Utilização de Recursos Computacionas Na Concepaçao e Simulaçao Virtual de Sistema de Limpadores de Parabrisa
Utilização de Recursos Computacionas Na Concepaçao e Simulaçao Virtual de Sistema de Limpadores de Parabrisa
Utilização de Recursos Computacionas Na Concepaçao e Simulaçao Virtual de Sistema de Limpadores de Parabrisa
Agradecimentos
Agradeço primeiramente ao Professor Ivo Giannini, meu orientador, que acreditou em mim e
incentivou-me para a conclusão deste trabalho, face aos inúmeros percalços do trajeto.
Agradeço ao Professor Mário Monteiro que sempre me apoiou na solução de dúvidas e dicas
para a realização deste trabalho e de muitos outro que ocorreram durante a duração deste
curso.
Sumário
1 Introdução .......................................................................................................................... 9
2 Objetivo............................................................................................................................. 10
2.1 Justificativa ................................................................................................................. 10
5 Metodologia experimental............................................................................................... 31
5.1 Analise dos requerimentos do cliente.......................................................................... 31
5.2 Modelamento 3D do produto ...................................................................................... 33
5.3 Analise estrutural estática............................................................................................ 34
5.3.1 Aplicação das condições de contorno e geração da malha ...................................35
5.3.2 Geração dos resultados .........................................................................................37
5.4 Otimização da concepção do localizador .................................................................... 38
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6 Resultados e discussões.................................................................................................... 40
7 Conclusão.......................................................................................................................... 41
8 Bibliografia. ...................................................................................................................... 42
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Lista de Figuras
FIGURA 01 – Modelagem 2D
FIGURA 02 – Modelagem 3D
FIGURA 03 – Modelagem WIREFRAME
FIGURA 04 – Modelagem CSG
FIGURA 05 – Modelagem BREP
FIGURA 06 – Modelagem sólida híbrida
FIGURA 07 – Modelagem em FEATURES
FIGURA 08 – Modelagem paramétrica
FIGURA 09 – Modelo de malha de elementos finitos de estrutura veicular
FIGURA 10 – Malha de elementos finitos de diferentes tamanhos
FIGURA 11 – Graus de liberdade no sistema de coordenadas cartesianas
FIGURA 12 – Método das diferenças finitas
FIGURA 13 – Analise estrutural estática
FIGURA 14 – Analise estrutural dinâmica e gráfico ilustrativo das cargas mapeadas
FIGURA 15 – Estrutura veicular para inicio do projeto
FIGURA 16 – Imagem das áreas obrigatórias conforme legislação do projeto
FIGURA 17 – Concepção inicial do projeto
FIGURA 18 – Detalhamento 2D do projeto
FIGURA 19 – Detalhamento 3D do porta palheta completo
FIGURA 20 – Vista do localizador do porta palheta em alumínio
FIGURA 21 – Cargas consideradas na analise
FIGURA 22 – Engastamento do localizador na região do cone
FIGURA 23 – Malha gerada para analise do localizador
FIGURA 24 – Cartografia das solicitações mecânicas geradas na analise do localizador
FIGURA 25 – Regiões do localizador para redução de material
FIGURA 26 – Definição do localizador posterior ao estudo de redução de material
FIGURA 27 – Cartografia das solicitações mecânicas geradas na analise do localizador após a
modificação da geometria
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1 INTRODUÇÃO
Os modelos virtuais estão cada dia mais ganhando espaço nas nossas engenharias de
desenvolvimento de projetos, dessa forma hoje o conhecimento de softwares e suas aplicações
é fundamental para os engenheiros e projetistas. Nos dias de hoje os projetistas e engenheiros
responsáveis por um determinado projeto são submetidos em trabalhos de alto risco, visando a
segurança do consumidor, tendo que elaborar projetos de alta qualidade com baixo custo,
projetos que não estejam superdimensionados ou subdimensionados, com tudo isso temos as
aplicações dos programas, em sistema CAD, para um que se construa um modelo matemático,
protótipo digital, em sistema CAE para análises de elementos finitos, dinâmica, estáticas, entre
outras, para não ocorrer o que foi citado anteriormente como projetos superdimensionados ou
subdimensionados e por fim no sistema CAM, que através do modelo matemático
conseguimos em máquinas CNC, chegar a precisão de 0,001mm na tolerância da concepção
da uma determinada peça, mas lembrando que é indispensável que o projetista ou engenheiro
esteja apto a operar os programas e conheça a natureza da engenharia, ou seja, conheça as
teorias e saiba resolver alguns casos matematicamente
Hoje as empresas têm dificuldades de encontrar profissionais com alta experiência nos
programas CAD/CAE/CAM atuais de ponta, como Catia V4/V5, Unigraphics, ProEngineer,
Nastran /Patran, Adams entre outros, os projetistas encontram muitas dificuldades para
migração do ambiente 2D para o 3D, migração de programas e principalmente pessoas com
conhecimento específico em programas para aplicação do sistema CAE, com isso as empresas
tendem investir muito em cursos, palestras com seus colaboradores para que possam estar
aptos a trabalhar com as tecnologias empregadas em suas determinadas engenharias.
