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Módulo 3

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Sem fronteiras para o conhecimento

Formação de Yellow Belt em Lean Seis Sigma


Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Fase de Medição
Objetivo:
Analisar o processo e o fenômeno, conhecer o estado atual do processo, levantar as causas
potenciais do problema e analisar quantitativamente a base de dados (variável Y).

Ferramentas Quantitativas: Ferramentas Qualitativas:


 Conceitos estatísticos básicos;  Mapa de Processo;
 Estatística descritiva;  Espinha de Peixe;
 Histograma;
 Boxplot (Green Belt); Tempo estimado: 6 a 8 semanas.
 Capabilidade (Green Belt).
Fase de Medição

INÍCIO DA QUAL É O
OS DADOS SÃO
FASE ESTADO ATUAL
CONFIÁVEIS?
MEDIÇÃO DO PROCESSO?

QUAL É O QUAIS SÃO AS FIM DA


COMPORTAMENTO DOS CAUSAS FASE
DADOS HISTÓRICOS? POTENCIAIS? MEDIÇÃO
Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Conceitos de Estatística
População:

 Uma população é o conjunto de todos os dados que descrevem algum fenômeno de


interesse.

Amostra:

 Uma amostra é um subconjunto de dados extraído de uma população.

 Como geralmente não é prático ou é impossível medir todas as observações que


constituem a população, o mais frequente é que se trabalhe com amostras.

 Existem metodologias de amostragem que determinam os tamanhos e frequências ideais


para cada caso. Mas este conteúdo não será contemplado neste treinamento.
Conceitos de Estatística

x x
x
x x
x
x
x x
x x x
x x
x x
x x x
x x x
x x x
x x x
x x
x x
x x
x x
Tarefa Prática – Dados Amostrais
Dados Discretos Dados Contínuos

Entre dois pontos quaisquer há uma Entre dois pontos quaisquer há infinitas
quantidade contável de outros pontos. possibilidades de outros pontos.

“O que você conta” “O que você mede”

Complete com D (discreto) ou C (contínuo)

( C ) Peso do produto ( C ) Volume em uma garrafa


( D ) Quantidade de reclamações ( D ) Quantidade de defeituosos
( D ) Cor dos olhos ( D ) Nome da pessoa
( D ) Quantidade de filhos ( D ) Idade
( D ) Nível de instrução ( C ) % Clientes insatisfeitos
( C ) Renda familiar ( D ) Sexo
Conceitos de Estatística

Medidas Descritivas relacionadas à amostra:

Medidas de LOCAÇÃO: Medidas de VARIABILIDADE:

- Média (X-barra) - Amplitude (R)

- Mediana (X-til ou Q2) - Desvio padrão (s)

- Quartis (Q1 e Q3)


Definição de Média

A Média é o centro de massa de um conjunto de dados e é a estatística mais utilizada


para representar a locação dos dados.

Exemplo: 6, 9, 6, 5, 1, 7, 4, 2, 5, 5

𝑥=5
Definição de Mediana

A Mediana é a medida de posicionamento central dos dados. É o termo central de um


conjunto de dados colocados em ordem crescente ou decrescente. Se a quantidade de
valores ordenados for ímpar, a mediana é exatamente o número localizado no meio da lista.
Se a quantidade de valores ordenados for par a mediana é calculada como a média dos dois
valores centrais.

Exemplo: 6, 9, 6, 5, 1, 7, 4, 2, 5, 5
𝑥=5
Definição de Quartil

Os Quartis são medidas de pontos padrão em relação a posicionamento dos dados.

 O primeiro quartil (Q1) é o valor que divide o conjunto de dados em 25% dos dados abaixo do Q1 e
75% dos dados acima do Q1.

 O segundo quartil é também a mediana.

 O terceiro quartil (Q3) é o valor que divide o conjunto de dados em 75% dos dados abaixo de Q3 e
25% dos dados acima de Q3.

Exemplo: 6, 9, 6, 5, 1, 7, 4, 2, 5, 5 Q1 = 4
Q2 = 5
Q3 = 6
Definição de Amplitude

A amplitude é a diferença entre o maior e o menor valores de um conjunto de dados e se


baseia somente nos valores extremos do conjunto de dados.

