Sistema Elétrico de Locomotivas
Sistema Elétrico de Locomotivas
Sistema Elétrico de Locomotivas
Vagões II – Módulo de
Eletricidade da Locomotiva
Introdução
Locomotivas
Eletricidade de Locomotivas
Locomotivas diesel-elétricas
• Possui sistema de produção e geração de energia elétrica, completo
e isolado.
Átomo é o nome dado ao formador da matéria (tudo aquilo que ocupa espaço e possui
massa). Esse nome foi proposto pelo cientista John Dalton em 1808.
Elétron:
É a menor partícula encontrada na natureza, com
carga negativa. Os elétrons estão sempre em
movimento em suas órbitas ao redor do núcleo.
Próton:
É a menor partícula encontrada na natureza, com
carga positiva. Situa-se no núcleo do átomo.
Nêutron:
São partículas eletricamente neutras, ficando
também situadas no núcleo do átomo, juntamente
com os prótons.
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
Os elétrons que giram em órbitas mais externas do átomo, são atraídos pelo núcleo com
menor força do que os elétrons das órbitas mais próximas. Estes elétrons mais afastados
são denominados elétrons livres, e podem, com muita facilidade, desprender-se de suas
órbitas.
Tensão elétrica (denotada por ∆V), também conhecida como diferença de potencial
(DDP), é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia
potencial elétrica por unidade de carga elétrica entre dois pontos. Sua unidade de medida é
o volt – homenagem ao físico italiano Alessandro Volta.
Você sabia?
•Tensão: unidade volt (V) em homenagem a Alessandro Volta;
•Corrente: Unidade ampere (A), em homenagem a André Marie Ampère;
•Resistência: Unidade Ohm (Ω), em homenagem a Georg Simon Ohm.
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
Resistência
Os metais possuem poucos elétrons na sua última camada, por exemplo o cobre
possui 1 elétron. Dessa forma este elétron está fracamente atraído ao núcleo podendo
ser facilmente movimentado entre os átomos. Elementos que possuem a camada
exterior completa são isolantes, e no caso dos semicondutores, que possuem 3 ou 4
elétrons na sua última camada, podem ser usados como isolantes ou condutores
dependendo das ligações entre os átomos vizinhos.
Ao atritarmos dois corpos estaremos gerando dois tipos de cargas. As cargas positivas
(prótons) e as cargas negativas (elétrons). Daí tira-se o conceito que cargas de sinais
iguais se repelem e cargas de sinais diferentes se atraem.
CARGAS ELÉTRICAS
Os tipos de cargas elétricas foram definidos após inúmeros estudos realizados a fim de
identificar os fenômenos da eletricidade.
Quem inicialmente observou a repulsão causada por cargas elétricas iguais foi Otto Von
Guericke, mas foi em meados de 1730 que o francês Charles DuFay, através de estudos
e experimentos realizados, pôde demonstrar a existência de atração e repulsão entre as
cargas elétricas.
Enfim, após inúmeras pesquisas, experimentos e observações feitas com prótons,
elétrons e nêutrons, os físicos chegaram a seguinte conclusão:
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
Os nêutrons também foram estudados por inúmeros cientistas, que observaram que os
nêutrons não geram nenhum tipo de carga elétrica (nem positiva, nem negativa), isso
independente de estarem na presença de prótons, elétrons ou mesmo entre nêutrons.
Eles, os nêutrons, não produzem nenhum tipo de força elétrica.
Em virtude desses fatos, concluiu-se que existiam dois tipos de cargas elétricas, sendo
uma para o próton e uma para o elétron.
Por convenção, ficou definido que a carga do elétron seria representada matematicamente
pelo sinal negativo (sendo então a carga negativa) e a do próton pelo sinal positivo (carga
positiva).
Grandezas Elétricas:
São grandezas que provocam ou são provocadas por efeitos elétricos, ou ainda que
contribuem ou interferem nestes efeitos.
Quando a corrente não só varia de sentido, mas também em sua intensidade ao longo do
tempo, classificamos esta como Corrente Alternada – CA (ou AC: Alternate Corrent).
