MONOGRAFIA UsoFerramentasBusiness
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Engenharia de Produção
João Monlevade - MG
2022
Ferruccio Leal Ribeiro
João Monlevade - MG
2022
SISBIN - SISTEMA DE BIBLIOTECAS E INFORMAÇÃO
CDU 658.5
REITORIA
FOLHA DE APROVAÇÃO
Ferruccio Leal Ribeiro
Uso de Ferramentas de Business Intelligence para Otimização de Relatórios: Um Estudo Aplicado em uma
Empresa Multinacional de Mineração
Documento assinado eletronicamente por Rafael Lucas Machado Pinto, PROFESSOR DE MAGISTERIO
SUPERIOR, em 07/11/2022, às 15:03, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, §
1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Referência: Caso responda este documento, indicar expressamente o Processo nº 23109.015119/2022-98 SEI nº 0423212
Gostaria de agradecer aos meus pais, José Ferrucio e Andrea, e à minha irmã, Helena, que sempre
me deram todo suporte necessário e confiaram no meu potencial.
À minha esposa, Luana, por sempre estar do meu lado e me ajudar, de todas as formas possíveis,
a alcançar meus objetivos.
À minha filha, Cecília, que me motivou a buscar sempre mais.
A todos meus amigos e familiares, pelo apoio. Um agradecimento especial ao meu amigo Gildson,
por me apoiar na execução desse trabalho.
Por fim, ao meu orientador Rafael Lucas, por toda contribuição, paciência, conhecimento e
dedicação empenhados em nosso trabalho.
Resumo
Dentro de um sistema contínuo de produção, a geração de dados é constante. Para transformar tais
dados em informações úteis, são feitos muitos relatórios para facilitar as tomadas de decisões das
várias camadas que compõem a empresa. Devido ao tempo escasso dos colaboradores responsáveis
por esses relatórios, foram propostas maneiras de diminuir o trabalho necessário para elaboração de
um desses relatórios. Nesse sentido, foi pensado como facilitar a criação dos gráficos desses relatórios
através do uso de ferramentas de Business Intelligence. Essas ferramentas são responsáveis por
agrupar dados e transformá-los em imagens que transmitem informações úteis, podendo ser gráficos,
tabelas, entre outros. Em específico, o atual trabalho traz a aplicação dessas ferramentas ao relatório
do perfil de perdas de uma empresa de mineração, situada em Minas Gerais, e faz um estudo com
foco na eficiência que o uso da ferramenta proporcionou. Para o objetivo proposto, na abordagem
quantitativa, foi modelado, dentro do software Power BI, um painel que reúne os dados e configura
os gráficos necessários. Já na parte qualitativa, foi medido o tempo de execução do relatório e
aplicado um questinário ao colaborador responsável por ele. Portanto, foi analisado o tempo antes e
depois da ferramenta inserida e realizada uma análise sobre a percepção do usuário mediante o uso
da ferramenta.
Palavras-chave: Business Intelligence; Perfil de Perdas; Mineração
Abstract
Data generation is constant within a continuous production system. In order to transform such data
into useful information, various reports are created to facilitate the decision-making process of the
several layers that make up the company. Due to the limited time of the employees responsible for
these reports, ways were proposed to reduce the work needed to prepare one of the reports. In that
regard, it was thought how to facilitate the creation of the graphs for these reports through the use of
Business Intelligence tools.These tools are responsible for grouping data and transforming them into
visuals, which convey useful information, such as graphics, tables, among others. The current work
specifically brings the application of these tools to the Loss Profile Report of a mining company, located
in Minas Gerais and makes a study focusing on the efficiency that the use of the tool provided.For the
proposed goal in the quantitative approach, a dashboard was modeled within the Power BI software
that gathers the data and configures the necessary graphics. In the qualitative part, the execution
time report was measured and a questionnaire was applied to the employee responsible for the report.
Therefore, the time before and after the tool was inserted was analyzed and an analysis was carried
out on the user’s perception through the use of the tool.
