Auditoria Informatica
Auditoria Informatica
Auditoria Informatica
1. Introdução......................................................................................................................1
1.1 Objectivos................................................................................................................2
1.2 Metodologia.............................................................................................................2
2. Revisão de literatura......................................................................................................3
2.1 Auditoria..................................................................................................................3
4. Conclusão....................................................................................................................14
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1. Introdução
A auditora consiste num exame as demonstrações financeiras de uma entidade como o
objectivo de dar uma opinião/ parecer sobre a adequacidade destas aos princípios
contabilísticos geralmente aceites. Para o processo de execução de uma auditoria, é
preciso antes de tudo conhecer a entidade auditada bem como o sector de actividades
em que ela está inserida de modo que um auditor prepare o modo como vai executar a
mesma, através do planeamento. A fase do planeamento é considerada a fase mais
importante do processo de auditoria, influi diretamente no êxito do trabalho. É nesta
etapa que o auditor define programas para alcançar o objetivo, e ainda conhece o
negócio da empresa, o funcionamento de práticas de contabilidade, processos e
controles. Também nesta fase, busca obter colaboração por parte do cliente, para que
consiga ter conhecimento seguro sobre a posição patrimonial e financeira da
organização. O planeamento deve definir programas diferentes para cada área.
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1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo geral
Desenvolver conhecimentos sobre o processo de planeamento e execução da
auditoria
1.2 Metodologia
Para a colecta e seleção de dados para a elaboração do presente trabalho foi realizada
uma pesquisa bibliográfica, isto é, recorreu-se a manuais já publicados por outros
autores. Segundo Lundin (2016) “pesquisa bibliográfica é aquela que é elaborada a
partir de material já publicado, fonte secundária, constituído principalmente de livros e
artigos de jornais”
Segundo Cervo (1983)” pesquisa pura ou básica é aquela que o pesquisador tem como
meta o saber, buscando satisfazer uma necessidade intelectual pelo conhecimento. Com
vista ao apuramento de dados que usados na compilação do trabalho final, quanto a
natureza a pesquisa será básica, porque a um curto espaço de tempo não se pretende que
ela seja aplicada num contexto concreto, não obstante pretende-se que ela gere novos
conhecimentos na âmbito académico como no âmbito social, e que seja mais uma fonte
literária de consulta para profissionais e estudantes que estejam interessados em adquirir
ou ampliar os seus conhecimentos sobre o planeamento e execução da auditoria.
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2. Revisão de literatura
2.1 Auditoria
A auditoria surgiu com a evolução do sistema capitalista, que trouxe a expansão do
mercado e o acirramento da concorrência. Com o crescimento das organizações surge a
necessidade de demonstrações financeiras confiáveis, para que futuros investidores e
acionistas tenham uma posição patrimonial e financeira correta das empresas
(ALMEIDA, 2010). O mesmo autor descreve que como consequência da expansão do
mercado, as demonstrações financeiras passaram a ter maior importância, por serem
tanto um instrumento de verificação de dívida como de aplicação de capital. Surge
então, a exigência por parte de futuros investidores de que essas demonstrações fossem
examinadas por um profissional independente e com competência técnica, o auditor
independente.
Salienta-se que a auditoria não tem como usuário das informações obtidas e relatadas
apenas para o contratante, mas também aos usuários das informações, para que estes
tenham segurança quanto às informações recebidas da entidade. Além de preocupar-se
com a adequação das informações às normas e princípios da contabilidade, o auditor
verifica a forma de comunicação das demonstrações e informações a terceiros (PINHO,
2007). Pode se dizer então que a auditoria surgiu da necessidade de investidores
saberem se as demonstrações refletem a realidade patrimonial da empresa.
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2.2 Planeamento da auditoria
É considerada a fase mais importante do processo de auditoria, influi diretamente no
êxito do trabalho. É nesta etapa que o auditor define programas para alcançar o objetivo,
e ainda conhece o negócio da empresa, o funcionamento de práticas de contabilidade,
processos e controles (JUND, 2002). Também nesta fase, busca obter colaboração por
parte do cliente, para que consiga ter conhecimento seguro sobre a posição patrimonial e
financeira da organização. O planeamento deve definir programas diferentes para cada
área (caixa, bancos, clientes, estoques, imobilizado, fornecedores, patrimônio líquido,
etc.) (FRANCO; MARRA, 2001).
Planear em auditoria significa estabelecer metas para que o trabalho seja realizado de
forma excelente e com o menor custo (ALMEIDA, 2010). Este autor descreve de forma
clara os objetivos do planeamento:
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c) conseguir cooperação do pessoal da empresa;
O auditor deve documentar seu planeamento geral e preparar programas de trabalho por
escrito, detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão
aplicados, em termos de natureza, oportunidade e extensão.
Os programas de trabalho devem ser detalhados, de forma a servirem como guia e meio
de controle de sua execução.
• a ocasião;
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O programa deve ser preparado analisando-se, entre outros, a natureza e o tamanho da
empresa ou setor examinado, as políticas e o sistema de controle interno estabelecidos
pela administração e as finalidades do exame que será efetuado.
A época mais adequada para fazer-se o programa ocorre na fase final do planeamento
dos trabalhos, após ter-se conhecimento geral das operações, por meio dos manuais dos
serviços ou elaboração de fluxogramas.
