Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Gestao de Estoque

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 13

INDICE

1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3
2.REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................... 4
2.1.Estoque / Stocks: conceito e características ............................................................ 4
2.1.1.A Importância dos Estoque / Stocks ................................................................ 4
2.1.2.Tipos de Estoque / Stocks ................................................................................ 5
2.1.3.Função dos Estoque / Stocks ............................................................................ 6
2.1.4.Estoque / Stock de Segurança .......................................................................... 6
2.2.Procedimentos da administração de materiais ........................................................ 8
2.2.1.Cadastro ............................................................................................................ 8
2.2.2.Compras ........................................................................................................... 8
2.2.3.Recebimento ................................................................................................... 10
2.2.4.Armazenamento ............................................................................................. 10
2.3.Gestão de Estoque / Stocks ................................................................................... 11
2.3.1.Função da Gestão de Estoque / Stock ............................................................ 11
2.3.2.Planeamento e controlo de estoque / stocks ................................................... 12
Conclusão ....................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas .............................................................................................. 14

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa tem como tema ‘’Estoque – Conceito, Tipo e Gestão
de Estoque’’. Como se pode ver pelo tema, o cenário em que as empresas estão
vivenciando no momento tem uma característica de alta competitividade, devido ao alto
grau de instabilidade vindo do exterior como as crises, sem contar com a grande
competitividade das empresas locais onde a cada instante surgem um novo concorrente
que entra para dividir a fatia de clientes que antes eram fiéis a uma empresa.

Deste modo as empresas que pretendem permanecer no mercado estão focalizando em


novas técnicas de controlo e na procura de funcionários especializados. Um controlo
efectivo do stock só gera benefícios, como redução de perdas que leva a maximização
dos lucros e um ganho capital. Assim a gestão eficaz de estoque / stock é cada vez mais
fundamental nas organizações, tornando-se uma questão determinante no desempenho
das empresas. Dai que aperfeiçoar o investimento em stocks, sua gestão e possuir um
stock eficiente, influi no desempenho da produção e nas vendas.

Em tempos de competitividade, as empresas travam uma verdadeira guerra pela busca e


fidelização de clientes. Para tanto, são investidos muitos recursos da mesma, não apenas
financeiro, mas de tempo. Dessa forma, a gestão de stocks, propiciando atendimento
pontual aos clientes, no momento e quantidade desejada, é um diferencial competitivo,
assumindo então características estratégicas.

A gestão de estoque / stocks começa antes mesmo do produto estar finalizado. Toda
empresa existe por que produz bens ou serviços visando suprir uma necessidade,
obtendo dessa transacção um retorno financeiro. Para tanto, as empresas passam pelo
modelo de produção: input, transformação e outputs. Entretanto, no processo produtivo
podem ocorrer diversos factores que interrompam a produção (greve operacional, falta
de matéria prima, por exemplo) justificando assim, um stock de produtos acabados, para
que as vendas e as receitas da organização não sejam afectadas todas as vezes que
problemas ocorram. Assim a presente pesquisa visa analisar uma série de acções que
permitem o Gestor verificar se os stocks estão sendo bem utilizados, bem localizados
em relações aos sectores que eles utilizam, bem manuseados e bem controlados do
modo a contribuir no desempenho financeiro da empresa.

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
2.REVISÃO DA LITERATURA

2.1.Estoque / Stocks: conceito e características

Stocks são mercadorias tanto acabadas quanto em processo de finalização que estão nas
dependências da empresa. Conforme a definição do autor Slack (2009), stock pode ser
definido como:

Estoque / Stock é definido aqui como a acumulação armazenada


de recursos materiais em um sistema de transformação. Algumas
vezes, o termo stock também é usado para descrever qualquer
recurso transformador de capitais. (Slack, 2009).

Segundo Slack (2009), estoque / stocks são quantidades armazenadas ou em processo de


produção, que tem a finalidade de dar uma independência entre os processos da cadeia
produtiva. Os stocks geralmente são usados como uma forma de se proteger contra a
imprevisibilidade dos processos ou da demanda do mercado.

2.1.1.A Importância dos Estoque / Stocks

Os estoques / stocks representam boa parte dos activos da empresa, em alguns casos
podendo representar aproximadamente 46% dos activos totais.

Então, pode-se considerar que, “os stocks são recursos ociosos que possuem valor
económico, os quais representam um investimento destinado a incrementar as
actividades de produção e servir aos clientes” (Viana, 2000).

