Dinailson Marcado
Dinailson Marcado
Dinailson Marcado
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO SERVIÇO SOCIAL
São Luís – MA
2022
DINAILSON DE JESUS COSTA VIEIRA
São Luís – MA
2022
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ...............................................................................................4
2 PROBLEMATIZAÇÃO .........................................................................................4
3 HIPÓTESE ...........................................................................................................9
4 OBJETIVOS ....................................................................................................... 10
4.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 10
4.2 OBEJTIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 10
5 JUSTIFICATIVA................................................................................................. 11
6 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................. 11
7 METODOLOGIA ................................................................................................ 15
8 CRONOGRAMA ................................................................................................ 16
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 18
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1 APRESENTAÇÃO
2 PROBLEMATIZAÇÃO
Tendo isso em vista podemos ver com clareza que essa “prisão”, tem vários
papeis no Que diz respeito tanto na proteção de inocentes como na prisão de
culpados, ela foi criada como o objetivo de punir e também de ressocializar o
apenado. Mas, sabemos que atualmente essa ideia está muito longe de acontecer,
por conta da corrupção do sistema, vários maus feitores estão soltos porque
simplesmente tinham dinheiro, se pararmos para visitar qualquer presido vamos ver
que a maioria dos presos são pessoas que estão em um grupo considerado pobre,
alguns estão ali só porque tentaram roubar para comer. Assim, como já citado
muitos assassinos estão presos e isso é bom para a sociedade, ladrões,
agressores, isso dá uma certa calma na sociedade, então é aí que entra a terceira
função, que vai ser o foco principal do decorrer do texto, a parte da reabilitação,
que é responsabilidade de uma equipe de profissionais, que tem o papel importante
de fazer esses detidos se arrependam do que já fizeram e tentar encaixar esse
indivíduo novamente na sociedade.
No contexto atual as prisões evoluíram e foi visto mais a chamada
ressocialização dos apenados, mais esse sistema não é de todo perfeito, longe de
ser perfeito o sistema prisional brasileiro é cheiro de corrupção e por conta dessas
e outras as prisões são superlotadas, atrasos no sistema de requalificação, dessa
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forma os modelos das prisões que temos hoje no Brasil são superlotação e violação
dos direitos humanos e precarização dos serviços.
“Torres (2005) afirma que as prisões são instituições sócias
que historicamente sevem para causar sofrimento e
desgraça humana, atribuindo as pessoas que não
correspondem as normas morais e as leis, o confinamento
e a punição [..] (TORRES 2005 p. 17).
Como podemos observar na afirmação acima deixa bem claro que prisões
são lugares de sofrimento, tocando no assunto de ressocialização, o assistente
social tem um papel importante nesse meio o profissional tem o papel de reeducar
e assegurar os direitos dos preso, o profissional de serviço social é muito criticado
por defender o apenado, muitas críticas cem da própria sociedade por ele tá
defendendo um assassino, mas temos que lembrar que todo cidadão é cercado de
direitos e temos que assegurar os mesmos, não importa se o indivíduo é um doutor
ou simplesmente uma pessoa comum que se encontra detido, mesmo ele estando
preso ele tem direitos e é dever do estado e do profissional de serviço social garantir
que esses direitos serem assegurados, o assistente social enfrenta muitos desafios
e esses desafios são impostos pelo próprio estado por conta do atraso dos
julgamentos, se observamos muitas instituições tem a maioria dos apenados
pobres ou negros, assim mostrando o porquê do estado atrasar tanto esses
processos de ressocialização, o estado e o sistema é preconceituoso e corrupto,
aceita muitas propinas, dito isso sabemos que casos de pessoas com condições
melhores vão ser resolvidas mais rápido pelo dinheiro que eles tem, o pobre que
não tem condições para isso, logicamente sofrerá no sistema como citado pelo
autor acima.
O sistema prisional brasileiro vem sofrendo uma grande crise atualmente a
lei de execução penal brasileira lei nº 7. 216 de julho de 1984, mesmo sendo uma
das melhores e mais complexas do mundo, infelizmente no país não é colocado a
ação em prática, como já citado o estado não dá o suporte necessário a esse
sistema e prefere tratar as penas, apenas como um meio de castigar o indivíduo
pelo crime realizado.
Segundo Roberto (2011 p.49) “a crise de pena de morte deu
origem a uma nova modalidade de sanção penal a pena
privativa de Liberdade, uma grande invenção que
demostrava ser meio, mas eficaz de controle social.”
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Devido à crise está sendo encontrada no sistema prisional brasileiro nos dias
atuais, percebe-se que diversas modificações e do tempo e de todas as leis
existentes, a pena privativa de Liberdade no Brasil continua não realizando os
objetivos que são propostos.
A lei de execução penal em seu artigo 1°dispoe “a execução penal tem por
objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar
condições para harmônica integração social do condenado e do internado.
Analisando o que foi dito nesse artigo, podemos observar que a execução
penal possui como finalidade além de efetivar cumprimento da pena, a
ressocialização do indivíduo, mais infelizmente quanto a Ressocialização não tem
produzido os resultados que deveriam ser alcançados, fazendo assim com que
esse sistema enfrente uma crise.