Keywords: Business Intelligence; Loss Profile; Mining
Lista de Figuras
1 8 desperdícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2 Sintetização dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3 Processo da informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4 Taxa de Utilização e Disponibilidade dos Equipamentos . . . . . . . . . . . . 10
5 Perfil de Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
6 Build-Up . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
7 Classificação da pesquisa científica em Engenharia de Produção . . . . . . . 12
8 Base de dados no Excel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
9 Tratamento dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
10 Medida de DF da frota de carga/escavação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
11 Layout . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
12 Perfil de Perdas Mensal - Infra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
13 Perfil de Perdas Mensal - Mina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
14 Perfil de Perdas Mensal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
15 Perfil de Perdas Semanal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
16 Perfil de Perdas Diário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
17 Metas e Planejamentos de Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
18 SQL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
19 Boletim de Produção - MES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
20 Informativo de Produção - MES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
21 Excel usado para cruzamento dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
22 Power BI postado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
23 Perfil de Perdas Mensal - Mina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Lista de Tabelas
1 Tabela do perfil de perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2 Tempo de construção do relatório antes e depois . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Lista de Siglas
2 Revisão da Literatura 4
2.1 Mineração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Gestão da Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.3 Lean Manufacturing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4 Business Intelligence . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.5 Software’s de BI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.6 KPI’s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.7 Perfil de Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3 Metodologia de Pesquisa 12
3.1 Classificação metodológica da pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.2 Procedimentos metodológicos da pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.3 Desenvolvimento da ferramenta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.4 Instrumento de coleta e análise de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4 Resultados e Análises 18
4.1 Processo de mineração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.2 Importância do relatório de perfil de perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.3 Pré-Automatização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.4 Pós-Automatização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.5 Análise do tempo de execução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.6 Análise da percepção do usuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4.7 Análise dos KPI’s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
5 Conclusão 30
1
uma indagação:
Como otimizar a geração dos relatórios de perfil de perdas de produção?
1.3 Justificativa
O relatório de perfil de perdas é fundamental para identificar os "gargalos"de cada etapa,
ou seja, quais e onde estão os maiores problemas do processo como um todo. Anteriormente,
esse relatório era feito através de fórmulas já salvas no Excel e alimentado manualmente
puxando dados do MES (Manufacturing Execution Systems). MES é um sistema focado
no gerenciamento das atividades de produção e que estabelece uma ligação direta entre o
planejamento e o chão de fábrica. Esse sistema é usado para guardar informações de todas
2
as etapas. A obtenção desses dados, bem como a geração desses gráficos e tabelas no Excel,
são atividades extensas, que acabam por ocupar tempo significativo do colaborador, o que
pode ocasionar erros dos mais diversos, inclusive de transcrição.
Automatizar os gráficos e as tabelas para esse relatório implicaria a sua rápida confec-
ção, permitindo ao colaborador validar os dados. A disponibilização desses recursos visuais
também possibilita às áreas terem um controle maior de seus processos, já que viabiliza aos
agentes gestores a parametrização do período a ser observado durante o curso da atividade de
forma rápida, assertiva e confiável. Por se tratar de um processo contínuo, a automatização
desses gráficos auxilia na tomada de decisão, uma vez que deve ocorrer durante o curso da
atividade, de forma rápida e assertiva.
Nesse intuito, foi proposto o desenvolvimento de alguns dashboards (painéis) no software
Power BI para apresentação dos gráficos de forma independente dos relatórios. Essa iniciativa
permitiu que o relatório de perfil de perdas fosse publicado no workspace (espaço de trabalho),
sendo possível acessá-lo a qualquer momento e selecionar, com considerável facilidade, o
período que se deseja analisar nos gráficos, permitindo que a análise e validação dos dados
seja mais ágil e acurada.
1.4 Objetivo
1.4.1 Objetivo Geral
O objetivo geral desse trabalho é automatizar a geração dos gráficos e tabelas presentes
no relatório de perfil de perdas de uma empresa de mineração, por meio do software Power
BI, para assim acelerar a geração desses relatórios e analisar o ganho de tempo e a efetividade
da ferramenta mediante a percepção do usuário.
4. Identificação de quais bases de dados são usadas para os cálculos dos KPI”s;
3
2 Revisão da Literatura
2.1 Mineração
O setor de mineração no Brasil possui uma posição de relevância para a economia nacional
e mundial. O Brasil ocupa a segunda posição em produção de minério de ferro, atrás apenas
da Austrália (REICHL; SCHATZ; ZSAK, 2020). Segundo a Agência Nacional de Mineração
(ANM), em 2018 o País comercializou R$ 102.995.919.847,00 em minerais metálicos, sendo
quase metade deste valor proveniente do estado do Pará, seguido por Minas Gerais. Juntos,
os dois estados respondem por cerca de 89% do valor total (BRASIL, 2020). A atividade
de mineração é essencial à manutenção da vida humana. A partir dessa atividade é que
são obtidos, em diversos casos: água, fertilizantes, minérios e toda a sorte de elementos
indispensáveis.