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2 OBJETIVO
O objetivo é demonstrar que a utilização dos recursos virtuais citados neste trabalho
contém uma alta qualidade devido aos padrões de qualidades contidos nos ambientes de
desenvolvimento requeridos pelas montadoras.
2.1 Justificativa
Qualidade
3 TECNOLOGIA CAD
Figura 1 Modelagem 2D
Mesmo com toda melhoria, ainda sim existiam desvantagens como a falta de um corpo
de trabalho especializado que era uma decorrência dos altos preços, tanto para se obter a
tecnologia, como no treinamento dos usuários. Outro problema que acabou surgindo junto
com esta nova tecnologia, era o risco de transformar este sistema tão robusto, porém limitado
em uma simples prancheta eletrônica, o que forçava diversas empresas da época a repensarem
na hora de adquirir tal sistema.
O modelamento 3D tem mais complexidade que o 2D, porém os resultados são bem
mais reais, além de uma visualização em três dimensões, o sistema 3D também é utilizado
para análises, conhecimento do peso total, definição de processos e até mesmo levados em
máquinas de usinagem.
Figura 2 Modelagem 3D
A modelagem por wireframe era o principal método utilizado pelos sistemas CAD,
possibilitando ligar linhas entre pontos nos espaços 3D, permitindo a criação de modelos
espaciais e garantindo a consistência de vistas 2D derivadas e cotagem associada.
Isto também aconteceu em parte devido a dificuldade de uso da modelagem por wireframe
quando necessário incorporá-los em programas de análise ou manufatura, já que não possuem
nenhum tipo de informação relacionada a características físicas dos componentes reais.
São modelos binários, constituídos por operadores booleanos e objetos primitivos, elas
podem ter propriedades físicas e podem também obter características como peso e volume;
A maioria dos sistemas modeladores sólidos comerciais são híbridos utilizando os dois
métodos citados anteriormente;
É um tipo de modelagem sólida que permite a criação de furos, chanfros, rasgos, para
serem associados com outras entidades ou faces, esses métodos facilitam na forma de
construção do modelo matemático, é baseado na idéia de criação de blocos e esses interagem
entre si causando uma reação no modelo de acordo com a feature escolhida.
A utilização de sistemas CAD foi, por muito tempo, limitada à aplicação em grandes
empresas, como as dos segmentos aeroespacial e automobilístico. Isto ocorria, direta ou
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indiretamente, pelo alto custo relacionado, desde software e hardware até a especialização da
mão de obra, requerendo usuários com maior grau de conhecimento.
Ao final da década de 90, com o desenvolvimento de um sistema operacional para
aplicação em computadores pessoais (Windows NT), houve uma migração das empresas que
desenvolviam seus sistemas CAD baseados num sistema operacional UNIX. Este fato, além de
reduzir os custos com hardware, reduziu também à necessidade de usuários extremamente
qualificados. A interface padrão Windows é bastante interativa, tornando mais simples à
utilização destes sistemas.
O sistema CAD, hoje é responsável pela integração de uma cadeia de tecnologia que
possui, além do sistema CAD, também o CAE (Engenharia Assistida por Computador) e o
CAM (Manufatura Assistida por Computador).
Os sistemas CAD são responsáveis, não só pelo desenho propriamente dito, mas
também pela análise e otimização de qualquer projeto.
Hoje em dia, a tecnologia CAD ganhou aplicações inimagináveis na época em que foi
criada, e é aplicada em diversos ramos, como por exemplo:
arco pode ser criado com um dado raio, tangente ao final de um segmento previamente
definido e com um dado ângulo incluso, pode ser armazenada a seqüência de operações
executada para construção da geometria. Se o segmento for modificado o sistema paramétrico
pode recuperar a construção do arco (apesar de ter sido alterada a geometria, que fará com que
o ângulo interno seja diferente).
