Apostila - Modelagem de Dados Estaciodesa
Apostila - Modelagem de Dados Estaciodesa
Apostila - Modelagem de Dados Estaciodesa
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Aula 1: Mundo das representações ..................................................................................... 6
Introdução ............................................................................................................................. 6
Conteúdo................................................................................................................................ 7
Contextualização ............................................................................................................... 7
Mundo real e mundo das representações simbólicas ................................................ 7
Generalização e abstração ............................................................................................... 8
Aumento de temperatura ................................................................................................ 9
O cérebro ............................................................................................................................ 9
Plano de referência.......................................................................................................... 10
Imagem.............................................................................................................................. 11
Inferência .......................................................................................................................... 11
Interpretações .................................................................................................................. 12
Modelamento ................................................................................................................... 13
Diversos planos de referência ....................................................................................... 13
Imagens e seu manuseio ............................................................................................... 14
"Soluções" para tratar as imagens ................................................................................ 15
Telespectador ................................................................................................................... 16
Correta interpretação...................................................................................................... 16
Importância dos registros feitos nas empresas ......................................................... 16
Dados e tipos de dados .................................................................................................. 17
Formulários ....................................................................................................................... 18
Atividade proposta .......................................................................................................... 19
Aprenda Mais....................................................................................................................... 28
Referências........................................................................................................................... 28
Exercícios de fixação ......................................................................................................... 29
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 35
Aula 2: Representação utilizando conjuntos ................................................................. 37
Introdução ........................................................................................................................... 37
Conteúdo.............................................................................................................................. 38
Introdução......................................................................................................................... 38
Fatos e coisas.................................................................................................................... 39
Abordagem do projeto ................................................................................................... 40
MODELAGEM DE DADOS 1
Representando uma classe ............................................................................................ 41
Análise dos atributos ....................................................................................................... 42
Propriedade da identidade ............................................................................................. 43
Relacionamentos ............................................................................................................. 44
Estabelecimento de relacionamentos ......................................................................... 45
Modelar sub conjuntos ................................................................................................... 62
Atividade proposta .......................................................................................................... 68
Aprenda Mais....................................................................................................................... 72
Referências........................................................................................................................... 73
Exercícios de fixação ......................................................................................................... 73
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 78
Aula 3: Metodologias para modelo conceitual .............................................................. 80
Introdução ........................................................................................................................... 80
Conteúdo.............................................................................................................................. 81
Representação do modelo de Peter Chen (DER) ....................................................... 81
Atributos compostos ....................................................................................................... 81
Relacionamento ............................................................................................................... 82
Cardinalidade mínima..................................................................................................... 83
Tipos de relacionamentos ............................................................................................. 85
Exemplo de um DER........................................................................................................ 86
Estudando os atributos ................................................................................................... 88
Identificando entidades .................................................................................................. 89
Propriedades atribuídas a entidades ............................................................................ 95
A generalização/especialização total e parcial .......................................................... 95
O modelo de Chen .......................................................................................................... 98
Outras representações.................................................................................................. 100
Atividade proposta ........................................................................................................ 101
Aprenda Mais..................................................................................................................... 104
Referências......................................................................................................................... 104
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 104
Chaves de resposta ................................................................................................................... 111
Aula 4: Meta modelagem do modelo conceitual ........................................................ 114
Introdução ......................................................................................................................... 114
Conteúdo............................................................................................................................ 115
Como conduzir o processo de modelagem ............................................................ 115
Primeiro passo ................................................................................................................ 115
MODELAGEM DE DADOS 2
O início do sistema de controle de vagas ................................................................. 116
Segundo passo da meta modelagem ........................................................................ 118
Regras para dicionarizar o modelo ............................................................................ 122
Tratamento de subconjuntos e identificação de abstrações ................................ 126
Ordenação ...................................................................................................................... 130
Navegabilidade............................................................................................................... 132
Agregação ....................................................................................................................... 133
Atividade proposta ........................................................................................................ 134
Aprenda Mais..................................................................................................................... 136
Referências......................................................................................................................... 136
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 137
Chaves de resposta ................................................................................................................... 142
Aula 5: Estudo de volume e clas. Conjuntos ................................................................ 145
Introdução ......................................................................................................................... 145
Conteúdo............................................................................................................................ 146
A capacidade de armazenamento necessária ao modelo..................................... 146
Primeira etapa ................................................................................................................ 147
Sobre a tabela de atributos .......................................................................................... 151
Os tipos de conjuntos e seu tratamento físico ........................................................ 155
A volatilidade .................................................................................................................. 156
Atividade proposta ........................................................................................................ 158
Aprenda Mais..................................................................................................................... 159
Referências......................................................................................................................... 160
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 160
Chaves de resposta ................................................................................................................... 167
Aula 6: Formas normais...................................................................................................... 169
Introdução ......................................................................................................................... 169
Conteúdo............................................................................................................................ 170
A primeira forma ............................................................................................................ 170
As dependências funcionais ........................................................................................ 172
Segunda Forma Normal ............................................................................................... 174
Terceira Forma Normal ................................................................................................ 175
Boyce-Codd .................................................................................................................... 176
Quarta Forma Normal ................................................................................................... 178
Quinta Forma Normal ................................................................................................... 181
Atividade proposta ........................................................................................................ 183
MODELAGEM DE DADOS 3
Referências......................................................................................................................... 185
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 185
Chaves de resposta ................................................................................................................... 189
Aula 7: Manuseio matemático de conjuntos ................................................................ 190
Introdução ......................................................................................................................... 190
Conteúdo............................................................................................................................ 191
Modelo relacional .......................................................................................................... 191
Definições básicas ......................................................................................................... 191
Definições importantes ................................................................................................ 192
Prioridades de uma relação pura ................................................................................ 193
Restrição e chaves ......................................................................................................... 194
Álgebra relacional .......................................................................................................... 198
Operação e seleção e projeção .................................................................................. 199
Sequencialidade de operações ................................................................................... 200
Entendendo os símbolos .............................................................................................. 201
Atividade proposta ........................................................................................................ 204
Referências......................................................................................................................... 207
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 207
Chaves de resposta ................................................................................................................... 211
Aula 8: Administração de dados ...................................................................................... 213
Introdução ......................................................................................................................... 213
Conteúdo............................................................................................................................ 214
Administração de dados ............................................................................................... 214
Conjunto de dados ........................................................................................................ 215
Dados básicos................................................................................................................. 216
Dados elaborados .......................................................................................................... 217
Administração dos recursos ........................................................................................ 218
Recurso dados ................................................................................................................ 219
Conclusão ....................................................................................................................... 226
Atividade proposta ........................................................................................................ 226
Aprenda Mais..................................................................................................................... 230
Referências......................................................................................................................... 230
Exercícios de fixação ....................................................................................................... 230
Chaves de resposta ................................................................................................................... 233
Conteudista ............................................................................................................................... 234
MODELAGEM DE DADOS 4
Toda empresa possui um conjunto de dados que, manipulados, geram
informações. Esses dados precisam ser manipulados e armazenados. Entender
como os dados podem se relacionar pode fazer a diferença entre conhecer e
não conhecer a empresa ou o negócio em si.
MODELAGEM DE DADOS 5
Introdução
Em nossa primeira aula serão apresentados alguns conceitos sobre o
conhecimento, como: O que é mundo real e mundo simbólico e como este
conhecimento é organizado pelo homem.
Vamos começar?
Bons estudos!
Objetivo:
1. Identificar o ambiente e o que se deve modelar e os fenômenos que podem
ocorrer;
2. Identificar o que são dados e tipos de dados.
MODELAGEM DE DADOS 6
Conteúdo
Contextualização
Neste contexto, podemos verificar que existe um mundo onde o homem habita
e a este mundo vamos chamar de mundo real.
Assim também acontece nas empresas, e elas existem no mundo real, que
normalmente é agressivo.
MODELAGEM DE DADOS 7
O cérebro tem mecanismos próprios para organizar, tratar e recuperar essas
informações. É dessa forma que se inicia o processo de “conhecimento”.
Generalização e abstração
É a partir das informações recebidas ou percebidas do mundo real que se cria o
conhecimento. Todo conhecimento é construído a partir de um processo de
aprendizado em que se destacam outros dois mecanismos importantes: a
generalização e a abstração.
Se, por exemplo, no mundo real, um menino coloca a mão em uma fogueira e
se queima ele pode generalizar que toda fogueira queima e não vai mais
precisar viver a dolorosa experiência para cada fogueira que encontrar. Vários
ditados populares mostram o conhecimento, às vezes incorreto, por
generalização.
“Gato escaldado tem medo de água fria” e “cachorro mordido de cobra tem
medo de linguiça”, isso porque tanto o gato como o cachorro generalizaram
suas experiências.
MODELAGEM DE DADOS 8
Já a abstração é um mecanismo mais sofisticado de aprendizado e ocorre
quando o homem percebe que várias generalizações produzem o mesmo
resultado.
Aumento de temperatura
Dos conjuntos de generalizações percebeu que todos davam o mesmo
resultado: queima. Daí aprende, de forma independente do fenômeno, que
existe alguma coisa em comum que é o aumento da temperatura. Neste
momento ele cria o conhecimento por abstração – todo fenômeno que produza
aumento de temperatura queima e não precisará mais viver nenhuma
experiência que queime por aumento de temperatura. Aprendeu sobre coisas
que queimam.
O cérebro
Das generalizações e abstrações o cérebro forma imagens do mundo real que
usará no processo de inferência. A atividade de especificar as imagens para
abstrações é um dos principais problemas da Análise de Sistemas, pois a
maioria dos analistas de sistemas se satisfaz com as generalizações e não busca
as abstrações que nem sempre são evidentes e exigem um maior esforço de
observação.
MODELAGEM DE DADOS 9
Mundo simbólico x mundo real
Uma modelagem do mundo real bem feita deve ser focada nas abstrações, e ao
se identificar uma abstração a partir das generalizações já identificadas e
registradas deve se inicializar todo trabalho estruturando a nova abstração com
suas generalizações. É preciso que os profissionais de sistemas entendam que o
tratamento da informação é feita no mundo simbólico apesar de o sistema
existir no mundo real.
Plano de referência
Outro conceito que precisa ser compreendido pelos profissionais que se
dedicam à análise de sistemas, ou qualquer outro que trabalhe em grupo é o de
plano de referência.
Atenção
Chama-se plano de referência o conjunto de conhecimento
que o Homem vai adquirindo durante toda a sua vida. Desde o
seu nascimento, ele aprende o som da palavra “mãe” (sentido
da audição) e aparece uma mulher (sentido da visão) que
atende ao chamado.
MODELAGEM DE DADOS 10
Imagem
Quando se ativa uma imagem, todo o conjunto de relacionamentos associados
a essa imagem é ativado no plano de referência de cada um e assim podem-se
deduzir novos fatos.
Atenção
Os relacionamentos existentes na cabeça de cada um, portanto,
no seu plano de referência, são obtidos a partir de experiências
vividas, de narrativas e mesmo do aprendizado formal no
sistema de ensino. Há relacionamentos que foram construídos
desde o momento do nascimento, e como as pessoas têm
experiências diferentes e estas constituem uma grande parte do
plano de referência, pode-se concluir que não existem dois
planos de referência iguais.
Inferência
O erro na inferência pode ocorrer quando se associa um relacionamento
equivocadamente ou não existe por não ter sido estabelecido por falta de
informação ou mesmo já estar estabelecido de forma errada. Isso deve ser uma
preocupação dos educadores.
MODELAGEM DE DADOS 11
Como para cada pessoa existe um plano de referência que é único, pode-se
afirmar que um mesmo objeto do mundo real terá tantas interpretações
diferentes quantas forem às pessoas observadoras e cada interpretação
fortemente influenciada pelos relacionamentos já existentes no plano de
referência de cada um.
Interpretações
A figura 1 mostra, simbolicamente, como um mesmo objeto ou fato pode ter
interpretações diferentes para cada pessoa. Isso na prática ocorre de forma
muito comum e são comuns as ocorrências de pessoas estarem conversando
por vários dias sobre coisas diferentes pensando ser a mesma coisa quando na
realidade tinham apenas algumas características comuns.
MODELAGEM DE DADOS 12
Modelamento
Deve-se ter técnicas de perguntas redundantes, mas com o objetivo de conferir
se você está modelando corretamente o que o usuário precisa. Sempre que
possível, deve-se parar e perguntar: o que você está pensando é o que o
usuário está pensando?
MODELAGEM DE DADOS 13
Figura2: Diversos planos de referencia
MODELAGEM DE DADOS 14
imagem será “manuseada” segundo a forma de inferir do “usuário” que passa
as informações.
Atenção
Um sistema de informações só existe no mundo simbólico,
embora os seus componentes físicos existam no mundo real. E
trata-se de um mecanismo que recebe uma imagem e a trata
segundo uma série de conceitos, gerando novas imagens. Estas
geram outras imagens e isso vai acontecendo até gerar uma
imagem final que é o resultado de toda a inferência.
Tratamento de imagens
O tratamento de imagens é muito comum em todas as atividades humanas.
Veja o caso de uma transmissão de TV. A câmera capta a imagem de uma
repórter. A câmera transforma a imagem que é a entrada no mundo simbólico,
que por conceitos definidos por engenheiros transforma-os em impulsos
elétricos e estes são transmitidos via ondas eletromagnéticas, são recebidos por
aparelhos próprios, e estes os transformam em outro tipo de sinal que será
para um satélite e daí volta a ser transmitido para equipamento e este
novamente para impulsos, tudo isso acontece segundo novos conceitos
introduzidos a cada etapa. Veja que a todo o momento se está fazendo
MODELAGEM DE DADOS 15
processamento de imagens segundo os conceitos dos usuários (engenheiros e
técnicos). No final uma tela de TV apresenta a imagem da repórter, e esta
imagem deve ser interpretada pelo telespectador.
Telespectador
A imagem desperta no plano de referência do telespectador a figura que é
imaginada no mundo real. Ou seja, só foi possível porque pôde ser
interpretada. Essa mesma figura não tem nenhuma interpretação na cabeça de
meu cachorro quando assiste à televisão. Veja que no exemplo anterior o que
se trata a todo o momento é o manuseio de imagens segundo conceitos
estabelecidos. Existem basicamente dois momentos de risco para o manuseio:
• A entrada da imagem que será manuseada; no caso, identificar perfeitamente
as propriedades que serão necessárias ao processamento e, se esta não estiver
correta, teremos um manuseio que nos levará a imagens incorretas;
• O outro momento de risco é na interpretação para o mundo real.
Correta interpretação
A interpretação deve ser feita considerando o conhecimento existente no plano
de referência de quem recebe a imagem final. Então, este é um momento de
risco, permitir a interpretação de forma correta, caso contrário todo o manuseio
foi inútil.
MODELAGEM DE DADOS 16
Ao se atribuir um valor a uma propriedade de uma imagem fazemos “registros”
que popularmente chamamos de dados.
Dados Básicos
Os dados básicos têm a propriedade de serem obtidos diretamente do mundo
real. De forma que se o conjunto de dados for perdido não temos como
recuperá-los, pois os fenômenos ocorridos não se repetirão. Outro aspecto é o
tempo de vida do dado. O dado básico é “eterno”, um fato que foi registrado
nunca deixará de ser verdade. Alguém registrou que o Brasil foi descoberto em
abril de 1500 e este registro nunca perderá a validade e o fato será considerado
sempre verdadeiro. O custo é outra característica importante do dado. O dado
básico é caro. Se desejarmos saber dados sobre a atmosfera de Marte deve-se
MODELAGEM DE DADOS 17
enviar um foguete com uma sonda e buscar amostras do solo em Marte.
Quando se quer saber dados sobre a população deve-se fazer um censo e isso
tem um custo: é o custo de se obter o dado básico no mundo real. Resumindo,
o dado básico é caro, eterno e irrecuperável, portanto deve ser guardado com
todo o cuidado possível.
Dados Elaborados
Outro tipo de dado é o obtido a partir de dados já existentes. Este tipo de dado
é obtido a partir de um manuseio, ou algoritmo, no mundo simbólico. Veja que
se este dado for perdido pode ser obtido novamente repetindo-se o
processamento, e o custo da sua obtenção é o do processamento, ou seja é um
custo barato. O tempo de vida também é o da tomada de conhecimento do
dado. Esse tipo de dado é chamado de elaborado. O dado elaborado não deve
ser armazenado, pois pode ser obtido sempre que necessário.
Formulários
Em alguns formulários que preenchemos é comum encontramos um local para
colocarmos a idade. Esse dado é um dado elaborado, pois é resultado da conta
que considera a data atual e a data de nascimento. E veja que rapidamente
perde a validade. O correto é se pedir o dado básico que permita deduzir a
idade, então, o correto é se pedir a data de nascimento. A figura ilustra esses
tipos de dados. Na modelagem conceitual devem-se buscar propriedades para
dados básicos.