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
3ª Grandeza Elétrica: Resistência Elétrica
Dependendo do material e das suas condições, a corrente terá um fluxo mais livre ou
mais difícil. Certos materiais impõe maior dificuldade do que outros. A essa “dificuldade“
que o material impõe à passagem da corrente chamamos de Resistência Elétrica.
Como exemplo, podemos citar as lâmpadas usadas na decoração das árvores de Natal.
O circuito feito por elas é simples e o fato de uma lâmpada queimar prejudica as
restantes.
Isso acontece para que haja tensão elétrica constante em todos os pontos. Exemplo
disso é o circuito elétrico residencial, onde todas as tomadas existentes na casa tem de
ter a mesma intensidade de corrente elétrica.
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
EFEITO JOULE
Sempre que uma corrente elétrica passa por um condutor, haverá produção de calor, pois
os condutores se aquecem sempre.
Se a corrente é bastante intensa, e o condutor oferece resistência à sua passagem, os
efeitos são consideráveis.
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
EFEITO JOULE
Efeito Joule ou lei de Joule é um fenômeno da física que resulta na transformação de
energia elétrica em energia térmica (calor). Também conhecido como efeito térmico, ele
não absorve calor, mas sim, produz calor.
O efeito joule é calculado através da seguinte fórmula:
Q = i2.R.t
Onde,
i: intensidade da corrente elétrica
R: resistência elétrica
t: tempo que a corrente leva para percorrer um condutor
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
Reostato
O reostato (resistência variável) nada mais é do que um dispositivo que possibilita a
variação da resistência de um circuito elétrico podendo, dessa forma, aumentar-se ou
diminuir-se seu valor em função da necessidade de alteração da intensidade da corrente
no circuito.
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
Diodo Retificador
Diodo semicondutor é um dispositivo ou componente eletrônico composto de cristal
semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces opostas são
dopadas por diferentes gases durante sua formação, que causa a polarização de cada
uma das extremidades.
.
Eletricidade de Locomotivas
Conceitos básicos de eletricidade
Rele
Nas proximidades de um eletro imã é instalada uma armadura móvel que tem por
finalidade abrir ou fechar um jogo de contatos. Quando a bobina é percorrida por uma
corrente elétrica é criado um campo magnético que atua sobre a armadura, atraindo-a.
Nesta atração ocorre um movimento que ativa os contatos, os quais podem ser abertos,
fechados ou comutados, dependendo de sua posição.
2
Geradores e Alternadores
Geradores e Alternadores
GERADORES
Gerador é um dispositivo utilizado para a conversão da energia mecânica, química ou
outra forma de energia em energia elétrica.
O tipo mais comum de gerador elétrico é o dínamo (gerador de corrente contínua) de uma
bicicleta.
O dínamo funciona convertendo a energia mecânica contida na rotação do seu eixo, que
faz com que a intensidade de um campo magnético, produzido por um imã permanente
que atravessa um conjunto de enrolamentos, varie no tempo, o que, pela Lei da indução
de Faraday, leva a indução de tensões em seus terminais.
23
Geradores e Alternadores
GERADORES
24
Geradores e Alternadores
GERADORES
CIRCUITO DE CONTROLE DE EXCITAÇÃO E POTÊNCIA
26
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC (gerador principal)
27
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC (gerador principal)
• A transformação de corrente
contínua em corrente alternada é
feita por um comutador mecânico
composto de barras ligadas ao
enrolamento de armadura
localizado no rotor.
28
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC (gerador principal)
Diagrama do circuito de controle de excitação e potência
29
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC (excitatriz+gerador)
• Gerador de menor porte, denominado excitatriz, que produz a excitação de
um segundo gerador, denominado gerador principal.
30
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC (excitatriz+gerador)
Excitatriz
31
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC (excitatriz+gerador)
Gerador auxiliar e gerador principal
32
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC (excitatriz+gerador)
Circuito de controle de excitação e potência
33
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
• Neste modelo,o retificador converte a corrente alternada trifásica produzida
pelo alternador principal, que substitui o gerador principal no tipo DC-DC, em
corrente contínua necessária para alimentar os motores de tração.