Hoje o relacionamento cliente/fornecedor é totalmente diferente de alguns anos atrás,


quando cada um procurava tirar o máximo de proveito do outro, e, se não eram amigos,
pelo menos a desconfiança era mútua. Actualmente o relacionamento é do tipo parceria,
com elevada confiança, em que cliente e fornecedor se ajudam sempre na procura de
soluções eficazes e que possam trazer mais benefícios aos consumidores finais, (Martins
e Campos, 2006).

Contudo, houve a necessidade de se estudar uma melhor forma para manter um stock de
segurança. Para Ballou (1993), Um dos mais respeitados gurus da logística, afirmou
que, em sistemas logísticos, os inventários são mantidos para:

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
• Melhorar o serviço ao cliente: dando suporte a área de marketing, que ao criar
demanda precisa de material disponível para concretizar vendas.

• Economia de escala: os custos são tipicamente menores quando o produto é


fabricado continuamente e em quantidades constantes.

• Protecção contra mudanças de preços em tempo de inflação alta: um alto


volume de compras minimiza o impacto do aumento de preços dos fornecedores.

• Protecção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega: considera o


problema que advém do sistema logístico quando tanto o comportamento de
demanda dos clientes quanto o tempo de entrega dos fornecedores não são
perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender os clientes são necessários
stocks de segurança.

• Protecção contra contingências: proteger a empresa contra greves, incêndios,


inundações, instabilidades políticas e outras variáveis exógenas que podem criar
problemas. O risco diminuiria com a manutenção de stocks.

Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requerida, tem sido o
objectivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na distribuição das
mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante na obtenção de uma
vantagem competitiva duradoura.

2.1.2.Tipos de Estoque / Stocks

Segundo o autor Pozo (2007) em uma organização pode-se encontrar vários tipos de
stocks, dentre eles:

• Estoque / Stock de matérias-primas: corresponde aos materiais básicos da


produção que não sofreram nenhuma transformação dentro das dependências da
organização. Este tipo de stock pode ser lã, tecidos, madeiras;
• Estoque / Stock de materiais intermediários: também conhecido como
produtos em processamento. Este tipo de stock é o que está em fase mais
avançada de processamento, faltando poucos processos para a finalização do
produto;

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
• Estoque / Stock de materiais acabados: é o Stock que já passou por todas as
fases de processos como matéria-prima e semi-acabado é está embalados e
prontos para a revenda;
• Materiais de manutenção: são materiais que servem para fazer a manutenção
das máquinas e do edifício, podem ser ferramentas, papel, rolamentos etc.

2.1.3.Função dos Estoque / Stocks

Os stocks têm a função de regular o volume de materiais, auxiliando como regulador na


diferença entre entradas e saídas de materiais.
Para Mayer:
Os stocks devem compensar erros na projecção e demanda dos produtos
da empresa, mas para que isso ocorra à matéria-prima e partes adquiridas
devam ser programadas e que estejam disponíveis na hora certa, assim
como os produtos finais, função quase impossível. Por isso as maiorias
das organizações optam em manter stocks, para prevenir possíveis
imprevistos. (Mayer, 1990).

As funções do stock para Ballou (1993), podem estar nos diversos sectores da
organização, pois melhoram o nível de serviço oferecido devido à localização dos
stocks mais próximos dos clientes e pontos de vendas, fazendo com que o produto esteja
sempre disponível.

O stock incentiva economias de produção, pois quando se produz grande lote, o custo
unitário é o mínimo, permitindo assim economias de escala nas compras e descontos no
transporte, protecção contra contingências, como greves, incêndios e inundações. No
entanto, apesar dos inúmeros benefícios dos stocks é necessário destacar os custos
elevados que advêm da sua manutenção.

2.1.4.Estoque / Stock de Segurança

Conhecido também como stock isolador, para Slack (2002) este compensa as incertezas
inerentes ao fornecimento e demanda, variação que pode surgir devido às variações
humanas no tempo de processamento ou outros motivos como quebras ocasionais,
perturbações, atrasos de entrega etc.

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
Tubino (1997) complementa que quanto maior as variações na demanda, maior devem
ser o stock de segurança, que deve estar relacionado a dois factores, o custo de
manutenção do stock e dos custos decorrentes do esgotamento do item.

