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Lei Ordinária #3.529-1968 - Plano Diretor Físico Do Município de Santos (SP)

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29/05/2023, 08:03 Lei Ordinária 3529 1968 de Santos SP

www.LeisMunicipais.com.br
Versão consolidada, com alterações até o dia 30/12/2022

LEI MUNICIPAL Nº 3.529, DE 16 DE ABRIL DE 1968


(Vide Leis nº 3624/1969, nº 132/1985 e Leis Complementares nº 151/1994 e nº 296/1997, Decreto nº
3600/2000)

Institui o Plano Diretor Físico do Município de Santos,


suas normas ordenadoras e disciplinadoras, e dá outras
providências.

Sílvio Fernandes Lopes, Prefeito Municipal de Santos/sp, faço saber que a Câmara Municipal decretou, em
sessão realizada a 10 de abril de 1968 e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS (Revogado por força das Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 1ºFica instituído o Plano Diretor físico do Município de Santos, para ordenar e disciplinar o seu
desenvolvimento de forma integrada e harmônica e propiciar o bem estar social da comunidade santista.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 2ºEsta Lei institui as normas ordenadoras e disciplinadoras pertinentes ao planejamento físico do
Município de Santos e decorrentes deste planejamento. (Revogado pelas Leis Complementares nº
311/1998 e nº 731/2011)

Art. 3º As plantas componentes do Plano Diretor Físico do Município de Santos acompanham esta lei
como parte integrante e complementar de seu texto.
Parágrafo único. As plantas a que se refere o presente artigo formam um conjunto sistemático, assim
constituído:
a) plantas básicas, confeccionadas para elaborar o referido Plano e para dotar a Prefeitura de um
acervo próprio de plantas, com estruturação adequada, que servirão de apoio à realização de estudos e
projetos de finalidades as mais diversas;
b) plantas analíticas do desenvolvimento regional da área de Santos;
c) plantas da evolução urbana de Santos;
d) plantas das principais fases do planejamento físico de Santos;
e) plantas cadastrais da ocupação do solo urbano e dos equipamentos urbanos;
f) plantas das soluções técnicas para o conjunto dos problemas do desenvolvimento físico.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 4º Para efeito do planejamento Físico do Município de Santos, as plantas correspondentes ao


conjunto de seu território obedecerão às suas divisas com os Municípios vizinhos, sistematicamente
descritas pela Lei Estadual nº 8.092, de 28 de fevereiro de 1964, que dispõe sobre o Quadro Territorial,
Administrativo e Judiciário do Estado, no seu Anexo nº 2.
§ 1º As plantas correspondentes ao Distrito de Santos e ao de Bertioga observarão as divisas entre si,
descritas pela lei a que se refere o presente artigo, além das divisas com os Municípios vizinhos.

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§ 2º As plantas correspondentes à cidade de Santos, contendo as áreas urbanas e de expansão


urbana deste Distrito, compreenderão a parte do território da ilha de São Vicente, pertencente ao
Município de Santos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 5º As plantas da estruturação sistemática da configuração física, da divisão territorial em áreas


integradas, do abairramento, do sistema viário e do zoneamento de uso passam a ser consideradas
plantas oficiais.
Parágrafo único. O objetivo das plantas oficiais é assegurar que, na elaboração e aprovação de
planos e projetos em geral, sejam obedecidas as soluções técnicas estabelecidas no Plano Diretor Físico
deste Município. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 6º Para efeito do planejamento físico do Município de Santos o espaço territorial santista será
representado através de uma estrutura cartográfica sistemática, sejam plantas ou sejam outras formas de
expressão afins.
§ 1º Na estrutura da cartografia sistemática santista serão observadas as formas técnicas da
cartografia sistemática brasileira, estabelecidas pelo Conselho Nacional de Geografia, na forma da
legislação federal vigente.
§ 2º A cartografia sistemática tem por fim a representação racional e adequada do espaço territorial
santista, segundo padrões cartográficos homogêneos e articulados, nas escalas-padrão assim
discriminadas, conforme o caso:
a) 1: 50.000;
b) 1: 25.000;
c) 1: 20.000;
d) 1: 10.000;
e) 1: 5.000;
f) 1: 2.000;
g) 1: 1.000;
h) 1: 500;
§ 3º Denomina-se planta a representação plana, gráfica e convencional.
§ 4º As plantas obedecerão à padronização oficial estabelecida por esta lei e serão classificadas pela
sua representação dimensional e pelo seu caráter informativo.
§ 5º Quanto à representação dimensional, as plantas pode ser planimétricas e plano altimétricas.
§ 6º Quanto ao caráter informativo, as plantas podem ser.
a) básicas, quando proporcionam informações genéricas de uso não particularizado;
b) especiais, quando registram informações específicas, destinadas, em particular, a uma única
classe de usuários;
c) temáticas, quando apresentam um ou mais fenômenos específicos, servindo a representação
dimensional apenas para situar o tema.
§ 7º As fotocartas, mosaicos e outras formas de representação são admitidas subsidiárias e
acessoriamente. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 7º As áreas planejadas e a planejar no Município de Santos ficam assim delimitadas:


I - as da cidade de Santos ficam compreendidas na parte do Território da Ilha de São Vicente,
pertencente ao Município de Santos;
II - as dos morros da cidade de Santos são as limitadas pela curva de nível de cota de altitude igual a
5,00m (cinco metros) acima do nível do mar;
III - as dos terrenos restantes no território do Distrito de Santos até a cota de altitude igual a
100,00m (cem metros) acima do nível do mar;
IV - as do Distrito de Bertioga ficam compreendidas entre a cota marítima e a cota de altitude igual a
100,00m (cem metros) acima do nível do mar.
§ 1º O planejamento dos elementos componentes do desenvolvimento físico do Distrito de Bertioga
e das áreas dos morros situados no Distrito de Santos, no que tem de específico, serão objeto de leis
especiais e plantas oficiais.

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§ 2º No caso dos terrenos do território do Distrito de Santos, que não fazem parte da Ilha de São
Vicente, seu planejamento físico deverá ser aprovado por meio de lei especial, tendo como parte
integrante e complementar de seu texto as correspondentes plantas oficiais. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 8º As disposições desta Lei deverão ser observada, obrigatoriamente:


I - na elaboração e na aprovação de projetos arquitetônicos de edificações de qualquer natureza no
que se refere ao ordenamento e disciplinamento do uso dos terrenos, quadras, lotes e edificações, bem
como às densidades demográficas residenciais líquidas, ao aproveitamento do lote, à altura do edifício, à
ocupação lote, às áreas de iluminação e ventilação e aos recuos mínimos em relação às divisas do lote;
II - nos projetos de conjuntos residenciais;
III - na urbanização de terrenos, compreendendo planejamento e execução;
IV - no planejamento de vias terrestres de circulação e na execução dos serviços e obras
correspondentes;
V - nos projetos e na execução de desmembramento e reagrupamento de lotes e de remanejamento
de quadras;
VI - nos projetos de alinhamento e de nivelamento, de localização e dimensionamento de
equipamentos comunitários, de construção ou reconstrução de passeios, de arborização e de
posteamento nos passeios e refúgios centrais, de áreas livres destinadas à recreação e ao lazer, de
disciplinamento da circulação e do estacionamento de veículos;
VII - na execução de obras e serviços particulares ou públicos que interfiram na estrutura física de
qualquer área do Município de Santos ou a alterem de qualquer forma. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 9º Qualquer obra ou serviço, público ou particular que interfira na estrutura física do Município de
Santos ou a altere direta ou indiretamente, só poderá ser executada após prévia aprovação do
correspondente plano ou projeto pelo órgão competente da Prefeitura.
Parágrafo único. Nenhuma obra ou serviço a que se refere o presente artigo poderá ser executado
em desacordo com o Plano Diretor Físico do Município de Santos, as prescrições dessa Lei e as plantas
oficiais. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 10 O planejamento e a execução de obras e serviços públicos municipais deverão ser realizados de
forma a atender às prioridades necessárias à implantação do Plano Diretor Físico deste Município.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 11 A Prefeitura promoverá, quando julgar oportuno, a desapropriação de áreas que forem
consideradas necessárias para a execução do Plano Diretor Físico deste Município, inclusive dos
correspondentes planos parciais e projetos específicos.
Parágrafo único. Nos casos de desapropriação, a Prefeitura deverá observar as seguintes prescrições,
conforme estabelece a legislação federal vigente:
a) não indenizar as glebas não inscritas ou irregularmente inscritas como loteamentos urbanos ou
para fins urbanos.
b) não considerar como terrenos loteados ou loteáveis, para fins de indenização as glebas não
inscritas ou irregularmente inscritas como loteamentos urbanos ou para fins urbanos. (Revogado pelas
Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

CAPÍTULO II
DO PLANO DIRETOR FÍSICO (Revogado por força das Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 12 O Plano Diretor Físico do Município de Santos tem como finalidades:


I - assegurar o desenvolvimento físico racional harmônico e estético das estruturas urbanas e rurais;
II - propiciar estruturas urbanas capazes de atender plenamente às funções de habitar, trabalhar,
circular e recrear.

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III - proporcionar à população o ambiente urbano que lhe permita usufruir uma vida social
equilibrada e progressivamente sadia. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 13 Para atender às suas finalidades, o Plano Diretor Físico sistematiza os elementos componentes do
desenvolvimento físico do Município de Santos da seguinte forma:
I - estruturação sistemática da configuração física, que permita identificar os elementos
componentes do referido desenvolvimento e assegurar a representação tecnicamente precisa do cadastro
físico da estrutura urbana e do cadastramento dos equipamentos das estruturas urbana e rural;
II - divisão territorial em áreas integradas, que possibilite o planejamento e facilite a execução dos
serviços e obras necessários à vida da população e ao progresso da comunidade santista;
III - abairramento das áreas urbanas e de expansão urbana, a fim de regular a implantação dos
equipamentos comunitários;
IV - sistema viário determinado segundo a hierarquia das vias compatível com as funções a
desempenhar por estas na estrutura física das áreas urbana, de expansão urbana e rural, assegurada
sempre adequada integração das vias entre si;
V - alinhamento e nivelamento dos logradouros públicos e para construções visando regular as
correspondentes largura, direção e níveis e assegurar que toda e qualquer construção seja executada em
concordância com o respectivo logradouro;
VI - zoneamento de uso dos terrenos, lotes, edifícios e compartimentos, agrupando os usos
idênticos, análogos e compatíveis entre si em locais adequados ao funcionamento de cada um e de todos
no conjunto;
VII - urbanização de terrenos, compreendendo planejamento e execução, que distribua
adequadamente os espaços destinados às diversas funções urbanas, garantindo aspecto paisagístico-
funcional;
VIII - edificação nos lotes estabelecendo coeficientes de ocupação dos lotes e de seu
aproveitamento, das dimensões dos recuos áreas e espaços livres das edificações nos lotes, bem como
das alturas das edificações e das densidades demográficas legalmente permitidas;
IX - estética dos logradouros na paisagem urbana natural;
X - equipamentos comunitários, que devem ser sempre adequadamente localizados e
dimensionados;
XI - arborização e posteamento distribuídos de maneira a garantir seu aspecto paisagístico;
XII - áreas livres destinadas à recreação e ao lazer, observadas as percentagens fixadas por esta lei,
sua distribuição urbanística adequada no contexto urbano e seu tratamento paisagístico;
XIII - passeios, com gabarito conforme a função do logradouro público e revestimento de tipo que
caracterize esteticamente a imagem urbana;
XIV - sistema de circulação de estacionamento, que assegura normalidade ao trânsito de veículos,
bem como segurança e bem-estar aos transeuntes;
XV - comunicação visual, observadas sua comunicabilidade e estética, a paisagem urbana e as
prescrições desta Lei;
XVI - preservação e revitalização dos locais históricos, inclusive monumentos públicos;
XVII - renovação urbanística definida como uma política destinada a evitar a decadência de áreas e
comprimentos comunitários e a revitalizar aquelas em declínio ou exauridas, bem como de efetiva
promoção social da comunidade. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 14O Plano Diretor Físico estabelece a adequação e conexão entre as soluções técnicas, fixadas nas
plantas oficiais, e as normas ordenadoras e disciplinadoras, instituídas por esta lei dos elementos
componentes do desenvolvimento físico do Município de Santos, de forma a assegurar a organicidade e
harmonia do conjunto e de cada parte e a proporcionalidade e compatibilidade entre si.
§ 1º Em todo e qualquer plano ou projeto que intervenha no desenvolvimento físico do Município
de Santos, os elementos componentes deste desenvolvimento deverão ficar sempre harmoniosamente
adequados e conectados, respeitado o sistema estrutural do Plano Diretor Físico consubstanciado nas
soluções técnicas fixadas nas plantas oficiais e nos dispositivos desta Lei.
§ 2º As exigências do presente artigo e do parágrafo anterior deverão ser, obrigatoriamente,

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atendidas nas decisões relacionadas com o desenvolvimento físico do Município de Santos e nas ações
que delas defluem. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 15 O Plano Diretor Físico é um instrumento operacional e um processo dinâmico organicamente


integrado e harmônico nos seus elementos componentes, sempre vinculado à realidade do momento e a
serviço do desenvolvimento da comunidade santista, do bem estar de sua população e da ação
governamental nos seus múltiplos aspectos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº
731/2011)

Art. 16 Para que se tenha, a qualquer momento, uma visão exata da situação real do desenvolvimento
físico do Município e da Cidade de Santos, as plantas oficiais deverão ser mantidas permanentemente
atualizadas.
Parágrafo único. As exigências do presente artigo são extensivas às plantas do cadastro físico da
estrutura urbana e às do cadastramento dos equipamentos das estruturas urbana e rural. (Revogado
pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

CAPÍTULO III
DA ESTRUTURAÇÃO SISTEMÁTICA DA CONFIGURAÇÃO FÍSICA DE MUNICÍPIO DE SANTOS. (Revogado por
força das Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 17 Para efeito do planejamento físico, a configuração física do Município de Santos fica estruturada
segundo um sistema cartesiano de coordenadas ortogonais.
§ 1º O eixo das abscisas é coincidente com o meridiano de 46º20" (quarenta e seis graus e vinte
minutos de longitude oeste de Greenwich) e o das ordenadas com o paralelo de 23º57" (vinte e três graus
e cinquenta e sete minutos sul).
§ 2º Em decorrência do sistema cartesiano referido no presente artigo e amarrado segundo
prescreve o parágrafo anterior, o Município de Santos fica dividido em quadrantes identificados pela sua
orientação e denominados, respectivamente, NE, SE, SO e NO.
§ 3º Apoiados nos eixos das coordenadas, definidas no § 1º do presente artigo, traçam-se paralelas
aos referidos eixos, equidistantes 2.000,00m (dois mil metros) entre si, constituindo quadrículas.
§ 4º As quadrículas de cada quadrante são identificadas pela composição dos algarismos
correspondentes aos eixos das abscissas e o das ordenadas.
§ 5º Em cada quadrícula, traçam-se paralelas aos eixos das coordenadas do sistema, equidistantes
500,00m (quinhentos metros) entre si, constituindo setores.
§ 6º Os setores de cada quadrícula são numerados ordenadamente de 01 a 16 (um a dezesseis) da
esquerda pra direita e em filas de cima para baixo. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e
nº 731/2011)

Art. 18A estruturação sistemática da configuração física do Município de Santos tem por finalidades:
I - permitir a identificação dos elementos componentes de seu desenvolvimento físico;
II - assegurar a representação tecnicamente precisa do cadastramento físico de estrutura urbana e
do cadastramento dos equipamentos das estruturas urbana e rural. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 19 A estruturação sistemática da configuração física do Município de Santos é a fixada nas plantas
oficiais correspondentes, compreendendo as plantas do Município, na escala de 1:50.000, do Distrito de
Santos, na escala de 1:20.000, da Cidade de Santos, na escala de 1:10.000, do Distrito de Bertioga, na
escala de 1:25.000, e das praias deste Distrito na escala de 1:10.000.
§ 1º As plantas correspondentes à configuração física das quadrículas serão desenhadas na escala de
1:2.000 ou na de 1:1.000.
§ 2º As plantas correspondentes à configuração física dos setores constituir-se-ão em plantas-
padrão, desenhadas nas escala 1:500. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

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Art. 20 O cadastro físico da estrutura urbana será expresso na representação gráfica sistemática de todos
os seus elementos componentes, organizada segundo critérios rigorosamente técnicos, que lhe imprime
características essencialmente dinâmicas.
§ 1º Para atender as prescrições do presente artigo, as plantas-padrão, na escala de 1:500, deverão
conter os seguintes elementos:
a) quadras e áreas livres correspondentes à delimitação física do setor respectivo;
b) lotes e edificações existentes em cada quadra;
c) numeração ordenada das quadras e dos lotes.
§ 2º A partir das plantas-padrão serão reproduzidas, na mesma escala de 1:500, as quadras,
constituindo plantas cadastrais, que deverão conter, além dos elementos indicados na planta-padrão
correspondente:
a) forma, dimensões e área de cada lote;
b) reprodução da edificação no lote, com a indicação de suas características;
c) numeração do emplacamento das edificações e dos lotes não edificados;
d) equipamentos urbanos existentes no logradouro. (Revogado pelas Leis Complementares nº
311/1998 e nº 731/2011)

O cadastramento dos equipamentos das estruturas urbana e rural será feito de forma sistemática
Art. 21
e permanente sobre plantas oficiais, em escalas adequadas. (Revogado pelas Leis Complementares nº
311/1998 e nº 731/2011)

CAPÍTULO IV
DA DIVISÃO TERRITORIAL EM ÁREAS INTEGRADAS (Revogado por força das Leis Complementares nº
311/1998 e nº 731/2011)

Art. 22 Para possibilitar o planejamento adequado dos elementos componentes do desenvolvimento


físico do Município de Santos e facilitar a execução dos serviços e obras necessárias ao bem estar social
da comunidade santista, o território deste Município ficará dividido em 3 (três) áreas distintas e
integradas entre si:
I - área urbana;
II - área de expansão urbana;
III - área rural.
§ 1º A área urbana correspondente aos terrenos com edificações contínuas e contíguas das
aglomerações urbanas e as partes adjacentes diretamente servidas, no mínimo por um dos seguintes
melhoramentos:
a) um meio-fio ou pavimentação, com canalização de águas pluviais;
b) rede de abastecimento de água potável;
c) sistema de esgotos sanitários;
d) rede de iluminação pública;
e) escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de 3km (três quilômetros) do imóvel
considerado.
§ 2º A área de expansão urbana compreende os terrenos destinados ao crescimento normal dos
aglomerados urbanos, além do perímetro urbano, que venham a ser ocupados por edificações contínuas
ou contíguas dentro dos próximos 10 (dez) anos, contados a partir da vigência desta Lei.
§ 3º A área rural é constituída dos terrenos restantes no território deste Município, não destinados a
fins urbanos.
§ 4º As áreas serão delimitadas por logradouros públicos, vias terrestres, divisas de imóveis e
acidentes geográficos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 23 No distrito de Santos, as áreas urbana e de expansão urbana compreendem a parte do território
da Ilha de São Vicente pertencente ao Município de Santos.
Parágrafo único. A área rural do Distrito de Santos constituída dos terrenos restantes no seu
território. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

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Art. 24 No Distrito de Bertioga, as áreas urbana e de expansão urbana ficam compreendidas entre a
costa marítima e a rodovia federal projetada, ligando Santos ao Rio de Janeiro.
Parágrafo único. A área rural do Distrito de Bertioga fica subdividida da seguinte forma:
a) área rural propriamente dita, compreendida entre a BR-federal e a cota de altitude igual a
100,00m (cem metros) acima do nível do mar;
b) área rural florestal, compreendida entre a cota referida na alínea anterior e as divisas do Distrito
de Bertioga com o Distrito de Santos e com os municípios vizinhos. (Revogado pelas Leis Complementares
nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 25No Plano Diretor Físico, as áreas urbana, de expansão urbana e rural do território do Município
de Santos serão sempre consideradas integralmente, conforme determina a Lei Orgânica dos Municípios
do Estado de São Paulo. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 26 A delimitação das áreas urbana, de expansão urbana e rural do território do Município de Santos
é a fixada na planta oficial, na escala de 1:50.000 intitulada Divisão Territorial em Áreas Integradas, que só
poderá ser revista anualmente, por ocasião de avaliação sistemática do Plano Diretor Físico.
Parágrafo único. A revisão a que se refere o presente artigo será projeto de lei especial. (Revogado
pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

CAPÍTULO V
DO ABAIRRAMENTO (Revogado por força das Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 27 Para assegurar o ordenamento e disciplinamento da localização e dimensionamento dos


equipamentos comunitários, as áreas urbana e de expansão urbana do território do Município de Santos
ficarão subordinadas a um abairramento urbanisticamente adequado.
§ 1º O abairramento das áreas urbana e de expansão urbana deste Município, corresponderá a cada
bairro tradicional do Distrito de Santos e da praia do Distrito de Bertioga, naquele excetuados os morros.
§ 2º Entende-se por equipamentos comunitários os sistemas de abastecimento de água, esgotos
sanitários, galerias de águas pluviais, abastecimento de gás e energia elétrica, bem como telefônicos,
telegráficos, educacionais e assistenciais. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 28 O abairramento do Distrito de Santos compreenderá 30 (trinta) bairros constantes da planta


oficial correspondente, na escala 1: 10.000, obedecidas as seguintes denominações:
I - José Menino;
II - Gonzaga;
III - Boqueirão;
IV - Embaré;
V - Aparecida;
VI - Ponta da Praia;
VII - Estuário;
VIII - Macuco;
IX - Encruzilhada;
X - Campo Grande;
XI - Marapé;
XII - Jabaquara;
XIII - Vila Belmiro
XIV - Vila Matias;
XV - Vila Nova;
XVI - Paquetá;
XVII - Centro;

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XVIII - Valongo;
XIX - Monte Serrat;
XX - Saboó;
XXI - Alcinoa;
XXII - Chico de Paula;
XXIII - São Manoel;
XXIV - Caneleira;
XXV - Sana Maria;
XXVI - Bom Retiro;
XXVII - São Jorge;
XXVIII - Areia Branca;
XXIX - Castelo; (Vide Lei nº 37/1984)
XXX - Rádio Clube. (Vide Lei nº 37/1984)
Parágrafo único. Os bairros serão delimitados por logradouros públicos, vias terrestres, divisas de
imóveis e acidentes geográficos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 29 O abairramento dos morros situados no Distrito de Santos e o do Distrito de Bertioga serão
definidos em leis especiais e fixados nas correspondentes plantas oficiais. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 30 Em cada bairro das áreas urbanas e de expansão urbana dos distritos de Santos, incluindo os
morros, e em cada praia do Distrito de Bertioga, os sistemas de equipamentos comunitários deverão ser
localizados e dimensionados em correspondência com a estrutura física e em proporções adequadas ao
uso a que se destinam.
§ 1º Os sistemas de equipamentos comunitários deverão ser adequadamente correlacionados entre
si, com os logradouros públicos, com as construções e com o conjunto populacional a que terão de servir.
§ 2º Fica reservado à Prefeitura o direito de exigir as seguintes prescrições:
a) localização, dimensionamento e cotas de nível das canalizações das redes dos serviços públicos;
b) tipo e dimensionamento dos postes das redes de energia elétrica, telefones ou telégrafos, sua
localização nos logradouros públicos e a disposição da fiação ou cablagem e dos respectivos
equipamentos, no caso de logradouros em que a instalação destas redes for permitida;
c) localização e dimensionamento das unidades escolares e assistenciais. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 31 O abairramento das áreas urbana e de expansão urbana dos Distritos de Santos e de Bertioga,
naquele incluindo os morros, só poderá sofrer modificações por ocasião da revisão trienal do Plano
Diretor Físico. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

CAPÍTULO VI
DO SISTEMA VIÁRIO

Seção I
Disposições Preliminares (revogado Por Força da Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 32 O sistema viário terrestre do Município de Santos é e deverá ser planejado e implantado segundo
a hierarquia das vias, compatível com as funções a desempenhar por estas na estrutura física das áreas
urbana, de expansão urbana e rural, assegurada, assegurada sempre adequada integração das vias entre
si.
§ 1º As principais funções a considerar no planejamento e implantação das vias terrestres de
circulação são as seguintes:

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a) proporcionar espaços livres necessários à insolação, iluminação e ventilação adequadas dos


imóveis lindeiros;
b) garantir o máximo de facilidade, conveniência e segurança na circulação de transeuntes e de
veículos, com o mínimo de restrições a esta circulação;
c) permitir a adequada instalação das redes aéreas e subterrâneas dos serviços públicos.
§ 2º Para se adequarem às funções que terão de desempenhar, as vias terrestres de circulação das
áreas urbanas, de expansão urbana e rural deste Município deverão ser organicamente articuladas entre
si e atender às especificações técnicas fixadas por esta Lei. (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

Art. 33 O sistema viário terrestre do Município de Santos é formado pelas vias existentes e pelas vias que
integram os planos viários federal, estadual, e municipal, localizadas nas áreas urbana, de expansão
urbana e rural, representadas e indicadas na correspondente planta oficial, na escala de 1:10.000.
§ 1º As vias terrestres de circulação pública que forem traçadas nos planos de urbanização, após a
sua aprovação pela Prefeitura e a sua inclusão na correspondente planta oficial, passarão a integrar o
sistema viário deste Município.
§ 2º Em qualquer área do território do Município de Santos, é proibida a abertura de vias terrestres
de circulação pública sem prévia autorização pela Prefeitura. (Revogado pela Lei Complementar nº
1087/2019)

Art. 34 Na estrutura do sistema viário do território do município de Santos, organicamente integrada na


correspondente planta oficial, só poderão ser introduzidas modificações por ocasião da revisão trienal do
Plano Diretor Físico. (Revogado pela Lei Complementar nº 1087/2019)

Seção II
Da Classificação Das Vias Públicas (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 35 As vias de circulação pública, de acordo com as funções a desempenhar na estrutura física das
áreas urbana, de expansão urbana e rural do município de Santos, serão assim classificadas:
I - vias de trânsito rápido, compreendendo rodovias e vias expressas;
II - vias principais ou preferenciais, compreendendo avenidas e ruas preferenciais;
III - vias secundárias, compreendendo ruas de distribuição;
IV - vias locais, compreendendo ruas de acesso e caminhos.
§ 1º Via de trânsito rápido é a atingida por meio de acessos especiais e não interceptada por outras
vias.
§ 2º Via principal ou preferencial tem a seguinte destinação:
a) permitir a circulação pública entre as diversas áreas;
b) dar prioridade de trânsito aos veículos, desde que devidamente sinalizada.
§ 3º Via secundária tem a seguinte destinação:
a) distribuir o tráfego das vias principais e permitir-lhe entrar nas vias de acesso;
b) possibilitar a saída do tráfego das vias de acesso e coletá-lo para as vias principais.
§ 4º Via local destina-se a permitir ao tráfego atingir áreas restritas e sair destas. (Revogado pelas
Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Seção III
Das Especificações Técnicas Das Vias Públicas (revogado Por Força da Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 36 As vias de circulação pública deverão ter as dimensões dos passeios e da faixa de rolamento
ajustadas às funções que lhes são inerentes, observado rigorosamente o projeto elaborado ou aprovado

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pelo órgão competente da Prefeitura.


Parágrafo único. As dimensões a que se refere o presente artigo deverão corresponder a múltiplos
de filas de veículos ou pedestres, segundo os seguintes gabaritos:
a) 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) para cada fila de veículo estacionado paralelo à guia;
b) 5,50m (cinco metros e cinquenta centímetros) para cada fila de veículo estacionado a 45º
(quarenta e cinco graus) em relação à guia;
c) 3,00m (três metros) para cada fila de veículos em movimento e em pequena velocidade.
d) 3,50 (três metros e cinquenta centímetros) para cada fila de veículos em movimento e em grande
velocidade;
e) 0,75m (setenta e cinco centímetros) para cada fila de pedestres. (Revogado pela Lei
Complementar nº 930/2016)

Art. 37 As vias de trânsito rápido obedecerão a projetos específicos, aprovados sempre pelo órgão
competente da Prefeitura.
Parágrafo único. Em nenhum caso, a largura da faixa de domínio de via de trânsito rápido poderá ser
inferior a 0,60m (sessenta metros). (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 38 As vias principais ou preferenciais deverão ter, obrigatoriamente, largura total mínima de 32,00m
(trinta e dois metros) a fim de proporcionar dimensões adequadas aos passeios laterais, às faixas de
rolamento e ao refúgio central.
§ 1º Cada faixa de passeio lateral deverá ser largura mínima de 5,00m (cinco metros).
§ 2º Cada faixa de rolamento deverá ter largura mínima de 9,00m (nove metros).
§ 3º O refúgio central deverá ter largura mínima de 4,00m (quatro metros).
§ 4º Seja qual for o caso, qualquer via principal ou preferencial deverá possuir, obrigatoriamente,
extensão superior a 600,00m (seiscentos metros) e duas faixas de rolamento, no mínimo, que permitam o
tráfego em sentidos opostos. (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 39As vias secundárias deverão ter, obrigatoriamente, largura total mínima de 25,00m (vinte e cinco
metros), adequadamente distribuídos pelos passeios laterais e pela faixa de rolamento.
§ 1º Cada faixa de passeio lateral deverá ser largura mínima de 5,00m (cinco metros).
§ 2º Cada faixa de rolamento deverá ter largura mínima de 15,00m (quinze metros).
§ 3º As vias secundárias não poderão ter extensão superior a 600,00m (seiscentos metros), exceto
quando localizadas ao longo e na divisa da faixa domínio de rodovias. (Revogado pela Lei Complementar
nº 930/2016)

Art. 40 Às ruas de acesso deverão ter, obrigatoriamente, dimensionamentos mínimos adequados às suas
funções específicas.
§ 1º Toda e qualquer rua de acesso só poderá ser articulada à rua de distribuição, sendo proibido
cruzarem-se entre si.
§ 2º As ruas de acesso, com lotes, ao longo de seus alinhamentos, que tenham uma única frente
deverão ter extensão máxima de 300,00m (trezentos metros) e largura total mínima de 17,00m
(dezessete metros), estes assim parcelados:
a) 3,00m (três metros), no mínimo, para cada um dos passeios laterais;
b) 11,00m (onze metros), no mínimo, para a faixa de rolamento.
§ 3º As ruas de acesso, com lotes, ao longo de seus alinhamentos, que, em apenas um dos lados,
tenham outra frente que permita o acesso de pedestres ou veículos, deverão ter extensão máxima de
300,00m (trezentos metros) e largura total mínima de 14,00m (quatorze metros), estes assim divididos;
a) 2,00m (dois metros), no mínimo, para o passeio lateral ao longo dos lotes com dupla frente e
3,00m (três metros), no mínimo, para o passeio lateral que ficar ao longo dos lotes com uma única frente;
b) 9,00m (nove metros), no mínimo, para a faixa de rolamento.
§ 4º As ruas de acesso, com lotes, ao longo de seus alinhamentos, que, em ambos os lados, tenham
outra frente que permita o acesso de pedestres ou veículos deverão ter extensão máxima de 300,00m
(trezentos metros) e largura total mínima de 10,00m (dez metros), estes assim distribuídos;

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a) 2,00m (dois metros), no mínimo pra cada um dos passeios laterais;


b) 6,00m (seis metros), no mínimo, para a faixa de rolamento.
§ 5º As ruas de acesso apenas a determinado lote ou edifício não poderão ter acesso ao longo de
seus alinhamentos nem extensão superior a 100,00m (cem metros).
§ 6º Quando a rua a que se refere o parágrafo anterior for para circulação em um único sentido, sua
largura total mínima deverá ter 4,50m (quatro metros e cinquenta centímetros), estes assim parcelados:
a) 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), no mínimo, para um passeio lateral apenas;
b) 3,00m (três metros), no mínimo, para a faixa de rolamento.
§ 7º Quando a rua de que trata o § 5º do presente artigo for para circulação nos dois sentidos sua
largura total mínima deverá ter 9,00 (nove metros) estes assim divididos:
a) 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) para cada um dos passeios laterais;
b) 6,00m (seis metros) para a faixa de rolamento.
§ 8º No caso de lotes de dupla frente e que tenham uma servida por via de acesso de veículos e
outra por via de acesso exclusivamente de pedestres, esta deverá ter largura mínima de 10,00m (dez
metros).
§ 9º Somente as ruas de acesso com largura mínima de 10,00m (dez metros) e que forem para
circulação nos dois sentidos poderão ser bloqueadas na sua extremidade, devendo neste caso terminar,
obrigatoriamente, em balão de retorno e possuir de 100,00m em 100,00m (cem em cem metros), no
mínimo, praças de manobras ao longo de sua extensão.
§ 10 O balão de retorno e as praças de manobras de que trata o parágrafo anterior deverão ter cada
um dos passeios laterais cada um com a largura mínima exigida para os passeios das referidas ruas e faixa
de rolamento que permita inscrever um círculo de diâmetro no mínimo igual a 17,00m (dezessete
metros).
§ 11 A via local que dê acesso a lotes industriais deverá ter largura mínima de 17,00m (dezessete
metros). (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 41 Os caminhos deverão ter, obrigatoriamente, faixa de domínio com largura mínima de 10,00m (dez
metros). (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 42 Qualquer plano das vias urbanas de áreas ou terrenos a urbanizar e todo projeto específico de
vias deverá integrá-las harmonicamente com as vias vizinhas.
Parágrafo único. Seja qual for o caso, o prolongamento de vias, existentes ou projetadas, deverá ser
feito de forma a atender, obrigatoriamente, os índices de dimensões fixados por esta lei para cada classe
de vias. (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 43 As vias urbanas de zonas que permitam usos para fins residenciais e comerciais deverão ficar
interligadas de forma a garantir a circulação de pedestres por vias distantes entre si 150,00m (cento e
cinquenta metros), no máximo.
Parágrafo único. Para atender as exigências do presente artigo, poderão existir vielas de pedestres
com largura mínima de 3,00m (três metros). (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 44 Nos cruzamentos e entroncamentos de vias urbanas os dois alinhamentos deverão ser
concordados por um arco de círculo com os seguintes ralos mínimos, correspondentes à classe da via
mais importante:
I - 20,00m (vinte metros) no caso de vias principais;
II - 15,00m (quinze metros) no caso de vias secundárias;
III - 10,00m (dez metros) no caso de vias locais.
Parágrafo único. Os cruzamentos e entroncamentos de vias urbanas deverão ser, tanto quanto
possível, ortogonais. (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 45 As declividades longitudinais máximas admissíveis nas vias urbanas serão as seguintes:
I - 6% (seis por cento) nas vias principais ou preferenciais;
II - 8% (oito por cento) nas vias secundárias e locais.

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Parágrafo único. Nas vias em geral a declividade longitudinal mínima admissível será de 0,4% (quatro
décimos por cento). (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 46 As vias urbanas deverão ter toda a extensão de seu pavimento acima da cota de 3,00m (três
metros), em relação ao zero de referência do nivelamento de Santos. (Revogado pela Lei Complementar
nº 930/2016)

Art. 47 Qualquer projeto de construção ou reconstrução de passeios e de execução de serviços de


pavimentação e obras complementares deverá amoldar-se sempre às especificações técnicas das vias
públicas estabelecidas por esta lei, relativas aos índices de dimensões, nos cruzamentos e
entroncamentos e às declividades longitudinais.
§ 1º No caso dos passeios, deverão ser observadas as prescrições desta Lei que lhes dizem respeito,
atendida a exigência de revestimento de tipo que confira e assegure características estéticas à paisagem
urbana.
§ 2º No caso dos serviços de pavimentação e obras complementares deverão ser observadas,
obrigatoriamente:
a) as especificações dos perfis longitudinal e transversal de cada via pública constantes de projeto
oficialmente aprovado;
b) as especificações do perfil longitudinal e as dimensões das guias, bem como as especificações ao
perfil longitudinal e transversal e as dimensões da sarjeta, estabelecidas pela Prefeitura;
c) os planos da rede de galerias pluviais, com dimensionamento das tubulações, devidamente
aprovados pela Prefeitura;
d) os planos das redes de abastecimento de água e de esgotos sanitários, com localização,
dimensionamento e cotas de nível, aprovados pelas entidades públicas competentes. (Revogado pela Lei
Complementar nº 930/2016)

Art. 48 As vias públicas existentes no Município, em particular nas áreas urbanas e de expansão urbana,
deverão adequar-se às funções específicas de cada uma delas estabelecidas por esta Lei.
§ 1º Para atender às exigências do presente artigo, deverá ser elaborado projeto específico de cada
via, que observe as especificações técnicas fixadas por esta Lei, relativas aos índices de dimensões, às
interseções e às declividades longitudinais e que estabeleça os alargamentos, bem como os recuos de
edificações, que forem necessários.
§ 2º As vias públicas de que trata o presente artigo poderão ter larguras totais mínimas diferentes
das fixadas nesta Lei, observadas as demais especificações técnicas nela contidas.
§ 3º No caso de desdobramento definitivo do tráfego em sentidos únicos de direção e na base do
estudo específico de circulação de veículos, as vias públicas de que trata o presente artigo poderão ter
largura totais mínimas diferentes das fixadas nesta Lei observadas as demais especificações técnicas nela
contidas. (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

CAPÍTULO VII
DO ALINHAMENTO E DO NIVELAMENTO

Art. 49 O alinhamento e o nivelamento dos logradouros públicos e para construções tem como
finalidades regular as correspondentes largura, direção e níveis e assegurar que toda e qualquer
construção seja executada em concordância com o respectivo logradouro. (Revogado pela Lei
Complementar nº 1005/2018)

Art. 50 Todo e qualquer logradouro público deverá ter obrigatoriamente, projeto de alinhamento e
nivelamento, com base em levantamentos para a exata localização dos alinhamentos e indicação do
nivelamento.
§ 1º O alinhamento e o nivelamento dos logradouros públicos deverão ser representados nos
respectivos projetos, amarrados topograficamente em posição e altitude a referência firme.
§ 2º O nivelamento deverá tomar por base o RN oficialmente fixado pelo poder público federal.

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§ 3º A representação dos alinhamentos deverá ser feita nos pontos de deflexão, tanto horizontal
como vertical.
§ 4º A representação do nivelamento, deverá ser feita nos pontos de mudança de declividade,
sempre nos eixos da faixa de rolamento.
§ 5º Qualquer projeto de alinhamento e nivelamento de logradouros públicos deverá ser aprovado
pelo órgão competente da Prefeitura. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 51. Quando o alinhamento de uma via pública sofrer deflexão igual ou superior a 10º (dez graus),
será preciso estabelecer uma curva de concordância.

Parágrafo único. Para proporcionar boa visibilidade nas vias públicas em causa, o raio de alinhamento
interno deverá ser o seguinte, pelo menos:

a) 115,00m (cento e quinze metros) nas vias principais;


b) 80,00m (oitenta metros) nas ruas de distribuição;
c) 30,00m (trinta metros) nas ruas de acesso.

Art. 52 Nas plantas de projetos de logradouros públicos e nas de planos de urbanização de terrenos,
deverão ser, obrigatoriamente, incluídos o alinhamento e o nivelamento dos logradouros públicos.
Parágrafo único. Após a aprovação pela Prefeitura de cada projeto de logradouro público e de cada
plano de urbanização de terrenos, a localização dos alinhamentos e a indicação do nivelamento passarão,
a figurar na planta oficial do sistema viário deste Município, para todos os efeitos legais. (Revogado pela
Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 53 Quando for oficialmente decidido regularizar ou alargar um logradouro público, que importe em
avanços ou recuos, o órgão competente da Prefeitura deverá elaborar novo projeto de alinhamento do
respectivo logradouro.
Parágrafo único. Após aprovação oficial do projeto referido no presente artigo, o novo alinhamento
fixado para o logradouro passará a figurar na planta oficial do sistema viário deste Município. (Revogado
pela Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 54 Quando for oficialmente aprovada a modificação do nivelamento de um logradouro público, o


órgão competente da Prefeitura deverá elaborar um novo projeto de nivelamento do respectivo
logradouro.
Parágrafo único. Após a aprovação oficial do projeto referido no presente artigo, o novo nivelamento
fixado para o logradouro passará a figurar na planta oficial do sistema viário deste Município. (Revogado
pela Lei Complementar nº 1005/2018) (Revogado pela Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 55 Nenhuma construção poderá ser executada sem que sejam fornecidos pela Prefeitura o
alinhamento e o nivelamento do logradouro público correspondente e sem que sejam os mesmos
rigorosamente observados.
§ 1º O alinhamento e o nivelamento para construir serão determinados pelo órgão competente da
Prefeitura em conformidade com o projeto de alinhamento e de nivelamento do respectivo logradouro
público, oficialmente aprovado.
§ 2º No alvará de alinhamento e de nivelamento deverão ficar expressos o alinhamento e a altura do
piso do pavimento térreo ou da soleira em relação ao nível da guia ou ao eixo da faixa de rolamento, no
caso, da inexistência da guia.
§ 3º Quando a localização da construção for em lote de esquina, as exigências do presente artigo se
aplicarão a ambas as vias públicas, devendo ficar determinada a curva de concordância dos dois
alinhamentos.
§ 4º O alvará de alinhamento e de nivelamento deverá ser fornecido pelo órgão competente da
Prefeitura dentro do prazo de 8 (oito) dias, contados a partir da data da sua solicitação pelo construtor
responsável, mediante requerimento e após pagamento da taxa devida.

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§ 5º Para que possa ser iniciada qualquer construção, o construtor responsável deverá estar munido
do alvará de alinhamento e de nivelamento, estes dentro do prazo a que se refere o parágrafo anterior.
§ 6º Quando as paredes de qualquer edifício em construção atingirem a altura de 1,00m (um metro),
o construtor responsável deverá requerer a verificação do alinhamento.
§ 7º Quando se tratar de estrutura de concreto armado, o pedido de verificação do alinhamento
deverá ser feito antes de concretadas as colunas do pavimento térreo.
§ 8º Antes do pedido de ocupação ou do habite-se do edifício, o construtor responsável deverá
requerer a verificação do nivelamento observado.
§ 9º A verificação a que se referem os §§ 6º, 7º e 8º do presente artigo deverá ser obrigatoriamente
efetuada pelo órgão competente da Prefeitura, dentro do prazo de 7 (sete) dias, a contar da data de
entrada da referida solicitação. (Revogado pela Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 56 Em terreno atingido por projeto modificativo de alinhamento de logradouro, oficialmente


aprovado, a Prefeitura só poderá permitir construir mediante aprovação de projeto de edificação e
concessão de licença para edificar se forem atendidas as seguintes exigências:
I - no caso de recuo, o projeto de edificação respeitar a área necessária ao alargamento do
logradouro público;
II - no caso de avanço, o proprietário do imóvel efetuar o pagamento Prefeitura da importância
relativa ao valor da área de investidura antes de ser concedida a licença para edificar.
§ 1º No caso de recuo ou de avanço, a avaliação será sempre procedida pelo órgão competente da
Prefeitura.
§ 2º Para efeito de indenização por parte da Prefeitura, não serão considerados recuos as áreas
perdidas pelo proprietário de imóvel com a concordância de alinhamento. (Revogado pela Lei
Complementar nº 1087/2019)

Art. 57 Quando os edifícios tiverem de ser construídos no alinhamento, as cotas de piso do pavimento
térreo serão, no mínimo, as seguintes:
I - 0,50m (cinquenta centímetros) acima da guia para os edifícios residenciais;
II - 0,10m (dez centímetros) acima da guia para os edifícios comerciais e industriais.
§ 1º A cota de piso das dependências e garagens dos edifícios residenciais poderá ser reduzida de
0,30m (trinta centímetros), no máximo, da cota de piso considerada, em função do projeto em causa das
dimensões do lote.
§ 2º No caso de edifícios recuados, além dos mínimos exigidos nos itens do presente artigo, deverá
ser assegurada uma declividade mínima de 2% (dois por cento) entre a guia e qualquer ponto da área do
piso do pavimento térreo. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 58 O alvará de alinhamento e de nivelamento para construir, fornecido pela Prefeitura, será válido
para o prazo de 6 (seis) meses.
Parágrafo único. Se o alinhamento e o nivelamento fornecidos não forem utilizados no prazo fixado
pelo presente artigo, deverá ser solicitado novo alvará. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

CAPÍTULO VIII
DO ZONEAMENTO DE USO DOS TERRENOS, QUADRAS, LOTES, EDIFICAÇÕES E COMPARTIMENTOS
(Revogado por força das Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Seção I
Disposições Preliminares (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 59 Para promover o bem estar da comunidade santista, as áreas urbana e de expansão urbana do
território do Município de Santos obedecerão ao zoneamento de uso dos terrenos, quadras, lotes
edificações e compartimentos.

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Parágrafo único. O zoneamento de uso tem como finalidades agrupar os usos idênticos, análogos e
compatíveis entre si em locais adequados ao funcionamento de cada um de todos no conjunto e impedir
particularmente conflitamentos entre residências e atividades sociais e econômicas, permitindo o
desenvolvimento racional dos aglomerados urbanos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998,
nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 60A área rural não será objeto de zoneamento de uso sendo nela permitidos todos os usos de que
trata esta Lei, além dos especificamente agropecuários. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 61 Para efeito do zoneamento de uso das áreas urbana e de expansão urbana do território do
Município de Santos, os terrenos, lotes, edificações e compartimentos, nelas localizados poderão ter as
seguintes utilizações:
I - residência tanto de tipo uni-habitacional e pluri-nacional como de tipo de moradias econômicas;
II - cultural, compreendendo casos educacionais e culturais, em geral,, inclusive religiosos;
III - recreativa, compreendendo cinemas, teatros, auditórios, balneários, clube noturnos (boates,
cabarés, dancings, cassinos e bares com música), clubes sociais e esportivos, inclusive estádios;
III - recreativa, compreendendo cinemas, teatros, auditórios, balneários, discotecas, clubes noturnos
(boates, cabarés, dancings, cassinos e bares com música), clubes sociais e esportivos, inclusive estádios;
(Redação dada pela Lei nº 4265/1979)
IV - assistencial, inclusive hospitais, casas de saúde, asilos, ambulatórios e congêneres;
V - institucional compreendendo administração pública, segurança pública, defesa nacional e
entidades públicas es geral;
VI - prestação de serviços, compreendendo:
a) os que são extensão natural das residências ou com estas compatíveis, a exemplo de profissionais
liberais, de higiene pessoal e reparação de artigos de uso pessoal, reparação de equipamentos prediais ou
de aparelhos e utensílios domésticos, estabelecimentos de hospedagem e de alimentação, agências de
turismo e de propaganda, agências ou estações de telecomunicações, inclusive radiofusão e televisão,
postos de abastecimento e de serviço de veículos, garagens comerciais e locais para estacionamento e
guarda do veículo;
b) os que são incompatíveis com residências, a exemplo de transportadoras de carga, armazenagem
e silos, oficinas de reparação de, máquinas e implementos e de veículos em geral.
VII - comercial, compreendendo varejista, atividades auxiliares do comércio e atacadista, sendo esta
incompatível com residências;
VIII - bancário e seguradora, incluindo bancos, casas bancárias, caixas econômicas e outras
instituições de crédito, seguros e capitalização;
IX - industrial, compreendendo as indústrias extrativas, manufatureiras de transformação leve,
manufatureiras incômodas, manufatureiras pesadas, de transformação nocivas e perigosas, além de
frigoríficas e matadouros frigoríficos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e
nº 1006/2018)

Art. 62 A utilização dos terrenos, quadras, lotes edificações e compartimentos só poderá ser feita em
concordâncias com as prescrições estabelecidas pelo zoneamento de uso das áreas em que estiverem
situados. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Seção II
Do Zoneamento de Uso Nas áreas Urbana e de Expansão Urbana do Município de Santos. (revogado Por
Força Das Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 63 Nas áreas urbanas e de expansão urbana do Município de Santos, o zoneamento de uso dos
terrenos, quadras, lotes, edificações e compartimentos é feito segundo o agrupamento dos lisos
idênticos, semelhantes e compatíveis entre si.

