Codependencia PDF

Codependência
é um termo da área de saúde usado para se referir a pessoas fortemente

ligadas emocionalmente a uma pessoa com séria dependência física e/ou
psicológica de uma substância (como álcool ou drogas ilícitas) ou com um

comportamento problemático e destrutivo (como jogo patológico ou um
https://codabrasil.org.br/
transtorno de personalidade).
A família
é o primeiro e principal sistema afetado quando um dos membros

familiares passa a fazer uso de drogas lícitas e/ou ilícitas, e tal
comportamento acarreta conseqüências para a saúde de todos os

envolvidos e a fragilização dos mesmos.
A família
é um sistema aberto, cujos membros se relacionam, criam laços emocionais

e compartilham suas histórias e experiências.
Ao se definir família,
consideram-se as múltiplas funções reguladoras dos papéis assumidos por

seus membros, contradições de seus comportamentos, afetos, tensões,
conflitos presentes no ambiente e que, simultaneamente, contribuem para que

esse sistema se mantenha dinâmico e em constante transformação,
cumprindo seu papel social de gerador e transmissão de crenças, valores e
tradições culturais.
A família
de dependentes químicos vêem as conseqüências do alcoolismo, ou de

qualquer outra droga, como problemáticas no âmbito dos relacionamentos
interpessoais e sociais, dificultando o estabelecimento e a manutenção de

laços afetivos.
Os familiares
têm uma relação disfuncional entre si. É a codependência que se trata de uma
condição na qual o indivíduo sofre prejuízos físicos, sociais, morais, legais e
psicológicos na forma em que suas ações são dirigidas ao outro. (adaptação de

Zampieri, 2004).
Julgamentos e erros sobre Codependência
Fonte: CODA - Brasil
● Codependência é uma doença mental?
Codependência não é uma doença mental e não a desenvolvemos como se

fosse uma doença. Codependência é um padrão de comportamentos que
aprendemos para nos proteger da sensação de estar fora de controle.
● Codependência só ocorre com as mulheres?
Tanto os homens quanto as mulheres podem ser codependentes. Há uma

crença de que apenas as mulheres estão sujeitas a sacrificar seu próprio
bem-estar emocional para confortar os outros.
No entanto, apesar da aparência forte dos homens, eles também podem
se tornar codependentes.
● Apenas pessoas frágeis tornam-se codependente?
Todo tipo de pessoa pode ser codependente, independente de seu

intelecto, nível social ou força pessoal.
● Codependência só ocorre em pessoas que se relacionam com

dependentes químicos?
Pode ocorrer em pessoas que lidam com dependentes

químicos, compulsivos (jogos, alimento, sexo), pessoas
que possui algum tipo de deficiência mental ou física,
narcisistas, entre tantas outras.
Assistentes sociais, terapeutas, enfermeiros e outras
profissionais que lidam com pessoas são propensos a
desenvolver comportamentos codependentes.
A Codependência
ao mesmo tempo que causa sofrimento ela também pode ser fonte de
auto-estima e fazer parte da identidade:
“Muitas vezes, pensamos que somos a melhor pessoa do mundo porque

agradamos aos outros e não a nós mesmos”.
Sinais e sintomas
Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos

sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem-
estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).
Fonte: Codependência Nunca Mais - Melody Beattie

Sinais e sintomas
Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.
Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.
Comprometer-se demais.

Sinais e sintomas
Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o

problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma
série de sugestões ou equilibrando emoções.

Sinais e sintomas
Culpar outras pessoas pela situação em que ele

mesmo está.
Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta

da maneira que se sente.
Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.

Sinais e sintomas
Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está

sendo usado e que não sente sendo apreciado.
Achar que não é bom o bastante.
Contentar-se apenas em ser necessário a outros.

Nem toda forma de apoio, compreensão e altruísmo são problemáticos,
eles podem ser muito úteis e importantes para o funcionamento da família,
só se tornam problemáticos quando causam grande sofrimento aos
envolvidos e não ajudam a resolver o comportamento patológico da
pessoa-problema.

Codependência tem tratamento?
Quando o codependente não suportar mais o convívio nem estar na

condição de viver em função do outro e na medida em que sua saúde física
se torna abalada, ocorre a indicação de tratamento.
Quem é o codependente?
O codependente é aquele familiar que assume a atitude de cuidador

obsessivo, controlador do comportamento do outro, levando a esquecer de
si próprio.
Quem é o codependente?
A família se culpa pelos comportamentos do DQ, que julga ser a família a

causadora do seu comportamento inadequado.
O tratamento da codependência
se dá além do acompanhamento psicológico, dos grupos de apoio

anônimos, a literatura sobre o tema e a ajuda espiritual.
www.alanon.org.br www.naranon.org.br www.codabrasil.org.br

Doença dos 3 Cs do familiar
não CAUSA
não CONTROLA
não CURA
O codependente deverá:
Identificar quais os principais aspectos psicológicos que estão relacionados

com os dependentes químicos.
O codependente deverá:
Aceitar ajuda se inserindo num grupo de apoio, que pode ser o Al-Anon,
Nar-Anon ou CODA.
O codependente precisa
aprender a estabelecer limites e se impor nas relações que estabelece,

para que suas necessidades sejam atendidas com mais propriedade e
poder entender que dizer "não" àqueles com quem estabelecem esse
relacionamento codependente não trará conseqüências desastrosas
(OLIVEIRA, 2004).
As dificuldades enfrentadas pela família
durante o tratamento do DQ:
● Problemas econômicos e legais;
● Adoecimento psíquico e físico;
● Interação social comprometida;

As dificuldades enfrentadas pela família
durante o tratamento do DQ:
● Dificuldade em lidar com os sentimentos

emergentes;
● Predomínio da visão do modelo moral;
● Acesso à rede de atendimento à saúde.