Exemplo: 6, 9, 6, 5, 1, 7, 4, 2, 5, 5

R=9–1=8
Definição de Desvio Padrão

Desvio Padrão: é a variação média do processo em relação ao valor da média do mesmo. Se o desvio
padrão for alto, o processo possui muita variabilidade, mas se o desvio padrão for baixo o processo
apresenta pouca variabilidade. Quanto menor o desvio padrão, melhor será o processo.

Exemplo: 6, 9, 6, 5, 1, 7, 4, 2, 5, 5

s = 2,3
Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Distribuição Normal

A maioria dos dados variáveis na natureza e no ambiente de trabalho têm distribuições de probabilidade que
se assemelham a um sino. Esta distribuição chama-se distribuição normal e em todos os projetos onde
estivermos tratando com uma distribuição de dados variáveis, trata-se da primeira distribuição em que vamos
tentar encaixar o processo sendo estudado.

*Conteúdo aprofundado no Treinamento de Green/Black Belt em Lean Seis Sigma 16


Distribuição Normal

Principais Características:

 Existe um teste de normalidade para verificar se uma dada amostra de dados segue a
distribuição normal, para ai sim realizar as análises características dessa distribuição;
 A distribuição “normal” é um distribuição de dados contendo certas propriedades consistentes
(μ e σ), que muito bem caracterizam o processo;
 Outra propriedade bastante importante é a capacidade de encontrarmos a probabilidade de
ocorrência de um certo X, baseando-se nas equações desenvolvidas por Gauss.

17
Tarefa Prática – Curva Normal

1. 2.

-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5

Acima temos dois casos e cada um desses com três distribuições normais. Descreva sobre as médias e desvios
padrão para as três distribuições de cada caso. Exemplo: Mesma média e desvio padrão diferente.

1- Médias diferentes e mesmo desvio padrão 2- Mesma média e diferentes desvios padrão.

18
Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Mapa de Processo

O que é esta Ferramenta?


Ilustração gráfica do processo. Deve documentar como o processo realmente opera,
incluindo as etapas que agregam e não agregam valor.

O que será identificado por esta ferramenta?


 Todas as etapas do processo que agregam e não agregam valor;
 As principais saídas de cada etapa (produto em processo);
 Principais entradas/parâmetros de processo (X’s);
 Principais requisitos das saídas/entregas do processo (Y´s).
Mapa de Processo

Quando utilizar Mapas de Processos?


Sempre que se precisa de uma visualização rápida e mais detalhada das etapas do processo.

Quais os resultados do mapa do processo?


 Facilitar o entendimento do processo;
 Identificar oportunidades de eliminação de etapas que não agregam valor;
 Identificar gargalos e outros desperdícios;
 Identificar áreas problemáticas ou redundâncias no processo;
 Examinar melhor as etapas que podem ter impacto significativo no resultado do processo.
Mapa de Processo

Os símbolos básicos do Mapa de Processo são:

INÍCIO Ponto FIM


Etapa do
Fronteira do de Fronteira do
Processo decisão
Processo Processo

Etapa do
Processo
Mapa de Processo
Estado real do processo...

INÍCIO Como você imaginou...


INÍCIO FIM

FIM
Mapa de Processo

O mapa de processo deve descrever:


 Limites do processo (onde começa e onde termina);
 Principais atividades e tarefas relacionadas.

Registrar Encaminhar
Atender
Solicitação de para Área
Chamado
Serviço Técnica
Mapa de Processo

Deve conter também o resultado da etapa do processo (Produto/Serviço em processo (Pp) e


produto/serviço final (PF)).

Registrar Encaminhar
Atender
Solicitação de para Área
Chamado Pp: Chamado Serviço Pp: Serviço Técnica
Recebido Registrado

PF: Serviço Encaminhado


para Área Técnica
Mapa de Processo

Parâmetro de produto/serviço final (Y maiúsculo): Variável que caracteriza o estágio final.

