Gestao de Estoque
Gestao de Estoque
Gestao de Estoque
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3
2.REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................... 4
2.1.Estoque / Stocks: conceito e características ............................................................ 4
2.1.1.A Importância dos Estoque / Stocks ................................................................ 4
2.1.2.Tipos de Estoque / Stocks ................................................................................ 5
2.1.3.Função dos Estoque / Stocks ............................................................................ 6
2.1.4.Estoque / Stock de Segurança .......................................................................... 6
2.2.Procedimentos da administração de materiais ........................................................ 8
2.2.1.Cadastro ............................................................................................................ 8
2.2.2.Compras ........................................................................................................... 8
2.2.3.Recebimento ................................................................................................... 10
2.2.4.Armazenamento ............................................................................................. 10
2.3.Gestão de Estoque / Stocks ................................................................................... 11
2.3.1.Função da Gestão de Estoque / Stock ............................................................ 11
2.3.2.Planeamento e controlo de estoque / stocks ................................................... 12
Conclusão ....................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas .............................................................................................. 14
O presente trabalho de pesquisa tem como tema ‘’Estoque – Conceito, Tipo e Gestão
de Estoque’’. Como se pode ver pelo tema, o cenário em que as empresas estão
vivenciando no momento tem uma característica de alta competitividade, devido ao alto
grau de instabilidade vindo do exterior como as crises, sem contar com a grande
competitividade das empresas locais onde a cada instante surgem um novo concorrente
que entra para dividir a fatia de clientes que antes eram fiéis a uma empresa.
A gestão de estoque / stocks começa antes mesmo do produto estar finalizado. Toda
empresa existe por que produz bens ou serviços visando suprir uma necessidade,
obtendo dessa transacção um retorno financeiro. Para tanto, as empresas passam pelo
modelo de produção: input, transformação e outputs. Entretanto, no processo produtivo
podem ocorrer diversos factores que interrompam a produção (greve operacional, falta
de matéria prima, por exemplo) justificando assim, um stock de produtos acabados, para
que as vendas e as receitas da organização não sejam afectadas todas as vezes que
problemas ocorram. Assim a presente pesquisa visa analisar uma série de acções que
permitem o Gestor verificar se os stocks estão sendo bem utilizados, bem localizados
em relações aos sectores que eles utilizam, bem manuseados e bem controlados do
modo a contribuir no desempenho financeiro da empresa.
Stocks são mercadorias tanto acabadas quanto em processo de finalização que estão nas
dependências da empresa. Conforme a definição do autor Slack (2009), stock pode ser
definido como:
Os estoques / stocks representam boa parte dos activos da empresa, em alguns casos
podendo representar aproximadamente 46% dos activos totais.
Então, pode-se considerar que, “os stocks são recursos ociosos que possuem valor
económico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as
actividades de produção e servir aos clientes” (Viana, 2000).
Contudo, houve a necessidade de se estudar uma melhor forma para manter um stock de
segurança. Para Ballou (1993), Um dos mais respeitados gurus da logística, afirmou
que, em sistemas logísticos, os inventários são mantidos para:
Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requerida, tem sido o
objectivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na distribuição das
mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante na obtenção de uma
vantagem competitiva duradoura.
Segundo o autor Pozo (2007) em uma organização pode-se encontrar vários tipos de
stocks, dentre eles:
As funções do stock para Ballou (1993), podem estar nos diversos sectores da
organização, pois melhoram o nível de serviço oferecido devido à localização dos
stocks mais próximos dos clientes e pontos de vendas, fazendo com que o produto esteja
sempre disponível.
O stock incentiva economias de produção, pois quando se produz grande lote, o custo
unitário é o mínimo, permitindo assim economias de escala nas compras e descontos no
transporte, protecção contra contingências, como greves, incêndios e inundações. No
entanto, apesar dos inúmeros benefícios dos stocks é necessário destacar os custos
elevados que advêm da sua manutenção.
Conhecido também como stock isolador, para Slack (2002) este compensa as incertezas
inerentes ao fornecimento e demanda, variação que pode surgir devido às variações
humanas no tempo de processamento ou outros motivos como quebras ocasionais,
perturbações, atrasos de entrega etc.