A mineração envolve uma seqüência de atividades que são, a seguir, sucintamente descritas
(RIPLEY; REDMANN, 1995):
Alguns minerais, como o ferro, estão prontos para o mercado após os primeiros três
estágios. Outros, como o asbesto e o grafite, requerem separação física do rejeito (estágio
4). A maioria dos metais requer separação pirometalúrgica (estágio 5) para isolar o mineral
com o grau de pureza desejado. Em muitos casos, processos posteriores aos do estágio v
são requeridos para produzir produtos altamente refinados para aplicações específicas. Cada
um desses seis estágios envolvem muitos diferentes processos, cuja escolha é governada por
fatores como o tipo de minério e de corpo de minério, a utilização e custos de materiais,
energia, força humana, mercado e considerações ambientais.
4
2.2 Gestão da Manutenção
A manutenção é encarregada diretamente pela disponibilidade dos ativos, por isso é um
encargo fundamental das empresas, de todos setores, principalmente do industrial. Ela tem
suma importância no controle contínuo dos ganhos da empresa. Esses ganhos serão medidos
por uma boa gestão da manutenção. Dentre as opções de manutenção, há a manutenção
corretiva, a preventiva e a preditiva. XAVIER (2005) possui uma classificação diferente para
a manutenção, que será citada posteriormente.
A manutenção corretiva ocorre para correção de falhas ou de uma performance menor do
que o planejado. Deriva da palavra “corrigir”. Pode ser dividida em duas fases:
1. Manutenção corretiva não planejada: ocorre após a falha de maneira aleatória. Tem um
alto custo devido às perdas de produção e aos danos nos equipamentos serem maiores;
5
que auxilia na otimização de processos. Dos inúmeros modelos de gestão da produção que
surgiram no último século e que permanecem em utilização e evidência, a manufatura enxuta
é um dos mais utilizados.
O Lean desmembra o desperdício em aspectos específicos a fim de permitir a identificação
mais fácil para as atividades focadas em melhoria, portanto o desperdício é categorizado em
sete tipos diferentes. Até hoje, o foco de redução de desperdício ficou primeiramente no chão
de fábrica, em processos de produção. O primeiro passo para eliminar esse desperdício é
conseguir reconhecê-lo pelo que é (TAPPING; SHUKER, 2010). Na Figura 1, tem-se os oito
disperdícios explicitados pelo sistema Lean Manufacturing.
Figura 1: 8 desperdícios
6
Figura 2: Sintetização dos dados
Fonte: Autor
7
tomada de decisão com base analítica robusta. Além disso, existe uma extensa e acessível
fonte de know-how compartilhada pelos seus parceiros (CASTRO; SILVA, 2018). No que
se refere à sua utilização, há um ganho expressivo devido à sua compreessível interface e à
sua capacidade de integração de grandes volumes de dados provenientes de diversas fontes
(BORGES; CARDOZO; FILHO, 2018).
2.5 Software’s de BI
Ferramentas de Business Intelligence permitem que empresas captem dados de diversas
fontes para extrair deles insights e percepções valiosas sobre suas atividades. Para conseguir
manter uma rotina de análise, é fundamental encontrar o software certo. Há uma gama de
software’s de BI no mercado. Dentre eles, destaca-se três abaixo.
O Looker, desenvolvido pela Google se classifica como a primeira plataforma ABI (Analy-
tics e Business Intelligence) com arquitetura em nuvem que oferece análises altamente gover-
nadas, incluindo visualizações e painéis de autoatendimento. O Looker ainda oferece suporte
a cenários multi-cloud, tanto do ponto de vista de implantação quanto de conectividade de
banco de dados. A plataforma possui um portal do desenvolvedor, APIs e kits de desenvol-
vimento de softwares (SDKs) que permitem às empresas montarem seus apps voltados para
o clientes e incorporarem análises em fluxos de trabalho de negócios. Como desvantagem, a
plataforma requer codificação para desenvolvedores e modeladores de dados.