Parâmetro de produto/serviço em processo (y minúsculo): Variável que caracteriza o


produto/serviço nos estágios intermediários do processo.

y: Tempo de Registro
y: Tempo de Atendimento y: Identificação do OS Y: Identificação do OS
y: Tempo de Espera y: Quantidade de Registros Y: Quantidade de OS
y: Identificação do Atendimento y: Qualidade do Registro Y: Status OS

Encaminhar
Atender Registrar Solicitação
para Área
Chamado de Serviço Pp: Serviço
Pp: Chamado Técnica
Recebido Registrado no
Sistema
PF: Serviço Encaminhado
para Área Técnica
Mapa de Processo
Parâmetro de processo (x): Uma variável do processo, considerado uma entrada da etapa do
processo pode afetar o resultado, ou seja, o desempenho do produto/serviço que está sendo
produzido.

y: Tempo de Registro Y: Identificação do OS


y: Tempo de Atendimento
y: Identificação do OS Y: Quantidade de OS
y: Tempo de Espera
y: Quantidade de Registros Y: Status OS
y: Identificação do Atendimento
y: Qualidade do Registro

Encaminhar
Atender Registrar Solicitação
para Área
Chamado Pp: Chamado de Serviço Pp: Serviço Pf: Serviço
Técnica
Recebido Registrado no Encaminhado
Sistema para Área
Técnica
x: Disponibilidade da Rede
x: Tipo de Solicitação x: Tipo de Solicitação x: Tamanho da Fila
x: Número de Clientes na Linha x: Cadastro do Cliente x: Qualidade do Registro
x: Habilidade do Operador x: Habilidade do Operador
x: Habilidade do Cliente x: Disponibilidade do Sistema
x: Dimensionamento da Mão de Obra x: Número de Retornos da Solicitação
Mapa de Processo

Classificação do parâmetro de processo (x): classificar cada variável como controlável ou ruído.

y: Informações corretas y: Disponibilidade de Y: Legibilidade da ordem de expedição


y: Tempo produto Y: Preenchimento dos campos
y: Tempo obrigatórios
Y: Tempo

Atender o Liberar
Registrar pedido
Cliente pelo ordem de
Pp: Pedido no sistema Pp: Pedido na Pf: Ordem de
Telefone expedição
especificado base de dados expedição
liberada

x: Chamada do telefone inaudível (R) x: Sistema fora do ar (R) x: Falta de papel (C)
x: Nível de atenção do operador (R) x: Nível de atenção do operador (R) x: Falta de tinta (C)
x: Falha na central telefônica (R) x: Cliente não possuí as informações x: Disponibilidade do veículo (C)
x: Conferência das informações (C) em mãos (R)
x: Gestão do estoque (C)

(C) = Parâmetro Controlável (R) = Parâmetro de ruído


Exemplo - Mapa de Processo

A empresa Topa Tudo é uma empresa de varejo que atualmente está em seu terceiro ano
no Programa Lean Seis Sigma. Ela percebeu que o índice de certificação de Green Belts é
muito baixo: cerca de 63% contra um valor esperado de 99%.

Um Black Belt recebeu a missão de identificar as causas da não certificação e aumentar o


índice para 90% nos próximos 12 meses. Para isso, o Black Belt iniciou um projeto Lean Seis
Sigma e na fase de Medição do método DMAIC elaborou um Mapa de Processo.
Exemplo - Mapa de Processo
y = metas alcançadas
y = confirmação de
y = carga horária cumprida y = resultados financeiros compatíveis
recebimento do e-mail
y = presença dos participantes y = cronograma no prazo
y = informação correta sobre Y = nota de
data e local do treinamento y = nota final dos participantes y = documentação preenchida certificação

Certificar
Convocar Realizar Conduzir e
os
candidatos treinamento para concluir um
candidatos
para o Produto em processo: a formação de Produto em processo: projeto Lean Produto em processo: Produto final:
a Green
treinamento E-mail de convocação Green Belts Treinamento concluído Seis Sigma Projeto concluído Green Belt
Belt
dos candidatos e candidatos aprovados certificado

R = disponibilidade do candidato C = consultor Master Black Belt C = uso do método DMAIC C = consultoria
certificadora alinhada
R = autorização da diretoria R = sala de treinamento adequada R = equipe de projeto
motivada R = Mapa de Raciocínio
C = e-mail com texto adequado R = projetor e flip-chart disponíveis bem preenchido
C = escopo do projeto bem
R = e-mail enviado em tempo C = material didático sem erros C = Matriz de certificação
definido
hábil com critérios bem
C = computadores e Minitab
C = prazo do projeto definidos
C = informações assertivas sobre disponíveis
adequado
o treinamento R = desempenho da
R = colaboradores presentes
C = template do Mapa de equipe de projeto
R = colaboradores imersos Raciocínio acessível adequada
durante o treinamento
C = bom consultor orientador
Tarefa Prática – Mapa de Processo

Imagine que você é dono de uma franquia de restaurantes fast food e percebeu um
desperdício muito grande de hambúrgueres na linha de produção. Para identificar as causas
do desperdício, o primeiro passo será mapear o processo de produção dos hambúrgueres e
identificar seus parâmetros de produto e processo.