34
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Alternador principal
35
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador
36
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
37
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
38
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
39
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
40
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
41
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
42
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
43
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
Perde Potencial
44
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
45
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
46
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
47
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
_
48
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
49
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
50
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
51
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
52
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
53
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
54
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
+
Perde Potencial
55
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
56
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
57
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
58
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (excitatriz+alternador)
Retificador em Ponte
59
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (alternador+alternador)
• Difere do modelo anterior pela substituição da excitatriz por um
alternador auxiliar.
60
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (alternador+alternador)
Alternador auxiliar
62
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (alternador+alternador)
Sistema de proteção por relé de terra
63
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (alternador+alternador)
Sistema de proteção por relé de terra
• Sua atuação:
– Retira a excitação do campo do alternador
principal/gerador principal.
– Energiza as lâmpadas indicadoras de
falha/terra.
– Alimenta um alarme sonoro.
– Prepara a energização do circuito da bobina
de rearme do relé.
64
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (microprocessada)
65
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (microprocessada)
Circuito microprocessado de controle de excitação e potência
66
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (microprocessada)
Microcomputadores principais:
67
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (microprocessada)
Microcomputadores principais:
IFC:
68
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (microprocessada)
Microcomputadores principais:
70
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (microprocessada)
AUX: Controlador Auxiliar
Controla Registra
71
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC (microprocessada)
Governador eletrônico e injeção eletrônica
72
Geradores e Alternadores
Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC-AC
• Modelo mais moderno.
73
Motores Elétricos de
3
Tração
Motores Elétricos de Tração
Princípios de funcionamento
75
Motores Elétricos de Tração
Princípios de funcionamento
76
Motores Elétricos de Tração
Motores elétricos de tração em corrente contínua
• Partes fundamentais: estator e rotor.
77
Motores Elétricos de Tração
Motores elétricos de tração em corrente contínua
Estator
78
Motores Elétricos de Tração
Motores elétricos de tração em corrente contínua
Rotor
79
Motores Elétricos de Tração
Motores elétricos de tração em corrente contínua
Ligação dos motores de tração
80
Motores Elétricos de Tração
Motores elétricos de tração em corrente contínua
• A fim de garantir uma transição suave, a corrente que circula nos motores de tração deve
ser a mesma antes e após a transição, de modo a manter o conjugado constante.
82
Motores Elétricos de Tração
Transição, classificação e inversão do sentido de rotação dos motores de
corrente contínua
Curva de esforço de tração x velocidade com transição
83
Motores Elétricos de Tração
Transição, classificação e inversão do sentido de rotação dos motores de
corrente contínua
Diagramas simplificados de locomotivas
Locomotivas GMs
84
Motores Elétricos de Tração
Transição, classificação e inversão do sentido de rotação dos motores de
corrente contínua
Diagramas simplificados de locomotivas
Locomotivas GEs
85
Motores Elétricos de Tração
Transição, classificação e inversão do sentido de rotação dos motores de
corrente contínua
Força contraeletromotriz
• Depende dos mesmos fatores que uma força eletromotriz produzida por um
gerador de velocidade e intensidade da corrente no campo.
86
Motores Elétricos de Tração
Transição, classificação e inversão do sentido de rotação dos motores de
corrente contínua
Classificação dos motores de corrente contínua
• Motor série:
– Motor no qual o campo estator está ligado em série à armadura.
– Se a carga aumenta, a velocidade diminui.
– Apresenta velocidade variável, de acordo com a variação
da carga.
– Possui maior torque de partida em relação aos outros motores de
corrente contínua.
– Oferece rápida aceleração.
– Se a carga for retirada rapidamente, sua velocidade aumentará
perigosamente, podendo arrebentar a armadura.