Já o Tableau, desenvolvido pela Salesforce, oferece uma exploração visual que permite que
os usuários acessem, preparem, analisem e apresentem descobertas em seus dados. O Tableau
conta com uma experiência intuitiva para os usuários empresariais explorarem visualmente
seus dados e também conta com recursos drag-and-drop que eliminam a necessidade de criar
linhas de código. Um dos fatores negativos é que a plataforma tem um custo de licenciamento
bem elevado e conta com taxas adicionais para Gerenciamento de Dados, Gerenciamento de
Servidor e Einstein Discovery. No entanto, o novo plano de assinatura corporativa inclui
Data Management e Server Management para ajudar os clientes a escalar.
O Power BI, desenvolvido pela Microsoft, lançado em 24 de julho de 2015, cujo objetivo
principal é unificar dados advindos de várias fontes, criando dashboards (painéis) interativos
e relatórios que auxiliam na geração de valor do negócio. Ou seja, ao inserir um banco
de dados, é possível criar gráficos, relatórios, estatísticas e outras visualizações de maneira
rápida, fácil e eficiente.
O software se caracteriza por ser um SSBI (Self Service Business Intelligence. As ferra-
mentas de Self-Service Business Intelligence (SSBI) têm objetivo de fornecer, aos tomadores
de decisão, mais liberdade para criar suas próprias métricas para o desenvolvimento de aná-
lises personalizadas (JOHANSSON; ALKAN; CARLSSON, 2015). Ainda segundo o mesmo
8
autor, as ferramentas SSBI precisam ser fluidas, dinâmicas, fáceis de usar e garantir a in-
tegração de dados de diferentes fontes. A ferramenta apresenta uma gama muito ampla de
funções ao usuário. De acordo com ALVES, CLÁUDIA (2019), algumas delas são:
1. Criar storytelling: Possibilita narrar visualmente uma história com dados. Tal recurso
facilita a compreensão de informações que sofreram atualizações com o tempo. Torna
possível a criação de uma linha do tempo de maneira personalizada;
3. Usar o Quick Insights: A ideia central é permitir que o usuário encontre informações
úteis em seus dados, ou seja, ele examina conjuntos de dados e realça todas as infor-
mações que possam ser relevantes;
5. Fazer perguntas sobre os dados usando linguagem natural: Recurso que permite fa-
zer perguntas a respeito dos dados e, de forma instantânea, obter respostas úteis e
confiáveis, por meio de gráficos, tabelas e mapas, utilizando uma linguagem de alto
nível.
2.6 KPI’s
Nader (2012) definiu Key Performance Indicators (KPIs) como sendo "indicadores que
servem para medir, gerenciar e validar parâmetros que possam ser quantificados para o mo-
nitoramento de setores operacionais, tornando assim uma maior facilidade da integração da
cadeia de valor". No caso da presente empresa, os KPI’s usados para o relatório do perfil de
perdas em todos processos que o incluem são:
1. DF (Disponibilidade Física);
2. UF (Utilização Efetiva);
3. PH (Produtividade Horária);
É válido ressaltar que UTE é semelhante a UF, porém é usado para as máquinas da mina.
A DF é o percentual do tempo em que a máquina ficou disponível, e a UF é o percentual de
tempo que essa máquina foi usada do tempo que ela permaneceu disponível. Dito isso, esses
KPI’s de manunteção são fundamentais para indicar o tempo dos equipamentos. Indepen-
dente da nomenclatura usada, o sentido permanece (XENOS, 1998). A Figura 4 exemplifica
9
Figura 4: Taxa de Utilização e Disponibilidade dos Equipamentos
A Produtividade Horária (PH) indica o quanto a máquina produziu por hora naquele dia.
Já o teor de ferro é o percentual de ferro presente na massa produzida.
Fonte: Autor
10
quantificar em toneladas o quanto foi perdido na produção em cada dimensão do processo
bem como em análisar detalhadamente as razões de o processo não estar cumprindo com o
planejamento em determinada dimensão.
Nesse relatório, é utilizado o gráfico de Build-Ups, também conhecido como gráfico de
Cascata. Nele, são apresentadas duas colunas com a produção total programada e a produção
total realizada. Entre essas duas colunas, são mostradas outras colunas que representam o
quanto cada dimensão aumentou ou diminuiu do programado para o realizado. Isso permite
visualizar onde está o maior desperdício do processo. Na Figura 6, é possível observar como
é feito o Build-Up na empresa.
Figura 6: Build-Up
Fonte: Autor
São utilizadas também tabelas que apresentam os dados que compõem o cálculo de perdas
relacionadas a cada dimensão. Esses dados são os planejada para aquela produção e os
realizados, esse colorindo de vermelho, caso esse seja menor que o programado, e verde, caso
seja maior.