Elabore um Mapa de Processo com 4 etapas e considere que o processo começa com o
pedido do cliente no caixa e termina com o hambúrguer servido na bandeja do cliente. O
hambúrguer é composto por pão, carne, cebola, alface e tomate.
Tarefa Prática – Mapa de Processo
Y = Tempo de
y = tempo de preparação y = embalagem correta espera
y = Pedido implantado y = ingredientes corretos y = tempo de espera na prateleira Y = itens
correto incorretos na
y = aparência de acordo com o Y = qtd. hambúrgueres descartados bandeja
padrão

Registrar Montar
Montar o Embalar o
pedido do pedido na
Produto em processo: hambúrguer Produto em processo: hambúrguer Produto em processo: Produto final:
cliente bandeja
Pedido no sistema e Hambúrguer montado e Hambúrguer Pedido
disponível na tela da aquecido embalado disponível entregue
cozinha na prateleira

R = disponibilidade do Sistema C = colaborador treinado C = colaborador treinado C = colaborador treinado

C = qtd. caixas abertos C = Procedimento de montagem C = embalagem disponível R = padrão de montagem


de hambúrgueres dos pedidos
R = qualidade do atendimento do C = padrão de
colaborador C = ingredientes disponíveis correspondência das C = Quantidade de itens
embalagens de um mesmo pedido
R = informações assertivas do R = ordem e tipos de
cliente hambúrgueres na fila C = Quantidade de
hambúrgueres na fila
C = Formas de pagamento R = Quantidade de hambúrgueres
na fila C = Tipos de hambúrgueres
na fila
C = disponibilidade do
equipamento (forno, fritadeira,
etc.)
R = necessidades especiais do
cliente (exemplo: sem alface)
Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Espinha de Peixe
Também conhecido como Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Causa e Efeito,
proporciona uma análise de causas para um determinado efeito.

As categorias das causas podem seguir o método 6M:


 Material;
 Mão de Obra;
 Meio Ambiente;
 Máquina;
 Medida;
 Método.
Espinha de Peixe

Etapas aplicação da ferramenta:

1. Desenhe a Espinha de Peixe em branco;

2. Defina com clareza o Efeito;

3. Defina quais são as categorias que se adequam melhor ao Efeito;

4. Faça um brainstorming para levantar as diversas causas do problema;

5. Para cada causa primária questione: “Porque esta causa acontece?”

6. Revise e chegue a uma versão final do diagrama.


Exemplo - Espinha de Peixe

A empresa Tech Tudo é uma empresa de manufatura de impressoras que está conduzindo
um projeto Lean Seis Sigma Green Belt para otimizar o processo de pagamento de Notas
Fiscais aos fornecedores na área de Contas a Pagar.

Após finalizar a fase de Definição do método DMAIC, o Green Belt líder do projeto terá que
iniciar a busca pelas causas do problema na fase Medição. Para isso, além de mapear o
processo em detalhe é necessário a elaboração de uma Espinha de Peixe.
Exemplo - Espinha de Peixe

Medidas Nota Fiscal Pessoal


Não há medição do lead Dificuldade de manuseio
time do processo nas telas do sistema
Informações incorretas
Não existem metas de Desatenção
performance na área
Informações incompletas Capacidade inadequada
Tempo de validação das
Turnover
Juros e multas por
NFs é excessivo pagamentos
atrasados aos
Procedimento antigo
Atraso no envio das NFs fornecedores
para a empresa
Extravio no envio de NFs
Computador obsoleto
Falta comunicação com os
fornecedores Não tratamento de etapas
críticas do processo

Fornecedores Métodos Equipamentos


Tarefa Prática - Espinha de Peixe

Após desenhar o Mapa de Processo da linha de produção de hambúrgueres do restaurante


fast food, algumas etapas do processo foram identificadas como críticas e percebeu-se que
alguns parâmetros de processo (X´s) contribuíam mais para o desperdício observado. Com a
intenção de aprofundar o conhecimento nas causas potenciais do problema, será desenhada
uma Espinha de Peixe.

