
Velocidade de corte Vc
.........................................
.......................................
Tempo para golpe de retorno curso da ferramenta = t = _L_
.......................................
Velocidade do retorno Vr
........................................
58
SENAI-PR
Tempo para um golpe completo (ida e volta)t = _L_ + _L_ ..................................................

Vc Vr ........................................
........................................
Com a largura b da peça e o avanço a, por golpe, teremos ........................................
o número de golpes ida e volta Ng (fig. 12). .......................................
.......................................
.......................................
Ng = _b_ .......................................
a .......................................
........................................
Definimos então o tempo de corte (Tc) para n golpes .......................................
necessários e i passes, através da seguinte fórmula: ......................................
.......................................
.......................................
_L_ + _L_ _b . i_ ........................................
Tc =
Vc Vr a ........................................
.......................................
.......................................
......................................
.......................................
.......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
Figura 12 - Número de golpes. ......................................
........................................
Outra fórmula para o cálculo do tempo de corte (Tc), ......................................
quando se conhece o número de golpes (ida e volta) por minuto, .......................................
é: ......................................
_b . i_ ........................................
Tc =
Ng . a ........................................
.......................................
Onde: .......................................
........................................
a = avanço por golpe (ida e volta) em mm ........................................
.........................................
b = largura da peça em mm .......................................
.......................................
i = número de passes ........................................
59
SENAI-PR
Ng = número de golpes/min ..................................................

........................................
L = comprimento em m ........................................
........................................
Vc e Vr = velocidade em m/min .......................................
.......................................
Tc = tempo de corte em min. .......................................
.......................................
Exercícios .......................................
........................................
1. Para aplainar a peça da figura 3, calcule: .......................................
......................................
a. Velocidade de corte em m/min. .......................................
.......................................
b. Velocidade de retorno em m/min. ........................................
........................................
c. Velocidade média em m/min. .......................................
.......................................
d. Número de golpes/min (Ng). ......................................
.......................................
e. Tempo para dar um passe na peça. .......................................
........................................
........................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
........................................
......................................
Dados: .......................................
......................................
Tempo para execução de golpe de corte: t = 18s ........................................
........................................
Tempo para execução de golpe de retorno: t = 8s .......................................
.......................................
Largura da peça: b = 600 mm ........................................
........................................
Avanço transversal: a = 1,2 mm .........................................
.......................................
.......................................
........................................
60
SENAI-PR
2. Para aplainar a peça da figura 14, calcule: ..................................................

........................................
a. Velocidade de corte (VC), quando Vc = Vr ........................................
........................................
b. Tempo de corte (Tc) .......................................
.......................................
.......................................
.......................................
.......................................
........................................
.......................................
......................................
FIGURA 14 .......................................
.......................................
Dados: ........................................
........................................
16 golpes (ida e volta) por minuto .......................................
.......................................
l1 + l3 = 40 mm ......................................
.......................................
a = 0,8 mm por golpe .......................................
........................................
3. Para aplainar uma peça, em uma passada de desbaste ........................................
e duas de acabamento, calcule: .......................................
........................................
a. Número de golpes por minuto. .......................................
......................................
b. Tempo por golpe. ........................................
......................................
c. Tempo de corte para a = 1 mm e a = 0,8 mm. .......................................
......................................
Dados: ........................................
........................................
Vc = 30m/min .......................................
.......................................
L1 = L3 = 15mm ........................................
........................................
L2 = 120mm .........................................
.......................................
Largura = 50 mm .......................................
........................................
61
SENAI-PR

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PROCESSOS DE

CÓDIGO DE CATÁLOGO : 0014XA0100899

Elaboração Técnica Senai CIC/CETSAM

Coordenação Márcia Donegá Ferreira Leandro

1. Ferramentas de corte. 2. Processo de

ACIDENTE ZERO, PREVENÇÃO DEZ ........................................................................ 05

ACIDENTE ZERO, PREVENÇÃO DEZ

Acidente de trabalho: conceito legal ..................................................

M Perturbação funcional é o prejuízo do funcionamento ..................................................

A lista das doenças profissionais e do trabalho é bastante ..................................................

Isso mesmo! O conceito legal tem uma aplicação mais ..................................................

Outras vezes, um acidente pode deixar o trabalhador ..................................................

CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE ..................................................

Tubos, perfilados. ..................................................

JUNÇÃO: União de uma ou mais peças. ..................................................

M Gabarito tipo máscara: É fixo à peça, permitindo ao ..................................................

CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE

Embora os processos de fabricação tenham evoluído ..................................................

Emprego dos cinzéis ..................................................

É uma operação que tem por finalidade desgastar, raspar

São dois os tipos de lima:

Lima fresada - Utilizada para materiais bem moles como

Lima picada - Utilizada em materiais moles e de média

Figura. 13 Lima fresada.

Para usinagem de materiais duros, tais como aço, aço ..................................................

Tabela 2. Tipos de formatos.

Tipos especiais de limas utilizadas em máquinas. ..................................................

A lâmina deve ser escolhida de acordo com: ..................................................

Ângulo dos rasquetes ..................................................

Verifique quantos pontos por centímetro quadrado foram

Para aprovação, a peça deve possuir de 5 a 10 pontos

A rosca é uma saliência (filete) da seção uniforme

Sentido e direção do filete ..................................................

Os machos com quatro ranhuras são mais utilizados ..................................................

Figura 39 - Macho para acabamento.

A figura 40 ilustra o que dissemos sobre a porcentagem

Figura 40 - Detalhes construtivos.

Os machos precisam ser usados em ordem de

Os jogos de machos de roscas para tubos geralmente

Relação de diâmetros das roscas ..................................................

Tabela 3 - Furação para abertura de roscas (rosca métrica normal).

Diâmetro Nominal Passo / mm Broca / mm

( ) Roscas que não são normais.

Tabela 1.4 - Furação para abertura de roscas (Sistema americano).

Diâm etro N om inal Núm ero de fios Brocas

Tabela 5 - Furação para abertura de roscas (rosca métrica fina).

Diâm etro P asso Broca Diâm etro P asso Broca

Tabela 6 - Furação para abertura de roscas (Sistema inglês Whit. Grossa

Diâm etro Nom inal Núm ero de fios Brocas

Tabela 7 - Furação para abertura de roscas

ø Nom inal Núm ero N.P.T. Broca N.P.S . Broca

Rosca inglesa para tubos BSPT - cônica

ø Nom inal Núm ero N.P.T. Broca N.P.S . Broca

1/8 28 21 /64 8,3 - 8,8

Execução de rosca externa ..................................................

Relação dos diâmetros para roscar externamente ..................................................

Esse tipo de movimento pode se contínuo, caso típico

Esse movimento pode ser feito pela peça (fresar) ou pela

A espessura do cavaco é igual ao movimento de avanço.