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§ 1º Para ordenar e disciplinar os usos das áreas preferidas no presente artigo, estas são divididas
em zonas, devidamente especificadas.
§ 2º Entende-se por zona uma parcela de território constituída por quadras e definida, pela fixação
geométrica de sua forma, dimensões e posições segundo a estruturação sistemática da configuração física
oficial do Município de Santos, em cujo interior o uso dos terrenos, quadras, lotes, edificações e
compartimentos e a ocupação da área e do espaço ficam restritos às prescrições desta lei e racionalmente
integrados aos demais elementos do Plano Diretor Físico, guardadas a compatibilidade, proporcionalidade
e harmonia entre si. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 64 Além dos usos dos terrenos, quadras, lotes, edificações e compartimentos, as zonas se
diferenciam entre si pelas densidades demográficas residenciais líquidas, aproveitamento dos lotes, altura
dos edifícios, ocupação dos lotes, áreas de iluminação e ventilação e recuos mínimos em relação às
divisas dos lotes. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 65 A utilização de edifícios para fins residências deverá ser sempre em caráter exclusivo, exceto nos
seguintes casos:
I - quando o edifício for uni-habitacional e a outra destinação for unicamente de prestação de
serviços ou comercial, com a responsabilidade de seu proprietário ou ocupante;
II - quando o edifício for pluri-habitacional e de mais de três pavimentos, incluindo o térreo,
devendo a atividade comercial ou de prestação de serviços ser exercida obrigatoriamente, em
compartimentos situados no pavimento térreo e respectiva sobreloja, pertencentes a uma única
economia. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 66 De qualquer hospital, casa de saúde e asilo ou estabelecimento educacional, cultural e religioso,
só poderão ser construídos ou localizados os seguintes tipos de estabelecimentos a uma distância
superior a 200,00m (duzentos metros):
I - postos de abastecimento e de serviço de veículos e oficinas de reparação de máquinas e
implementos e de veículos em geral;
II - cinemas, teatros, clubes noturnos e estádios esportivos;
III - cemitérios sendo que, neste caso, é proibida até mesmo a sua própria visibilidade de, qualquer
leito de estabelecimento assistencial;
IV - ferrovias e casas de detenção;
V - indústrias manufatureiras incômodas, manufatureiras pesadas e de transformação nocivas e
perigosas, bem como depósitos de inflamáveis e explosivos.
§ 1º As prescrições do presente artigo são extensivas à distância que deverá existir entre escolas de
ensino primário e médio e qualquer hospital, casa de saúde e asilo e entre depósitos de inflamáveis e
explosivos em estabelecimento industrial ou entroncamento ferroviário e qualquer ferrovia ou rodovia.
§ 2º Idênticas exigências às do presente artigo aplicam-se à distância que deverá existir entre
estabelecimento de hospedagem e alimentação e qualquer indústria manufatureira pesada e de
transformação nociva e perigosa, bem como depósito de inflamáveis e explosivos.
§ 3º A distância fixada no presente artigo não a obrigatória, no caso de escola especializada,
ambulatório e restaurante vinculados à indústrias ou depósitos discriminados no parágrafo anterior.
Art. 66 De qualquer hospital, casa de saúde, ou estabelecimento educacional, cultura, e religioso, só
poderão ser construídos ou localizados os seguintes tipos de estabelecimentos:
I - a uma distância superior a 200 m.
a) clubes noturnos, estádios esportivos;
b) cemitérios, sendo que, neste caso, é proibida até mesmo sua visibilidade de qualquer leito de
estabelecimento assistencial;
c) ferrovias e casas de detenção;
d) indústrias manufatureiras incômodas, manufatureiras pesadas e de transformação nocivas e
perigosas, bem como depósitos de inflamáveis e explosivos.
II - a uma distância superior a 100 m.
a) postos de abastecimento e de serviço de veículos e oficinas de reparação de máquinas e

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implementos de veículos em geral;


b) cinemas e teatros;
§ 1º As prescrições do item I são extensivas à distância que deverá existir entre escolas de ensino
primário e médio e de qualquer hospital, casa de saúde, e asilo e entre depósitos de inflamáveis e
explosivos em estabelecimento industrial ou entroncamento ferroviário e qualquer ferrovia ou rodovia.
§ 2º Idênticas exigências às expressas no item I aplicam-se à distancia que deverá existir entre
estabelecimentos de hospedagem e alimentação e qualquer indústria manufatureira pesada e de
transformação nociva e perigosa, bem como depósito de inflamáveis e explosivos.
§ 3º A distância fixada no item I não é obrigatória no caso de escola especializada, ambulatório e
restaurante vinculados às indústrias ou depósitos discriminados no parágrafo anterior. (Redação dada
pela Lei nº 3661/1970)
Art. 66 De qualquer hospital, casa de saúde ou estabelecimento educacional, cultural e religioso, só
poderão ser construídos ou localizados os seguintes tipos de estabelecimentos:
I - a uma distância superior a 200,00m (duzentos metros):
a) clubes noturnos, estádios esportivos;
b) cemitérios, sendo que, neste caso é proibido até mesmo sua visibilidade de qualquer leito do
estabelecimento assistencial;
c) ferrovias e casas de detenção;
d) indústrias incômodas, perigosas e nocivas, bem como depósitos de inflamáveis e explosivos;
II - a uma distância superior a 100,00m (cem metros):
a) postos de abastecimento e de serviços de veículos e oficinas de reparação de máquinas e
implementos de veículos em geral;
b) cinemas e teatros.
§ 1º As prescrições do item I são extensivas à distância que deverá existir entre escolas de ensino
primário e médio, hospital, casa de saúde, asilo e entre depósitos de inflamáveis e explosivos em
estabelecimento industrial, ou entroncamento ferroviário e qualquer ferrovia ou rodovia.
§ 2º Idênticas exigências às expressas no item I aplicam-se à distância que deverá existir entre
estabelecimento de hospedagem e alimentação e qualquer indústria incômoda, perigosa e nociva bem
como depósito de inflamáveis e explosivos.
§ 3º A distância fixada no item I não é obrigatória no caso de escola especializada, ambulatório e
restaurante vinculados e localizados no interior de indústria ou de depósito discriminados no parágrafo
anterior.
§ 4º A distância fixada no item I não é obrigatória entre templo religioso e cemitério.
§ 5º Só serão considerados, para os efeitos das restrições impostas por este artigo, os
estabelecimentos de ensino, cultural, religioso, casa de saúde e hospital, que estiverem instalados em
edifícios que tenham sido construídos especificamente para o fim a que estejam sendo utilizados, não
sendo consideradas as simples adaptações. (Redação dada pela Lei nº 3976/1975) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 67 Os matadouros frigoríficos só poderão ser construídos e instalados em terrenos que tenham área
suficientemente ampla para garantir a sua inocuidade. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 68 O zoneamento de uso para o Distrito de Santos, no que tem de específico, fica estabelecido por
esta Lei excetuados os morros.
Parágrafo único. No caso do Distrito de Bertioga, e dos morros situados no Distrito de Bertioga, e dos
morros situados no Distrito de Santos, o zoneamento de uso será objeto de leis especiais. (Revogado
pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Seção III
Do Zoneamento de Uso do Distrito de Santos. (revogado Por Força Das Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

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Art. 69 As zonas de uso do Distrito de Santos são as seguintes:


I - zona turística;
II - zona residencial;
III - zona mista leste;
IV - zona comercial central;
V - zona comercial paisagística;
VI - zona comercial - residencial;
VII - zona comercial - industrial;
VIII - zona comercial secundária;
IX - zona industrial;
X - zona mista noroeste;
XI - zona residencial noroeste;
Parágrafo único. Cada zona é identificada pela sigla correspondente às iniciais de sua denominação,
a saber:
a) ZT;
b) ZR;
c) ZML;
d) ZCC;
e) ZCP;
f) ZCR;
g) ZCI;
h) ZCS;
i) ZI;
j) ZMNO;
k) ZRNO;
l) ZP.
Art. 69 As zonas de uso do Distrito de Santos são as seguintes: (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
I - zona turística; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
II - zona residencial; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
III - zona mista-leste; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
IV - zona comercial-residencial; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
V - zona comercial-industrial; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
VI - zona comercial-central; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
VII - zona comercial-secundaria; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
VIII - zona mista-noroeste; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
IX - zona industrial; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
X - zona residencial-noroeste; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
XI - zona portuária. (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
XII - Zona Residencial Especial. (Redação acrescida pela Lei nº 209/1986) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 70 A delimitação física das zonas obedece estruturação sistemática da configuração física do
Município de Santos, instituída por esta Lei.
Art. 70 As zonas especificadas no artigo anterior são identificadas por siglas, em concordância com as
iniciais de suas denominações, conforme segue: (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
I - ZT; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
II - ZR; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
III - ZML; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
IV - ZCR; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
V - ZCI; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
VI - ZCC; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)

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VII - ZCS; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)


VIII - ZMNO; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
IX - ZI; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
X - ZRNO; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
XI - ZP. (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
XII - Z.R.E. (Redação acrescida pela Lei nº 209/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 71 A zona turística, compreendida nos quadrantes SO e SE nas correspondentes quadrículas e


setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - de 6 a 9 do setor 13, de 5 a 7 do setor 16, de 4 a 6 do setor 15 da quadrícula 11 do quadrante SO.
II - 1 do setor 3 e de 1 a 5 do setor 4 da quadrícula 21 do quadrante SO;
III - 1 a 3 do setor 4 da quadrícula 22 da quadrante SO;
IV - de 1 a 12 do setor 1. De 3 a 9 do setor 2, e de 5 a 8 do setor 7, 7 e8 do setor 3,2,3 e 4 do setor 12
da quadrícula 21 do quadrante SE;
V - 6 e 7 do setor 9, 1 e de 3 a 6 do setor quadrícula 22 do quadrante SE;
VI - 1, de 9 A 12 E 17, CO setor 2, 6 e 7 do setor 1 do setor 5 da quadrícula 32 do quadrante SE;
VII - de 1 a 6 do setor da quadrícula 12 do quadrante SO. (Revogado pela Lei nº 3781/1972 e Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 72 A zona residencial, compreendida nos quadrantes SE, SO e NO e nas correspondentes quadrículas
e setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - de 1 a 15 do setor 1, de 1 a 3 e de 5 a 17 do setor 2, de 7 a 10 do setor 3, de 1 a 18 do setor 5, de
1 a 11 do setor 6, de 8 a 10 e de 15 e 17 do setor 7, de 1 a 12 do setor 9, de 1 a 13 do setor 10, de 1 a 16
do setor 11, de 4 a 8 e de 11 a 13 do setor 12, de 1 a 17 do setor 13, de 1 a 14 do setor 14, de 1 a 14 do
setor 15, de 1 a 22 do setor 16 da quadrícula 11 do quadrante SE;
II - de 8 a 10 do setor 9, de 7 a 16 do setor 13 e 15 do setor 14 da quadrícula 12 do quadrante SE;
III - 4 do setor 1, de 1 a 4 e de 10 a 12 do setor 2 de 1 a 17 do setor 3, de 1 a 17 do setor 4, de 2 a 4
do setor 7, de 1 a 6 e de 9 a 15 do setor 8, 3 do setor 12 da quadrícula 21 do quadrante SE;
IV - 1 a 10 do setor 1; 1 e de 4 a 15 do setor 2; de 8 a 10 do setor; de 1 a 18 do setor 5; de 1 a 16 do
setor 6; 1 e de 7 a 12, 15 e 16 do setor 7; de 1 a 5 e 8 e 9do setor 9; de 1 a 18 do setor 10; de 1 a 20 do
setor; 11; 6 e 7 do setor 12; 2 do setor 13; de 1 a 23 do setor 14; de 1 a 6 e de 3 a 17 do setor 15 da
quadrícula 22 do quadrante SE.
V - de 2 a 8, de 13 a 16, 18 e 19 do setor 2, de 1 a 3 e de 8 a 14 do setor 3 da quadrícula 32 do
quadrante SE;
VI - de 1 a 12 do setor 1, de 1 a 15 do setor 2, de 1 a 18 do setor 3, de 1 a 15 do setor 4, de 1 a 15 do
setor 5, de 1 a 19 do setor 6, de 1 a 15 do setor 7, de 1 a 10 do setor 8, de 1 a 11 do setor 9, de 1 a 18 do
setor 10, de 1 a 15 do setor 11, de 1 a 9 do setor 12, de 1 a 5, 10 e 11 do setor 13, do setor 1 a 4 e de 8 a
11 do setor 14, de 1 a 3 e de 7 a 13 do setor 15, de 1 a 10 do setor 16 da quadrícula 11 do setor 15, de 1 a
10 do setor 16 da quadrícula 11 do quadrante SO;
VII - 1 e 2 do setor 8 da quadrícula 12 do quadrante SO;
VIII - 1 a 3 do setor 7, 1 a 6 do setor 8, 1 a 8 do setor 11, 1, 2, 8 e 9 do setor 12, 1 a 3 do setor 14, 1 a
3 e de 5 a 9 do setor 15, 7 do setor 16, da quadrícula 11 do quadrante NO.
Art. 72 A zona turística compreende uma área contínua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa na divisa com o Município de São Vicente, desde a praia até o sopé do Morro de Santa
Terezinha, contornando-o até o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, seguindo-o até a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Senador Pinheiro Machado, lado leste, até encontrar a
linha de fundos dos lotes com frente para a Avenida Marechal Floriano Peixoto, lado norte, seguindo por
essa linha até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Marechal Deodoro,
lado oeste, seguinte por essa linha e atravessando a Rua Euclides da Cunha, até encontrar a linha de
fundos dos lotes com frente para a mesma, lado norte; segue por essa linha, atravessando a Avenida
Marechal Deodoro, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a mesma, lado leste,
seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Ana Costa, lado

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oeste, seguindo-a, na direção norte, até encontrar o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, de
onde atravessa a Avenida Ana Costa até encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes que
fazem frente para a mesma, lado leste, seguindo-a, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos
lotes que fazem frente para a rua Galeão Carvalhal, lado norte, após contornar a linha de fundos dos lotes
que fazem frente para a Praça da Independência; segue, na direção leste, atravessando a Avenida
Washington Luís, até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a mesma, lado leste, seguinte
na direção leste, pelo prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua
Governador Pedro de Toledo, lado norte, até o encontro com a linha de fundos dos lotes com frente para
a Avenida Conselheiro Nébias, lado oeste; segue por essa linha, na direção norte, até encontrar leito dos
trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana; atravessa a Avenida Conselheiro Nébias até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a mesma, lado leste, seguindo-a, na direção sul até encontrar a
linha de fundos dos lotes com frente para a mesma, lado leste, seguindo-a, na direção sul, até encontrar a
linha de fundos dos lotes com frente para a Avenida Epitácio Pessoa, lado norte; segue essa linha, na
direção leste, atravessando a Rua Afonso Celso de Paula Lima, até encontrar a linha de fundos dos lotes
que fazem frente para a Avenida Rei Alberto I, lado norte, seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos
lotes com frente para a Rua Comendador Fins freixo, lado leste; segue, na direção sul, até encontrar a
linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Rei Alberto I, lado sul, e segue, na direção
oeste, até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Áurea Gonzalez Conde, lado leste,
seguindo na direção sul, até a praia, seguindo o contorno desta, na direção oeste, até o ponto inicial".
(Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
Art. 72 A Zona turística compreende uma área continua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa na divisa do Município de São Vicente, desde a praia até o sopé do Morro de Santa Terezinha,
contornando-o até o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, seguindo-o até a linha dos fundos
dos lotes que fazem frente para a Avenida Senador Pinheiro Machado, lado leste, seguindo por esta linha,
na direção sul, até encontrar a linha de fundo dos lotes que fazem frente para a Avenida Marechal
Floriano Peixoto, lado norte, seguindo por esta linha até encontrar a linha de fundo dos lotes que fazem
frente para a Avenida Marechal Deodoro, lado oeste, seguindo por essa linha e atravessando a Rua
Euclides da Cunha, até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a mesma, lado norte; segue
por essa linha, atravessando a Avenida Marechal Deodoro, até encontrar a linha de fundos dos lotes que
fazem frente para a mesma, lado leste, seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem
frente para Avenida Ana Costa, lado oeste, seguindo-a na direção note, até encontrar o leito dos trilhos da
Estrada de Ferro Sorocabana, de onde atravessa a Avenida Ana Costa até encontrar o prolongamento da
linha os fundos dos lotes que fazem frente para a mesma, lado leste, seguindo-a, na direção sul, até
encontrar a linha dos lotes que fazem frente para a Rua Galeão Carvalhal, lado norte, após contornar a
linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Praça da Independência; segue, na direção leste,
atravessando a Avenida Washington Luis, até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para
mesma, lado leste, seguindo, na direção leste, pelo prolongamento da linha de fundos dos lotes que
fazem frente para a Rua Governador Pedro de Toledo, lado norte, até o encontro com a linha de fundos
dos lotes com frente para a Avenida Conselheiro Nébias, lado oeste; segue por essa linha, na direção
norte, até encontrar o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana; atravessa a Avenida Conselheiro
Nébias até encontra a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a mesma, lado leste, seguindo-a na
direção sul, até encontrar a linha dos fundos dos lotes com frente para a Avenida Epitácio Pessoa, lado
norte; segue essa linha na direção leste, atravessando a Rua Afonso Celso de Paula Lima, até encontrar a
linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Rei Alberto I, lado norte, seguindo-a até
encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Comendador Fins Freixo, lado leste; segue na
direção sul, até encontra a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Rei Alberto I, lado
sul, e segue na direção leste, até encontrar a linha de fundos da direção leste, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que circundam a Praça Almirante Gago Coutinho, contornando toda a Praça até
encontrar a praia, seguindo o contorno desta na direção oeste, até o ponto inicial." (Redação dada pela
Lei nº 84/1985)
Art. 72. A zona turística compreende uma área continua, cuja linha perimétrica é a seguinte: começa na
divisa com o Município de São Vicente, desde a praia até o sopé do Morro de Santa Teresinha,
contornando-o até o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, seguindo-o até a linha dos fundos

https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/santos/lei-ordinaria/1968/353/3529/lei-ordinaria-n-3529-1968-institui-o-plano-diretor-fisico-do-municipio-de… 20/137
29/05/2023, 08:03 Lei Ordinária 3529 1968 de Santos SP

dos lotes que fazem frente para a Avenida Senador Pinheiro Machado, lado leste, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Marechal Floriano Peixoto, lado norte; seguindo por
essa linha até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Marechal Deodoro,
lado oeste, seguindo por essa linha e atravessando a Rua Euclides da Cunha, até encontrar a linha de
fundos dos lotes com frente para a mesma, lado norte; segue por essa linha, atravessando a Avenida
Marechal Deodoro até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para mesma, lado leste,
seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Ana Costa, lado
oeste, seguindo-a, na direção norte, até encontrar o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana de
onde atravessa a Avenida Ana Costa até encontrar o prolongamento da linha de fundos que fazem frente
para a mesma, lado leste, seguindo-a, na direção sul, até encontrar a linha dos fundos dos lotes que
fazem frente para a Rua Galeão Carvalhal, lado norte, após contornar a linha de fundos dos lotes que
fazem frente para a Praça da Independência; segue, na direção leste, atravessando a Avenida Washington
Luis, até encontrar a linha dos fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Governador Pedro de Toledo,
lado norte, até o encontro com a linha de fundos dos lotes com frente para a Avenida Conselheiro Nébias,
lado oeste; segue por essa linha, na direção norte, até encontra o leito dos trilhos da Estrada de Ferro
Sorocabana; atravessa a Avenida Conselheiro Nébias até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem
frente para a mesma, lado leste, seguindo-a, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Avenida Epitácio Pessoa, lado norte; segue essa linha, na direção leste, atravessando a Rua
Afonso Celso de Paulo Lima, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida
Rei Aberto I, lado norte, seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos lotes, seguindo-a até encontrar a
linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Comendador Fins Freixo, lado leste; segue na direção sul,
até encontrar o eixo da Avenida Rei Alberto I, segue por este, na direção leste, até a Praça Gago Coutinho,
de onde segue, na direção sudeste, até a praia, acompanhando o contorno desta, na direção oeste, até o
ponto inicial. (Redação dada pela Lei nº 177/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 73 A zona mista lesta, compreendida no quadrante SE e nas correspondentes quadrículas e setores,
é constituída pelas seguintes quadras:
I - 5, 6 de 11 a 14 do setor 3, de 2 a 9 do setor 4, de 1 a 7 e de 11 a 14 e 16 do setor 7, de 1 a 17 do
setor 8, de 1 3, 9, 10 e 14 do setor 12 da quadrícula 11 do quadrante SE;
II - 1 do setor 1, de 2 a 9 do setor 5, de 1 a 7 do setor 9, 1 do setor 10, de 1 a 6 do setor 13, de 1 a 18
do setor 14, 1 e 2 do setor 15 da quadrícula 12 do quadrante SE;
III - 2 e 3 do setor 2, de 1 a 7 e de 11 a 16 do setor 3, de 2 a 6, 13 e 14 do setor 7, de 1 a 6 do setor 8,
de 1 a 5 e de 8 a 10 do setor 12, 7 do setor 15 e de 1 a 13 do setor 16, da quadrícula 22 do quadrante SE;
IV - 4 e 5 do setor 3 e de 1 a 4 do setor 4 da quadrícula 32 do quadrante SE.
Art. 73 A zona residencial compreende uma área contínua cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa no sopé do Morro de Santa Terezinha, lado leste, junto ao leito dos trilhos da estada de Ferro
Sorocabana, lado norte, contornando os sopés dos morros, na direção norte, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Waldemar Leão, lado oeste; segue na direção sul, até
encontrar o eixo da Avenida Francisco Manoel, por onde segue, na direção leste, até encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes com frente para a Avenida Senador Pinheiro Machado, lado
leste, seguindo-a, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a
Avenida Bernardino de campos, lado oeste; segue, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos
lotes com frente para a Rua carvalho de Mendonça, lado sul; segue, na direção leste, até encontrar a linha
de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Washington Luís, lado oeste, de onde segue, na
direção sul, até o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana; segue por esse leito, na direção leste,
até encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Washington
Luís, lado leste, seguindo essa linha, na direção norte, até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Xavier Pinheiro, lado sul, seguindo, na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos
lotes que fazem frente para a Rua campos Melo, lado leste, de onde segue, na direção sul, até encontrar a
linha de fundos dos lotes com frente para a Avenida Afonso Pena, lado norte; segue, na direção leste, até
encontrar a linha de fundos dos lotes que circundam a Praça Visconde de Ouro Preto, contornando a esta,
em sua face leste, e seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a praça

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Senador Corrêa, lado leste, e seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a
Avenida Afonso Pena, lado norte, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente
para a Rua Moema, lado oeste, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a
Avenida Pedro Lessa, lado sul, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a
Rua Cipriano Barata, lado oeste, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para
a Rua Carlos Escobar, lado sul, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua
Venâncio Lisboa, lado oeste, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua
Vereador Henrique Soler, lado oeste, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente
para a Rua Maria Máximo, lado norte, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para
a Rua Governador Fernando Costa, lado oeste, seguindo até encontrar o prolongamento da linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Rua República do Equador, lado norte, seguindo até encontrar a
linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Maestro Heitor Vila Lobos, lado oeste, seguindo-a
atravessando o leito desta rua, na direção sul, até encontrar a linha perimétrica da zona turística; deste
porto, segue, na direção oeste, acompanhando o contorno da zona turística, até o ponto inicial".
(Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
Art. 73 A zona residencial compreende uma área continua cuja linha perimétrica é a seguinte:
"Começa no sopé do Morro de Santa Terezinha, lado leste, junto ao leito dos trilhos da Estrada de Ferro
Sorocaba, lado norte, contornando os sopés dos morros, na direção norte, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Waldemar Leão, lado oeste; segue na direção sul, até
encontrar o eixo da Avenida Francisco Manoel, por onde segue, na direção leste, até encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes com frente para a Avenida Senador Pinheiro Machado lado
leste, seguindo-a, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a
Avenida Bernardino de Campos lado oeste; segue, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos
lotes com frente para a Rua Carvalho de Mendonça, lado sul; segue na direção leste até encontrar a linha
de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Washington Luiz, lado oeste, de onde segue, na
direção sul, até o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana; segue por esse leito, na direção leste,
até encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Washington
Luiz, lado leste, seguindo essa linha, na direção norte, até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Xavier Pinheiro, lado sul, seguindo, na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos
lotes que fazem frente para a Rua Campos Melo, lado leste, de onde segue, na direção sul, até encontrar a
linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, lado norte, de
onde segue na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Padre
Anchieta, lado leste; segue por essa linha, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que
fazem frente para a Avenida Siqueira Campos, lado norte; segue, na direção leste, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Almirante Tamandaré, lado leste, seguindo-a, na direção sul,
até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Afonso Pena, lado norte;
segue, na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que circundam a Praça Visconde de
Ouro Preto, contornando a esta, em sua face leste, e seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes
que fazem frente para a Praça Senador Correa, lado leste, seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos
lotes com frente para a Avenida Afonso Pena, lado norte, seguindo até encontrar a linha de fundos dos
lotes com frente para a Rua Moema, lado oeste, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Avenida Pedro Lessa, lado sul, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem
frente para a Rua Cipriano Barata, lado oeste, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes que
fazem frente para a Rua Carlos Escobar, lado sul, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Venâncio Lisboa, lado oeste, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Vereador Henrique Soler, lado oeste, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes
que fazem frente para a Rua Maria Máxima, lado norte, seguindo até encontrar a linha de fundos dos
lotes com frente para a Rua Governador Fernando Costa, lado oeste, seguindo até encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua República do Equador, lado
norte, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Maestro Heitor Vila
Lobos, lado oeste, seguindo-a e atravessando o leito desta rua, na direção sul, até encontrar alinha
perimétrica da zona turística; deste ponto, segue, na direção oeste, acompanhando o contorno da zona
turística, até o ponto inicial." (Redação dada pela Lei nº 4585/1983)

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Art. 73 A zona residencial compreende uma área continua onde a linha perimétrica é a seguinte:
(Redação dada pela Lei nº 84/1985)
"começa no sopé do Morro de Santa Terezinha, lado leste, junto ao leito dos trilhos da Estrada de Ferro
Sorocabana, lado norte, contornando os sópes dos morros, na direção norte, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Waldemar Leão, lado oeste, segue na direção sul, até
encontrar o eixo da Avenida Francisco Manoel, por onde segue, na direção leste, até encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes com frente a Avenida Senador Pinheiro Machado, lado leste,
seguindo-a, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida
Bernardino de Campos; lado oeste, segue na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a rua Carvalho de Mendonça, lado sul; segue, na direção leste, até encontrar a linha de fundos
dos lotes que fazem frente para a Avenida Washington Luis, lado oeste, de onde segue, na direção sul, até
o leito dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana; segue por este leito, na direção leste, até encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Washington Luis, lado leste,
seguindo essa linha, na direção norte, até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua
Xavier Pinheiro, lado sul, seguindo, na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem
frente para a Rua Campos Melo, lado leste, de onde segue, na direção sul, até encontrar a linha de fundos
dos lotes que fazem frente para a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, lado norte, de onde segue na
direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Padre Anchieta, lado
sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Siqueira Campos, lado
norte, segue na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua
Almirante Tamandaré, lado leste, seguindo-a, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que
fazem frente para a Avenida Afonso Pena, lado norte; segue na direção leste, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que circundam a Praça Visconde de Ouro Preto, contornando-a, em sua face leste, e
seguindo até encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para Rua Octávio
Correira, lado sul; segue por essa linha na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que
fazem frente para a Avenida Coronel Joaquim Montenegro, lado norte; segue, na direção sul, até
encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Doutor Bernardo Browne, lado norte,
seguindo-a na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua
Moema, lado oeste, seguindo-a na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente
para a Avenida Afonso Pena, lado norte; segue, na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes
que fazem frente para a Rua Cipriano Barata, lado leste; segue, na direção sul, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Pedro Lessa, lado norte; segue, na direção leste, até
encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Venâncio Lisboa,
lado leste, segue, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua
Vereador Henrique Soler, lado oeste, seguindo na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes
que circunda a Praça Almirante Gago Coutinho, seguindo por essa linha, na direção sul, na face oeste da
Praça, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Rei Alberto I, lado sul,
seguindo por essa linha na direção oeste e acompanhando o contorno da Zona Turística, até o ponto
inicial." (Redação dada pela Lei nº 84/1985)
Art. 73. A zona residencial compreende uma área continua cuja linha perimétrica é a seguinte: começa
no sopé do Morro de Santa Terezinha, lado leste, junto ao leito dos trilhos da Estrada de Ferro
Sorocabana, lado norte, contornando os sopés dos morros, na direção norte, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Waldemar Leão; lado o este; segue na direção sul, até
encontrar o eixo da Avenida Francisco Manoel, por onde segue, na direção leste, até encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes com frente para a Avenida Senador Pinheiro Machado, lado
leste, seguindo-a, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a
Avenida Bernardino de Campos, lado oeste; segue, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos
lotes com frente para a Rua Carvalho de Mendonça, lado sul; segue, na direção leste até encontrar a linha
dos fundos para a Avenida Washington Luis, lado oeste, de onde segue, na direção sul, até o leito dos
trilhos da Estação de Ferro Sorocabana; segue por esse leito, na direção leste, até encontrar o
prolongamento da linha dos fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Washington Luis, lado
leste, seguindo essa linha, na direção norte, até encontra a linha de fundos dos lotes com frente para a
Rua Xavier Pinheiro, lado sul, seguindo, na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que

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fazem frente para a Rua Campos Melo, lado leste de onde segue na direção sul, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, lado norte, de onde segue
na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Padre Anchieta,
lado leste; segue por essa linha, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente
para a Avenida Siqueira Campos, lado norte; segue, na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos
lotes que fazem frente para a Rua Almirante Tamandará, lado leste, seguindo-a na direção sul, até
encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Afonso Pena, lado norte; segue, na
direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que circundam a Praça Visconde de Ouro Preto,
contornando esta, em sua face leste, até encontrar o eixo da Rua Bernardo Browne; segue por este, na
direção sudeste, até encontrar o eixo da Rua Octávio Correia; segue por este, na direção sudeste, até
encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Joaquim Montenegro, lado oeste,
de onde segue na direção sudoeste até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua
Bernardo Browne, lado norte; segue por esta na direção sudeste, até encontrar a linha de fundos dos
lotes que fazem frente para a Rua Moema, lado oeste, seguindo na direção sudoeste até encontrar a linha
de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Afonso Pena, lado norte, de onde segue, na direção
sudeste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Cypriano Barata, lado sul,
de onde segue, na direção sudoeste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a
Rua Professor Carlos Escobar, lado norte, de onde segue, na direção sudeste, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Venâncio José Lisboa, lado sul, seguindo por essa linha, na
direção sudoeste, até encontrar o eixo da Rua Vereador Henrique Soler, segue por este na direção
sudeste, até encontrar o eixo da Avenida dos Portuários; segue por este, na direção sul, até a Praça
Almirante Gago Coutinho, de onde segue, na direção sudeste, até encontrar a linha perimétrica da zona
turística; deste ponto, segue na direção oeste, acompanhando o contorno da zona turística, até o ponto
inicial. (Redação dada pela Lei nº 177/1986)
Parágrafo único. A Zona Residencial fica subdividida por uma linha que parte da Avenida Senador
Pinheiro Machado, segue na direção leste pelo eixo da Avenida General Francisco Glicério atravessando a
Avenida Conselheiro Nébias e seguindo pelo eixo da Avenida Afonso Pena, na direção leste até encontrar
o eixo da Avenida Siqueira Campos. Deste ponto segue pelo eixo desta, na direção sul, até encontrar a
Avenida Doutor Pedro Lessa, seguindo pelo eixo desta na direção leste até encontrar o limite da Zona
Mista Leste. Ao norte desta linha divisória situa-se a Zona Residencial (ZR) e ao Sul, a Zona Residencial
Especial (ZRE). (Redação acrescida pela Lei nº 174/1986)
§ 1º A Zona Residencial fica subdividida por uma linha que se inicia no ponto de encontro do eixo da
Avenida General Francisco Glicério com o limite da Zona Turística, segue por esse eixo na direção leste até
encontrar o eixo da Avenida Afonso Pena, prosseguindo na direção leste até encontrar o eixo da Avenida
Siqueira Campos por onde segue em direção sul, até encontrar o eixo da Avenida Doutor Pedro Lessa, por
onde segue em direção leste até encontrar o limite da Zona Mista Leste. Ao Norte desta linha divisória
situa-se a Zona Residencial (ZR) e ao Sul a Zona Residencial Especial (ZRE) (Redação dada pela Lei nº
209/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 74 A zona comercial central, compreendida nos quadrantes NO e NE e nas correspondentes


quadrículas e setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - 5 e 6 do setor 4, da quadrícula 11 do quadrante NO;
II - de 1 a 24 do setor 1, de 1 a 16 do setor 2, de 3 a 5 do setor 5, de 1 a 4 e do setor 6, da quadrícula
11 do quadrante NE;
III - 2 e 3 do setor 13 da quadrícula 21 do quadrante NE.
Art. 74 A zona mista-leste compreende uma área continua, cuja linha perimétrica á a seguinte:
"começa na margem do estuário, junto ao portão de embarque nas balsas do Guarujá, seguindo na
direção da Praça Almirante Gago Coutinho, atravessando-a, até encontrar o eixo da Avenida Oswaldo
Aranha e seguindo-a até encontrar o eixo da Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, por onde segue, na
direção oeste, até encontrar o eixo da Rua Conselheiro João Alfredo, seguindo por este, na direção norte,
até encontrar o eixo da Rua João Guerra, seguindo-o, na direção oeste, até encontrar o eixo da Rua
Senador Dantas, seguindo por este, na direção norte, até encontrar uma linha que, partindo do final do
eixo da Rua Xavier Pinheiro, passa pelo final do eixo da Rua Padre Anchieta e segue, por essa linha, até o

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final do eixo da Rua Senador Dantas; segue essa linha, na direção oeste, até encontrar o eixo da Rua
Manoel Tourinho, de onde segue, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem
frente para a Rua Xavier Pinheiro, lado sul, seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Campos Melo, lado leste; deste ponto segue, na direção sul, acompanhando o contorno
da zona residencial, até o ponto de cruzamento com a zona turística, seguindo o contorno desta até a
praia". (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
Art. 74 A zona mista-leste compreende uma área contínua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"Começa na margem do estuário, junto ao portão de embarque nas balsas do Guarujá, seguindo na
direção da Praça Almirante Gago Coutinho, atravessando-a até encontrar o eixo da Avenida Oswaldo
Aranha e seguindo-a até encontrar o eixo da Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, por onde segue, na
direção oeste, até encontrar o eixo da Rua Conselheiro João Alfredo, seguindo por este, na direção norte,
até encontrar o eixo da Rua João Guerra, seguindo-o na direção oeste, até encontrar o eixo da Rua
Senador Dantas, seguindo por este na direção norte, até encontrar uma linha que, partindo do final do
eixo da Rua Xavier Pinheiro, passa pelo final do eixo da Rua Padre Anchieta, e segue, por essa linha até o
final do eixo da Rua Senador Dantas; segue essa linha, na direção oeste, até encontrar o eixo da Rua
Manoel Tourinho, de onde segue na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem
frente para a Rua Xavier Pinheiro, lado sul, seguindo-a até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Campos Melo, lado leste; deste ponto segue, na direção sul, até encontrar a linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, lado norte, de onde segue
na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Padre Anchieta,
lado leste, segue por essa linha, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente
para a Avenida Siqueira Campos, lado norte, segue na direção leste, até encontrar alinha de fundos dos
lotes que fazem frente para a Rua Almirante Tamandaré, lado leste; deste ponto, segue na direção sul,
acompanhando o contorno da zona residencial até o ponto de cruzamento com a zona turística, seguindo
o contorno desta até a praia." (Redação dada pela Lei nº 4585/1983)
Art. 74 A zona mista leste compreende uma área continua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa no ponto de encontro do eixo da Avenida Oswaldo Aranha com contorno da Praça Almirante
Gago Coutinho, segue por esse eixo, na direção norte, até encontrar o eixo da Avenida Conselheiro
Rodrigues Alves, por onde segue, na direção oeste, até encontrar o eixo da Rua Conselheiro João Alfredo,
seguindo por este, na direção norte, até encontrar o eixo da Rua João Guerra, seguindo-o na direção
oeste, até encontrar o eixo da Rua Senador Dantas, seguindo por este, na direção norte, até encontrar
uma linha que, partindo do final do eixo da Rua Xavier Pinheiro, passa pelo final do eixo da Rua Padre
Anchieta e segue, por essa linha até o final do eixo da Rua Senador Dantas; segue, por essa linha, na
direção oeste, até encontrar o eixo da Rua Manoel Tourinho, de onde segue, na direção sul, até encontrar
a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Xavier Pinheiro, lado sul, seguindo-a até
encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Campos Melo, lado leste; deste ponto,
segue, na direção sul, acompanhando o contorno da zona residencial até a linha de contorno da Praça
Almirante Gago Coutinho, na direção leste, até o ponto inicial." (Redação dada pela Lei nº 84/1985)
Art. 74. A zona mista leste compreende uma área continua, cuja linha perimétrica é a seguinte: começa
no ponto de encontro dos eixos da Avenida dos Portuários e da Rua Vereador Henrique Soler, segue pelo
eixo da Avenida dos Portuários, na direção norte, até encontrar o eixo da Avenida Conselheiro Rodrigues
Alves, por onde segue, na direção oeste, até encontrar o eixo da Rua Conselheiro João Alfredo, seguindo
por este, na direção norte, até encontrar o eixo da Rua João Guerra, seguindo-o na direção oeste, até
encontrar o eixo da Rua Senador Dantas, seguindo por este, na direção norte, até encontrar uma linha
que, partindo do final do eixo da Rua Xavier Pinheiro, passa pelo final do eixo da Rua Padre Anchieta e
segue, por essa linha, até o final do eixo da rua Xavier Pinheiro; segue por essa linha, na direção oeste, até
encontrar o eixo da Rua Manoel Tourinho, de onde segue, na direção sul, até encontrar a linha de fundos
dos lotes que fazem frente para a Rua Xavier Pinheiro, lado sul, seguindo-a até encontrar a linha de
fundos dos lotes, com frente para a Rua Campos Melo, lado leste; deste ponto segue, na direção sul, até
encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, lado
norte, de onde segue na direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a
Rua Padre Anchieta, lado leste; segue por essa linha, na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos
lotes que fazem frente para a Avenida Siqueira Campos, lado norte; segue na direção leste, até encontrar

https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/santos/lei-ordinaria/1968/353/3529/lei-ordinaria-n-3529-1968-institui-o-plano-diretor-fisico-do-municipio-de… 25/137
29/05/2023, 08:03 Lei Ordinária 3529 1968 de Santos SP

a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Almirante Tamdandaré, lado leste; deste ponto
segue na direção sul, acompanhando o contorno da zona residencial até o ponto inicial. (Redação dada
pela Lei nº 177/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 75 A zona comercial-paisagística, compreendida nos quadrantes NO e NE e nas correspondentes


quadrículas e setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - 3 do setor 12 da quadrícula 11 do quadrante NO;
II - 3, 2 e de 6 a 9 do setor 5, de 9 a 11 do setor 6, de 1 a 3 e 11 do setor 9, 8 do setor 10 da
quadrícula 11 do quadrante NE.
Art. 75 A zona comercial-residencial compreende uma área continua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa no ponto de encontro da zona residencial com a zona mista-leste, no cruzamento das linhas de
fundos dos lotes com frente para as Ruas Xavier Pinheiro, lado sul, e Campos Melo, lado leste, seguindo
pela linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Xavier Pinheiro, lado sul, até encontrar o eixo
da Rua Manoel Tourinho; segue, na direção norte, até encontrar o prolongamento da linha de fundos dos
lotes que fazem frente para a Rua Luíza Macuco, lado sul, seguindo, na direção oeste, até encontrar a
linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Campos Melo, lado leste, seguindo, na direção norte,
atravessando a Avenida Campos Sales e seguindo pelo eixo da Rua Dr. Cockrane até encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Sete de Setembro, lado norte,
seguindo na direção oeste, até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Benedito
Pinheiro, lado leste, seguindo, na direção norte, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem
frente para a Rua Bittencourt, lado norte, seguindo na direção oeste, até encontrar a linha de fundos dos
lotes com frente para a Avenida Conselheiro Nébias, lado leste, seguindo na direção norte, até encontrar
a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida São Francisco, lado norte, seguindo na
direção oeste, até encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua da Constituição, lado leste,
seguindo na direção sul, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua
Bittencourt, lado sul, de onde segue até o sopé do Monte Serrat, seguindo o contorno desse até o ponto
de encontro com a zona residencial acompanhando os limites desta até o ponto inicial". (Redação dada
pela Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 76 A zona comercial-residencial, compreendida nos quadrantes NO e NE e nas correspondentes


quadrículas e setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - 5 a 8 e 12 e 14 do setor 6; 9 a 11 do setor 7; 4 a 10 e 12 do setor 9; 1 a 7 e 9 a 12 do setor 10; 1, 2,
8 e 9 do setor 11; 1 a 16 do setor 13; 1 a 16 do setor 14; 1 e 8 a 10 do setor 15 da quadrícula 11 do
quadrante NE;
II - de 4 a 7, 10 e 11 do setor 12, de 1 a 6 e de 8 a 10 do setor 16 e 4 do setor 15 da quadrícula 11 do
quadrante NO;
III - 4 do setor 2 e 1 do setor 3 da quadrícula 11 do quadrante SE.
Art. 76 A zona comercial-industrial compreende uma área contínua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa ao ponto de encontro das linhas de fundos dos lotes que fazem frente para a Avenida de São
Francisco, lado norte, com os que fazem frente para a Avenida de São Francisco, lado norte, com os que
fazem frente para a Rua da Constituição, lado leste, seguindo na direção norte até encontrar o
alinhamento sul dos imóveis de propriedade da Companhia Docas de Santos, seguindo-o na direção leste,
até o prolongamento da linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Luíza Macuco, lado sul, de onde
segue, na direção oeste, acompanhando os limites da zona comercial-residencial, até o ponto inicial".
(Redação dada pela Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e
nº 1006/2018)

Art. 77 A zona comercial-industrial compreendida nos quadrantes SE e NE, e nas correspondentes


quadrículas e setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - 1 a 8 do setor 3; 1 a 3 do setor 4; 1 a 3 e de 12 a 14 do setor V; 1 a 4 do setor 8; de 3 a 7 e de 10
a13 do setor 11; 2 a 7 e 11 e 12 do setor 15 da quadrícula 11 do quadrante NE;
II - 2 e 3 do setor 3 da quadrícula 11 do quadrante SE;
Art. 77 A zona comercial-central compreende uma área contínua, cuja linha perimétrica ´a seguinte:

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"começa no sopé do Morro de São Bento, no ponto de encontro com o eixo da Rua São Bento, seguindo
até encontrar o eixo da Avenida Getúlio Vargas, de onde segue, na direção leste, até encontrar o eixo da
Rua Visconde do Embaré, seguindo até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua
Alexandre Rodrigues, lado leste, seguindo na direção norte até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Visconde de São Leopoldo, lado sul, seguindo, na direção leste, até encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Gonçalves Dias, lado leste;
segue essa linha, na direção norte, atravessando a Rua do Comércio e seguindo pela linha de fundos dos
lotes que fazem frente para a Rua José Ricardo, lado leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Tuiuty, lado norte, seguindo-a, na direção leste, em uma linha que, tendo como limite
divisório o alinhamento dos imóveis de propriedade da Companhia Docas de Santos, vá encontrar o
prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente ara a Rua da Constituição, lado leste; segue,
na direção sul, fazendo divisas com as zonas comercial-industrial e comercial-residencial, até o sopé do
Monte Serrat, seguindo por este, na direção oeste, até o ponto inicial". (Redação dada pela Lei nº
3781/1972) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 78 A zona comercial secundária compreendida no quadrante NO e nas correspondentes quadrículas


e setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - 1 a 3 do setor 3, de 1 a 4 e de 7 a 10 do setor 4 da quadrícula 11 do quadrante NO;
II - 1 a 7 do setor 15 e 1 a 2 do setor 10 da quadrícula 21 do quadrante NO;
III - 1 do setor 13 da quadrícula 21 do quadrante NE.
Art. 78 A zona comercial-secundária compreende uma área continua, cuja linha perimétrica á a seguinte:
"começa no sopé do Morro de São Bento, no ponto de encontro com o prolongamento da linha de fundos
dos lotes que fazem frente para a Travessa João Cardoso, lado oeste, na direção norte, seguindo até
encontrar a linha de fundos dos lotes com frente para a Rua Marques de Herval, lado norte, seguindo, na
direção leste, até encontrar a linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua São Bento, lado
oeste, de onde segue, na direção norte, até encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes com
frente para a Rua Tuiuty, lado norte, de onde segue, na direção leste, até encontra o prolongamento da
linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Rua José Ricardo, lado leste, de onde segue, na direção
sul, acompanhando a divisa com a zona comercial-central, até o sopé do Morro de São Bento,
contornando-o na direção oeste, até o ponto inicial." (Redação dada pela Lei nº 3781/1972) (Revogado
pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 79 A zona industrial, compreendida no quadrante NO e nas correspondentes quadrículas e setores, é


constituída pelas quadras existentes ou que vierem a existir dentro dos seguintes limites:
I - linhas divisória com a zona portuária, desde a margem do rio Casqueiro, na divisa deste Município
com o de São Vicente, até o ponto resultante da intersecção desta linha com a linha de fundo dos lotes
que dão frente para a travessa Comendador João Cardoso, das quadras 3 e 7 do setor 15 da quadrícula 21
do quadrante NO da zona comercial secundária;
II - linha divisória com a zona comercial secundária que é a linha de fundo dos lotes que dão frente
para a travessa Comendador João Cardoso, das quadras 3 e 7 do setor 15 das quadrículas 21 do
quadrante NO;
III - Rua Visconde de São Leopoldo, a partir do ponto de interseção do alinhamento desta rua com a
linha divisória a que se refere o item anterior, continuando pela avenida Bandeirantes e pela via Anchieta
até a margem do rio Casqueiro, na divisa deste Município com o de São Vicente;
IV - margem do rio Casqueiro, ao longo da divisa deste município com o de São Vicente, entre a via
Anchieta e a linha divisória com a zona portuária.
Art. 79 A zona mista-noroeste compreende uma área contínua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa no sopé do Morro Chico de Paula, no ponto de cruzamento com o eixo da Rua Pedro Paulo Di
Giovanni, de onde segue, na direção oeste, até o eixo da Rua Pastos João Wesley, seguindo na direção
oeste até encontrar o leito do ria São Jorge, seguindo-o, na direção oeste, até seu cruzamento com o leito
da Via Anchieta, retornando, na direção leste, pela margem norte dessa estrada, até encontrar o eixo da
Rua Aprovada 758, seguindo-o na direção norte, até encontrar o alinhamento norte da Avenida
Bandeirantes, de onde segue, na direção leste, e continuando pelo alinhamento norte da Avenida Martins

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Fontes, até encontrar o prolongamento da linha de fundos dos lotes que fazem frente para a Travessa
João Cardoso, lado oeste, seguindo por essa linha, na direção sul, até o sopé do Morro de São Bento, daí
acompanhando os sopés dos morros, na direção oeste, até o ponto inicial." (Redação dada pela Lei nº
3781/1972)
Art. 79 A Zona Mista Noroeste compreende uma área continua cujo perímetro e definido por uma linha
com inicio no cruzamento do prolongamento da divisa de fundo dos lotes que fazem frente para Travessa
Com. João Cardoso, lado oeste, com a linha de sopé do Morro Boa Vista, segue por essa linha, na direção
oeste, contornado o morro da Boa Vista, Morro da Penha, Saboó, Chico de Paula, Santa Maria, Caneleira,
até encontrar o eixo da Av. Francisco Ferreira Canto, seguindo por este na direção sul até encontrar o
prolongamento do eixo da Rua Sebastião Brasil castro Rios, segue por este, a divisa noroeste, até
encontrar o prolongamento do eixo da Rua Pedro Paulo Di Giovanni, segue por este na direção noroeste,
até encontra o eixo da Rua Pastor João Wesley, seguindo na direção oeste até encontra o leito do rio São
Jorge seguindo, na direção oeste, até seu cruzamento com o Leito da Vila Anchieta, retornado, na direção
leste, pela margem norte dessa estrada, ate encontrar o eixo da Rua aprovada 758, seguindo-o na direção
norte da Avenida Bandeirantes, de onde segue, na direção leste, e continuando pelo alinhamento norte
da avenida Martins Fontes, até encontrar prolongamento da linha de fundo dos lotes que fazem frente
para a Travessa João Cardoso, lado leste, ponto inicial do perímetro. (Redação dada pela Lei nº
3903/1974)
Art. 79 A Zona Mista Noroeste compreende duas áreas, descritas a seguir: (Redação dada pela Lei nº
269/1987)
- A Área 1 é definida por uma linha perimétrica que se inicia no ponto de cruzamento do prolongamento
do eixo da Rua Particular Ana Santos com a linha do sopé do Morro Chico de Paula; segue por essa linha
na direção oeste, contornando o Morro Chico de Paula e Santa Maria, até encontrar o prolongamento do
eixo da Rua Sebastião Brasil de Castro Rios; desse ponto, transpondo a Av. Nossa Senhora de Fátima, por
uma linha, que segue na direção noroeste, encontra o eixo da Rua Pedra Paulo Di Giovanni, por onde
segue na direção noroeste, até encontrar o eixo da Rua Pastor João Wesley; segue por este em toda a sua
extensão e pelo prolongamento do seu eixo até encontrar o eixo do Rio São Jorge, por onde segue na
direção nordeste, até encontrar o prolongamento de divisa leste do Loteamento Jardim São Manoel;
seguindo por esta na direção norte até encontrar o alinhamento norte da Avenida Bandeirantes, por onde
segue na direção leste até encontrar o prolongamento do eixo da Av. Nossa Senhora de Fátima; segue por
esse eixo na direção sudeste até o cruzamento com o eixo da Rua Ari Barroso; segue por esse eixo na
direção oeste até o eixo da Rua Particular Ana Santos; segue por este eixo na direção sudeste até
encontrar o ponto inicial deste perímetro. (Redação acrescida pela Lei nº 616/1989)
- A área 2 é definida por uma linha perimétrica que se inicia no cruzamento do alinhamento norte da faixa
da Via Anchieta como eixo do Rio Casqueiro, seguindo por este na direção sudeste até encontra r o
prolongamento da divisa oeste do Loteamento Bom Retiro - 4ª Gleba, seguindo por este na direção norte
até encontrar o alinhamento norte da faixa da Via Anchieta, por onde segue em direção oeste até o ponto
inicial. (Redação dada pela Lei nº 269/1987) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 80 A zona mista noroeste, compreendida no quadrante NO e nas correspondentes quadrículas e


setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - de 1 a 8 do setor e de 1 a 11 do setor 4 da quadrícula 12;
II - de 1 a 6 do setor 15 e de 1 a 10 do setor 16 da quadrícula 22;
III - de 1 a 4 do setor 10, 1 e 2 do setor 11, de 1 a 12 do setor 14 e de 1 a 11 do setor 15 do
quadrícula 23.
Art. 80 A zona industrial compreende uma área continua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa no ponto de cruzamento dos leitos do rio Casqueiro com o da Via Anchieta, de onde segue, pelo
leito do rio, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da divisa norte do loteamento"Parque
Industrial da Alamoa", seguindo essa linha, na direção leste, até encontrar o prolongamento da linha de
fundos dos lotes que fazem frente para a Travessa João Cardoso, lado oeste, seguindo essa linha até
encontrar o alinhamento norte da Avenida Martins Fontes, de onde segue, na direção oeste, fazendo
divisa com a zona mista-noroeste, até o ponto inicial." (Redação dada pela Lei nº 3781/1972) (Revogado

https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/santos/lei-ordinaria/1968/353/3529/lei-ordinaria-n-3529-1968-institui-o-plano-diretor-fisico-do-municipio-de… 28/137
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pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 81 A zona residencial noroeste, compreendida nos quadrantes No e SO e nas correspondentes


quadrículas e setores, é constituída pelas seguintes quadras:
I - de 1 a 5 do setor 1, de 1 a 30 do setor 5, de 1 a 5 do setor 6, de 1 a 24 do setor 9, de 1 a 15 do
setor 10, de 1 a 19 do setor 13 e 1 a 3 do setor 14 da quadrícula 12 do quadrante NO;
II - 1 do setor 2 de 1 a 6 do setor 3, de 1 a 10 do setor 4, de 1 a16 do setor 5 de 1 a 21 do setor 6, de
1 a 29 do setor 7, de 1 a 17 do setor 8 de 1 a 4 do setor 9 de 1 a 10 de setor 13 e 2 de setor 14 das
quadrículas 12 do setor 12 de 1 a 7 do setor 15 e de 1 a 24 do setor 16 de quadrícula 13 do quadrante
NO;
III - de 1 a 6 no setor 1 da quadrícula 12 do quadrante SO;
IV - 1 do setor 4 da quadrícula 13 do quadrante SO.
Art. 81 A zona residencial-noroeste, compreende uma área contínua, cuja linha perimétrica é a seguinte:
"começa no sopé do Morro chico de Paula, em seu ponto de encontro com o eixo da Rua Pedro Paulo Di
Giovanni, seguindo o contorno dos morros, na direção sul, até encontrar a linha divisória com o Município
de São Vicente, seguindo-a direção oeste, até encontrar-se com a zona mista-noroeste, seguindo e
fazendo divisa com esta, na direção leste, até o ponto inicial." (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
Art. 81 A Zona Residencial Noroeste compreende uma área contínua cujo perímetro é definido por uma
linha que se inicia no ponto de cruzamento da linha de sopé o morro de Santa Maria com o
prolongamento do eixo da Rua Sebastião de Castro Rios, seguindo a linha do sopé do Morro da Caneleira
até encontrar a divisa como Município de São Vicente, segue por essa divisa, na direção oeste, até
encontrar o prolongamento da divisa oeste do loteamento Bom Retiro - 4ª Gleba, seguindo por este na
direção norte até encontrar o alinhamento norte da faixa da Via Anchieta, por onde segue em direção
oeste até encontrar o alinhamento oeste do loteamento Jardim Piratininga, por onde segue em direção
norte e leste, contornando o loteamento até encontrar o alinhamento sul da Via Bandeirantes por onde
segue em direção leste até encontrar o limite oeste da Zona Mista Noroeste, acompanhando esse limite
até o ponto inicial. (Redação dada pela Lei nº 269/1987)
Art. 81 A Zona Residencial Noroeste compreende duas áreas descritas a seguir:
A Área 1 é definida por uma linha perimétrica que se inicia no ponto de cruzamento da linha do sopé do
Morro de Santa Maria com o prolongamento do eixo da Rua Sebastião Brasil de Castro Rios, seguindo a
linha do Sopé do Morro da Caneleira, até encontrar a divisa com o Município de São Vicente; segue por
essa divisa, na direção oeste, até encontrar o prolongamento da divisa oeste do Loteamento Bom Retiro
4º Gleba, seguindo por este na direção norte, até encontrar o alinhamentos norte da faixa da Via
Anchieta, por onde segue na direção oeste até encontrar o alinhamento oeste, do loteamento Jardim
Piratininga, por onde segue na direção norte e leste, contornando o loteamento, até encontrar o
alinhamento sul da Via Bandeirantes, por onde segue na direção leste até encontrar o limite oeste da
Zona Mista Noroeste, acompanhando esse limite até o ponto inicial;
A área 2 é definida por uma linha perimétrica que se inicia no ponto de cruzamento do prolongamento da
linha de de divisa dos fundos dos lotes que fazem frente para a Travessa Com. João Cardoso, lado oeste,
com a linha do sopé do Morro Boa Vista; segue por essa Unha na direção oeste, contornando os Morros
da Boa Vista, da Penha, Saboó e Chico de Paula, até encontrar o prolongamento do eixo da Rua Particular
Ana Santos, seguindo por este eixo na direção noroeste, até encontrar o eixo da Rua Ary Barroso,
seguindo por este eixo na direção leste até encontrar o eixo da Av. Nossa Senhora de Fátima, por onde
segue na direção nordeste até encontrar o alinhamento norte da Av. Martins Fontes, por onde segue na
direção leste até encontrar o prolongamento da linha de divisa dos fundos dos lotes que fazem frente
para a Travessa Com. João Cardoso, lado oeste, seguindo essa linha na direção sul até encontrar o ponto
inicial deste perímetro. (Redação dada pela Lei nº 616/1989) (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 82 A zona portuária, compreendida nos quadrantes NE, SE e NO e nas correspondentes quadrantes
NE, SDE e NO e nas correspondentes quadrículas e setores, é constituída pelos terrenos situados entre os
limites desta zona com as ZT, ZR, ZMI, ZCT, ZCC, ZCS e ZI e a margem do estuário de Santos.
Art. 82 A zona portuária compreende uma área continua, cuja linha perimétrica é a seguinte:

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"começa no ponto de cruzamento do alinhamento norte da zona industrial com a margem do rio
casqueiro, seguindo-a e prolongando-se pela margem do estuário, até encontrar a divisa com a zona
mista-leste, de onde segue, acompanhando as divisas das zonas mista-leste, comercial-residencial,
comercial-industrial, comercial-central, comercial-secundária e da indústria, até o ponto inicial." (Redação
dada pela Lei nº 3781/1972)
Art. 82. A zona portuária compreende uma área continua, cuja linha perimétrica é a seguinte: começa no
ponto de cruzamento do alinhamento norte da zona industrial com a margem do Rio Casqueiro,
seguindo-a e prolongando-se pela margem do estuário, até encontrar a divisa com a zona turística, de
onde segue acompanhando as divisas das zonas turísticas, residencial, mista-leste, comercial residencial,
comercial industrial, comercial central, comercial secundária e da industrial, até o ponto inicial. (Redação
dada pela Lei nº 177/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 83 A delimitação de cada zona é a fixada na planta oficial intitulada Zoneamento de Uso do Distrito
de Santos, na escala de 1:10.000, que só poderá ser revista trienalmente, por ocasião da revisão
sistemática do Plano Diretor Físico.
Parágrafo único. A revisão referida no presente artigo será objeto de lei especial.
Art. 83 A delimitação de cada zona acha-se configuradana planta oficial intitulada Zoneamento de Uso do
Distrito de Santos, na escalade 1:10.000, sujeita à revisão trienal prevista na presente lei. (Redação dada
pela Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 84 Na zona turística é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e compartimentos
para os seguintes fins:
I - residencial de tipo pluri-habitacional e uni-habitacional;
II - cultural, excetuados os educacionais;
III - recreativo, exceto cabarés, dancings, bares com música e estádios esportivos;
IV - institucional, quando vinculados a atividades turísticas, sendo necessário lei especial
autorizativa;
V - prestação de serviços que são extensão natural das residências ou com estas compatíveis, exceto
reparação de equipamentos prediais e de aparelhos e utensílios domésticos, reparação de artigos de uso
pessoal e postos de serviço de veículos;
VI - comercial varejista de interesses turístico;
VII - bancário;
VIII - estabelecimento de panificação e confeitaria desde que atendidas as exigências do Código de
Posturas deste Município.
Art. 84 Mediante legislação específica, poderá ser alterada a utilização permitida nas diferentes zonas
fixadas nesta Lei, por conveniência de imediato interesse público. (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 85 Na zona residencial é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e


compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial de tipo uni-habitacional e pluri-habitacional;
II - cultural;
III - recreativo excetuados os clubes noturnos;
IV - assistencial;
V - institucional;
VI - prestação de serviços que são extensão natural das residências ou com estas compatíveis;
VII - comercial, exceto atacadista;
VIII - bancário, seguros e capitalização;
IX - estabelecimento de panificação e de confeitarias, desde que atendidas as exigências do Código
de Posturas desta Município.
Parágrafo único. Para os fins referidos nos itens de VI e IX do presente artigo, só poderão ser
utilizados:

https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/santos/lei-ordinaria/1968/353/3529/lei-ordinaria-n-3529-1968-institui-o-plano-diretor-fisico-do-municipio-de… 30/137
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a) lotes ou terrenos que tenham frente para as vias secundarias definidas por esta Lei e fixadas nas
plantas oficiais, excluídos os lotes ou terrenos de esquina que tenham frente para as vias principais.
b) edifícios construídos em lotes ou terrenos a que se refere a alínea anterior ou compartimentos
que morem partes componentes destes edifícios.
Art. 85 Na Zona Turística é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e compartimentos
para os seguintes fins:
I - residencial de tipo pluri-habitacional e uni-habitacional;
II - cultural;
III - recreativo, compreendidas as utilizações previstas no inciso III do artigo 61 desta lei, exceto
cabarés, dancings e estádios esportivos. (Redação acrescida pela Lei nº 4265/1979)
IV - institucional, quando vinculado a atividades turísticas, sendo necessário lei especial autorizativa;
V - prestação de serviços que são extensão natural das residências ou com estas compatíveis, exceto
reparação de equipamentos prediais e de aparelhos e utensílios domésticos, reparação de artigos de uso
pessoal e postos de serviço de veículos;
VI - comercial varejista, excetuados os mercados particulares;
VII - bancário;
VIII - estabelecimento de panificação e confeitaria, desde que atendidas as exigências do Código de
Posturas deste Município; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
IX - bares com música, bares e restaurantes dançantes com música ao vivo, desde que os
responsáveis se comprometam, expressamente, a respeitar a moralidade e o sossego público, e as demais
exigências estabelecidas no Código de Posturas do Município; (Redação acrescida pela Lei nº 4239/1978)
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 86 Na zona mista leste é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial tanto de tipo uni-habitacional como de tipo de moradias econômicas;
I - residencial. (Redação dada pela Lei nº 3692/1971)
II - cultural;
III - recreativo, excetuados cinemas, teatros, auditórios, balneários e clubes noturnos;
IV - assistencial, exclusivamente ambulatórios;
V - institucional;
VI - prestação de serviços em geral;
VII - comercial;
VIII - bancário, seguros e capitalização;
IX - industrial, excetuadas as industrias extrativas, manufatureiras pesadas e manufatureiras, nocivas
e perigosas, além de matadouros frigoríficos não avícolas;
§ 1º As industrias manufatureiras incomodas só poderão ser localizadas e licenciados na zona mista
leste se entenderem as prescrições do Código de Posturas deste Município.
§ 2º Para os fins referidos no item IX do presente artigo, só poderão ser utilizados:
a) lotes ou terrenos que tenham frente para as vias secundárias definidas por esta Lei e fixadas nas
plantas oficiais, excluídos os lotes ou terrenos de esquinam que tenham frente para as vias principais;
b) edifícios construídos em lotes ou terreno a que se refere a alínea anterior ou compartimentos que
forem partes componentes destes edifícios.
Art. 86 Na zona residencial é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial de tipo uni-habitacional e pluri-habitacional;
II - cultural;
III - recreativo, excetuados os clubes noturnos;
IV - assistencial;
V - institucional;
VI - prestação de serviços que são extensão natural das residenciais ou com estas compatíveis;
VII - comercial, exceto atacadista;
VIII - bancário, seguros e capitalização;

https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/santos/lei-ordinaria/1968/353/3529/lei-ordinaria-n-3529-1968-institui-o-plano-diretor-fisico-do-municipio-de… 31/137
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IX - estabelecimento de panificação e de confeitaria, desde que atendidas as exigências do Código de


Posturas deste Município;
Parágrafo único. Para os fins referidos nos itens VI, VII e VIII, do presente artigo, só poderão ser
utilizados:
b) edifícios construídos em lotes ou terreno a que se refere a alínea anterior ou compartimentos que
forem partes componentes destes edifícios. (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
Art. 86 A Zona Residencial Noroeste compreende uma área continua cujo perímetro e definido por uma
linha que se inicia no cruzamento do eixo da Rua Sebastião Brasil de Castro Rios, com o eixo da Avenida
Francisco Ferreira Canto, segue por este, na direção norte, até encontrar o sopé do Morro da Caneleira,
segue por essa linha do Sopé do Morro da Caneleira, na direção sudeste, até encontrar a divisa com o
Município de São Vicente, segue por essa divisa, na direção oeste, até encontrar a divisa da Zona Mista
Noroeste, segue por essa divisa, na região leste, percorrendo a até encontrar o cruzamento do
prolongamento do eixo da Avenida Francisco Ferreira Canto, ponto inicial do perímetro da Zona
Residencial Noroeste. (Redação dada pela Lei nº 3903/1974) (Vide Lei Complementar nº 222/1996)
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 87 Na zona comercial central é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - recreativo, excetuados cinemas, teatros, balneários, clubes noturnos e estádios esportivos;
II - assistencial exclusivamente ambulatórios;
III - institucional;
IV - prestação de serviços, exceto reparação de equipamentos prediais e de aparelhos e utensílios
domésticos, garagens comerciais, postos de abastecimento e de serviço de veículos transportadoras de
carga, armazenagem e silos, oficinas de preparação de máquinas e implementos e de veículos em geral;
V - comercial, exceto atacadista;
VI - bancário, seguros e capitalização.
Parágrafo único. Fica excluída da proibição constante do item IV do presente artigo a construção de
garagens comerciais nos lotes que dão frente para as praças dos Andradas da Republica e do Patriarca
José Bonifácio.
Art. 87 Na Zona Mista-Leste é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial;
II - cultural;
III - recreativo, excetuados cinemas, teatros, auditórios, balneários e clubes noturnos;
IV - assistencial, exclusivamente ambulatórios;
V - institucional;
VI - prestação de serviços em geral;
VII - comercial;
VIII - bancário, seguros e capitalização;
IX - industrial, excetuadas as industriais extrativas, manufatureiras pesadas e manufatureiras nocivas
e perigosas, além de matadouros frigoríficos não avícolas.
Parágrafo único. As industrias manufatureiras incomodas só poderão ser localizadas e licenciadas na
zona mista-leste se atenderem às prescrições do Código de Posturas deste Município. (Redação dada pela
Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 88 Na zona comercial-paisagistica é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e


compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial de tipo unilateral e pluri-habitacional;
II - cultural;
III - recreativo, exceto clube noturnos e estádios esportivos;
IV - assistencial;
V - institucional;
VI - prestação de serviços de alimentação, além de agencias de turismo e de propaganda, agencias e

https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/santos/lei-ordinaria/1968/353/3529/lei-ordinaria-n-3529-1968-institui-o-plano-diretor-fisico-do-municipio-de… 32/137
29/05/2023, 08:03 Lei Ordinária 3529 1968 de Santos SP

estações de telecomunicações. Inclusive radiofusão e televisão postos de abastecimento de veículos,


garagens comerciais e locais para estacionamento e guarda de veículos;
VII - comercial, exceto atacadista;
VIII - bancário, seguros e capitalização.
Art. 88 Na Zona Comercial-Central é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins: (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
I - recreativo, excetuados clubes noturnos e estádios esportivos; (Redação dada pela Lei nº
3781/1972)
II - assistencial, exclusivamente ambulatórios; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
III - institucional; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
IV - prestação de serviços, exceto transportadoras de cargas, armazenagem e silos e oficinas de
reparação de máquinas e implementos de veículos em geral; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
V - comercial, exceto atacadista; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
VI - bancário, seguros e capitalização; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
§ 1º As garagens comerciais serão permitidas somente nos lotes ou terrenos que tenham testada
para os seguintes logradouros: Rua da Constituição, entre Rua Xavier da Silveira e Avenida São Francisco;
Rua Xavier da Silveira; Rua Antônio Prado. Rua Tuiuti; Praça dos Andradas; Avenida Getúlio Vargas; Rua
Visconde do Embaré; Rua Bittencourt; Rua João Pessoa, entre Rua Brás Cubas e Rua da Constituição;
Avenida São Francisco, entre Rua Brás Cubas e Rua da Constituição. (Redação acrescida pela Lei nº
298/1987)
§ 2º Os locais para estacionamento e guarda de veículos não serão permitidos nos imóveis que
tenham testada para os seguintes logradouros: Rua XV de Novembro; Rua Frei Gaspar, entre o Largo
Senador Vergueiro e a Praça Rui Barbosa; Rua Cidade de Toledo; Rua Riachuelo, entre a Praça Visconde de
Mauá e a Rua Amador Bueno. Rua Dom Pedro II, entre a Rua Tuiuti e a Rua Amador Bueno; Rua Frei
Caneca; Rua Itororó, entre a Rua General Câmara e a Rua Amador Bueno; Rua Tiro Onze e Rua Visconde
do Rio Branco. (Redação acrescida pela Lei nº 298/1987) (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 89 Na zona comercial-residencial é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios o


compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial de tipo uni-habitacional e pluri-habitacional;
II - cultural;
III - recreativo, exceto clubes noturnos e estádios esportivos;
IV - assistencial exclusivamente ambulatórios;
V - institucional;
VI - prestação de serviços, exceto transportadoras de carga, armazenagem e silos, oficinas de
reparação de caminhões, máquinas e implementos;
VII - comercial, exceto atacadista;
VIII - bancário, seguros e capitalização;
IX - estabelecimento de panificação e de confeitarias, desde que respeitadas as prescrições do
Código de Posturas deste Município.
Art. 89 Na Zona Comercial-Residencial é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial de tipo uni-habitacional e pluri-habitacional;
II - cultural;
III - recreativo, exceto clubes noturnos e estádios esportivos;
IV - assistencial, exclusivamente ambulatórios;
V - institucional;
VI - prestação de serviços, exceto transportadoras de carga, armazenagem e silos, oficinas de
reparação de máquinas e implementos;
VII - comercial, exceto atacadista;
VIII - bancário, seguros e capitalização;
IX - estabelecimento de panificação e de confeitaria, desde que respeitadas as prescrições do Código

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de Posturas deste Município. (Redação dada pela Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 90 Na zona comercial industrial é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - recreativo, exclusivamente clubes noturnos e clubes sociais e esportivos;
II - assistencial exclusivamente ambulatórios;
III - institucional;
IV - prestação de serviços em geral;
V - comercial;
VI - bancário, seguros e capitalização;
VII - industrial, exceto industrias extrativas manufatureiras pesadas e manufatureiras nocivas e
perigosas, e matadouros frigoríficos não avícolas.
Parágrafo único. Para localização e licenciamento de industrias manufatureiras incômodos na zona
comercial-industrial deverão ser satisfeita as exigências do Código de Posturas deste Município.
Art. 90 Na Zona Comercial-Industrial é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - recreativo;
II - assistencial, exclusivamente ambulatórios;
III - institucional;
IV - prestação de serviços em geral;
V - comercial;
VI - bancário, seguros e capitalização;
VII - industrial, exceto indústrias extrativas, manufatureiras pesadas e manufatureiras nocivas e
perigosas, e matadouros frigoríficos não avícolas.
Parágrafo único. Para localização e funcionamento de indústrias manufatureiras incômodas na zona
comercial-industrial deverão ser satisfeitas as exigências do Código de Posturas deste Município. (Redação
dada pela Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 91 Na zona comercial secundária é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - recreativo, exceto clubes noturnos, clubes sociais e esportivos;
II - assistencial, exclusivamente ambulatórios;
III - institucional;
IV - prestação de serviços, exceto reparação de equipamentos prediais e de aparelhos e utensílios
domésticos, armazenagem e silos, oficinas de reparação de máquinas e implementos e de veículos em
geral;
V - comercial;
VI - bancário, seguros e capitalização.
Art. 91 Na Zona Comercial Secundária é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - recreativo, exceto clubes noturnos, clubes sociais e esportivos;
II - assistencial, exclusivamente ambulatórios;
III - institucional;
IV - prestação de serviços em geral;
V - comercial;
VI - bancário, seguros e capitalização. (Redação dada pela Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 92 Na zona industrial é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e compartimentos
para os seguintes fins:
I - assistencial, exclusivamente ambulatórios;

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II - cultural, exclusivamente estabelecimentos educacionais, conjugados a instalação industrias;


III - institucional;
IV - industrial.
Art. 92 Na Zona Industrial é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos, para os seguintes fins:
I - assistencial, exclusivamente ambulatórios;
II - cultural, exclusivamente estabelecimentos educacionais, conjugados a instalações industriais;
III - institucional;
IV - industrial. (Redação dada pela Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 93 Na zona mista noroeste é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
Art. 93. Na Zona Mista-Noroeste é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins: (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
I - residencial, tanto de tipo uni-habitacional como de tipo de moradias econômicas;
I - Residencial; (Redação dada pela Lei nº 4014/1976)
II - cultural;
II - cultural; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
III - recreativo, executados cinemas, teatros, auditórios, balneários e clubes noturnos;
III - recreativo, exceto clubes noturnos; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
IV - assistencial, exclusivamente ambulatórios;
IV - assistencial, exclusivamente ambulatórios; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
V - institucional;
V - institucional; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
VI - prestação de serviços em geral;
VI - prestação de serviços em geral; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
VII - comercial;
VII - comercial; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
VIII - bancário, seguros e capitalização;
VIII - bancário, seguros e capitalização; (Redação dada pela Lei nº 3781/1972)
IX - industrial, executadas industriais manufatureiras pesadas e manufatureiras nocivas e perigosas.
IX - industrial, compreendendo indústrias de transformação leves e que não sejam incômodas,
perigosas e nocivas e armazenamento. (Redação dada pela Lei nº 3857/1974)
Parágrafo único. No caso de indústrias manufatureiras incômodas, sua localização e seu
licenciamento dependerão do atendimento das exigências do Código de Posturas deste Município.
Parágrafo único. Na área limitada oeste pela divisa mais oriental do loteamento "Jardim São
Manoel", ao norte pela faixa de domínio da Via Anchieta, a leste pelo eixo da Av. Nossa Senhora de Fátima
e ao sul pela linha que partindo do encontro do eixo da Av. Nossa Senhora de Fátima com o eixo da rua
Particular Emerich, segue por este em direção noroeste até encontrar o prolongamento do eixo do
caminho junto ao imóvel atualmente emplacado sobre o nº 72 da rua Particular Emerich, seguindo pelo
eixo desse caminho até encontrar o eixo do Rio São Jorge, seguindo por esse eixo na direção noroeste até
encontrar a divisa mais oriental do Jardim São Manoel, só serão permitidos os fins previstos no item IX do
presente artigo, bem como atividades comerciais e de prestação de serviços diretamente ligadas às
industrias instaladas (centro de vendas e manutenção de máquinas). (Redação dada pela Lei nº
3857/1974)
Parágrafo único. Na área limitada a oeste pela divisa mais oriental do loteamento "Jardim São
Manoel", ao norte pela faixa de domínio da Via Anchieta, a leste pelo eixo da Avenida Nossa Senhora de
Fátima, até encontrar o eixo da Rua Ary Barroso, segue por este eixo, em direção oeste até o eixo da Rua
Particular Ana Santos, segue por este eixo, em direção sudeste, até encontrar o eixo da Avenida Nossa
senhora de Fátima, segue por este em direção Sudoeste até encontrar o eixo da Rua Particular Emerich,
segue por este em direção noroeste até encontrar o prolongamento do eixo do caminho junto do imóvel
atualmente emplacado com o nº 72 da Rua Particular Emerich, seguindo pelo eixo desse caminho até

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encontrar o eixo do Rio São Jorge, seguindo por este eixo na direção noroeste até encontrar a divisa mais
oriental do Jardim São Manoel, só serão permitidos os fins previstos no item IX do presente artigo bem
como atividades comerciais e de prestação de serviços diretamente ligadas às indústrias instaladas -
(centro de vendas e manutenção de máquinas). (Redação dada pela Lei nº 3957/1975)
Parágrafo único. Na área limitada a oeste pela linha de divisa oriental do loteamento Jardim São
Manoel, ao norte pelo alinhamento norte da faixa da Via Anchieta, a leste pela linha que passa pelo eixo
da Av. Nossa Senhora de Fátima, encontra o eixo da Rua Ary Barroso, segue por esse eixo na direção oeste
até o eixo da Rua Particular Ana Santos, segue por este eixo em direção sudeste, até encontrar o eixo da
Av. Nossa Senhora de Fátima, segue por este em direção sudoeste até encontrar o limite da Zona
Residencial Noroeste, seguindo por este até o ponto inicial, só serão permitidos os fins previstos no item
IX do presente artigo, bem como atividades comerciais e de prestação de serviços diretamente ligadas às
indústrias instaladas (centro de vendas e manutenção de máquinas). (Redação dada pela Lei nº 269/1987)
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 94 Na zona residencial noroeste é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial;
II - cultural;
III - recreativo, exceto clubes noturnos;
IV - assistencial;
V - institucional;
VI - prestação de serviços que são extensão natural das residências ou com estas atacadista;
VII - comercial, exceto atacadista;
VIII - bancário, seguros e capitalização;
IX - estabelecimento de panificação e de confeitaria, desde que satisfeitas as prescrições do Código
de Posturas deste Município.
Parágrafo único. Somente poderão ser utilizados para fins comercial e de prestação de serviços
permitidos pelo presente artigo:
a) lotes ou terrenos que tenham frente para as vias secundárias definidas por esta Lei e fixadas nas
plantas oficiais;
b) edifícios construídos em lotes ou terrenos a que se refere a alínea anterior ou compartimentos
que forem partes componentes destes edifícios.
Art. 94 Na Zona Residencial-Noroeste é permitida a utilização de terrenos, quadras, lotes, edifícios e
compartimentos para os seguintes fins:
I - residencial;
II - cultural;
III - recreativo, exceto clubes noturnos;
IV - assistencial;
V - institucional;
VI - prestação de serviços, exceto transportadoras de carga, armazenagem e silos e oficinas de
reparação de máquinas e implementos;
VII - comercial, exceto atacadista;
VIII - bancário, seguros e capitalização;
IX - estabelecimentos de panificação e de confeitaria, desde que satisfeitas as prescrições do Código
de Posturas deste Município. (Redação dada pela Lei nº 3781/1972) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 95 Na zona portuária, os usos são os determinados pelas prescrições legalmente normalizadas a
respeito dos terrenos compreendidos na concessão federal do Porto de Santos.
§ 1º Por serem indispensáveis á expansão do Porto, os terrenos localizados na zona portuária e ainda
não incorporados à referida concessão federal deverão ser destinados aos usos adquiridos à esta zona.
§ 2º Excetuam-se das prescrições do parágrafo anterior os terrenos situados entre o prolongamento
do eixo da avenida Afonso Pena à margem do estuário de Santos e os limites da zona portuária com as ZT

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e ZR.
§ 3º Nos terrenos de que trata o parágrafo anterior, os lotes e as edificações só poderão ser
destinadas a usos especiais, sendo obrigatória, para cada caso, lei autorizativa.
Art. 95 Na Zona Portuária, os usos são os determinados pelas prescrições legalmente normalizadas a
respeito dos terrenos compreendidas na concessão federal do Porto de Santos.
§ 1º Por serem indispensáveis à expansão do Porto, os terrenos localizados na zona portuária e ainda
não incorporados à referida concessão federal deverão ser destinados aos usos adequados a esta zona.
§ 2º Excetuam-se das prescrições do parágrafo anterior os terrenos situados entre o prolongamento
do eixo da Avenida Afonso Pena até a margem do estuário de Santos e os limites da zona portuária com
as ZT e ZR.
§ 3º Nos terrenos de que trata o parágrafo anterior, os lotes e as edificações só poderão ser
destinadas a usos especiais, sendo obrigatória, para cada caso, lei autorizativa. (Redação dada pela Lei nº
3781/1972) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

CAPÍTULO IX
DA URBANIZAÇÃO DE TERRENOS

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 96.Para proporcionar desenvolvimento integrado das áreas urbana e de expansão urbana do
município de Santos e bem-estar social da comunidade santista, o planejamento e a execução da
urbanização de terrenos deverá assegurar disposição, forma, dimensionamento e conexões equilibradas,
harmônicas e estéticas dos espaços destinados às funções de habitar, trabalhar, circular e recrear,
compatibilizando-os com os demais elementos componentes do Plano Diretor Físico.

Art. 97. Para efeito de planejamento físico do Município de Santos, entende-se por urbanização de
terrenos, observada a legislação federal vigente.

I - o loteamento urbano, considerado como a subdivisão de terrenos em lotes para edificação de


qualquer tipo, que implique na abertura de vias e demais logradouros públicos;

II - o desmembramento de terrenos urbanos, considerado como a subdivisão destes em lotes para


edificação de qualquer tipo, na qual seja aproveitado o sistema viários urbano oficial sem que se abram
novas vias e demais logradouros públicos e sem que se prolonguem ou se modifiquem os existentes.

Art. 98. Para que os terrenos localizados na área rural possam ser planejados para fins urbanos, deverá
ser atendido um dos seguintes requisitos:

I - serem comprovadamente planejados para atender às necessidades de uma organização industrial,


agroindustrial, turística ou recreativa, com indicações precisas de suas inter-relações;

II - constituírem-se em um conjunto residencial autônomo, organicamente estruturado a


arquitetonicamente adequado ás suas funções com a área mínima de 600.000,00m² (seiscentos mil
metros quadrados) e capacidade para 2.500 (dois mil e quinhentos) habitantes, áreas com dimensões
legalmente exigidas para centros comunitários e lotes para núcleos comerciais.

Qualquer urbanização de terrenos só poderá ser realizada após a Prefeitura ter aprovado o plano
Art. 99.
correspondente e concedida a licença para sua execução.

§ 1º A aprovação de plano de urbanização de terrenos e a concessão de licença para sua execução

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são de competência exclusiva do Prefeito, com base no parecer técnico do órgão competente da
municipalidade.

§ 2º Antes do atendimento do que preserve o parágrafo anterior, o órgão competente da Prefeitura


deverá vistoriar as condições dos terrenos que se pretende urbanizar.

§ 3º Além da observância das prescrições desta Lei, a expedição do alvará de aprovação de plano de
urbanização de terrenos e a expedição da licença para sua execução dependem de prévio pagamento das
taxas devidas.

§ 4º As exigências do presente artigo e dos parágrafos anteriores são extensivas ao planejamento ou


replanejamento de quadras e ao desmembramento ou recrutamento de lotes.

Art. 100. Quanto á urbanização de terrenos e da competência da Prefeitura, na forma da legislação


federal vigente.

I - obrigar a sua subordinação ás necessidades locais, inclusive no que se refere à destinação e


utilização dos terrenos, para permitir o desenvolvimento do Município de Santos de forma equilibrada e
harmônica;

II - recusar a sua aprovação, ainda que seja apenas para evitar excessivo número de lotes com o
consequente aumento de investimentos subutilizados em obras de infraestrutura e custeio de serviço.

Art. 101.Na urbanização de terrenos, ficam equiparados o loteador ao incorporador, os compradores de


lotes aos condomínios e as obras de infraestrutura à construção das edificações conforme prescreve a
legislação federal vigente.

§ 1º Cada terreno e urbanizar deverá ser objeto de um único plano urbanístico.

§ 2º Na urbanização de terrenos, a execução do plano urbanístico oficialmente aprovado poderá ser


dividida em etapas discriminadas a critério do loteador, constituindo cada etapa um condomínio.

§ 3º O condomínio a que se refere o parágrafo anterior poderá ser dissolvido após o reconhecimento
pela Prefeitura da urbanização do terreno em causa e da aceitação dos correspondentes serviços e obras.

Art. 102. Toda e qualquer urbanização de terrenos deverá ser, obrigatoriamente, executada em absoluta
conformidade com o plano urbanístico oficialmente aprovado, o alvará de sua aprovação e a licença para
sua execução.

Parágrafo único. A observância das prescrições do presente artigo será objeto de rigorosa fiscalização
por parte da Prefeitura.

Art. 103.É proibido que a urbanização de terrenos, na elaboração do plano urbanístico e na sua
execução, na sua execução, na elaboração do plano urbanístico e na sua execução, atinja ou comprometa
de qualquer forma imóveis de terceiros.

Parágrafo único. Na urbanização de terrenos não poderá resultar qualquer ônus para a Prefeitura em
razão de indenizações, desapropriações ou recuos.

Em qualquer urbanização de terrenos, os vizinhos ou loteador, este ainda que já tenha vendido
Art. 104.
todos os lotes, são parte legitimas para promover ação destinada a impedir construção em desacordo
com as restrições urbanísticas estabelecidas para a urbanização em causa ou com dispositivos desta Lei e
do Código de Edificações deste Município, conforme prescreve a legislação federal vigente.

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Seção II
Dos Terrenos e Urbanizar

Art. 105 A urbanização de terrenos só poderá ser permitida se estes tiverem localização e configuração
topográfica, além de características físicas do solo e subsolo, que possibilitem o pleno atendimento das
destinações que lhes pretende dar e das exigências legais de ordenamento e disciplinamento dos
elementos componentes do Plano Diretor Físico, bem como a instalação de forma adequada dos
equipamentos comunitários necessários. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 106 É proibida a urbanização de terrenos que possa desfigurar ou prejudicar locais de interesse
paisagístico, histórico e artístico. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 107. É vedada a urbanização de terrenos em todas as áreas de reserva florestal.

Art. 108. Não poderão ser urbanizados terrenos pantanosos ou sujeitos a inundações antes de
executados, por parte do interessado, os necessários serviços de aterro e drenagem, estes previamente
aprovados pelo órgão competente da Prefeitura.

Parágrafo único. Os serviços a que se refere o presente artigo poderão ser projetados e executados
conjuntamente com os de abertura das vias em geral, desde que o interessado assine termo de
compromisso, obrigando-se a cumprir as exigências legais.

Art. 109 Os terrenos aterrados com materiais nocivos à saúde só poderão ser urbanizados depois de
devidamente saneados. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 110 Todo e qualquer curso de água só poderá ser aterrado, retificado ou desviado após prévia
autorização da Prefeitura, conforme parecer técnico de seu órgão competente. (Revogado pela Lei
Complementar nº 1005/2018)

Seção III
Dos Requisitos e Padrões Urbanísticos no Planejamento de Terrenos

Art. 111 Para assegurar aspecto paisagístico-funcional da urbanização de terrenos, no seu planejamento
deverão ser atendidos requisitos e padrões urbanísticos decorrentes dos mais modernos princípios e
normas de planejamento físico e adequados às condições e peculiaridades locais.
§ 1º É obrigatório garantir disposição, forma, dimensionamento e conexões equilibradas, harmônicas
e estéticas das vias, quadras, lotes e espaços verdes, observadas as funções que terão de desempenhar
ou os usos a que se destinam.
§ 2º Os requisitos e padrões urbanísticos exigidos para elaboração de plano de urbanização de
terrenos deverão ser rigorosamente observados na execução dos serviços e obras da urbanização em
causa. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 112 Os espaços livres para as vias publicas deverão satisfazer plenamente as necessidades de
insolação, iluminação e ventilação adequadas dos imóveis lindeiros e as necessidades de circulação e
especificações técnicas estabelecidas nesta Lei.
Parágrafo único. As vias dos terrenos e urbanizar deverão ser adequadamente coordenadas entre se
e com outras vias existentes ou planejadas nos terrenos confinantes, assegurando-se sua conformidade
com a planta oficial do sistema viário. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 113. As quadras deverão ter disposição e dimensões perfeitamente adequadas às funções que lhes

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são intrínsecas, garantindo-se harmonia e aspecto paisagístico ao conjunto.

§ 1º Em geral, o comprimento das quadras não deverão ser superior a 600,00m (seiscentos metros).

§ 2º Em toda e qualquer quadra para fins residenciais e comerciais de comprimento igual ou superior
a 300,00m (trezentos metros) deverá existir passagem de pedestres, proporcionalmente disposta através
da mesma, de largura mínima de 3,00m (três metros) e distante entre 150,00m (cento e cinquenta
metros), no máximo.

§ 3º Em geral, a largura das quadras deverá ser suficiente para permitir duas series de lotes e que as
redes de serviços públicos sejam instaladas, preferencialmente, dentro de servidão ou passagem "non
aedificandi" de 3,00m (três metros) de largura, ao longo das divisas dos fundos dos lotes.

Art. 114. No caso de superquadras planejadas segundo o conceito de unidade residencial, seu
comprimento não deverá ser inferior a 600,00m (seiscentos metros) e sua largura média deverá ser de
300,00m (trezentos metros).

§ 1º Entende-se por unidade residencial um argumento de edifícios uni-habitacionais ou pluri-


habitacionais em torno de um centro que polarize a vida social de cerca de 200 (duzentas) famílias.

§ 2º As áreas livres de uso coletivo, vinculadas obrigatoriamente a todas as economias, deverão ser
proporcionalmente á população calculada para a unidade residencial e nunca inferiores a 50% (cinquenta
por cento) da área do terreno, quando forem permissíveis e previstos edifícios pluri-habitacionais.

Art. 115. As quadras para fins industriais deverão ter áreas mínimas de 20.000,00m² (vinte mil metros
quadrados).

Art. 116. Cada lote deverá ter forma, área e dimensões que satisfaçam as exigências mínimas do
planejamento físico do terreno e sejam perfeitamente adequadas à sua destinação, para que possa
receber, isoladamente o tipo de edificação permissível e prevista.

§ 1º No conjunto, os lotes deverão ser estruturados entre si de forma equilibrada e proporcional, para
permitirem disposição harmonia das unidades prediais sejam quais forem seus artigos.

§ 2º As áreas mínimas dos lotes serão as seguintes:


a) 300,00m² (trezentos metros quadrados) para os residenciais;
b) 200,00m² (duzentos metros quadrados) para os comerciais;
c) 1.000,00m² (mil metros quadrados) para os industriais. (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

§ 3º Todo e qualquer lote deverá ter frente para logradouro público, observadas as seguintes
dimensões mínimas:

a) 10,00m (dez metros), quando nas ruas de acesso e com dupla frente;
b) 12,00m (doze metros), quando nas ruas de acesso e com uma única frente;
c) 15,00m (quinze metros), quando nas ruas de distribuição;
d) 20,00m (vinte metros), 1 quando nas avenidas.

§ 4º Quando situado em esquina de logradouros para os quais exista a obrigatoriedade de recuos de


construção em relação aos alinhamentos, o lote severa ter sua menor dimensão acrescida de um
extensão igual ao recuo exigido para as construções voltadas para o logradouro correspondente à sua
maior testada.

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§ 5º O lote adjacente pelos fundos só da esquina deverá ser planejado com a largura superior a
1,50m (hum metro e cinquenta centímetros), no mínimo, a da largura mínima do lote exigida para o
logradouro, a fim de possibilitar um afastamento lateral maior junto ao referido lote de esquina.

§ 6º As profundidades dos lotes deverão adequar-se aos fins a que se destinam e à classe de via
pública a que dão frente.

§ 7º Sempre que a declividade dos lotes excedera 2% (dois por cento) no sentido de sua
profundidade, será obrigatório o traçado da viela de equipamentos urbanos, com largura mínima de
3,00m (três metros), gravada como servidão "non aedificandi", ao longo das divisas dos fundos dos
referidos lotes, destinada à passagem das canalizações de esgotos pluviais e sanitários.

§ 8º Em geral, os lotes deverão ter as divisas laterais perpendiculares ao alinhamento do logradouro


público ou normais as mesmo, nos trechos curvos.

§ 9º Nenhum lote poderá ter a divisa limite com outro imóvel formando um ângulo inferior a 70º
(setenta graus) ou superior a 110º (cento e dez graus) em relação ao alinhamento.

§ 10 Todo e qualquer lote deverá apresentar nível médio acima da cota de 3,00m (três metros), em
relação ao zero de referencia do nivelamento de Santos.

Art. 117.Os lotes destinados a postos de serviços e de abastecimento de veículos deverão atender as
seguintes exigências:

I - terem área mínima de 660,00m² (seiscentos e sessenta metros quadrados) e testada mínima de
20,00m (vinte metros), quando localizados no centro de quadra;

II - terem área mínima de 700,00m² (setecentos metros quadrados) e testada mínima de 25,00m
(vinte e cinco metros), quando situados em esquinas.

Art. 118.Em toda e qualquer urbanização de terrenos localizados nas zonas residenciais, definidas por
esta Lei, deverão ser, obrigatoriamente, destinados lotes para edificação e de serviços, os lotes para
edificações comerciais e de serviços nelas permitidas.

§ 1º Para que formem, obrigatoriamente, núcleos comerciais e de serviços, os lotes, referidos no


presente artigo, deverão atender aos seguintes requisitos:

a) ficarem sempre agrupados em um único conjunto;


b) somarem suas áreas no máximo 5% (cinco por cento) da área total dos lotes residenciais.

§ 2º Os lotes dos núcleos comerciais e de serviços deverão ter testada mínima de 10,00m (dez
metros), profundidade igual ou superior a 12,00m (doze metros) e área mínima de 150,00m (cento e
cinqüenta metros quadrados).

§ 3º Os núcleos comerciais e de serviços deverão distar entre si no mínimo 300,00m (trezentos


metros) e no máximo 600,00m (seiscentos metros), considerados os estabelecimentos comerciais e
prestadores de serviços já existentes ou aprovados.

Art. 119. As áreas livres destinadas a espaços verdes, e edifícios públicos e a outros equipamentos
urbanos deverão desempenhar função primordial na composição harmoniosa da paisagem urbana, tanto
pela localização e dimensionamento como pelas inter-relações e usos, sendo obrigatórios nos terrenos a
urbanizar de superfície igual ou superior a 200.000,00m² (duzentos mil metros quadrados).

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§ 1º As áreas livres destinadas a espaços verdes deverão corresponder a 10% (dez por cento), no
mínimo, da superfície total dos terrenos a urbanizar, não podendo inferiores a 16,00m²/hab. (dezesseis
metros quadrados por habitantes), á razão de cinco habitantes por unidade residencial permissível e
prevista.

§ 2º As áreas livres destinadas a edifícios públicos não poderão ser inferiores a 5% (cinco por cento)
da superfície total dos terrenos a urbanizar.

§ 3º Quando os terrenos a urbanizar tiverem superfície igual ou superior a 200.000,00m² (duzentos


mil metros quadrados), as áreas referidas, a fim de possibilitar a criação de centros comunitários, não
podendo ficar encravadas entre lotes nem ter declividade superior a declividade média geral dos referidos
terrenos.

§ 4º As exigências do presente artigo e dos parágrafos anteriores serão aplicadas mesmo quando a
superfície total a urbanizar igual ou superior a 200.000,00m² duzentos mil metros quadrados) fôr formada
de vários terrenos ou lotes contíguos pertencentes ao mesmo proprietário ou a proprietário deferentes.

§ 5º Os terrenos a urbanizar ou os desmembramentos de terrenos em áreas parciais com superfície


inferior a 200.000,00m² (duzentos mil metros quadrados)terão seus lotes gravados para reserva de áreas
livres destinadas a espaços verdes, a edifícios públicos e a outros equipamentos urbanos, nas proporções
estabelecidas nos §§ 1º e 2º do presente artigo.

§ 6º Nos terrenos a urbanização com superfície inferior a 200.000,00m² (duzentos mil metros
quadrados) serão reservadas áreas de recreação equivalente, no mínimo, a 12,00m² (doze metros
quadrados) por lote, fora das vias de circulação, tendo pelo menos 9,00m (nove metros) na sua menor
dimensão.

Art. 120. Além das prescrições do artigo anterior, poderá ser necessário remanejar as áreas livres
reservadas em todo e qualquer plano de urbanização de terrenos para implantação de espaços verdes e
construção de edifícios públicos quando não possibilitarem o atendimento de suas funções, devido a
serem pequenas e a não poderem ter boa localização por situarem em terrenos que não tenham
superfície igual ou superior a 200.000,00m² (duzentos mil metros quadrados).

§ 1º O remanejamento das áreas livres destinadas a espaços verdes e a edifícios públicos, previsto no
presente artigo, será providenciado pelo órgão competente da Prefeitura e terá por finalidade assegurar-
lhes localização adequada na estrutura urbana e dimensionamento correspondente às suas funções,
incluindo à criação de centros comunitários.

§ 2º Para atender as exigências do presente artigo e do parágrafo anterior, o órgão competente da


Prefeitura deverá adotar as seguintes providencias:

a) elaborar o projeto da área destinada a espaços verdes, a edifícios públicos e a outros


equipamentos urbanos, devidamente integrada, com dimensionamento correspondente aos 15% (quinze
por cento) de reserva legal obrigatória para os referidos fins e localização adequada, de modo que fique
vinculada a todas as edificações previstas para superfície igual a 200.000,00 m² (duzentos mil metros
quadrados);
b) entrar em entendimento com o proprietário ou os proprietários do terreno onde o centro
comunitário foi localizado, objetivando permutas das áreas excedentes com terrenos do Patrimônio
Municipal, que sejam equivalentes e fiquem no raio de ação do centro comunitário em causa;
c) fazer a avaliação dos terrenos que forem porventura necessários vender e desapropriar.

Art. 121.Os terrenos localizados na área de expansão urbana e que não tiverem plano de urbanização
oficialmente aprovado serão objeto dos seguintes planos, elaborados por inciativa da Prefeitura:

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I - plano do sistema viário básico, compreendendo as vias de transito rápido e as vias principais ou
preferenciais, atendidas as especificações técnicas estabelecidas nesta Lei;

II - plano de centros comunitários, compreendendo localização e dimensionado das áreas livres


destinadas a espaços verdes, a edifícios públicos e a outros equipamentos urbanos, observadas as
percentagens exigidas por esta Lei.

§ 1º Na elaboração e na execução de planos de urbanização de terrenos, localizados nas áreas de


expansão urbana, deverão ser observados os seguintes requisitos:

a) estruturar os sistemas de vias secundárias e de ruas de acesso segundo as prescrições desta Lei e
em perfeita conexão com o sistema viário básico;
b) reservar, com localização adequada, as áreas legalmente exigidas para espaços verdes, edifícios
públicos e outros equipamentos urbanos.

§ 2º Quando se verificar o caso previsto no artigo anterior, deverão ser observadas as prescrições nele
estabelecidas.

Art. 122 Nos terrenos situados nas margens do estuário e dos rios, bem como dos canais naturais, onde
se façam sentir a influencia das marés, no território do Distrito de Santos, só poderá haver ocupação por
via ou edificação a partir de uma distância de 33,00m (trinta e três metros), no mínimo, medidos
horizontalmente para a parte da terra, contados do limite dos terrenos de marinha.
§ 1º No caso do Distrito de Bertioga, a exigência do presente artigo será objeto de lei especial.
§ 2º A faixa longitudinal resultante do atendimento da exigência do presente artigo deverá ser
transferida pelo proprietário do imóvel ao domínio público, sem ônus para o Município, destinada
exclusivamente a fins paisagísticos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 930/2016 e nº 1006/2018)

Art. 123. Toda e qualquer urbanização de terrenos localizados nas áreas urbana e de expansão urbana
deverá ser, obrigatoriamente, integrada harmonicamente à estrutura urbana existente, mediante a
conexão do sistema viário e das redes de serviços públicos existentes ou projetados.

Seção IV
Dos Critérios Urbanísticos no Planejamento de Terrenos Para Fins Populares (revogado Por Força Das Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 124 Para estimular a construção de moradias econômicas, destinadas a pessoas de baixa renda, no
planejamento de terrenos para fins populares deverão ser atendidos requisitos e padrões urbanísticos
especiais, observados, no que lhe for aplicável, os estabelecidos, por esta Lei, para urbanização de
terrenos em geral.
§ 1º Além do expresso no presente artigo, os critérios urbanísticos especiais no planejamento para
fins populares objetivam evitar impropriedades e abusos na urbanização dos referidos terrenos e
desfiguramentos de qualquer dos elementos componentes do desenvolvimento físico racional, harmônico
e estratégico de Santos.
§ 2º As exigências urbanísticas estabelecidas para a elaboração de plano de urbanização de terrenos
para fins populares deverão ser rigorosamente observadas na execução dos serviços e obras da
urbanização em causa. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 125 A urbanização de terrenos para fins populares só será permitida na zona residencial da área de
expensão urbana.
§ 1º É proibido a urbanização de terrenos para fins populares em áreas situadas acima da cota de
80,00m (oitenta metros).

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§ 2º Não poderão ser urbanizados terrenos para fins populares cuja configuração topográfica
imponha curiosas obras de contenção de terras, que, pelo seus elevados preços, desvirtuem as
finalidades dos lotes populares.
§ 3º É vedada a urbanização de terrenos para fins populares quando lindeiros e vias de transito
rápido e a vias principais ou preferências. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 126 Na urbanização de todo e qualquer terreno para fins populares deverão ser, obrigatoriamente,
observados os seguintes critérios urbanísticos:
I - ter o sistema viário estruturado apenas com vias locais urbanas, organicamente articuladas entre
si e adequadamente conectados com as vias secundárias existentes ou planejadas nos terrenos
confinantes;
II - ter lotes com área mínima de 160,00m² (cento e sessenta metros quadrados) e testada mínima
de 8,00m (oito metros);
III - não ter lotes que deem frente para logradouros públicos reconhecidos até a data do pedido de
aprovação do respectivo plano de urbanização;
IV - ter áreas livres, destinadas a espaços verdes e a edifícios públicos, na proporção de 10% (dez por
cento) da superfície total do terreno, parcelado em lotes populares, com mais de 30.000,00m² (trinta mil
metros quadrados) não podendo ficar encravados entre lotes nem ter declividade superior à declividade
média geral do terreno em causa.
§ 1º A exigência do item IV do presente artigo será aplicada mesmo quando a área total a urbanizar
superior a 20.000,00m² (trinta mil metros quadrados) for formada de vários terrenos ou lotes contíguos
pertencentes ao mesmo proprietário ou a proprietários diferentes.
§ 2º Os terrenos a urbanizar ou os desmembramentos de terrenos em áreas parciais iguais ou
inferiores a 30.000,00m² (trinta mil metros quadrados) terão seus lotes gravados para reserva em áreas
livres destinadas a espaços verdes e a edifícios públicos, na proporção estabelecida pelo item IV do
presente artigo.
§ 3º Nos terrenos a urbanizar para fins populares com mais de 36 (trinta e seis) lotes e menos de
30.000,00m² (trinta mil metros quadrados)de superfície será reservada área de recreação equivalente, no
mínimo, a 12,00m² (doze metros quadrados) por lote, fora das vias de circulação, tendo pelo menos
9,00m (nove metros) na sua menor dimensão. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 127 As vias de terrenos a urbanizar para fins populares deverão obedecer as seguintes larguras
mínimas:
I - 10,00m (dez metros) de largura total e 6,00m (seis metros) de faixa de rolamento, quando não
tiverem trechos de mais de 200,00m (duzentos metros) de extensão sem encontrar uma rua de 12,00m
(doze metros) de largura total;
II - 12,00m (doze metros) de largura total e 7,00m (sete metros) de faixa de rolamento nos demais
casos e nas ruas de acesso aos logradouros.
§ 1º A exigência do item II do presente artigo não se aplica à urbanização de terrenos para fins
populares que tiver até 50 (cinquenta) lotes, sendo permitido, no caso, rua de acesso de 10,00m (dez
metros) de largura total e 6,00m (seis metros) de faixa de rolamento.
§ 2º Ficam permitidas travessas de 6,00m (seis metros) de largura total e 4,00m (quatro metros) de
faixa de rolamento, com extensão máxima de 50,00m (cinquenta metros), não podendo haver nenhum
lote com acesso ou testada exclusiva para as referidas travessas.
§ 3º Sempre que necessário ao sistema viário do Município, o órgão competente da Prefeitura
poderá exigir dimensões superiores às especificadas nos itens do presente artigo e nos parágrafos
anteriores.
§ 4º Quando a área total loteada for superior a 30.000,00m² (trinta mil metros quadrados), poderá
ser exigida mais de uma rua de acesso com largura total igual ou superior a 14,00m (catorze metros),
segundo as necessidades viárias.
§ 5º Os trechos de ruas sem saída, com mais de 32,00m (trinta e dois metros) de extensão, deverão

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ser terminados com um balão de retorno, tendo largura mínima de 18,00m (dezoito metros) na sua maior
dimensão e faixa de rolamento circular de 15,00m (quinze metros) de diâmetro.
§ 6º A concordância das ruas internas será feita com curvas de raio mínimo de 5,00m (cinco metros)
e a das ruas de acesso com os logradouros públicos existentes com curvas de raio mínimo de 6,00m (seis
metros).
§ 7º Os perfis longitudinais das vias de terrenos a urbanizar para fins populares ficam sujeitos ás
especificações das vias públicas em geral estabelecidas nesta Lei.
§ 8º A diferença de nível das extremidades das vias em escadarias, incluindo os patamares, não
poderá exceder de 16,00m (dezesseis metros).
§ 9º Se a configuração topográfica permitir, poderão existir rampas de 15% (quinze por cento) que
deem acesso a lote, em trechos máximos de 50,00m (cinquenta metros), desde que as condições do
traçado da rua e de sua pavimentação não tornem as referidas rampas perigosas.
§ 10 Em terreno de forte declividade, não será permitido o desenvolvimento de ruas a meia encosta.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 128 Em toda e qualquer urbanização de terrenos para fins populares que tiver mais de 40 (quarenta)
lotes, deverão existir núcleos comerciais de dois ou mais lotes, distribuídos a juízo do órgão competente
da Prefeitura.
§ 1º Os lotes de núcleos comerciais, exigidos pelo presente artigo, deverão ter frente para as ruas,
área mínima de 160,00m² (cento e sessenta metros quadrados), testada mínima de 10,00m (dez metros)
e profundidade igual ou superior a 12,00m (doze metros).
§ 2º O número de lotes destinados a núcleos comerciais será na proporção máxima de um lote
comercial para 20 (vinte) lotes residenciais. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Seção V
Do Plano de Urbanização de Terrenos

Art. 129. O plano de urbanização de terrenos completo, contendo os elementos necessários pela sua
perfeita compreensão e execução, compreende:

I - pré-plano urbanístico;

II - plano urbanístico;

III - projeto topográfico, de terraplanagem e de drenagem;

IV - projetos de guias e de sarjetas, de rede de escoamento das águas pluviais, de pavimentação e de


obras complementares, da rede de abastecimento de água potável, da rede de esgotos sanitários ou o
sistema de foma séptica coletiva ou de fossa séptica seguida de poço absorvente para cada edificação de
distribuição de energia elétrica pública e domiciliar e de arborização dos logradouros.