Verifique se as categorias do 6M são adequadas para a Espinha de Peixe do restaurante fast


food. Registre o máximo de causas possíveis através de um brainstorming.
Tarefa Prática – Espinha de Peixe
Medidas Material Mão de obra
Ingredientes fora do
padrão de qualidade Colaborador não segue o
Tempo excessivo para procedimento de montagem
Pão e carne são mais
embalar o hambúrguer
consumidos
Alface é de difícil manuseio Colaborador não recebeu
Tempo de espera do cliente treinamento suficiente
muito alto A embalagem do hambúrguer
mais requisitado acaba Grande desperdício
de hambúrgueres
Ambiente excessivamente Procedimento de montagem na linha de
quente prejudica a qualidade é extenso e difícil de ler produção
dos vegetais
Forno apresenta
problemas frequentes
Poluição sonora dificulta Padrão de correspondência
a concentração de embalagens é confuso

Meio ambiente Métodos Máquinas


Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Plano de Coleta de Dados

O foco é encontrar informações quantitativas sobre os y’s (saídas) e x’s (entradas) do processo.
São 5 os passos para se ter dados representativos do processo a ser analisado:

 Desenvolver definições operacionais;


 Avaliar sistema de medição;
 Desenvolver plano de coleta de dados;
 Coletar os dados;
 Avaliação exploratória dos dados através de gráficos.

41
Plano de Coleta de Dados

42
Questionamentos Importantes

What (O que?)
 Quais dados serão coletados?
 Qual o tipo de medida (Input, Output)?
 Qual o tipo de dado (Discreto ou Contínuo)?
 Qual o tamanho correto da amostra?

When (Quando?)
 Em quais turnos os dados serão coletados?
 Qual a periodicidade de coleta?
 Em que frequência os dados serão analisados?
 Qual o tempo de coleta envolvido?

43
Questionamentos Importantes

Why (Por quê?)


 O que se deseja fazer com os dados coletados?
 Identificar tendências no processo?
 Identificar deficiências nos processo?
 Demonstrar a performance atual do processo?
 Identificar variações no processo?
 Estabelecer relações causa e efeito?

Where (Onde?)
 Onde as informações estão disponíveis?

44
Questionamentos Importantes

Who (Quem?)
 Quem será o responsável pela coleta dos dados?
 Outras áreas ou pessoas deverão participar do processo?
 Os responsáveis estão treinados no processo?

How (Como?)
 Qual o método mais adequado para coleta de dados?
 Existem formulários de verificação?
 Quais bases de dados serão utilizadas?
 Quais instrumentos serão necessários?

45
Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Análise do Sistema de Medição

O estudo de sistemas de medição fornecerá informação sobre o % de variação nos seus dados de
processo que surge a partir do erro no processo de medição. Os três aspectos avaliados pela Análise
do Sistema de Medição (MSA) que serão estudados em sala de aula são: repetibilidade,
reprodutibilidade e discriminação.

Ferramentas

Dados Análise
Análise do Sistema de Medição

É uma ótima ferramenta para comparar dois ou mais instrumentos de medição ou dois ou mais
operadores. A análise de sistemas de medição deve ser usada como parte dos critérios necessários
para definir se os dados são confiáveis, aceitando o equipamento de medição utilizado, o
procedimento de medição e a habilidade dos operadores.

Variação observada do
processo ou produto

Variação que vem do Variação do Sistema


processo de produção de Medição

Variação de longo Variação de curto Devido aos Devido ao dispositivo de


prazo prazo operadores medição (equipamento)
Análise do Sistema de Medição

 A variação total observada em um processo pode vir de duas fontes: o processo em si e o


sistema de medição.

 Se as variações do processo estiverem confundidas com as variações do sistema de medição,


principalmente quando a variação do Sistema de Medição é significativa, podemos fazer ajustes
no processo quando não é necessário .