MODELAGEM DE DADOS 18
Figura 3: Tipos de dados
Atividade proposta
Leia o texto que caracteriza uma descrição de um mundo real para uma
empresa. A descrição foi dividida em tópicos numerados, para facilitar o
entendimento.
Considere o texto abaixo que caracteriza uma descrição de um mundo real para
uma empresa, a qual se dividiu em frases numeradas para facilitar o
entendimento:
MODELAGEM DE DADOS 19
(4) Este pedido deverá ser encaminhado para o departamento de estoque a fim
de providenciar a entrega do mesmo na data definida e no endereço
estabelecido. Este último podendo ser diferente do endereço informado pelo
cliente no ato do seu cadastramento.
(5) Uma entrega deverá ser realizada por uma das transportadoras
cadastradas. Neste cadastro deverá ser informado o código da transportadora,
o endereço, o número do telefone (de 0 a 5 números diferentes) e número do
CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda).
(6) A transportadora selecionada assumirá toda a responsabilidade pela carga,
mediante o pagamento de um seguro que deverá ser somado ao valor dos itens
constantes em um pedido.
(7) Para maior controle, exige-se que associado ao pedido a transportadora
identifique, através da placa do veículo, o caminhão que irá fazer o transporte
e, através do nome e do número do CPF, o funcionário que irá fazer a entrega.
(8) Estas informações são, entretanto, de responsabilidade da transportadora,
não cabendo à empresa atacadista nenhuma responsabilidade por erros na
informação fornecida.
(9) Ao receber a mercadoria o cliente deverá verificar se a quantidade e o preço
de cada item da fatura estão corretos. Se não houver divergências ele assinará
o recibo de entrega e lançará a data da mesma, que posteriormente será
registrada no sistema. Caso haja alguma divergência o cliente poderá recusar o
recebimento dos produtos. Neste caso, a fatura será recusada e os produtos
devolvidos.
(10) O responsável pela entrega deverá informar a data da entrega e motivo da
devolução. O motivo da devolução informado deverá ser escolhido a partir de
uma lista contendo o código do motivo e a descrição do mesmo.
(10) A transportadora será remunerada em 5% do valor dos itens constantes
no pedido (excluído o valor do seguro), mesmo que estes sejam devolvidos.
(11) As faturas, após o recebimento, serão transformadas em compromissos
financeiros assumidos pelos clientes.
MODELAGEM DE DADOS 20
(12) Elas poderão ser cobradas à vista ou em parcelas, conforme definição no
ato da compra. Todos os boletos de cobrança serão emitidos por uma
instituição financeira, dentre as várias cadastradas no sistema.
(13) Os boletos deverão informar o número do banco, o nome do banco, o
número do código de barras, a data de vencimento e o valor a ser pago.
(14) No final de cada mês os bancos mandam um relatório com a relação de
todos os boletos que foram pagos. Este relatório deverá conter a data do
pagamento e, se houver atraso, o valor da multa e dos juros cobrados. Tal
informação deverá ser posteriormente registrada no sistema.
(15) Outra necessidade da empresa atacadista é poder controlar melhor o seu
estoque de mercadorias. Para isso é necessário conhecer a quantidade
disponível em estoque para cada produto comercializado, além de abater do
estoque disponível as quantidades vendidas aos seus clientes.
Chave de resposta:
Frase (1):
Nesta frase especifica-se que o simbólico da empresa ira tratar livros, cd´s e
DVD, neste plano de referencia de conhecer os produtos que a empresa
comercializa têm os conjuntos, para os quais se imagina os respectivos
atributos de forma ilustrativa. Estes devem ser conferidos posteriormente com
o usuário:
LIVRO
DVD CD
nome
nome nome
autor
autor autor
editora
tempo Num .faixas
MODELAGEM DE DADOS 21
Frase (2):
Nesta frase indica-se que a empresa tem interesse em ter a informação de seus
clientes, e o texto sugere alguns atributos que devem ser obtidos e designados
o atributo identificador. O conjunto pedido é identificado, mas ainda não
conhece se os atributos, poderia se supor como feito anteriormente. Isto deve
ser verificado com o usuário que apoia o trabalho. Assim têm-se dois novos
conjuntos:
CLIENTE
nome
PEDIDO
endereço
Cpf (ID)
Telefone 1
Telefone 3
Telefone 2
produto PEDIDO
quantidade numero
preço Data pedido
descrição
MODELAGEM DE DADOS 22
Frase (4):
No simbólico da empresa, estamos no plano de interesse do controle de
estoque e há necessidade de um novo conjunto com dados referentes a
entrega, assim pode se completar com o novo conjunto. A imagem de pedido e
de produto em estoque, que não é a informação do que é incluído no pedido.
Assim aparece dois novos conjuntos um se chamará estoque, e o outro
entrega, neste exercício.
transportadora
entrega
Código transp.
Telefone 2
.
Telefone 3
Telefone 4
pedido
numero
Data pedido
Data entrega
Endereço entrega
Código transp.
Valor-frete
Total-frete
entrega
Endereço entrega
Data entrega
Código transp
NOME-FUNCIONARIO
CPF-FUNCIONARIO
PLACA-CAMINHAO
MODELAGEM DE DADOS 24
(plano de referencia da expedição)
Frase (8):
Veja que na frase 8 tem-se uma regra de negócio do setor de expedição, mas
nenhuma nova informação é acrescentada as imagens até aqui identificadas.
entrega
Endereço entrega
Data entrega
Código transp
NOME-FUNCIONARIO
CPF-FUNCIONARIO
PLACA-CAMINHAO
Nome-recebimento
Data-recebimento
Entrega rejeitada
Endereço entrega
Data entrega
Código transp
Nome-recebimento
Data-recebimento
Motivo -recusa
MODELAGEM DE DADOS 25
(plano de referencia da expedição)
Frase (10):
A transportadora será remunerada em 5% do valor dos itens constantes no
pedido, e isto é uma regra de negócio que já é atendida pelos conjuntos
existentes. Nada é acrescentado no modelo
Compromisso financeiro
Cpf-cliente
Valor-fatura
Data-vencimento
MODELAGEM DE DADOS 26
(plano de referencia do setor financeiro)
frase(13)
Nesta frase tem-se informações para completar o conjunto de fatura banco
(boletos), neste caso se corrige os atributos que foram supostos em fases
iniciais.
Fatura do banco
Cpf-cliente
Valor-a ser pago
Data-vencimento
Numero banco
Data-pagamento
Código de barras
MODELAGEM DE DADOS 27
(plano de referencia do setor financeiro)
OBS: A resposta poderá ter pequenas variações do gabarito apresentado
Aprenda Mais
Material complementar
Material complementar
Para saber mais sobre dados, leia O Que São Dados?, Disponível em
nossa biblioteca virtual.
Material complementar
Referências
MARTIN, J. Strategic planning methodologies – New Jersey, Prentice-Hall, INC.
S. date.
Guia para o padrão SQL – Campus.
MODELAGEM DE DADOS 28
Exercícios de fixação
Questão 1
Por que o conhecimento da matemática é importante na criação de um plano
de referência, segundo a teoria apresentada, com relação ao processo de
inferência?
a) A memorização dos conceitos matemáticos permite que se resolva problemas
aplicados a um conjunto.
b) O desenvolvimento de conceitos baseados em modelos matemáticos permite
que se descubra novas relações entre conjuntos e elementos dos conjuntos.
c) O conhecimento de matemática permite criar generalizações no conjunto e
assim estender esses relacionamentos para qualquer conjunto.
d) Os modelos matemáticos são fortemente influenciados por fenômenos físicos,
daí ser difícil o seu entendimento.
e) O aprendizado de matemática é muito simples, pois retrata o mundo real e
aplica-se apenas a partir de fatos e coisas do mundo real.
Questão 2
Uma empresa tem um plano de referência. Um analista de sistemas deve
identificar as características desse plano de referência durante o seu trabalho.
Segundo a teoria apresentada neste trabalho, assinale o motivo entre as
opções abaixo:
a) O analista pode generalizar eventos dos planos de referência das empresas em
que trabalhou e assim criar o modelo para a empresa.
b) O plano de referência da empresa não deve influenciar o desenvolvimento de
um sistema de informações para essa empresa.
c) O analista deve procurar entender os fatos e eventos importantes para a
empresa e em um trabalho de observação identificar os relacionamentos
importantes para as pessoas que lá trabalham.
d) A empresa organizada deve ter manuais operacionais, estes manuais garantem
que todos os funcionários tenham os seus planos de referência idênticos.
MODELAGEM DE DADOS 29
e) O analista deve conduzir o trabalho segundo a sua experiência e o seu plano de
referência, substituindo apenas alguns aspectos, pois na maioria das vezes o
usuário não sabe o que quer.
Questão 3
Uma interface web solicita dados de um internauta. Os dados são transmitidos
a partir de um protocolo HTTP. Depois esses dados são processados em um
servidor PHP que atualiza um banco de dados. Sobre todos os fenômenos
acima, segundo a teoria apresentada nesta aula, podemos afirmar de forma
totalmente correta:
a) Na interface é feita a entrada de dados que constituem a imagem e essa
imagem é armazenada diretamente no banco de dados.
b) Na interface existem campos de entrada de dados que formam a imagem. Esta
imagem é enviada pelo HTTP e no servidor esta imagem é armazenada no
banco de dados.
c) Na interface deve-se colocar o objeto ou fato do mundo real, depois enviá-lo
através do HTTP e finalmente para o servidor PHP.
d) Na interface é capturada uma imagem e esta é processada várias vezes,
criando novas imagens a cada processamento até que é armazenada no banco
de dados.
e) A interface é responsável por receber os dados e estes são grupados e
compactados e devolvidos para o mundo real através do HTTP.
Questão 4
Durante o processo de modelagem conceitual um usuário precisou rever o
modelo e solicitou um conjunto de alterações. Sobre esse fato o que se pode
afirmar, segundo a teoria apresentada, de forma totalmente correta:
a) O usuário que solicita modificações constantemente deve ser afastado do
projeto, pois mostra que não sabe o que deseja.
b) Quando o usuário solicita uma modificação deve-se avaliar a contribuição para
o modelo e considerar como normal esse tipo de trabalho no processo de
modelagem.
MODELAGEM DE DADOS 30
c) O usuário que solicita várias modificações deve atender à orientação do analista
e desta forma parar com os pedidos de modificações.
d) A modificação não permite buscar a estabilidade do modelo, de modo que o
usuário deve ser orientado a não solicitar manutenções.
e) As solicitações de alteração nos requisitos prejudicam o desenvolvimento de
código, pois a todo o momento obriga a alterá-lo, assim o modelo conceitual
fica prejudicado.
Questão 5
Um analista de sistemas precisa fazer um modelo conceitual em uma empresa;
segundo os conceitos apresentados, qual é a primeira atividade que deve ser
feita?
a) A primeira atividade é conversar com os usuários e estabelecer regras para
evitar que sejam fitas muitas alterações no modelo.
b) A primeira atividade é identificar uma imagem inicial qualquer definida junto
com um usuário e sair criando o modelo segundo a experiência do analista.
c) Identificar os usuários envolvidos e identificar algumas características de seus
planos de referência e assim determinar imagens ainda que incompletas que
serão desenvolvidas e completadas durante a análise
d) Deve-se entrevistar os usuários e ao se perceber que estes estão dispostos a
modificar o que já é feito devem ser afastados, pois serão muito problemáticos
para o modelo.
e) Avisar aos usuários participantes que o modelo não poderá sofrer modificações
para etapas que já tenham sido concluídas, pois isso tornará o modelo
conceitual instável.
Questão 6
Considerando o dado como recurso, segundo o que foi visto nesta aula,
podemos afirmar de forma absolutamente correta que:
a) O dado tem seu valor baseado no custo total da decisão e para isso deve-se
incluir o custo de quem decide.
MODELAGEM DE DADOS 31
b) A administração de dados tem a responsabilidade de calcular o valor de todos
os dados que estão baseados no banco de dados.
c) O dado tem seu valor definido pelo analista de sistemas baseado nos softwares
que irá utilizar.
d) O valor dos dados define o meio de seu armazenamento, ou seja, os dados de
valor mais caro devem ficar em produtos mais caros.
e) O dado é o insumo da decisão e a decisão de qualidade depende desse insumo.
Desta forma não há como se dimensionar de forma exata o valor de um dado.
Questão 7
Considerando a teoria apresentada, alguns documentos usados na empresa
devem ser guardados por um determinado tempo. Temos como exemplo a
declaração de imposto de renda, que deve ser guardada durante cinco anos.
Selecione a opção abaixo que justifique essa ação:
a) A declaração de imposto de renda contém dados básicos e se não fosse
definido um prazo a declaração deveria ser guardada eternamente.
b) A declaração de imposto de renda é um documento, desta forma deve ser
guardada pelo prazo determinado, pois deve-se conferir com o que acontece no
mundo real.
c) A declaração de imposto de renda é guardada por cinco anos, pois isso foi
decidido pela Receita Federal tendo como único motivo o prazo necessário para
os computadores processarem estes dados.
d) A declaração de imposto de renda é uma saída do plano simbólico da receita,
portanto, ela decide por quanto tempo deve ser armazenada pelo declarante.
e) Segundo a teoria apresentada ela constitui dados elaborados, e refere-se aos
gastos e receitas do declarante, portanto o prazo definido deveria ser menor.
Questão 8
Ao preencher um documento de emprego, um candidato foi orientado a
entregar uma fotografia e preencher uma ficha que pedia sua idade e o tempo
que está formado. Considerando os conceitos apresentados neste trabalho
pode-se inferir que:
MODELAGEM DE DADOS 32
a) A fotografia é feita em um determinado instante, a idade pode ser usada a
qualquer momento para verificar se o candidato tem o perfil desejado para o
cargo, bem como o tempo de serviço, mesmo que isso vá para um cadastro
que será usado no futuro.
b) A fotografia é feita em um determinando instante na vida da pessoa, a idade e
o tempo de formado não representam nenhuma informação, pois não se sabe o
dia da utilização da informação.
c) O ideal era se conhecer a idade e o tempo de formado a partir de um cadastro
de reserva e tirar a fotografia no momento da seleção ente os candidatos à
vaga de emprego.
d) A fotografia serve para se ter uma ideia da aparência do candidato, sendo
importante se verificar se o dado guardado na ficha referente ao tempo de
experiência e idade é o que se está procurando e isso pode ser obtido
corretamente na ficha.
e) Os dados referentes à idade e tempo de experiência independem de qualquer
inferência, pois são usados a partir de um cadastro de reserva, quando a
fotografia mostra como é a aparência do candidato no momento da
contratação.
Questão 9
Considere as afirmativas abaixo:
I - Um dado elaborado deve ter um tempo de vida definido e procedimentos de
armazenamento que garantam que não será perdido. O seu custo é o da
definição dos procedimentos.
II - Um dado básico é obtido a partir de outros dados obtidos do mundo real.
III - Um dado básico não tem tempo de vida definido, é caro, e não pode ser
recuperado a partir de outros dados.
Quais delas estão totalmente certas, segundo a teoria apresentada:
a) Apenas a opção I
b) Apenas a opção II
c) As opções I e III
d) As opções II e III
MODELAGEM DE DADOS 33
e) Apenas a opção III
Questão 10
Um banco de dados contém dados de um relatório gerencial. Esse relatório é
obtido a partir de dados das vendas realizadas durante os últimos 30 dias.
Entre outras informações contém a totalização das vendas, a quantidade de
vendas, a venda de valor mais alto e de valor mais baixo. Sobre esses fatos,
considerando os conceitos apresentados nesta aula, marque a afirmativa
incorreta:
a) Existem dois tipos de dados quanto à obtenção: o dado básico e o dado
elaborado. O relatório tem dados elaborados que devem ser criados no
momento da decisão.
b) Os dados gerenciais sempre devem ser colocados no banco de dados, pois os
dados gerenciais são básicos para as decisões na empresa.
c) A colocação de dados elaborados em estruturas de banco de dados serve
apenas para onerar o custo do dado e comprometer o desempenho do banco
de dados tendo em vista que esses dados podem ser deduzidos apenas na hora
da decisão.
d) Os dados que serviram para gerar o relatório são os obtidos das vendas,
portanto são dados básicos e somente estes devem ser armazenados no banco
de dados.
e) A única justificativa para se colocar os dados gerenciais em uma estrutura de
banco de dados é quando se deseja manter uma informação histórica agregada
para uma data e o custo de processamento ser muito elevado ou o tempo para
obter a informação for muito longo.
MODELAGEM DE DADOS 34
Aula 1
Exercícios de fixação
Questão 1 - B
Justificativa: A matemática trabalha com abstrações e isso permite modelar
uma série de fatos e objetos do mundo real, e desta forma, “raciocinar” e criar
novas relações entre vários conjuntos e elementos de um conjunto no plano de
referência.