Quantidade mínima possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao


programado ou um consumo desproporcional. Ao ser atingido pelo stock em declínio,
indica a condição do material, desencadeando providências, como, por exemplo, a
activação das encomendas em andamento, objectivando evitar a ruptura do stock.
(Viana, 2000).

Podendo ser calculado pela fórmula geral:

SS = (C × APE) + AC(PE + APE)

SS: Stock de reserva ou de segurança;


C: consumo diário;
APE: atraso no prazo de entrega;
AC: aumento do consumo diário;
PE: prazo de entrega.

As principais falhas no processo de reposição de stock ocorrem em três pontos


principais:

• Atraso de entrega pelo fornecedor: muitas vezes o fornecedor não tem as


condições necessárias para cumprir com os prazos de entrega, por ter falhas no
sistema de transporte ou produção gerando falta de stocks por parte do
fornecedor.

• Aumento repentino da demanda: ocorre fora da previsão da empresa, pela


grande alta rotatividade de um determinado item, ou por outras causas, como
exemplo promoções, a chegada de um grande pedido para um determinado
cliente, aumento da produção para manter o stock.

• Demora no procedimento do pedido de compra: são um conjunto de falhas do


sistema de gestão e controle do stock de materiais, falhas em gerar informações
do almoxarifado relativas à área de compras, que podem incidir em atrasos
excessivos no processo de pedidos.

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
2.2.Procedimentos da administração de materiais

O objectivo da administração de materiais é agrupar os produtos de diversas origens e


finalidades, a fim de que na hora de reabastecer a loja, possa ser feita com mais
agilidade, e com controlo dos materiais referentes à demanda da empresa. Na
administração de materiais, estão incluídos os sectores típicos da maioria das empresas,
dos quais trataremos a seguir.

2.2.1.Cadastro

O cadastro dos produtos é fundamental para uma empresa, pois é aqui se encontram
todos os dados referentes a ele.

Para Viana (2002) o cadastro de materiais é essencial para cadastrar os materiais


necessários para a manutenção e o desenvolvimento da organização, no qual precisa ser
completo, com todos os dados necessários para a identificação do produto, no qual os
envolvidos na administração de materiais tenham facilidade na hora que trabalhar com
os produtos.

De acordo com Bowersox, Closs e Cooper (2006) antigamente o processo de cadastro


de produtos, era um sistema burocrático ou de baixa importância, com o passar dos
anos, esse conceito foi mudando.

Segundo Francischini e Gurgel (2002) para cada item do mix, precisa-se criar uma lista
de fornecedores do mesmo, sendo que apenas devem-se comprar os produtos do
fornecedor cadastrado na lista. Por outro lado, a empresa deve acompanhar a logística
de fornecimento, sendo que a partir do momento que o produto é cadastrado, ele deve
estar em vigor quando aprovado o cadastro do fornecedor.

2.2.2.Compras

Dias (1993), menciona que a função de compras é essencial no departamento de


matérias, por ela ser responsável pelo suprimento de materiais, devendo assim ser
planeada para que sejam supridas a necessidade no momento certo e quantidade corre ta
de acordo com o que foi citado no pedido e planear o armazenamento dos produtos
comprados.

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
Conforme Viana (2002) a actividade de compras tem por função, suprir as necessidades
da empresa, de acordo com a demanda dos clientes, buscando sempre as melhores
condições comerciais para a satisfação do cliente.

Bowersox, Closs e Cooper (2006) citam que antigamente, a função principal do


comprador, era de conseguir manter a empresa, com recursos de baixo custo, agregando
valor maior e assim obtendo mais lucro.

Gasnier (2010) exemplifica a classificação de aquisição 1 2 3, que diz respeito ao


processo de compras dos itens em stock, fazendo assim a qualificação e confiabilidade
dos fornecedores quanto ao prazo de entrega proposto no ato da compra. As classes 1, 2
e 3 são denominadas da seguinte forma:

Tabela 1. Classificação da dificuldade na obtenção dos itens

Classe Dificuldade
Complexa: tratam-se dos itens de obtenção muito difícil,
pois envolvem diversos factores complicadores
1
combinados;
Difícil: Envolve alguns poucos factores complicadores
relacionados acima, tornando o processo de obtenção
2
relativamente difícil
Fácil: Fornecimento, ágil, rápidos e pontuais, o item
possui amplas alternativas a disposição no mercado
3
fornecedor.