Fonte: Autor
A tabela 1 demonstra que as máquinas às quais faz referência não atingiram o tempo
programado para que ficassem disponíveis, porém a utilização dentro desse tempo disponível
ficou maior do que o programado. Como consequência, tem-se uma produtividade horária
(PH) menor.
11
3 Metodologia de Pesquisa
3.1 Classificação metodológica da pesquisa
A pesquisa científica possui diversas classificações e se distingue de acordo com o tema
abordado, o objetivo da pesquisa e também os métodos usados para obter as informações
para a realização da pesquisa (KAUARK; MANHÃES; MEDEIROS, 2010). Dito isso, é
fundamental para o estudo o conhecimento e a correta atribuição delas, pois deliberar quais
instrumentos e procedimentos serão usados influi diretamente no alcance dos resultados pro-
jetados (KAUARK; MANHÃES; MEDEIROS, 2010). A Figura 7 ilustra como as pesquisas
científicas em Engenharia de Produção podem ser classificadas:
A presente pesquisa se classifica como aplicada, pois tem um intuito prático, ou seja, os
resultados serão aplicados no processo real de uma empresa. Em relação aos seus objeti-
vos, a pesquisa apresenta caráter descritivo, já que coleciona dados históricos de produção
com o intuito de apresentar recursos visuais que agrupem esses dados, mantendo o caráter
explicativo, pois esses mesmos recursos explicam as perdas referentes aos diversos processos
produtivos. No que se refere à abordagem utilizada para o tema, trata-se de uma combinada,
pois mistura quantitativa, quando transformar dados em informações palpáveis, através de
métodos estatísticos e linguagens de programação, preservando a confiabilidade em todas as
etapas; e qualitativa, quando avalia-se o desempenho da ferramenta na questão de tempo
despendido pelo colaborador e a percepção do usuário.
12
No que tange aos métodos utilizados para pesquisa, conclui-se que os mais corretos para
classificar tal estudo são uma combinação de modelagem e simulação, por trazerem dados que
se referem a um processo do mundo real e os transformar em instrumentos visuais, visando
à otimização de processos que o cercam, e estudo de caso, quando se torna parte da pesquisa
a avaliação da ferramenta mediante ao tempo que esta otimizou e ao questionário aplicado
ao colaborador para identificar sua percepção.
13
Impacto da PH = (Hora calendário) ∗ (DF Realizada)∗
(6)
(UF Realizada) ∗ [(PH Realizada) − (PH Programada)]
Após os gráficos prontos, era usado um software nomeado Think-Cell, que é responsá-
vel por passar gráfico já pronto no Excel para o arquivo de Power Point. Em seguida, o
gestor/analista poderia proceder à análise dos gráficos gerados, porém, com a volta ao traba-
lho presencial, observou-se a necessidade de agilizar a geração desse relatório para que fosse
possível elaborá-lo dentro do período de trabalho do colaborador.
Pelo exposto, foi proposta a automatização de parte do relatório, que seriam os gráficos
e as tabelas, através de dashboards. Foi feita uma reunião para se apresentar a proposta
e determinar o layout do dashboard. Após a apresentação inicial da proposta, foram feitos
treinamentos para se entender o processo e o software Power BI.
Os dados usados fazem parte do banco de dados da empresa. Foi solicitado acesso a
esses dados para a equipe que compunha o projeto. Parte das informações foram coletadas
automaticamente e outras, manualmente.
No decorrer do projeto, foram realizadas reuniões semanais para acompanhar o anda-
mento, e nessas reuniões eram propostas mudanças necessárias. Com a implementação da
ferramenta, estabeleceu-se um tempo de observação para verificação dos erros e, em seguida,
sua correção, objetivando a correta execução.