Art. 130. Do pré-plano urbanístico deverá constar obrigatoriamente:

I - planta de situação do terreno a urbanizar, em escala adequada;

II - planta do terreno a urbanizar, na escala de 1:1.000;

III - pré-plano urbanístico propriamente dito, elaborado sobre a planta referida no item anterior.

§ 1º A planta de situação do terreno a urbanizar deverá conter a orientação Norte-Sul e todos os


elementos que caracterizem a área, suas dimensões e distâncias para pontos de referência externos à

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mesma.

§ 2º Da planta do terreno a urbanizar deverão constar os seguintes elementos:

a) divisas do imóvel corretamente definidas;


b) RN oficial de Santos;
c) localização de vertentes, cursos de água, canais e valas existentes;
d) curvas de nível de cinquenta em cinquenta centímetros;
e) revestimentos vegetais naturais e locais aprazíveis existentes;
f) construções existentes dentro dos limites do terreno;
g) características dos terrenos vizinhos, com indicação precisa do sistema viário, áreas verdes e
edifícios públicos, bem como da localização e dimensionamento dos equipamentos comunitários,
incluindo cotas de nível das redes de serviços públicos;
h) dimensões e superfície do terreno a autorizar;
i) amarração as coordenadas geográficas do Município;
j) outras in dicações que possam interessar para a melhor compreensão das condições do terreno em
causa.

§ 3º O pré-plano urbanístico propriamente dito deverá preencher os seguintes requisitos:

a) apresentar o traçado do sistema de vias de circulação pública e a localização das áreas para
estacionamento de veículos, observando-se para as vias a classificação e as especificações técnicas
estabelecidas nesta Lei;
b) apresentar a disposição, forma e pré-dimensionamento das áreas livres destinadas a espaços
verdes a edifícios públicos e a outros equipamentos urbanos;
c) apresentar a disposição das quadras e dos lotes, incluindo a indicação das áreas para fins
residenciais e não residenciais;
d) apresentar a área total do terreno a urbanizar, bem como a previsão do número de quadras da
área das vias de circulação pública, das áreas livres destinadas a espaços verdes, a edifícios públicos e a
outros equipamentos urbanos, da área total dos lotes e do número de lotes, da área testada e
profundidade mínima, média e máximas dos lotes e da área a construir por lote;
e) apresentar solução esquemática da terraplanagem, da drenagem do terreno, do escoamento de
águas pluviais, de guias e sarjetas, de pavimentação das vias de circulação pública, do abastecimento de
água potável, da coleta de esgotos sanitários ou de sistema de fossa séptica coletiva ou de fossa séptica
seguida de poço absorvente para cada edificação, da distribuição de energia elétrica pública e domiciliar e
de arborização dos logradouros.

§ 4º Acompanha, obrigatoriamente, o pré-plano urbanístico o memorial justificativo.

Art. 131. Do plano urbanístico, elaborado a partir do pré-plano, aprovado pela Prefeitura e na mesma
escala, deverá constar, obrigatoriamente:

I - representação e indicação precisas de todas as vias de circulação pública e das áreas de


estacionamento de veículos, atendidas para as vias de classificação e as especificações técnicas
estabelecidas nesta Lei, incluindo a nomenclatura;

II - indicação exata da disposição, da forma e dos dimensionamentos das áreas livres destinadas a
espaços verdes, a edifícios públicos e a outros equipamentos urbanos;

III - representação da disposição das quadras nas suas dimensões exatas, bem como identificação
numérica das mesmas de forma ordenada;

IV - indicação exata da forma de área e das dimensões dos lotes, inclusive da faixa de 3,00m (três

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metros) ao longo das divisas dos fundos dos lotes para localização das redes de serviços públicos, se for o
caso, além de correspondente identificação numérica ordenada dos lotes;

V - indicação precisa da localização dos lotes destinados a edifícios uni-habitacionais e pluri-


habitacionais e a edificações destinadas a estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e
industriais;

VI - recuos exigidos por lei, devidamente cotados;

VII - definição de servidões e restrições e restrições especiais que, eventualmente, gravem lotes ou
edificações.

Parágrafo único. Acompanha, obrigatoriamente, o plano urbanístico o memorial, descrito e


justificativo.

Art. 132. Do projeto topográfico, elaborado a partir do plano urbanístico, deverá constar,
obrigatoriamente:

I - planta topográfica, com curvas de nível de cinquenta em cinquenta centímetros, contendo o


traçado do sistema viário do plano urbanístico e definindo eixos de todas as vias, localização exata dos
alinhamentos e indicação do nivelamento, além de raios, cordas, arcos, pontos de tangencia e ângulos
centrais no caso das vias curvilíneas;

II - perfis longitudinais do eixo de todas as vias o horizontal na escala de 1:1.000 e o vertical na escala
de 1:50, com indicação dos degraus de declividade, da concordância de curvas, da largura e das
intersecções das vias aos correspondentes marcos de alinhamento e de nivelamento, das áreas e dos
volumes de cortes e aterros;

III - perfis transversais de todas as vias, na escala 1:50, definindo faixa de rolamento e passeios;

IV - perfis dos espaços verdes desenhados em dois sentidos normais, sendo o horizontal na escala de
1:1.000 e o vertical na escala de 1:100, definindo graus de declividades, aterros e cortes e respectivas
dimensões;

V - planta topográfica, com curvas de nível de cinquenta em cinquenta centímetros, do plano de


urbanização do terreno, definindo as dimensões exatas do comprimento, largura e área de cada quadra e
sua identificação numérica ordenada, as dimensões de frente, fundos e área de cada lote, a localização e
dimensões das áreas livres destinadas a espaços verdes e a edifícios públicos ou destinados a centros
comunitários, a localização dos lotes destinados a edifícios uni-habitacionais e pluri-habitacionais e a
edificações para estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços ou industriais;

VI - cálculo da área total do terreno, das áreas do sistema viário, das áreas destinadas a espaços
verdes, a edifícios públicos e a outros equipamentos urbanos, das quadras e dos lotes;

VII - cálculos dos volumes de cortes e aterros para as vias de circulação pública, considerando, para os
mesmos, um movimento de terra médio;

VIII - cálculos dos volumes de cortes e aterros para as áreas destinadas a edificações e outras
estruturas e para as destinadas a espaços verdes, considerando, para as mesmas, um movimento médio
de terra;

IX - tabelas de dimensões de áreas previstas para lotes, individualizados e segundo categorias de uso
do solo;

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X - indicação das percentagens de área, segundo categorias de uso do solo, densidade demográfica
residencial líquida, aproveitamento dos lotes, altura dos edifícios, ocupação dos lotes, áreas de
iluminação e ventilação e recuos mínimos em relação às divisas dos lotes;

XI - planta topográfica do terreno, com curvas de nível de cinquenta em cinquenta metros, indicando
o escoamento das águas pluviais e contendo a posição e o dimensionamento dos locais que porventura
necessitem ser drenados ou saneados;

XII - planta topográfica, com curvas de nível de cinquenta em cinquenta centímetros, relativa à
terraplenagem, contendo a posição dos cortes e aterros, com tabelas referentes aos empréstimos e
botaforas, cálculos da cubagem e especificações dos serviços a executar.

Art. 133.O projeto de drenagem deverá ser elaborado toda vez que for necessário executar serviços e
obras de drenagem e saneamento.

Art. 134. No projeto de terraplenagem elaborado com base nos perfis longitudinais e transversais dos
pavimentos, devem ser, obrigatoriamente, consideradas as influencias do movimento de terra da
paisagem e na estabilidade do terreno, de forma a evitar inconvenientes na implantação dos logradouros
públicos, das edificações e de outras estruturas.

Art. 135. Dos projetos de guias e de sarjetas deverão constar obrigatoriamente:

I - especificações do perfil longitudinal e dimensões das guias;

II - especificações dos perfis longitudinal e transversal e dimensões das sarjetas.

Parágrafo único. Os projetos de guias e de sarjetas deverão ser elaborados de acordo com as normas
técnicas estabelecidas pela Prefeitura.

Art. 136.No projeto da rede de escoamento das águas pluviais, elaborado a partir do plano urbanístico e
do projeto topográfico, deverão ficar definidos o dimensionamento das tubulações e a localização dos
poços de visita, bocas-de-lobo, bocas de leão e chaminés com a especificação sistemática dos serviços a
executar, observadas as normas técnicas estabelecidas pela Municipalidade.

Art. 137. Do projeto de pavimentação e obras complementares deverão constar, obrigatoriamente:

I - a discriminação sistemática dos serviços e obras a executar;

II - especificações técnicas relativas à abertura da caixa e ao preparo da sub-base, à execução da base


e à execução do revestimento.

Parágrafo único. Em todo e qualquer projeto de pavimentação e obras complementares, as


especificações técnicas deverão corresponder às que forem oficialmente definidas pela Prefeitura.

O projeto da rede de abastecimento de água potável, elaborado na mesma escala de plano de


Art. 138.
urbanização, deverá satisfazer às seguintes exigências:

I - situar, em planta topográfica, os logradouros públicos e respectivos alinhamentos, e nivelamento,


as quadras e lotes e outros elementos considerados necessários;

II - apresentar toda a rede de distribuição de água a ser implantada, com os pontos de tomadas e a
respectiva canalização do sistema geral de distribuição pública;

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III - indicar todos os elementos de caracterização técnica da rede de distribuição de água a ser
implantada, inclusive o volume do consumo de água previsto;

IV - especificar detalhadamente todos os serviços que serão executados.

§ 1º Acompanha, obrigatoriamente, o projeto da rede de abastecimento de água potável o memorial


descritivo e justificativo.

§ 2º Na elaboração do projeto da rede de abastecimento de água potável deverão ser respeitadas as


normas da entidade pública competente.

Art. 139.O projeto da rede de esgotos sanitários, elaborado na mesma escala do plano urbanístico,
deverá conter, obrigatoriamente:

I - indicação, em planta topográfica, dos logradouros públicos e respectivos alinhamentos e


nivelamento, das quadras e lotes e de outros elementos que forem julgados necessários;

II - apresentação dos perfis das vias de circulação pública;

III - definição, em planta e perfil, do traçado dos coletores públicos e indicação dos locais de
lançamento ou tratamento, além dos elementos de caracterização técnica correspondentes;

IV - indicação, em planta e perfil, do traçado dos ramais coletores prediais, com os respectivos
elementos de caracterização técnica;

V - indicação dos detalhes dos tipos adotados de poços de visitas e de outros elementos que sejam de
interesse técnico;

VI - apresentação, em planta, do projeto de instalações de tratamento, com todos os detalhes


construtivos, quando for o caso;

VII - especificação sistemática e detalhada de todos os serviços a serem executados.

§ 1º Acompanha, obrigatoriamente, o projeto da rede de esgotos sanitários o memorial descritivo e


justificativo.

§ 2º Na elaboração do projeto da rede de esgotos sanitários deverão ser atendidas as normas da


entidade pública competente.

Do projeto do sistema de distribuição de energia elétrica pública e domiciliar deverão constar,


Art. 140.
em planta e na escala de 1:500, todos os elementos de caracterização técnica e os respectivos detalhes,
além da discriminação de todos os serviços a serem executados, obedecidas as normas técnicas da ABNT,
da concessionária deste serviço público e das disposições legais do Município.

No projeto de arborização pública deverão ser indicados os locais para o plantio das árvores,
Art. 141.
considerados os aspectos paisagísticos e estéticos dos logradouros e atendidas as determinações do
órgão competente da Prefeitura.

Para planos de urbanização de terrenos, os desenhos técnicos deverão ser executados de


Art. 142.
acordo com as prescrições da Norma Geral de Desenho Técnico da ABNT.

§ 1º A exigência do presente artigo compreende as distintas modalidades de desenhos técnicos,

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formatos de papel, indicação de escalas e cotas, emprego de letras, algarismos e linhas, representação
gráfica e dobramento de folhas.

§ 2º Cada folha desenhada deverá ter, no ângulo direito inferior, um quadro destinado à legenda,
conforme padronização do órgão competente da Prefeitura, no qual constarão as seguintes indicações:

a) título do desenho;
b) número da folha;
c) escala;
d) identificação do terreno, incluindo local e área, além de natureza da urbanização;
e) nome e endereço do proprietário do terreno ou de seu representante legal devidamente
comprovado e local para a respectiva assinatura;
f) nome e endereço do vendedor compromissário, quando se tratar de terreno adquirido por simples
escritura de compromisso de compra e venda;
g) nome e endereço do autor do plano de urbanização e local para sua assinatura;
h) nome e endereço do responsável pela execução dos serviços e obras de urbanização e local para a
respectiva assinatura;
i) local para aprovação do plano ou projeto, quando for o caso.

Seção VI
Do Processo de Aprovação do Plano de Urbanização de Terrenos

Art. 143. Para atender às exigências deste Código, será obrigatória a apresentação à Prefeitura do plano
de urbanização de terrenos completo, compreendendo o pré-plano urbanístico, o plano urbanístico, os
projetos topográficos de terraplenagem e de drenagem e os projetos de guias e de sarjetas, da rede de
escoamento das águas pluviais, de pavimentação e obras complementares, da rede de abastecimento de
água potável, da rede de esgotos sanitários, ou do sistema de fossa séptica coletiva ou de fossa séptica
seguida de poço absorvente para cada edificação, de distribuição de energia elétrica pública e domiciliar e
de arborização dos logradouros.

Art. 144.Para efeito de aprovação, deverá ser, obrigatoriamente, apresentado à Prefeitura o pré-plano
urbanístico.

§ 1º A apresentação e solicitação de aprovação do pré-plano urbanístico será feita mediante


requerimento do interessado ao Prefeito.

§ 2º Além do pré-plano urbanístico, o requerimento será, obrigatoriamente, instruído pelos seguintes


documentos:

a) título de domínio pleno ou útil ou de posse, sob qualquer modalidade, do bem imóvel;
b) certidões negativas de impostos municipais relativas ao imóvel.

§ 3º Nenhum pré-plano urbanístico poderá ser julgado aceitável pelo órgão competente da Prefeitura
nem aprovado pelo Prefeito se estiver em desacordo com os dispositivos desta Lei.

§ 4º Para aprovação do pré-plano urbanístico, o prazo máximo será de 30 (trinta) dias, a partir da data
da entrada do requerimento do interessado na Prefeitura.

§ 5º Se for necessário o comparecimento do interessado ao órgão competente da Prefeitura, o prazo


ficará acrescido do período entre a data da notificação e do seu comparecimento, o qual não poderá
exceder de 5 (cinco) dias.

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§ 6º Julgado o pré-plano urbanístico aceitável pelo órgão competente da Prefeitura, este deverá
encaminhá-lo ao Prefeito para aprovação.

§ 7º Aprovado o pré-plano urbanístico pelo Prefeito, o órgão competente da Prefeitura entregará


cópias visadas do mesmo ao interessado.

§ 8º Se no prazo e 6 (seis) meses não forem apresentadas à Prefeitura o plano urbanístico e o projeto
topográfico, ficará cancelada a aprovação do pré-plano urbanístico e será arquivado o processo.

§ 9º O pré-plano urbanístico que não for aprovado pela Prefeitura poderá ter suas peças devolvidas
ao interessado, depois de serem invalidadas.

Art. 145.Elaborados e estruturados o plano urbanístico e o Projeto Topográfico, de acordo com as


prescrições desta Lei, o interessado deverá encaminhá-los à Prefeitura, a fim de serem submetidos ao
processo de aprovação.

§ 1º Antes de sua apresentação à Prefeitura, o plano e o projeto de que trata o presente artigo
deverão ser submetidos à apreciação, quando ao que lhes disser respeito, das autoridades sanitárias e
militares competentes, conforme determina a legislação federal e estadual relativa à urbanização de
terrenos.

§ 2º A apresentação do plano e do projeto referidos no presente artigo será feita mediante


requerimento do interessado ao Prefeito, solicitando sejam os mesmos anexados ao pré-plano
urbanístico, a fim de assegurar-se rápido andamento ao processo.

Art. 146. Para sua aprovação pela Prefeitura, o plano urbanístico e o projeto topográfico deverão
satisfazer os requisitos e padrões urbanísticos e as prescrições técnicas estabelecidas por esta lei para
planejamento de terrenos.

§ 1º Quando forem constatados erros ou insuficiências no plano e no projeto de que trata o presente
artigo, o interessado será convidado pela imprensa a comparecer ao órgão competente da Prefeitura, a
fim de satisfazer as exigências formuladas.

§ 2º O prazo máximo para aprovação do plano e do projeto referidos no presente artigo será de 60
(sessenta) dias, a partir da data da entrega do requerimento do interessado na Prefeitura.

§ 3º Se o interessado tiver de comparecer ao órgão competente da Prefeitura, o prazo ficará acrescido


do período entre a data da notificação e a do seu comparecimento, o qual não poderá exceder de 10 (dez)
dias.

§ 4º Julgados o plano urbanístico e o projeto topográfico aceitáveis pelo órgão competente da


Prefeitura, este deverá encaminhá-los ao Prefeito para aprovação.

Art. 147. A aprovação do plano urbanístico e do projeto topográfico será feita mediante decreto do
Prefeito, do qual deverão constar os seguintes elementos:

I - denominação da urbanização do terreno;

II - zoneamento de uso do terreno a urbanizar;

III - melhoramentos considerados obrigatórios;

IV - áreas que passarão a constituir bens do domínio público, sem ônus para o Município;

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V - prazo para execução da urbanização do terreno;

VI - todas e quaisquer condições especiais que forem consideradas necessárias à urbanização de


terrenos.

Art. 148.Para ser expedido o decreto de aprovação do plano urbanístico e do projeto topográfico e para
estes serem entregues ao interessado, com as cópias visadas pelo Prefeito, acompanhados do alvará de
aprovação, deverá o requerente assinar, previamente, termo de compromisso no qual se obriga às
seguintes prescrições:

I - declarar, expressamente, que se obriga a executar a urbanização do terreno em absoluta


conformidade com o plano urbanístico e os necessários projetos específicos, aprovados pelas entidades
públicas competentes;

II - transferir ao domínio público, sem qualquer ônus para o Município e mediante escritura pública,
as vias de circulação pública e as áreas livres destinadas a espaços verdes ou de recreação, a edifícios
públicos e a outros equipamentos urbanos;

III - indicar os lotes que representam os 20% (vinte por cento) do valor da área útil, no caso em que a
caução não for feita em espécie;

IV - executar, à própria custa, nos prazos fixados pela Prefeitura a Locação de todo o terreno, a
abertura das vias públicas e dos espaços verdes ou de recreação, a terraplenagem e a drenagem, a
colocação de guias e de sarjetas em todas as vias e espaços verdes ou de recreação, a rede de
escoamento das águas pluviais, a pavimentação e obras complementares, a rede de abastecimento de
água potável, a rede de esgotos sanitários ou o sistema de fossa séptica coletiva ou de fossa séptica
seguida de poço absorvente para cada habitação, a rede de iluminação pública e a arborização dos
logradouros;

V - facilitar a fiscalização permanente da Prefeitura em todas as fases de execução dos serviços e


obras de urbanização do terreno;

VI - não outorgar qualquer escritura definitiva de lotes, antes de concluídos os serviços e obras
discriminados no item IV do presente artigo e de cumpridas as demais obrigações impostas por esta lei,
ou assumidas no referido termo de compromisso;

VII - mencionar nas escrituras definitivas ou nos compromissos de compra e venda de lotes as
obrigações que os gravarem, relativas a espaços livres no interior das quadras, áreas e passagens de
servidão comum e quaisquer outras servidões ou restrições à propriedade;

VIII - mencionar nas escrituras definitivas ou nos compromissos de compra e venda de lotes, a
exigência de que estes só poderão receber construções depois de fixados os marcos de alinhamento e de
nivelamento e depois de executados os serviços e obras discriminados no item IV do presente artigo e de
aceitos oficialmente pelas entidades públicas competentes e pela concessionária de serviço público
quando for o caso;

IX - fazer constar das escrituras definitivas ou dos compromissos de compra e venda de lotes, as
obrigações pela execução dos serviços e obras a cargo do vendedor com a responsabilidade solidária dos
adquirentes ou compromissários compradores, na proporção da área de seus lotes;

X - pagar os custos dos serviços e obras, com os acréscimos legais, que porventura forem executados
pela Prefeitura sob pena de inscrição do débito na dívida ativa para cobrança executiva, atualizados os

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valores na base dos coeficientes de correção monetária que estiverem em vigor na data de liquidação das
importâncias devidas.

Parágrafo único. O termo de compromisso a que se refere o presente artigo deverá ter a firma do
proprietário do terreno a urbanizar devidamente reconhecida e ser registrado em cartório de registro de
títulos e documentos.

Art. 149. Dentro do prazo de 90 (noventa) dias após a data de aprovação do plano urbanístico e do
projeto topográfico e antes de solicitar à Prefeitura a licença para executar a urbanização de terrenos, o
proprietário deverá assinar, obrigatoriamente, a escritura de doação ao Município das áreas destinadas às
vias de circulação pública, a espaços verdes ou de recreação, a edifícios públicos e a outros equipamentos
urbanos.

§ 1º Na escritura a que se refere o presente artigo deverão ser consignados:

a) obrigações e encargos do proprietário do imóvel para com a Prefeitura, relativamente aos serviços
e obras a executar nas áreas doadas ao Município e aos prazos de execução;
b) restrições que a Prefeitura considerar porventura necessárias;
c) obrigação do proprietário do imóvel de não efetuar a venda de lotes antes de executar os serviços
e obras de Locação de todo o terreno, de abertura, terraplenagem e drenagem das vias públicas e dos
espaços verdes ou de recreação e de colocação das guias e sarjetas que lhes correspondem, bem como
antes da aceitação pela Prefeitura das referidas obras;
d) obrigação da Prefeitura de reconhecer como logradouros públicos os que constarem do plano
urbanístico aprovado após terem os referidos logradouros sido oficialmente aceitos.

§ 2º Se o terreno a urbanizar estiver gravado por hipoteca, será indispensável que o credor
hipotecário dê sua anuência à doação, desligue da garantia as áreas a serem doadas ao Município,
concorde com a execução dos serviços e obras de urbanização e assine o plano urbanístico e a escritura
juntamente com o doador.

§ 3º O plano urbanístico aprovado fará parte integrante da escritura de doação, sendo, no ato,
autenticadas quatro cópias, uma para o arquivo do cartório em que foi lavrada a referida escritura, duas
para a Municipalidade e outra para o proprietário doador.

Art. 150.Após a aprovação do plano urbanístico e do projeto topográfico e antes do pedido de licença
para executar a urbanização do terreno, o interessado deverá apresentar à Prefeitura, por meio dos
requerimentos correspondentes, os projetos de terraplenagem, de drenagem, de guias e sarjetas, da rede
de escoamento das águas pluviais, de pavimentação e obras complementares, da rede de abastecimento
de água potável, da rede de esgotos sanitários ou do sistema de fossa séptica coletiva ou de fossa séptica
seguida de poço absorvente para cada habitação, da rede de distribuição de energia elétrica pública e
domiciliar e de arborização dos logradouros.

§ 1º Os projetos de terraplenagem, de drenagem, de guias e de sarjetas, da rede de escoamento das


águas pluviais, de pavimentação e obras complementares e de arborização dos logradouros serão
examinados e aprovados pelos órgãos competentes da Prefeitura, devendo ser necessariamente
entrosados e anexados ao plano urbanístico, a fim de assegurar-se rápido andamento ao processo.

§ 2º O projeto de rede de abastecimento de água potável e o projeto da rede de esgotos sanitários ou


do sistema de fossa séptica coletiva ou de fossa séptica seguida de poço absorvente para cada edificação,
deverão ser previamente aprovados pelas entidades públicas competentes.

§ 3º O projeto da rede de distribuição de energia elétrica domiciliar deverá ser previamente aprovado
pela correspondente concessionária deste serviço público.

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§ 4º Os projetos referidos no parágrafo anterior e no § 2º do presente artigo, deverão ser,


obrigatoriamente, anexados ao plano urbanístico.

Art. 151. No quadro destinado à legenda existente em todas as folhas desenhadas do pré-plano
urbanístico, do plano urbanístico, dos projetos topográficos, de terraplenagem e de drenagem e dos
projetos específicos de obras e serviços públicos, bem como nos memoriais descritivos e justificativos,
deverão constar discriminadamente, nos locais próprios, as assinaturas do proprietário do terreno a
urbanizar, do autor do plano de urbanização e dos demais projetistas e do responsável pela execução dos
serviços e obras de urbanização.

Parágrafo único. Quando se tratar de firma ou firmas, as peças do pré-plano e dos projetos a que se
refere o presente artigo, inclusive os memoriais descritivos e justificativos, deverão ser assinados pelos
seus representantes legais e responsáveis técnicos.

Art. 152.O pré-plano urbanístico, o plano urbanístico, os projetos topográficos, de terraplenagem e de


drenagem e os projetos específicos de obras e serviços públicos deverão ser apresentados à Prefeitura em
cópias heliográficas, sem emendas, rasuras ou borrões.

Parágrafo único. A quantidade de cópias heliográficas, necessárias a apresentação à Prefeitura de pré-


plano, plano e projetos relativos à urbanização de terrenos, será fixada por decreto do Prefeito.

Art. 153. No pré-plano e nos projetos relativos à urbanização de terrenos, serão permitidas apenas
correções de algumas cotas, feitas a tinta vermelha pelo profissional responsável e rubricada pelo mesmo
e pela autoridade competente.

Art. 154. Se o interessado não requerer licença para executar a urbanização do terreno no prazo de um
ano, ficará automaticamente revogado o decreto e o alvará de aprovação do plano urbanístico e do
projeto topográfico, sendo o processo arquivado.

§ 1º A revalidação do decreto e do alvará de aprovação do plano urbanístico e do projeto topográfico


poderá ser requerida ao Prefeito pelo interessado, na forma desta Lei.

§ 2º Antes do atendimento do que prescreve o parágrafo anterior, o órgão competente da Prefeitura


deverá reexaminar o plano urbanístico, o projeto topográfico, o termo de compromisso e a escritura de
doação e vistoriar as condições do terreno a urbanizar.

Art. 155. Quando o plano urbanístico e o projeto topográfico não forem aprovados pela Prefeitura, as
peças componentes dos mesmos poderão ser devolvidas ao interessado, mediante solicitação deste e
depois de devidamente invalidadas.

Parágrafo único. Verificado o caso previsto no presente artigo, uma via completa do plano urbanístico
e do projeto topográfico deverá ser conservada, obrigatoriamente, no órgão competente da Prefeitura,
para os devidos fins.

Seção VII
Da Licença Para Executar a Urbanização de Terrenos

Art. 156. Para que a Prefeitura possa conceder licença para executar a urbanização de terrenos, o
interessado deverá satisfazer os seguintes requisitos:

I - fazer requerimento ao Prefeito, contendo, além das especificações necessárias, nomes e endereço

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do profissional responsável pela execução dos respectivos serviços e obras e prazo previsto para estes
serem iniciados e concluídos;

II - apresentar o plano urbanístico completo, com todos os seus elementos componentes aprovados
pelas entidades públicas competentes;

III - apresentar certidão de que o termo de compromisso relativo às obrigações do proprietário para
urbanizar o terreno foi registrado em cartório de registro de títulos e documentos;

IV - apresentar traslado da escritura de doação ao Município das áreas destinadas às vias de


circulação pública, a espaços verdes ou de recreação e a edifícios públicos;

V - apresentar declaração expressa do credor hipotecário, se houver, autorizando a execução da


urbanização do terreno;

VI - apresentar certidão de que foram depositados no cartório competente do registro de imóveis o


memorial, o plano urbanístico e os documentos exigidos pela legislação federal relativa à matéria;

VII - apresentar prova de pagamento da taxa de licença para executar a urbanização do terreno;

VIII - apresentar prova de ter feito o depósito da quantia arbitrada para garantia da execução dos
serviços e obras de urbanização do terreno, nos prazos estipulados. ou de ter sido prestada caução idônea
para este fim.

§ 1º O depósito ou caução exigido pelo item VIII do presente artigo será equivalente a 20 % (vinte por
cento) do valor da área útil em espécie ou em lote, a qual será liberada na proporção em que forem
sendo executados os serviços e obras de urbanização do terreno e da seguinte forma:

a) 50 % (cinquenta por cento), quando concluídos os serviços e obras de terraplenagem ou de


drenagem, de colocação das guias e sarjetas e de construção da rede de escoamento das águas pluviais;
b) 50 % (cinquenta por cento) restantes após a conclusão dos demais serviços e obras.

§ 2º Quando for necessário, o interessado e o profissional autor do plano urbanístico ou profissional


responsável pela execução da urbanização do terreno poderão ser convidados pela imprensa a
comparecer ao órgão competente da Prefeitura.

Antes de ser concedida pelo Prefeito a licença para executar a urbanização de terrenos, o órgão
Art. 157.
competente da Prefeitura deverá vistoriar as condições dos referidos terrenos.

Art. 158. A licença para executar a urbanização de terrenos será concedida pelo Prefeito e entregue pelo
órgão competente da Prefeitura ao profissional responsável pela execução dos referidos serviços e obras,
no prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da data da entrada do requerimento na Prefeitura.

Parágrafo único. No caso de necessidade de comparecimento do interessado ou do profissional


responsável pela execução da urbanização do terreno, o prazo ficará acrescido do período entre a data da
notificação e a do seu comparecimento, o qual não poderá exceder de 10 (dez dias).

Art. 159. Na licença para executar a urbanização de terrenos, assinada pelo Prefeito, serão expressos:

I - nome e endereço do interessado;

II - nome e endereço do profissional responsável pela execução da urbanização do terreno;

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III - identificação do terreno, incluindo local e área, além da natureza da urbanização;

IV - prazo para execução dos respectivos serviços e obras;

V - obrigações a serem cumpridas na execução da urbanização do terreno em causa.

Parágrafo único. Além dos elementos discriminados nos itens do presente artigo, poderão ser
indicados outros julgados necessários pelo Prefeito.

Art. 160. A licença para executar a urbanização de terrenos vigorará pelo período de um a três anos,
conforme a área dos respectivos terrenos.

§ 1º Os serviços e obras de urbanização do terreno que não forem concluídos dentro dos prazos
fixados na respectiva licença, só poderão prosseguir após a renovação da licença, sob pena de multa e
embargo.

§ 2º Findos os prazos determinados na licença, esta deverá ser renovada, no todo ou em parte,
conforme o que tiver sido executado, observadas as prescrições desta Lei.

§ 3º A licença de que trata o presente artigo poderá ser revogada se não forem executados, nos
prazos fixados pela Prefeitura, a locação de todo o terreno, a abertura das vias públicas e dos espaços
verdes ou de recreação, a terraplenagem e a drenagem, a colocação de guias e de sarjetas em todas as
vias e espaços verdes ou de recreação, a rede de escoamento das águas pluviais, a pavimentação e obras
complementares, a arborização dos logradouros e demais obras e serviços públicos.

Art. 161. A concessão de licença para executar a urbanização de terrenos e o pagamento da respectiva
taxa não isenta o imóvel do imposto territorial urbano no período de realização dos correspondentes
serviços e obras.

Seção VIII
Da Modificação do Plano Urbanístico Completo Aprovado

Art. 162.Antes do início dos serviços e obras de urbanização de terrenos ou durante a sua execução, será
admissível modificar-se o plano urbanístico completo aprovado ou alterar-se suas partes componentes,
quanto aos lotes não comprometidos e desde que não prejudique os lotes comprometidos ou
definitivamente adquiridos, nem as áreas destinadas às vias de circulação pública, a espaços verdes ou de
recreação e a edifícios públicos, observadas as prescrições desta Lei.

§ 1º Não poderá ser introduzida qualquer modificação em plano urbanístico completo aprovado sem
prévia licença do Prefeito, baseada em parecer técnico do órgão competente da Prefeitura.

§ 2º A permissão e a licença referidas no presente artigo e no parágrafo anterior não são extensivas
ao termo de compromisso registrado em cartório do registro de títulos e documentos, nem à escritura de
doação ao Município das áreas destinadas às vias de circulação pública, a espaços verdes ou de recreação
e a edifícios públicos, termo de compromisso e escritura de doação que não poderão ser modificados em
nenhum caso e sob qualquer pretexto.

§ 3º Após a autorização do Prefeito, o interessado deverá providenciar a elaboração de plano ou de


projetos modificativos, bem como solicitar a sua aprovação pelas entidades públicas competentes.

§ 4º Uma vez modificados, o plano urbanístico ou os projetos topográficos, de terraplenagem, de


drenagem, de guias e de sarjetas, da rede de escoamento das águas pluviais, de pavimentação e obras

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complementares e de arborização dos logradouros deverão ser apresentados pelo interessado à


Prefeitura, juntamente com os referidos planos ou projetos aprovados e a licença para executar a
urbanização do terreno.

§ 5º No caso de projetos modificativos da rede de abastecimento de água potável, da rede de esgotos


sanitários ou do sistema de fossa séptica coletiva ou de fossa séptica seguida de poços absorventes e da
rede de distribuição de energia elétrica pública e domiciliar, o interessado deverá submetê-los à
apreciação das entidades estaduais competentes e da concessionária dos serviços públicos
correspondentes, conforme o caso, apresentando-os a seguir à Prefeitura.

O processo de aprovação de plano urbanístico e projeto topográfico que forem modificados


Art. 163.
obedecerá aos seguintes requisitos:

I - exame dos mesmos, do correspondente termo de compromisso e da escritura de doação pelo


órgão competente da Prefeitura, incluindo vistoria de terreno em causa;

II - decreto do Prefeito, aprovando o plano e projeto modificativo, quando julgados aceitáveis pelo
órgão competente da Prefeitura e de acordo com as prescrições desta Lei;

III - visto do Prefeito nas plantas modificativas;

IV - apostila na licença para executar a urbanização do terreno em causa, assinada pelo Prefeito.

Parágrafo único. Após o atendimento das prescrições do presente artigo, o órgão competente da
Prefeitura entregará ao interessado cópias do plano urbanístico e do projeto topográfico modificativos,
acompanhadas da correspondente licença para executar a urbanização do terreno, devidamente
apostilada.

Seção IX
Da Execução Dos Serviços e Obras de Urbanização de Terrenos

Art. 164. É obrigatória a execução dos serviços e obras de urbanização de terrenos em perfeita
conformidade com o plano urbanístico completo aprovado e com as cláusulas do termo de compromisso
e da escritura de doação correspondente, sob pena de cassação da respectiva licença, de multa e de
embargo.

Parágrafo único. Quando o plano urbanístico ou qualquer projeto relativo aos serviços e obras de
urbanização de terrenos forem modificados, deverão ser obedecidas, na sua execução, as indicações das
novas plantas, devidamente aprovadas pelas entidades públicas competentes.

Art. 165. A data exata do início dos serviços e obras de cada urbanização de terrenos deverá ser,
obrigatoriamente, comunicada pelo profissional responsável ao órgão competente da Prefeitura, para os
devidas fins.

Art. 166. Quando, por qualquer motivo, for substituído o profissional responsável pela execução dos
serviços e obras de urbanização de um terreno, o órgão competente da Prefeitura deverá ser cientificado
do fato, apresentando-se a descrição dos respectivos serviços e obras até o ponto onde termina a
responsabilidade de um e começa a do outro profissional.

§ 1º A comunicação referida no presente artigo deverá ser feita obrigatoriamente pelo proprietário
com a anuência do profissional a ser substituído.

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§ 2º Ao assumir a responsabilidade pela execução dos serviços e obras de urbanização do terreno em


causa, o novo profissional deverá comparecer ao órgão competente da Prefeitura, a fim de assinar todas
as plantas e documentos correspondentes.

§ 3º Quando não for feita a comunicação de que trata o presente artigo, a responsabilidade
profissional pela execução dos serviços e obras de urbanização do terreno em causa permanecerá a
mesma até o seu término, para todos os efeitos legais.

Art. 167. Enquanto durar a urbanização de um terreno, os profissionais responsáveis pelo plano
urbanístico, pelos correspondentes projetos específicos e pela execução dos respectivos serviços e obras
serão obrigados a manter em local bem visível as placas regulamentares, com seus nomes, endereços e
números de registro no CREA-6ª Região, nas dimensões exigidas pela IegisIação federal vigente.

§ 1º No local dos serviços e obras de urbanização do terreno em causa deverá ser afixada, também,
uma placa com indicação do nome e endereço do proprietário do imóvel.

§ 2º As placas referidas no presente artigo e no parágrafo anterior são isentas de quaisquer taxas.

Art. 168. A paralisação dos serviços e obras de urbanização de terrenos deverá ser, obrigatoriamente,
comunicada ao órgão competente da Prefeitura.

§ 1º Enquanto a comunicação não for feita, estará correndo o prazo da licença para executar a
urbanização do terreno em causa.

§ 2º Expirado o prazo de licença e verificada pela fiscalização municipal a paralisação dos


correspondentes serviços e obras, estas ocorrências deverão ser anotadas em processo.

§ 3º Se a paralisação comunicada ou constatada for superior a um ano e se não tiver sido renovada a
respectiva licença, será obrigatório o fechamento das testadas do terreno e das embocaduras das vias
públicas que ainda não tiverem sido aceitas pela Prefeitura, no alinhamento dos logradouros, bem como a
construção dos passeios, caso seja necessário.

§ 4º Se o interessado não cumprir a intimação da Prefeitura para executar as determinações do


parágrafo anterior, ficara sujeito, além das penalidades previstas nesta lei, ao pagamento dos custos de
construção dos muros e passeios efetuada pela Municipalidade, acrescidos de 20% (vinte por cento).

Seção X
Da Fiscalização Pela Prefeitura Dos Serviços e Obras de Urbanização de Terrenos Artigo

Art. 169. Para efeito de fiscalização pela Prefeitura, é obrigatório que sejam mantidos no local dos
serviços e obras de urbanização de terreno, durante todo o período de sua execução, um exemplar do
plano urbanístico completo aprovado e a licença para executar os referidos serviços e obras.

Parágrafo único. Em qualquer tempo, os responsáveis pelos serviços e obras de urbanização de


terrenos são obrigados a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de suas
funções legais.

A fiscalização municipal não eximirá o proprietário do imóvel nem o profissional pelos serviços e
Art. 170.
obras de urbanização de terrenos das responsabilidades previstas no Código Civil e dos danos que
porventura vierem a acarretar a terceiros, por atos próprios ou por atos de seus prepostos ou
trabalhadores, em consequência da licença para executar a referida urbanização e da execução dos
correspondentes serviços e obras.

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Seção XI
Do Reconhecimento Pela Prefeitura da Urbanização de Terrenos e da Aceitação Dos Correspondentes
Serviços e Obras

Para que o proprietário do imóvel possa iniciar a venda de lotes, será necessário que a chefia do
Art. 171.
órgão competente da Prefeitura tenha aceito previamente, por despacho, os serviços e obras de locação
de todo o terreno, de abertura, terraplenagem e drenagem das vias públicas e dos espaços verdes ou de
recreação e de colocação das guias e sarjetas que lhes correspondem.

Parágrafo único. Os serviços e obras referidos no presente artigo só poderão ser aceitos pela chefia
do órgão competente da Prefeitura depois de executados e declarados em conformidade com o plano
urbanístico e os projetos correspondentes e com as especificações técnicas oficiais da Municipalidade,
mediante vistoria regular e parecer técnico favorável do referido órgão administrativo municipal.

Art. 172. Concluídos os serviços e obras correspondentes aos projetos da rede de escoamento das águas
pluviais, de pavimentação e obras complementares, da rede de abastecimento de água potável, da rede
de esgotos sanitários ou do sistema de fossa séptica coletiva ou de fossa séptica seguida de poço
absorvente para cada edificação, de distribuição de energia elétrica e domiciliar e de arborização dos
logradouros e apresentados os certificados de sua aprovação pelas entidades estaduais e municipais
competentes e pela respectiva concessionária de serviço público, mediante requerimento do proprietária
do terreno urbanizado ao Prefeito, o órgão competente da Prefeitura deverá dar parecer técnico sobre a
execução do plano urbanístico e a aceitação dos logradouros públicos, após a necessária vistoria.

§ 1º As vias de circulação pública e as áreas destinadas a espaços verdes ou de recreação e a edifícios


públicos só poderão ser aceitas se estiverem em conformidade com as prescrições desta lei e as
especificações técnicas oficiais da Prefeitura.

§ 2º No caso de existir dúvida quanto à resistência do terreno urbanizado, caberá ao órgão


competente da Prefeitura exigir do proprietário do imóvel e do profissional responsável pela execução
dos serviços e obras a determinação do índice de consistência e a estabilidade do solo, se necessária.

§ 3º As guias e sarjetas, a rede de escoamento das águas pluviais, a pavimentação e obras


complementares, a arborização dos logradouros e quaisquer outras benfeitorias realizadas pelo
proprietário do terreno urbanizado nas áreas por ele doadas ao Município, passarão a fazer parte do
patrimônio deste, sem qualquer indenização, ficando sujeita à sua administração.

§ 4º Favorável o parecer técnico do órgão competente da Prefeitura e atendidas as prescrições dos


parágrafos anteriores, a urbanização do terreno e a aceitação dos logradouros públicos serão oficialmente
reconhecidas, autorizando-se, em consequência e simultaneamente, a desvinculação dos lotes.

Art. 173.A urbanização do terreno e a aceitação dos logradouros públicos serão oficialmente
reconhecidas mediante despacho e decreto do Prefeito.

Art. 174.O reconhecimento das vias de circulação pública e das áreas verdes ou de recreação, a sua
denominação oficial e a sua entrega ao domínio público serão feitos mediante decreto do Prefeito, no
qual declarará executado o plano urbanístico oficialmente aprovado.

Art. 175.A urbanização do terreno e a aceitação dos logradouros públicos poderão ser reconhecidas
parceladamente pelo Prefeito, mediante sucessivos despachos e decretos, caso sejam requeridas pelo
interessado e consideradas convenientes pelo órgão competente da Prefeitura.

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Art. 176.Antes de serem reconhecidos a urbanização de terrenos e os correspondentes logradouros
públicos por meio de despacho e de decreto do Prefeito, o órgão competente da Prefeitura deverá
providenciar, obrigatoriamente, para que sejam transcritos, por quem de direito e onde for tecnicamente
adequado, os elementos de interesse do cadastro físico e do cadastro fiscal.

Art. 177. Não caberá à Prefeitura qualquer responsabilidade pelas diferenças que porventura vierem a
ser encontradas pelos interessados na forma, na área e nas dimensões dos lotes em relação às constantes
do plano urbanístico e do projeto topográfico aprovados.

Art. 178. Nos contratos de compra e venda de lotes e nas escrituras definitivas deverão figurar,
obrigatoriamente, as obrigações e restrições a que os mesmos se acham sujeitos pelas prescrições desta
Lei.

Art. 179.Quando da transmissão de lote por venda, cessão, permuta ou outro qualquer título, o órgão
competente da Prefeitura poderá informar ao adquirente deste, se no referido lote poderá ser concedida
licença para edificar e quais as obrigações e restrições legais a que se acha sujeito.

Parágrafo único. Se a transmissão importar em desmembramento ou reagrupamento de lote, a


declaração afirmativa só poderá ser fornecida se o desmembramento ou reagrupamento tiver sido
previamente aprovado pela Prefeitura.

Seção XII
Do Planejamento ou Remanejamento de Quadras Para Constituírem Unidades Residenciais ou Comerciais
(revogado Por Força Das Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 180 Para constituírem unidades residenciais ou comerciais as quadras em terrenos a serem
urbanizados poderão ser planejadas segundo requisitos e padrões urbanísticos tecnicamente adequados
e observadas a forma, área e dimensões dos lotes estabelecidas por esta Lei. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 181 No caso de planejamento de quadras para constituírem unidades residenciais é obrigatório o
estabelecimento de espaços livres contínuos de uso coletivo no centro das quadras, de área de passagem
de servidão comum no interior das referidas quadras e da posição a ser ocupada pelas edificações nos
lotes, podendo ser alteradas as densidades demográficas residencial líquida, o aproveitamento e a
ocupação dos lotes e os recuos mínimos em relação as divisas dos lotes, desde que observadas as
prescrições desta Lei relativas as áreas de iluminação e ventilação.
§ 1º Os espaços livre e áreas de passagens deverão ser proporcionais a população calculada a
unidade residencial, não podendo ser inferiores a 50% (cinquenta por cento) da área da quadra, quando
forem permissíveis e previstos os edifícios pluri-habitacionais.
§ 2º As prescrições do presente artigo e do e do parágrafo anterior poderão ser exigidas pelo órgão
competente da Prefeitura antes da aprovação de qualquer pré-plano urbanístico pelo Prefeito, a fim de
serem obrigatoriamente, consideradas quando da elaboração do plano urbanístico e dos necessários
projetos específicos.
§ 3º Toda vez que forem planejadas quadras em conformidade com as prescrições do presente
artigo e de seu § 1º, estas prescrições deverão constar do decreto do Prefeito de aprovação do plano
urbanístico e do projeto topográfico, bem como do termo de compromisso a ser assinado para a
urbanização do terreno e da escritura de doação ao Município dos espaços livres de uso coletivo e das
áreas de passagem de servidão comum. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº
731/2011)

Art. 182 É permitido o remanejamento de quadra para construírem unidades residenciais, situadas nos
atuais logradouros públicos, na forma das prescrições do artigo anterior e de seu § 1º e observados os

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demais dispositivos desta Lei que lhe são aplicáveis, nos seguintes casos:
I - quando estiverem desprovidas de edificações;
II - quando a situação das edificações existentes o permitir.
§ 1º Nos casos específicos nos itens do presente artigo deverá ser elaborado um plano um plano de
remanejamento de quadras, por profissionais legalmente habilitados, compreendendo a localização das
futuras edificações nos diversos lotes, a densidade demográfica residencial líquida, o aproveitamento e a
ocupação dos lotes, os recuos mínimos em relação as divisas dos lotes, as áreas de iluminação e
ventilação e a reserva de espaços livres contínuos na parte central da referida quadra, em conformidade
com as prescrições desta Lei.
§ 2º Todo e qualquer plano de remanejamento de quadra deverá ser submetido ao processo de
aprovação da Prefeitura, mediante exame e parecer do órgão competente da Administração Municipal e
decreto do Prefeito. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 183 O remanejamento de quadra para constituírem unidades residenciais poderá ser realizado
inclusive naquela já completamente construídas desde que observadas as prescrições do artigo anterior e
de seus parágrafos.
Parágrafo único. No caso de quadras a que se refere o presente artigo, a localização das edificações
nos lotes, a densidade demográfica residencial líquida, o aproveitamento e a ocupação dos lotes, as áreas
de iluminação e ventilação, os recuos mínimos em relação as divisas dos lotes e a formação de espaços
livres deverão ser atendidos progressivamente, na proporção em que os indivíduos existentes forem
sendo demolidos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 184 No caso de planejamento ou remanejamento de quadras para constituírem unidades comerciais,
deverão ser observados os seguintes requisitos:
I - proporem os proprietários ao órgão competente da Prefeitura o planejamento ou remanejamento
da quadra em causa, objetivando melhorar a paisagem urbana e elevar o coeficiente da área edificada até
dez vezes a do lote;
II - ser o centro da quadra destinado, preferencialmente à utilização comum, podendo os
estabelecimentos comerciais ter frente para o referido centro;
III - serem as áreas de utilização comum reservadas, preferencialmente, para estacionamento de
superfície, sem prejuízo dos estacionamentos obrigatórios com área proporcionais à edificação total,
conforme estabelece o Código de Edificações deste Município;
IV - ficar assegurado à Prefeitura o direito de propor em cada quadra a posição dos acessos à área
central. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Seção XIII
Do Desmembramento ou Reagrupamento de Lotes

Art. 185.Em qualquer caso de desmembramento ou reagrupamento de lotes será indispensável a sua
aprovação pela Prefeitura, mediante apresentação de projeto, elaborado por profissional devidamente
habilitado.

§ 1º A aprovação pela Prefeitura, referida no presente artigo, será necessária mesmo no caso de 2
(dois) lotes apenas.

§ 2º A aprovação pela Prefeitura, referida no presente artigo, será necessária ainda que se trate de
desmembramento de pequena faixa ou parte de um lote para ser incorporada a outro lote, devendo esta
restrição ficar expressa e constar da escritura de transmissão.

§ 3º No caso a que se refere o parágrafo anterior, a aprovação do projeto só será permitida quando a
parte restante do lote compreender uma porção que possa constituir lote independente, com forma, área
e dimensões segundo as prescrições desta Lei.

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§ 4º De todo e qualquer projeto de desmembramento ou reagrupamento de lotes deverão constar:

a) indicação de toda a testada da quadra, com os respectivos imóveis;


b) indicação das alterações solicitadas;
c) locação das edificações porventura existentes nos lotes considerados e nos lotes confinantes.

Art. 186. A construção de mais de uma edificação dentro de um mesmo lote, nos casos em queesta Lei
permitir, não constitui desmembramento.

CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES NOS LOTES (Revogado por força das Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e
nº 1006/2018)

Seção I
Disposições Preliminares (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 187 Para conformar a estrutura urbana de modo paisagisticamente harmônico e racionalmente
funcional, as edificações nos lotes deverão ocupar área e espaço segundo os seguintes fatores
condicionantes:
I - densidade demográfica residencial líquida, resultante da relação entre o número de pessoas que o
edifício pode abrigar e a área do lote onde o referido edifício irá ser construído;
II - aproveitamento do lote, definido pela relação entre a área deste e a de construção nele
permissível;
III - altura do edifício, determinada pelo número de pavimentos permitidos;
IV - ocupação do lote, definida pela percentagem da área deste possível de ser edificada, pelas áreas
de iluminação e ventilação legalmente exigidas e pelos recuos a serem obedecidos pela edificação
relativamente a todas as suas divisas, inclusive para com a do alinhamento do logradouro;
§ 1º No cálculo do número de pessoas que um edifício pode abrigar, relacionando-se este número
com o de dormitórios, inclusive o de empregada, serão observados os seguintes índices:
a) 2 (duas) pessoas para 1 (um) dormitório;
b) 3 (três) pessoas para 2 (dois) dormitórios;
c) 5 (cinco) pessoas para 3 (três) dormitórios;
d) 7 (sete) pessoas para 4 (quatro) dormitórios;
e) 9 (nove) pessoas para 5 (cinco) dormitórios.
§ 2º No cálculo da área de construção permissível no lote, não se computa a área destinada a área a
edificar a garagem ou o abrigo de veículos.
§ 3º Na determinação da altura do edifício pelo número de pavimentos, nestes, fica incluído,
obrigatoriamente, o térreo.
§ 4º Para o cálculo dos índices de aproveitamento e de ocupação de lote em que já exista edificação,
esta deverá ser, obrigatoriamente, considerada.
§ 5º Para os efeitos do presente artigo as salas das edificações destinadas a uso comercial ou a
escritórios, deverão atender as seguintes prescrições:
a) sala de área igual ou inferior a 14,00m² (catorze metros quadrados), será equiparada a um
dormitório;
a) sala de área igual ou inferior a 14,00m² (catorze metros quadrados) ter seus índices calculados na
base de 1 (um) habitante por 7,00m² (sete metros quadrados) ou fração.
Art. 187 Para conformar a estrutura urbana de modo paisagisticamente harmônico e racionalmente
funcional, as edificações lotes deverão ocupar área e espaço segundo os seguintes fatores
condicionantes:
I - aproveitamento do lote, definido pelo fator pelo qual a área do lote deve ser multiplicada para se

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obter a área total máxima de edificação permitida no lote.


II - altura do edifício, determinada pelo número de pavimentos permitidos;
III - ocupação do lote, definida pelo percentual de área determinado pela máxima projeção
horizontal de edificações, excluídos os subsolos utilizados para estacionamento de veículos.
§ 1º No calculo do número de pessoas que um edifício pode abrigar, relacionando-se este numero
com o de dormitórios, inclusive o de emprega, serão observados os seguintes índices:
a) duas pessoas para um dormitório;
b) três pessoas para dois dormitórios;
c) cinco pessoas para três dormitórios;
d) sete pessoas para quatro dormitórios;
e) nove pessoas para cinco dormitórios;
§ 2º No calculo da área de construção permissível do lote, não se computa a área destinada a
edificar a garagem ou o abrigo de veículos, área de lazer, salão de festas e dependências da zeladoria e
serviços do condomínio.
§ 3º Na determinação da altura do edifício pelo número de pavimentos, nestes ficam incluídos
obrigatoriamente, o térreo, Vetado.
§ 4º Para o calculo dos índices de aproveitamento, ou de ocupação do lote em que já existia
edificação, esta deverá ser, obrigatoriamente, considera.
§ 5º Para os efeitos do presente artigo, as salas das edificações destinadas a uso comercial ou a
escritórios deverão atender às seguintes prescrições:
a) sala de área igual ou inferior a 14,00 (quatorze) metros quadrados, será equiparada a um
dormitório;
b) sala de área superior a 14,00 (quatorze) metros quadrados terá seus índices calculados na base de
1 (um) habitante por 7,00 (sete) metros quadrados ou fração;
§ 6º Nas edificações projetadas desde que atendidos os recuos obrigatórios e a ocupação máxima,
será permitida a construção de saliências ou balanços destinados a jardineiras, balcões, terraços abertos e
brisas, como componentes arquitetônicos, acima do pavimento térreo em acordo com a tabela A. As
áreas resultantes destes componentes arquitetônicos não serão computadas na taxa de aproveitamento
da edificação, ficando, no entanto, limitadas a 0,375 vezes a área do lote.

a = largura da fachada (m) b = largura do balanço (m) c = profundidade do balanço (m)

a a 0,20
a 0,95ª 0,30

a 0,90ª 0,40

a 0,85ª 0,50

a 0,80ª 0,60

a 0,75ª 0,70

a 0,70ª 0,80
a 0,65ª 0,90

a 0,60ª 1,00

a 0,55ª 1,10

a 0,50ª 1,20

a 0,45ª 1,30

a 0,40ª 1,40
a 0,35ª 1,50

a 0,30ª 1,60

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a 0,25ª 1,70"

(Redação dada pela Lei nº 174/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998 e nº 730/2011)

Art. 188 Além das limitações estabelecidas por esta lei para o número máximo de pavimentos, a altura
máxima de qualquer edificação a ser construída deverá ser tal que todos o seus pontos estejam contidos
no interior de um angulo diedro de 50º (cinquenta graus), constados a partir do plano do logradouro, e
cujo vértice se situe no alinhamento oposto ao do lote ou no seu prolongamento.
Art. 188 Além das limitações estabelecidas por esta lei para o número máximo de pavimentos, a altura
máxima de qualquer edificação a ser construída deverá ser tal que todos os seus pontos estejam contidos
no interior de um ângulo diedro de 60º (sessenta graus) contados a partir do plano de logradouro e cujo
vértice se situe no alinhamento oposto ao do lote ou no seu prolongamento. (Redação dada pela Lei nº
3648/1970) (Revogado pelas Leis nº 21/1984 e nº 174/1986 e Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 189 Para poder ser construída, toda e qualquer edificação deverá observar os seguintes recuos
mínimos, em zelação as divisas do lote:
I - 2,00m (dois metros) + H/10 para a de fundo;
II - 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros) + H/10 para as laterais, exceto nos lotes que dão
frente para via principal ou preferencial, que serão de 2,00m (dois metros) + H/10;
II - 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) + H/10 para as laterais; (Redação dada pela Lei nº
4310/1979)
II - 25,00m (vinte e cinco metros) para a divisa de frente no caso de via de transito rápido, 10,00m
(dez metros) no de via principal ou preferencial, 7,00m (sete metros) no de via secundária e 5,00m (cinco
metros) no de via local.
§ 1º O H referido nos itens I e II do presente artigo apresenta a distancia entre o piso do pavimento
considerado e o do segundo pavimento.
§ 2º O recuo frontal é medido a partir do alinhamento existente ou projetado.
§ 3º Nos casos de lotes com mais de uma frente deverão ser respeitados os recuos frontais mínimos
correspondentes a cada via.
§ 4º No caso de via principal ou preferencial das áreas urbanas e de expansão urbana localizadas na
Ilha de São Vicente, os recuos mínimos frontais deverão ser de 7,00m (sete metros).
§ 4º No caso de via principal ou preferencial das áreas urbanas e de expansão localizadas na ilha de
São Vicente, os recuos mínimos frontais deverão ser de 5 (cinco) metros, exceto para as avenidas Ana
Costa e Conselheiro Nébias, onde os recuos mínimos frontais deverão ser de 7 (sete) metros. (Redação
dada pela Lei nº 3645/1970)
§ 5º No caso de via secundária das áreas urbanas e expansão urbana, localizadas na Ilha de São
Vicente, os recuos mínimos frontais deverão ser de 5,00m (cinco metros).
§ 6º Nas avenidas Presidente Wilson, Vicente de Carvalho, Bartolomeu de Gusmão e Saldanha da
Gama, os recuos mínimos frontais serão de 10,00m (dez metros).
§ 7º No caso de via principal ou preferencial localizada na Ilha de São Vicente, a licença para
construir edifícios com mais de 3 (três) pavimentos será condicionada à doação de uma faixa de terreno
de 5,00m (cinco metros), de largura, em seu recuo frontal, destinada ao alargamento da respectiva via.
§ 7º O recuo e frente poderá ser reduzido para 3 (três) metros nos casos em que o lote faça parte de
loteamento em cuja aprovação esta redução tenha sido prevista, respeitado o recuo estabelecido em lei
para as vias principais. (Redação dada pela Lei nº 3644/1970)
§ 8º No caso de lote de esquina, o recuo da edificação, em relação ao alinhamento para o qual o lote
possua maior dimensão, será permitido com 3 (três) metros, respeitados, entretanto, os recuos de 7
(sete) metros para as avenidas Ana Costa e Conselheiro Nébias, e de 10 (dez) metros para as avenidas
Presidente Wilson, Vicente de Carvalho, Bartolomeu de Gusmão e Almirante Saldanha da Gama. (Redação
acrescida pela Lei nº 3646/1970)
Art. 189 Para poder ser construída, toda e qualquer edificação deverá ter fechada principal não inferior a
5,00 (cinco metros) e observar os seguintes recuos mínimos em relação às divisas dos lotes:

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I - Afastamento com relação às divisas laterais e de fundos, respeitando cada previmento o mínimo
constante da seguinte tabela:

Pavimentos Afastamentos

Até o 3º 1,50m

Até o 4º 1,80m
Até o 5º 2,00m

Até o 6º 2,30m

Até o 7º 2,60m

Até o 8º 2,90m

Até o 9º 3,20m

Até o 10º 3,50m


Até o 11º 3,80m

Até o 12º 4,10m

Até o 13º 4,40m

Até o 14º 4,70m

II - Recuo fontal de 25,00 (vinte e cinco metros) para a divisa de frente no caso de via de trânsito
rápida, de 10,00 m (dez metros) para as Avenidas Presidente Wilson, Vicente de Carvalho, Bartolomeu de
Gusmão e Saldanha da Gama; de 7,00 m (sete metros) para as Avenidas Ana Costa e Conselheiro Nébias e
de 5,00 m (cinco metros) para as demais vias públicas.
§ 1º O recuo frontal é medida a partir do alinhamento existente ou projetada.
§ 2º Nos casos de lotes com mais de uma frente deverão ser respeitados os recuos frontais mínimo
correspondentes a cada via.
§ 3º No caso de lote de esquina, um dos recuos frontais poderá ser reduzido para 3,00 m (três
metros), respeitados, entretanto, os recuos estabelecidos nos mínimos de 10,00 (dez metros) e 7,00 m
(sete metros) para as avenidas citadas neste artigo.
§ 4º O recuo frontal poderá ser reduzido para 3,00 m (três metros) nos casos em que o lote faça
parte de loteamento em cuja aprovação esta redação tenha sido prevista, respeitados os recuos
estabelecidos para as vias principais, como consta desta Lei.
§ 5º Para a fixação dos afastamentos referidos no inciso I, o subsolo, o mezanino e a cobertura não
são considerados como pavimentos. (Redação dada pela Lei nº 21/1984)
Art. 189 Para poder ser construída toda e qualquer edificação deverá observar os seguintes recuos
mínimos com relação às divisas do lote.
I - afastamento com relação às divisas laterais e de fundos respeitando cada pavimento o mínimo
constante da seguinte tabela:

Pavimentos Afastamentos

Até o 3º 1,50 metros

Até o 4º 1,80 metros

Até o 5º 2,10 metros

Até o 6º 2,40 metros


Até o 7º 2,70 metros

Até o 8º 3,00 metros

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Até o 9º 3,30 metros

Até o 10º 3,60 metros

Até o 11º 3,90 metros

Até o 12º 4,20 metros


Até o 13º 4,50 metros

Até o 14º 4,80 metros

II - os afastamentos com relação as divisas laterais e de fundo, nos edifícios com mais de 14
pavimentos serão acrescidos de 0,30 metros por pavimento, considerada a tabela acima. (Revogado pela
Lei nº 209/1986)
II - recuo frontal de 25,00 (vinte e cinco) metros, para a divisa de frente no caso de via de transito
rápido, de 10,00 (dez) metros para as Avenidas Presidente Wilson, Vicente de Carvalho, Bartolomeu de
Gusmão e Saldanha da Gama; de 7,00 (sete) membros para as Avenidas Ana Costa e Conselheiro Nébias,
e de 5,00 (cinco) metros para as demais vias públicas. (Renumerado pela Lei nº 209/1986)
§ 1º O recuo frontal é medido a partir do alinhamento existente ou projetado.
§ 2º Nos casos de lotes com mais de uma frente deverão ser respeitados os recuos frontais mínimos
correspondentes a cada via.
§ 3º No caso de lote de esquina, um dos recuos frontais poderá ser reduzido para 3,00 (três) metros,
respeitados, entretanto, os recuos estabelecidos nos mínimos de 10,00 (dez) metros, e 7,00 (sete) metros
para s Avenidas citadas neste artigo.
§ 4º O recuo frontal poderá ser reduzida para 3,00 (três) metros nos casos em que o lote faça parte
do loteamento em cuja aprovação esta redução tenha sido prevista, respeitados os recuos estabelecidos
para as vias principais, como consta desta Lei.
§ 5º Para a fixação dos afastamentos referidos no item I, o subsolo, o mezanino e a cobertura não
são considerados como pavimentos.
§ 6º Toda e qualquer edificação com mais de dois pavimentos, não poderá ter a fachada principal
com dimensão inferior a 6,40 (seis metros e quarenta centímetros);
§ 7º Vetado.
§ 8º Será permitida a construção de guarita para segurança dentro da área de recuo frontal dos
edifícios, desde que não ultrapasse 2,50 metros quadrados de área útil. (Redação dada pela Lei nº
174/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 190 Toda e qualquer edificação, além dos recuos mínimos exigidos por esta lei, deverá dispor de
áreas que satisfaçam exigências mínimas de iluminação e ventilação.
§ 1º No caso de área principal fechada, destinada a assegurar condições mínimas de iluminação e
ventilação a compartimentos de permanência prolongada diurna ou noturna deverão ser satisfeitos os
seguintes requisitos:
a) ser de 2,00m (dois metros), no mínimo, o afastamento do centro de qualquer abertura à fase da
parede que lhe fique oposta, medindo sobre a perpendicular traçada em plano horizontal;
b) permitir a inscrição de um círculo de 2,00m (dois metros) de diâmetro, no mínimo;
c) ter uma superfície mínima de 10,00m² (dez metros quadrados);
d) permitir, acima do segundo pavimento, ao nível de cada piso, a inscrição de um círculo cujo
diâmetro mínimo seja dado pela seguinte fórmula: D - 2 m + H/B, onde H representa a distância do piso
do pavimento considerado ao piso do segundo pavimento e B - 6 ou B - 5, respectivamente, no caso de
compartimento de permanência prolongada, diurna ou noturna.
§ 2º No caso de área principal aberta, destinada a atender exigências idênticas às referidas no
parágrafo anterior, os requisitos a serem satisfeitos são os seguintes:
a) ser de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) no mínimo, o afastamento do centro de
qualquer abertura à divisa ou parede que fique oposta, medindo sobre a perpendicular traçada em plano
horizontal;

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b) permitir a inscrição de um círculo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de diâmetro, no


mínimo;
c) permitir, acima do segundo pavimento ao nível de cada piso, a inscrição de um círculo, cujo
diâmetro mínimo seja dado pela seguinte fórmula: D - 1,50 m + H/B, onde H representa a distância do
piso do pavimento considerado ao piso do segundo pavimento e B - 5.
§ 3º No caso de área secundária deverão ser atendidas as seguintes exigências:
a) ser de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), no mínimo, o afastamento do centro de
qualquer abertura à parede divisa que lhe fique oposta, medindo sobre a perpendicular traçada em plano
horizontal;
b) permitir a inscrição de um círculo de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de diâmetro;
c) ter superfície mínima de 6,00m² (seis metros quadrados), quando fechada;
d) permitir, acima do segundo pavimento, ao nível de cada piso, a inscrição de um círculo cujo
diâmetro minimo seja dado pela seguinte formula: D - 1,50 + H/10, onde H representa a distancia do piso
do pavimento considerado ao piso do segundo pavimento.
§ 4º No cálculo de qualquer área principal ou secundária, não poderá ser computado, sob qualquer
pre texto, a área do imóvel vizinho.
Art. 190 Toda e qualquer edificação, além dos recuos mínimo exigidos por esta Lei, poderá dispor de
áreas fechadas internas (poços) de iluminação e ventilação, denominadas principal, quando destinada a
compartimentos de permanência prolongada, e secundária, nos demais casos, que satisfaçam às
seguintes exigências:
I - Afastamento do centro de qualquer abertura à face da parede que lhe fique oposta, medido sobre
a perpendicular traçada em plano horizontal:
a) 2,00 m (dois metros), para área principal;
b) 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), para área secundária.
II - Permitir a inscrição de um circulo de diâmetro igual a:
a) 2,00 m (dois metros), para área principal;
b) 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), para área secundária.
III - ter superfície mínima de 10,00 m² (dez metros quadrados), para área principal, e 6,00 m² (seis
metros quadrados), para área secundária.
IV - Permitir acima do segundo pavimento ao nível de cada piso a inscrição de um círculo cujo
diâmetro seja dado pelas seguintes fórmulas, onde "H" representa a altura medida do piso do pavimento
considerado ao piso do segundo pavimento:
a) D = 2,00 m + H/B, onde B = 6 ou B = 5, respectivamente, no caso de compartimento de
permanência prolongada, diurna ou noturna, para área principal;
b) D = 1,50 m + H/10, para área secundária.
§ 1º No caso de áreas principal e secundária abertas, serão suficientes os mesmos recuos laterais e
de fundos fixados no artigo 189, item I.
§ 2º No cálculo de qualquer área principal ou secundária, não poderá ser computada, sob qualquer
pretexto, a área de recuo do Imóvel vizinho. (Redação dada pela Lei nº 21/1984)
Art. 190 Toda e qualquer edificação, além dos recuos mínimos exigidos por esta Lei, poderá dispor de
áreas fechadas internas (poços) de iluminação e ventilação, denominadas principal, quando destinadas a
compartimentos de permanência prolongada, e secundaria, nos demais casos, que satisfaçam as
seguintes exigências:
I - afastamento do centro de qualquer abertura à face da parede que lhe fique oposta, medindo
sobre a perpendicular traçada em plano horizontal:
a) 2,00 (dois metros) para a área principal;
b) 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) para a área secundaria;
II - permitir a inscrição de um circulo de diâmetro igual a:
a) 2,00 (dois metros) para a área principal;
b) 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) para a área secundaria;
III - ter superfície mínima de 10,00 (dez) metros quadrados, para a área principal e 6,00 (seis) metros
quadrados para área secundária.
IV - permitir acima do segundo pavimento ao nível de cada piso a inscrição de um circulo cujo

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diâmetro seja dado pelas seguintes formulas, onde "H" representa a altura medida do piso do pavimento
considerado ao piso do segundo pavimento:
a) D = 2,00 metros +H/B, onde B = 6 ou B=5, respectivamente, no caso de compartimento de
permanência prolongada, diurna ou noturna, para área principal;
b) D= 1,50 + H/10, para área secundaria.
§ 1º No caso de áreas principal e secundária abertas serão suficientes os mesmos recuos laterais e
de fundos fixados no artigo 189, item I, em relação às divisas dos lotes ou às paredes opostas.
§ 2º No calculo de qualquer área principal ou secundaria, não poderá ser computada, sob qualquer
pretexto, a área de recuo do imóvel vizinho. (Redação dada pela Lei nº 174/1986) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Seção II
Dos Lotes Próprios Para Edificar (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011
e nº 1006/2018)

Art. 191 É considerado próprio para edificar o lote que satisfaça os seguintes requisitos:
I - tenha forma, área e dimensões que atendam as exigências mínimas estabelecidas por esta Lei;
II - seja perfeitamente adequado a receber, isoladamente, o tipo de edificação que nele se pretenda
construir;
III - fala frente para via ou qualquer outro logradouro público, oficialmente reconhecido.
Parágrafo único. Considera-se próprio para edificar, com as dimensões constantes de escritura
pública, o lote encravado entre lotes de proprietários diferentes, desde que estas condições estejam
registradas em escritura pública, lavrada até 15 de setembro de 1945.
Art. 191 É considerado próprio para edificar o lote que satisfaça aos seguintes requisitos:
I - tenha forma e dimensões que atendam às exigências mínimas estabelecidas por esta Lei;
II - seja perfeitamente adequado a receber, isoladamente, o tipo de edificação que nele se pretenda
construir;
III - faça frente para via ou qualquer outro logradouro público, oficialmente reconhecido.
Parágrafo único. Considera-se lote próprio para edificar aquele cujas dimensões constem de
escritura pública devidamente registrada em cartório competente até a data de 27 de abril de 1968.
(Redação dada pela Lei nº 3972/1975) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e
nº 1006/2018)

Art. 192 Em geral, os lotes resultantes de todo e qualquer plano de urbanização de terrenos só poderão
receber edificações depois de executados os serviços e obras correspondentes ao plano em causa.
Parágrafo único. Excetuam-se das prescrições do presente artigo os lotes resultantes de plano de
urbanização de terrenos para fins populares, os quais poderão receber edificações de tipo de moradias
econômicas após a conclusão dos serviços e obras de terraplenagem e de colocação de guias e sarjetas e
desde que a rua considerada tenha acesso a logradouro público, diretamente ou por intermédio de outra
rua do referido terreno que tenha condições de acabamento idênticas às da rua em fase de abertura.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Seção III
Da Construção de Edifícios em um Mesmo Lote (revogado Por Força Das Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 193Em geral, um lote só poderá receber a construção de um único edifício, este tanto de tipo uni-
habitacional ou pluri-habitacional como de tipo de moradia econômica, incluindo suas dependências
correspondentes.
§ 1º As dependências servirão especificamente como complemento dos compartimentos do edifício

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principal e não poderão ser construídas de forma que sirvam para qualquer habitação independente.
§ 2º As dependências terão acesso obrigatório pelo interior do lote onde for construído o edifício
principal. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Para receber edificação, qualquer que seja sua finalidade, os lotes deverão ter largura mínima de
Art. 194
5,00m (cinco metros), ressalvados os casos em que for exigida maior largura para a edificações.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 195 Todo e qualquer edifício de tipo uni-habitacional só poderá ser construído em lote que tiver área
mínima de 300,00m² (trezentos metros quadrados) e largura mínima estabelecida por esta lei em
concordância com a classe de via.
Parágrafo único. No caso de edifício de tipo de moradia econômica, o lote deverá ter área mínima de
160,00m² (cento e sessenta metros quadrados) e testada mínima de 8,00m (oito metros). (Revogado pela
Lei nº 3972/1975 e Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 196 Qualquer edifício de de tipo pluri-habitacional até três pavimentos, inclusive o térreo, só poderá
ser construído em lote que tiver área mínima de 600,00m² (seiscentos metros quadrados) e frente
mínima de 15,00m (quinze metros).
Art. 196 Qualquer edifício de tipo pluri-habitacional de até três pavimentos residenciais ou de quatro
pavimentos, sendo o térreo de uso exclusivo para abrigo de autos, só poderá ser construído em lote com
frente e largura mínimas de dez metros.
Parágrafo único. Será permitido um máximo de quatro habitações por pavimento, cada uma com um
mínimo de sessenta e cinco metros quadrados. (Redação dada pela Lei nº 3972/1975) (Revogado pelas
Leis nº 21/1984 e nº 209/1986 e Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 197 Quando de mais de três pavimentos, a edificação de tipo pluri-habitacional só poderá ser
construída em lote que tiver área mínima de 700,00m² (setecentos metros quadrados) e frente mínima de
15,00m (quinze metros).
Art. 197 Quando de mais de três pavimentos residenciais ou quatro pavimentos sendo o térreo destinado
a uso exclusivo para abrigo de autos, a edificação de tipo pluri-habitacional só poderá ser construída em
lote que possua frente e largura mínimas de quinze metros (15,00m). (Redação dada pela Lei nº
3972/1975) (Revogado pelas Leis nº 21/1984 e nº 209/1986 e Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 198 As edificações conjugadas só serão permitidas quando o lote de tiver as seguintes dimensões
mínimas:
I - área de 400,00m² (quatrocentos metros quadrados) e testada de 16,00m (dezesseis metros), no
caso de lote central;
II - área de 500,00m² (quinhentos metros quadrados) e testada de 19,50m (dezenove metros e
cinquenta centímetros), no caso de lote de esquina.
Art. 198 As edificações conjugadas só serão permitidas quando o lote tiver as seguintes dimensões
mínimas:
I - área de 400 m² (quatrocentos metros quadrados) e testada de 13m (treze metros), no caso de lote
central com frente para logradouros em que o recuo lateral mínimo exigido é de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros).
II - área de 400 m² (quatrocentos metros quadrados) e testada de 14m (quatorze metros) no caso de
lote com frente para logradouros em que o recuo lateral mínimo exigido é de 2m (dois metros).
III - área de 400m² (quatrocentos metros quadrados) e testada de 15 m (quinze metros), no caso de
lote de esquina. (Redação dada pela Lei nº 3797/1973)
§ 1º O conjunto das duas edificações conjugadas deverá satisfazer as seguintes exigências:
a) corresponder a cada unidade uma testada mínima de 8,00m (oito metros);
a) corresponder a cada unidade uma testada mínima de 6,50 m (seis metros e cinquenta
centímetros); (Redação dada pela Lei nº 3797/1973)

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b) obedecer a todos os recuos mínimos estabelecidos por esta Lei para edificações em geral;
c) respeitar, para o conjunto e a área total do lote sobre o qual irá ser construído, os fatores
condicionantes, estabelecidos por esta Lei, relativos à implantação da edificação no lote;
d) constituir um conjunto arquitetônico único.
§ 2º No caso de edificações conjugadas, poderá ser efetuado o desmembramento do lote, na forma
prevista por esta Lei.
Art. 198 As edificações conjugadas só serão permitidas quando o lote tiver as seguintes dimensões
mínimas:
I - testada de treze metros, no caso de lote central com frente para logradouros em que o recuo
lateral mínimo exigido é de um metro e meio;
II - testada de quatorze metros, no caso de lote com frente para logradouro em que o recuo lateral
mínimo exigido é de dois metros;
III - quinze metros (15,00m) para uma das testadas, no caso de lote de esquina.
§ 1º O conjunto de duas edificações conjugadas deverá satisfazer às seguintes exigências:
a) corresponder a cada unidade uma testada mínima de seis metros e cinquenta centímetros
(6,50m);
b) obedecer a todos os recuos mínimos estabelecidos por esta lei para edificações em geral;
c) respeitar, para o conjunto e a área total do lote sobre o qual irá ser construído, os fatores
condicionantes estabelecidos por esta Lei, relativos à implantação da edificação do lote;
d) constituir um conjunto arquitetônico único.
§ 2º No caso de edificações conjugadas, poderá ser efetuado o desmembramento do lote, na forma
prevista por esta Lei. (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
Art. 198 As edificações conjugadas só serão permitidas quando o lote tiver as seguintes dimensões
mínimas:
I - testada de 13,00 m (treze metros), no caso de lote central;
§ 1º O conjunto de duas edificações conjugadas deverá satisfazer as seguintes exigências:
a) corresponder a cada unidade uma testada mínima de 6,50 m (seis metros e cinquenta
centímetros);
b) obedecer a todos os recuos mínimos estabelecidos por esta Lei para edificações em geral;
c) respeitar, para o conjunto e a área total do lote sobre o qual irá ser construído, os fatores
condicionantes estabelecidos nesta Lei, relativos à implantação de edificação no lote;
d) construir um conjunto arquitetônico único.
§ 2º No caso de edificações conjugadas, poderá ser efetuado o desmembramento do lote, na forma
prevista por esta Lei. (Redação dada pela Lei nº 21/1984) (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 199 A construção de duas residências superpostas será permitida nas seguintes condições:
I - respeitar os fatores condicionantes, estabelecidas por esta Lei, relativos à construção de edifícios
no lote;
II - garantir o acesso independente a cada uma das residencias, tomadas isoladamente.
Parágrafo único. As residencias superpostas, poderão ser conjugadas desde que atendam, além das
exigências que lhes são próprias, as previstas para as edificações conjugadas. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 200 Toda e qualquer edificação destinada a fins comerciais, industriais e outros de tipo especial só
poderá ser construída em lote que tiver área e largura mínimas exigidas por esta Lei.
Art. 200 Toda e qualquer edificação destinada a fins comerciais, industriais e outros de tipo especial, só
poderá ser construída em lote que tiver dimensões mínimas exigidas por esta Lei. (Redação dada pela Lei
nº 3972/1975) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 201 Em qualquer lote, é permissível a construção de edifícios residenciais de tipo uni-habitacionais,
de frente e de fundo se forem atendidas as seguintes exigências:
I - não serem o edifício de frente e o de fundos considerados edifícios autônomos, sob qualquer

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pretexto;
II - ficar assegurado ao edifício da frente uma testada mínima de 10,00m (dez metros) e uma área
própria de terreno não inferior a 300,00m² (trezentos metros quadrados);
III - ficar assegurado ao edifício de fundos uma área própria de terreno inferior a 300,00m²
(trezentos metros quadrados);
IV - ficar garantido um afastamento igual ou superior a 4,00m (quatro metros) entre o edifício de
frente e uma das divisas laterais do lote;
V - respeitar cada edifício, isoladamente, todas as prescrições desta lei relativas à construção do
edifício no lote;
VI - ocupar cada edifício, isoladamente, a área do lote e o espaço a este correspondente em
conformidade com os fatores condicionantes estabelecidos por esta Lei;
VII - terem entre si uma separação mínima de 5,00m (cinco metros), sendo esta distância aumentada
para 6,00m (seis metros) no caso de 2 (dois) pavimentos, tomado como referencia o edifício mais alto.
§ 1º O acesso ao edifício de fundos deverá ser adaptado à entrada de veículos, com pavimentação e
rampa adequadas.
§ 2º A existência de edifício de fundos não exclui o atendimento das exigências estabelecidas por
esta Lei relativas a alturas máximas, recuos mínimos e condições mínimas de iluminação e ventilação.
§ 3º As prescrições dos itens V, VI e VII do presente artigo e do parágrafo anterior são extensivas aos
casos de construção de 2 (dois) edifícios nos lotes de esquina, devendo casa um dos edifícios ter frente
para o logradouro que lhe corresponder.
Art. 201 Em qualquer lote é permissível a construção de edifícios residenciais de tipo uni-habitacionais,
de frente e de fundo se forem atendidas às seguintes exigências:
I - não ser o edifício de frente e o de fundos considerado edifício autônomo, sob qualquer pretexto;
II - ficar assegurado ao edifício da frente uma testada mínima de dez metros (10,00m);
III - ficar garantido um afastamento igual ou superior a 4,00m (quatro metros) entre o edifício de
frente e uma das divisas laterais do lote;
IV - respeitar cada edifício, isoladamente, todas as prescrições desta lei, relativas à construção do
edifício no lote;
V - ocupar cada edifício, isoladamente, a área do lote e o espaço a este correspondente em
conformidade com os fatores condicionantes estabelecidos por esta Lei;
VI - terem entre si uma separação mínima de 5,00m (cinco metros), sendo esta distância aumentada
para 6,00m (seis metros) no caso de dois pavimentos, tomado como referência o edifício mais alto.
§ 1º O acesso ao edifício de fundos deverá ser adaptado à entrada de veículos, com pavimentação e
rampa adequadas.
§ 2º A existência de edifícios de fundos não exclui o atendimento das exigências estabelecidas por
esta Lei relativas a alturas máximas, recuos mínimos e condições mínimas de iluminação e ventilação.
§ 3º As prescrições os itens IV, V e VI do presente artigo, e do parágrafo anterior, são extensivas aos
casos de construção de dois edifícios nos lotes de esquina, devendo cada um dos edifícios nos lotes de
esquina, devendo cada um dos edifícios ter frente para o logradouro que lhe corresponder. (Redação
dada pela Lei nº 3972/1975) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 202 Quando em lote de meio de quadra, segundo as dimensões que este apresente, a edificação
poderá ser construída sobre divisas laterais, observadas as seguintes prescrições:
I - sobre as duas divisas laterais, no caso de lote de largura inferior a 6,50m (seis metros e cinquenta
centímetros);
II - sobre uma das divisas laterais, no caso de lote de largura igual ou superior a 6,50m (seis metros e
cinquenta centímetros) e inferior a 8,00m (oito metros), situado em logradouro para o qual for exigido
recuo lateral de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros);
III - sobre as duas divisas laterais, no caso de lote de largura inferior a 7,00m (sete metros), situado
em logradouro para o qual for exigido recuo lateral de 2,00m (dois metros); (Revogado pelas Leis nº
21/1984 e nº 174/1986)
IV - sobre uma das divisas laterais, no caso de lote de largura igual ou superior a 7,00m (sete metros)

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e inferior a 9,00m (nove metros), situado em logradouro para o qual for exigido recuo lateral de 2,00m
(dois metros); (Revogado pelas Leis nº 21/1984 e nº 174/1986)
V - o acostamento previsto nos itens II e IV do presente artigo deverá ocorrer, obrigatoriamente, na
divisa sobre a qual, eventualmente, o vizinho tenha edificação construída ou aprovada.
§ 1º A altura máxima das edificações construídas sobre as divisas laterais, nos termos do presente
artigo, não poderá exceder do limite de 7,50m (sete metros e cinquenta centímetros), contados da
soleira, no alinhamento, até a parte superior da laje de cobertura.
§ 2º As edificações a que se refere o parágrafo anterior não poderão ter mais ter mais de 2 (dois)
pavimentos.
§ 3º As edificações a que se refere o presente artigo não poderão ser do tipo pluri-habitacionais.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 203 Quando em lote de esquina, segundo as dimensões que este apresente, a edificação poderá ser
construída sobre o alinhamento correspondente à maior testada a/ou sobre a divisa lateral maior,
satisfeitas a seguintes exigências:
I - sobre o alinhamento correspondente a maior testada e sobre a divisa lateral maior, no caso de
lote de largura igual ou superior a 5,00m (cinco metros) e inferior a 6,50m (seis metros e cinquenta
centímetros), situando um logradouro para o qual for exigido recuo lateral de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros);
II - sobre o alinhamento correspondente à maior testada e sobre a divisa lateral maior, no caso de
lote de largura igual ou superior a 5,00m (cinco metros) e inferior a 7,00m (sete metros), situado em
logradouro para o qual for exigido recuo lateral de 2,00m (dois metros); (Revogado pelas Leis nº 21/1984
e nº 174/1986)
III - sobre o alinhamento correspondente à maior testada, no caso de lotes de largura igual ou
superior a 6,50m (seis metros e cinquenta centímetros) e inferior a 9,80m (nove metros e oitenta
centímetros), situado em logradouro para o qual for exigido recuo-lateral de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros);
IV - sobre o alinhamento correspondente à maior testada, no caso de lote de largura igual ou
superior a 7,00m (sete metros) e inferior a 10,30m (dez metros e trinta centímetros), situado em
logradouro para o qual for exigido recuo lateral de 2,00m (dois metros). (Revogado pelas Leis nº 21/1984
e nº 174/1986)
§ 1º A altura máxima das edificações construídas sobre o alinhamento, nos termos do presente
artigo, não poderá exceder do limite de 7,50m (sete metros e cinquenta centímetros), contados da
soleira, no alinhamento, até a parte superior da laje de cobertura.
§ 2º As edificações a que se refere o parágrafo anterior não poderão ter mais de dois pavimentos.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 204 Quando em lote de esquina, segundo as dimensões que este apresente, a edificação deverá
guardar recuo de 3,00m (três metros) em relação ao alinhamento correspondente à maior testada do lote
e recuo em relação à divisa lateral maior nos seguintes casos:
I - em lote de largura igual ou superior a 9,80m (nove metros e oitenta centímetros) e inferior a
12,10m (doze metros e dez centímetros), situado em logradouro para o qual for exigido recuo lateral de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros);
II - em lote de largura igual ou superior a 10,30m (dez metros e trinta centímetros), situado em
logradouro para o qual for exigido recuo lateral de 2,00m (dois metros). (Revogado pelas Leis nº 21/1984
e nº 174/1986)
§ 1º A altura máxima das edificações de que trata o presente artigo não poderá exceder do limite de
10,00m (dez metros), contados da soleira, no alinhamento, até a parte superior da laje de cobertura.
§ 2º Nos casos referidos no parágrafo anterior, as edificações não poderão ter mais de 3 (três)
pavimentos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 205Quando em lote de esquina, segundo as dimensões que este apresente, a edificação deverá
guardar recuo de 5,00m (cinco metros) em relação ao alinhamento correspondente à maior testada do

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lote e recuo em relação à divisa lateral maior nos seguintes casos:


I - em lote de largura igual ou superior a 12,10m (doze metros e dez centímetros) e inferior a 14,35m
(quatorze metros e trinta e cinco centímetros), situado em logradouro para o qual for exigido recuo lateral
de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros);
II - em lote de largura igual ou superior a 12,60m (doze metros e sessenta centímetros) e inferior a
14,85m (catorze metros e oitenta e cinco centímetros), situado em logradouro para o qual for exigido
recuo lateral de 2,00m (dois metros). (Revogado pelas Leis nº 21/1984 e nº 174/1986)
§ 1º A altura máxima das edificações de que trata o presente artigo não poderá exceder do limite de
13,00m (treze metros), contados da soleira, no alinhamento, até a parte superior da laje de cobertura.
§ 2º Nos casos referidos no parágrafo anterior, as edificações não poderão ter mais de 4 (quatro)
pavimentos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 206 Quando em lote de esquina, segundo as dimensões que este apresente, a edificação deverá
guardar recuo de 7,00m (sete metros) em relação ao alinhamento correspondente a maior testada do
lote e recuo em relação à divisa lateral maior nos seguintes casos:
I - em lote de largura igual ou superior a 14,35m (catorze metros e trinta e cinco centímetros) e
inferior a 18,00m (dezoito metros), situado em logradouro para o qual for exigido recuo lateral de 1,50m
(um metro e cinquenta centímetros);
II - em lote de largura igual ou superior a 14,85m (catorze metros e oitenta centímetros) e inferior a
18,50m (dezoito metros e cinquenta centímetros), situado em logradouro para o qual for exigido recuo
lateral de 2,00m (dois metros). (Revogado pelas Leis nº 21/1984 e nº 174/1986)
§ 1º A altura máxima das edificações de que trata o presente artigo, não poderá exceder o limite de
15,70m (quinze metros e setenta centímetros), contados da soleira, no alinhamento até a parte superior
da laje de cobertura.
§ 2º Nos casos referidos no parágrafo anterior, as edificações não poderão ter mais de 5 (cinco)
pavimentos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 207 Quando em lote de esquina, segundo as dimensões que este apresente, a edificação deverá
guardar recuo de 10,00m (dez metros) em relação ao alinhamento correspondente à maior testada do
lote e recuo em relação à divisa lateral maior nos seguintes casos:
I - em lote de largura igual ou superior a 18,00m (dezoito metros), situado em logradouro para o
qual for exigido recuo lateral de 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros);
II - em lote de largura igual ou superior a 18,50m (dezoito metros e cinquenta centímetros), situado
em logradouro para o qual for exigido, recuo lateral de 2,00m (dois metros); (Revogado pelas Leis nº
21/1984 e nº 174/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 208 Nos lotes de esquina, situados nas zonas comerciais, as edificações acima do pavimento térreo,
poderão ter as faces das fachadas acompanhando o prolongamento dos alinhamentos dos logradouros
até a sua intersecção.
Art. 208 As garagens e dependências das edificações uni ou pluri-habitacionais estarão sujeitas aos
mesmos recuos frontais, laterais e de fundo, exigidos para a edificação principal, quando a estas
incorporados. (Redação dada pela Lei nº 3698/1971) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998,
nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 209 As dependências e/ou garagens domiciliares poderão ser incorporadas à edificação principal ou
ficar desta isoladas.
Art. 209 As garagens e dependências das edificações uni ou pluri-habitacionais, quando isoladas da
edificação principal, poderão ser construídas sobre as divisas laterais e de fundo dos lotes, obedecendo as
seguintes restrições: (Redação dada pela Lei nº 3698/1971)
Art. 209 As garagens e dependências das edificações poderão ser construídas sobre as divisas laterais e
de fundo dos lotes, obedecidas as seguintes restrições:
I - Em lotes de meio de quadra, quando isoladas da edificação principal, deverão ficar desta

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afastadas 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros).


II - Em lotes de esquina, quando isoladas da edificação principal, o acostamento só poderá se dar na
divisa lateral maior, respeitados os demais recuos, lateral e frontal, estabelecidos por esta lei, e o
afastamento mínimo de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), em relação à edificação principal,
ficando além desta, no sentido de maior dimensão do lote. (Redação dada pela Lei nº 4038/1976)
§ 1º Quando formarem corpo com a edificação principal, as dependências e/ou garagens
domiciliares ficarão sujeitas aos mesmos recuos frontal e laterais exigidos para a referida edificação.
§ 1º Nos casos revistos nos incisos I e II deste artigo, as edificações destinadas à garagem ou
dependência não poderão ter área superior a 1/3 (um terço) da edificação principal. (Redação dada pela
Lei nº 4038/1976)
§ 2º Se constituírem construção isolada, em lote de meio de quadra, as dependências e/ou garagens
domiciliares deverão ficar localizadas além da edificação principal e recuadas desta edificação no mínimo
1,50m (um metro e cinquenta centímetros), podendo ser construídas sobre as divisas laterais e de fundo.
§ 2º Quando se beneficiarem dos acostamentos às divisas, as garagens e dependências não poderão
ultrapassar, nas referidas divisas, a altura de 3,50 (três metros e cinquenta centímetros). (Redação dada
pela Lei nº 3698/1971)
§ 3º Nos lotes de esquina, as dependências e/ou garagens domiciliares deverão respeitar o recuo
frontal, bem como o recuo em relação a divisa lateral menor, de acordo com o exigido para as edificações
no logradouro considerado.
§ 3º Quando localizadas no subsolo, as garagens poderão ocupar toda a superfície do lote,
respeitando i recuo frontal obrigatório, sendo permitido elevar a parte superior da cobertura até 1,40 m
(um metro e quarenta centímetro), no máximo, acima do nível do meio-fio fronteiro. (Redação dada pela
Lei nº 21/1984)
§ 3º Quando localizadas no subsolo, as garagens poderão ocupar toda a superfície do lote,
respeitando o recuo frontal obrigatório; sendo permitido eleva a parte superior da cobertura até 1,40 (um
metro e quarenta centímetros), no máximo, acima do nível do meio fio fronteiro. (Redação dada pela Lei
nº 174/1986)
§ 4º Quando localizadas no subsolo, as garagens domiciliares poderão ocupar toda a superfície do
lote, respeitado o recuo frontal obrigatório, sendo permitido elevar a parte superior da cobertura até
0,80m (oitenta centímetros), no máximo, acima do nível do meio-fio fronteiro.
§ 4º Nas garagens de cota superior a 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) acima do nível do
meio-fio, as rampas de acesso aos pisos superiores deverão respeitar os mesmos recuos frontal, lateral e
de fundo exigidos, no logradouro, para a edificação principal. (Redação dada pela Lei nº 21/1984)
§ 4º Quando localizadas no subsolo, as garagens poderão ocupar toda a superfície do lote,
respeitando o recuo frontal obrigatório; sendo permitido eleva a parte superior da cobertura até 1,40 (um
metro e quarenta centímetros), no máximo, acima do nível do meio fio fronteiro. (Redação dada pela Lei
nº 174/1986)
§ 5º Nas garagens domiciliares de cota superior a 0,80m (oitenta centímetros) acima do nível do
meio-fio, as rampas de acesso aos pisos superiores deverão respeitar os mesmos recuos frontal, laterais e
de fundo exigidos, no logradouro, para as edificações principais.
§ 6º Quando construídas sobre as divisas, as garagens domiciliares deverão ter altura máxima de
3,50m (três metros e cinquenta centímetros), incluída a platibanda. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 210 As passagens cobertas só poderão ser permitidas nas áreas laterais nos casos de habitações
superpostas sendo estas entrada independentes.
§ 1º Quando permitidas, as passagens cobertas deverão satisfazer as seguintes condições:
a) terem largura mínima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros);
b) terem extensão máxima de 5,50m (cinco metros e cinquenta centímetros), inclusive beirais;
c) terem pé direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
d) terem altura máxima de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), incluída a platibanda, esta
junto à divisa;
d) terem altura máxima de 3 (três) metros, incluída a platibanda, este junto à divisa; (Redação dada

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pela Lei nº 4188/1978)


§ 2º As passagens cobertas não poderão ser fechadas em nenhuma de suas extremidades.
Art. 210 As passagens cobertas só serão permitidas nas áreas laterais, nos casos de edificações uni-
habitacionais, pluri-habitacionais, habitações superpostas e conjugadas.
§ 1º Quando permitidas, as passagens cobertas deverão satisfazer as seguintes condições:
a) terem largura mínima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros);
b) terem extensão máxima de 5,50 m (cinco metros e cinquenta centímetros), inclusive beiral;
c) terem pé direito mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros);
d) terem altura máxima de 3,00 m (três metros) incluída a platibanda, esta junto à divisa;
e) nos prédios pluri-habitacionais, as passagens cobertas deverão situar-se frente às entradas
principais.
§ 2º As passagens cobertas não poderão ser fechadas em nenhuma de suas extremidades. (Redação
dada pela Lei nº 21/1984)
Art. 210 As passagens cobertas só serão permitidas nas áreas laterais, nos casos de edificações uni-
habitacionais, pluri-habitacionais, habitacionais superpostas e conjugadas.
§ 1º Quando permitidas, as passagens cobertas deverão satisfazer as seguintes condições:
a) terem largura mínima de 2,50 (dois metros e cinquenta centímetros);
b) terem extensão máxima de 5,50 (cinco metros e cinquenta centímetros);
c) tem pé direito mínimo de 2,20 (dois metros e vinte centímetros);
d) terem altura máxima de 3,00 (três metros) incluída a platibanda, esta junto à divisão;
e) nos prédios pluri-habitacionais, as passagens cobertas deverão situar-se frente às entradas
principais.
§ 2º As passagens cobertas não poderão ser fechadas em nenhuma de suas extremidades. (Redação
dada pela Lei nº 174/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 211 Quando em edifícios com frente para mais de um logradouro público, as garagens deverão ter a
entrada e saída de veículos voltada para a via de menor importância.
Parágrafo único. Sempre que se apresentar impossibilidade em atender a exigência do presente
artigo, em virtude da antiguidade da testada do lote para o logradouro de menor importância, a decisão
sobre o assunto ficará a critério do órgão competente da Prefeitura. (Revogado pelas Leis nº 21/1984 e nº
209/1986 e Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 212 Para poder ser construído, todo e qualquer edifício de garagem comercial deverá respeitar recuo
mínimo de 10,00m (dez metros) em relação ao alinhamento e em toda a extensão da testada do lote.
Parágrafo único. A área resultante do recuo mínimo exigido pelo presente artigo deverá atender às
seguintes exigências:
a) ter 150,00m² (cento e cinquenta metros quadrados), no mínimo;
b) ser, obrigatoriamente, descoberta;
c) servir apenas par pátio de manobras;
d) ter, obrigatoriamente, pequenos canteiros ajardinados. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 213 As edificações escolares deverão ser construídas com recuos frontal, laterais e de fundo mínimos
de 5,00m (cinco metros);
Parágrafo único. Em edifícios que não satisfaçam as exigências do presente artigo, poderão ser
toleradas instalações para escola com a condição de que não sejam necessárias obras que modifiquem a
sua estrutura ou que representem acréscimos de salas de aulas. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 214 As edificações hospitalares e as destinadas a asilos deverão ser construídas com recuos frontal,
laterais e de fundo mínimos de 5,00m (cinco metros).
§ 1º No caso de hospitais de isolamento ou destinadas a tratar e manter doentes de moléstias

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infectocontagiosas, os recuos mínimos, referidos no presente artigo, serão de 10,00m (dez metros).
§ 2º As exigências do parágrafo anterior são são extensivas aos edifícios destinados a necrocômios e
necrotérios. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 215 Os edifícios destinados a postos de serviços e de abastecimento de veículos deverão ter os
seguintes recuos mínimos:
I - 8,00m (oito metros) para o frontal, sem prejuízo da observância de recuo superior exigível para o
local;
II - 3,00m (três metros) para os laterais;
III - 3,00m (três metros) para o de fundo.
§ 1º No caso de lote de esquina, o posto de serviço e de abastecimento de veículos deverá obedecer
os recuos frontais mínimos estabelecidos, por esta Lei, não podendo, em nenhum caso, ser inferior a
8,00m (oito metros) para o logradouro de maior importância e de 5,00m (cinco metros) para o logradouro
de maior importância.
§ 2º Os vãos de acesso aos postos de que trata o presente artigo ser afastadas de 2,00m (dois
metros) das divisas laterais
§ 3º Os aparelhos abastecedores devendo distar:
a) 4,00m (quatro metros), no mínimo, do alinhamento do logradouro;
b) 4,00m (quatro metros), no mínimo, de qualquer ponto da edificação, no caso de não ficarem
instalados acostados à mesma. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 216 Os edifícios destinados a usina de beneficiamento de leite deverão ficar isolados e recuados ao
mínimo 6,00m (seis metros) de todas as divisas do lote. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 217Os barracões, galpões e telheiros deverão observar os seguintes recuos mínimos:
I - 7,00m (sete metros) para o frontal;
II - 2,00m (dois metros) para o de fundo e os laterais. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 218 Os edifícios destinados a mercados deverão satisfazer os seguintes recuos mínimos:
I - 8,00m (oito metros) para o frontal e os laterais;
II - 5,00m (cinco metros) para o de fundo.
Parágrafo único. No caso de lote de esquina, o mercado deverá obedecer os recuos frontais mínimos
estabelecidos por esta Lei, não podendo, em nenhum caso, ser inferiores a 8,00m (oito metros) para o
logradouro de maior importância e de 5,00m (cinco metros) para o logradouro de menor importância.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 219 As edificações para supermercados deverão vender os seguintes recuos mínimos:
I - 10,00m (dez metros) para o frontal;
II - 3,00m (três metros) para os laterais;
III - 4,00m (quatro metros) para o de fundo.
§ 1º No caso de lote de esquina, o supermercado deverá obedecer os recuos frontais mínimos
estabelecidos por esta Lei, não podendo, em nenhum caso, ser inferior a 10,00m (dez metros) para o
logradouro de maior importância e de 5,00m (cinco metros) para o logradouro de menor importância.
§ 2º Quando o lote tiver área superior a 1.000,00m² (mil metros quadrados), deverá possuir pátio de
estacionamento para veículos, com área mínima de 50% (cinquenta por cento) da área construída.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 220 Os edifícios para centros comerciais deverão ser construídos em lotes que tenham no mínimo 30
m (trinta metros) de testada e 1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados) de área.
§ 1º Os recuos mínimos para os edifícios referidos no presente artigo deverão ser os seguintes:

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a) 10,00m (dez metros) para o frontal;


b) 4,00m (quatro metros) para os laterais e o de fundo.
§ 2º No caso de lote de esquina, o centro comercial deverá obedecer os recuos frontais mínimos
estabelecidos por esta Lei, não podendo, em nenhum caso, ser inferiores a 10,00m (dez metros).
§ 3º As edificações referidas no presente artigo deverão possuir pátio de estacionamento para
veículos com área mínima de 50% (cinquenta por cento) da área construída. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 221 Na localização de edificações para fins comerciais, bancários, assistenciais, recreativos,
industriais e outros de grande afluência de clientela, nos lotes situados em qualquer das zonas dos
Distritos de Santos e de Bertioga, deverão ser, obrigatoriamente, consideradas as implicações no sistema
de circulação e de estacionamento. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 222 As edificações situadas nas zonas comerciais, deverão ser providas de marquises nas suas
fachadas.
§ 1º É facultativa a substituição das marquises por toldos removíveis, nos edifícios construídos
anteriormente a 15 de setembro de 1945 e que tenham sido acrescidos daqueles elementos construtivos
em data posterior. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 10/1990)
§ 2º Na substituição de marquises por toldos, nos casos previstos no parágrafo anterior, deverá
resultar garantida a preservação da integridade das linhas arquitetônicas das fachadas. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 10/1990) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Seção IV
Dos Conjuntos Residenciais (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 223 Para efeito das edificações nos lotes, conjunto residencial é o agrupamento constituído por 3
(três) ou mais edifícios uni-habitacionais ou pluri-habitacionais, construído em um mesmo lote ou em
lotes adequadamente agrupados, formando um todo harmônico de ponto de vista urbanístico,
arquitetônico e paisagístico.
§ 1º Cada conjunto residencial deverá dispor, obrigatoriamente, de áreas livres de uso coletivo, que
sejam vinculadas a todos as unidades habitacionais.
§ 2º Em qualquer caso, deverá ser preservado o conjunto arquitetônico, sendo proibidas demolições
parciais.
§ 3º A construção de conjuntos residenciais só será permitida na ZR, na ZMNO e na ZENO do Distrito
de Santos e nas zonas residencial e mista do Distrito de Bertioga.
§ 3º A construção de conjuntos residenciais só será permitida na ZR, na ZT, na ZML, na ZCR, na
ZMNO e na ZRNO do Distrito de Santos, e na zona residencial e mista do Distrito de Bertioga. (Redação
dada pela Lei nº 3704/1971)
Art. 223 Para efeito das edificações nos lotes, conjunto residencial é o agrupamento constituído por dois
ou mais edifícios pluri-habitacionais, ou por mais de dois uni-habitacionais, construídos em um só lote ou
em lotes adequadamente agrupados, formando um todo harmônico do ponto de vista urbanístico,
arquitetônico e paisagístico. (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
§ 1º Cada conjunto residencial deverá dispor, obrigatoriamente, das áreas livres de uso coletivo, que
sejam vinculadas a todas as unidades habitacionais. (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
§ 2º em qualquer caso, deverá ser observado o conjunto arquitetônico, sendo proibidas as
demolições parciais. (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
§ 3º A construção de conjuntos residenciais só será permitida na ZR, ZT, ZML, ZCR, ZMNO e ZRNO do
Distrito de Santos e nas zonas residencial e mista do Distrito de Bertioga. (Redação dada pela Lei nº
3972/1975)

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§ 3º A construção de conjuntos residenciais só será permitida nas ZR, ZRE, ZT, ZML, ZCR, ZMM e ZRN
do Distrito de Santos e nas Zonas Residenciais Mista e Industrial do Distrito de Bertioga (Redação dada
pela Lei nº 209/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 224 Para poderem ser construídas edificações residenciais em série, é obrigatório o atendimento dos
seguintes requisitos:
I - serem contínuas e paralelas ao alinhamento de logradouro, formando um único conjunto
arquitetônico;
II - terem um mínimo de 3 (três) e máximo de 6 (seis) unidades;
III - não existir mais de uma residência por lote;
IV - não terem as residencias mais de 2 (dois) pavimentos;
V - ser observada a proporção de uma residência para cada 200,00 m² (duzentos metros quadrados)
da área do terreno;
VI - ter cada lote frente mínima de 7,50m (sete metros e cinquenta centímetros), excetuados o
primeiro e o último da série, os quais deverão ter um mínimo de 10,00m (dez metros) de frente;
VII - não terem área total ocupada com a residencia e suas dependências, superior a 50% (cinquenta
por cento) da área do lote;
VIII - não haver dependências, em qualquer das moradias que excedam de 30% (trinta por cento) da
área total ocupada pela construção;
IX - possuírem todas as residencias condições mínimas de insolação, iluminação e ventilação,
legalmente exigida;
X - terem recuo mínimo de fundo de 4,00m (quatro metros);
XI - terem recuos mínimos de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) das divisas externas da
primeira e da ultima residências;
XII - Obedecerem o recuo mínimo frontal, exigido para o logradouro em causa.
§ 1º O conjunto de residências em série deverá ter frente para logradouro público e atender as
especificações técnicas estabelecidas nesta Lei, para cada tipo de via.
§ 2º É permitida a separação das unidades residenciais por meio de muro divisório.
§ 3º Não será permitida a construção de edificações residenciais em série na RZ e ZT. (Redação
acrescida pela Lei nº 3704/1971)
Art. 224 Para poderem ser construídas edificações residenciais em série, é obrigatório o atendimento dos
seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
I - serem contínuas e paralelas ao alinhamento do logradouro, formando um único conjunto
arquitetônico; (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
II - terem um mínimo de três e máximo de seis unidades; (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
III - não existir mais de uma residência por lote; (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
IV - não terem as residências mais de dois pavimentos; (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
V - ter cada lote, frente mínima de 7,50m (sete metros e cinquenta centímetros), excetuados o
primeiro e o último da série, os quais deverão ter um mínimo de 10,00m (dez metros) de frente; (Redação
dada pela Lei nº 3972/1975)
VI - não terem área total ocupada com a residência e suas dependências, superior a 50% (cinquenta
por cento) da área do lote; (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
VII - não haver dependências, em qualquer das moradias, que excedam e 30% (trinta por cento) da
área total ocupada pela construção; (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
VIII - possuírem todas as residências condições mínimas de insolação, iluminação e ventilação,
legalmente exigida; (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
IX - terem recuo mínimo de fundo de 4,00m (quatro metros); (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
X - terem recuos mínimos de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) das divisas externas da
primeira e da última residências; (Redação dada pela Lei nº 3972/1975)
XI - obedecerem o recuo mínimo frontal exigido para o logradouro em causa. (Redação dada pela Lei
nº 3972/1975)
§ 1º O conjunto de residência em série deverá ter frente para o logradouro público e atender às
especificações técnicas estabelecidas nesta Lei, para cada tipo de via. (Redação dada pela Lei nº

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3972/1975)
§ 2º É permitida a separação das unidades residenciais por meio de muro divisório. (Redação dada
pela Lei nº 3972/1975)
§ 3º Não será permitida a construção de edificações residenciais em série na ZR e ZT. (Redação dada
pela Lei nº 3972/1975)
§ 3º Não será permitida a construção de edificações residenciais em series na ZR, ZRE e ZT. (Redação
dada pela Lei nº 209/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 225 Qualquer conjunto residencial pluri-habitacional de três a quatro pavimentos, inclusive o térreo,
deverá atender as seguintes exigências:
I - respeitar todas as prescrições desta desta lei relativas à implantação no terreno de cada edifício;
II - Corresponder a cada edifício, isoladamente, uma área mínima de 600,00m² (seiscentos metros
quadrados), com frente mínima de 15,00m² (quinze metros);
III - ter um mínimo de área construída para uso em comum, que seja funcionalmente adequada;
IV - possuir áreas livres de uso coletivo, destinada a jardins, recreação proporcionais à população
calculada para todo o conjunto e nunca inferiores a 50% (cinquenta por cento) da área total dos terrenos;
V - Não ocupar o pavimento térreo mais de 40% (quarenta por cento) da área do terreno;
VI - Não ser superior a uma vez e meia a área do terreno o total das áreas dos pavimentos
superiores;
VII - Não ter cada bloco residencial mais de 12 (doze) unidades residenciais;
VIII - Não possuir dependências, exceto da parte de recreação do conjunto;
IX - haver entre os blocos residencias, um afastamento mínimo igual à metade da altura do mais alto,
não podendo o referido afastamento ser inferior a 5,00m (cinco metros);
X - ter acessos para logradouros públicos;
XI - serem de 3,00m (três metros) os mínimos laterias e de fundo;
XII - observar o recuo mínimo frontal que for exigido por esta Lei para o logradouro público em
causa.
§ 1º No cálculo da população em função da área total construída de todas as unidades residenciais
do conjunto, deverá ser observada a proporção de 1 (hum) habitante para cada 25,00m² (vinte e cinco
metros quadrados) de área ou fração.
Parágrafo único. No cálculo da população em função da área total construída de todas as unidades
residenciais do conjunto, deverá ser observadas a proporção de 1 (um) habitante para cada 16,00m²
(dezesseis metros quadrados) de área ou fração. (Redação dada pela Lei nº 3695/1971)
§ 2º Nos conjuntos residenciais construídos por edifícios deverão ser respeitadas as exigências
estabelecidas no Código de Edificações relativas à garagens.
§ 3º Todos os edifícios deverão ter acessos à via pública.
§ 4º Para o trânsito de pedestres, todas as edificações do conjunto residencial deverão ter passeios
pavimentados que permitam uma passagem livre de largura não inferior a 2,00m (dois metros).
§ 5º Para o trânsito de veículos, todas as edificações do conjunto residencial deverão ter acessos à
via pública por meio de vias pavimentadas que atendam às especificações técnicas estabelecidas nesta Lei
e os seguintes requisitos:
a) permitam passagem em uma altura livre igual ou superior a 4,00m (quatro metros);
b) ficar a faixa de rolamento afastada no mínimo 1,50m (hum metro e centímetros centímetros) de
qualquer parede ou muro e 4,00m (quatro metros) de qualquer acesso à edificação.
§ 6º Todas as áreas de uso coletivo, inclusive os acessos às edificações, deverão ser mantidas
permanentemente livres.
Art. 225 Qualquer conjunto residencial deverá atender às seguintes exigências:
I - respeitar todas as prescrições desta lei relativas à implantação no terreno de cada edifício;
II - ter um mínimo de área construída, para uso em comum, que seja funcionalmente adequada;
III - possuir áreas livres de uso coletivo, destinadas a jardins, recreação proporcionais à população
calculada para todo o conjunto e nunca inferiores a 50% (cinquenta por cento) da área total dos terrenos;
IV - ter cada edifício o número máximo de habitações por pavimento, que lhe for aplicável, conforme

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esta Lei; (Redação acrescida pela Lei nº 4234/1978)


V - não possuir dependências, exceto as destinadas ao atendimento da parte de recreação do
conjunto;
VI - haver entre os blocos residenciais um afastamento igual a 25% (vinte e cinco por cento) da altura
do mais alto, não podendo o referido afastamento ser inferior a 5,00 m (cinco metros), sendo permitido
justapor dois a dois edifícios do conjunto, por uma de suas faces, desde que não resulte por pavimento -
considerados os dois edifícios justapostos - número maior de habitações do que o permitido nesta Lei;
(Redação acrescida pela Lei nº 4234/1978)
VII - serem três metros os recuos mínimos laterais e de fundo;
VIII - observar o recuo mínimo frontal que for exigido por esta Lei para o logradouro público em
causa.
§ 1º No cálculo da população, em função da área total construída de todas as unidades residenciais
do conjunto, deverá ser observada a proporção de um habitante para cada dezesseis metros quadrados
(16,00m²) de área ou fração.
§ 2º Nos conjuntos residências constituídos por edifícios pluri-habitacionais deverão ser respeitadas
as exigências estabelecidas no Código de Edificações relativas a garagens.
§ 3º Todos os edifícios deverão ter acesso à via pública.
§ 4º Para o trânsito de pedestres, todas as edificações do conjunto residencial deverão ter passeios
pavimentados que permitam uma passagem livre de largura não inferior a 2,00m (dois metros).
§ 5º Para o trânsito de pedestres, todas as edificações do conjunto residencial deverão ter acessos à
via pública por meio de vias pavimentadas que atendam às especificações técnicas estabelecidas nesta Lei
e os seguintes requisitos:
a) permitam passagem em uma altura livre igual ou superior a 4,00m (quatro metros);
b) ficar a faixa de rolamento afastada no mínimo 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de
qualquer parede ou muro e 4,00m (quatro metros) de qualquer acesso à edificação.
§ 6º Toda as áreas de uso coletivo, inclusive os acessos às edificações, deverão ser mantidas
permanentemente livres. (Redação dada pela Lei nº 3972/1975) (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 226 Para construir conjunto residencial de 3 (três) ou mais edifícios, o pedido de aprovação do
projeto deverá ser encaminhado em duas etapas.
§ 1º O requerimento solicitando aprovação do projeto em primeira etapa, assinado pelo seu autor e
pelo proprietário do imóvel, deverá ser acompanhado dos seguintes elementos:
a) título de propriedade do imóvel, sem cláusula que impeça gravação por servidão pública;
b) certidão negativa do registro de imóvel, provando não estar o imóvel gravado por hipoteca ou
ônus real, bem como certidão dos distribuidores provando não terem os proprietários ação em juízo, por
cuja execução possa vir o imóvel a responder;
c) declaração expressa do credor hipotecário, acaso existente, passada em cartório, autorizando a
construção do conjunto residencial;
d) levantamento plani-altimétrico do terreno, na escala de 1:500, com curvas de nível de cinquenta
em cinquenta centímetros, apresentando a localização das construções existentes e dos logradouros mais
próximos e as condições exatas da localização do terreno;
e) planta balsa, na escala de 1:200, com a localização da contribuição de todas as edificações
previstas, suas dimensões aproximadas, salários, área construída, número de unidades residenciais,
número de pavimentos, instalações de uso especial, circulações, áreas de estacionamento e proporções
das áreas de uso coletivo;
f) seções transversais ou longitudinais, na escala de 1:200, em número suficiente para perfeita
compreensão do projeto;
g) elevações de conjunto, na escala de 1:200 tomadas das vias públicas e das divisas que limitam o
terreno;
h) perfis longitudinais de todas as vias que dão acessos às edificações;
i) memorial descritivo do projeto, esclarecendo os tipos de edificações planejadas e de instalações
previstas proporção calculada, áreas construídas e número de unidades residenciais, percentagem de

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aproveitamento e de ocupação do lote, proporções e tratamento das áreas de uso coletivo, sistema
previsto para administração do conjunto residencial e outros elementos que possibilitem a análise
completa do projeto;
j) descrição das áreas que serão absorvidas pelas vias e doadas ao Município;
k) projeto e memorial descritivo do tratamento das áreas de uso coletivo, como ajardinamento e
pavimentações;
l) projeto completo e memorial descritivo do tratamento das áreas gerais de distribuição de água,
esgotos pluviais e esgotos sanitários, bem como das respectivas instalações;
m) projetos completos da rede de distribuição de energia elétrica e da rede telefônica,
acompanhados dos respectivos memoriais descritivos;
n) projeto completo das obras das vias, com todos os elementos técnicos exigidos por esta lei para a
urbanização de terrenos.
§ 2º O requerimento solicitando aprovação do projeto em segunda etapa, assinado pelo seu autor e
pelo proprietário do imóvel, onde se indique o número do expediente pelo qual foi aprovado o projeto
em primeira etapa, deverá ser acompanhado dos seguintes elementos:
a) planta baixa geral do conjunto residencial, na escala de 1:200, compreendendo localização de
todas as edificações projetadas, com indicação completa dos afastamentos entre os edifícios e entre estes
e as divisas e recuos do terreno, bem como indicação e delimitação das áreas de uso coletivo, acessos e
demais instalações do conjunto residencial;
b) projeto completo de cada edificação, instruído com todos os elementos exigidos pelo Código de
Edificações deste Município.
§ 3º Na planta baixa geral, referida no parágrafo anterior, poderá ser apresentada a indicação da
situação do conjunto em relação às vias públicas mais próximas, na escala de 1:2.000.
§ 4º Todas os elementos gráficos e memoriais exigidos deverão ser apresentados em quatro vias ao
órgão competente da Prefeitura, devidamente assinados pelo proprietário do imóvel e pelo autor do
projeto.
§ 5º No prazo de um ano, a partir da data da aprovação da primeira etapa do projeto, poderá ser
requerido o licenciamento para execução das obras referentes ao tratamento das áreas de uso coletivo, à
rede de distribuição de águas, a rede de esgotos pluviais, à rede de esgotos sanitários, á rede de
distribuição de energia elétrica, à rede telefônica e ao sistema de vias, sem o que perderá o projeto sua
validade
§ 6º O licenciamento de que trata o parágrafo anterior será concedido desde que satisfeitas as
seguintes exigências:
a) requerimento do interessado solicitando licenciamento das obras correspondentes, onde conste o
nome do profissional responsável pela execução dos serviços e prazo previsto para execução dos mesmos;
b) apresentação do projeto aprovado em primeira etapa;
c) pagamento de taxa devida.
§ 7º O profissional responsável pela execução das obras deverá comparecer ao órgão competente da
Prefeitura, antes do início das mesmas, para assinar os projetos que cabem ao proprietário e as cópias
constantes do processo da municipalidade.
§ 8º Transcorrido o prazo de 1 (um) ano, contando a partir da data de expedição da licença, e não
tendo sido iniciadas as obras correspondentes, perderá a licença sua validade.
§ 9º O processo de licenciamento das obras constantes da segunda etapa e os prazos de validade
dos projetos e das licenças, serão os determinados pelo Código de Edificações deste Município.
§ 10 Não será concedido licenciamento para as obras correspondentes à segunda etapa enquanto
não tiverem sido licenciadas as obras correspondentes à primeira etapa.
§ 11 O habite-se parcial ou total às edificações que compõe o conjunto residencial só será
concedido, na forma prevista pelo Código de Edificações deste Município, após terem sido concluídas e
aceitas pela Prefeitura todas as obras referentes ao sistema de vias. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Seção V

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Dos Edifícios Residenciais e Comerciais a Construir Nos Lotes Populares (revogado Por Força Das Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 227 Os edifícios a serem construídos nos lotes populares obedecerão às seguintes exigências:
I - ser construído um único edifício em cada lote;
II - terem um único pavimento e ter a ocupação máxima do lote igual a 50% (cinquenta por cento) de
sua área;
III - terem recuo frontal mínimo de 5,00m (cinco metros) em relação aos alinhamentos dos
logradouros, inclusive nos lotes com duas testadas.
Parágrafo único. Nos lotes populares só poderão ser construídos edifícios do tipo de moradias
econômicas, observadas as prescrições do Código de Edificações deste Município. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 228 Nos lotes populares destinados a comércio, edificações deverão observar as seguintes
exigências:
I - terem 2 (dois) pavimentos no máximo;
II - ser o ocupação máxima do lote igual a 60% (sessenta por cento) de sua área);
III - obedecerem ao recuo mínimo de 5,00m (cinco metros) por uma das testadas e de 3,00m (três
metros), quando de esquina.
Parágrafo único. O pavimento térreo dos edifícios a que se refere o presente artigo deverá ser
destinado exclusivamente a loja ou comércio em geral. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Seção VI
Das Diferenciações Zonais Para Edificar Nos Lotes (revogado Por Força Das Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 229 Para edificar nos lotes, há diferenças de exigências resultantes dos fatores condicionantes
estabelecidos, estabelecidos por esta lei e variáveis segundo a zona em que acham situados.
Parágrafo único. Nas vias secundárias situadas nas zonas residenciais, a permissão de utilização dos
lotes para fins que não sejam residenciais não implica na alteração dos fatores condicionantes exigidos
para as referidas zonas, no seu conjunto. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº
730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 230 Qualquer edificação a ser localizada em lotes da zona turística deverá observar as seguintes
condições:
I - densidade demográfica residencial líquida de 1.200 (um mil e duzentos) hab/ha;
II - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a 6 (seis) vezes a
área do lote;
III - altura máxima de 10 ()dez pavimentos, sendo permitido nos lotes que fazem frente para as
avenidas Presidente Wilson, Vicente de Carvalho, Bartolomeu de Gusmão e Almirante Saldanha da Gama,
que a altura máxima dos edifícios seja de 14 (catorze) pavimentos;
IV - ocupação máxima do lote igual a 50% (cinquenta por cento) de uma área.
Art. 230 Qualquer edificação a ser localizada em lotes da zona turística deverá obedecer às seguintes
condições:
I - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a cinco vezes a
área do lote;
II - altura máxima de 14 (quatorze) pavimentos.
III - ocupação máxima do lote igual a 40% (quarenta por cento) de sua área.
§ 1º Para edificações de até 4 (quatro) pavimentos, a ocupação máxima do lote será igual a 60%
(sessenta por cento) de sua área.

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§ 2º Para edificações com 5 (cinco) ou 6 (seis) pavimentos, a ocupação máxima do lote será igual a
50% (cinquenta por cento) de sua área.
§ 3º Em caso de edificações exclusivamente comerciais, o pavimento térreo poderá ter ocupação
máxima de 60% (sessenta por cento) de sua área. (Redação dada pela Lei nº 174/1986) (Revogado pelas
Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 231 Qualquer edificação a ser localizada em lote da zona residencial deverá atender as seguintes
exigências:
I - densidade demográfica residencial líquida de 1.000 (mil) hab/ha.
II - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a 4 (quatro)
vezes a área do lote;
III - altura máxima de 10 (dez) pavimentos;
IV - ocupação máxima do lote igual a 50% (cinquenta por cento) de sua área.
Parágrafo único. Os lotes da ZR que dão frente para as vias principais ou preferenciais, quando
localizadas fora, da Ilha de São Vicente, só poderão receber edificações com mais de 3 (três) pavimentos,
se for assegurado o acesso de veículos através de via secundária ou local.
Art. 231 Qualquer edificação a ser construída em lote da zona residencial deverá atender às seguintes às
seguintes exigências:
I - densidade demográfica residencial líquida de 1.200 hab/ha;
II - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja, no máximo, igual a 6 (seis) vezes
a área do lote;
III - altura máxima de 10 (dez) pavimentos;
IV - ocupação máxima do lote igual a 60% (sessenta por cento) de sua área. (Redação dada pela Lei
nº 3670/1970)
Art. 231 Qualquer edificação a ser construída em lote da Zona Residencial deverá atender as seguintes
exigências:
I - aproveitamento do lote de forma que a área construída seja, no máximo, igual a 6 (seis) vezes a
área do lote;
II - altura máxima de 10 (dez) pavimentos;
III - ocupação máxima do lote igual a 60% (sessenta por cento) de sua área. (Redação dada pela Lei
nº 174/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 232 Qualquer edificação a ser localizada em lotes da zona mista leste, deverá satisfazer os seguintes
requisitos:
I - densidade demográfica residencial líquida de 200 (duzentos) hab/ha.
I - Densidade demográfica residencial líquida de 600 hab/ha. (Redação dada pela Lei nº 3692/1971)
(Suprimido pela Lei nº 174/1986)
II - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a 4 (quatro)
vezes a área do lote;
III - altura máxima de 3 (três) pavimentos.
III - altura máxima de três (3) pavimentos residenciais ou quatro (4) pavimentos, sendo o térreo para
uso exclusivo de guarda de carros; (Redação dada pela Lei nº 4081/1976)
IV - ocupação máxima do lote igual a 50% (cinquenta por cento) de sua área, no caso de residência e
a 75% (setenta e cinco por cento), nos demais usos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998,
nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 233 Qualquer edificação a ser localizada em lote da zona comercial central deverá observar as
seguintes condições:
I - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a seis vezes a
área do lote;
II - altura máxima de 10 (dez) pavimentos;
III - ocupação máxima do lote igual a 85% (oitenta e cinco por cento) de sua área.
§ 1º Não serão exigidos recuos na ZCC, excetuados os casos previstos nos parágrafos posteriores do

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29/05/2023, 08:03 Lei Ordinária 3529 1968 de Santos SP

presente artigo.
§ 2º Para que possa ser construída na ZCC, toda e qualquer edificação deverá ficar recuada do
alinhamento do logradouro, no seu pavimento térreo, formando galerias ao longo do passeio, de acordo
com plano específico para cada quadra ou projeto específico para cada via sendo cada plano ou projeto
objeto de decreto;
§ 3º As prescrições do presente artigo são obrigadas para estas localizações nas seguintes quadras:
a) quadras 16, 22 e 29 do setor 1 da quadrícula 11 do quadrante NE que dão frente para a praça Rui
Barbosa;
b) quadras 8 e 23 do setor 1 e 11 e 13 do setor 2 da quadrícula 11 do quadrante NE, que dão frente
para a rua General Câmera;
c) quadra 8 do setor 1 da quadrícula 11 do quadrante FE, que dá frente para a praça Visconde de
Mauá;
d) quadras 8, 9, 10, 11, 19, 20 e 29 do setor 1 e quadras 10 e 11 do setor 2 da quadrícula 11 do
quadrante NE, que dão frente para a rua João Pessoa.
§ 4º Enquanto não forem elaborados os planos que lhes correspondem, conforme determina esta
lei, os lotes que dão frente para a praça Visconde de Mauá, onde se acha localizado o edifício do Paço
Municipal, das quadras 6, 8, 17, 18, 19, 23 e 29 do setor 1 e da quadra 12 do setor 2 da quadrícula 11 do
quadrante NE, só poderão receber edificações que atendam as seguintes prescrições:
a) terem altura uniforme de dezenove metros, contados, para cada quadra, a partir da cota mais alta
do respectivo passeio até ao remate das platibandas dos edifícios, não se tornando em consideração as
saliências que não excederem de um metro de altura;
b) não terem nas fachadas, na parte inferior às marquises, saliências superiores a 0,20 (vinte
centímetros) contados do alinhamento;
c) não terem recuos nem saliências corridas, com dimensão superior a 0,60m (sessenta
centímetros), na parte da fachada superior às marquises;
d) não terem balcões com saliência superior a 1,00m (um metro), a contar do alinhamento;
e) ter a marquise obrigatória de produção do passeio com saliência uniforme de 2,00m (dois
metros), construída em concreto armado, sem consolo e de acordo com o gabarito oficial.
§ 5º Acima da altura fixada pelo parágrafo anterior, permitir-se-á a construção de cômodos para
reservatórios de água, casas de máquinas e pequenos compartimentos de serviços do edifício, desde que
estas construções tenham altura uniforme de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros), fiquem
recuadas pelo menos 5,00m (cinco metros) do alinhamento da fachada e sejam projetadas de forma a
ficarem integradas na composição arquitetônica, formando um coroamento esteticamente adequada para
o edifício.
§ 6º As prescrições do presente artigo relativas aos lotes que dão frente para a praça Visconde de
Mauá são extensivas aos lotes situados nas ruas que desembocam nesta praça até o limite de 20,00m
(vinte metros), contados do referido logradouro em direção ao primeiro cruzamento da via pública em
causa não atingindo, além deste limite, a parte por ventura sobrante de um mesmo lote.
§ 7º Nas edificações contíguas à linha limitatória prevista no parágrafo anterior exigir-se-á, quando
de gabarito superior ao fixado para as localizadas na praça tenha tratamento arquitetônico equivalente.
Art. 233 Qualquer edificação a ser localizada em lote da Zona Comercial Central devera observar as
seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 3896/1974)
I - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a seis a área do
lote; (Redação dada pela Lei nº 3896/1974)
I - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a seis vezes a
área do lote. (Redação dada pela Lei nº 21/1984)
II - altura máxima de dez(10) pavimentos e mínima de sete metros (7,00) contados da soleira, no
alinhamento, até a parte superior da laje da cobertura; (Redação dada pela Lei nº 3896/1974)
III - ocupação máxima de lote igual a oitenta e cinco por cento (85%) de sua área; (Redação dada
pela Lei nº 3896/1974)
IV - marquise em concreto armado em toda a extensão da fachada principal, sem consolo, com
saliência máxima de três metros(3,00) e sem exceder a largura do passeio. (Redação dada pela Lei nº
3896/1974)

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§ 1º Nos lotes de esquina cuja menor testada seja até dez metros (10,00) bem como nos meios de
quadra com profundidade máxima de dez metros(10,00), a ocupação de terreno poderá ser de cem por
cento (100%). (Redação dada pela Lei nº 3896/1974)
§ 2º Não Serão exigidos os recuos das edificações em relação as divisas do lote na zona C.C,
ressalvado o recuo frontal, nos casos em que, por projetos específicos para cada via ou para cada via ou
para CAD quadra, objeto de decreto, forem exigidos recuos no pavimento térreo formado passeio
coberto. (Redação dada pela Lei nº 3896/1974)
§ 3º Nos lotes que darão frente para a Praça Visconde de Mauá as edificações deverão atender as
seguintes prescrições:
a) serem construídas obrigatoriamente no alinhamento do logradouro e terem altura uniforme de
dezenove metros (19,00) contados para cada quadra a partir da cota mais alta do respectivo passeio até e
remate das platibandas dos edifício;
b) ter marquise, obrigatória, de proteção do passeio com saliência uniforme de dois metros (2,00),
construídas em concreto armado, sem consolo e de acordo com o gabarito oficial;
c) acima da altura fixada no item "a" deste parágrafo, permitir-se a construção de cômodos para
reservatórios de águas, casas de maquinas e pequenos compartimentos de serviços de edifício, desde que
estas construções tenham altura uniforme de três metros e cinquenta centímetros (3,50), fiquem
recuadas pelo menos cinco metro (5,00) do alinhamento da fachada e sejam projetadas de forma a
ficarem integradas na composição arquitetônica, formando um coroamento esteticamente adequado
para o edifício. (Redação dada pela Lei nº 3896/1974)
§ 4º As prescrições do presente artigo relativas aos lotes que dão frente para a Praça Visconde de
Mauá são extensivas aos lotes situados nas ruas que desembocam nesta praça, até o limite de vinte
metros (20,00), contados do referido logradouro em direção ao primeiro cruzamento de via pública em
causa, atingindo, além deste limite, a parte porventura restante de um mesmo lote. (Redação dada pela
Lei nº 3896/1974)
§ 5º Nas edificações contíguas a linha limitatórias previstas no parágrafo anterior, exigir-se, quando
de gabarito superior ao fixado para as localizadas na Praça Visconde de Mauá, que a fachada orientada
para esta praça tenha tratamento arquitetônico equivalente. (Redação dada pela Lei nº 3896/1974)
(Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 234 Qualquer edificação a ser localizada em lote zona comercial-paisagística deverá atender as
seguintes exigências:
I - densidade demográfica residencial líquida de 500 (quinhentos) hab/ha;
II - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a 3 (três) vezes
a área do lote;
III - altura máxima de 3 (três) pavimentos;
IV - ocupação máxima do lote igual a 50% (cinquenta por cento) de sua área.
Parágrafo único. Na ZCP, não serão exigidos recuos, respeitadas, porém, as exigências desta Lei para
as edificações a serem construídas no prolongamento da avenida Rangel Pestana no trecho
compreendedor entre a avenida Dona Ana Costa e avenida Senador Feijó. (Revogado pela Lei nº
3781/1972)
Art. 234 Qualquer edificação a ser construída em lotes da Zona Residencial Especial deverá atender às
seguintes exigências:
I - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a cinco vezes a
área do lote.
II - altura máxima de 13 (treze) pavimentos.
III - ocupação máxima do lote igual a 40% (quarenta por cento) de sua área.
§ 1º Para edificações de até 4 (quatro) pavimentos, a ocupação máxima do lote será igual a 60%
(sessenta por cento) de sua área.
§ 2º Para edificações com 5 (cinco) ou 6 (seis) pavimentos a ocupação máxima do lote será igual a
50% (cinquenta por cento) de sua área.
§ 3º Em caso de edificações exclusivamente comerciais, o pavimento térreo poderá ter ocupação
máxima de 60% (sessenta por cento) da área do lote. (Redação acrescida pela Lei nº 209/1986) (Revogado

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pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 235 Qualquer edificação a ser localizada em lote da zona comercial-residencial deverá satisfazer os
seguintes requisitos:
I - densidade demográfica residencial líquida de 500 (quinhentos) hab/ha;
I - densidade demográfica residencial liquida de 1.800 Hab/ha; (Redação dada pela Lei nº 21/1984)
II - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a 4 (quatro)
vezes a área do lote;
II - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja máximo igual a seis vezes a área
do lote. (Redação dada pela Lei nº 21/1984)
III - altura máxima de 10 (dez) pavimentos;
IV - ocupação máxima do lote igual a 75% (setenta e cinco por cento) de sua área;
Art. 235 Qualquer edificação ao ser construída em lotes na Zona Comercial Residencial deverá satisfazer
os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 174/1986)
I - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a 5 (cinco) vezes
a área do lote. (Redação dada pela Lei nº 174/1986)
II - ocupação máxima do lote igual a 60% (sessenta por cento) de sua área no caso de residências e a
75% (setenta e cinco por cento) nos demais usos; (Redação dada pela Lei nº 174/1986)
III - altura máxima de 10 (dez) pavimentos. (Redação dada pela Lei nº 174/1986)
Parágrafo único. Na Zona Comercial Residencial não serão exigidos recuos, respeitadas, porem, as
exigência desta Lei para as edificações a serem construídas nas Avenidas Senador Pinheiro Machado,
Dona Ana Costa, Washington Luís, Conselheiro Nébias, Campos Sales e Rangel Pestana, esta no trecho
compreendido entre a Avenida Dona Ana Costa e Rua Brás Cubas. (Redação acrescida pela Lei nº
209/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 236 Qualquer edificação a ser localizada em lote da zona comercial-industrial deverá observar as
seguintes condições:
I - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a quatro vezes a
área do lote;
II - altura máxima de 10 (dez) pavimentos;
III - ocupação do lote igual a 75% (setenta e cinco por cento) de sua área.
Parágrafo único. Na ZCL, não serão exigidos recuos. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 237 Qualquer edificação a ser localizada em lote da zona comercial secundária deverá atender as
seguintes exigências:
I - aproveitamento do lote de forma que a área de construção seja no máximo igual a 4 (quatro)
vezes a área do lote;
II - altura máxima de 10 (dez) pavimentos;
III - ocupação máxima do lote igual a 75% (setenta e cinco por cento) de sua área.
Parágrafo único. Na ZCR, não serão exigidos recuos. (Revogado pelas Leis Complementares nº
312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 238Qualquer edificação a ser localizada na zona industrial deverá satisfazer as seguintes requisitos:
I - altura máxima de 3 (três) pavimentos;
II - ocupação máxima do lote igual a 70% (setenta por cento) de sua área. (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 239 (Ilegível)


I - (Ilegível)
I - densidade demográfica residencial líquida de 600 hab/ha; (Redação dada pela Lei nº 4014/1976)
(Suprimido pela Lei nº 174/1986)
II - (Ilegível)

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III - (Ilegível)
III - altura máxima de três (3) pavimentos residenciais ou quatro (4) pavimentos, sendo o térreo para
uso exclusivo de guarda de carros; (Redação dada pela Lei nº 4014/1976) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 240 (Ilegível)


I - (Ilegível)
I - densidade demográfica residencial líquida de 600 hab/ha. (Redação dada pela Lei nº 4081/1976)
(Suprimido pela Lei nº 174/1986)
II - (Ilegível)
III - (Ilegível)
III - altura de três (3) pavimentos residenciais ou quatro (4) pavimentos, sendo o térreo para uso
exclusivo de guarda de carros (Redação dada pela Lei nº 4081/1976)
III - a altura de três (3) pavimentos residenciais ou quatro (4) pavimentos, sendo o térreo para uso
exclusivo da guarda de Carros (Redação dada pela Lei nº 4104/1977)
IV - (Ilegível)
IV - ocupação máxima do lote igual a 60% (sessenta por cento) de sua área. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 60/1992) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº
1006/2018)

Art. 241 (Ilegível) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

Art. 242 (Ilegível) (Revogado pelas Leis Complementares nº 312/1998, nº 730/2011 e nº 1006/2018)

CAPÍTULO XI
DA ESTÉTICA DOS LOGRADOUROS NA PAISAGEM URBANA E DA PRESERVAÇÃO DA PAISAGEM NATURAL

Seção I
Disposições Preliminares (revogado Por Força da Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 243 Para conferir e assegurar à paisagem urbana autênticas características estéticas e funcionais dos
logradouros públicos, deverão ser atendidos, obrigatoriamente, os seguintes requisitos:
I - serem os logradouros harmoniosamente planejados e seus implementos visíveis esteticamente
projetados e localizados;
II - existir nos logradouros um mínimo de obstruções visíveis, como postes, fios, depósitos de papéis,
avisadores de incêndios, caixas postais, bancas de jornais, abrigos, anúncios e letreiros;
III - terem áreas livres destinadas à recreação e ao lazer em consonância com as percentagens
fixadas nesta lei e com uma distribuição urbanisticamente adequada na estrutura urbana, além de
planejadas segundo critérios rigorosamente estéticos e funcionais;
IV - terem as estátuas, hermas e quaisquer outros monumentos nos logradouros públicos
esteticamente construídos e localizados.
Parágrafo único. Os passeios deverão ter os tipos de revestimento esteticamente padronizados
mediante especificações do órgão competente da Prefeitura. (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

Art. 244 Quando da ocorrência de incêndios ou de desabamento, o órgão competente da Prefeitura fará
realizar imediata vistoria e determinará as providências capazes de garantir a segurança dos imóveis
vizinhos e de seus moradores, bem como a do logradouro.
Parágrafo único. No caso do presente artigo para preservação da estética do local, o proprietário do
imóvel será obrigado, após a liberação feita pela autoridade policial, a proceder a demolição total e a
remoção completa do entulho ou a providenciar a reconstrução ou levantamento do novo edifício.

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(Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Em qualquer área do território do Município de Santos deverá ser adequadamente preservada a


Art. 245
paisagem natural típica. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Seção II
Dos Implementos Visíveis Dos Logradouros (revogado Por Força da Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 246 Para valorizarem a paisagem dos logradouros e atenderem às suas funções, os relógios,
avisadores de incêndios, caixas postais, depósitos de papéis, bancas de jornais, abrigos, bancos, tabuletas,
emblemas, placas e avisos deverão ser esteticamente projetados e localizados.
Parágrafo único. Os projetos dos implementos visíveis dos logradouros e sua Iocalização nestes,
dependem de aprovação e licença da Prefeitura, observadas as prescrições Iegais. (Revogado pela Lei
Complementar nº 1005/2018)

Art. 247 Os relógios só poderão ser colocados nos logradouros públicos, nos morros, ou em qualquer
ponto do exterior de edificações se comprovado seu valor estético ou sua utilidade pública, mediante
apresentação de projeto ao órgão competente da Prefeitura e aprovação do mesmo pelo referido órgão.
§ 1º Além de desenhos, o órgão competente da Prefeitura poderá exigir a apresentação de
fotografias e perspectivas que melhor comprovem o valor estético do relógio.
§ 2º O local escolhido para colocação do relógio dependerá também de aprovação do órgão
competente da Prefeitura, tendo em vista as exigências paisagísticas e do trânsito público.
§ 3º Os relógios a que se refere o presente artigo deverão ser, obrigatoriamente, mantidos em
perfeito estado de funcionamento e de precisão horária.
§ 4º No caso de paralisação ou mau funcionamento de um relógio instalado nas condições indicadas
no presente artigo deverá ser providenciado o seu conserto no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de multa.
(Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 248 Os avisadores de incêndios e as caixas postais só poderão ser colocadas nos logradouros
públicos mediante prévia autorização da Prefeitura.
Parágrafo único. Para cada caso, na licença deverão ser indicadas as condições a serem observadas
na instalação e a sua respectiva localização. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 249 Os depósitos de papéis e os bancos nos logradouros públicos só poderão ser instalados depois
de aprovados pela Prefeitura e quando representarem real interesse para o público e para a cidade, não
prejudicarem a paisagem e a estética nem perturbarem a circulação. (Revogado pela Lei Complementar
nº 1005/2018)

Art. 250 Na localização de bancas de jornais e revistas em logradouros públicos é obrigatório o


atendimento das seguintes exigências:
I - obedecerem aos modelos aprovados pela Prefeitura e apresentarem bom aspecto construtivo,
tendo largura adequada às dos passeios e não podendo ultrapassar de 1,00m (um metro);
II - serem instaladas de forma que fique livre uma passagem no passeio de largura mínima de 1,50 m
(um metro e meio) entre as mesmas e o alinhamento do logradouro público;
III - ficarem sempre a uma distancia de 0,50 m (cinquenta centímetros) das guias dos respectivos
passeios;
IV - ocuparem exclusivamente os lugares que lhes forem fixados pela Prefeitura;
V - serem localizadas de forma a não prejudicarem a paisagem e estética do logradouro e o livre
trânsito do público nos passeios.
§ 1º Quando tiver de ser localizada próximo ao cruzamento de logradouros, a banca deverá guardar
a distância mínima de 15,00m (quinze metros) do ponto de encontro dos alinhamentos dos lotes que
fazem frente para os dois logradouros.

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§ 2º Em cada cruzamento de logradouros, será permitida a colocação apenas de uma única banca.
§ 3º Nenhuma modificação poderá ser feita em bancas de jornais e revistas sem prévia autorização
da Prefeitura.
§ 4º É permitida a localização de bancas de jornais e revistas nas áreas de recuo de lotes edificados,
desde que devidamente autorizada pelo proprietário, observadas as prescrições dos itens do presente
artigo e dos parágrafos anteriores, no que lhe forem aplicáveis.
§ 5º Quando localizadas em logradouros públicos, as bancas de jornais e revistas deverão ficar entre
si a uma distância de 100,00m (cem metros), no mínimo.
Art. 250 Na localização de bancas de jornais e revistas em logradouros públicos, é obrigatório o
atendimento das seguintes exigências:
I - obedecerem aos modelos aprovados pela Prefeitura e apresentarem bom aspecto construtivo,
tendo largura adequada às dos passeios públicos, podendo ultrapassar de 1,00m (um metro), quando não
prejudicar o trânsito de pedestre no local;
II - serem instaladas de forma que fique livre uma passagem no passeio de largura mínima de 1,50m
(um metro e cinquenta centímetros) entre as mesmas e o alinhamento do logradouro público;
III - ficarem sempre a uma distância de 0,50m (cinquenta centímetros) das guias dos respectivos
passeios;
IV - ocuparem exclusivamente os lugares que lhe forem fixados pela Prefeitura;
V - serem localizadas de forma a não prejudicarem a passagem e estética do logradouro e o livre
trânsito do público nos passeios.
§ 1º Quando tiver de ser localizada próxima ao cruzamento de logradouros, a banca deverá guardar
a distância mínima de 15,00m (quinze metros) do ponto de encontro dos alinhamentos dos lotes que
fazem frente para os dois logradouros.
§ 2º Em cada cruzamento de logradouros, será permitida a colocação de apenas uma banca.
§ 3º Nenhuma modificação poderá ser feita em bancas de jornais e revistas sem prévia autorização
da Prefeitura.
§ 4º É permitida a localização de bancas de jornais e revistas nas áreas de recuo de lotes edifícios,
desde que devidamente autorizada pelo proprietário, observadas as prescrições dos itens do presente
artigo e dos parágrafos anteriores, no que lhe forem aplicáveis.
§ 5º Quando localizadas em logradouros públicos, as bancas de jornais e revistas deverão ficar entre
si a uma distância de 100,00m (cem metros) no mínimo.
§ 6º É permitida a ligação de luz elétrica nas bancas de jornais e revistas, desde que respeitados os
requisitos de segurança exigidos pelo órgão competente. (Redação dada pela Lei Complementar nº
68/1992) (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Seção III
Da Nomenclatura Dos Logradouros

Art. 251. As vias de circulação pública e os demais logradouros do Município, que se acham sob sua
jurisdição, receberão, obrigatoriamente, nomenclatura oficial, por meio de placas denominativas ou
indicativas, conforme o caso, que tenham dimensões, letras e cores esteticamente projetadas e sejam
colocadas de maneira adequada e uniforme, em locais apropriados, atendendo aos requisitos técnicos de
comunicabilidade.

§ 1º A nomenclatura das rodovias municipais obedecerá a sigla SAN, correspondente ao nome deste
Município, justapondo-se um número que lhes dê ordenamento sistemático.

§ 2º As denominações das vias urbanas e demais logradouros públicos deverão estar


obrigatoriamente de acordo com a tradição ou representar feitos e datas gloriosas da história de Santos,
de São Paulo e do Brasil e nome de vultos eminentes ou beneméritos, nomes geográficos ou indígenas.

§ 3º Na denominação de logradouros públicos ficam proibidos:

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a) dar-se nome de pessoas vivas;


b) estabelecer-se denominação que seja repetição de outra já existente em logradouro público ou
que possa originar confusão;
c) aceitar-se nomes de pessoas da família do interessado na abertura de logradouro de plano de
urbanização de terreno de propriedade particular.

§ 4º A denominação de vias urbanas e demais logradouros públicos será objeto de decreto do


Prefeito, acompanhado da necessária justificação.

§ 5º O órgão competente da Prefeitura deverá fornecer ao Prefeito todas as informações necessárias


para a denominação de logradouros públicos, de forma a haver sempre a fundamentação dos motivos da
denominação.

Art. 252. O sistema de emplacamento das vias urbanas e dos demais logradouros públicos é o de cada via
receber, nos cruzamentos, duas placas, sendo uma na esquina da quadra que termina e sempre à direita
do sentido do trânsito e outra em posição diagonalmente oposta, na quadra seguinte.

§ 1º As placas denominativas de vias urbanas e demais logradouros públicos serão, obrigatoriamente,


padronizadas, mediante decreto do Prefeito.

§ 2º Em cada placa denominativa de logradouros, imediatamente abaixo do nome deste, deverão ser
indicados apenas os números limites das edificações contínuas existentes no trecho compreendido entre
dois cruzamentos do respectivo logradouro.

§ 2º Nas novas placas denominativas de logradouros, imediatamente abaixo do nome deste deverão
ser indicados:

a) a referência histórica ou geográfica, conforme o caso, à origem do nome, e


b) os números limites das edificações contínuas existentes nos trechos compreendidos entre dois
cruzamentos do respectivo logradouro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 805/2013)

§ 3º As placas denominativas serão colocadas em postes apropriados e em nível suficiente para serem
visíveis acima dos veículos de altura normal média, quando estacionados.

§ 4º Excepcionalmente, as placas denominativas de logradouros serão colocadas nas paredes das


edificações.

§ 5º O serviço de emplacamento das vias públicas e demais logradouros públicos é privativo da


Prefeitura e será executado às suas expensas ou através de empresa ou firma particular mediante
autorização Legislativa.

Art. 253.A Prefeitura deverá proceder, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da
vigência desta lei, a revisão de nomenclatura dos logradouros no sentido do restabelecimento das suas
denominações tradicionais.

Art. 254. A Prefeitura deverá manter organizado e atualizado, no órgão competente da administração
municipal, o cadastro de emplacamento das vias urbanas e demais logradouros públicos, para os devidos
fins.

Parágrafo único. Anualmente, a Prefeitura publicará o índice dos logradouros públicos do Município,
contendo informações técnicas que forem necessárias.

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Seção IV
Do Emplacamento Das Edificações, Lotes ou Terrenos

Art. 255 Toda e qualquer edificação existente ou que vier a ser construída ou reconstruída em logradouro
público e todo e qualquer lote ou terreno localizado nas áreas urbanas e de expansão urbana dos
Distritos de Santos e de Bertioga, terão, obrigatoriamente, placas de numeração, do tipo oficial, sendo o
número designado pela Prefeitura.
§ 1º Somente a Prefeitura poderá colocar, remover ou substituir placas de numeração de
edificações, lotes ou terrenos, cabendo aos proprietários ou inquilinos a obrigação de conservá-las.
§ 2º Pela prestação dos serviços de numeração de edificações, lotes ou terrenos, o interessado
deverá pagar à Prefeitura a taxa devida, além do preço da placa fornecida, na forma do Código Tributário
deste Município.

Art. 255.Toda e qualquer edificação existente ou que vier a ser construída ou reconstruída, com acesso a
logradouro público, e todo e qualquer lote ou terreno localizado na área urbana de Santos, terão,
obrigatoriamente, placas de numeração, do tipo oficial, sendo o número designado pela Prefeitura.

§ 1º Somente a Prefeitura poderá colocar, remover ou substituir placas de numeração de edificações,


lotes ou terrenos, cabendo aos proprietários ou inquilinos a obrigação de conservá-las.

§ 2º Pela prestação dos serviços de numeração de edificações, lotes ou terrenos, o interessado deverá
pagar à Prefeitura a taxa devida, além do preço da placa fornecida, na formado Código Tributário do
Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 930/2016)

§ 3º A identificação numérica dos imóveis residenciais e comerciais deverá ser fixada em local visível.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1148/2021)

Art. 256. As placas de numeração de edificação serão padronizadas, mediante decreto do Prefeito.

Parágrafo único. É facultada a colocação de placa artística com número oficialmente fixado, desde que
devidamente aprovada e autorizada pelo órgão competente da Prefeitura, sendo necessário apresentação
do projeto por meio de requerimento do interessado.

Art. 257. A numeração das edificações, localizadas em um logradouro, deverá ser iniciada no cruzamento
do eixo deste logradouro com o do logradouro de onde tem origem.

§ 1º Entende-se por eixo do logradouro a linha equidistante, em todos os seus pontos, dos
alinhamentos do referido logradouro.

§ 2º Para efeito de estabelecimento do ponto de origem de logradouros obedecer-se-á ao seguinte


sistema de orientação:

a) os logradouros cujos eixos estiverem na direção nordeste-sudoeste serão numerados no sentido


nordeste para sudoeste;
b) os logradouros cujos eixos estiverem na direção noroeste-sudeste serão numerados no sentido
noroeste para sudeste.

Art. 258. Para cada edificação será estabelecido o número que corresponder, aproximadamente, a
distância em metros, medida sobre o eixo do logradouro, desde o ponto de origem deste até o centro da
testada do lote ou do terreno.

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§ 1º A numeração será par à direita e ímpar à esquerda do eixo do logradouro.

§ 2º Quando a distância em metros, referida no presente artigo, não for o número inteiro, deverá
adotar-se o inteiro imediatamente superior.

§ 3º A placa correspondente a cada edificação será afixada na fachada da edificação, de forma


esteticamente apropriada e onde seja facilmente notada.

Art. 259.No caso de casas conjugadas e em série, cada uma delas receberá numeração distinta e
conforme a sua entrada principal.

Art. 260. As residências superpostas com entradas independentes deverão receber numerações
diferentes, de acordo com a entrada principal de cada uma delas.

Parágrafo único. Se não tiverem entradas independentes, a residência inferior receberá o número
correspondente ao centro da testada do lote e a superior o mesmo número acompanhado da letra A.

Quando houver edifício de frente e um ou mais edifícios de fundos, o conjunto receberá o


Art. 261.
número correspondente ao centro da testada do lote e cada um dos edifícios receberá denominação
correspondente às letras maiúsculas do alfabeto, na ordem natural.

Art. 262.No caso de bloco residencial, a entrada principal do bloco receberá o número correspondente
ao centro da testada do lote ou do terreno.

§ 1º As casas do bloco residencial receberão numeração romana, sendo a numeração dividida em


números pares e impares, conforme fiquem as casas do lado direito ou do lado esquerdo do eixo do
logradouro.

§ 2º Se as casas do bloco residencial forem de um só lado, receberão numeração de acordo com a


ordem natural dos números romanos.

Art. 263. No caso de edifício de apartamentos, este receberá a numeração correspondente ao centro da
testada do lote.

§ 1º Cada apartamento receberá um número iniciado sempre pelo número do pavimento


correspondente, a partir do térreo, seguido de sua ordem no pavimento.

§ 2º Os apartamentos à direita de quem entra, receberão números pares, e os à esquerda, números


ímpares, respeitando sempre o sentido do movimento dos ponteiros do relógio.