Questão 2 - C
Justificativa: O plano de referência é único para cada empresa. Não existem
duas empresas com o mesmo plano de referências, pois a empresa é formada
por pessoas que atuam nos processos e as pessoas têm planos de referências
diferentes.
Questão 3 - D
Justificativa: A cada modificação das imagens são aplicados os conceitos
relativos ao protocolo que o irá tratar. Isso vai ocorrendo até ser criada a
imagem que será armazenada no banco de dados.
Questão 4 - B
Justificativa: O usuário refina e organiza seus conhecimentos, generaliza e
identifica abstrações que até aquele momento não havia percebido e daí pode
organizar melhor o modelo conceitual que serve de base para a sua inferência.
Questão 5 - C
Justificativa: O analista de sistemas deve identificar os planos de referência e
trabalhá-los, evitá-los direcionando a análise para criar o modelo que atenda a
esses usuários.
MODELAGEM DE DADOS 35
Questão 6 - E
Justificativa: É difícil definir o valor do dado, pois decisões baseadas nesses
dados levam a resultados com vários valores para a empresa, inclusive de
sobrevivência dela.
Questão 7 - A
Justificativa: A declaração tem dados básicos e esses são eternos. Se não
houvesse prazo dever-se-ia guardar esses documentos, pois poderiam ser
pedidos a qualquer momento pela Receita Federal.
Questão 8 - B
Justificativa: Os dados são todos elaborados, portanto, de tempo de vida muito
curto. A fotografia, a idade e o tempo de formado não tem nenhuma precisão
se não forem usados imediatamente e estarão “velhos” no dia seguinte ao
preenchimento da ficha.
Questão 9 - E
Justificativa: Os dados básicos são irrecuperáveis, pois são obtidos de “coisas” e
“fatos do mundo real e após registrados eles nunca serão falsos. O custo de
obtenção é o da realização no mundo real. As outras opções misturam
propriedades do dado simbólico e do dado elaborado.
Questão 10 - B
Justificativa: A afirmativa está incorreta, pois os dados relacionados do relatório
são considerados dados elaborados e devem ser obtidos no momento da
decisão, pois têm vida curta e portanto não devem ser armazenados em
estruturas de banco de dados
MODELAGEM DE DADOS 36
Introdução
Existem diversas formas para se representar o mundo simbólico. Como a
representação é interpretada em cada plano de referência deve-se ter uma
forma de registro que diminua as diversas interpretações. O uso de ferramentas
matemática permite que se faça o registro com um entendimento comum.
Objetivo:
1. Identificar conjuntos do mundo real, relacionamentos e suas propriedades;
2. Identificar particionamentos de conjuntos, subconjuntos e associações.
MODELAGEM DE DADOS 37
Conteúdo
Introdução
O mundo real é complexo e para representar de forma ordenada os “objetos” e
“fatos” do mundo real deve-se fazer isso em etapas. Como se viu no capítulo
anterior uma das capacidades de aprendizado humano é a abstração. É a partir
dela que se pode compreender fenômenos mais complexos. Para se fazer a
modelagem conceitual deve se abordar o problema em níveis e para cada nível
deve-se acrescentar informações que complete o nível anterior acrescentando-
se novas informações às já conhecidas. Assim pode-se diferenciar as
dificuldades do mundo real e as que são introduzidas pelos tratamentos
tecnológicos.
MODELAGEM DE DADOS 38
Fatos e coisas
Nível Conceitual
No nível conceitual identificam e registram-se “fatos” e “coisas” do mundo real.
Apenas os conjuntos que são importantes e o relacionamento que existe entre
os elementos desses conjuntos. Em nenhum momento pensa-se em tecnologia.
O Foco é o “negócio”. Normalmente procura-se identificar o conjunto “alvo”, ou
seja, aquele que direciona todo o estudo. Por exemplo, se o mundo real é um
estacionamento e o objetivo é o controle de vagas, o conjunto foco é o de
vagas.
Nível Lógico
No nível lógico se introduz os conceitos necessários da tecnologia, por exemplo,
no caso de representação de dados são as informações necessárias
introduzidas pelos modelos de banco de dados, ou se for para transmissão às
características de tratamento dos protocolos.
Nível Físico
No nível físico as informações necessárias à sua implementação, por exemplo,
colocar as informações para representar os dados nas formas de impulsos
elétricos ou qualquer outro tipo.
Atenção
A figura 1 apresentada anteriormente mostra de forma ilustrativa
como um projeto de representação do mundo real deve ser
implementado. Deve-se identificar o recorte de trabalho, ou seja,
o contexto, o plano de referência que vamos tratar. Se isso não
for definido corretamente introduz-se um risco muito elevado
para o projeto. Sobre esse recorte se faz análise, isto é,
observação. E durante essa tarefa podem ser introduzidas
distorções.
MODELAGEM DE DADOS 39
É uma atividade de risco e deve ser feita com muito cuidado, por
isto foi representada por uma linha irregular na figura. Após a
modelagem conceitual tem-se o modelo conceitual e ele é
entrada para as demais etapas. Na figura a mudança de fase é
representada por setas, pois é feita a partir de regras fixas.
Abordagem do projeto
Definido o recorte devem-se identificar conjuntos no mundo real. A figura 2.2
mostra que se identificou no mundo real um conjunto, inicialmente pensa-se
ser uma abstração, que chamados de pessoa. No mundo simbólico será
representado por um retângulo e as propriedades observadas nos elementos do
conjunto são representadas junto ao retângulo.
MODELAGEM DE DADOS 40
Vai-se usar na representação o diagrama de classes o principal dos diagramas
do UML e pode ser usado para se fazer a modelagem conceitual. Os retângulos
e propriedades serão representados segundo as definições do UML. O diagrama
é como uma fotografia dos “objetos” e “fatos” identificados a partir do mundo
real. É uma representação estática, e não deve ser usado para representar
situações dinâmicas no mundo real. Existem ferramentas próprias para isso e
não é o objetivo deste trabalho.
MODELAGEM DE DADOS 41
Atenção
Observe que se está representando os valores que os atributos
assumem nas representações. Neste caso se diz que a classe foi
instanciada, ou seja, recebeu valores. Cada um dos elementos
no mundo das representações é chamado de um objeto da
classe. Então uma classe representa um conjunto e os elementos
do conjunto – objetos – são representados segundo a definição
da classe.
Dicas 1:
• Uma classe é a descrição de um tipo de objeto do mundo real;
• Usam-se classes para classificar os objetos que identificamos
no mundo real.
MODELAGEM DE DADOS 42
Tabela representativa de chamada de Pessoa
Propriedade da identidade
Um atributo é identificador quando:
• É de preenchimento obrigatório;
• Se tem a garantia que não existem dois elementos com o mesmo valor para o
atributo.
MODELAGEM DE DADOS 43
duas imagens com o mesmo valor para o atributo, portanto, o atributo não é
identificador.
Relacionamentos
Outro elemento importante, para a modelagem de classes, é o relacionamento
entre os elementos do conjunto. O relacionamento é o mesmo conceito
matemático estabelecido em teoria dos conjuntos. Têm-se um relacionamento
quando se estabelece alguma “ligação” entre os conjuntos. Não é uma ligação
física, é uma ligação definida no plano de referência, por isso não tem como se
constatar fisicamente. É um elemento conceitual. Reflete o conhecimento a
respeito de alguma coisa. Só existe no mundo simbólico.
MODELAGEM DE DADOS 44
Para esclarecer analisar-se-á alguns exemplos: Você tem o conjunto dos
homens e o conjunto das mulheres. A relação casamento normalmente associa
um homem a uma mulher. A relação possuir associa um elemento do conjunto
de objetos a um elemento do conjunto de pessoas. Um relacionamento é um
estabelecimento conceitual entre elementos de um conjunto com outro que
depende do aspecto do mundo real que se está analisando.
Estabelecimento de relacionamentos
Quando se tem um conjunto, como por exemplo, o de alunos:
Atenção
Assim, o relacionamento mostra o sentido da leitura:
Aluno possui veículo;
Veículo pertence a aluno.
Dica 2:
- Um relacionamento é um conceito: não existe fisicamente no
mundo real;
- Existe sempre dois relacionamentos entre conjuntos (de A para
MODELAGEM DE DADOS 45
B e de B para A);
- Não force a barra para colocar o mesmo nome para o dois
relacionamentos. É perda de tempo e tira o foco da análise que
está sendo feita;
- Não padronize relacionamentos, eles mudam para cada novo
mundo real que se está analisando.
MODELAGEM DE DADOS 46
Pode ser que todos os elementos de A tenham o par (a, b), neste caso se fala
para toda a pertencente ao conjunto A temos uma imagem b no conjunto B.
Observe que não interessa como chega ou para quem chega ao conjunto B.
Segunda situação:
MODELAGEM DE DADOS 47
FIGURA 5: Imagens representativas sobre relacionamentos
Existem alunos que TEM ZERO ou UM pai vivo. Terceira situação: De todo
elemento de A estabelecemos um relacionamento, mas existem (no mínimo
um) elementos que tem mais de um correspondente no conjunto B.
MODELAGEM DE DADOS 48
FIGURA 7: Imagens representativas sobre relacionamentos
Atenção
• a multiplicidade 0..N ou 1..N está representado o mínimo e o
Máximo de relacionamento de um elemento, na forma
min..max assim pode se representar 3..10 indica que existem
elementos no conjunto a com um mínimo de 3 correspondentes
em B e no máximo 10 correspondentes no conjunto B.
• Pode-se ainda substituir o N por *.
De forma resumida:
Atividade proposta
Considere o mundo real abaixo:
Um Banco tem diversas agências identificadas por um código. É importante ter
as informações do endereço, telefone, tamanho em metros quadrados de cada
agência. Cada agência tem sua carteira de clientes. Não há interesse em saber
se o cliente tem ou não conta em outra agência. Do cliente deve-se ter as
informações de nome, endereço, CPF. Passamos a ter um cliente quando uma
pessoa abre uma conta corrente. Não interessa o número de contas que o
cliente abre. Cada conta é identificada por um número, um gerente
responsável, um saldo atual e um saldo médio.
MODELAGEM DE DADOS 49
Considere o texto abaixo que caracteriza uma descrição de um mundo real para
uma empresa, a qual dividiu-se em frases numeradas para facilitar o
entendimento:
MODELAGEM DE DADOS 50
(9)Ao receber a mercadoria o cliente deverá verificar se a quantidade e o preço
de cada item da fatura estão corretos. Se não houver divergências ele assinará
o recibo de entrega e lançará a data da mesma, que posteriormente será
registrada no sistema. Caso haja alguma divergência o cliente poderá recusar
o recebimento dos produtos. Neste caso, a fatura será recusada e os produtos
devolvidos.
(10) O responsável pela entrega deverá informar a data da entrega e motivo da
devolução. O motivo da devolução informado deverá ser escolhido a partir de
uma lista contendo o código do motivo e a descrição do mesmo.
(10) A transportadora será remunerada em 5% do valor dos itens constantes
no pedido (excluído o valor do seguro), mesmo que estes sejam devolvidos.
(11) As faturas, após o recebimento, serão transformadas em compromissos
financeiros assumidos pelos clientes.
(12) Elas poderão ser cobradas à vista ou em parcelas, conforme definição no
ato da compra. Todos os boletos de cobrança serão emitidos por uma
instituição financeira, dentre as várias cadastradas no sistema.
(13) Os boletos deverão informar o número do banco, o nome do banco, o
número do código de barras, a data de vencimento e o valor a ser pago.
(14) No final de cada mês os bancos mandam um relatório com a relação de
todos os boletos que foram pagos. Este relatório deverá conter a data do
pagamento e, se houver atraso, o valor da multa e dos juros cobrados. Tal
informação deverá ser posteriormente registrada no sistema.
(15) Outra necessidade da empresa atacadista é poder controlar melhor o seu
estoque de mercadorias. Para isso é necessário conhecer a quantidade
disponível em estoque para cada produto comercializado, além de abater do
estoque disponível as quantidades vendidas aos seus clientes.
MODELAGEM DE DADOS 51
Chave de resposta:
Frase (1):
Nesta frase especifica-se que o simbólico da empresa ira tratar livros, cd´s e
DVD, que são os tipos de produtos que a empresa comercializa:
Tipo_produto
Cod_produto
nome
autor
{completo, disjuntos}
DVD
CD LIVRO
Cod_produto
Cod_produto Cod_produto
autor
autor autor
tempo
Num. faixas editora
CLIENTE
nome
PEDIDO
endereço 1 1..N
Cpf (ID)
Telefone 1
Telefone 3
Telefone 2 MODELAGEM DE DADOS 52
Frase (3):
Nesta frase se identifica que existe outro conjunto chamado produtos que são
colocados no pedido
CLIENTE
Telefone 2
Frase (4):
No simbólico da empresa, estamos no plano de interesse co controle de
estoque e há necessidade de um novo conjunto com dados referentes a
entrega, assim pode se completar com o novo conjunto a imagem de pedido e
de produto em estoque, que não é a informação do que é incluído no pedido.
Assim aparecem dois novos conjuntos um se chamará estoque, e o outro
entrega, neste exercício.
CLIENTE
0..N
entrega 1
estoque
Data-entrega
Quant. estocada
Endereço-entrega
Preço unitario
53
MODELAGEM DE DADOSdescrição
Cod_produto
Na realidade estoque é um tipo de produto comercializado que apareceu na
frase 1 assim substitui-se pela estrutura fica:
CLIENTE
Telefone 1 descrição
Telefone 3 Cod_produto
Telefone 2 1 0..N
0..1
entrega
Data-entrega
Endereço-entrega
1
Tipo_produto
Cod_produto
nome
autor
Preço unitario
Quant. estocada
descrição
{completo, disjuntos}
DVD
CD LIVRO
Cod_produto
Cod_produto Cod_produto
autor
autor autor
tempo
MODELAGEM
Num .faixas DE DADOS 54 editora
Frase (5):
Nesta frase aparece mais uma necessidade que é ter informações sobre a
transportadora que a empresa cadastra. Colocou-se um atributo para cada
telefone, e isto só foi possível porque se sabia o número máximo de telefones.
E uma nova informação deve ser acrescentada a entrega que é a da
transportadora que fará a entrega.·.
MODELAGEM DE DADOS 55
Frase (6):
Na frase seis tem-se novos atributos necessários para o setor de entrega, e
deve-se acrescentar a imagem de pedido as informações necessárias para se
somar o frete e o total de itens e que deve entrar no modelo
pedido
numero
Data pedido
Data entrega
Endereço entrega
Código transp.
Valor-frete
Total-frete
entrega
Endereço entrega
Data entrega
Código transp
NOME-FUNCIONARIO
CPF-FUNCIONARIO
PLACA-CAMINHAO
Frase (8):
Veja que na frase 8 tem-se uma regra de negócio do setor de expedição, mas
nenhuma nova informação é acrescentada as imagens até aqui identificadas.
MODELAGEM DE DADOS 56
Frase (9):
Se a entrega estiver correta, deve-se saber quem assinou o recebimento da
mercadoria e a data, pois a mesma será armazenada. Assim têm-se dois novos
atributos que devem ser adicionados a imagem entrega:
entrega
Endereço entrega
Data entrega
Código transp
NOME-FUNCIONARIO
CPF-FUNCIONARIO
PLACA-CAMINHAO
Nome-recebimento
Data-recebimento
CPF-FUNCIONARIO Data-recebimento
Nome-recebimento Cod_entrega
Data-recebimento
Cod_entrega
Percentual _transp
MODELAGEM DE DADOS 57
Frase (10):
A transportadora será remunerada em 5% do valor dos itens constantes no
pedido, e isto é uma regra de negócio que já é atendida pelos conjuntos
existentes coloca-se como atributo da transportadora: O modelo fica:
Frase (11):
É dito que as entregas são transformadas em compromisso financeiro, que é
um novo conjunto, de interesse do setor financeiro da empresa, e que se
relaciona com a entrega. Esta pode ou não se transformar em um
MODELAGEM DE DADOS 58
compromisso financeiro. Não vai se representar todo o modelo para simplificar
o entendimento no diagrama abaixo:
CPF-FUNCIONARIO
Nome-recebimento Cod_entrega
Data-recebimento
Cod_entrega
Percentual _transp 1
0..1
Compromisso financeiro
Cpf-cliente
Valor-fatura
Data-vencimento
Cod_entrega
Frase (12)
Nesta frase tem-se a informação que o pagamento pode ser de dois tipos neste
caso deve colocar este atributo no conjunto de compromisso financeiro.
