Resumo
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O QUE CAI?
Tratamento da fase de manutenção e da exacerbação
DIAGNÓSTICO
atenção. em alguns casos os sintomas podem não ser percebidos por muito tempo, e creditados à idade ou ao
hábito de fumar.
atenção. Em outros testes funcionais, como a pletismografia, pode ser possível identificar aumento do volume
residual e aumento da capacidade pulmonar total.
fator de risco. O principal é o tabagismo, geralmente com carga superior a 10 maços/ano. Outros podem
se associar, como exposição a fogão a lenha, exposição a fumaça tóxica, exposição ocupacional.
atenção. Uma causa incomum é a deficiência de alfa-1-antitripsina; pensar quando houver DPOC em paciente com
mens de 40 anos, tabagismo ausente ou frustro, história familiar de DPOC sem tabagismo, história familiar de cirrose
inexplicada, positividade de anca-c, enfisema predominante em segmentos inferiores.
cuidado . Os exames de imagem podem sugerir a presença de hiperinsuflação, com aumento desproporcional dos
pulmões em relação à caixa torácica, retificação de cúpulas diafragmáticas, redução da área cardíaca, redução da
trama vascular....No entanto, não são úteis para confirmar ou afastar o diagnóstico.
CLASSIFICAÇÃO
SINTOMAS/EXACERBAÇÕES
sintomas. Pode ser usada a escala do MRC modificada ou o questionário CAT; na prática é importante
distinguir os muito sintomáticos dos menos sintomáticos.
pouco sintomáticos. Dispneia apenas para atividades extenuantes ou como subir ladeira.
muito sintomáticos. Dispneia para andar no plano como pessoas da mesma faixa etária até dispneia de
repouso.
exacerbações. O principal fator de risco para exacerbações é ter tido no passado...Assim, avaliar o
número é importante.
não-exacerbador. Até 1 exacerbação no último ano (sem internação). Exacerbador. 2 ou mais
exacerbações no último ano, ou 1 com internação.
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HARDTOPICS dpoc
ESPIROMETRIA
VEF1 pós-BD. De acordo com o VEF1 acrescentaremos um número ao grupo da classificação, denotando a
gravidade espirométrica.
1. VEF1 ≥ 80%
2. 50% ≤ VEF1 < 80%.
3. 30% ≤ VEF1 < 50%.
4. VEF1 < 30%.
TRATAMENTO
FÁRMACOS
prioritariamente efeito em sintomas. Beta-agonista de ação curta (SABA), anticolinérgico de ação
curta (SAMA), beta-agonista de ação prolongada (LABA), anticolinérgico de ação prolongada (LAMA),
xantina.
prioritariamente efeito em reduzir exacerbações. Corticoide inalado, roflumilaste, azitromicina por
tempo prolongado.
atenção. Xantina e mucolíticos são fármacos de uso pouco habitual, recomendados em situações bem pontuais.
AJUSTE
sintomas casuais. Usar broncodiladator de ação curta sob demanda.
sintomas persistentes. Usar LABA ou LAMA.
NÃO-FARMACOLÓGICO
Várias medidas são importantes, como reabilitação pulmonar, vacinação antiinfluenza e
antipneumocócica, cessação do tabagismo...mas a mais questionada é a oxigenoterapia domiciliar
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HARDTOPICS dpoc
Oindicações
QUE CAI? de oxigenoterapia domiciliar. SaO2 ≤88% ou PaO2 ≤55mmHg em ar ambiente; ou SaO2
88-90% ou PaO2 55-60mmHg com evidências de cor pulmonale ou policitemia.
atenção. Cessação de tabagismo e oxigenoterapia domiciliar são as únicas medidas que comprovadamente
podem aumentar a sobrevida na DPOC.
tratamento cirúrgico. Várias opções para casos selecionados, como bulectomia, cirurgia redutora,
válvula endoscópica, transplante.
EXACERBAÇÃO
atenção. os fármacos de uso rotineiro podem ser mantidos durante o tratamento da exacerbação.
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