14
Figura 8: Base de dados no Excel
Fonte: Autor
15
Figura 9: Tratamento dos dados
Fonte: Autor
Fonte: Autor
16
Figura 11: Layout
Fonte: Autor
17
4 Resultados e Análises
4.1 Processo de mineração
A empresa em estudo atua no segmento de mineração e possui operações de minério de
ferro e níquel em território brasileiro. A operação de minério ferro possui várias etapas, entre
elas:
3. “Via-úmida”: aqui é adicionado água, pois essa etapa reduz mais o minério, mas já
apresenta etapas mais complexas de separação e moagem do minério;
18
4.2 Importância do relatório de perfil de perdas
Segundo Chiavenato (2014), produção é a finalidade da existência de uma empresa, pois
toda empresa existe para produzir algo ou prestar algum tipo de serviço que satisfaça as
necessidades e desejos dos clientes e consumidores. Seguindo essa lógica, o relatório do perfil
de perdas tem como fundamento principal indicar o quanto a produção realizada segue o
planejamento. Para isso, apresenta as perdas de produção de todos os processos, em cada
dimensão de tempo que as compõe, sendo as principais: disponibilidade física, utilização
efetiva e produtividade horária. Essa visão traz a quantidade em toneladas de minério que
foi perdida por causa da hora improdutiva e as perdas de produtividade do processo.
A empresa, objeto deste estudo, apresenta esse relatório, que é composto de várias páginas.
A quantidade de páginas é variável conforme a quantidade de dias que já decorreram do mês.
O período exposto nos dashboard’s variam conforme a necessidade do usuário. Dito isso,
perfil de perdas diário contempla 1 dia a partir do planejamento semanal, perfil de perdas
semanal coontempla mais de 1 dia a partir do planejamento semanal e o perfil de perdas
mensal contempla 1 ou mais dias a partir do planejamento mensal.
A primeira página é nomeada “Perfil de Perdas - Acumulado Mensal – Infraestrutura”.
Nela estão expostos vários dados referentes aos chamados equipamentos de infraestrutura de
mina. Entre esses equipamentos, estão incluídos : carregadeiras; escavadeiras; motonivelado-
ras; caminhões pipa; caminhões prancha; caminhões rebocadores; tratores esteira e tratores
pneu. Além disso, tem-se um KPI diferente, que se trata do RE (Rendimento Efetivo), o
cáculo dele se baseia na multiplicação da DF pela UF. Por exemplo, os Tratores D375, na
Figura 12, apresentou uma DF baixa pelas horas de manutenção preventiva no mês. Já na
UF desses mesmos tratores, a produção não foi interrompida com tanta frequência. Devido
a esses dois KPI’s, RE apresentou um valor bom. A página seguinte refere-se ao “Perfil de
Perdas - Acumulado Mensal - Mina”. Nele são apresentadas três atividades da mina, sendo:
o carregamento, o transporte e a perfuração. As frotas de perfuração são responsáveis por
quebrar as jazidas de minério. As frotas de carregamento são responsáveis por abastecer os
caminhões, e as frotas de transporte são responsáveis por levar os blocos de minério até o
britador. Na página subsequente, encontra-se o “Perfil de Perdas - Acumulado Mensal” e
estão expostos os dados referentes obtidos em todas as fases dos processos e das máquinas
que são utilizadas em cada uma das etapas consecutivas. Essas partes, mencionadas acima,
descrevem as etapas posteriores à “mina” e calculam o quanto a produção realizada desviou
do planejamento mensal. Esse cálculo é feito para produção acumulada do período verificado.
Nas Figuras 12, 13 e 14, são apresentadas as partes componentes desse relatório.
No caso da página denominada de “Perfil de Perdas Semanal”, ela é utilizada mais para
finais de semana, na hora de apresentar as perdas do processo no final de semana na se-
mana seguinte. Ela reúne dados que englobam as máquinas e processos após a etapa da
“mina”, ou seja, “via-seca” a “mineroduto”. Essa página apresenta a variação da produção
real do planejamento semanal. Diferentemente das outras, essa página não possui espaço
para comentários. A Figura 15 apresenta como ficam dispostos os gráficos na página.
E, por último, a página do "Perfil de Perdas Diário"apresenta as informações do desvio
da produção em relação ao planejamento semanal no período de um dia. Essa página reúne
informações das máquinas e processos que englobam as etapas da “via-seca” até o “mineo-
duto”. A figura 16 apresenta a página. Todas as versões trazem comentários fornecidos pelos
19
Figura 12: Perfil de Perdas Mensal - Infra
Fonte: Autor
Fonte: Autor
20
Figura 14: Perfil de Perdas Mensal
Fonte: Autor
Fonte: Autor
É ele que permite à empresa medir, ao longo do tempo, o quão próxima a produção real
está dessa meta e, com isso, possibilita alterações e ajustes para os meses seguintes e, por
consequência, para as semanas seguintes. Um plano contempla o outro. O plano semanal é
21
Figura 16: Perfil de Perdas Diário
Fonte: Autor
Fonte: Autor
22
4.3 Pré-Automatização
Durante o processo de realização dos gráficos do relatório do perfil de perdas que retratam
dados de todos os equipamentos e processos da “mina”, o colaborador/usuário realizava a
coleta dos dados disponibilizados em planilhas salvas em dois servidores diferentes. Nas
Figuras 18 e 19, são apresentados os layout’s das bases de dados dessas planilhas. Os nomes
dessas planilhas são:
Os dados para construção dos gráficos do perfil de perdas que englobam máquinas e
processos das etapas de “via-Seca” até "mineroduto"são retirados de três planilhas do MES.