Identificam-se ainda dois novos conjuntos de interesse da empresa para emitir
a cobrança bancaria: o Banco e o boleto. Têm-se os conjuntos:
MODELAGEM DE DADOS 59
Compromisso financeiro banco
Cpf-cliente Cod-banco
0..N 1 Nome-banco
Valor-fatura
agencia
Data-vencimento
Numero parcelas
Cod-entrega
1
0..N
Fatura do banco
Cpf-cliente
Valor-fatura
Data-vencimento
banco
Data-pagamento
agencia
Código-fatura
frase(13)
Nesta frase têm-se informações para completar o conjunto de fatura banco
(boletos), neste caso se corrige os atributos que foram supostos em fases
iniciais.
Fatura do banco
Cpf-cliente
Valor-FATURA
Data-vencimento
Numero banco
Data-pagamento
Código de barras
CODIGO-FATURA
AGENCIA
AGENCIA
MODELAGEM DE DADOS 60
FRASE(14)
Na frase 14 tem se informações referentes ao recebimento, e como é de
interesse da empresa se cria um novo conjunto relaciona-se a fatura.
Fatura do banco
Pagamento da Fatura nco
Cpf-cliente
Cpf-cliente
Valor-FATURA
1 0..N Valor pago
Data-vencimento
Data-vencimento
Numero banco
Valor juros
Data-pagamento
Data-pagamento
Código de barras
Valor-multa
CODIGO-FATURA
Codigo-fatura
AGENCIA
MODELAGEM DE DADOS 61
Gabarito: sim, se a empresa tiver mais produtos além dos ditos no texto
Justificativa:
É comum representa-se apenas o que interessa, mas pode existir outros
produtos além dos apresentados no diagrama
Questão 5:
Pode-se dividir o diagrama e áreas atuação da empresa?
Gabarito: Sim, pois mostra-se os conjuntos de entidades que são manuseadas
por cada plano de referencia (ou seja setores da empresa)
Justificativa:
É uma forma comum de organizar os conjuntos envolvidos na empresa. Os
conjuntos são modificados gerando novos conjuntos. Assim pode-se separar os
conjuntos por setores na empresa.
MODELAGEM DE DADOS 62
Uma sub classe pode ter mais de uma superclasse, ou seja, pode se ter um sub
conjunto comum a dois conjuntos principais, neste caso, diz se que há herança
múltipla.
candidato trabalhador
número número
nome nome
endereço endereço
contratado
número
num.contrato
data-contratação
MODELAGEM DE DADOS 63
Pode-se representar vários subconjuntos destacando–os por uma linha
pontilhada algumas restrições entre chaves separadas por vírgula quando
existir mais de uma:
trabalhador
número
nome
endereço
Incompleto, disjuntos
Foi indicada uma restrição com duas observações: que não foram
representados todos os subconjuntos (incompleto)e que podem ir sendo
completados, poderia ser completo se todos fossem representados. E que os
conjuntos são disjuntos, portanto mutuamente exclusivos, poderia ser
sobreposição se o elemento pudesse pertencera a mais de um subconjunto
nesta estrutura. Se o empregado for motorista, não é engenheiro, ou seja, a
interseção entre os subconjuntos definidos é o conjunto vazio.
A B
A/B
MODELAGEM DE DADOS 64
Aprenda mais
Pessoa
{completa}
Homem Mulher
Aprenda mais:
veiculo
número
potencia
lugares
sobreposição,incompleto
aquatico
terrestre
número
número
velocidade
modelo
anfíbio
número
ASSOCIAÇÕES:
MODELAGEM DE DADOS 65
Outro recurso importante é a associação. Uma associação é um conjunto
criado com objetivo de ligar outros dois (ou mais) conjuntos existentes.
As classes associadas são representadas por linhas cheias e a classe que as
associa é ligada a esta linha cheia por uma linha pontilhada.
projetos empregado
descrição Tem 0..* nome
salário
ÉRESPONSAVEL O..N
É COORDENADO
ORGA
RAMAL
END
MODELAGEM DE DADOS 66
Segundo passo:
Verifica-se um relacionamento 1..N para 0..*. È um relacionamento não
determinista, ou seja, múltiplo, neste caso deve-se fazer uma classe associativa
que permite se acrescentar as informações desejadas. Então modelo fica:
projetos empregado
descrição Tem 0..* nome
salário
É RESPONSÁVEL O..N
É COORDENADO
1 ALOCAÇÃO
ORGAO DIA-ENTRADA
RAMAL HORA-ENTRADA
END HORA-SAIDA
DAIDA-SAIDA
MODELAGEM DE DADOS 67
Atividade proposta
Considere o texto que caracteriza uma descrição de um mundo real para uma
empresa.
Primeiro passo:
Analisando o Mundo real descrito, podemos ter algumas dúvidas, e para isto
devemos procurar o responsável pela formulação do problema. Em alguns
casos temos a liberdade de fazermos algumas suposições, mas que
obrigatoriamente devem ser verificadas antes de se seguir adiante. Analisando
o problema devemos estabelecer um foco para iniciar o trabalho. No texto qual
a intenção de que formulou a questão? Qual o foco da análise?
cliente
nome
endereço
MODELAGEM DE DADOS 68
Segundo passo:
Estabelecer os relacionamentos com conjuntos diretamente ligada à classe
identificada. Neste caso foi incluir a classe conta com os seus respectivos
relacionamentos:
Conta corrente
cliente Numero
nome
Tem Saldo atual
endereço
1 É de
Saldo médio
Terceiro passo:
Estabeleço os relacionamentos com conjuntos necessários para completar a
descrição ou que são necessários para o objetivo focado. No nosso caso falta o
conjunto de agencias, tendo em vista que UM banco deseja controlar a s
agencias. O conjunto de bancos é desnecessário, tendo em vista que seus
dados são inicialmente conhecidos e a aplicação esta sendo desenvolvida para
ele. O cliente é da agencia e o meu foco é o cliente, por isto vou relacionar o
conjunto de agencias com o conjunto de clientes.
Conta corrente
cliente Numero
nome 1..n
Tem Saldo atual
endereço
11 É de
Saldo médio
0 .. N
tem
É de
agencia
código
endereço MODELAGEM DE DADOS 69
telefone
Pratique você:
Considere o mundo real abaixo:
Chave de resposta:
Considere o mundo real abaixo:
A biblioteca da universidade tem um acervo de livros, catalogados por titulo,
edição, editora, primeiro autor. Os alunos podem pegar livros nesta biblioteca.
Para isto a biblioteca tem registrado a matricula, nome, telefone e CPF de cada
aluno. Ao fazer o empréstimo, registra-se o dia da devolução. Faça um modelo
de classes que represente a necessidade da biblioteca.
Resposta
aluno empréstimo
livro
matricula
titulo
É de 1 titulo
nome Tem 0..*
matricula
edição
Telefone
1 é de data- 0..N tem primeiro autor
emprestimo
editora
data devolução
MODELAGEM DE DADOS 70
seja feita a partir do conjunto origem A representação da dependência é por
uma linha tracejada.
empregado familiar
Matricula 11 É de nome
registro
O diagrama significa que o familiar deve ser identificado a partir da
identificação do empregado. Na realidade um objeto dependente só pode ser
dependente de um único objeto, por isto é desnecessário a indicação da
multiplicidade 1.
MODELAGEM DE DADOS 71
Primeiro passo: O objetivo da modelagem é o controle o pedido, portanto, a
primeira classe que é o foco da análise já esta definida:
orçamento
cliente
endereço
orçamento
Item de orçamento
cliente
1 1..N
endereço Numero item
1
quantidade
descrição
Preço unitário
Aprenda Mais
Material complementar
MODELAGEM DE DADOS 72
Referências
RIBEIRO, HORACIO. Análise orientada à objetos: da teoria à pratica.
editora europa.
POMPILHO, severino. Modelagem essencial. IBPI press.
HEUSER, C. Projeto de banco de dados. editora armed.Sserie de livro
didáticos – 4 série.
Exercícios de fixação
Questão 1
Com respeito ao nível conceitual para implementação de bancos de dados
relacionais normalizados é correto afirmar que:
a) As conexões entre tabelas são vistas pelo usuário, na forma de ponteiros.
b) Todo o conteúdo de informação é representado de um e somente um modo, ou
seja, como valores explícitos de colunas em linhas de tabelas.
c) Um relacionamento do tipo N:M implicará em chaves estrangeiras
multivaloradas nas tabelas relacionadas.
d) Um relacionamento do tipo 1:N implicará em que as chaves do lado N serão
chaves estrangeiras multivaloradas na tabela representada pelo lado 1.
e) Um relacionamento do tipo 1:1 não pode ser implementado em tabelas
relacionais.
Questão 2
São elementos da representação de um modelo conceitual de dados:
a) Identificador, relacionamento, atributo, entidade.
b) Entidade, coluna, índice primário, relacionamento.
c) Tabela, coluna, índice primário, relacionamento.
d) Entidade, relacionamento, identificador, chave estrangeira.
e) Relacionamento, chave estrangeira, índice secundário, índice único.
MODELAGEM DE DADOS 73
Questão 3
A captura dos requisitos de dados do mundo real de uma maneira simples e
significativa, inteligível ao projetista de banco de dados e ao usuário final, é
objetivo:
a) Do projeto físico de banco de dados.
b) Do projeto lógico de banco de dados hierárquico.
c) Da modelagem de dados conceitual.
d) Da modelagem lógica de dados em rede.
e) Do projeto lógico de banco de dados relacional.
Questão 4
Os tipos de cardinalidades possíveis de serem utilizados em um relacionamento
entre duas entidades são:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Questão 5
Quanto ao nível de abstração de dados em um sistema de banco de dados, é
correto afirmar que o nível conceitual:
a) É o mais alto nível de abstração e descreve apenas parte do BD.
b) É o mais baixo nível de abstração e descreve como os dados estão realmente
armazenados.
c) Descreve quais dados estão armazenados de fato no BD e as relações que
existem entre eles.
d) Apresenta a descrição detalhada de complexas estruturas de dados de baixo
nível.
e) É o nível de abstração definido para simplificar a interação do usuário com o
sistema, que pode fornecer muitas visões para o mesmo banco de dados.
MODELAGEM DE DADOS 74
Questão 06:
Considere o diagrama.
0..N 1
funcionario departamento
QUESTÃO 07:
No diagrama entidade-relacionamento abaixo, CONSULTA tem o papel de
1 N N
PACIENTE
N M
N CONSULTA 1 MEDICAMENTO
O
N
1
1
MEDICO 0..
N
MODELAGEM DE DADOS 75
(A) relacionamento genérico.
(B) entidade de generalização.
(C) entidade fraca.
(D) relacionamento de especialização.
(E) entidade associativa.
QUESTAO 08:
Considere as afirmativa abaixo:
Questão 09:
Considerando o conteúdo teórico apresentado neste trabalho assinale a opção
correta:
a) Quando se tem uma estrutura em que se define um subconjnto acrescenta-
se novas propriedades que são usadas no subr conjunto, porém, o identificar
do subconjunto é o mesmo do conjunto.
B) o relacionamento não determinista, do tipo 0..N para 0..N deve ser
priorizado, pois cria informação sobre os elementos do conjunto
MODELAGEM DE DADOS 76
c) Um subconjunto só pode ser usado para determinar outros conjuntos e não
deve ser usado em associações.
d)Uma estrutura de associação deve ser evitada, pois exigem mais arquivos e
desta forma limitam a forma de usar o sistema.
e) Nenhuma das afirmativas está correta.
Questão 10:
Considere o diagrama abaixo:
Sobre ele, segundo a teoria tratada neste trabalho, escolha a opção correta.
a) Segundo o diagrama podemos criar um conjunto a partir do conjunto
Aluno_matriculado, porém conceitualmente não é possível considerar
Aluno_aprovado como subconjunto de turma.
b) Segundo o diagrama pode-se representar a partir do conjunto turma o sub
conjunto Aluno_matriculado e deste o subconjunto Aluno_aprovado.
c)Segundo o diagrama pode-se modelar uma estrutura associativa chamada
turma que associa os elementos dos outros conjuntos.
d)Segundo o diagrama deve-se fazer um conjunto chamado turma e aluno
aprovado é um conjunto dependente. Aluno aprovado é dependente de aluno
matriculado
e)Todos os três conjuntos devem ser considerados como primários deve-se
apenas estabelecer os relacionamentos.
MODELAGEM DE DADOS 77
Aula 2
Exercícios de fixação
Questão 1 - B
Justificativa: Todas as outras respostas se referem à implementação do modelo
conceitual, sendo B apenas a que trata o modelo conceitual.
Questão 2 - A
Justificativa: As opções B, C, D e E possuem pelo menos um elemento que é do
modelo lógico e apenas a opção a apresenta todos os termos usados na
modelagem conceitual.
Questão 3 - A
Justificativa: Um requisito acontece em um recorte do mundo real que se
deseja modelar, assim a partir dos requisitos podem-se identificar as imagens
geradas a partir da análise dos requisitos.
Questão 4 - C
Justificativa: São 4 os tipos de cardinalidade para um relacionamento (1, 0..1,
1..n, o..n)
Questão 5 - C
Justificativa: A opção A está errada pois na abstração não se descreve parte do
banco de dados,
A opção B está errada, pois a forma de armazenamento é definida no momento
lógico.
A opção C está correta pois a abstração define os dados e relações que são
armazenadas.
A opção D está errada, pois a abstração não trata estruturas de dados de baixo
nível.
MODELAGEM DE DADOS 78
A opção E esta errada pois a abstração não trata intenções
Questão 6 - D
Justificativa: O relacionamento tem uma associação. Deve-se analisar o
elemento da associação com relação a empregados e departamentos. A opção
D diz que zero ou mais funcionários estão na associação. E todos os elementos
da associação estão ligados ao conjunto de departamentos.
Questão 7 - E
Justificativa: O conjunto é associativo, independente dos conjuntos formadores,
pois a cardinalidade do relacionamento indica que cada elemento da associação
tem uma referência para os formadores.
Questão 8 - C
Justificativa: A afirmativa I está correta porque a modelagem deve ser
determinista. Ou seja, deve-se identificar quem se relaciona com quem. A
afirmativa II coloca que pode-se criar categorias de subconjuntos. A afirmativa
III e uma complementação da anterior.
Questão 9 - A
Justificativa: O elemento do subconjunto existe no conjunto e ele já teve seu
identificador definido, portanto, deve ser o mesmo a ser usado no subconjunto.
A opção B está errada pois deve se evitar relacionamentos do tipo 0..n. para
0n.
Questão 10 - A
Justificativa: A afirmativa está certa, não é possível gerar um subconjunto a
partir do conjunto turma, pois são de naturezas diferentes. São coisas com
propriedades totalmente diferentes.
MODELAGEM DE DADOS 79
Introdução
Existem várias formas de documentar um modelo de dados. São
representações gráficas, mas o importante é a ênfase matemática incorporada
em todas as representações. Nesta aula apresentam-se as formas mais comuns
de representação dos conjuntos e seus relacionamentos.
Objetivo:
1. Apresentar o modelo de Peter Chen (MER);
2. Apresentar a representação "pata de corvo" (James Martin).
MODELAGEM DE DADOS 80
Conteúdo
Atributos compostos
É uma forma de representar composição de atributos. Muitos autores não
aceitam essa forma de representação. Assim, por exemplo, pode-se representar
um endereço na forma de árvore:
MODELAGEM DE DADOS 81
Figura representativa de composição de atributos
Relacionamento
Um relacionamento é representado através de um losango, ligado por linhas às
entidades que participam do relacionamento. No interior do losango coloca-se o
nome do relacionamento. Observe que no losango se coloca o nome de UM
relacionamento, e está é uma crítica que se faz a esse modelo, pois existem
DOIS relacionamentos entre as entidades. Um da entidade A para a entidade B
e outro da entidade B para a entidade A.
MODELAGEM DE DADOS 82
O modelo apresentado permite que:
Uma ocorrência de entidade não esteja associada a nenhuma ocorrência de
entidade através do relacionamento.
Exemplo: a pessoa p2.
Uma ocorrência de entidade esteja associada a exatamente uma ocorrência de
entidade através do relacionamento.
Exemplo: a pessoa p1.
Cardinalidade mínima
Além da cardinalidade máxima, uma outra informação que pode ser
representada por um modelo ER é o número mínimo de ocorrências de
MODELAGEM DE DADOS 83
entidade que são associadas a uma ocorrência de uma entidade através de um
relacionamento (cardinalidade mínima).
Atenção
Com base na mesma linha de raciocínio, a cardinalidade mínima
0 recebe a denominação de “associação opcional”.A
cardinalidade mínima é usada para especificar que cada
empregado deve ter a ele alocada obrigatoriamente uma mesa
(cardinalidade mínima 1). E que a mesa pode existir sem que a
ela esteja alocado um empregado (cardinalidade mínima 0).
MODELAGEM DE DADOS 84
Tipos de relacionamentos
Vejamos agora os tipos de relacionamentos:
Binário
Um relacionamento binário é aquele cujas ocorrências contém duas ocorrências
de entidade.
n:n (muitos-para-muitos);
1:n (um-para-muitos);
1:1 (um-para-um);
Relacionamento ternário
A abordagem ER permite que sejam definidos relacionamentos de grau maior
do que dois (ternários, quaternários, ...).