 A Capabilidade do processo será reportada com níveis mais baixos do que realmente são.
Variação no Sistema de Medição
 Estabilidade: se refere ao desempenho do seu processo ao longo do tempo. Em geral, a
estabilidade não é quantificada, no entanto ela pode ser avaliada por meio de cartas de controle.

 Tendência: é a diferença entre o valor de referência e a média das medições feitas pelo conjunto
dispositivo/operador que queremos avaliar.

 Linearidade: se refere a diferença nos valores da tendência, observados ao longo de toda a faixa
de uso do instrumento de medição.

 Polarização: também denominada como erro sistemático, é uma variação que ocorre de forma
uniforme em toda leitura realizada, e portanto pode ser removida pela calibração.
Variação no Sistema de Medição
 Acuracidade: descreve a diferença entre a medição realizada e o seu valor real.
 Precisão: descreve a variação observada quando mede-se a mesma peça repetidas vezes com o
mesmo equipamento.
 Isso significa que um Sistema de Medição ruim possui vício e uma variabilidade inadequada nas
medições.

Baixa precisão e Alta precisão e baixa Preciso e acurado


baixa acuracidade acuracidade
Variação no Sistema de Medição

 Repetibilidade: Esta variação é observada quando um único operador mede a mesma amostra
diversas vezes utilizando o mesmo equipamento. Normalmente um equipamento inadequado
pode gerar falta de repetibilidade.

 Reprodutibilidade: Esta variação é observada quando diferentes operadores medem a mesma


amostra usando o mesmo equipamento. Normalmente um procedimento de medição
inadequado ou a falta de capacitação de alguns operadores podem gerar falta de
reprodutibilidade.
Tipos de Análises – R&R

GR&R (Gauge Repeatability & Reproducibility): Compara a variabilidade do Sistema de Medição


com a variabilidade total observada, ou seja, é a fração total da variação devido ao sistema de
medição.

P/T (Precisão sobre a Tolerância): Compara a capacidade do Sistema de Medição com a faixa de
especificação, ou seja, é a fração da tolerância devido à variação do sistema de medição.
Tipos de Análises – Discriminação

A Discriminação é a capacidade do sistema de medição de detectar e indicar, mesmo com pequenas


mudanças na característica medida.

Boa discriminação

Discriminação inadequada
Tipos de Análises

Os critérios para a definição de um Sistema de Medição aceitável estão no quadro abaixo:

CRITÉRIOS VALORES CLASSIFICAÇÃO

Gage R&R e %P/T ≤ 10% Sistema de Medição ACEITÁVEL

Gage R&R e %P/T entre 10% e 30% Sistema de Medição MARGINAL

Gage R&R e %P/T ≥ 30% Sistema de Medição INACEITÁVEL

Número de categorias ≥ 4 categorias Discriminação ACEITÁVEL

Número de categorias < 4 categorias Discriminação INACEITÁVEL


Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Estratificação

Processo que permite separar, criteriosamente, o conjunto de dados em categorias ou grupos mais
específicos, fornecendo condições para uma análise mais detalhada e pormenorizada dos vários
aspectos ou variáveis relacionados a uma situação.
Módulo 3

Fase de Medição
 Lição 1: Conhecendo a Fase de Medição

 Lição 2: Estatística Básica

 Lição 3: Distribuição Normal

 Lição 4: Mapeamento do Processo

 Lição 5: Diagrama de Ishikawa

 Lição 6: Coleta de Dados

 Lição 7: Variações no Sistema de Medição

 Lição 8: Estratificação dos Dados

 Lição 9: Finalizando a Fase de Medição


Critérios para a finalização da fase

Algumas perguntas devem ser respondidas ao final da fase de Medição:

1. Foi elaborado o mapa de processo/fluxograma a ser analisado?

2. Foram identificados as variáveis que influenciam no processo?

3. Foram avaliadas as alternativas de coletar novos dados ou usar dados já existentes?

4. Foram estratificados os dados do problema em função das variáveis levantadas (X's)?

5. Foi analisado se os problemas prioritários pertencem a área de governança da equipe do projeto?

6. Foram utilizadas corretamente as ferramentas estatísticas descritivas na sumarização dos dados

coletados?
Sem fronteiras para o conhecimento

voitto.com.br

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