87
Motores Elétricos de Tração
Transição, classificação e inversão do sentido de rotação dos motores de
corrente contínua
Classificação dos motores de corrente contínua
88
Motores Elétricos de Tração
Transição, classificação e inversão do sentido de rotação dos motores de
corrente contínua
Inversão do sentido de rotação dos motores de corrente contínua
89
Motores Elétricos de Tração
Transição, classificação e inversão do sentido de rotação dos motores de
corrente contínua
Inversão do sentido de rotação dos motores de corrente contínua
90
Motores Elétricos de Tração
Frenagem Dinâmica
91
Motores Elétricos de Tração
Frenagem Dinâmica
92
Motores Elétricos de Tração
Frenagem Dinâmica
Circuito do freio dinâmico
93
Motores Elétricos de Tração
Frenagem Dinâmica
Funcionamento
94
Motores Elétricos de Tração
Frenagem Dinâmica
Frenagem dinâmica estendida com controle de corrente de campo
95
Motores Elétricos de Tração
Frenagem Dinâmica
Frenagem dinâmica estendida com controle de corrente de grade
96
4
Engrenamento
Engrenamento
Engrenagens
98
Engrenamento
Pinhão, Caixa de Engrenagem, Mancais e Dutos de Ar do Motor de Tração
Pinhão
• O pinhão possui forma cilíndrica e é fabricado em aço médio carbono
tratado termicamente.
99
Engrenamento
Pinhão, Caixa de Engrenagem, Mancais e Dutos de Ar do Motor de Tração
Pinhão
• Defeitos mais comuns:
– desgastes dos dentes do pinhão;
– quebra dos dentes do pinhão
– pinhão solto;
– pinhão trincado;
– pinhão avariado
– eixo do motor quebrado.
Pinhão Integrado
• Fabricado de forma solidária ao eixo.
100
Engrenamento
Pinhão, Caixa de Engrenagem, Mancais e Dutos de Ar do Motor de Tração
Caixa de Engrenagens
• Aloja o pinhão do motor de tração, a engrenagem correspondente do
eixo de rodeiro e o lubrificante, protegendo-os de danos e da sujeira.
101
Engrenamento
Pinhão, Caixa de Engrenagem, Mancais e Dutos de Ar do Motor de Tração
Mancal de apoio do motor de tração
• Encontra-se fixado ao eixo das rodas pelos mancais de apoio, que
podem ser de dois tipos:
– de fricção;
– de rolamentos.
102
Engrenamento
Pinhão, Caixa de Engrenagem, Mancais e Dutos de Ar do Motor de Tração
Dutos de ar dos motores de tração
• Na chapa de fundo da plataforma, são abertos orifícios essenciais para a
preservação.
• Sob plena carga, os motores desenvolvem elevada temperatura.
103
5
105
Partida do Motor a Diesel
Partida do Motor a Diesel
• Nas locomotivas GEs-U-22-C, C30-7, BB36-7 e U23CA, o gerador
auxiliar e a excitatriz funcionam como motores de arranque durante a
partida do motor diesel.
106
Partida do Motor a Diesel
Partida do Motor a Diesel
• As locomotivas GM GT26CU-2 e DDM-45 possuem dois motores
de arranque para dar partida no motor diesel.
107
6
Baterias
Baterias
Baterias
• A bateria é um acumulador de cargas elétricas, responsável pela alimentação dos
circuitos de baixa tensão durante a partida do motor diesel.
• Elas são carregadas pelo gerador auxiliar ou pelo alternador auxiliar. Fornecem
64 volts para alimentar os circuitos auxiliares ou para a partida do motor diesel.
109
Baterias
Baterias
Nas locomotivas atuais são usadas aterias de humo ácido, com tensão de 72V DC.
São duas porções com 16 monoblocos cada.
110
7
Regulador de Voltagem
Regulador de Voltagem
Regulador de Voltagem
• O regulador de voltagem tem um módulo regulador de tensão como
componente básico para manter a saída do gerador auxiliar a uma
tensão constante.
112
Motores Elétricos de
8
Acionamentos Diversos
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores dos Ventiladores
• Usados normalmente em locomotivas GMs, DDMs e GTs.
Gaiola invertida
(montada na estrutura
da hélice)
114
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores dos Ventiladores
• Os ventiladores são controlados automaticamente por termostatos e
contatores, que operam de acordo com as variações de temperatura do
sistema de resfriamento.
115
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
Motor elétrico da bomba de lubrificação do turbo
116
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
Motor elétrico da bomba de lubrificação do turbo
117
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
Motor elétrico da bomba de combustível
118
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
Motor elétrico da bomba de combustível
120
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
Motor do Compressor
• Utilizado nas locomotivas Dash, este motor está montado no cárter do
compressor de ar.