• objetivo do trabalho;
• extensão dos trabalhos que considera necessária para que o auditor possa concluir
sobre os mesmos.
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5 º tópico – etapas complementares
6 º tópico – revisão
7 º tópico – conclusão
Objectivo
Neste tópico, o responsável pelo trabalho define quais são os objetivos que devem ser
alcançados por meio da execução do programa.
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As desvantagens são em menor número, e quase sempre estão ligadas à má preparação
do programa. O programa pode limitar a capacidade de criação pessoal, à medida que
pode tornar mecânico o trabalho do auditor. Existe também o risco de que algum
procedimento não seja aplicado somente porque foi omitido no programa.
A maior parte das desvantagens pode ser eliminada, desde que o auditor tenha
conhecimento não só do quê e como fazer, mas, principalmente, do porque fazer.
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciar
o entendimento e o suporte da auditoria executada, compreendendo a documentação do
planeamento, a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria, bem
como o julgamento exercido pelo auditor e as conclusões alcançadas.
O auditor deve documentar todas as questões que foram consideradas importantes, para
proporcionar evidência, visando fundamentar o parecer da auditoria e comprovar que a
auditoria foi executada de acordo com as Normas de Auditoria Independente das
Demonstrações financeiras
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3.2.2 Objetivos dos papeis de trabalho
• evidenciar o trabalho feito, as conclusões alcançadas, que serviram de base aos
relatórios ou pareceres da firma, sobre as demonstrações financeiras;
• servir de meio de revisão para determinar se o serviço foi feito de forma adequada e
eficaz, e julgar a solidez das conclusões enunciadas;
A extensão dos papéis de trabalho é assunto de julgamento profissional, visto que não é
necessário nem prático documentar todas as questões de que o auditor trata; entretanto,
qualquer matéria que, por ser relevante, possa influir sobre o seu parecer, deve gerar
papéis de trabalho que apresentem as indagações e conclusões do auditor. Ao avaliar a
extensão dos papéis de trabalho, o auditor deve considerar o que seria necessário para
proporcionar a outro auditor sem experiência anterior com aquela auditoria o
entendimento do trabalho executado e a base para as principais decisões tomadas, sem
adentrar os aspectos detalhados da auditoria. É possível que esse outro auditor somente
possa entender os fatos analisados pela auditoria discutindo-os com os auditores que
prepararam os papéis de trabalho.
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3.2.4 Forma e conteúdo dos papéis de trabalho
Os papéis de trabalho são elaborados, estruturados e organizados para atender às
circunstâncias do trabalho e satisfazer às necessidades do auditor para cada auditoria.
a) Concisão: os papéis devem ser concisos, de forma que todos entendam sem
necessidade de explicações da pessoa que os elaborou.
A formatação dos papéis de trabalho deve incluir, pelo menos, os seguintes dados
básicos:
• grupo da conta;
• área auditada;
• indicar sempre o método usado e o trabalho executado, assim como sua extensão e
conclusões obtidas;
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b) cópias ou excertos de documentos legais, contratos e atas;
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q) conclusões do auditor acerca de aspectos significativos, incluindo o modo como
foram resolvidas ou tratadas questões não-usuais; e
A forma e o conteúdo dos papéis de trabalho podem ser afetados por questões como:
a) natureza do trabalho;
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3.2.5 Classificação dos papéis de trabalho
No caso de auditorias realizadas em vários períodos consecutivos, alguns papéis de
trabalho, desde que sejam atualizados, podem ser reutilizados, diferentemente daqueles
que contêm informações sobre a auditoria de um único período.
Os papéis devem ser organizados conforme sua finalidade. A forma mais prática é
mantê-los em pastas apropriadas, de acordo com o assunto a que se referem, como por
exemplo: Pasta Permanente; Pasta de Assuntos de Auditoria; Pasta de Análise de
Contas; Pasta de Correspondência, outras. Assim, podemos classificar os papéis de
trabalho, segundo a natureza da informação que contêm e o seu respectivo
arquivamento, da seguinte forma:
Permanentes
Correntes
• Detalhes dos testes efetuados e os problemas detectados nas diversas áreas auditadas.
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convencionou-se usar os ticks, que são símbolos que declaram, após uma descrição
adequada, qual o trabalho efetuado. O auditor, portanto, usa símbolos para indicar o
trabalho feito, economizando assim tempo e espaço.
• rapidez;
• facilidade de revisão.
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4. Conclusão
A auditoria surgiu com a evolução do sistema capitalista, que trouxe a expansão do
mercado e o acirramento da concorrência. Com o crescimento das organizações surge a
necessidade de demonstrações financeiras confiáveis, para que futuros investidores e
acionistas tenham uma posição patrimonial e financeira correta das empresas tem como
objetivo verificar se as demonstrações financeiras estão livres de distorções relevantes,
levando em consideração aspectos económico-financeiros e patrimoniais das entidades
para que o auditor possa emitir um relatório de auditoria independente sobre as
demonstrações. A fase do planeamento é considerada a fase mais importante do
processo de auditoria, influi diretamente no êxito do trabalho. É nesta etapa que o
auditor define programas para alcançar o objetivo, e ainda conhece o negócio da
empresa, o funcionamento de práticas de contabilidade, processos e controles. Os
programas de trabalho devem ser detalhados, de forma a servirem como guia e meio de
controle de sua execução.
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Referencias bibliográficas
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