Direitos Humanos Na CF
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Direitos Humanos Na CF
O CESPE abordou esse assunto querendo saber qual era o status normativo hierárquico dessas
incorporações de tratados internacionais.
DUDH II
NATUREZA JURÍDICA
Na prova, a Declaração pode vir como Resolução ou como uma Recomendação, enquanto
tratado é sinônimo de Convenção, é sinônimo de Acordo Internacional e pressupõe
consentimento de vontades, a expressão de vontades até chegar a um denominador comum
entre os Estados que estão promovendo esse Acordo.
O Acordo Internacional pressupõe Bilateralidade ou Multilateralidade, ele é Bilateral ou
Multilateral, enquanto a Declaração é um ato Unilateral.
A DUDH não é um Tratado, não é uma Convenção, NÃO É UM Acordo Internacional, ela é
apenas uma Declaração das Nações Unidas.
1ª Corrente – A DUDH não é vinculante porque é uma mera Declaração da ONU e é constituída
de normas denominadas SOFT LAW (“Direito suave”), normas que funcionam apenas como
uma diretriz, um norte aos países pertencentes ou não à ONU – normas que não geram
obrigações.
Os princípios dos Direitos Humanos, os ideais dos Direitos Humanos: a Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.
DUDH III
A prova pode questionar se todo ser humano terá direito à indenização pelo dano material ou
moral de acordo com o DUDH. A resposta é negativa, pois essa previsão está na Constituição
Federal.
Artigo 22º Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à
realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional de acordo com a organização
e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua
dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
Na DUDH existem dois tipos de segurança: a segurança pessoal (segurança jurídica, individual,
prevista nos direitos de 1ª Geração) e a segurança social (de 2ª Geração). O artigo 22, em
forma reduzida, estabelece que todo ser humano tem direitos econômicos, sociais e culturais
(direitos de 2ª Geração).
A Declaração Universal, juntamente com o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o
Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais formam conjuntamente a
chamada Carta Internacional dos Humanos.
Protocolos Facultativos
É possível conceber a Teoria do Impacto Desproporcional como aquela que permite que se
constatem violações ao princípio da igualdade quando os efeitos práticos de determinadas
normas, aparentemente neutras, causem dano excessivo, ainda que não intencional, aos
integrantes de determinados grupos vulneráveis. É a ação que, no início, parecia boa, mas que,
na prática, acaba ferindo a igualdade material.
Para fins de concurso, o estudo da proteção de grupos vulneráveis deve possuir dois enfoques:
como se dá a proteção (em âmbito interno, internacional ou nos dois) e o que seria de fato um
grupo vulnerável.
São aquelas categorias de pessoas social e historicamente menos protegidas pelas leis
internas, o que tem levado o direito internacional público a estabelecer padrões (standards)
mínimos de proteção, tanto no âmbito global como nos contextos regionais. Ao se falar de
vulnerabilidade, é importante destacar dois de seus pontos: • Raiz histórica; • Raiz social.
• Proteção interna: Se realiza por meio da Constituição Federal e por leis. Destacam-se a Lei
Maria da Penha, estatuto do idoso, ECA, estatuto da igualdade racial, estatuto do índio,
estatuto da pessoa com deficiência, etc.