MODELAGEM DE DADOS 85
O “1” na linha que liga DISTRIBUIDOR ao relacionamento expressa que cada
par de ocorrências (cidade, produto) está associado no máximo a um
distribuidor. A um par (cidade, distribuidor) podem estar associados muitos
produtos, isto é, um distribuidor pode distribuir em uma cidade muitos
produtos.
Auto relacionamento
Um DER pode conter um auto relacionamento, isto é, um relacionamento
entre ocorrências de uma mesma entidade. Neste caso, é necessário um
conceito adicional, o de papel da entidade no relacionamento.
Exemplo de um DER
Um diagrama ER é apresentado na forma de um grafo. A distribuição dos
símbolos de DER no papel é totalmente arbitrária e não tem maior significado
do ponto de vista formal. Entretanto, para tornar o diagrama mais legível é
usual evitar-se cruzamentos de linhas. Para isso, a recomendação geral é a de
posicionar as entidades que participam de muitos relacionamentos no centro do
diagrama.
MODELAGEM DE DADOS 86
Deseja-se manter informações sobre alunos, cursos, disciplinas e
departamentos;
Deseja-se manter informações sobre a associação de alunos a cursos, de
disciplinas a cursos, de disciplinas a departamentos, bem como de disciplinas a
suas disciplinas pré-requisitos.
Atenção
Cada disciplina possui exatamente um departamento responsável
e um departamento é responsável por muitas disciplinas,
inclusive por nenhuma. Uma disciplina pode possuir diversos
pré-requisitos, inclusive nenhum. Uma disciplina pode ser pré-
requisito de muitas outras disciplinas, inclusive de nenhuma.
Uma disciplina pode aparecer no currículo de muitos cursos,
inclusive de nenhum e um curso pode possuir muitas disciplinas
em seu currículo, inclusive nenhuma. Um aluno está inscrito em
exatamente um curso e um curso pode ter nele inscritos muitos
alunos, inclusive nenhum.
MODELAGEM DE DADOS 87
Estudando os atributos
Uma propriedade é um atributo. O conceito de atributo serve para associar
informações a ocorrências de entidades ou de relacionamentos.
MODELAGEM DE DADOS 88
Algumas vendas são à vista, outras a prazo. Vendas a prazo são relacionadas a
uma financeira, através do relacionamento FINANCIAMENTO. Os atributos nº
de parcelas e taxa de juros são atributos do relacionamento.
Identificando entidades
MODELAGEM DE DADOS 89
Figura representativa do identificador
MODELAGEM DE DADOS 90
Dependente
Autores de livros mais recentes preferem não utilizar o conceito, já que as
entidades chamadas “fracas” por esse critério podem, dependendo da realidade
modelada, ser centrais a um modelo.
Modelo de chen
Na representação pata de corvo o relacionamento entre as duas entidades pode
ser orientado indicando o sentido do relacionamento, mas a maioria das vezes
isto não é feito, pois o principal objetivo é representar a cardinalidade. Assim
no desenho abaixo tem-se:
aluno curso
* Matricula
nome * Cod-curso
nome
Pertence a
carro dono
tem
* placa
marca * Cod-dono
nome
aluno
Categoria xxx
Aluno Aluno
reprovado
aprovado
MODELAGEM DE DADOS 91
Esta estrutura se repete para cada particionamento do conjunto, unindo-se os
subconjuntos resultantes.
AUTO RELACIONAMENTOS:
A representação pata de corvo também permite a representação de autos
relacionamentos, embora a explicitação em sub conjuntos permita uma melhor
definição. Assim pode se modelar um auto relacionamento:
Cod_peça
*
peça
0 compoem
Descrição
0
unidade
MODELAGEM DE DADOS 92
Relacionamento associativo.
Na modelagem de Peter Chen pode-se colocar atributos no relacionamento,
mas quando se faz isto indica-se que o relacionamento por si só é um “fato”
que também pode ser tratado como conjunto. Desta forma aparece o
relacionamento dito associativo em que os elementos deste conjunto tem como
atributos identificadores as chaves dos conjuntos que precisam ser associados.
Toda vez que se tem relacionamentos do tipo n:m este deve ser decomposto
em um relacionamento associativo, pois os modelos devem ser deterministas,
ou seja quem (identificado) esta se relacionando com quem (identificado).
aluno professor
aluno professor
leciona
MODELAGEM DE DADOS 93
No tratamento do exemplo do auto relacionamento apareceu um
relacionamento fraco entre as peças simples e compostas e que deve ser
tratado para um modelo determinista;
Este diagrama tem muito mais informação que o simples auto relacionamento.
MODELAGEM DE DADOS 94
Propriedades atribuídas a entidades
Além de relacionamentos e atributos, propriedades podem ser atribuídas a
entidades através do conceito de generalização/especialização. Através desse
conceito é possível atribuir propriedades particulares a um subconjunto das
ocorrências (especializadas) de uma entidade genérica.
MODELAGEM DE DADOS 95
entidade genérica corresponder uma ocorrência da entidade especializada. Em
uma generalização/especialização total, para cada ocorrência da entidade
genérica existe sempre uma ocorrência em uma das entidades especializadas:
MODELAGEM DE DADOS 96
Exemplo: se na figura anterior, apenas os motoristas possuíssem propriedades
particulares, haveria apenas uma entidade especializada, a de motoristas. Não
há limite no número de níveis hierárquicos da generalização/especialização.
Uma entidade especializada pode, por sua vez, ser entidade genérica em outra
generalização/especialização. É admissível a herança múltipla, isto é, uma
mesma entidade seja especialização de diversas entidades.
MODELAGEM DE DADOS 97
Atenção
Cada entidade especializada herda o identificador de sua
entidade genérica, portanto, não faz sentido definir identificador
para entidades especializadas. Somente pode haver uma
entidade genérica em cada hierarquia de
generalização/especialização.
O modelo de Chen
MODELAGEM DE DADOS 98
Se o relacionamento tem no mínimo 1 e no máximo mais de um elemento
representa-se: (esta representação dá origem ao nome "pata de corvo")
Se o relacionamento tem no mínimo zero e no máximo mais de um representa-
se:
Identificando entidades
Ao considerarmos que a maior parte das entidades que eventualmente
comporiam o restante do modelo estariam ligadas a EMPRESA ou FILIAL vemos
que a palavra fraca não é adequada para o conceito em questão.
MODELAGEM DE DADOS 99
Identificando Relacionamentos
Em princípio, uma ocorrência de relacionamento diferencia-se das demais
ocorrências do mesmo relacionamento pelas ocorrências de entidades que dela
participam.
Outras representações
Bachman representou a cardinalidade de uma forma mais simples, utilizando
flechas. E, por esta razão, é comum encontrar-se diagramas utilizando flechas.
A restrição que alguns autores fazem é que as flechas indicam movimento e o
diagrama de dados é um modelo estático.
Representa-se:
Questão 3: Você foi informado pelo seu usuário que os técnicos podem ser de
nível superior, neste caso há necessidade de se registrar o ano de formatura e
a especialidade. E, técnicos de nível médio. Os técnicos de nível superior são
de humanas e de tecnologia. E os técnicos de humanas são os únicos que
Chave de resposta:
Questão 1:
Não. O modelo apresenta entre técnicos e projetos um relacionamento da
forma n:m que não indica que elemento se relaciona com qual, portanto deve-
se desenvolver análise entre os dois conjuntos.
Justificativa: Deve-se evitar ter relacionamentos múltiplos. Eles devem ser
verificados e corrigidos
Questão 2:
Justificativa:
Veja que na forma que foi apresentada a solução o item de alocação é
dependente da alocação prevista, permitindo que se controle as várias entradas
de um técnico no projeto e se a data esta compreendida entre a prevista para
início e fim de participação do técnico.
Questão 4:
Sim, pode-se criar uma forma de dar nomes que facilite a procura. Para isto
deve-se criar regras para se dar nomes.
Justificativa: Ao se padronizar nomes pode-se operar o modelo com mais
facilidade
Questão 5:
Departamento e projetos devem ser feitos primeiro, pois são apontados por
outros elementos. Depois a estrutura de técnicos, pois apontam para
departamento. E finalmente as estruturas de alocações que são associações.
Justificativa: As estruturas de código para entrar com estes elementos devem
estar prontas nesta ordem, inclusive para testar o sistema.
Material complementar
Material complementar
Referências
COUGO, Paulo. Modelagem conceitual. Editora campus.
RIBEIRO, Horacio. Análise por objetos: da teoria à prática. Editora Europa –
Unitec, 1996.
Exercícios de fixação
Questão 1
Analise as afirmativas e em seguida marque a alternativa correta.
I. Um relacionamento, em um diagrama entidade-relacionamento, não pode ter
atributos.
II. Uma entidade fraca não tem atributos suficientes para formar uma chave
primária.
IIII. Em um diagrama entidade-relacionamento, os retângulos representam
conjuntos de atributos.
Questão 2
O que é uma entidade fraca no modelo entidade-relacionamento?
a) Uma entidade que não se relaciona com as demais.
b) Uma entidade dependente de outra entidade.
c) Uma entidade que tem atributos fracos.
d) Um relacionamento.
e) Todas as afirmativas estão incorretas.
Questão 3
Em um determinado banco, uma conta pode aceitar até dois clientes.
Entretanto, cada cliente pode ser aceito, no máximo, em até cinco contas. No
DER (modelo conceitual) esse relacionamento é apresentado com
cardinalidade:
a) n:m
b) 1:n com restrições de totalidade
c) 1:n com restrições de parcialidade
d) 1:n sem restrições de totalidade
e) 1:n sem restrições de parcialidade
Questão 4
Em um projeto do Tribunal de Justiça foi solicitada a elaboração de um modelo
de dados relacional normalizado que representasse o relacionamento
“Dependente depende de Funcionário”. Sabendo que Funcionário pode ter zero
ou muitos dependentes, que os dependentes, quando existentes, são
numerados sequencialmente a partir da unidade e que os números se repetem
para cada funcionário, é correto afirmar que:
Questão 5
O fato Empregado SUPERVISIONA Empregado, em um diagrama entidade-
relacionamento, é habitualmente representado por:
a) Entidade dependente
b) Meta relacionamento
c) Auto relacionamento
d) Agregação
e) Especialização
Questão 6
Dados os seguintes conteúdos de duas tabelas relacionais, denominadas
PRINCIPAL e DEPENDENTE:
PRINCIPAL
Id_Principal Nome_do_Principal Endereço Regiao
Id_Principal Num_Dependente
01 01 Angela
01 02 Mauro
02 01 Anacléca
04 01 Amândio
04 02 Hélcio
04 03 Marilva
Questão 7
Sobre o modelo Entidade-Relacionamento (ER), considere:
I. São alguns conceitos centrais da abordagem ER: entidade, classe,
relacionamento, atributo, método, generalização, polimorfismo, especialização e
entidade associativa.
II. Além de especificar os objetos (coisas, tudo que é perceptível ou
manipulável) sobre os quais deseja se manter informações, o Diagrama ER
deve permitir a especificação das propriedades dos objetos que serão
armazenadas no Banco de Dados.
III. Uma propriedade importante de um relacionamento é a de quantas
ocorrências de uma entidade podem estar associadas a uma determinada
ocorrência por meio do relacionamento. Essa propriedade é chamada de
polimorfismo.
IV. Associada ao conceito de generalização/especialização está a ideia de
herança de propriedades.
Está correto o que consta em
a) I, II, III e IV
b) III e IV, apenas
c) II e III, apenas
d) I, II e IV, apenas
e) II, III e IV, apenas
Questão 8
Considere os diagramas abaixo, segundo Peter Chen:
a)
b)
c)
d)
e) Nenhuma das representações tem todas as informações do diagrama
apresentado.
Questão 9
Considere as afirmativas abaixo sobre o diagrama:
Questão 10
Considere uma entidade associativa entre Médico e Paciente (n:m) intitulada
Consulta que, por sua vez, se relaciona com Medicamento em n:m. Na
representação pata de corvo bem determinista, eliminando-se os
relacionamentos n:m, o novo modelo de dados completo será derivado para:
a) Três tabelas
b) Quatro tabelas
c) Cinco tabelas
d) Seis tabelas
e) Sete tabelas
Questão 2 - B
Justificativa: A entidade dependente é que tem sua identificação feita a partir
de outra, ou sua existência a partir de outra. No modelo MER é a entidade
fraca.
Questão 3 - A
Justificativa: Uma conta tem um ou dois clientes, portanto pode-se colocar n, e
cada cliente pode ter até cinco, portanto m, assim o relacionamento é do tipo
n:m.
Questão 4 - A
Justificativa: A primeira afirmativa é a definição de objeto dependente (ou
entidade fraca).
Questão 5 - C
Justificativa: O relacionamento ocorre com elementos do mesmo conjunto,
portanto, um auto relacionamento.
Questão 6 - B
Justificativa: Ao verificar tabelas observa-se que a entidade dependente precisa
da identificação da entidade principal, sendo portanto uma entidade fraca e
segundo Peter Chen o diagrama que indica essa representação é o 3.
Questão 8 - A
Justificativa: O auto relacionamento é melhor explicado por subconjuntos como
mostrado na opção A, as demais opções não tem a mesma informação que a
do diagrama apresentado.
Questão 9 - B
Justificativa: Realmente a afirmativa I está correta para o primeiro elemento a
ser inserido no conjunto. Se os conjuntos estão vazios, para se colocar um
elemento no primeiro conjunto ele deve ter um correspondente no outro
conjunto, por isso não é possível inserir, da mesma forma em relação ao outro
conjunto, portanto, não é possível inserir em nenhum conjunto.
Na afirmativa III diz-se que para entrar no conjunto (após o primeiro elemento)
existe uma ordem de entrada. Como se aponta com (1), para a entidade curso
cada aluno que for inserido deve corresponder a um curso. Assim fica
determinada a ordem. Primeiro deve-se entrar com curso para depois inserir
um aluno. A afirmativa está correta.
Justificativa:
Portanto cinco novos conjuntos.
Objetivo:
1. Como conduzir o processo de modelagem e regras para dicionarizar o
modelo;
2. Tratamento de subconjuntos e identificação de abstrações.
Neste trabalho vai se usar a notação proposta pelo UML, pois está se tornando
um padrão, mas é preciso que fique claro que qualquer das notações
apresentadas (CHEN, MARTIN...) podem ser usadas, pois a ênfase que se está
dando é a fundamentação matemática de teoria dos conjuntos.
Primeiro passo
Deve-se procurar entender para que a empresa precisa desse trabalho. Não é
uma tarefa fácil, mas o modelador deve iniciar o trabalho pelo conjunto “foco”
de interesse da empresa e partir daí toda a modelagem.
Em uma escola o interesse está nas matrículas que são a fonte de receita e
estas são ocupadas por alunos. Em um sistema de vendas o conjunto central é
o evento venda. Toda modelagem têm um objeto central é ele que deve ser
representado no centro do diagrama, pois tudo gira em torno dele.
Normalmente é um objeto ou fato concreto.
Veja que para definir a ocupação precisa-se saber qual a vaga, qual carro e o
momento que iniciou e terminou a ocupação, isso já dos dá a direção do
próximo passo que é modelar os conjuntos que precisam ser controlados para
que haja a ocupação. E passa-se a modelar esses conjuntos, normalmente de
fatos e coisas “concretas”. Observe que esse primeiro conjunto é associativo,
pois precisa da vaga e do veículo para sua existência ou identificação
No processo de modelagem vão surgindo outros conjuntos ligados aos que são
identificados, assim todo o veículo precisa ter um responsável, ou dono que
aparece na documentação. Se o objetivo é identificar o veículo, no mundo real,
a cor é uma propriedade muito importante. O número do chassi para esse feito
Após essa identificação aparecem no mínimo dois novos objetos que precisam
ser tratados, pois participam da associação: aluno e disciplina.
Atenção
Podem-se classificar os proprietários por faixa de renda, por
exemplo, assim tem-se:
Terceira etapa
Nesta etapa deve-se verificar se as necessidades de informação para o cliente
estão atendidas. Também se cria as associações necessárias às pesquisas mais
complexas. Chama-se de pesquisas mais complexas quando há necessidade de
se navegar por vários relacionamentos no modelo. Deve-se lembrar que o
modelo conceitual é um modelo chamado de transitivo (se a aponta para b, e b
aponta para c então a também aponta para c através de b), mas este
encadeamento pode ficar muito longo. Para evitar isso deve-se colocar
entidades associativas entre as entidades de início e fim do encadeamento.
Atributos:
Identificador:
é um número que serve para identificar o discente na universidade. Este
número será de seis dígitos sendo que os dois primeiros digitos indica o curso
que o aluno está matriculado. É da forma: CCNNNN (onde cc é o codigo do
curos e nnnn é um sequencial numérico iniciando em 0000).