2.2.1.Cadastro
O cadastro dos produtos é fundamental para uma empresa, pois é aqui se encontram
todos os dados referentes a ele.
Segundo Francischini e Gurgel (2002) para cada item do mix, precisa-se criar uma lista
de fornecedores do mesmo, sendo que apenas devem-se comprar os produtos do
fornecedor cadastrado na lista. Por outro lado, a empresa deve acompanhar a logística
de fornecimento, sendo que a partir do momento que o produto é cadastrado, ele deve
estar em vigor quando aprovado o cadastro do fornecedor.
2.2.2.Compras
Classe Dificuldade
Complexa: tratam-se dos itens de obtenção muito difícil,
pois envolvem diversos factores complicadores
1
combinados;
Difícil: Envolve alguns poucos factores complicadores
relacionados acima, tornando o processo de obtenção
2
relativamente difícil
Fácil: Fornecimento, ágil, rápidos e pontuais, o item
possui amplas alternativas a disposição no mercado
3
fornecedor.
2.2.4.Armazenamento
Para Viana (2002) o armazenamento dos produtos pode ser simples ou complexa,
dependendo da variação da armazenagem se da em função do tipo do produto, peso,
volume, fragilidade, etc.
Dias (1993) diz que um sistema coreto de armazenamento influi no aproveitamento dos
produtos e dos meios de movimentação, evita rejeição de peças com danos ocasionados
por batidas e impactos, devido ao manuseio inadequado, e reduzem as perdas.
Segundo Martins e Alt (2003) ambos mestres em engenharia de Produção afirmam que
a gestão de stocks constitui em acções que permitem o gestor analisar se os stocks estão
sendo bem utilizados, bem localizados, bem manuseados e controlados. A gestão de
stock busca garantir a máxima disponibilidade de produto, com o menor de stock
possível.
A gestão de stocks entende que quantidade de stock parada é capital parado. Ou seja,
não esta tendo nenhum retorno do investimento efectuado e, por outro lado, este capital
investido poderia estar suprindo a urgência de outro segmento da empresa, motivo pelo
qual a gestão deve projectar níveis adequados, objectivando manter o equilíbrio entre
stock e consumo. Os níveis devem ser actualizados periodicamente para evitar
problemas provocados pelo crescimento do consumo ou vendas e alterações dos tempos
de reposição.
Para Slack; Chambers; Johnston (2002), para melhor gestão de stocks, os gestores
devem realizar duas tarefas: primeiramente, precisam discriminar todos os diferentes
itens armazenados, de maneira que possam aplicar um grau de controlo em cada item,
de acordo com sua importância e, posteriormente a esta distinção, necessitam realizar
um investimento em um sistema de processamento de informação que tenha capacidade
de gerir o controlo dos stocks.
Para Francischini e Gurgel (2002), controlo, é definido como fluxo de informação que
permite comparar o resultado real com o planeado. Esse fluxo pode ser visual ou oral.
Recomenda-se que seja documentado, para que possa ser analisado, visualizado e
recuperado quando necessário.
De acordo com Ching (2007), o controlo de stock exerce grande influência sobre a
rentabilidade da empresa. Os stocks usam capital de uso potencial e tem o mesmo custo
de capital de qualquer outro projecto de investimento.
Chegando o fim deste trabalho, ficou evidente que, a gestão de estoque / stock é a
monitorização de todo e qualquer item armazenado, de forma a garantir que nada falta
para a produção e/ou execução dos serviços, bem como o controle de vendas da
empresa. Neste processo, é importante que não haja excesso ou a falta de Estoque /
stock. Caso contrário, é tempo e dinheiro desperdiçados.
Bowersox, Donald J.; Closs, David J; Cooper, M. Bixby. (2006). Gestão logística de
cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman.
Contador, José Celso. (1998). Gestão de operações. 2° Ed. São Paulo: Editora: Edgard
BlücherLtda.
Gasnier, Daniel Georges, (2010). A dinâmica dos stocks: Guia prático para
planeamento, gestão de materiais e logística. São Paulo: Instituto IMAM.