Ressocializar é dar suporte ao apenado para que ele possa ser reintegrado
na sociedade, é buscar compreender o motivo que levou o detido a cometer tal
crime, e depôs de tudo isso oferecer por direito uma oportunidade de mudar, e ter
um futuro melhor independente do que aconteceu no seu passado.
Podemos ver também nas prisões a falta de higiene nas celas nos
corredores e até mesmo nos banheiros, situações como essas que não podem
acontecer segundo o artigo 12 da Lep prive “a assistência material ao preso e ao
internado consistirá no fortalecimento da alimentação, do vestuário e instalações
higiênicas”
Nas celas os presos sofrem com a superlotação, um amontoado de presos
disputando um espaço, sendo obrigados a conviverem no meio do lixo insetos e
esgotos abertos sujeitos aos mais diferentes tipos de doenças.
Segundo Roberto (2011, p. 166), nas prisões clássicas
existem condições que podem exceder efeitos nefastos
sobre a saúde dos internos as deficiências do alojamento e
da alimentação faltam o desenvolvimento da tuberculose,
enfermidade por excelências das prisões, contribuem
igualmente para deteriorar a saúde dos reclusos más
condições de higiene dos locais, originadas na falta de ar,
na umidade e nos odores nausebendos.
Sujeitos a situações péssimas esse apenado sofria muito e não tinha acesso
aos direitos que são impostos a ele, essas situações desumanas vem acontecendo
no cenário prisional brasileiro, e o estado tenta fazer alguma coisa para melhoria
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dessa Situação, mas como já citado o estado não tem um cuidado maior para essa
população que se encontra detida.
Pode ser citado como forte agente a superlotação carcerária que por sua vez
não está presente somente nas penitenciárias, mais também em cadeias públicas,
dito isso esse elemento está presente em todo o sistema, essa superlotação está
relacionada a vários fatores são eles, o aumento da quantidade de presos
efetuados durante os últimos anos, atraso do judiciário no julgamento dos
processos e o descaso do estado na implantação de medidas que auxiliam a
Ressocialização e a chamada volta do preso na sociedade. Grande parte do
sistema é lento e não tem interesse por isso a Ressocialização é tão precária nas
prisões, estado sistema tudo é precário e não tem políticas suficientes para a
reeducação do apenado.
Diante dos fatos apresentados questiona-se que:
1. O estado deveria elaborar mais políticas para aprimoramento da
Ressocialização dos apenados?
2. A reeducação dos apenados poderia ser feita de maneira mais efetiva?
3. Como a sociedade deveria ver o indivíduo depois de ter passado pelo
processo de ressocialização?
3 HIPÓTESE
4 OBJETIVOS
5 JUSTIFICATIVA
6 REFERENCIAL TEÓRICO
deveria pagar na mesma proporção do delito, essa ideia para a época era
revolucionária uma vez o suplício iria “sumir”. Foucallt afirma “que as penas sejam
moderadas e proporcionais aos delitos que a morte só seja imputada contra os
culpados assassinos, e sejam abolidos os suplícios que revoltavam a humanidade”.
O protesto contra o suplício era encontrado em toda parte na segunda metade do
século XVIII, então o povo estava realmente revoltado com esse sistema de punir.
Pouco tempo depois essas ideias de punição foi findando e aos poucos foram
chegando na ideia de resgate do indivíduo, como foi observado até então não havia
ideia de ressocialização do apenado.
Quando entramos no contexto atual a ressocialização aparece de uma
maneira desfaçada o sistema prisional brasileiro é um dos melhores, mas mesmo
assim não atende ao critério de ressocializar e devolver o indivíduo para a
sociedade como é previsto. O estado tem uma demanda muito grande e não
consegui atender todos aqueles processos que estão pendentes, e querendo ou
não cada papel ali é uma vida que se encontra detida em uma prisão, alguns casos
de pessoas inocentes mais sem ter como provar ou por atraso do processo
encontra-se presa, sendo mais uma pessoa na fila de espera.
Segundo Beccaria (1764 p.10) o conjunto de todas essas
pequenas porções de liberdade é o fundamento do direito
de punir todo exercício do poder que se afasta dessa base
é abuso e não justiça, é um poder de fato e não de direito;
é uma usurpação e não mais um poder legítimo.
Como podemos observar essa discussão é ampla e tem muitos conflitos a serem
feitos e discutidos, a Ressocialização de apenados é um assunto muito interessante
a ser estudado e alvo de muito preconceito no decorrer da história, mais ao longo
dos anos esse sistema vem se desenvolvendo e vencendo barreiras, um estudo
sobre Ressocialização sempre será intrigante e cheio de curiosidades
principalmente por parte do sistema prisional tento no desenvolvimento da história
em países como os estados unidos ou até mesmo do continente europeu, e no
próprio Brasil, essa análise é breve e com certeza tem muitas outras perguntas e
curiosidades sobre ressocialização. Mas buscamos a garantia de direitos dessa
população carcerária e assegurar a dignidade e liberdade dos apenados, a qual o
projeto se propõe e compromete realizar.
7 METODOLOGIA
16
8 CRONOGRAMA
Elaboração do projeto X X
Entrega do projeto X
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REFERÊNCIAS
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da pena de prisão: causas e
alternativas. 5.ed. São Paulo: Saraiva Jur, 479 p. 2017.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. 20ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.
https://escola.britannica.com.br/artigo/pris%C3%A3o/482285