Nome:
é o nome do aluno constante na sua certidão de casamento ou na certidão de
nascimento.
Endereço:
É o endereço postal do aluno, deve ser comprovado com uma correspondências
de conta pública, na falta desta poderá fazer uma declaração de punho na
presença de duas testemunhas que deverão assinar a declaração.
Entidade ALUNO:
É o discente regularmente matriculado com matricula ativa em um dos cursos
de graduação da universidade.
(.... deve-se descrever cada entidade)
Assim podemos definir para a entidade Discente, além de sua descrição, como
visto, informações de sua utilização. O Supervisor de ensino pode modificar os
atributos. O período de inserção de discentes é no inicio do ano. O volume
médio é de 12000 elementos no conjunto. Aproximadamente 5% dos
elementos são alterados por ano. Para os atributos da entidade discente pode-
se ter informações de sua representação e utilização. Exemplos:
Identificador:
é um número que serve para identificar o discente na universidade. ..... tipo
inteiro com seis dígitos. Chave do conjunto. Proibido atualizações.
Nome:
é o nome do aluno constante na sua certidão .... Tipo string com 30 posições.
Permitida alterações apresentando nova certidão de casamento.
CPF:
É o número dado pela receita federal do Brasil e ..... Tipo alfanumérico com 11
posições. Não são permitidas alterações.
E assim por diante.
META DICIONÁRIO
Imagine que um analista definiu em uma entidade o endereço com 30 posições
alfanuméricos e em outra entidade um endereço com 25 posições do tipo sting.
É preciso ter uma uniformidade até para facilitar o manuseio destes dados. De
forma que o ideal é definir um conjunto de regras que possibilitem se gerar o
dicionário de forma organizada. Estas regras constituem o meta dicionário.
Regras do meta dicionário; O ideal é dar-se o nome dos atributos identificando
a entidade e o tipo de dados que será usado na construção e utilização em
sistemas.
Iniciaremos pelos tipos de dados a serem usados e isto pode mudar de acordo
com a especificação do administrador de dados. No exemplo vamos definir:
Curtointeiro: é um número inteiro com 4 dígitos
Longointeiro: é um número inteiro com 6 dígitos.
Voce pode definir estes tipos que serão usados para toda a empresa, isto
facilita futuras migrações e “merges” de arquivos. Tem-se ganho nas buscas
dentro do dicionário e nas manutenções nos futuros sistemas.
discente
identificador
nome
endereço
cpf
discente
Discente_longointeiro_identificador
Discente_longastring_nome
Discente_longastring_endereço
MODELAGEM DE DADOS 125
Discente_ curtastring_cpf
Estas regras irão facilitar a utilização e manutenções futuras.
Ao receber os três modelos que vimos anteriormente, você pode perceber que
os analistas estavam tratando seus modelos como se eles fossem abstrações
para o fenômeno que encontraram. Mas, ao analisar os três modelos você
verifica que todos têm muitas propriedades em comum, portanto, cada um
deles é uma generalização e não uma abstração.
Verifica-se pelas propriedades que existe uma entidade comum embutida nos
tres modelos, esta sim é a generalização e desta forma podemos construir uma
estrutura que seja mais prática, arrumada e mais “poderosa” em termos de
representação do conhecimento.
?????????
identificador
nome
endereço
cpf
discente
identificador
nome
endereço
cpf
aprovado
formado
discente
identificador feminino
nome
endereço
cursando
cpf
Ordenação
Considere a modelagem abaixo, observe que os relacionamentos estão
nomeados e no caso do relacionamento de multiplicidade (0..N) deseja-se
informar que os veículos devem ser ordenados de forma crescente por ano.
Neste caso indicamos junto ao conjunto.
Atenção
Dica: Associação ordenada
As associações entre objetos podem ter uma ordem implícita. O
padrão para uma associação é desordenado (ou sem nenhuma
ordem específica). Mas uma ordem pode ser especificada através
Observação
O UML define uma representação que pode ser usada em qualquer diagrama
para se especificar comentários (ou observações). É a representação de nota,
como mostrado abaixo:
A obsevação ou comentário
desejado.
Qualificado
Quando necessitamos qualificar uma associação com objetivo de reduzir a
Este desenho é ligado ao elemento que se deseja fazer a observação por uma
linha pontilhada. Assim vamos comentar a forma de ordenação do conjunto de
veículos:
Ordenado
aluno
veiculo
Nome
Marca
Endereço
Possui 0..N
placa
matricula
pertence cor
CPF
anoMODELAGEM DE DADOS 131
Qualificado
Quando necessitamos qualificar uma associação com objetivo de reduzir a
multiplicidade, é representado no relacionamento com um retângulo menor,
onde se faz a qualificação. O Retângulo do qualificador é parte do cominho e
não faz parte da classe.
1..*
produto
Navegabilidade
Quando for implementado (código de programação) um objeto, podem-se
chamar operações de outros objetos. Diz-se que de uma classe instanciada
pode-se acessar instancias de outras classes que têm relacionamentos com a
primeira classe.
Agregação
Quando se deseja que um conjunto seja tratado de forma incorporada com
outro conjunto. Uma agregação é uma representação que indica que o objeto é
composto com outros objetos, por exemplo, uma nota fiscal é composta por
seus itens de nota fiscal. A nota fiscal, neste caso, é chamada de objeto TODO
e o item de nota fiscal é chamado de objeto PARTE. A estrutura constituída
dessa forma é chamada de TODO-PARTE. E a agregação tem como
característica própria: os objetos-parte são criados pelo objeto todo, ao qual
estão agregados, portanto, o objeto todo já deve ter sido criado. Também é
chamada de agregação por referência. Representa-se por um losango vazado
no relacionamento:
Pode ser usada para complementar uma classe que se identificou um atributo
com uma estrutura que pode ser uma nova classe. Assim pode-se representar:
Atividade proposta
Considere o minimundo (descrição do mundo real) para fazer uma modelagem
conceitual.
“Deve-se fazer um sistema de informações para uma loja de material de
construção. Existe um estoque de mercadorias. Ao fazer uma negociação, o
vendedor pode reservar parte do estoque, e se a venda for concluída o estoque
é baixado. Existem produtos que são vendidos por unidade, outros por KG, por
litros e outros por metro cúbico.
Chave de resposta:
Questão 1: O conjunto central é pedido, que é a forma de materializar a
venda. O pedido deve ser um conjunto primário (não depende de ninguém).
Também pode-se iniciar por um conjunto associativo chamado venda.
Justificativa: Por que o interesse principal da loja é vender, então tudo deve ser
relacionado a v.
Questão 5: Sim, pode-se substituir as categorizações pois elas são uma forma
de classificação.
Justificativa: Muitas vezes é vantajoso e se organiza melhor o modelo.
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Referências
SETZER, W. Valdemar. Banco de dados. Editora Edgar Blucher Ltda.
SILBEERSCHATZ. Abraham et al. Sistema de banco de dados. Makron
Books.
RIBEIRO, Horacio da Cunha e Sousa. Análise por objetos: da teoria à
prática. Editora Europa. Introdução aos sistemas especialistas. LTC.
Questão 1
Qual a vantagem de se estabelecer regras para o desenvolvimento da
modelagem conceitual?
A) Permite que se desenvolva o modelo de forma objetiva para atender às
necessidades do cliente.
B) Permite que se desenvolva o modelo de forma quantitativa e qualitativa.
c) Permite que se desenvolva um modelo lógico mais rapidamente.
D) Permite que se estabeleça um ciclo PDCA de qualidade no desenvolvimento.
E) Permite que se inicie uma identificação pelo objeto de menor importância
para o de maior importância
Questão 2
Considere o texto:
“Uma clinica tem médicos com várias especialidades. Existem clientes que são
cadastrados e outros não. Eles podem marcar consultas, e as consultas podem
ser realizadas. Os médicos recebem por consulta realizada”
Segundo os conceitos apresentados nesta aula qual deve ser o primeiro
conjunto a ser modelado?
A) Consulta, pois reflete o objetivo do negócio da clinica e destacando-se o
subconjunto consulta realizada.
b) O conjunto cliente, pois é o mais fácil de ser modelado e seus atributos
servem para o faturamento.
c) O conjunto médico por especialidade, pois sem médico não há como realizar
as consultas.
d) Deve-se iniciar a modelagem por especialidade, pois os dados são os
primeiros a entrar no modelo.
e) Deve-se iniciar pelo Plano de Saúde, pois estes garantem o faturamento.
Questão 4
Considere o modelo abaixo, com a notação pata de corvo.
professor
Questão 5
Sobre dar nomes para as entidades e atributos, segundo os conceitos
apresentados, a afirmativa abaixo que está totalmente correta é:
A) a padronização de nomes facilita na administração de dados e possibilita
padronizar os tipos de dados para os sistemas da empresa. A vantagem desta
ação aparece quando se precisa manter ou exportar informações entre
conjuntos.
B) A padronização de nomes precisa ser implementada e isto exige muito
esforço e desta forma deve ser evitada.
C) Quando você padroniza os nomes de atributos, também padroniza o nome
de variáveis obrigatoriamente, portanto tira a criatividade dos desenvolvedores.
D) Um dicionário de dados é produzido de forma automática e ao se dar um
nome a entidade fica automaticamente identificada facilitando o
desenvolvimento.
E) Os desenvolvedores precisam ter liberdade para criar e toda a
obrigatoriedade dá uma perda de criatividade no desenvolvimento
Questão 7
Considere o diagrama abaixo, segundo o UML pode-se afirmar com toda
certeza:
Text
*
* ListBox
Janela
* Botão
*
Menu
Ordenado
aluno
veiculo
Nome
Marca
Endereço
Possui 0..N
placa
matricula pertence
cor
CPF
ano
Questão 9
Aluno-curso
Numero_aluno
nome
endereço
cpf
empresa
Data-matricula
Questão 10
Assinale a afirmativa correta:
A) Agregação é quando se deseja que um conjunto fosse tratado de forma
incorporada com outro conjunto. Uma agregação é uma representação que
indica que o objeto é composto com outros objetos
B) Não é possível tratar outras partições quando já foi definido um papel no
conjunto.
C) Não é possível se particionar um conjunto quando este participa de alguma
associação.
D) Um conjunto associativo representa que já se particionou parte dos
conjuntos associadores.
E) Um conjunto particionado segundo o critério X e posteriormente particionado
segundo o critério Y obrigatoriamente terá elementos na interseção das
partições.
Aula 4
Exercícios de fixação
Questão 1 - D
Questão 2 - B
Justificativa: Os demais conjuntos são importantes, mas não caracterizam o
objetivo principal da clínica.
Questão 3 - A
Justificativa: Existe um risco alto quando se constrói sistemas que fazem essas
consultas, portanto, o modelo deve ser alterado com conjuntos associativos
para possibilitar a consulta.
Questão 4 - E
Justificativa: Todas as outras afirmativas não estão de acordo com o
apresentado na conceituação.
Questão 5 - A
Justificativa: A padronização de nomes facilita o desenvolvimento e a
manutenção. Permite troca e interligação de sistemas. Ajuda na manutenção e
padroniza a utilização dos tipos de dados por parte dos desenvolvedores.
Questão 6 - D
Justificativa: É a representação da agregação associada a representação da
navegação.
Questão 7 - B
Justificativa: A composição é uma estrutura que mostra as partes que compõem
um objeto.
Questão 8 - A
Questão 9 - C
Justificativa: O trabalho do analista é definir abstrações, mas estas só são
conhecidas à medida que identifica novos planos de referência.
Questão 10 - D
Justificativa: Trata-se da definição de agregação.
Objetivo:
1. Determinar a capacidade de armazenamento necessária ao modelo;
2. Determinar os tipos de conjuntos e seu tratamento físico.
Primeira etapa
Verifica-se o modelo fazendo o levantamento dos volumes hoje e a taxa de
crescimento anual, ou qualquer período para avaliação do modelo. Sugere-se
anual, pois o planejamento da empresa, normalmente, é feito anualmente. Vai-
se analisar por etapas, por motivos didáticos:
medico
consulta paciente
Medicamento
medicamento
/consulta
A volatilidade
Outra característica importante é a volatilidade. Um conjunto precisa que seus
elementos sejam todos inseridos, mas após a inserção diz-se que o conjunto
está em regime de trabalho, isto é, está estável. Durante a utilização desses
conjuntos novos elementos são inseridos, elementos são alterados ou
deletados, essa movimentação do conjunto é chamada de volatilidade do
conjunto. O tratamento desses conjuntos deve considerar a volatilidade.
Considerando que cada elemento do conjunto tenha no máximo 100 bytes, qual
o tamanho aproximado necessário para armazenar o modelo?
Chave de resposta:
Total de elementos em cada conjunto:
Customer: 5.000
Order: 25.000
Invoice: 50.000
Backorder: 2.500
Lineitem: 150.000
Invline: 300.000
Produtct: 5.000
Considerando um tamanho fixo de 100 bytes por elemento, tem-se:
100 * (5.000 + 25.000 + 50.000 + 2.500 + 150.000 + 300.000 + 5000) bytes.
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Calculando o espaço em disco necessário para um arquivo AVI,
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Exercícios de fixação
Questão 1
Considere o modelo abaixo com os volumes apresentados em cada conjunto de
entidades:
Questão 3
Considere o diagrama abaixo contendo os volumes de elementos para cada
conjunto:
Medico
Consulta Paciente
(20)
(1000) (2000)
Medicamento
Medicamento
/consulta
(2000)
Contratado
(6) Prestador
(34)
Questão 5
Considere as afirmativas abaixo:
I ) os dados de um modelo podem ser armazenados em um arquivo seqüencial
com valor muito próximo do estimado.
II) O valor estimado é o gasto por um sistema gerenciador de banco de dados
quando se cria um banco de dados para o modelo.
III) O valor estimado para o armazenamento de um modelo não considera
características lógicas, portanto, é uma aproximação do valor necessário.
Estão absolutamente certas:
a) todas afirmativas.
b) nenhuma das afirmativas.
c) I e III
d) I e II
e ) III e II
Questão 7
Um analista identificou um conjunto com o nome de SEXO, e o definiu como
um cadastro. Considerando esta informação determine a opção correta abaixo:
A) Decidiu colocar o conjunto SEXO completo no código de seu programa e
barateou o custo de execução.
B) Decidiu tratar o conjunto é um cadastro e deve ser colocado em um arquivo
para possibilitar atualizações
C) Decidiu tratar o conjunto junto com outras tabelas de forma que todas
sejam carregadas uma única vez de desta forma facilitar a manutenção
D) Decidiu de forma errada, pois classificou uma tabela como cadastro e a
colocou em um arquivo.
E) Decidiu fazer um modulo, com inclusão, alteração e deleção para tratar a
tabela sexo.
Questão 9
Considere o modelo abaixo:
Questão 10
Um desenvolvedor colocou todos os seus arquivos em tabelas de um banco de
dados relacional. O sistema tem se apresentado lento para transações de
atualizações recebidas da matriz da empresa. De forma correta pode-se
afirmar que:
a) Provavelmente existe um arquivo de movimento que ao ser atualizado está
comprometendo o desempenho do sistema ao receber um arquivo da matriz.
b) Provavelmente existe um erro no código que está sendo executado e isto
torna o sistema mais lento.
c) Provavelmente o modelo está sendo colocado em um produto cujo
desempenho é ruim e o ideal é trocar o produto.
d) Provavelmente tudo deveria estar em arquivos sequenciais para melhorar o
desempenho.
e) provavelmente tudo deveria ter sido colocado no código da transação isto
facilitaria o desempenho, a manutenção e atualização do sistema.
Questão 2 - A
Justificativa: Header = 30 + 8 + 2 + 20 = 60 bytes => 60 => 60 * 1 = 60
Trailer = 30 + 8 + 2 + 20 + 4 = 64 bytes => 70 => 70 * 1= 70
Dados = 30 + 8 + 6 + 6 = 50 Bytes => 50 => 50 * 1.000 = 50.000
Total => 50.130 bytes = 51 megabyte
Questão 3 - A
Justificativa: Os subconjuntos devem totalizar o total do conjunto, visto que a
partição é completa. E se considerar-se o número de consultas e de pacientes
cada paciente tem em média 0,5 consulta (1000/2000).
Questão 4 - A
Justificativa: O dispositivo de armazenamento deve ser tal que guarde todo o
modelo no espaço disponível e isso define a densidade magnética necessária.
Questão 6 - A
Justificativa: Não se devem processar movimentos diretamente no banco de
dados.
Questão 7 - A
Justificativa: Tabelas com poucos elementos e 100% estável devem ser
colocadas no código.
Questão 8 - D
Justificativa: Isto é para garantir que se recebeu todos os registros do
movimento, durante a transmissão pode haver acidentes em que dados são
perdidos e o trailer garante que todos os registros foram recebidos.