§ 3º Se os apartamentos forem de um só lado, receberão numeração de acordo com a ordem natural


dos números.

§ 4º Considera-se como pavimento térreo o que corresponde ao nível da rua, designando-se este pelo
número um e os demais de acordo com a sucessão natural dos números ordinais, a partir de baixo para
cima.

§ 5º O pavimento abaixo do nível do logradouro público quando houver, é considerado como subsolo
e as suas unidades serão numeradas segundo a ordem natural dos números, precedidos pela letra S.

Art. 264. No caso de galerias internas, ligando vias através de edifícios, as entradas principais destes
receberão numeração correspondente ao centro da testada do lote ou terreno de cada um dos
logradouros.

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§ 1º As lojas situadas em ambos os lados da galeria receberão numeração romana, partindo da


primeira loja de quem entra na galeria e seguindo-se ordenadamente no sentido do movimento dos
ponteiros de um relógio.

§ 2º Quando as lojas ficarem localizadas em um único lado da galeria, cada Ioja receberá numeração
segundo a sucessão natural dos números romanos.

§ 3º Se a galeria tiver entrada por mais de um logradouro, a numeração das lojas terá como referência
o logradouro principal.

§ 4º Se existirem lojas no subsolo, estas serão numeradas de acordo com a ordem natural dos
números, precedidos pela letra S.

Art. 265. Os lotes ou terrenos não edificados receberão placas de numeração idênticas às das edificações
e correspondente ao centro da referida testada.

Parágrafo único. A placa de numeração será colocada no portão do muro ou cerca de lote ou terreno
em causa, conforme um ou outro esteja localizado na área urbana ou na de expansão urbana.

Art. 266. É proibida a colocação de placa de numeração de edificações, lotes ou terrenos com número
diverso do que tenha sido oficialmente fixado pela Prefeitura.

Art. 267.A revisão da numeração das edificações, lotes ou terrenos que não estiver em conformidade
com o sistema estabelecido nesta Lei, bem como da que apresentar quaisquer defeitos, deverá ser
iniciada no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da vigência desta Lei, cabendo ao órgão
competente da Prefeitura elaborar o plano de execução do referido serviço, com a especificação dos
logradouros e dos prazos de realização, seguida da publicação do aviso correspondente.

Art. 268. A numeração de cada nova edificação será estabelecida por ocasião do processamento da
licença para construí-la com base no projeto arquitetônico aprovado pele órgão competente da
Prefeitura.

§ 1º Ao serem colocados os tapumes ou andaimes, para início dos trabalhos de construção, será feita
imediatamente a fixação da placa de numeração da edificação, em local bem visível.

§ 2º Por ocasião da vistoria para concessão do habite-se ou da ocupação da edificação pelo órgão
competente da Prefeitura, a placa de numeração deverá estar afixada no local adequado, conforme
prescreve esta lei, sem ônus para o proprietário do imóvel.

Art. 269.A Prefeitura deverá manter organizado e atualizado, no órgão competente da administração
municipal, o cadastro de emplacamento das edificações, lotes ou terrenos, por logradouro, no qual serão
anotadas quaisquer alterações feitas na numeração.

Seção V
Dos Anúncios e Letreiros

Art. 270.No projeto e na execução de qualquer anúncio e letreiro é obrigatório o absoluto respeito e
integração às linhas arquitetônicas do edifício e ao ambiente, não podendo ser prejudicados o aspecto da
fachada ou a perspectiva local nem depreciada a paisagem.

§ 1º Os anúncios e letreiros suspensos e em balanço que possam ocupar a propriedade pública, serão

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objeto de concessão especial de competência da Prefeitura, devendo ser estabelecidas exigências e


limitações por meio de decreto do Prefeito, em conformidade com o zoneamento do uso fixado por esta
lei e com outros dispositivos seus que lhes são aplicáveis.

§ 2º Ficam sujeitas a prévia licença da Prefeitura:

a) a instalação ou pintura de anúncios, letreiros e quaisquer outros meios de publicidade e


propaganda, nas vias e demais logradouros públicos, nos lugares de acesso ao público e nos que forem,
de qualquer forma, visíveis dos referidos logradouros;
b) b) a instalação de postes, suportes, colunas, painéis e murais para colocação de anúncios ou
cartazes.

§ 3º No pedido de licença à Prefeitura, para instalação ou pintura de anúncio, letreiro ou qualquer


outro meio de publicidade e propaganda, o interessado deverá mencionar:

a) local em que será colocado ou pintado;


b) dimensões;
c) inscrição e texto.

§ 4º No caso de instalação de poste, coluna, painel ou mural para colocação de anúncios ou cartazes
será obrigatório indicar a localização projetada, ficando esta a critério do órgão competente da Prefeitura.

§ 5º O pedido de licença para colocação de anúncio ou letreiro deverá ser acompanhado,


obrigatoriamente, de projeto, em escala que permita perfeita compreensão dos seus detalhes,
devidamente cotado, contendo:

a) composição dos dizeres, bem como das alegorias quando for o caso;
b) cores a serem adotadas;
c) indicações rigorosas quanto à localização;
d) total da saliência, a contar do plano da fachada determinado pelo alinhamento da edificação;
e) altura compreendida entre o ponto mais baixo da saliência e o passeio.

§ 6º Qualquer anúncio ou letreiro colocado no alto de edifícios deverá ser objeto de projeto
detalhado, ficando a critério do órgão competente da Prefeitura a exigência de cálculos sobre o sistema
de suporte a ser adotado.

§ 7º No caso de anúncio ou letreiro luminoso, o pedido de licença deverá indicar o sistema e o tipo de
iluminação a serem adotados, segundo o projeto das correspondentes instalações elétricas exigidas pelo
Código de Posturas deste Município.

§ 8º Excetuam-se das disposições desta Seção, as faixas de anúncios de interesse público em


logradouros do Município que será regulamentado nos termos de lei específica. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 1081/2019)

Art. 271. É permitida a colocação de letreiros nas seguintes condições:

I - à frente de lojas ou sobrelojas de edifício comercial, devendo ser dispostos de forma a não
prejudicarem a estética do edifício nem encobrirem placas de numeração, nomenclatura e outras
indicações oficiais dos logradouros;

II - em edifício de apartamentos mistos, quando tenham iluminação fixa e sejam confeccionados de


forma que não se verifiquem reflexos luminosos diretos nos vãos dos pavimentos superiores do mesmo
edifício, além de observadas as exigências do item anterior;

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III - em edifício de tipo residencial, totalmente ocupado por uma única atividade profissional,
comercial ou industrial, desde que seja luminoso ou placa esteticamente aplicada sobre a fachada;

IV - dispostos perpendicularmente ou com inclinação sobre fachadas de edifícios ou paramento de


muro situado no alinhamento de logradouro público, constituindo saliências, desde que sejam luminosos,
não fiquem instalados em altura inferior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) do passeio, não
ultrapassem a largura do mesmo, quando instalados no pavimento térreo, nem possuam balanço que
exceda de 1,50m (hum metro e cinquenta centímetros), quando aplicados acima deste pavimento;

V - à frente de edifício comercial, inclusive em muretas retas fechadas de balcões ou sacadas, quando
luminosos, desde que não resultem em prejuízo da estética da fachada e da paisagem do respectivo
logradouro;

VI - à frente de lojas ou sobrelojas de galeria formando passeio ou galeria interna, constituindo


saliências luminosas em altura não inferior a 2,80m (dois metros e oitenta centímetros), não devendo o
balanço exceder a 1,20m (hum metro e vinte centímetros);

VII - justapostos à fachada de lojas ou sobrelojas das galerias referidas no item anterior, desde que
constituídos por letras soltas, vazadas e recortadas, sem painel de fundo;

VIII - em vitrinas e mostruários, quando lacônicos e de feitura artística, permitidas as descrições


relativas a mercadorias e preços somente no interior dessas instalações.

§ 1º As placas com letreiros poderão ser colocadas quando confeccionadas em metal, vidro ou
material adequado, nos seguintes casos:

a) para indicação de profissional liberal na respectiva residência, escritório ou consultório,


mencionando apenas o nome do profissional, a profissão ou especialidade e o horário de atendimento;
b) para indicação de firma estabelecida em edifício comercial, industrial ou de escritórios,
mencionando somente a denominação do estabelecimento, natureza do negócio, firma, numeração
predial e telefone;
c) para indicação de profissionais responsáveis de projeto e de execução de obra, com seus nomes,
endereços, números de registro no CREA - 6ª Região e número da obra, nas dimensões exigidas pela
legislação federal vigente e colocados em local visível, sem ocasionar perigos aos transeuntes.

§ 2º Quando colocados em marquises, os letreiros deverão atender as seguintes exigências:

a) serem luminosos ou construídos de letras vazadas, recortadas e sem painel de fundo, salvo se o
painel constituir solução decorativa;
a) serem luminosos ou construídos de letras vasadas, recortadas e sem painel de fundo, salvo se o
painel constituir solução decorativa que não impeça a inspeção visual da referida marquise quanto a sua
conservação estrutural; (Redação dada pela Lei Complementar nº 438/2001)
b) respeitarem o equilíbrio do bloco arquitetônico do qual farão parte integrante.

§ 3º Quando instalados sobre marquise e paralelamente à fachada de edifício comercial, os letreiros,


além de satisfazerem as exigências do parágrafo anterior, deverão ter como limite de altura um plano
horizontal imaginário, equidistante do piso e dos peitoris das janelas do pavimento imediatamente
superior.

§ 4º Quando sobre ou sob marquise e normais ao plano da fachada, os letreiros luminosos deverão
ser centralizados em relação à largura da respectiva marquise.

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§ 5º Quando aplicados contra a aba frontal da marquise, os letreiros não poderão exceder à largura
da mesma e deverão ser luminosos, sem painel de fundo.

§ 6º Quando abranger as faces livres da marquise, o letreiro deverá ser luminoso e constituir uma
envolvente, que resulte em composição decorativa.

§ 6º Quando abranger as faces livres da marquise o letreiro deverá ser luminoso e constituir uma
envolvente que resume em composição decorativa, desde que não impeça a sua inspeção para
conservação estrutural. (Redação dada pela Lei Complementar nº 438/2001)

Art. 272. É permitida a colocação de anúncios nas seguintes condições:

I - sobre edifício, desde que o aspecto estético deste não fique prejudicado, sejam luminosos,
constituídos por letras isoladas, vazadas e sem painel de fundo;

II - à frente de estabelecimento, desde que mencionem exclusivamente a marca ou fabricante de


artigo ou produto que constitua objeto do respectivo negócio, integrando ou não o letreiro, atendam às
condições de estética, sejam luminosos e não contenham, além da denominação, referências ou
propaganda que excedam de duas palavras;

III - em clubes recreativos ou clubes noturnos, quando esteticamente confeccionados, a critério do


órgão competente da Prefeitura;

IV - em circos, quando mencionem a sua denominação ou da empresa e aplicados sobre a entrada,


sendo admitida a colocação e exibição de anúncios externos referentes aos espetáculos, constituindo
quadros confeccionados, excluídas as faixas de pano;

V - no interior de casas de diversões e praças de esportes, mesmo que estranhos aos respectivos
espetáculos, desde que as suas proporções e colocação não representem prejuízos ou perigos para o
público;

VI - no interior de estação de embarque e desembarque de passageiros, não compreendidos como tal


os abrigos ou refúgios em pontos de parada de veículos coletivos;

VI - no interior de estação de embarque e desembarque de passageiros; (Redação dada pela Lei nº


4580/1983)

VII - nas faces de muros de alinhamento de terrenos baldios, constituídos por painéis diretamente
aplicados sobre os respectivos revestimentos;

VIII - no interior de terrenos não edificados, e providos de fechamento, desde que pintados ou
afixados em painéis constituídos por chapas metálicas, sem quebras ou depressões, devidamente
aparelhados, e contornados por molduras, de perfil e largura proporcionais à dimensão dos referidos
painéis, estes colocados sobre postes ou estruturas aparelhadas e pintadas, distando no mínimo 0,50m
(cinquenta centímetros) da face interna do fechamento;

IX - em tapumes e andaimes, obedecidos os requisitos do item anterior.

§ 1º Na parte externa de cinema, poderão ser colocados anúncios que se refiram exclusivamente às
diversões nele exploradas, observadas as seguintes exigências:

a) sobre ou sob a marquise, bem como sobre a cobertura do respectivo edifício, desde que
constituídos por letras luminosas ou formados por letras moldadas e vazadas e aplicadas sobre dispositivo

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luminoso de composição estética, permitida, em qualquer dos casos mencionados, a substituição de


dizeres independentemente de comunicação;
b) em locais adequados da fachada, quando em forma de cartazes substituíveis, ilustrados ou não e
de aspecto harmonioso, fixado em quadros envidraçados e emoldurados ou aplicados no interior de
mostruários embutidos, envidraçados e com acabamento estético.

§ 2º Além das exigências especificadas no item IX do presente artigo, a instalação de anúncios no


inferior de terrenos não edificados e providos de fechamento, deverá observar, obrigatoriamente, outras
prescrições desta lei, que lhe são aplicáveis, em especial no que se refere aos recuos mínimos
obrigatórios.

§ 3º Quando colocados em série, no interior de terrenos não edificados ou em tapumes e andaimes,


os painéis de anúncios deverão ser distribuídos segundo um plano de conjunto, de forma a garantir um
aspecto harmônico, com espaços convenientes entre os painéis consecutivos.

Art. 273. É proibida a colocação de letreiro em edifício nos seguintes casos:

I - quando projetados de forma a obstruir, interceptar ou reduzir os vãos de portas e janelas e


respectivas bandeiras, salvo se ocuparem a parte superior dos referidos vãos e forem constituídos por
letras vazadas e recortadas em tubo luminoso ou filete de metal, sem painel de fundo;

II - quando, pela sua multiplicidade, proporções ou disposições, possam prejudicar aspectos


paisagísticos e estéticos da fachada e do logradouro público;

III - quando inscritos nas tolhas de janelas;

IV - quando pintados diretamente e sobre qualquer parte da fachada, mesmo em se tratando da


própria numeração predial;

V - quando pintados em tabuletas ou painéis em edifício localizado na área urbana;

VI - nas balaustradas ou grades de balcões ou sacadas;

VII - nos pilares internos e externos e no teto de galeria formando passeio ou de galeria interna de
comunicação pública em logradouros;

VIII - nas paredes externas laterais ou de fundo.

Parágrafo único. A inscrição de letreiro de qualquer espécie gravado ou em relevo no revestimento


das fachadas, só será permitida a juízo do órgão competente da Prefeitura.

Art. 274. É vedada a colocação de anúncios nos seguintes casos:

I - quando prejudicarem de alguma forma os aspectos paisagísticos da cidade, seus panoramas


naturais e monumentos históricos;

II - em ou sobre muros, muralhas e grades externas de parques e jardins públicos ou particulares e de


estações de embarque e desembarque de passageiros, bem como de balaustradas de pontes e
pontilhões;

III - nos postes, luminárias, estátuas e monumentos ou nas árvores dos logradouros públicos, inclusive
nas grades protetoras;

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IV - em quaisquer obras e edifícios públicos;

IV - em quaisquer obras e edifícios públicos, com exceção de ginásios e praças de esportes; (Redação
dada pela Lei nº 38/1984)

V - nas balaustradas, muros, muralhas ou grades dos logradouros públicos;

VI - na pavimentação ou meios-fios ou quaisquer obras de logradouros públicos;

VII - em templos religiosos e qualquer parte de cemitérios;

VIII - nos abrigos ou refúgios em pontos de parada de veículos coletivos. (Redação acrescida pela Lei
nº 4580/1983)

Parágrafo único. Excetuam-se da proibição prevista no inciso VI deste artigo a instalação de aparelhos
de nomenclaturas luminosas de vias e logradouro públicos, bem como sinais de trânsito e de recipientes,
para lixo, desde que observadas as exigências e condições da Lei Municipal nº 3.377, de 9 de dezembro de
1966. (Redação acrescida pela Lei nº 4051/1976)

Art. 275. É proibida a colocação de painéis, tabuletas ou cartazes nos morros deste Município.

Na Zona Turística e nas vias principais e secundárias definidas por esta lei e situadas na Ilha de
Art. 276.
São Vicente, os anúncios e letreiros deverão ser obrigatoriamente luminosos.

Parágrafo único. Excetuam-se da exigência do presente artigo os anúncios e letreiros instalados em


terrenos não edificados. (Redação acrescida pela Lei nº 3956/1975)

Art. 277.Os anúncios e letreiros encontrados sem que os responsáveis tenham satisfeito as exigências
desta Lei, poderão ser apreendidos ou retirados pela Prefeitura, até a satisfação das respectivas
exigências, além do pagamento da multa devida.

Seção VI
Da Localização Das Canalizações Dos Serviços Públicos de Abastecimento de água e de Esgotos Sanitários
e Das Galerias de águas Pluviais

Art. 278 As canalizações dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotos sanitários deverão
ser localizadas, preferencialmente, dentro das servidões ou passagens nos fundos dos lotes ou no leito
dos logradouros públicos.
Parágrafo único. No processo de elaboração de projetos de expansão ou de remanejamento de
canalizações dos sistemas públicos de abastecimento de água e de esgotos sanitários, a entidade ou
empresa responsável pelo serviço deverá consultar, obrigatoriamente, o órgão competente da Prefeitura
sobre a melhor localização das canalizações dos logradouros públicos. (Revogado pela Lei Complementar
nº 1005/2018)

Art. 279. As canalizações de distribuição de água deverão ser instaladas, preferencialmente, sob os
passeios.

§ 1º Quando for absolutamente impossível a solução indicada no presente artigo, a canalização de


distribuição de água poderá ser localizada ao longo do eixo da faixa de rolamento do logradouro público.

§ 2º No caso de logradouro que tenha canteiro central, a linha tronco de distribuição de água deverá
ser instalada sob o referido canteiro.

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§ 3º No caso de avenida onde exista canal, a linha tronco de distribuição de água deverá ser instalada
em um dos canteiros que margeiam o referido canal.

§ 4º Os ramais prediais de distribuição de água deverão ser localizados, obrigatoriamente, sob os


passeios.

§ 5º As canalizações de distribuição de água deverão ter cobertura mínima de 0,70m (setenta


centímetros) e os ramais prediais de 0,50m (cinquenta centímetros).

Art. 280. Os coletores públicos de esgotos sanitários deverão ser instalados, preferencialmente, sob os
passeios.

§ 1º Quando for absolutamente impossível a solução indicada no presente artigo, o referido coletor
público poderá ser localizado no terço da faixa de rolamento do logradouro público oposto ao ocupado
pela galeria de águas pluviais.

§ 2º Os coletores prediais de esgotos sanitários deverão ser localizados, obrigatoriamente, sob os


passeios.

§ 3º Os coletores em geral de esgotos sanitários deverão ter cobertura mínima de 0,70m (setenta
centímetros).

Art. 281. As galerias de águas pluviais deverão ser localizadas no terço da faixa de rolamento do
logradouro público oposto ao ocupado pelos coletores de esgotos sanitários, quando estes não forem
instalados sob os passeios.

Parágrafo único. A cobertura mínima para os ramais de águas pluviais deverá ser de 0,50m (cinquenta
centímetros).

Seção VII
Da Construção e Conservação Dos Passeios

Art. 282 Os proprietários de terrenos, edificados ou não, são obrigados a construir, reconstruir ou
reformar os passeios, nos logradouros públicos dotados de guias, em toda a extensão das respectivas
testadas.
§ 1º O gabarito dos passeios dependerá sempre da largura do logradouro e da situação deste,
conforme as prescrições desta Lei.
§ 2º Os passeios deverão ser construídos de acordo com as especificações indicadas pela Prefeitura,
cabendo a esta determinar os materiais a empregar.
§ 3º Para cada logradouro ou trecho de logradouro, que for esteticamente adequado, indicando,
inclusive os respectivos desenhos, quando necessário.
§ 4º Não será permitido o revestimento de passeios formando superfície inteiramente lisa, que
possa produzir escorregamentos.
§ 5º Nas áreas rurais, não é exigível a construção de passeios.
§ 5º Nas áreas rurais e naquelas onde existem serviços essenciais, como iluminação pública, agua e
esgoto não é exigível a restauração nem a construção de passeios. (Redação dada pela Lei nº 425/1988)
§ 6º As partes dos passeios porventura danificadas por raízes de árvores serão reconstruídas pela
Prefeitura Municipal, sem qualquer ônus ao proprietário. (Redação acrescida pela Lei nº 421/1988)
§ 6º As partes dos passeios porventura danificadas por raízes de árvores serão reconstruídas pela
Prefeitura Municipal, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, após comunicação por escrito do
proprietário lindeiro, devidamente protocolado, sem qualquer ônus ao mesmo. (Redação dada pela Lei

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Complementar nº 98/1993) (Revogado pela Lei Complementar nº 191/1995)


Art. 282. Os proprietários de terrenos edificados ou não, cujo valor venal ultrapasse a quantia de R$
20.000,00 (vinte mil reais), são abrigados a construir, reconstruir ou reformar os passeios, nos logradouros
públicos dotados de guias em toda a extensão das respectivas testadas.
§ 1º Vetado.
§ 2º Vetado.
§ 3º O tipo de revestimento utilizado na construção, reconstrução e reforma de passeios, será
estabelecido pela Prefeitura Municipal em regulamentação específica.
§ 4º Não será permitido o revestimento de passeios formando superfície inteiramente lisa, que
possa produzir escorregamentos.
§ 5º Nas áreas rurais, não é exigível a construção de passeios.
§ 6º Nos passeios fronteiriços às obras, será permitida a execução de um passeio provisório,
cimentado, que deverá ser substituído no término desta, pelo padrão oficial.
§ 7º A Prefeitura fornecerá o material necessário para a canalização; aterramento e revestimento da
calçada aos munícipes que comprovem, através de requerimento, possuir apenas um imóvel e receberem
até 7 (sete) salários mínimos, desde que o valor venal do imóvel não ultrapasse a importância de R$
20.000,00 (vinte mil reais). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/1997) (Revogado pela Lei
Complementar nº 1005/2018)

Art. 283 Na sua construção, os passeios deverão satisfazer os seguintes requisitos:


I - serem longitudinalmente paralelos ao greide do logradouro público;
II - terem transversalmente uma declividade de 3% (três por cento) do alinhamento para a guia.
Parágrafo único. Em caso de acidentes topográficos, poderá ser permitida declividade superior à
fixada no inciso II deste artigo, desde que sejam adotadas medidas que evitem escorregamentos.
Parágrafo único. Em caso de acidentes topográficos, poderá ser permitida declividade superior à
fixada no inciso II deste artigo, desde que sejam adotadas medidas que evitem escorregamentos.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/1997) (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 284 No revestimento dos passeios deverão ser deixadas, ao longo das guias e a distância
estabelecidas pelo órgão competente da Prefeitura, aberturas circulares de 0,50 m (cinquenta
centímetros) de raio e acabamento adequado, para a arborização do logradouro.
§ 1º Será permitida a construção de jardineiras nos passeios, desde que obedecidas as seguintes
condições gerais:
I - dimensão externa mínima de 0,50m;
II - dimensão externa máxima de: transversal: 0,80m; longitudinal: 2,00m;
III - altura mínima de 0,25m e máxima de 0,40m;
IV - afastamento mínimo de aresta externa do meio fio de 0,30m;
V - distancia mínima de 1,50m entre as jardineiras e o alinhamento dos prédios, árvores ou qualquer
elemento de mobiliário urbano. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 2º A drenagem das jardineiras será feita diretamente para o solo, não sendo permitidos drenos
sobre os passeios. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 3º Em torno das jardineiras a pavimentação será recomposta de acordo com o material original do
passeio. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 4º Só será permitida a construção de jardineiras em passeios com largura igual ou superior a
2,30m. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 5º As jardineiras deverão ser mantidas em perfeito estado de conservação, as expensas do
proprietário. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 6º Á Secretaria de Obras e Serviços Públicos caberá apreciar e aprovar os projetos de jardineiras e
tipos de vegetações, propor especificações referentes à sua forma e acabamento, bem como exercer
fiscalização para o cumprimento das normas a serem observadas. (Redação acrescida pela Lei nº
4208/1978)
§ 7º Poderão ser aceitos projetos especiais desde que apresentem necessidade de dispositivos para
resguardar a segurança de pedestres ou que, sem atender aos requisitos do § 1º, ofereçam condições

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29/05/2023, 08:03 Lei Ordinária 3529 1968 de Santos SP

aceitáveis de circulação de pedestres, resguardados os aspectos paisagísticos. (Redação acrescida pela Lei
nº 4208/1978)
§ 8º A colocação de jardineiras será sempre a título precário, podendo ser retiradas, sem que caiba
nenhum direito ao proprietário, em caso de reurbanização do logradouro ou se houver necessidade da
instalação de dispositivos de utilidade pública por órgãos governamentais ou por concessionárias de
serviços públicos. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 9º As jardineiras, atingidas por obra pública realizada nos passeios e que tenham condições re
recolocação, serão recompostas pelo responsável pela obra. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 10 Para fins de análise e aprovação do projeto de jardineiras, serão consideradas como
incorporadas aos passeios as áreas de afastamento dos prédios, nos logradouros em que não for
permitida a construção de muro ou colocação de grade de alinhamento. (Redação acrescida pela Lei nº
4208/1978)
§ 11 O pedido de licença para a construção de jardineiras será feito por meio de requerimento
endereçado ao Prefeito, instruído com os seguintes elementos:
I - assinatura do proprietário ou responsável pela administração do imóvel;
II - planta da situação do passeio fronteiriço ao imóvel e aos lotes contíguos, representando a
locação de jardineiras, tampões, arvores e dispositivos de mobiliários urbano, em 3 (três) vias, na escala
1:50, contendo detalhes das jardineiras em escala 1:10 e com especificações dos materiais a usar.
(Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 12 Os responsáveis pelas jardineiras já existentes sobre os passeios dos logradouros públicos ficam
obrigados a regularizá-las e padronizá-las, mediante requerimento dirigido ao Prefeito, no prazo de 90
(noventa) dias a contar da publicação desta lei. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 13 As jardineiras e demais obstáculos existentes sobre os passeios, que não atendam às
disposições desta lei, deverão ser retiradas pelos responsáveis, no prazo estipulado no parágrafo anterior.
(Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 14 Pelas infrações ás disposições dos parágrafos anteriores, serão aplicadas ao proprietário as
seguintes multas:
I - por construir jardineiras sem licença ou em desacordo com o projeto aprovado, de 1 (um) a 10
(dez) valores de referencia;
II - por manter as jardineiras limpas e em perfeito estado de conservação, de 1 (um) a 5 (cinco)
valores de referencia;
III - por descumprimento das normas contidas nos parágrafos anteriores, de 1 (um) a 10 (dez)
valores de referencia. (Redação acrescida pela Lei nº 4208/1978)
§ 15 Além das multas previstas no parágrafo anterior, o órgão fiscalizador poderá efetuar a retirada
das jardineiras ou outros obstáculos e expedir guia de cobrança dos serviços executados. (Redação
acrescida pela Lei nº 4208/1978)
Art. 284 No revestimento dos passeios onde não houver posteamento, deverão ser deixadas, ao longo
das guias e a distâncias estabelecidas pelo órgão competente da Prefeitura, aberturas de 0,60m x 0,60m,
com acabamento adequado, para arborização do logradouro, que deverá ser efetuado pela Prefeitura no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da concessão do habite-se. Em casos especiais, tais aberturas
poderão também ser exigidas em passeio com posteamento. (Redação dada pela Lei nº 2/1984)
Art. 284 No revestimento dos passeios onde não houver posteamento deverão ser deixadas, ao longo das
guias e a distâncias estabelecidas pelo órgão competente da Prefeitura, abertura de 0,60m x 0,60m
(sessenta centímetros por sessenta centímetros), com acabamento adequado, para arborização do
logradouro, que deverá ser efetuado pela Prefeitura no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da
concessão do habite-se. Em casos especiais, tais aberturas poderão também ser exigidas em passeios com
posteamento.
Parágrafo único. Decorrido o prazo de que trata este artigo, o proprietário, o promissário comprador,
o posseiro, ou o ocupante do imóvel poderá concluir o calçamento, eliminando a abertura citada, não
cabendo recurso à Prefeitura Municipal de Santos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/1997)
Art. 284 Nos passeios e calçadas deverá existir ao redor das árvores da arborização pública, uma área de
infiltração de água em formato quadrangular, com dimensões mínimas de 0,60m x 0,60m.
§ 1º A área de infiltração ao redor das árvores da arborização pública poderá apresentar dimensões

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maiores e formatos diversos, inclusive com ajardinamento e aproveitamento paisagístico, mediante prévia
autorização do órgão competente, a requerimento do interessado, instruído com a apresentação do
projeto construtivo e paisagístico.
§ 2º No revestimento das calçadas onde não houver posteamento deverão ser deixadas, ao longo
das guias e a distâncias estabelecidas pelo órgão competente da Prefeitura, aberturas de 0,60m x 0,60m,
com acabamento adequado, para a arborização, que deverá ser efetuada pela Prefeitura. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 541/2005) (Revogado pela Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 285 Os logradouros não dotados de guias poderá ser exigido à construção de passeios pouco
dispendiosos com largura reduzida até 1,00m (um metro).
Parágrafo único. Os passeios provisórios deverão ser substituídos por passeios definitivos, às
expensas dos proprietários, após a colocação de guias nos logradouros. (Revogado pela Lei Complementar
nº 191/1995)
Art. 285. Nos logradouros não dotados de guias não poderá ser exigida a construção de passeios.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/1997) (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

Art. 286 Quando forem alterados o nível ou a largura de passeios, em virtude de serviços de
pavimentação, competirá aos proprietários a recomposição destes passeios, de acordo com a nova
posição das guias.
Parágrafo único. Nos casos em que os passeios tenham sido construídos pelos proprietários há
menos de dois anos, a recomposição destes passeios competirá à Prefeitura. (Revogado pela Lei
Complementar nº 191/1995)
Art. 286. Quando forem alterados o nível ou a largura dos passeios, em virtude de serviços de
pavimentação e em razão desta alteração as guias tenham nova posição, independerá quem ou quanto
tempo tenha sido construído o passeio, a recomposição para efeito do que trata este artigo caberá
exclusivamente à Prefeitura Municipal de Santos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
275/1997) (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 287 Em logradouro dotado de passeio igual ou superior a 4,00m (quatro metros) de largura, poderá
o órgão competente da Prefeitura determinar a obrigatoriedade da construção de passeio ajardinado.
§ 1º Os passeios ajardinados deverão observar os seguintes requisitos:
a) terem a seção transversal em conformidade com o projeto aprovado pelo órgão competente da
Prefeitura, para cada caso;
b) serem construídos por uma série de gramados, de comprimento não superior a 10,00m (dez
metros), situados ao longo do eixo do passeio;
c) serem construídos por duas faixas de largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros)
cada uma, calçadas ou revestidas de acordo com as indicações do órgão competente da Prefeitura,
situadas uma ao longo do alinhamento e outra ao longo da guia.
§ 2º A comunicação entre as duas faixas referidas na alínea "e" do parágrafo anterior, deverá ser
estabelecida por meio de passagens, que satisfaçam as seguintes exigências:
a) serem dispostas normalmente ao alinhamento;
b) terem revestimento igual ao das faixas;
c) serem situadas segundo a determinação do órgão competente da Prefeitura, para cada caso;
d) terem largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) e máxima de 2,50m (dois
metros e cinquenta centímetros).
§ 3º Uma das passagens referidas no parágrafo anterior, deverá corresponder sempre à entrada do
edifício ou do terreno. (Revogado pela Lei Complementar nº 191/1995)
Art. 287 A Prefeitura Municipal poderá, quando bem entender conveniente para a estética do
logradouro, permitir ou determinar a obrigatoriedade da construção de passeio ajardinado, de acordo
com projeto aprovado pelo órgão competente.
Parágrafo único. Os passeios ajardinados deverão obedecer os seguintes requisitos:
a) serem constituídos por duas faixas gramadas situadas, uma junto e ao longo do alinhamento e

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outra junto e ao longo da guia, com larguras mínimas de 0,60m (sessenta centímetros) e 1,20m (um
metro e vinte centímetros), respectivamente.
b) a faixa calçada será revestida de acordo com as indicações do órgão competente da Prefeitura
Municipal, com largura mínima de 1,40m (um metro e quarenta centímetros). (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 275/1997)
Art. 287 Fica autorizada às expensas do interessado, a utilização de calçamento ecológico ao longo das
calçadas e passeios com largura mínima de 3,00 (três) metros, situados nas vias locais ou trechos de vias
locais do Município.
§ 1º Considera-se calçamento ecológico, para fins desta lei, toda área ou faixa de permeabilidade do
solo recoberta de vegetação.
§ 2º Para a utilização do calçamento ecológico, sob a forma de faixas de permeabilidade, as calçadas
ou passeios serão divididos em três faixas longitudinais da seguinte forma:
a) uma faixa pavimentada ao longo do meio fio com largura de 0,6 metros;
b) uma faixa pavimentada com largura de 1,5 metros junto ao alinhamento predial;
c) uma faixa de permeabilidade, intermediária a ambas, ocupada por vegetação rasteira.
§ 3º As faixas de permeabilidade do calçamento ecológico serão interrompidas pelos seguintes
dispositivos:
a) faixa transversal pavimentada de 1,5 metros de extensão de cada lado, nos pontos de ônibus sem
cobertura;
b) faixa transversal pavimentada sob a cobertura dos pontos de ônibus cobertos;
c) faixa transversal pavimentada destinada ao acesso de pedestres e cadeirantes, com a largura
correspondente à faixa de travessia ou rebaixamento de guia;
d) faixa transversal pavimentada, correspondente à largura do portão de garagem.
§ 4º Nos imóveis localizados em esquinas a utilização do calçamento ecológico sob a forma de
permeabilidade seguirá a angulação do meio fio.
§ 5º A utilização do calçamento ecológico pelos proprietários de imóveis situados nas vias coletoras,
nas vias arteriais, nas vias de trânsito rápido, nos corredores de proteção cultural e nos corredores de
desenvolvimento e renovação urbana dependerá de prévia autorização do órgão competente,
observando o disposto nos parágrafos anteriores, mediante requerimento do interessado, instruído com a
apresentação do projeto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 541/2005) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 980/2017 e nº 1005/2018)

Art. 288 As rampas dos passeios, destinadas a entrada e saída de veículos, só poderão ser construídas
mediante licença do órgão competente da Prefeitura, observados os seguintes requisitos:
I - não interessarem mais de 0,60m (sessenta centímetros) da largura do passeio, salvo em casos
especiais em que esta largura poderá ser excepcionalmente aumentada;
I - não ocuparem mais de 0,60m (sessenta centímetros) da largura do passeio, salvo em casos
especiais em que esta largura poderá ser excepcionalmente aumentada. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/1997) (Revogado pela Lei Complementar nº 980/2017)
II - não interessarem mais de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros) da guia;
II - não ocuparem mais de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros) da guia. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 275/1997)
III - ser esclarecida, no pedido de licença, a posição de árvores, postes e outros dispositivos
porventura existentes no passeio, no trecho em que a rampa tiver de ser executada.
§ 1º Segundo a natureza dos veículos que tenham de trafegar pelas rampas e a intensidade do
tráfego, o órgão competente da Prefeitura poderá permitir que as rampas sejam construídas com material
diverso do determinado para o respectivo passeio.
§ 2º Quando for necessário modificar a disposição da arborização pública, as árvores deverão ser
transplantadas para local a pequena distância, a critério do órgão competente da Prefeitura, correndo as
despesas por conta do interessado.
§ 3º No caso de não ser possível a transplantação de árvores, estas poderão ser sacrificadas
mediante pagamento pelo interessado de indenização, arbitrada pela Prefeitura para cada caso.
(Revogado pela Lei Complementar nº 1087/2019)

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Art. 289 O rampamento de passeio é obrigatório sempre que se fizer a entrada de veículos em edifício ou
terreno com travessia pelo referido passeio.
§ 1º Quando não for cumprida a prescrição do presente artigo, o órgão competente da Prefeitura
deverá intimar o interessado a executar o rampeamento no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias.
§ 2º No caso do não cumprimento da intimação, o órgão competente da Prefeitura poderá executar
o rampeamento, correndo as despesas, acrescidas de 20% (vinte por cento), por conta do interessado.
§ 3º Para acesso de veículos, é vedada a colocação de cunhas ou rampas de madeira ou outro
material, fixas ou móveis, na sarjeta ou sobre o passeio junto às soleiras do alinhamento. (Revogado pela
Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 290 É proibido a colocação ou a construção de degraus fora do alinhamento dos imóveis, salvo nos
casos de acidente insuperável do terreno.
§ 1º Quando colocados ou construídos indevidamente, o órgão competente da Prefeitura deverá
intimar o interessado a retirar ou demolir imediatamente os referidos degraus.
§ 2º No caso do não cumprimento da intimação, o órgão competente da Prefeitura deverá executar
a demolição ou retirada dos degraus, correndo as despesas, acrescidas de 20% (vinte por cento), por
conta do interessado. (Revogado pela Lei Complementar nº 980/2017)

Art. 291 Os passeios deverão ser mantidos permanentemente em bom estado de conservação.
§ 1º A conservação do passeio, tanto na parte pavimentada como na ajardinada, na testada de cada
imóvel, caberá ao proprietário ou inquilino.
§ 2º Sem eximir-se da sua responsabilidade perante a Prefeitura, o proprietário do imóvel poderá
transferir ao inquilino do mesmo a obrigação de cuidar da conservação do passeio.
§ 3º As prescrições do presente artigo serão objeto de fiscalização da Prefeitura, devendo ser feita
intimação aos responsáveis, quando for o caso. (Revogado pela Lei Complementar nº 191/1995)
Art. 291 Vetado.
§ 1º A conservação do passeio, tanto na parte pavimentada como na ajardinada, na testada de cada
imóvel, caberá ao proprietário promissário comprador, posseiro ou ocupante do imóvel, excetuando-se
qualquer intervenção nos elementos arbóreos presentes, que deverá ser submetida à aprovação do órgão
competente.
§ 2º Sem eximir-se da sua responsabilidade perante a Prefeitura, o proprietário do imóvel poderá
transferir ao possuidor do mesmo a obrigação de cuidar da conservação do passeio.
§ 3º As prestações do presente artigo serão objeto de fiscalização da Prefeitura, devendo ser feita
intimação ao proprietário, promissário comprador, posseiro ou ocupante do imóvel.
§ 4º Para os fins desta lei complementar, considera-se:
I - reforma o preparo correspondente à faixa de 1% (um por cento) a 10% (dez por cento) da área
total da calçada;
II - reconstrução qualquer reparo que corresponda a mais de 10% (dez por cento) da área total da
calçada. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/1997) (Revogado pela Lei Complementar nº
1087/2019)

Art. 292 Se as reparações do passeio importarem na sua reconstrução e se existirem, no caso,


determinações da Prefeitura, estabelecendo tipo diferente de revestimento para o respectivo passeio,
aquelas determinações deverão ser observadas na reconstrução.
Art. 292 Se houver reforma ou reconstrução, deverão ser observadas as determinações da Prefeitura,
que estabelecem o tipo de revestimento adequado para o respectivo passeio.
§ 1º A reforma ou reconstrução de passeios não pode representar obstáculo ao deslocamento
longitudinal de idosos e deficientes físicos, exceto nos casos de acidentes geográficos que tornem
indispensável a construção de degraus.
§ 2º A Prefeitura Municipal de Santos deverá fornecer aos interessados, sempre que solicitado, cópia
da regulamentação e demais diretrizes técnicas para a reconstrução ou reforma dos passeios, objeto da
presente Lei.

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§ 3º Na construção e reconstrução dos passeios deverão ser reservadas áreas para garantir a
arborização dos logradouros, cujas dimensões e localizações serão determinadas pelo órgão competente,
assim como a espécie botânica a ser implantada.
§ 4º Vetado.
§ 5º Na reconstrução ou reforma de passeios, qualquer modificação de dimensões ou localização na
área livre de plantio de árvores deverá ser precedida de autorização expressa do órgão municipal
competente pela arborização. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/1997) (Revogado pela Lei
Complementar nº 1087/2019)

Art. 293 Após quaisquer escavações nos passeios para assentamento de canalizações. galerias,
instalações no subsolo ou quaisquer outros serviços, a sua recomposição deverá ser executada de forma a
não resultarem remendos, mesmo que seja necessário refazer ou substituir completamente todo
revestimento.
Parágrafo único. As obrigações referidas no presente artigo cabem exclusivamente ao responsável
pelas escavações realizadas nos passeios, seja qual for, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. As obrigações referidas no "caput" deste artigo cabem exclusivamente ao
responsável pelas escavações realizadas nos passeios, seja pessoa física ou jurídica, de direito público ou
privado, dentro do prazo de 30 (trinta) dias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 358/1999)
(Revogado pela Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 294 Para início de construção ou de reparação de passeios, os prazos a serem fixados pelo órgão
competente da Prefeitura não poderão ser superiores a 30 (trinta) dias.
Art. 294. Para início e conclusão de construção ou reparação de passeio, os prazos a serem fixados pelo
órgão competente da Prefeitura não pode ser superiores a respectivamente 20 (vinte) e 60 (sessenta)
dias. (Redação dada pela Lei nº 4112/1977)
Parágrafo único. No caso do não cumprimento da intimação o proprietário ou inquilino do imóvel
ficará sujeito a multa.
§ 1º No caso do não cumprimento da intimação, o proprietário ficará sujeito à multa correspondente
a um salário mínimo vigente na região. (Redação dada pela Lei nº 3705/1971)
§ 1º No caso de não cumprimento da intimação, o proprietário ficará sujeito as multas de:
a) 2 ½ (dois e meio) valores de referência quanto ao início ficarão da construção ou reparação do
passeio; e
b) 1 (um) valor de referência quanto a conclusão do serviços. (Redação dada pela Lei nº 4112/1977)
§ 2º Quando se tratar de logradouros dotado de guia e se o proprietário ou inquilino não iniciar a
construção ou reparação do passeio no prazo fixado pelo órgão competente da Prefeitura, este poderá
mandar construí-lo ou reconstruí-lo, conforme o caso, correndo despesas, deverão ser atendidos os
seguintes requisitos no proprietário ou inquilino.
§ 2º Quando se trata de logradouro dotado de guia e se o proprietário não iniciar a construção ou
reparação do passeio, no prazo fixado pelo órgão competente da Prefeitura, este poderá mandar construí-
lo, conforme o caso, correndo as despesas acrescidas de 40%, a título de administração, por conta do
proprietário. (Redação dada pela Lei nº 3705/1971)
§ 2º Quando se tratar de logradouro dotado de guia e se o proprietário não iniciar a construção ou
reparação do passeio, ou tendo as iniciado, não concluir, nos respectivos prazos, a Prefeitura poderá
construí-lo ou repará-lo, respondendo o proprietário pelas despesas acrescidas de 40 (quarenta por
cento), a título de administração, sem prejuízo das multas previstas no parágrafo anterior. (Redação dada
pela Lei nº 4112/1977)
Art. 294 Para o início e para a conclusão de construção ou de reparação de passeios, ficam fixados prazos
de 10 (dez) e 30 (trinta) dias, respectivamente, procedendo o órgão competente da Municipalidade à
intimação do responsável para execução dos serviços nos prazos assinalados.
§ 1º Não cumpridas as intimações, tanto referentes ao prazo de início como as de conclusão de
construção pelos serviços sujeito à multa equivalente a 20 (vinte) vezes o maior valor de referência
(M.V.R.).
§ 2º No caso de construção ou reparação de passeios fronteiriços e estabelecimentos comerciais,

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industriais, prestadores de serviços ou similares, se não iniciados os serviços e não concluída a execução
dos mesmos nos prazos fixados neste artigo, poderá o órgão competente da Prefeitura, sem prejuízo da
aplicação da multa prevista no parágrafo 1º, promover a interdição administrativa da atividade, vedando
o funcionamento dos estabelecimentos, inclusive e se necessário com auxílio de força policial, até que
sejam adotadas, pelo responsável pela execução dos serviços, as medidas pertinentes para cumprimento
das exigências legais, cessando os efeitos da medida uma vez satisfeitas essas e comprovado o pagamento
da multa devida.
§ 3º Quando se tratar de logradouro dotado de guias, se o responsável pelos serviços não iniciar as
obras de construção ou reparação do passeio ou, tendo-as iniciado, não as concluir nos respectivos
prazos, o órgão competente da Prefeitura poderá construir ou reparar o passeio, respondendo o
responsável pelas despesas, acrescidas de quarenta por cento (40%), a título de administração, sem
prejuízo da aplicação da multa prevista no parágrafo 1º. (Redação dada pela Lei nº 281/1987) (Revogado
pela Lei Complementar nº 191/1995)
Art. 294. Para a conclusão de construção ou de reparação de passeios fica fixado o prazo de 30 (trinta)
dias, improrrogáveis, após a intimação pelo órgão competente da municipalidade.
§ 1º Não cumprida a intimação, referente ao prazo de conclusão de construção, ou de reparação de
passeios, ficará o proprietário, o promissário, comprador, o posseiro ou ocupante do imóvel, sujeito à
multa equivalente a 1.000 (um mil) UFIR.
§ 2º Quando se tratar de logradouros dotados de guias, se o responsável pelos serviços não iniciar as
obras de construção, reconstrução ou reparação do passeio, ou, tendo-as iniciado, não as concluir nos
respectivos prazos o órgão competente da Prefeitura poderá, em sendo necessário, construir ou reparar o
passeio, respondendo o responsável pelas, despesas de material, mão de obra entre outras, acrescidas de
40% (quarenta por cento), a título de administração, sem prejuízo da aplicação da multa prevista no § 1º
deste artigo.
§ 3º As partes dos passeios porventura danificadas por raízes de árvores serão reconstruídas pela
Prefeitura Municipal, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, após comunicação, por escrito do
proprietário lindeiro devidamente protocolado, sem qualquer ônus ao mesmo.
§ 4º Permanece sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal de Santos a construção ou
reconstrução dos passeios, nos logradouros dotados de guias de todos os passeios onde estejam
localizados pontos ou abrigos de ônibus ou de táxis e os que confrontem com faixas de travessia de
pedestres, com rebaixamento para portadores de necessidades especiais. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 275/1997) (Revogado pela Lei Complementar nº 1087/2019)

Seção VIII
Do Posteamento Dos Logradouros (revogado Por Força da Lei Complementar nº 1087/2019)

Art. 295 Para assegurar aspecto estético dos logradouros, deverão ser atendidos os seguintes requisitos
no que se refere ao seu posteamento:
I - serem os postes de tipo e características técnicas e esteticamente adequadas, satisfeitas as
prescrições legalmente normalizadas;
II - ser colocado nos logradouros o menor número de postes necessários às redes elétrica e
telefônica, havendo sempre preferência por postes de uso mútuo, que incluam também as redes elétricas
de tróleibus e de bondes;
III - serem as instalações elétricas e telefônicas dispostas esteticamente nos postes e nas alturas
tecnicamente recomendadas.
Parágrafo único. No dimensionamento e na localização dos postes de distribuição de energia elétrica
e domiciliar e de postes telefônicos, bem como dos de sustentação das redes elétricas de tróleibus e de
bondes, deverão ser estabelecidos critérios técnicos e estéticos pela Prefeitura, de comum acordo com as
respectivas concessionárias de serviço público, atendidas as prescrições normalizadas conjuntamente
pela ABNT e pela ELETROBRAS e os dispositivos desta Lei. (Revogado pela Lei Complementar nº
1087/2019)

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Art. 296Nos casos do sistema de iluminação em múltiplo, deverão ser observadas as prescrições
normalizadas pela ABNT e pela ELETROBRAS em conjunto. (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

Nos casos de iluminações ornamentais ou especiais em praças, parques e avenidas, a Prefeitura


Art. 297
deverá providenciar, obrigatoriamente, a elaboração de projetos específicos. (Revogado pela Lei
Complementar nº 1005/2018)

Seção IX
Da Arborização Dos Logradouros

Art. 298 A arborização dos logradouros deverá ser paisagisticamente adequada e bem tratada, com
espécies vegetais mais convenientes a cada caso.

Art. 298A arborização dos logradouros públicos deverá ser ecológica e paisagisticamente adequada e
bem tratada, com espécies vegetais, quando possíveis frutíferas, mais convenientes a cada caso com
exceção dos jardins das praias do Município. (Redação dada pela Lei Complementar nº 505/2004)

§ 1º Nos logradouros públicos abertos e conservados pela Prefeitura, a arborização será projetada e
executada pelo órgão competente da administração municipal, respeitada a sua harmonia com os demais
elementos componentes do planejamento físico e observadas as prescrições desta Lei.

§ 2º Nos logradouros abertos por particulares, os responsáveis deverão promover e custear a


respectiva arborização conforme o plano de urbanização do terreno, devidamente aprovado pelo Prefeito,
e os requisitos do parágrafo anterior.

§ 3º Periodicamente, a Prefeitura Municipal de Santos deverá proceder à manutenção, e à poda das


árvores existentes nas vias e logradouros públicos, respeitadas as características de cada espécie,
especialmente nos casos em que os vegetais, devido ao seu crescimento, estejam prejudicando a
iluminação e a segurança do local (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 230/1996)

§ 4º As mudas devem ser de árvores frutíferas, escolhidas entre espécies mais resistentes e
compatíveis ao ambiente urbano. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 505/2004)

Art. 299. A arborização dos logradouros será obrigatória nos seguintes casos:

I - quando os passeios tiverem largura de 3,00m (três metros), no mínimo;

II - quando os passeios tiverem largura inferior a 3,00m (três metros) e houver recuo de frente
legalmente exigido para as edificações de forma que as fachadas opostas distem, no mínimo, 15,00m
(quinze metros) uma da outra;

III - nos refúgios centrais dos logradouros que tiverem dimensões satisfatórias para recebê-la.

§ 1º Nos casos a que se refere o item II do presente artigo, a arborização deverá ser feita no interior
dos lotes, próximo do alinhamento, às expensas dos proprietários dos imóveis, determinando o órgão
competente da Prefeitura a posição das árvores.

§ 2º Nos passeios e refúgios centrais, deverão ser, obrigatoriamente, previstas, ao longo das guias e a
distancias fixadas pelo órgão competente da Prefeitura, áreas livres circulares de 0,50m (cinquenta
centímetros) de raio, para arborização do logradouro.

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§ 3º A distância mínima das árvores para a aresta externa das guias será de 0,75m (setenta e cinco
centímetros).

§ 4º Nos passeios ajardinados, a arborização deverá ficar situada na faixa ajardinada.