Características presentes
na família de dependentes químicos
Negação
Extrema
preocupação
Desorganização
Exaustão
Emocional
O Tratamento na Clínica Jorge Jaber
1) Acolhimento inicial; 3) Programa familiar;
2) Anamnese familiar; 4) Terapia familiar;
5) Reinserção familiar.
Referências:
- CODA Brasil - www.codabrasil.org.br
- Codependentes anônimos – CODA. (2004) Os 12 Passos – Uma perspectiva.
- Laranjeira R, Pinsky I, Zaleski M, Caetano R. I levantamento nacional sobre os padrões de
consumo de álcool na população brasileira. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas; 2007.
- Jaber, J. A (2002). Alcoolismo. RJ: Editora Revinter.
- Bardin, L. (2000). Análise de conteúdo. Lisboa: Ed. Edições 70.
- Beattie, M. (2007). Codependência nunca mais. RJ: Nova Era.
- Calabria, O. P (2007). Dependência Química e liberdade: A filosofia e o tratamento da
codependência. Revista Interações

Obrigada!
www.clinicajorgejaber.com.br

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Codependência

é um termo da área de saúde usado para se referir a pessoas fortemente

psicológica de uma substância (como álcool ou drogas ilícitas) ou com um

é o primeiro e principal sistema afetado quando um dos membros

comportamento acarreta conseqüências para a saúde de todos os

é um sistema aberto, cujos membros se relacionam, criam laços emocionais

consideram-se as múltiplas funções reguladoras dos papéis assumidos por

conflitos presentes no ambiente e que, simultaneamente, contribuem para que

de dependentes químicos vêem as conseqüências do alcoolismo, ou de

interpessoais e sociais, dificultando o estabelecimento e a manutenção de

psicológicos na forma em que suas ações são dirigidas ao outro. (adaptação de

● Codependência é uma doença mental?

Codependência não é uma doença mental e não a desenvolvemos como se

● Codependência só ocorre com as mulheres?

Tanto os homens quanto as mulheres podem ser codependentes. Há uma

● Apenas pessoas frágeis tornam-se codependente?

Todo tipo de pessoa pode ser codependente, independente de seu

● Codependência só ocorre em pessoas que se relacionam com

Pode ocorrer em pessoas que lidam com dependentes

“Muitas vezes, pensamos que somos a melhor pessoa do mundo porque

Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s) – pelos

Fonte: Codependência Nunca Mais - Melody Beattie

Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.

Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.

Fonte: Codependência Nunca Mais - Melody Beattie

Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o

Fonte: Codependência Nunca Mais - Melody Beattie

Culpar outras pessoas pela situação em que ele

Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta

Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.

Fonte: Codependência Nunca Mais - Melody Beattie

Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está

Achar que não é bom o bastante.

Contentar-se apenas em ser necessário a outros.

Fonte: Codependência Nunca Mais - Melody Beattie

Fonte: Codependência Nunca Mais - Melody Beattie

Quando o codependente não suportar mais o convívio nem estar na

O codependente é aquele familiar que assume a atitude de cuidador

A família se culpa pelos comportamentos do DQ, que julga ser a família a

se dá além do acompanhamento psicológico, dos grupos de apoio

www.alanon.org.br www.naranon.org.br www.codabrasil.org.br

Identificar quais os principais aspectos psicológicos que estão relacionados

aprender a estabelecer limites e se impor nas relações que estabelece,

● Problemas econômicos e legais;

● Adoecimento psíquico e físico;

● Interação social comprometida;

● Dificuldade em lidar com os sentimentos

● Predomínio da visão do modelo moral;

● Acesso à rede de atendimento à saúde.

1) Acolhimento inicial; 3) Programa familiar;

2) Anamnese familiar; 4) Terapia familiar;

- CODA Brasil - www.codabrasil.org.br

- Codependentes anônimos – CODA. (2004) Os 12 Passos – Uma perspectiva.

- Laranjeira R, Pinsky I, Zaleski M, Caetano R. I levantamento nacional sobre os padrões de

consumo de álcool na população brasileira. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas; 2007.

- Jaber, J. A (2002). Alcoolismo. RJ: Editora Revinter.

- Bardin, L. (2000). Análise de conteúdo. Lisboa: Ed. Edições 70.

- Beattie, M. (2007). Codependência nunca mais. RJ: Nova Era.