Os sistemas variacionais são ainda mais avançados, pois armazenam a topologia tanto
quanto a geometria. Por exemplo, um usuário entra com um arco, especifica que possui um
dado raio, tangente ao final de um segmento previamente definido, e com um dado ângulo. O
sistema variacional guarda não somente a localização dos pontos e do arco, mas também as
regras para o arco. Se, mais tarde, o usuário decide trocar a regra do ângulo interno por uma
regra de tangência com outro segmento, ele deve apenas selecionar a regra do ângulo incluso e
trocá-la por uma regra de tangência apropriada. O sistema recupera as outras regras sobre o
arco e automaticamente recalcula a geometria
4 TECNOLOGIA CAE
Algumas aplicações da análise por elementos finitos para prever os seguintes comportamentos
físicos, como por exemplo: análise de tensões, vibrações mecânicas, transferência de calor,
fluxos de fluidos, fenômenos elétrico-magnéticos e acústicos na simulação do comportamento
de sistemas submetidos as varias cargas atuantes no produto,
O CAE tem evoluído de maneira que podemos visualizar, visto que alguns métodos
anteriores estão estagnados, porém as interfaces com os sistemas CAD/CAM possuem um
grande progresso, facilitando a integração, portanto o sistema começa a ser satisfatório em
plataformas computacionais de médio custo.
1932, quando Hardy Cross, inseriu o método de distribuição de momento, que fazia uma
distribuição de forças aplicadas a uma estrutura, fazendo com que seria mais pratico as forças
aplicadas a uma estrutura, pois tornaria mais simplificada a análise posteriormente de sistemas
mais complexos.
O Método de Análise por Elementos Finitos (MEF) consiste em imaginar uma região
infinita de elementos estruturais e torná-la em uma região finita imaginária, surgindo à
denominação “Métodos de Análise por Elementos Finitos”, os pequenos espaços finitos são
analisados um a um por uma equação de tensão sendo somado a outros pequenos espaços
analisado em conjunto. A análise por elementos finitos não é restrita apenas a estruturas
mecânicas, podendo ser aplicado a vários problemas sob forma arbitrária, cargas e condições
de contorno quaisquer. Outra vantagem do método é a semelhança física entre a malha de
elementos finitos e a estrutura real, facilitando a visualização dos resultados da análise.
variáveis de estado, não será calculado a resposta nos infinitos pontos do contínuo em
primeira instância, mas apenas em alguns, que são os nós do modelo eleito pelo processo de
discretização.
4.2.3.1 Nós
Em uma geometria de elementos finitos, os nós são os pontos em que os elementos são
conectados. Quanto maior for o numero de nós, maior será o número de elementos, assim
teremos uma maior precisão em uma determinada análise. Cada nó possui 6 graus de
liberdade (3 em translação e 3 em rotação).
4.2.3.2 Malhas
A escolha do tamanho apropriado da malha não se parece ser fácil de enxergar em uma
estrutura continua. O projetista ou engenheiro tem que ter o conhecimento das propriedades
do elemento escolhido para representação do problema, que é característica fundamental do
método de elementos finitos.
Os nós definem os graus de liberdade de uma estrutura. Cada nó possui até 6 graus de
liberdade em relação ao sistema de coordenadas cartesianas globais, sendo 3 graus de
translação no eixo X, Y e Z, e 3 graus em rotação no eixo X, Y e Z.
(Rotação em “Z”) RZ
Z
Y (Rotação em “Y”) Ry
Este método numérico foi um dos primeiros, sendo usado atualmente, para extensas
áreas de problemas, onde é composto por uma malha sobre todo o domínio físico, gerando
pontos onde são realizadas as aproximações envolvidas.
Esta técnica é empregada para a resolução de problemas nos quais os efeitos de inércia e
amortecimento são relevantes. Dentre os tipos de análise dinâmica podemos citar os seguintes:
análise modal (determinação das freqüências naturais e modos de vibrar da estrutura); análise
transiente (determinação da resposta dinâmica da estrutura a solicitações dependentes do
tempo); análise harmônica (determinação da resposta dinâmica da estrutura a vibrações
forçadas).
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5 METODOLOGIA EXPERIMENTAL
Após realizarmos um estudo através de uma ferramenta de cálculo virtual para analise
dos parâmetros da qualidade de limpeza e requerimentos normativos da legislação dos paises
onde será comercializado o veiculo em questão, obtemos as áreas de limpeza que são
parâmetros obrigatórios para a homologação do veiculo.
A malha a ser gerada nesta analise será composta de elementos tetraédricos, o qual são
compostos de 10 nós.
Com o estudo da cartografia das solicitações mecânicas, concluímos que a peça será
redefinida devido à redução de material em determinadas áreas, onde as solicitações
mecânicas estão em um nível baixo em relação ao limite de resistência a fadiga do material
em questão.
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES:
7 CONCLUSÃO
8 BIBLIOGRAFIA.
ALVES FILHO, Avelino, Elementos Finitos: a base da tecnilogia CAE, 4ª edição, Editora Érica, 2006.
ALVES FILHO, Avelino, Elementos Finitos: a base da tecnilogia CAE analise dinâmica, 1ª edição, Editora
Érica, 2005.