As três são chamadas de “Informativo de Produção” e a diferença entre elas é que uma
apresenta os dados do planejamento mensal, a outra apresenta o planejamento semanal, e
a terceira apresenta o que de fato foi produzido. Essas se encontram no mesmo endereço
do software. É necessário somente selecionar uma delas na barra de pesquisa. A figura 20
apresenta como fica a configuração da página.
Após a identicação das planilhas e a retirada dos dados corretos, entra a etapa de alimen-
tação da planilha do Excel. A partir daí, são cruzados os dados de forma a gerar informações
que compõem os gráficos de Build-Up’s das áreas. A figura 21 apresenta a planilha que possui
fómulas ligadas às outras e, dessa maneira, faz os cálculos necessários, conforme as equações
de indicadores demonstradas no tópico "Procedimentos metodológicos da pesquisa".
Feita a etapa de cruzamento de dados, a empresa possui licença em um software deno-
minado Think-Cell, cujo o objetivo é transferir os gráficos construídos dentro do arquivo de
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Figura 19: Boletim de Produção - MES
Excel para um arquivo de Power Point. Dessa forma, todas as páginas do relatório do perfil
de perdas são preenchidas com os gráficos automaticamente.
O Think-Cell é um software pago, ou seja, isso implica que cada funcionário com acesso
a ele aumenta o custo dos processos na empresa. Automatizar os relatórios significa também
uma economia de recursos por parte da empresa.
24
Figura 21: Excel usado para cruzamento dos dados
4.4 Pós-Automatização
A construção do relatório do “perfil de perdas”, após a criação da ferramenta, ocorre de
maneira muito mais rápida, simples e automática. Como a ferramenta manipula os dados e
faz os cálculos de forma automática, cabe ao colaborador selecionar as páginas necessárias
e colocar a data requerida no filtro de data. Após isso, é necessário somente exportar os
gráficos para um arquivo Power Point e completar com os comentários referentes às per-
das/ganhos. Após a implementação da ferramenta, é possível analisar alguns desperdícios
evitados de acordo o sistema Lean. Dentre os sete desperdícios propostos por esse sistema,
a movimentação e defeito ou correção são pontos de melhoria apontados por esse trabalho.
A movimentação, por reduzir o campo digital que o colaborador percorre para execução do
relatório, e o defeito ou correção, devido à automação ter um grau maior de confiabilidade.
Além de otimizar o tempo do colaborador responsável pelo relatório do perfil de perdas, a
ferramenta é utilizada por gerentes afim de ter um acompanhamento mais próximo das perdas
de sua área.
Na Figura 22, são demonstrados tanto o layout da página como o “passo-a-passo” de como
gerar os gráficos. Dessa forma, a ferramenta, que, a princípio, seria somente para acelerar
a geração de um relatório, torna-se um ferramenta de controle gerencial instântaneo, na
qual os usuários conseguem acessar a data que quiserem e fazer análises com base em suas
experiências.
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Figura 22: Power BI postado
26
Tabela 2: Tempo de construção do relatório antes e depois
Fonte: Autor
27
algum dado era colado fora do lugar, e isso, de todo modo, fazia com que o resultado final
pudesse divergir um pouco. Além desse ponto, ressaltou também que, como há tempo a mais
para verificar as informações ligando para as áreas, os comentários nos relatórios estão mais
completos, possibilitando uma maior confiabilidade nas informações escritas.
Por último, o colaborador foi questionado sobre a aplicabilidade da ferramenta a outros
relatórios e a outras áreas. Ele disse que a ferramenta pode ser usada em muitos processos
semelhantes e a própria ferramenta pode ter alterações que facilitam a visualização das perdas
em reuniões gerenciais.