121
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
122
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
Motores sopradores dos motores de tração
123
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
Soprador dos motores de tração traseiro – DASH Soprador dos motores de tração – G16
124
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
125
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
126
Motores Elétricos de Acionamentos Diversos
Motores de Potência Fracionária
127
9
Sensores
Sensores
Tipos de Sensores
• Objetivo principal: manter o sistema informado de toda e qualquer alteração.
129
Sensores
Tipos de Sensores
• Grupos de sensores que enviam sinais para a EGU:
– FIOP1 – Transdutor de pressão de óleo;
– FIWPS – Sensor de pressão de água;
– FIMAP – Transdutor de pressão de ar de admissão;
– FIMAT – Sensor de temperatura de ar de admissão;
– FIEWT – Sensor de temperatura da água;
– CNK1 e CNK2
– EPS – Sensor de posição do eixo de comando.
130
Sensores
Tipos de Sensores
Diagrama de blocos – sistema de injeção eletrônica
131
Sensores
Tipos de Sensores
Sensores que enviam sinal para a EGU
• FIOP1:
132
Sensores
Tipos de Sensores
Sensores que enviam sinal para a EGU
• FIWPS:
– Fornece à EGU uma indicação de pressão da água de resfriamento do
motor diesel para injeção de combustível. 0 à 50psi
133
Sensores
Tipos de Sensores
Sensores que enviam sinal para a EGU
• FIMAP
– Fornece à EGU uma indicação de pressão do ar de admissão dos cilindros
do motor diesel para injeção de combustível.
134
Sensores
Tipos de Sensores
• FIEWT:
Fornece à EGU uma indicação de
temperatura da água de resfriamento
do motor diesel. (Cavalete de àgua).
135
Sensores
Tipos de Sensores
• FIMAT:
– Fornece à EGU uma indicação de pressão
do ar de admissão dos cilindros do motor
diesel. 0 à 75psi.
136
Sensores
Tipos de Sensores
Sensores que enviam sinal para a EGU
• CNK1 e 2:
– Envia à unidade governadora(EGU), um sinal correspondente a 1
pulso a cada 6 graus de revolução do motor diesel, sendo que
em dois pontos, separados entre si de 180 graus, este sinal é
omitido, totalizando assim 58 pulsos para cada volta do eixo
virabrequim.
137
Sensores
Tipos de Sensores
• EPS:
– Envia à unidade governadora (EGU), um
sinal correspondente ao posicionamento do
eixo virabrequim.(Existe um pino na lateral
da engrenagem de onde é retirado esse
sinal)..
138
Sensores
Tipos de Sensores
139
Sensores
Tipos de Sensores
140
Sensores
Tipos de Sensores
141
Sensores
Tipos de Sensores
142
Sensores
Tipos de Sensores
143
Sensores
Tipos de Sensores
• DSS:
– envia o sinal de rotação do motor diesel
para o computador EXC. Esse sinal pode
ser monitorado no parâmetro 2005 do
painel DID.
144
Sensores
Tipos de Sensores
• MR:
– Envia um sinal ao controlador AUX,
correspondente a pressão do reservatório
principal, para controle de acionamento do
motor do compressor de ar..
145
Sensores
Tipos de Sensores
• OTS:
– Existe um sensor de temperatura em cada
painel retificador de propulsão. Eles são
usados para controlar as condições de
temperatura dos retificadores. Os sinais são
enviados para o controlador EXC.
146
Sensores
Tipos de Sensores
• SS 1 à 6:
– São sensores magnéticos de rotação
instalados na tampa do rolamento do lado
do comutador, um em cada motor. Cada
sensor de rotação emite um sinal,
proporcional à velocidade rotacional do
motor de tração, para o painel EXC..
147
Sensores
Tipos de Sensores
• MAPS:
– envia o sinal de pressão do coletor de
admissão do motor diesel para o
computador AUX. Esse sinal pode ser
monitorado no parâmetro 3001 do
painel DID.