Fonte: Gasnier (2010 p.43)

Para Chiavenato (2005):

A área de compras tem por finalidade a aquisição de materiais,


componentes e serviços para suprir às necessidades da empresa e
do seu sistema de produção nas quantidades certas, nas
especificações exactas e no tempo certo.

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
2.2.3.Recebimento

A função do sector de recebimento de materiais é a de garantir que o produto entregue


está de acordo com as especificações descritas na ordem de compra.

Segundo Francischini e Gurgel (2002) é denominado recebimento de materiais a partir


do momento que a empresa passa a ter responsabilidade pelo material comprado, após
conferir todas as informações junto à ordem de compra da empresa. Após esse
momento, a empresa não tem mais o direito de reclamar sobre possíveis danos, avarias
sobre os produtos adquiridos.

Para Martins e Laugeni (2003) os procedimentos para o recebimento de materiais são:


verificar o pedido de compra, verificar os elementos fiscais constantes na nota fiscal de
entrega, conferir unidades e preços, vistoriar as embalagens e por último verificar
qualidade dos produtos adquiridos pela empresa.

De acordo com Chiavenato (2005), o recebimento de materiais é responsável pelas


características do produto, qualidade, preço e prazo, sendo de obrigação do sector de
compras repassar estas informações ao sector de recebimento. Chiavenato ainda diz que
conferias as informações, o sector recebe os produtos e armazena-os e com isso esta
autorizando o sector de finanças pagar pelos produtos adquiridos.

2.2.4.Armazenamento

Para Viana (2002) o armazenamento dos produtos pode ser simples ou complexa,
dependendo da variação da armazenagem se da em função do tipo do produto, peso,
volume, fragilidade, etc.

De acordo com Martins e Laugeni (2003) o armazenamento de materiais é importante


para reduzir o custo de fretes, reduzirem o custo de produção e melhor atendimento ao
cliente. Os objectivos de um bom armazenamento são:

• Permitir o sistema PEPS (primeiro ao entrar, primeiro ao sair);


• Manter a qualidade dos materiais tomando o devido cuidado para que o
armazenamento não altere as suas características;
• Obter identificação clara dos materiais;
• Controle sobre a quantidade armazenada;

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
• Promover o equilíbrio sobre compra e demanda, identificando materiais com
baixo nível de demanda com stock alto, materiais iguais com denominações
diferentes;
• Diminuir os espaços alocados;
• Diminuição de custos referente a stocks;
• Manter um sistema de informação rápido e eficaz.

Dias (1993) diz que um sistema coreto de armazenamento influi no aproveitamento dos
produtos e dos meios de movimentação, evita rejeição de peças com danos ocasionados
por batidas e impactos, devido ao manuseio inadequado, e reduzem as perdas.

Dias, Martins e Laugeni, falam que o armazenamento de matérias é responsável pela


qualidade dos produtos e pelo controlo de que os primeiros materiais que entram são os
primeiros a sair. A organização deste sector é que expressa a administração de uma
empresa.

2.3.Gestão de Estoque / Stocks

Segundo Martins e Alt (2003) ambos mestres em engenharia de Produção afirmam que
a gestão de stocks constitui em acções que permitem o gestor analisar se os stocks estão
sendo bem utilizados, bem localizados, bem manuseados e controlados. A gestão de
stock busca garantir a máxima disponibilidade de produto, com o menor de stock
possível.

A gestão de stocks entende que quantidade de stock parada é capital parado. Ou seja,
não esta tendo nenhum retorno do investimento efectuado e, por outro lado, este capital
investido poderia estar suprindo a urgência de outro segmento da empresa, motivo pelo
qual a gestão deve projectar níveis adequados, objectivando manter o equilíbrio entre
stock e consumo. Os níveis devem ser actualizados periodicamente para evitar
problemas provocados pelo crescimento do consumo ou vendas e alterações dos tempos
de reposição.