Fonte: Autor
Essa traz o período de dois dias, tendo uma visão mensal. O primeiro gráfico representa
a frota de carga. A movimentação dessa frota está impactada pela DF e UTE. A DF está
abaixo do programado devido as horas de corretiva dos equipamentos acima do programado
(parada em uma das escavadeiras por falha de sistema pressuirizado devido ao vazamento na
mangueira) e as paradas operacionais (decorrência de falha do sistema de registro dos dados).
A UTE abaixo do programado devido a falta de caminhão para carregamento do material.
A PH acima do programado devido a performance das escavadeiras.
Já o segundo gráfico representa a frota de transporte. A movimentação dessa frota ficou
impactada pela DF e pela PH. A DF foi impactada pela quebra de chassi de um dos cami-
nhões. A PH sofreu impacto da velocidade média dos caminhões e da maior distância média
percorrida. A UTE ficou acima do programado devido ao menor tempo de fila na britagem
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O último gráfico apresentado trata-se da frota de perfuração. A movimentação dessa frota
ficou impactada somente pela DF, isso ocorreu por conta das horas de manutenção preventiva
da máquina estarem acima do planejado. A UTE ficou acima do planejado devido ao menor
tempo de troca de turno entre os operários. A PH ficou acima devido a performance geral
das máquinas.
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5 Conclusão
Ao se ver a ascensão da estatística como base que suporta as decisões gerenciais de
uma empresa, percebe-se uma evolução cada vez maior da tecnologia voltada para a área
de dados. Devido a esse fato e à situação da volta ao trabalho presencial, no contexto da
pandemia do COVID-19, foi proposto nesse trabalho construir uma ferramenta de auxílio
com o objetivo de acelerar a construção de um reltório denominado "Perfil de Perdas", que é
peça-chave da empresa objeto de estudo, pois, para a execução desse relatório, era necessário
que o colaborador coletasse os dados antes de iniciar seu turno. Além da construção da
ferramenta, foi feito um estudo sobre o ganho de tempo do colaborador e sua percepção de
mudança a partir do uso da ferramenta.
A príncipio, foi estudado como seria montada a ferramenta e quais seriam seus propósitos
e seus objetivos. Foram estudados os indicadores; as bases de dados que atenderiam a esses
indicadores e como seriam feitos os cálculos dos impactos de cada indicador. Como o projeto
tratava de perdas referentes ao processo de produção de minério, os KPI’s considerados se
relacionam à gestão da manutenção das máquinas que compunham o processo. O projeto foi
desenvolvido no software Power BI.
Após o projeto de dashboard montado com layout pronto, entrou a etapa de tratamento
dos dados e, por conseguinte, a programação das medidas necessárias para os cálculos dos
KPI’s e seus impactos.
Visando à medição da eficiência da ferramenta, foram propostos dois modos para qualificar
a ferramenta, um quantitativo e outro qualitativo. No modo quantitativo, foi medido o tempo
de execução do relatório durante vinte dias, antes e depois, da implementação da ferramenta.
De modo geral, a ferramenta otimizou a etapa de geração dos gráficos pertencentes ao relatório
em aproximadamente 80%. Isso demonstra que a ferramenta reduziu alguns desperdícios
apontados pelo pensamento Lean, sendo eles a movimentação que, nesse caso, trata-se de
movimentação digital, e defeito ou correção, devido à confiabilidade na automação desses
processos. O modo qualitativo buscou entender a percepção do usuário diante do exposto.
Ao analisar as respostas do colaborador, percebe-se a efetividade e confiabilidade no trabalho
desenvolvido.
A criação da ferramenta possibilitou avaliar o planejamento de produção e de manutenção
e ver, na prática, como são feitos. Além disso, trouxe uma visão plena de como a automa-
tização pode ocorrer e, como isso, auxilia em dois dos sete desperdícios citados no Lean
Manufacturing. Ademais, foi estudado como o planejamento de produção contínuo é guiado
pela demanda prevista do ano e a capacidade produtiva dos recursos disponíveis.
Como sugestão de trabalhos futuros, seria interessante que fossem identificados outros
relatórios que possam ser acelerados mediante as ferramentas de BI. Dessa forma, é possível
ganhar tempo para execução de outras atividades demandadas no setor. Outra contribuição
poderia ser o estudo de viabilidade do uso do relatório do perfil de perdas em outros processos
produtivos, possibilitando a outras empresas contabilizarem suas perdas.
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Apêndice
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