148
Sensores
Tipos de Sensores
Sensores que enviam sinal para a EXC e o AUX
• COP:
– envia o sinal de pressão positiva no cárter do motor diesel para o
computador AUX. Esse sinal pode ser monitorado no parâmetro
3007 do painel DID.
149
Sensores
Tipos de Sensores
• LOT:
– envia o sinal de temperatura do óleo
lubrificante do motor diesel para o
computador AUX. Esse sinal pode
ser monitorado no parâmetro 3004
do painel DID.
150
Sensores
Tipos de Sensores
151
10
Contatores e Relés
Contatores e Relés
Funções e Características
153
Contatores e Relés
Relé de Terra
• Detecta uma terra (fuga para massa) nos circuitos de baixa voltagem ao dar
partida no motor diesel, ou ainda nos circuitos de alta voltagem, ao operar
com energia.
154
Contatores e Relés
Relé de Sobrecarga
• Protege a excitatriz contra um possível excesso de corrente de excitação
do gerador de tração.
• Caso a corrente exceda o valor para o qual o relé está calibrado, este
será ativado. Assim, a potência será removida, e a rotação do motor
diesel será reduzida para marcha lenta.
155
11
Equipamentos de
Proteção
Equipamentos de Proteção
Regulador de Carga
• O regulador de carga é provido de um reostato que funciona
automaticamente, controlado pelo governador.
157
Equipamentos de Proteção
Disjuntores
• São dispositivos de proteção para circuitos elétricos que desarmam quando
há excesso de corrente no circuito.
• Tipos:
– Disjuntor da bomba de combustível – protege o circuito e o motor
elétrico da bomba.
– Disjuntor de comando ou controle de locomotivas GMs – protege o
circuito de comando e os cabos (fios) da tomada de jumper em comando
múltiplo.
– Disjuntor de controle local ou comando local – protege o circuito do
controle local da locomotiva.
– Disjuntor do campo do gerador auxiliar – protege o circuito do campo
do gerador auxiliar.
158
Equipamentos de Proteção
Disjuntores
• Tipos:
– Disjuntor de carga de bateria em locomotivas GEs – protege a saída
do gerador auxiliar.
– Disjuntor da bomba do turboalimentador em locomotivas GMs –
protege o circuito do motor elétrico da bomba.
– Disjuntor FPCB combustível em locomotivas GEs – protege o circuito
da embreagem magnética.
– Disjuntor de comando AC em locomotivas GMs – protege vários
dispositivos dos circuitos de excitação e circuitos de patinação das rodas.
– Disjuntor de campo do gerador principal em locomotivas GMs –
protege o retificador controlado e as bobinas de campo do gerador.
– Disjuntor de controle de excitação do freio dinâmico em locomotivas
GMs – protege o circuito de excitação do freio dinâmico da locomotiva
comandante e de todas que estiverem comandadas.
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Equipamentos de Proteção
Chaves e Interruptores
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Equipamentos de Proteção
Chaves e Interruptores
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Equipamentos de Proteção
Fusíveis
• São dispositivos de proteção para circuitos elétricos. Quando há excesso de
corrente, o fusível é interrompido.
• Tipos
– Fusível de 800 ampères – protege os motores de arranque no momento
da partida do motor diesel, no caso das locomotivas GMs – DDM 45.
– Fusível de 400 ampères – protege o gerador principal que funciona
como motor de arranque durante a partida do motor diesel, em algumas
locomotivas GMs.
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12
Tração
Tração
O sistema de tração e os circuitos simplificados de aceleração-excitação
• Faz com que a corrente elétrica produzida pelo gerador principal circule
pelos campos e pelas armaduras dos motores de tração, movimentando
a sua engrenagem motora.
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Tração
O sistema de tração e os circuitos simplificados de aceleração-excitação
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Tração
O sistema de tração e os circuitos simplificados de aceleração-excitação
Circuito simplificado da sequência de excitação
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Tração
O sistema de tração e os circuitos simplificados de aceleração-excitação
Circuito simplificado da sequência de excitação
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Tração
Amperímetro de Carga
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Tração
Amperímetro de Carga
Patinação de Rodas
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Tração
Amperímetro de Carga
Patinação de Rodas
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Muito obrigado!
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