Questão 9 - B
Justificativa: UF é uma tabela muito estável e pequena, portanto deve ser
colocada no código, município e clientes são cadastros e deve ser colocados em
estruturas que facilitem a recuperação (com sistemas gerenciadores de banco
de dados), Venda é um arquivo de movimento e dependendo se a
movimentação em um único processamento for maior que 5% deve ser tratado
fora de estruturas de recuperação.
Questão 10 - A
Justificativa: Em uma transação pode acontecer do movimento ser atualizado
em mais de 5 % de seus registros o que compromete a volatilidade.
Objetivo:
1. Estudar a primeira, segunda e terceira formas normais;
2. Estudar as demais formas normais – Boyce-Codd, quarta e quinta forma
normal.
A primeira forma
Suponha que se deseje guardar os dados de um aluno na forma de uma tabela:
Esses dados foram coletados do mundo real para cada elemento. O encontro de
uma linha com uma coluna é chamado de célula. Observando a tabela, verifica-
se que existem células em branco (sem valor), células com um valor e células
com mais de um valor. Uma tabela com dados desse tipo é chamada de tabela
não normalizada. Existem vários problemas para manusear as linhas desta
tabela. Por exemplo, se desejar tirar um dos telefones de Luiz deve-se tirar
toda a linha, o que implica em perda de dados, além de outros problemas.
Atenção
Observe que se repetiu linhas para Álvaro de forma a manter as
informações para seus irmão e telefones. O mesmo ocorreu para
José Luiz.
Esta tabela está na Primeira Forma Normal (1FN). Existem várias dificuldades
em se trabalhar com a 1FN:
i) Imagine que deseja se colocar mais um telefone para Álvaro, isto implica em
entrar com várias linhas de modo a fazer a combinação com todos os seus
irmãos. Então uma anomalia grave é na inclusão de novos valores para os
atributos representados.
ii) Ou que se quer atualizar o endereço de Álvaro, ele aparece em vários
registros devido as repetições. E isto pode causar inconsistências, basta que
não se atualize um dos registros.
III) O mesmo ocorre se for preciso retirar um telefone, isto implica em retirar
vários registros o que também poderá resultar em perda graves ou
inconsistências.
O SGBD´S (Oracle, Mysql, Ingress, SQL Server,...) são produzidos para dar
suporte a primeira forma normal, por isto são chamados de SGBD relacionais
(normalizados). Veja que quem trabalha com a primeira forma normal deve
resolver o problema das anomalias na programação e isto não é desejável pois
a probabilidade de introduzir erros é muito alta.
Data uma tabela R com suas colunas B. Diz que uma coluna B é dependente
funcional de outra A representado por A ->- B se para cada valor na célula A
(Va) aparece sempre o mesmo valor na coluna b (Vb). De outra forma sempre
que aparecer o valor na coluna A em linhas diferentes deverá aparecer o
mesmo valor correspondente na coluna B.
Na tabela exemplo pode-se escrever:
CPF ->- NOME. Diz-se que NOME é dependente funcional de CPF. Ou seja,
sempre que aparecer o CPF = 371628-23 aparecerá o nome Álvaro.
Uma coluna que não tem essa característica é dita não dependente funcional e
representa: ENDEREÇO CPF. Pois, não se pode garantir que quando
aparece um endereço será sempre do mesmo CPF.
Assim:
( CPF, NOME) ENDEREÇO
Endereço é dependente funcional do conjunto de colunas CPF +NOME
Diz que A é dependente total de (b,C) quando sua ocorrência acontece para a
combinação de colunas.
Esta relação está na primeira forma normal, pois com repetição de células
representa-se todas as informações possíveis no documento. Para melhor
identificar cada linha vai-se introduzir um novo campo que ajudará na
identificação do grupo repetitivo referente aos itens. Vai –se colocar o codigo-
item, ficando:
Observe que existem colunas que tem dependência funcional total da chave,
como por exemplo, descrição. E colunas que tem dependência de parte da
chave, por exemplo, vendedor.
Então, pode-se colocar que para se obter a 2FN a relação deve estar na 1 FN e
todas as colunas devem ser dependentes funcionais das chaves.
Boyce-Codd
Suponha que se obteve a relação abaixo, quando se estabeleceu a 3FN em um
modelo: Nota_fiscal (código, número-nota, descrição, quantidade)
Existem 2 chaves compostas com sobreposição na coluna número-nota. Essa
relação está na 3FN, mas ainda apresenta anormalidade, pois vários matérias
podem, por exemplo, ter a mesma descrição, então temos as seguintes
dependências funcionais
Código descrição
Descrição código
Assim, há necessidade de se tratar essa mistura de informações e para isso
define-se a Forma Normal de BOYCE-CODD (FNBC).
Cod_fornecedor cidade
Fnome
população
Cidade está na terceira forma normal, mas não na FNBC, pois existem
dependentes funcionais de uma coluna que está na relação fornecedores.
Assim pode-se definir as dependências funcionais:
Cod_fornecedor cidade
Fnome
população
Para evitar isto deve-se desmembrar a relação para evitar o conflito nas
relações:
Agora duas novas relações estão na terceira forma normal e todos os campos
são dependentes da chave, portanto estão na FNBC.
Normalmente a maioria das vezes ao se definir a 3FN já se está colocando a
FNBC, mas é preciso fazer a verificação se haverá problemas nas consultas e
demais operações.
As relações Livro1 e Livro2 estão na Terceira Forma Normal, pois não existem
dependências funcionais por transitividade.
Observe que a relação Livro2 também atende à FNBC, pois não existe nenhuma
coluna fora da chave, portanto, atende à regra de todo o atributo fora da chave
ser diretamente dependente dela.
Veja que deve ser possível representar todas as combinações entre autores,
assuntos e numero (codigo do livro). Para isto repete-se os autores e assuntos
de forma a preservar as informações. Assim, o livro 1, o autor AU1 aparec e
duas vezes.
Na tabela existem vários valores que são deduzidos a partir das repetições dos
autores ao mudar de assunto. Nota-se que somente devido ao fato de se ter
duas colunas com vários valores para cada livro é que aparece estas repetições.
Vai se definir a dependência multivalorada de B em relação A, denotado por A
B, esta forma foi definida por Fagin que introduziu a 4ª. FN.
Assim quando existir mais de três colunas deve-se decompor estas relações de
modo a obter duas novas relações projetando-se a relação nas colunas da
esquerda e da direita da dependência multivalorada. Assim por autor
assunto, deve ser decomposto nas relações:
Numero autor
1 AU1
2 AU1
2 AU2
3 AU2
3 AU3
3 AU1
numero assunto
1 ASS1
1 ASS2
2 ASS1
3 ASS2
3 ASS1
3 ASS3
Assim as relações:
Livro1 (numero, titulo, editora, ano)
Livro-autor (numero,autor)
Livro-assunto(numero,assunto)
Estão na quarta forma normal
Não foi introduzida a tripla (m1, r1, p2), pois em itens de pedidos não existe o
par (m1, p2). E o resultado é diferente do relacionamento M-R-P original, pois
aparece a tripla (m2, r1, p1), que não existia. Assim, mostra-se que a
decomposição pode produzir uma perda (ou ganho) de informações.
Atenção
Se os dados de M-R-P puderem ser decompostos nos conjuntos
vistos, sem perdas de informação teremos que M-R-P não está
na 5ª FN. A relação M-R-P está na 5ª FN se não pudesse ser
decomposta. A vantagem de representar as três relações no
lugar da original deve-se ao fato de nesta aparecerem
redundâncias e nas relações decompostas isso não ocorre. Uma
relação para estar na 5ª FN deve estar na 4ª FN. Para maiores
informações sobre o tratamento da 5ª FN recomenda-se a leitura
do livro do Prof. Date, Introdução a sistemas de banco de
dados. Deve-se notar que é um caso bem articular, pois
normalmente a decomposição se dá com perda de informação. A
definição da 5ª FN aparece justamente essa característica que é
de decomposição sem perda (ou junção).
Atividade proposta
a) Considere o documento apresentado e faça considerações sobre a sua
implementação na 1ª FN.
b) Devem ser considerados o total de cada item e o total da nota?
c) Deve ser colocado o título da nota?
d) É possível fazer uma modelagem utilizando a notação pata de corvo?
e) Como se deve definir identificadores na decomposição da nota?
Chave de resposta:
a) Nota_fiscal (código, quantidade, unidade, descrição, cod_preço-unitário,
frete, seguro, embalagem, ICM, vendedor, pedido, comissão, transportador,
endereço, peso-bruto, peso-líquido, nome-destinatário, endereço-destinatário,
CGC, fone, CEP, município, data-emissão).
b) Não deve entrar na modelagem. Justificativa: São dados derivados e podem
ser obtidos por outras colunas.
c) Não. Justificativa: Os dados da empresa são constantes e não devem ser
armazenados.
d) Sim. Na nota verifica-se grupos de dados correspondentes a várias
entidades. O ideal é fazer o modelo, pois se obtém no mínimo na Terceira
Forma Normal.
e) Deve ser definido pelo analista de forma a identificar o grupo de dados que
representa. Justificativa: O analista deve definir esses dados de forma a não
introduzir riscos ao modelo.
f) Sim, pois não se consegue deduzir esses dados de nenhuma outra
informação. Justificativa: Só não se armazena dados que possam ser derivados
de outros dados.
Exercícios de fixação
Questão 1
A forma mais adequada de normalização para um modelo de dados é a:
a) 2 FN
b) 3 FN
c) 4 FN
d) 5 FN
e) 6 FN
Questão 3
Considere a seguinte relação:
Funcionário (MatrículaFunc, NomeFunc, CódigoCargo, DescriçãoCargo)
Essa relação é derivada em duas outras:
Funcionário (MatrículaFunc, NomeFunc, CódigoCargo) e Cargo (CódigoCargo,
DescriçãoCargo)
É correto afirmar que:
a) A relação Funcionário foi normalizada até a 2FN.
b) Para estar na 2FN, a relação Cargo deveria conter também as MatrículaFunc de
todos os funcionários.
c) A relação Funcionário foi normalizada até a 3FN.
d) Para estar na 3FN, a relação Cargo deveria conter também a MatrículaFunc.
e) Não foi aplicada nenhuma regra FN à relação Funcionário derivada.
Questão 5
A forma normal que se aplica a relações que tenham chaves candidatas
múltiplas em que estas chaves candidatas sejam compostas, tendo um atributo
em comum, garantindo que todo determinante seja chave candidata, é:
a) 1FN
b) 2FN
c) BCNF ou Boyce/Codd
d) 0FN
e) 3FN
Questão 6
A seguinte especificação: se e somente se todas as colunas de uma tabela
relacional tiverem apenas valores atômicos (cada coluna só pode ter um valor
para cada linha na tabela) define a:
a) 1FN
b) 2FN
c) 3FN
d) 4FN
e) FN Boyce-Codd
Questão 8
Formar novas relações, separando-as a partir de grupos de repetição antes
existentes dentro de uma relação, é objetivo da:
a) 1FN
b) 2FN
c) 3FN
d) FNBC
e) 5FN
Questão 9
Uma relação que contém grupos de repetição, mas NÃO contém dependências
funcionais transitivas:
a) Está na 1FN
b) Não está normalizada
c) Está na 2FN
d) Está na 3FN
e) Está na FNBC
Aula 6
Exercícios de fixação
Questão 1 - B
Questão 2 - C
Questão 3 - C
Questão 4 - D
Questão 5 - C
Questão 6 - A
Questão 7 - C
Questão 8 - A
Questão 9 - B
Questão 10 - C
Objetivo:
1. Mostrar como transformar o modelo conceitual em tabelas para
representação dos elementos do conjunto;
2. Apresentar uma forma matemática de tratar esses conjuntos.
Modelo relacional
Proposto originalmente por E. F. Codd durante seu trabalho no Laboratório de
Pesquisas da IBM em San José na segunda metade da década de 1960, o
Modelo Relacional se baseia em conceitos matemáticos para proporcionar uma
representação confiável de dados na forma de tabelas.
Definições básicas
Após entender o estudo, vamos acompanhar agora algumas definições básicas
do processo:
Definições importantes
Agora que você já conhece as definições básicas, vamos aprofundar seu
conhecimento:
Relação
Também chamadas tabelas, contêm informações sobre entidades ou
relacionamentos existentes no domínio da aplicação utilizada como alvo para a
modelagem. Informalmente uma relação pode ser considerada como uma
tabela de valores, onde cada linha desta tabela representa uma coleção de
valores de dados inter-relacionados.
Tupla
Nome dado no Modelo Relacional a cada linha da relação.
Domínio
Consiste de um grupo de valores atômicos a partir dos quais um ou mais
atributos (ou colunas) retiram seus valores reais.
Atenção
Para fins de implementação deve-se definir uma ou mais colunas
como índices de acesso. Chama-se de Chave primária a coluna
usada como identificador de uma tupla. Deve aparecer
sublinhada no esquema relacional. Todo atributo que atenda à
regra abaixo:
a) O preenchimento é obrigatório;
Restrição e chaves
Restrição de Entidade: o valor de uma chave primária nunca deve ser nulo.
O valor nulo não permite a identificação de uma tupla.
Podem-se ter colunas para fazer ligação com outras relações. Essas colunas são
chamadas de chaves estrangeiras.
Uma chave estrangeira só deve ter valores constantes da tabela origem. Isso é
chamado de regra de Integridade.
Modelo conceitual
Regra numero 2:
Toda partição de conjunto ou sub conjuntos deve ter um campo de indicação.
Exemplo
Modelo lógico:
Primeira parte:
ESQUEMAS RELACIONAIS:
ALUNO (cod-aluno, nome, CPF)
CURSO(cod-curso, nome, carga-hor.)
ALUNO/CURSO (cod-aluno, cod-curso)
Álgebra relacional
Vamos entender agora o conceito de álgebra e como ela se encaixa nos
conjuntos que estamos estudando
Sequencialidade de operações
As operações project e select</i > podem ser utilizadas de forma combinada,
permitindo que apenas determinadas colunas de determinadas tuplas possam
ser selecionadas. A forma geral de uma operação sequencializada é:
Entendendo os símbolos
UNIÃO (U)
O resultado da união de duas relações consiste no conjunto de todas as
tuplas das duas relações, porém sem redundância de tuplas. Importante
salientar que duas tuplas são semelhantes quantos todos os valores de
atributos forem iguais em seus respectivos atributos. Exemplo: União de uma
relação dos funcionários da matriz de São Paulo com a relação dos funcionários
da filial de Campinas.
INTERSEÇÃO (⋂)
O resultado da interseção de duas relações consiste no conjunto de todas as
tuplas que pertençam às duas relações. Exemplo: Interseção da relação dos
funcionários com idade maior que 35 anos com a relação dos funcionários com
salário acima de 1500,00 reais. O resultado será uma relação com os
funcionários com idade maior que 35 anos e que recebem acima de 1500,00
reais
DIVISÃO ( / )
V A operação DIVISÃO, indicada por /, é útil para um tipo especial de consulta
que, às vezes, ocorre em aplicações de banco de dados. Um exemplo é
"Recuperar os eleitores que participaram de todas as eleições. Inicialmente
devesse produzir a relação dos eleitores e das eleições que participaram. A
seguir dividir esta relação pela lista de todas as eleições, o resultado será uma
lista dos eleitores que participaram de todas as eleições.
A operação Junção denotada pelo operador X (“join”) onde a condição for uma
expressão explícita de comparação qualquer (=, <, <=, >, >=, <>) é
denominada de Join ( condição), exemplo: fornecedor.código <> peça.código.
Quando o operador de comparação for o de igualdade, teremos o Equi Join
(=condição) (exemplo: fornecedor.código = peça.código) Como resultado de
um Equi Join teremos tuplas apresentando pares de atributos com valores
idênticos. O Natural Join (* condição) consiste em uma operação na qual do
cruzamento de uma chave primaria e uma chave estrangeira, apenas a chave
primária aparece na relação resultante. Quando os atributos sobre os quais se
aplicam o Natural Join apresentarem o mesmo nome em ambas as relações, a
condição do Join pode ser totalmente omitida.
O resultado da Junção é uma relação Q com n+m atributos Q(A1, A2, ..., An,
B1, B2, ..., Bm) nesta ordem; Q tem um tupla para cada combinação de tuplas
uma de R e uma de S onde quer que a combinação satisfaça a condição join.
Esta é a principal diferença entre Produto Cartesiano e Junção, na junção
apenas combinações de tuplas que satisfazem a condição de junção que
aparecerá no resultado, já no produto cartesiano todas as combinações de
tuplas são incluídas no resultado. cada combinação de tuplas.