2.3.1.Função da Gestão de Estoque / Stock

Uma má gestão no stock acarretaria em inúmeros prejuízos à empresa. Dentre eles


elevação do cancelamento de pedidos, parada de produção por falta de matérias, falta de
espaço para armazenamento, quantidades maiores de stock enquanto a produção

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
permanece constante, e assim vai. Portanto, sua existência em meio ao planeamento do
controle de stock torna-se essencial. A gestão age como protectora do aumento dos
preços é quem incentiva as economias na produção e mais, é a gestão quem protege as
empresas das incertezas na demanda e no tempo de reabastecimento do stock. (Martins
e Alt, 2003)

2.3.2.Planeamento e controlo de estoque / stocks

De acordo com Arnold (1999), nas técnicas de planeamento e controlo de material, a


decisão de o que, quando e quanto comprar é tomado com base em modelos de stocks
que, além de procurarem atender essas questões considerando, basicamente, o factor
custo e o factor capital, minimizando um e maximizando o outro, utilizam previsões que
supõem uma demanda do tipo contínuo, na qual os seus instantes são relativamente
próximos e as suas variações razoavelmente pequenas, o seu enfoque, na gestão de
stock convencional, como observa Arnold (1999), cada item é controlado
individualmente e suas demandas são previstas com base em factores de aleatoriedade,
o que ocorre, porém, na produção, são relações de dependência simples de demandas
entre diversos materiais.

Para Slack; Chambers; Johnston (2002), para melhor gestão de stocks, os gestores
devem realizar duas tarefas: primeiramente, precisam discriminar todos os diferentes
itens armazenados, de maneira que possam aplicar um grau de controlo em cada item,
de acordo com sua importância e, posteriormente a esta distinção, necessitam realizar
um investimento em um sistema de processamento de informação que tenha capacidade
de gerir o controlo dos stocks.

Para Francischini e Gurgel (2002), controlo, é definido como fluxo de informação que
permite comparar o resultado real com o planeado. Esse fluxo pode ser visual ou oral.
Recomenda-se que seja documentado, para que possa ser analisado, visualizado e
recuperado quando necessário.

De acordo com Ching (2007), o controlo de stock exerce grande influência sobre a
rentabilidade da empresa. Os stocks usam capital de uso potencial e tem o mesmo custo
de capital de qualquer outro projecto de investimento.

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
Conclusão

Chegando o fim deste trabalho, ficou evidente que, a gestão de estoque / stock é a
monitorização de todo e qualquer item armazenado, de forma a garantir que nada falta
para a produção e/ou execução dos serviços, bem como o controle de vendas da
empresa. Neste processo, é importante que não haja excesso ou a falta de Estoque /
stock. Caso contrário, é tempo e dinheiro desperdiçados.

A gestão de estoque / stock representa ainda a capacidade de organização de uma


determinada empresa, face ao controlo dos produtos para satisfazer a procura.
Supervisionar o fluxo das vendas faz parte dessa gestão, desde o processo de entrada,
até o momento da sua saída (compra, venda ou utilização).

O gestor de estoque / stock também precisa de garantir as melhores condições de


negociação e logística. Estar atento à gestão de fornecedores e informar-se das entregas
é essencial, tal como estar atento às possíveis perdas (vencimento, por exemplo), para
evitar prejuízos.

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829
Referências bibliográficas

Arnold, J. R. T. (1999). Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas.

Ballou, R. H. (1993). Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais


e Distribuição Física.1ª Ed.14ª tiragem. São Paulo: Atlas.

Bowersox, Donald J.; Closs, David J; Cooper, M. Bixby. (2006). Gestão logística de
cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman.

Chiavenato, Idalberto. (2005). Administração de vendas: uma abordagem introdutória.


Rio de Janeiro: Elsevier.

Ching, Hong Yuh. (2007). Gestão de stocks na cadeia de logística integrada -


Supplychain.3. ed São Paulo: Atlas.

Contador, José Celso. (1998). Gestão de operações. 2° Ed. São Paulo: Editora: Edgard
BlücherLtda.

Dias, Marco Aurélio P. (1993). Administração de materiais: uma abordagem logística.


4. Ed. São Paulo: Atlas.

Francischini, Paulino; Gurgel, Floriano do Amaral. (2002). Administração de materiais


e do património. São Paulo: Pioneira Thomson.

Gasnier, Daniel Georges, (2010). A dinâmica dos stocks: Guia prático para
planeamento, gestão de materiais e logística. São Paulo: Instituto IMAM.

Gonçalves, Paulo Sérgio; SCHWEMBER, Enrique. (1979). Administração de stock:


Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Interciência.

Martins, Petrónio G.; LAUGENI, Fernando P. (2003). Administração da produção. São


Paulo: Ed. Saraiva.

Mayer, Raymond R. (1990). Administração da Produção.Tradução de Clóvis Leite


Monteiro e Rubens Valdergaren. 1ª Ed. São Paulo: Atlas.

Autor: Sergio A. Macore / sergio.macore@gmail.com


+258 846458829

Você também pode gostar