Atividade proposta
Considere o modelo com os seguintes esquemas Relacionais:
ALUNO (MatAluno, Nome, Endereço, Cidade, RefCodCurso)
DISCIPLINA (CodDisc, NomeDisc, qtdCredito, RefCodDepto)
CURSO (CodCurso, NomeCurso, Duração, RefCodDepto)
DEPARTAMENTO (CodDepto, NomeDepto)
INSCRIÇÃO (RefCodDisc, RefMatAluno)
CURSO DEPARTAMENTO
Questão 2:
Gabarito:
Para isto projeta-se as colunas que interessam na pesquisa, Assim a tem-se:
Resp1 = ∏(MatAluno, nome) (Aluno)
Justificativa:
A projeção serve para selecionar colunas em uma relação
Questão 3:
Gabarito: Resp1 = ∏(MatAluno, nome, endereço) (Cidade= “Rio de Janeiro”
or Cidade = “São Paulo’ (Aluno))
Justificativa: Se projeta as colunas MatAluno, nome, endereço mas apenas as
colunas que atendam a seleção. A cidade deve conter ‘Rio de Janeiro’ ou ‘ São
Paulo’. Um erro comum é usar o E neste caso ninguém será selecionado, pois
cidade não pode conter simultaneamente dois valores.
Questão 4:
Gabarito: Esta pesquisa envolve três relações:
ALUNO(MatAluno, Nome, Endereco, Cidade, RefCodCurso)
Questão 5:
Gabarito: Sim, navegando através das tabelas
Justificativa: a relação INSCRICAO(RefCodDisc, RefMatAluno) permite
se relacionar aluno diretamente com o código da disciplina
Questão 6:
Gabarito: Sim se os campos forem definidos com as mesmas características
Justificativa: A união não verifica conteúdos, na implementação, assim a única
forma de controle é verificar a quantidade de atributos e se os tipos estão
Referências
SETZER, W. Valdemar. Banco de dados. Editora Blucher Ltda.
NAVATHE S. B. et. al. Sistemas de banco de dados. 4. ed. Editora Pearson.
Exercícios de fixação
Questão 1
Considere o modelo abaixo:
Cod-aluno Cod-curso
Nome Nome
cpf Carga-hor.
aluno curso
Questão 3
Na modelagem de um banco de dados, um relacionamento pode tornar-se
uma tabela, carregando os identificadores das entidades relacionadas e os
atributos, se houver,
Questão 4
Em um projeto do Tribunal foi solicitada a elaboração de um modelo de dados
relacional normalizado que representasse o relacionamento “Dependente
depende de Funcionário”. Sabendo que Funcionário pode ter zero ou muitos
dependentes, que os dependentes, quando existentes, são numerados
sequencialmente a partir da unidade e que os números se repetem para cada
Funcionário, é correto afirmar que
(A) a composição da chave primária do Dependente deve considerar a chave
identificadora do Funcionário que a ele corresponde.
(B) a chave primária do Dependente se faz chave estrangeira em Funcionário.
Questão 5
Uma coluna que faz referência à chave primária de outra tabela relacional
denomina-se chave
(A) transitiva.
(B) secundária.
(C)) estrangeira.
(D) dependente.
(E) referencial.
Questão 6
Os operadores relacionais classificados, respectivamente, nos grupos de
operadores unários e binários são:
a) Produto cartesiano e união
b) Produto cartesiano e projeção
c) Projeção e renomear
d) Seleção e união
e) Seleção e renomear
Questão 7
As operações primitivas da Álgebra Relacional são seleção, projeção, união,
diferença e produto cartesiano. A operação de junção pode ser derivada pela
combinação das seguintes operações primitivas (apenas uma opção):
a) União e produto cartesiano
b) Produto cartesiano e seleção
c) Produto cartesiano e diferença
Questão 8
A operação relacional geralmente representada pela letra grega 𝜋(pi) é:
a) Unária, do tipo adicional e significa seleção com a função de filtro de colunas.
b) Unária, do tipo primitiva e significa seleção com a função de filtro de linhas.
c) Unária, do tipo primitiva e significa projeção com a função de filtro de colunas.
d) Binária, do tipo primitiva e significa seleção com a função de filtro de colunas.
e) Binária, do tipo adicional e significa projeção com a função de filtro de linhas.
Questão 9
São somente operações fundamentais unárias da álgebra utilizadas nos
modelos de bancos de dados relacionais:
a) Seleção e união
b) União e diferença
c) Seleção e projeção
d) Projeção e produto cartesiano
e) Produto cartesiano e diferença
Questão 10
Na álgebra relacional, são operadores derivados binários:
a) União, renomeação e seleção
b) Intersecção, junção e divisão
c) Atribuição, seleção e junção
d) Produto cartesiano, projeção e diferença
e) Produto cartesiano, renomeação e união
Questão 2 - A
Justificativa: São as definições que serão informadas para o SGBD relacional.
Questão 3 - B
Justificativa: Nos relacionamentos N:M o relacionamento é resolvido criando-se
uma relação só para isso. Regra três.
Questão 4 - A
Justificativa: É uma característica do objeto dependente, ele tem a chave da
identificação composta com a chave do objeto do qual é dependente.
Questão 5 - C
Justificativa: A chave estrangeira permite se referenciar uma tabela às linhas de
outra tabela.
Questão 6 - D
Justificativa: O produto cartesiano é uma operação que envolve mais de um
operador, bem como a união. A projeção e a seleção são operações unárias.
Questão 7 - B
Justificativa: A junção pode ser obtida das tuplas obtidas no produto cartesiano
que atendam a uma determinada condição.
Questão 9 - C
Justificativa: São as operações unárias da álgebra relacional.
Questão 10 - B
Justificativa: São as operações com dois conjuntos definidas na álgebra
relacional.
Objetivo:
1. Apresentar os conceitos para se fazer administração de dados.
Administração de dados
Hoje, já não há necessidade de convencer ninguém que os dados de uma
empresa são recursos importantes. Mas, apesar disso, muitas das empresas
ainda os tratam sem o devido cuidado. O processo de modelagem conceitual
mapeia as entidades necessárias para a empresa e seus respectivos dados.
Atenção
Essas informações são chamadas de METADADOS.
METADADOS são informações sobre os dados da empresa.
Conjunto de dados
Cada tripla deste universo é chamado de dados. Considera-se neste ponto
apenas as triplas de interesse da empresa. Veja que a definição é matemática,
portanto, não há como separar qualquer dos três elementos na definição. Um
dado é uma tríade de um símbolo, em um meio como um significado. Se faltar
qualquer dos elementos não existe o dado.
Veja que existem dois pontos críticos que podem influenciar todo o
processamento. O primeiro é na tomada da imagem. Se isso não for feito de
forma correta todo o processamento está comprometido. O segundo é na
interpretação no mundo real. Se o resultado não puder ter uma interpretação
no mundo real todo o processamento será inútil. É nesses dois pontos que se
devem diminuir os riscos.
Dados básicos
O processo visto define um conjunto de dados, denominado dados básicos, e
são obtidos diretamente do mundo real. Se esses dados forem perdidos não há
como recuperá-los. Se você não fotografa um determinado momento este não
se repetirá. O mesmo ocorre com os dados básicos. Em caso de perda isso é
irrecuperável. Outra característica é o custo. No dado básico o custo é o
necessário para buscar a informação no mundo real, portanto é caro. Se
desejar saber a real composição das rochas do planeta marte tem-se que
buscar essas rochas. Se desejar saber o número de mulheres que não tem
água encanada em casa tem de se fazer um censo.
Portanto, é sempre caro obter o dado básico. Esses dados devem ser
armazenados com todos os cuidados.
Planejado
Todo o recurso precisa ser planejado. Define-se como será tratado para
obtenção, após a obtenção e alienação.
Obtido
Todo o recurso precisa ser obtido. Como é obtido? Que processos são
envolvidos nessa fase? Nessa fase o recurso passa a “fazer parte” da empresa.
Administrado
Uma vez obtido, o recurso deve ser administrado. Quem pode usar, como pode
usar, como controlar o consumo? Os processos podem ser rigorosos ou não
dependendo do valor do recurso. Determina e controlam-se custos de
manutenção.
Recurso dados
Vamos aprofundar o conhecimento nos recursos, acompanhe.
a) Planejamento: Nesta fase deve-se definir a partir das necessidades de
informação da empresa quais dados são necessários e importantes.
A tendência desta curva é diminuir para Zero o número de acessos, mas não se
pode garantir que ninguém a mais se interessará por este dado e isto é
mostrado de forma pontilhada. O tempo de vida deve ser definido pelo
administrador de dados para cada dado. Este valor deve ser definido e colado
no dicionário de dados. Todos na empresa devem conhecer o tempo que o
dado existirá e depois disto será destruído. A falta desta definição de forma
clara nos leva a manter documentos e dados por períodos muito grandes e isto
pode ser constatado nas pastas de “arquivo morto” ou na quantidade de fitas e
arquivos em meios magnéticos e que não são acessados há anos.
COMO
O dado deve estar no formato correto de sua utilização. Não se deve passar
para o usuário manipulações fora da apresentação. Se o dado não é
apresentado na forma correta ele se torna inútil veja o caso de formato de
arquivos e que o utilitário que lê o formato não está disponível. Ou os dados
que estão em um “pen drive”, mas, não há possibilidade de lê los – são inúteis.
A emissão de dados em papel dos dados operacionais para os gestores também
são inúteis, pois este está interessado em agregações ou seleções e isto teria
de ser feito à mão.
QUEM
Quem pode acessar os dados. Existem muitos dados que são de conhecimento
restrito. Pode-se fazer uma classificação das comunidades que podem acessar
o dado.
ONDE
O dado deve estar disponível no local onde se toma a decisão. A colocação de
terminais remotos, acesso via celular e outros...
Desta forma não se deve manter um dado sempre no mesmo meio. E o dado
deve migrar de acordo com o número de acessos durante o seu tempo de vida.
Assim uma nota fiscal que deverá ser armazenada por cinco anos, segundo a
legislação, poderá durante os primeiro ano ficar em um arquivo em um SGBD,
depois migrar para outro dispositivo mais barato durante mais 1 anos e depois
ser colocado nos próximos anos em CD ou outro mais barato...
Isto é mostrado na curva abaixo:
APROPRIAÇÃO:
É uma etapa cara e que deve ser feita por usuários. Por exemplo, buscar
dados de um conjunto de contratos que estão em papel. Deve-se selecionar os
dados e colocá-los em um formato próprio, por exemplo, formulários ou
questionários. Está é uma fase crítica, pois se os dados forem “garimpados” de
forma incorreta nos documentos compromete todo o trabalho. Hoje, sempre
que possível procura-se diminuir a fase de apropriação obrigando o usuário a
digitar os seus próprios dados ou faz-se buscas de forma automática como
leitura de código de barras ou outras formas de codificação Feita à busca dos
dados passa-se para a preparação.
PREPARAÇÃO:
Os dados precisam ser preparados para serem digitalizados ou digitados.
Devem ser colocados em formulários próprios, ou serem colocados em
determinada ordem. Pode-se colocar, por exemplo, questionários, por ordem
de data de preenchimento. Para cada grupo organizado cria-se um documento
chamado capa de lote. Na capa de lote coloca-se a quantidade de
questionários ou de documentos que compõem aquele lote e que serão
digitados.
DIGITAÇÃO OU DIGITALIZAÇÃO.
Nesta fase deve-se garantir que todo o acerto foi digitalizado. Para isto faz-se
o trabalho e se confere com as capas de lote. Caso haja divergências deve-se
refazer o trabalho.
VALIDAÇÃO:
Os dados digitados são submetidos a um programa de verificação onde se
procura identificar abusos. Idades acima de 200 anos, campos em branco,
CNPJ fora de formato, etc. São as críticas na entrada de dados. É comum se
usar dígitos verificadores. São dados elaborados que são associados aos dados
iniciais e servem ao se repetir o processamento para verificar se um dado foi
digitado na forma correta. Existem vários algoritmos para criar dígitos
verificadores (sugiro a pesquisa). Esta estratégia é comum nos formulários de
entrada de dados em sistemas.
Conclusão
A administração de dados deve ser um conjunto de processos que favorece o
uso da informação de forma segura e eficiente.
Existem ainda outras modelagens específicas para produtos. Assim, para data
warehouse há propostas de modelagem multidimensional e outras, mas todas
derivadas da modelagem conceitual que foi vista. Essas modelagens devem ser
tratadas para cada assunto específico.
Atividade proposta
Você é administrador de dados e recebeu o modelo de um analista de sistemas.
Está procurando organizar a utilização dos dados na empresa.
Responda:
Questão 1:
Que providencias iniciais devem ser tomadas?
Questão 2:
Há necessidade de se definir o tempo de vida para UF, Especialidade e outras
tabelas?
Questão 3:
Que conjuntos iriam necessitar de um estudo de acesso quanto a tecnologia?
Questão 4:
Quais as vantagens de se trabalhar com um meta dicionário?
Questão 6:
Para se destruir um dado basta destruir em um dos três aspectos. Considere a
situação em que estes dados não mais seriam recuperados.
Questão 7:
Como podem ser dados nomes de formas padronizadas para a entidade:
UF (Sigla_UF, nome, região, população)
Chave de resposta:
Questão 1:
Definir os meta dados para os atributos e entidades do modelo além de uma
verificação.
Questão 2:
Gabarito: Não.
Justificativa: São sustáveis, portanto o tempo de vida é o da duração do
sistema. Só tem sentido se definir o tempo de armazenamento para cadastros
e movimentos. Muitas das tabelas estarão no código.
Questão 3:
Gabarito: Os arquivos de movimento de uma forma geral (consulta,
consulta/medicamento).
Justificativa: Estes arquivos são muito grandes e o dado deve estar disponível
por um período relativo ao tratamento ou volta do cliente, portanto, pode-se
colocar inicialmente em um meio e depois migrar para outro mais barato.
Questão 5:
Gabarito: a utilização do delete simplesmente maracá o registro como retirado,
se for colocado em um outro meio magnético o ideal é gravar bancos em cima
dos dados.
Questão 6:
Gabarito: Sempre que destruir o meio Ito acontece. Pode-se também garantir
com a total destruição do símbolo.
Justificativa: Existem situações que o símbolo pode ser recuperado. Deve-se
ter certeza que isto não acontece. Muitas vezes destruir o meio é insuficiente.
Por exemplo, picotar papel não garante a destruição do dado.
Questão 7:
Resposta:
Definir o meta dicionário:
CodCurto com 3 caracteres (ou dígitos)
NomeCurto com 30 caracteres
NumeroLongo com 10 caracteres
Usando a regra de identificar a entidade e o tipo a entidade ficaria:
UF ( UF_CodCurto_Sigla_UF,
UF_NomeCurto_nome,
UF_Nome_curto_região,
UF_NumeroLongo_população)
Aprenda Mais
Material complementar
Material complementar
Referências
RIBEIRO, Horacio C. S. Análise por objetos: da teoria à prática.
ELMASRI, Ramez ET AL. Sistemas de banco de dados. Pearson Addison.
Exercícios de fixação
Questão 1
Considere as afirmativas abaixo:
Questão 2
Um analista de sistemas recomendou a um empresário que colocasse todas as
suas informações em um banco de dados. Esse banco de dados deve ficar na
empresa com toda segurança e assim teria todos os dados a qualquer
momento. Sobre este fato conclua com a afirmativa correta.
a) O analista se precipitou, pois deveria ter feito um estudo referente ao ciclo de
vida de cada dado e sua utilização.
b) O analista acertou, pois colocar dados em um banco de dados é a mais
eficiente forma de tratar a informação.
c) O analista errou ao dar esta sugestão, pois o ideal é sempre colocar todos os
dados na “nuvem”, não necessitando maiores estudos.
d) O analista acertou ao dar este conselho, pois, além dos dados estarem em
segurança porque se tem ainda pouco volume de dados.
e) O analista acertou em dar esta sugestão, tendo em vista que é sempre possível
baratear a tecnologia para poucos dados.
Questão 4
Considere o modelo conceitual abaixo:
Questão 5
Com relação às atribuições do administrador de dados verifique as afirmativas
corretas:
I) Tem a responsabilidade de verificar o desempenho dos SGBD de forma a
recuperar as informações de forma eficiente.
II) Deve manter o modelo de dados atualizado definindo as formas de
armazenamento para cada tipo de dado que identifica no modelo.
Aula 8
Exercícios de fixação
Questão 1 - C
Justificativa: Apenas a afirmativa III está correta. Não se armazenam dados
elaborados (I) e um dado deve ocupar vários meios (II) durante sua vida,
dependendo dos acessos.
Questão 2 - A
Justificativa: Deve-se analisar a característica de cada dado para verificar a
conveniência ou não de colocá-lo em um banco de dados.
Questão 3 - B
Justificativa: Segundo o que foi aprendido os dados podem ser equivalentes,
elaborados e básicos.
Questão 4 - A
Justificativa: Os dois atributos são dados elaborados.
Questão 5 - A
Justificativa: São as obrigações de um administrador de dados.
Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/968897440385422