Seção X
Do Tratamento Paisagístico Dos Espaços Livres (revogado Por Força da Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 300 O tratamento paisagístico dos espaços livres de uso público deverá ser de forma a conferir e
garantir aos logradouros características rigorosamente estéticas e funcionais.
Parágrafo único. Para atender as exigências do presente artigo, os espaços livres destinados a áreas
verdes, deverão ser relacionados com as vias públicas, os passeios e as edificações de forma a dar ao
logradouro, no seu conjunto, aspectos paisagísticos dinâmicos, que atendam às necessidades
comunicativas e expressivas tanto técnicas como humanísticas. (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

Art. 301 No planejamento das áreas verdes, nos espaços livres e na execução dos serviços planejados
deverão ser atendidos os seguintes critérios:
I - serem estética e funcionalmente distribuídos;
II - terem tratamento paisagístico que lhes proporcionem as melhores características funcionais e
estéticas, na escolha e distribuição equilibrada e harmônica dos elementos construtivos e das espécies
vegetais. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 302As faixas e refúgios de canalização de tráfego e as pequenas áreas ajardinadas nas intersecções
de logradouros deverão ter adequado tratamento paisagístico. (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

Seção XI
Do Ajardinamento Das áreas de Recuos Mínimos Obrigatórios Das Edificações

Art. 303 Nos terrenos com edifícios de mais de quatro pavimentos, as áreas de recuos mínimos
obrigatórios deverão ser destinadas, exclusivamente, à circulação e ao ajardinamento.
§ 1º No recuo de frente, não será admitida a construção de muros, muros divisórios, muros de
testada dos terrenos, muretas ou quaisquer outros tipos de vedação.
§ 2º As exigências do presente artigo e do parágrafo anterior deverão ser, obrigatoriamente,
observadas pelo órgão competente da Prefeitura, ao conceder o habite-se ou ocupação do edifício em
causa. (Revogado pela Lei Complementar nº 1187/2022)

Art. 304Na frente de edificações recuadas e não referidas no artigo anterior, os jardins poderão ficar
abertos ou separados do logradouro público por simples meio-fio, mureta ou gradil. (Revogado pela Lei
Complementar nº 1187/2022)

Art. 305 É obrigatória a exigência, por parte da Prefeitura, da composição paisagística apropriada no
ajardinamento das áreas de recuos mínimos das edificações o qual será feito sempre pelos interessados.
Parágrafo único. Quando considerar conveniente. o órgão competente da Prefeitura poderá
estabelecer normas a serem observadas na conservação de jardins na frente de edifícios. (Revogado pela
Lei Complementar nº 1187/2022)

Seção XII
Da Colocação de Estátuas, Hermas e Quaisquer Outros Monumentos Nos Logradouros Público

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Para serem colocadas nos logradouros públicos, as estátuas, hermas e quaisquer outros
Art. 306.
monumentos deverão ter comprovado o seu valor estético.

§ 1º O atendimento das prescrições do presente artigo depende de apresentação de projeto ao órgão


competente da Prefeitura e de aprovação do mesmo pelo referido órgão.

§ 2º A localização de monumentos a que se refere o presente artigo dependerá também de


aprovação do órgão competente da Prefeitura, atendidas as exigências desta lei relativas ao tratamento
paisagístico e estético dos logradouros e as de trânsito público.

Seção XIII
Do Tratamento Paisagístico e Estético Das Praias

Art. 307 Para atender plenamente à recreação e ao lazer da comunidade santista e às funções turísticas
de Santos e de Bertioga, as praias da Cidade de Santos e as do Distrito de Bertioga deverão receber
adequado e permanente tratamento paisagístico e estético, respeitadas a harmonia e equilíbrio do
desenvolvimento físico planejado instituído por esta Lei.
Art. 307 Para atender plenamente à recreação e ao lazer da comunidade santista e às funções turísticas
de Santos, as praias da Cidade de Santos deverão receber adequado e permanente tratamento
paisagístico e estético, respeitadas a harmonia e equilíbrio do desenvolvimento físico planejado instituído
por esta lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 773/2012) (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

Art. 308As praias da Cidade de Santos e as do Distrito de Bertioga deverão ter sempre preservadas as
suas características de espaços dinâmicos.

Art. 308. As praias da Cidade de Santos deverão ter sempre preservadas as suas características de
espaços dinâmicos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 773/2012)

§ 1º Nas praias não será permitida a localização de quaisquer tipos de edificações.

§ 2º Em caráter excepcional e exclusivo e sempre mediante lei especial autorizativa, poderá ser
permitida a construção de postos de salvamento nas praias.

§ 3º Para serem localizadas nas praias quaisquer espécies vegetais, estas deverão ser esteticamente
planejadas e harmoniosamente integradas na sua paisagem típica.

§ 4º É proibido retirar areia das praias ou nelas fazer escavações sem prévia licença da Prefeitura e da
Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, em local provavelmente demarcado.

§ 5º As prescrições do presente artigo e dos parágrafos anteriores são extensivas à Ilha de


Urubuqueçaba.

Seção XIV
Da área Recreativa e Turística do Morro da Nova Cintra

Art. 309Como componente do Plano Diretor Físico, fica criada a área recreativa e turística do Morro da
Nova Cintra, assim planejada, de forma integrada:

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I - Parque da Montanha, constituído de centro recreativo, auditório ao ar livre, jardim botânico,


jardim zoológico, mirantes e unidade residencial turística;
II - Centro Esportivo, com solução paisagística no sentido de revitalizar e preservar o Engenho de São
Jorge dos Erasmos, como local histórico e de atração turística. (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

Seção XV
Da Preservação da Paisagem Natural

Art. 310 No território do Município de Santos será considerada de preservação permanente a paisagem
natural situada nas seguintes áreas, observadas ainda as prescrições do Código Florestal Nacional vigente:
I - na área compreendida entre a cota de altitude igual a 100,00m (cem metros) acima do nível do
mar e as divisas deste Município com os municípios vizinhos;
II - nos terrenos marginais dos rios, riachos, córregos e lagoas, até a distância de 33,00m (trinta e
três metros), medidos horizontalmente para a parte da terra, da linha média das enchentes ordinárias;
III - na área de 33,00m (trinta e três metros) em torno de olhos de água, seja qual for sua posição
topográfica;
IV - nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45º (quarenta e cinco graus),
equivalente a 102% (cento e dois por cento) na linha de maior declividade.
Parágrafo único. As exigências do Item I do presente artigo são extensivas à área compreendida
entre a cota fixada no referido Item e as divisas do Distrito de Santos com o Distrito de Bertioga.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 930/2016 e nº 1006/2018)

Em qualquer área do território do Município de Santos, deverá ser adequadamente preservada a


Art. 311
paisagem natural típica.
Parágrafo único. É obrigatória ainda a preservação permanente dos revestimentos vegetais naturais
destinados a impedir ou atenuar a erosão. (Revogado pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 312. Qualquer árvore ou grupo de árvores, situado em propriedades públicas ou particulares, poderá
ser declarada imune ao corte mediante ato do Poder Municipal, quando motivada pela sua localização,
unidade, beleza, condição de porte e semente ou quando em via de extinção na Região da Baixada
Santista.

CAPÍTULO XII
DO SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E DE ESTACIONAMENTO

Art. 313. O sistema de circulação e de estacionamento nos aglomerados urbanos do Município de Santos
deverá ser ordenado e disciplinado em conformidade com a hierarquia do sistema viário das áreas urbana
e de expansão urbana, as exigências desta lei e as prescrições do Código Nacional de Trânsito.
(Regulamentado pelos Decretos nº 1464/1991 e nº 1847/1992)

§ 1º O trânsito de qualquer natureza, nas vias terrestres de território do Município de Santos abertas
à circulação pública, é livre, obedecidas as normas gerais instituídas pela legislação federal.

§ 2º Basicamente, o sistema de circulação de veículos e pedestres nas vias urbanas e estradas


municipais de Santos, reger-se-á pela legislação federal pertinente ao sistema nacional de trânsito.

§ 3º O ordenamento e disciplinamento do sistema de circulação e de estacionamento terá como


finalidades assegurar normalidade ao trânsito de veículos e bem-estar aos transeuntes e proporcionar
melhor fluidez e maior segurança possíveis.

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§ 4º No ordenamento e disciplinamento de sistema de circulação e estacionamento deverão ser


considerados os seguintes problemas:

a) sinalização e sentidos de trânsito;


b) sistema de circulação de veículos, em geral baseado no princípio de origem e destino, com pistas
de mão única, não se considerando o uso e a capacidade do veiculo;
c) itinerários de transportes coletivos não urbanos no território do Município, de forma que interfiram
o menos possível no tráfego municipal e no sistema urbano de transporte coletivo, consideradas estações
rodoviárias especificamente determinadas;
d) itinerários, pontos de parada e horários de transportes coletivos urbanos, bem como períodos
destinados ao estacionamento dos referidos veículos e ao embarque ou desembarque de passageiros;
e) itinerários e horários especiais para o tráfego de veículos de carga e para as operações de carga e
descarga;
f) proibição de circulação de veículos ou passagem de animais em determinadas vias;
g) limites de velocidade para cada via;
h) tonelagem máxima permitida a veículos de transporte de carga que circulem nos logradouros
públicos;
i) pontos e áreas especiais de estacionamento em logradouros públicos;
j) locais para estacionamento e guarda de veículos;
k) determinação e sinalização dos limites das zonas de silêncio;
l) posição do veiculo em deslocamento para dobrar à direita ou a esquerda, definida por sinalização
gráfica e/ou luminosa.

§ 5º O ordenamento e disciplinamento a que se refere o presente artigo deverá ser feito mediante
decreto do Prefeito, observadas as proposições do órgão municipal competente.

Art. 314 Os sinais de controle de trânsito, os sinais direcionais e as placas indicativas convencionais terão
uniformidade racional e serão oficialmente padronizadas, sendo obrigatoriamente localizadas onde sejam
facilmente visíveis pelos motoristas e pelos pedestres.
§ 1º O sistema nacional de sinalização gráfica de trânsito, normalizado pelo Código Nacional de
Trânsito, será obrigatoriamente observado, bem como quaisquer alterações que nele se verificarem,
compreendendo:
a) inscrições em placas, dimensões e modelos oficialmente previstos;
b) pinturas no leito das pistas de rolamento das vias urbanas, nelas demarcados e apostos;
c) pórticos de estrutura metálica sobre as pistas de rolamento, fixados nos passeios laterais e nas
saídas municipais das rodovias.
§ 2º Os semáforos das avenidas e das ruas preferenciais terão ciclos iguais ou superiores a 120
(cento e vinte) segundos, a fim de permitirem sincronização dos sinais de 3 (três) a 5 (cinco) quarteirões.
§ 3º Para serem instituídos por meio de decreto do Prefeito, os sinais direcionais e as placas
indicativas convencionais consideradas necessárias ao sistema de circulação e de estacionamento de
Santos e não compreendidos no sistema nacional de sinalização gráfica de trânsito, é obrigatório que
sejam adotadas, previamente, as seguintes providências:
a) serem projetados de acordo com um sistema racional e uniforme e com os requisitos técnicos e
estéticos de comunicabilidade visual;
b) serem consultados o Conselho Estadual de Trânsito e a repartição estadual de trânsito.
§ 4º Após as consultas referidas no parágrafo anterior e a expedição do decreto do Prefeito,
compete ao órgão municipal de trânsito cumprir e fazer cumprir as prescrições relativas aos sinais
direcionais e às placas indicativas convencionais de atribuição específica da Prefeitura de Santos.
(Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 315 Na fixação do sentido de trânsito e do estacionamento, em princípio as ruas terão mão única de
direção e será proibido estacionar no lado direito da mão de direção.
§ 1º Não será proibido o estacionamento no lado esquerdo da mão de direção sempre que a largura

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da rua e o volume do tráfego permitirem.


§ 2º Nas avenidas ou ruas com duas pistas de rolamento fisicamente separadas, será adotado um
sentido de direção em cada pista. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 316 Em princípio, nas avenidas e nas ruas preferenciais de mão dupla de direção será proibido
dobrar à esquerda.
Parágrafo único. Nos casos de que trata o presente artigo e sempre que viável, as conversões à
esquerda deverão ser evitadas por meio de uma curva à direita, contornando o quarteirão, para fazer o
cruzamento ortogonal, na primeira transversal possível. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 317 É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio ou forma, o livre trânsito de veículos e de
pedestres nas avenidas, ruas, praças e passeios dos aglomerados urbanos do Município de Santos, bem
como nas estradas e caminhos municipais, exceto para execução obrigatória de obras e serviços públicos
ou quando a sinalização de trânsito ou exigências de ordem e segurança pública o determinarem.
§ 1º Qualquer obra em via ou logradouro público só poderá ser iniciada depois de prévia
comunicação ao órgão municipal de trânsito e de prévio entendimento com a entidade estadual de
trânsito.
§ 2º Para se realizar qualquer reparo, de emergência ou não, em via ou logradouro público ou
qualquer serviço neste, será necessário que se faça prévia comunicação ao órgão e à repartição referidos
no parágrafo anterior.
§ 3º Ao término de qualquer reparo, serviço ou obra em via ou logradouro público, as pistas de
rolamento e os passeios deverão ficar totalmente desimpedidos de entulhos, para livre e imediata
circulação de veículos e pedestres.
§ 4º Quando for necessário interromper o trânsito, deverá ser colocada sinalização vermelha
adequada, claramente visível de dia e luminosa à noite. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 318. Em todas as avenidas, ruas e praças dos aglomerados urbanos do Município de Santos, a
Prefeitura colocará placas indicativas do sentido do trânsito, das paradas de veículos de transportes
coletivos urbanos e dos pontos de táxis, além das necessárias faixas de orientação dos pedestres e dos
motoristas.

§ 1º Na colocação dos sinais de trânsito nas vias públicas, a posição a observar deverá ser a prescrita
no Código Nacional de Trânsito.

§ 2º Em particular, deverão ser observadas as seguintes exigências do Código Nacional de Trânsito:

a) não afixar sobre os sinais de trânsito ou junto a estes quaisquer legendas ou símbolos que não se
relacionem com as respectivas finalidades;
b) não colocar inscrições ou luzes que gerem confusão com quaisquer sinais de trânsito;
c) não colocar elementos de qualquer natureza que possam perturbar a identificação ou visibilidade
dos sinais de trânsito.

§ 3º Em cada poste de parada de veículos de transportes coletivos urbanos, existirá uma placa
indicativa do bairro ou do local principal das adjacências.

§ 4º Os pontos de táxis serão identificados pelo balizamento dos limites da área de estacionamento,
por meio de postes e placas contendo as seguintes inscrições:

a) número do ponto;
b) modo de estacionar;
c) capacidade máxima de táxis;
d) telefone para atendimento.

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§ 5º Nas garagens comerciais, nas oficinas e nos locais para estacionamento e guarda de veículos, é
obrigatória a sinalização dos portões de entrada e saída de veículos, com luz amarela intermitente.
§ 5º Nas garagens comerciais e de edifícios piuri-habitacionais, nas oficinas e nos locais para
estacionamento e guarda de veículos, é obrigatória a sinalização dos portões de entrada e saída de
veículos, com luz amarela intermitente e sinal sonoro, obedecido o que prevê o inciso VII e os §§ 1º e 2º
do art. 199 da Lei Municipal nº 3.531, de 16 de abril de 1968, Código de Posturas do Município de Santos.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 380/2000)

§ 5º Nas garagens comerciais e de edifícios pluri-habitacionais, nas oficinas e nos locais para
estacionamento e guarda de veículos, é obrigatória a sinalização da saída de veículos automotores com
luz amarela intermitente e sinal sonoro com duração máxima de 10 (dez) segundos, atendidas as
especificações dispostas em Portaria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM, obedecendo o
que prevê o inciso VII e os parágrafos 1º e 2º do artigo 199 da Lei nº 3.531, de 16 de abril de 1968, Código
de Posturas do Município de Santos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 575/2006)

§ 6º É proibido danificar, encobrir ou retirar placas de sinalização de trânsito.

§ 7º Nas estradas e caminhos municipais, a Prefeitura colocará placas indicativas do sentido do


trânsito, além de marcos, itinerários e sinais preventivos que se fizerem necessários.

Art. 319 Na circulação de pedestres deverão ser atendidas as seguintes prescrições:


I - permitir a sua travessia nas avenidas e ruas preferenciais apenas sobre as faixas de proteção que
devem unir os passeios como se fossem seu prolongamento natural;
II - transformar todas as ruas secundárias e locais da ZOC, que não forem indispensáveis à circulação
ou ao estacionamento de veículos, em ruas de pedestres nos seguintes horários:
a) de 7 às 12 horas, nos dias úteis;
b) de 7 às 14 horas aos sábados e nos dias de meio especiais.
§ 1º Na ZT, as prescrições do item II do presente artigo são extensivas aos seguintes horários:
a) de 7 às 20 horas aos sábados e domingos;
b) de 7 às 10 horas e de 16 às 20 horas nos dias úteis
§ 2º Nas ruas e praças de domínio exclusivo de pedestres, poderão ser admitidos o acesso e o
estacionamento de veículos para fins determinados, em horários especiais, sendo os fins e os horários
fixados por meio de decreto do Prefeito.

Art. 319. Na circulação de pedestres deverão ser atendidas as seguintes prescrições:

I - permitir a sua travessia nas avenidas e ruas preferenciais apenas sobre as faixas de proteção que
devem unir os passeios como se fossem seu prolongamento natural;

II - transformar ruas secundarias e locais, que não forem indispensáveis á circulação ou


estacionamento de veículos, em áreas de pedestres.

§ 1º A determinação das áreas de uso exclusivo de pedestre será objeto de decreto do Executivo
Municipal, nelas podendo ser instalados equipamentos urbanos que as caracterizem como núcleos
ambientais.

§ 2º A implantação dos equipamentos urbanos nas áreas de uso exclusivo de pedestres será objeto de
projetos específicos sujeitos á prévia aprovação do Executivo Municipal, não se lhe aplicando disposições
limitativas e proibitivas da Lei Municipal nº 3.531, de 16 de abril de 1968, no que se refere a instalações
para uso comercial, desde que não causem prejuízos a terceiros.

§ 3º Nas áreas de domínio exclusivo de pedestres, a Chefia do Poder Executivo poderá autorizar de
forma gratuita ou onerosa o uso dos bens públicos municipais para a instalações de equipamentos

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urbanos a órgãos da Administração Pública, Direta ou Indireta, concessionárias de serviços públicos e,


mediante licitação, a terceiros.

§ 4º Nas áreas de domínio exclusivo de pedestre, poderão ser admitidos o acesso e o estacionamento
de veículos para fins determinados, em horários especiais, sendo os fins e os horários fixados por meio de
decreto do Prefeito. (Redação dada pela Lei nº 4056/1976)

Art. 320 Nas praias da Cidade de Santos e do Distrito de Bertioga, é livre o trânsito de pedestres.
§ 1º Em geral, não será permitido o tráfego e o estacionamento de veículos, inclusive motocicletas e
bicicletas, na faixa de areia das praias, exceto naquelas onde for absolutamente impossível adotar esta
medida de proteção aos banhistas.
§ 2º Ficam excluídos da proibição do parágrafo anterior os caminhões destinados à retirada de areia
das praias, quando portadores de autorização expedida pela Prefeitura e pela Capitania dos Portos do
Estado de São Paulo.
§ 3º Aos infratores das prescrições do § 1º (primeiro) do presente artigo será aplicada a pena de
multa, sem prejuízo de guinchamento do veículo.

Art. 320. Nas praias da cidade de Santos é livre o trânsito de pedestres.

§ 1º Em geral, não será permitido o tráfego e o estacionamento de veículos, inclusive motocicletas e


bicicletas, na faixa de areia das praias.

§ 2º Ficam excluídos da proibição do parágrafo anterior os veículos de serviços públicos e demais


veículos autorizados pela autoridade competente mediante regulamento.

§ 3º Aos infratores das prescrições do § 1º do presente artigo será aplicada a pena de multa, sem
prejuízo de guinchamento do veículo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 930/2016)

Art. 321 É proibido estacionar veículos nas esquinas a menos de 3,00m (três metros) do alinhamento de
construção da via transversal quando se tratar de automóveis de passageiros, e a menos de 10,00m (dez
metros) para os demais veículos. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 322Na ZT e na ZR, é vedado o estacionamento de ônibus aos sábados e domingos, nos feriados e
dias Santos de guarda, sob pena de remoção dos veículos, que será solicitada pela Prefeitura à repartição
estadual de trânsito. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 323.Antes de serem determinados e/ou autorizados os itinerários e pontos de parada de transportes
coletivos urbanos e não urbanos, os pontos para estacionamento e guarda de veículos, os pontos e áreas
de estacionamento de veículos, a Prefeitura deverá realizar pesquisas e estudos, para selecioná-los
segundo a largura e disposição das avenidas, ruas e praças, a intensidade de tráfego, a conveniência dos
pedestres e os interesses das atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços e recreativas,
estas nos casos das praias e das competições esportivas.

Art. 324. Os pontos iniciais e terminais das linhas de transportes coletivos urbanos deverão ser
adequadamente distribuídos nas áreas urbana e de expansão urbana, consideradas as possibilidades reais
de suporte de cada local, mediante designação e sinalização feitas pela Prefeitura. (Vide Lei
Complementar nº 115/1994)

§ 1º Na fixação dos itinerários dos veículos coletivos, as frotas das diferentes linhas deverão ser
distribuídas em conformidade com a capacidade máxima horária de cada via, consideradas as áreas
relativas de passageiros.

§ 2º Os Pontos de parada de veículos coletivos, nos seus itinerários, deverão ser distribuídos de forma

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que possibilitem o embarque e o desembarque de passageiros diretamente no passeio e


simultaneamente em três ou mais pontos diferentes de um mesmo quarteirão.

§ 3º Em cada ponto de parada de veículos coletivos, deverão ser agrupadas duas ou mais linhas de
ônibus do mesmo destino ou itinerário, caso seja necessário.

§ 4º O tempo de estacionamento de veículos coletivos nos pontos de parada será o estritamente


necessário para o embarque e o desembarque de passageiros.

§ 5º Os veículos coletivos deverão exibir, no painel dianteiro, o número e o destino do veículo e


dispor, na parte traseira, junto a porta de acesso, de placa contendo as principais vias por onde passa o
coletivo, a fim de orientar com exatidão o usuário. (Redação acrescida pela Lei nº 4609/1984)

§ 5º Os veículos coletivos deverão exibir, no painel dianteiro, de placa contendo as principais vias por
onde passa seus respectivos horários e sua frequência, afim de orientar com exatidão o usuário. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 85/1993)

§ 6º Nos pontos do Terminal Rodoviário, é obrigatória a fixação de placas contendo as mesmas


informações previstas no parágrafo anterior, nos respectivos pontos dos coletivos. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 85/1993)

§ 7º É facultado o ingresso de gestantes e deficientes físicos pela porta dianteira dos veículos
coletivos. (Redação acrescida pela Lei nº 50/1985) (Renumerado pela Lei Complementar nº 85/1993)

§ 8º As Companhias de Transportes Coletivos Urbanos devem afixar placa, no interior de seus


veículos, constando o endereço e o telefone da empresa, para formalização de reclamações. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 92/1993)

Art. 325. Ao entrarem nas áreas urbana e de expansão urbana do Distrito de Santos, as linhas de
transportes coletivos não urbanos serão submetidas a itinerários especiais e compulsórios, a fim de não
serem criadas dificuldades desnecessárias no sistema de circulação urbana. (Vide Lei nº 3965/1975)

Parágrafo único. Para estacionamento de veículos coletivos de linhas não urbanas serão fixadas áreas
especiais nas adjacências das estações rodoviárias, onde os referidos veículos ficarão aguardando horário
ou recebendo os serviços de asseio e limpeza. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

§ 2º Não serão permitidos embarques e desembarques de passageiros nos escritórios ou agências das
empresas de veículos coletivos de linhas não-urbanas.

§ 2º Enquanto não forem construídos os terminais rodoviários a serem localizados nos Bairros da
Ponta da Praia e do José Menino, fica permitido, a título precário, o embarque e desembarque de
passageiros nos escritórios ou agências das empresas de veículos coletivos de linhas não urbanas, desde
que se localizem entre as Avenidas General San Martin e Vereador Henrique Soler, na Ponta da Praia, e
Senador Pinheiro Machado até a divisa com o Município de São Vicente, no José Menino, e desde que os
estabelecimentos sejam dotados dos requisitos indispensáveis de conforto, segurança, higiene e proteção
ao público e não criem condições desfavoráveis ao trânsito dos locais onde se situem. (Redação dada pela
Lei nº 4032/1976)

§ 3º Aos sábados, domingos e feriados nacionais, não serão permitidos o embarque e desembarque
de passageiros de veículos coletivos de linhas não urbanas, fora dos limites da Estação Rodoviária de
Santos. (Redação acrescida pela Lei nº 139/1985) (Revogado pela Lei nº 244/1987)

Art. 326 Para circulação de veículos de transportes de carga e operações de carga e descarga, haverá 3

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(três) tratamentos diferenciados:


I - quando forem de ligação de rodovias ao porto e deste aquelas ou de rodovia a armazéns de carga
de exportação e de importação e destes aquelas, não existirão restrições de horários de circulação e de
operações de carga e descarga nos locais próprios e permitidos, evitando-se passagens pela ZCC, pela ZR e
pela ZT;
II - quando forem de entrega a varejistas de gêneros alimentícios perecíveis ou de primeira
necessidade, bem como de gás liquefeito, gelo, jornais, reportagens, valores, cigarros e outros produtos
destes tipos, não terão restrições de horários ou de itinerários, sendo considerada apenas a existência de
vaga para estacionamento e para carga e descarga, nos locais oficialmente permitidos e/ou reservados;
III - quando forem de entrega a varejista ou a atacadista ou de recebimento destes de qualquer tipo
de carga, não existirão restrições de itinerários, sendo condicionados apenas ao horário especial de 21 às
06 horas para circulação e operações de carga e descarga.
§ 1º O estacionamento de veículos de carga na via pública só será permitida durante o tempo
necessário às operações de carga e descarga, exceto nos pontos porventura designados pela Prefeitura e
devidamente assinalados.
§ 2º Quando forem utilizados caminhões no transporte de materiais para execução de serviços e
obras em terreno situado em logradouro pavimentado, é obrigatória a colocação de avisos junto à guia
deste logradouro advertindo ao público para o trânsito dos referidos veículos.
§ 3º Todo material de construção deverá ser entregue no canteiro de serviço, obrigatoriamente
localizado fora da pista de rolamento e do passeio.
§ 4º Nas fábricas, depósitos e oficinas, a carga e descarga de materiais e produtos não poderão ser
feitas através do passeio nem poderão impedir o livre trânsito de pedestres e de veículos.
§ 5º Nas ruas e praças de domínio exclusivo de pedestres, só poderão ser permitidos o tráfego de
veículos de transporte de carga e as operações de carga e descarga entre 21 e 06 horas dos dias úteis.
§ 6º Aos sábados e domingos, a coleta de lixo domiciliar será feita, preferencialmente, nos períodos
noturnos.
§ 7º No caso de mudanças residenciais e de outros imprevistos, a autorização será condicionada a
horários especiais e a outras exigências consideradas necessárias, mediante consulta prévia obrigatória da
transportadora a quem de direito e expedição de licenças especiais. (Revogado pela Lei nº 262/1987)

Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte


Art. 327.
que possa ocasionar danos à via pública.

Art. 328 Os pontos de táxis serão localizados em vias secundárias e nos trechos permitidos ao
estacionamento dos demais veículos.

Os pontos de táxi serão localizados em vias principais e secundárias e nos trechos permitidos ao
Art. 328.
estacionamento dos demais veículos. (Redação dada pela Lei nº 1/1984)

§ 1º O preenchimento das vagas nos pontos de táxis será feito sempre pelo critério de prioridade de
chegada.

§ 2º O critério estabelecido no parágrafo anterior é extensivo às demais áreas de estacionamento.

Art. 329Para o atendimento médico de urgência ou de emergência, as ambulâncias ou os carros


conduzindo médicos e/ou pacientes, poderão estacionar com as quatro rodas sobre o passeio, durante o
tempo mínimo indispensável, no caso de não ser encontrada vaga no local permitido para estacionar mais
próximo do endereço de destino. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 330 Nos casos de acidentes nas vias públicas, serão observadas as prescrições oficialmente
normalizadas atendidas as necessidades de desobstrução da via pública no tempo mais rápido que for
possível. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

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Art. 331.As feiras-livres só poderão funcionar em logradouros públicos de interesse secundário para o
sistema principal de circulação e de estacionamento de veículos.

Parágrafo único. Depois de descarregados, os veículos de transporte de barracas e/ou mercadorias


deverão ser imediatamente conduzidos para áreas de estacionamento especial, onde não possam
perturbar ou interromper o trânsito, afastadas cerca de 500,00m (quinhentos metros), a fim de
aguardarem a hora de colher o que for necessário transportar.

Art. 332Nos casos de cerimônias religiosas, sociais e cívicas que necessitem de grandes áreas de
estacionamento provisório, deverá ser consultado, previamente, a quem de direito. (Revogado pela Lei
Complementar nº 1005/2018)

Art. 333 Nas vias públicas, são proibidos os seguintes atos prejudiciais à segurança pública:
I - conduzir veículos em alta velocidade ou animais em disparada;
II - conduzir a rastros quaisquer materiais volumosos e pesados, a exemplo de madeiras;
III - atirar à via pública corpos ou detritos que possam causar danos aos transeuntes ou incomodá-
los. (Revogado pela Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 334 É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres através dos seguintes meios:
I - não atravessar as pistas de rolamento das vias públicas perpendicularmente de um ao outro
passeio;
II - estacionar inutilmente à porta de quaisquer edifícios púbicos, pluri-habitacional, de diversões e
de demais usos coletivos;
III - fazer exercícios de patinação, futebol, peteca, diávolo ou qualquer outro tipo, nos passeios e nas
pistas de rolamento;
IV - transitar ou permanecer com quaisquer veículos sobre os passeios, exceto os carrinhos de
condução de crianças ou de paralíticos;
IV - transitar ou permanecer com quaisquer veículos sobre passeios, exceto os carrinhos de
condução de crianças, cadeiras de rodas de deficientes físicos e bicicletas até aro 14 (quatorze); (Redação
dada pela Lei Complementar nº 224/1996)
V - conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;
VI - conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou jardins;
VII - amarrar animais em postes, árvores, grades ou portas.
Parágrafo único. Nos passeios das ruas locais de pequeno movimento, poderão trafegar os triciclos e
bicicletas de uso exclusivamente infantil. (Revogado pela Lei Complementar nº 224/1996) (Revogado pela
Lei Complementar nº 1005/2018)

Art. 335 A passagem e o estacionamento de tropas ou rebanhos nos aglomerados urbanos só serão
permitidos nas vias públicas e nos locais para isso designados. (Revogado pela Lei Complementar nº
1005/2018)

CAPÍTULO XIII
DA RENOVAÇÃO URBANÍSTICA DA CIDADE DE SANTOS

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 336. Para eliminar os defeitos e falhas pasagístico-funcionais da estrutura urbana, evitar a
decadência de áreas e de equipamentos comunitários ou corrigir suas deficiências, revitalizar áreas em
declínio ou exauridas e realizar afetiva promoção social da comunidade santista fica instituída a política de
renovação urbanística da cidade de Santos, a fim de permitir empreendimentos de amplas proporções

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adequadamente planejados e coordenados.

Parágrafo único. No planejamento e na execução da reurbanização integrada de quadras, bairros ou


somas, deverão ser observados os mais modernos requisitos e padrões urbanísticos e sua adequação às
funções e características peculiares de Santos como centro regional e como cidade simultaneamente
portuária, comercial e turística.

Art. 337. Pela sua importância na estrutura urbana de Santos e na sua renovação urbanística, serão
objeto de planos específicos de remanejamento de quadras, as que dão frente para os seguintes
logradouros públicos:

I - Praça Visconde de Mauá;

II - Praça Rui Barbosa;

III - Praça dos Andradas;

IV - Praça Patriarca José Bonifácio;

V - Praça Barão do Rio Branco;

VI - Praça da República;

VII - Praça Antônia Teles

VIII - Praça Visconde do Rio Branco;

IX - Praça Iguatemi Martins;

X - Praça Marques de Monte Alegre;

XI - Avenida Ana Costa;

§ 1º Os lotes que dão frente para a apraça Visconde de Mauá, onde se acha localizado o edifício do
Paço Municipal, das quadras, 6, 8, 17, 18, 19, 23 e 29 do setor 1 e da quadra 12 do setor 2 da quadrícula
11 do quadrante NE, só deverão receber edificações que preencham as seguintes condições:

a) obedeçam ao recuo frontal no pavimento térreo, formando galerias ao longo do passeio;


b) ocupem apenas 50% (cinquenta por cento) da área do lote;
c) tenham recuos laterais mínimos de 2,00m (dois metros);
d) tenham tratamento arquitetônico compatível com a importância do logradouro para o qual dão
frente.

§ 2º Os planos a que se refere o presente artigo deverão ser providenciados pela Prefeitura, em uma
escala adequada de prioridade.

Seção II
Da Política de Renovação Urbanística e Dos Instrumentos Para Sua Implantação (revogado Por Força Das
Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 338 A política de renovação urbanística da Cidade de Santos tem os seguintes objetos sociais
relevantes:

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I - revitalizar a paisagem do centro comercial e histórico de Santos e valorizar a da Orla da Praia,


mediante renovações paisagísticas e funcionais dinâmicas das suas estruturas;
II - restabelecer usos originais de edificações ou a elas adequados ou dar-lhes destinações que forem
mais condizentes com a zona de uso em que se acharem situadas;
III - recuperar as edificações degradadas ou erradicá-las nos casos evidentes de inconveniência de
sua recuperação;
IV - reagrupar lotes, remanejar quadras ou reurbanizar bairros ou zonas no sentido de valorizar
paisagística e funcionalmente a estrutura urbana;
IV - reagrupar lotes, remanejar quadras ou reurbanizar bairros ou zonas no sentido de valorizar
paisagisticamente e funcionalmente a estrutura urbana, bem como liberar áreas para uso público
destinadas a espaços verdes e a implantação de equipamentos coletivos de educação, saúde, recreação e
cultura. (Redação dada pela Lei nº 174/1986)
V - promover a urbanização de terrenos não aproveitados em correspondência com as necessidades
sociais da comunidade e em conformidade com os requisitos e padrões urbanísticos estabelecidos por
esta lei, estimulando o seu planejamento e a execução dos serviços e obras deste decorrente por
intermédio de particulares da PRODESAN ou da Cohab;
VI - estimular a melhoria das edificações de baixo custo e a ampliação de seus compartimentos, a
fim de possibilitar maiores comodidade e conforto e a instalação de equipamentos e obras
complementares. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 339 Os instrumentos adequados para a efetiva implantação da polícia de renovação urbanística da
cidade de Santos são os seguintes:
I - promover o planejamento de reagrupamento de lotes, de remanejamento de quadras ou de
reurbanização de bairros ou de zonas;
II - promover o planejamento da urbanização de terrenos não aproveitados, a fim de atender o
interesse inicial da comunidade e as exigências urbanísticas das áreas urbana e de expansão urbana,
inclusive de seu sistema viário; (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 340 (Ilegível) (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Seção III
Do Remanejamento do Centro da Cidade de Santos (revogado Por Força Das Leis Complementares nº
311/1998 e nº 731/2011)

Art. 341 (Ilegível) (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Seção IV
Do Remanejamento da Orla da Praia (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 311/1998 e nº
731/2011)

Art. 342 O remanejamento da Orla da Praia, definida por esta Lei como zona turística, deverá ser
efetuado segundo requisitos e padrões urbanísticos que lhe deem as seguintes características típicas:
I - aspecto esteticamente atraente e funcionalmente adequado ao pleno atendimento de suas
atribuições turísticas;
II - integração paisagística-funcional da área edificada com as áreas destinadas a banhos e demais
tipos de recreação.
Parágrafo único. Nos planos ou projetos de remanejamento da orla da praia ou de suas quadras,
deverá haver especial atenção no sentido de propiciar a preservação das áreas residenciais adjacentes,
por serem estas de interesse primordial da comunidade santista. (Revogado pelas Leis Complementares
nº 311/1998 e nº 731/2011)

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Seção V
Da Preservação e Revitalização Dos Locais Históricos (revogado Por Força Das Leis Complementares nº
311/1998 e nº 731/2011)

Art. 343 Na política de renovação urbanística da cidade de Santos, ocupa lugar destacado a preservação e
a revitalização dos locais históricos, objetivando:
I - garantir, na medida do possível, a imutabilidade das edificações e dos logradouros históricos-
tradicionais, quanto a alargamentos, tratamentos dos passeios e faixas de rolamento das vias;
II - recuperar edificações características de determinada época, destinando-as a usos adequados;
III - orientar e incentivar nas áreas em torno dos locais históricos, usos e atividades compatíveis com
suas características;
IV - incrementar o turismo.
§ 1º Os instrumentos para assegurar a preservação e a revitalização dos locais históricos são os
seguintes:
a) convênios com a Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, visando o tombamento
das edificações e logradouros de caráter histórico-tradicional;
b) estímulos tributários para usos e atividades adequadas às áreas em torno dos referidos locais;
c) penalidades pelo não cumprimento das normas regulamentadoras da preservação dos locais
referidos.
§ 2º O Poder Executivo deverá fixar por decreto os locais históricos, na base de planos de
revitalização previamente elaborados.
§ 3º Na Zona Comercial Central é obrigatório:
I - fixar, ouvido o Conselho Municipal de Cultura, as subzonas de interesse histórico cultural;
II - aplicarem-se dispositivos a serem fixados em Lei especial visando à proteção das subzonas de
interesse histórico cultural. (Redação acrescida pela Lei nº 174/1986) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 344Para aprovação de qualquer plano de desmembramento ou reagrupamento de lotes e de


remanejamento de quadras ou projeto de construção ou reconstrução de edificação nas vizinhanças de
monumentos ou locais históricos tombados e de qualquer plano de reurbanização de bairro ou de zona
onde estes monumentos ou locais se acham situados, é obrigatório prévio parecer da Diretoria do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº
731/2011)

CAPÍTULO XIV
DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DIRETOR FÍSICO (Revogado por força das Leis Complementares nº 311/1998
e nº 731/2011)

Seção I
Disposições Preliminares (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 345 Ao serem instituídos o Plano Diretor Físico e suas normas ordenadoras e disciplinadoras
racionais criam-se as condições essenciais para intensificar o progresso social de Santos e para assegurar
seu desenvolvimento físico integrado e harmônico, inclusive nos seus aspectos paisagísticos e estéticos.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 346 A implantação do Plano Diretor Físico e a execução dos serviços e obras dele decorrentes
representam um processo dinâmico e transformador do desenvolvimento físico racionalmente planejado
das estruturas urbanas e rurais do Município de Santos, que exigem instrumentos de ação e meios
adequados, unindo a orientação coordenadora do Poder Público à capacidade empresarial dos

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particulares. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 347Na implantação do Plano Diretor Físico e na execução dos serviços e obras que dele defluem, é
obrigatória a observância absoluta das soluções técnicas definidas nas plantas oficiais e das normas
ordenadoras e disciplinadoras instituídas por esta Lei. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998
e nº 731/2011)

Seção II
Da Implantação do Plano Diretor-físico, de Sua Revisão Trienal e de Sua Avaliação Anual (revogado Por
Força Das Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 348 Para a efetiva implantação do Plano Direto Físico deverão ser adotadas as seguintes medidas
técnicas:
I - programação trienal, desdobrada anualmente, dos investimentos em obras e serviços,
equipamentos e instalações, material permanente, planos e projetos, bem como das inversões financeiras
em desapropriações, mediante a determinação quantitativa dos resultados a obter e a determinação dos
custos, incluindo prazos de início e término, estimativa global das despesas e distribuição dos gastos por
exercício;
II - programação e execução do desenvolvimento e detalhamento das soluções técnicas fixadas nas
plantas oficiais e normalizadas por esta lei para o conjunto dos elementos componentes do crescimento
físico integrado e harmônico do Município de Santos;
III - elaboração e execução de projetos específicos de alinhamento e nivelamento, de localização e
dimensionamento de equipamentos comunitários, de construção ou reconstrução de passeios, de
arborização e de posteamento nos passeios e refúgios centrais, de áreas livres destinadas à recreação e
ao lazer, de disciplinamento da circulação e do estacionamento de veículos;
IV - planejamento de vias terrestres de circulação e execução dos serviços e obras correspondentes;
V - elaboração e execução de planos de urbanização de terrenos;
VI - elaboração e execução de planos de remanejamento de quadras e de reurbanização de bairros e
de zonas e de projetos específicos de conjuntos residenciais ou de desmembramento e reagrupamento
de lotes.
Parágrafo único. As metas relativas à implantação do Plano Diretor Físico deverão constar,
obrigatoriamente, do plano plurienal, desdobrado anualmente, de investimentos e inversões financeiras
do Poder Executivo, exigido pela Lei Federal nº 4.320, de 17 de março 1964, bem como dos Planos de
Aplicação do Fundo para o Progresso de Santos. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº
731/2011)

Art. 349 O Plano Diretor Físico deverá sofrer, obrigatoriamente, uma revisão sistemática de 3 (três) em 3
(três) anos, contados a partir da data da vigência, desta Lei.
§ 1º Na revisão trienal do Plano Diretor Físico deverão ser considerados pelo menos os seguintes
fatores:
a) resultados positivos e negativos na programação e na execução dos serviços e obras previstas para
a implantação do referido Plano;
b) modificações e condições das estruturas urbanas e rurais e dos equipamentos comunitários;
c) inclusão de fatores novos no desenvolvimento do complexo urbano e rural do Município, tanto
intrínsecos como extrínsecos;
d) experiência acumulada na aplicação de métodos e técnicas de pesquisa, projeto, planejamento e
programação ou aparecimento de novos métodos e técnicas.
§ 2º A revisão trienal do Plano Diretor Físico implicará na reelaboração das plantas oficiais e em
modificações nesta Lei. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 350 Anualmente, deverá ser realizada uma avaliação sistemática do Plano Diretor Físico, na qual
sejam examinados com a maior atenção os seguintes resultados:

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I - da execução do plano anual de serviços e obras;


II - da programação e execução do desenvolvimento e detalhamento das soluções técnicas fixadas
nas plantas oficiais e normalizadas por esta Lei;
III - da elaboração e execução de projetos específicos de alinhamento e nivelamento, de localização
e dimensionamento de equipamentos comunitários, de construção e reconstrução de passeios, de
arborização e de posteamento nos passeios e refúgios centrais, de áreas livres destinadas à recreação e
ao lazer, de disciplinamento da circulação e do estacionamento de veículos;
IV - do planejamento de vias terrestres de circulação e da execução dos serviços e obras
correspondentes;
V - dos planos de urbanização de terrenos, planos de remanejamento, de quadras e de
reurbanização de bairros e de zonas, projetos específicos de conjuntos residenciais ou de
desmembramento e reagrupamento de lotes e projetos arquitetônicos de edificações, aprovados pela
Prefeitura e executada pelos interessados.
§ 1º Na avaliação anual do Plano Diretor Físico deverão ser criteriosamente determinados os fatores
que influem no conjunto ou em parte dos elementos componentes do desenvolvimento físico integrado e
harmônico do Município de Santos.
§ 2º No caso de ser constatada a existência de fatores negativos no processo de desenvolvimento
físico integrado e harmônico do Município de Santos, deverão ser propostas ao Prefeito, em regime de
urgência, as necessárias medidas medidas corretivas, tanto de âmbito executivo como legislativo.
§ 3º As modificações que as fizerem necessárias no processo de desenvolvimento e detalhamento
das soluções técnicas fixadas nas plantas oficiais, que não alterem a estrutura das referidas plantas nem
tiram dispositivos desta Lei, poderão ser introduzidas por quem esta Lei determinar e homologadas pelo
Prefeito, mediante decreto.
§ 4º Qualquer reformulação ou acréscimo do Plano Diretor Físico que implique em alterações da
estrutura das plantas oficiais e de novas normas fixadas por esta Lei ou em inclusão de novas plantas e de
novas normas, será objeto de lei especial. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº
731/2011)

Seção III
Da Competência na Implantação do Plano Diretor Físico e na Execução Dos Serviços e Obras Que Dele
Defluem (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 351 No processo de implantação do Plano Diretor Físico, é indelegável a competência decisória do
Prefeito nos seguintes casos:
I - aprovar a prorrogação trienal, desdobrada anualmente, dos investimentos em obras e serviços,
equipamentos e instalações, material permanente, planos e projetos, bem como das inversões financeiras
em desapropriações, relativa à implantação do Plano Diretor Físico;
II - aprovar a programação e execução do desenvolvimento e detalhamento das soluções, técnicas
fixadas nas plantas oficiais e normalizadas por esta Lei para o conjunto dos elementos componentes do
crescimento físico integrado e harmônico do Município de Santos;
III - aprovar a revisão trienal sistemática do Plano Diretor Físico e a sua avaliação anual;
IV - aprovar planos de urbanização de terrenos e reconhecimento desta urbanização e a aceitação
dos correspondentes serviços e obras;
V - aprovar planos de reurbanização de bairros e de zonas e projetos específicos de conjuntos
residenciais ou de desmembramento e reagrupamento de lotes;
VI - aprovar projetos específicos de alinhamento e nivelamento, de arborização e posteamento nos
passeios e refúgios centrais, de áreas livres destinadas à recreação e ao lazer, de disciplinamento da
circulação e do estacionamento de veículos.
§ 1º Os pedidos de desmembramento de lotes, por se caracterizarem como de parcelamento de
solo, ficam sob a competência decisória do Secretário de Obras e Serviços Públicos, com direito de
recurso ao Prefeito. (Redação acrescida pela Lei nº 63/1985)
§ 2º Os pedidos de reagrupamento de lotes, de arborização e posteamento em passeios e refúgios

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centrais, ficam sob competência decisória das chefias das unidades integrantes da Secretaria de Obras e
Serviços Públicos, com direito de recurso às autoridades superiores. (Redação acrescida pela Lei nº
63/1985) (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 352 É de competência da PRODESAN no processo de implantação do Plano Diretor Físico e de


execução dos serviços e obras que dele defluem:
Art. 352. É de competência da Secretaria de Planejamento do Município no processo de implantação do
Plano Diretor Físico e da programação dos serviços e obas que dele defluem. (Redação dada pela Lei nº
174/1986)
I - elaborar a programação trienal referente à implantação do Plano Diretor Físico, desdobrada
anualmente, em termos de investimentos em obras e serviços, equipamentos e instalações, material
permanente, planos e projetos, bem como de inversões financeiras em desapropriações, encaminhando-a
ao prefeito no prazo legal;
II - promover a programação e execução sistemáticas, dentro de critérios adequados de prioridades
e de prazos de início e término, do desenvolvimento e detalhamento das soluções técnicas fixadas nas
plantas oficiais e normalizadas por esta lei para o conjunto dos elementos componentes do crescimento
físico integrado e harmônico do Município de Santos;
III - promover a revisão trienal e a avaliação anual sistemática do Plano Diretor Físico, em
conformidade, com as prescrições desta Lei;
IV - promover a elaboração permanente de projetos específicos de alinhamento e de nivelamento,
de arborização e de posteamento nos passeios e refúgios centrais, de áreas livres destinadas à recreação
e ao lazer, de disciplinamento da circulação e do estacionamento de veículos; (Revogado pelas Leis
Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 353 Para impulsionar o desenvolvimento físico racional e harmônico de Santos, compete à
PRODESAN:
Art. 353. Para impulsionar o desenvolvimento físico racional e harmônico de Santos, compete à
Secretaria de Planejamento do Município. (Redação dada pela Lei nº 174/1986)
I - planejar e empresariar o reagrupamento de lotes, o remanejamento de quadras e a reurbanização
de bairros e de zonas;
II - planejar, subsidiariamente, para terceiros, serviços e obras de natureza urbanística ou de
construções observadas as prescrições desta Lei;
III - por à venda quadras e lotes que forem por elas projetados, segundo as prescrições desta lei
relativas à renovação urbanística de Santos.
Parágrafo único. Os planos de realizações da PRODESAN serão sempre condenados com os da
Prefeitura a fim de assegurar a colaboração e o apoio mútuo. (Revogado pelas Leis Complementares nº
311/1998 e nº 731/2011)

Art. 354 Ficam instituídos o Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico e o Escritório de Coordenação de
implantação do Plano Diretor Físico, como órgãos de assessoramento e de coordenação da Prefeitura de
Santos.
§ 1º Os órgãos referidos no presente artigo são subordinados diretamente ao Prefeito.
§ 2º O Escritório de Coordenação da Implantação do Plano Diretor Físico tem nível hierárquico
idêntico ao da Secretaria.
Art. 354 Fica instituído o Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico, como órgão de assessoramento da
Prefeitura de Santos, subordinado ao Prefeito. (Redação dada pela Lei nº 174/1986) (Revogado pelas Leis
Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 355 O Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico e o Escritório de Coordenação da Implantação do
Plano Diretor Físico devem funcionar perfeitamente articulados entre si e em regime de mútua
colaboração com as demais unidades administrativas da Prefeitura e com a PRODESAN, em particular.
Art. 355 O Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico e a Secretaria de Planejamento do Município
devem funcionar perfeitamente articulados entre si e em regime de mutua colaboração com as demais

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unidades administrativas da Prefeitura e com a PRODESAN. (Redação dada pela Lei nº 174/1986)
(Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 356 O Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico é órgão consultivo de assessoramento do prefeito
na formulação da política de desenvolvimento físico integrado e harmônico do Município de Santos, de
seus objetivos e diretrizes gerais e específicas.
§ 1º Para cumprir suas finalidades, referidas no presente artigo, as contribuições do Conselho
Consultivo do Plano Diretor Físico deverão tomar por base trabalhos técnicos adequadamente
elaborados.
§ 2º Compete ao Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico:
a) opinar sobre a programação trienal da implantação do Plano Diretor Físico, desdobrado
anualmente, em termos de investimentos em geral;
b) opinar sobre a programação e execução do desenvolvimento e detalhamento das soluções
técnicas fixadas nas plantas oficiais e normalizadas por esta Lei para o conjunto dos elementos
componentes do crescimento físico racionalmente planejado do Município de Santos;
c) opinar sobre os planos relacionados com apolítica de renovação urbanística da Cidade de Santos;
d) opinar sobre a revisão trienal e avaliação anual sistemáticas do Plano Diretor Físico;
e) zelar pelo cumprimento das prescrições desta lei no sentido de ordenar e disciplinar
racionalmente o desenvolvimento do Município de Santos;
f) debater problemas relacionados com o progresso social e o desenvolvimento físico de Santos;
g) encaminhar, a quem de direito, sugestões sobre emendas ou alterações a serem introduzidas
nesta Lei, ditadas pela experiência ou pela evolução das técnicas de planejamento físico ou das condições
das estruturas urbanas e rurais e dos equipamentos comunitários deste Município;
h) opinar sobre todas as propostas de alterações desta lei, inclusive as de iniciativa dos Poderes
Legislativo e Executivo e da PRODESAN;
i) realizar e patrocinar atividades promocionais relativas aos problemas do progresso social e do
desenvolvimento físico de Santos e das suas soluções;
j) sugerir formar de entendimentos e de convênios entre a municipalidade de Santos e as da Baixada
Santista para o estado do planejamento conjunto e a execução articulada dos problemas de caráter
regional.
§ 3º O Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico será constituído de 7 (sete) membros, designados
pelo Prefeito, devendo ter a seguinte composição:
a) o Chefe do Escritório de Coordenação da Implantação do Plano Diretor Físico;
b) o Secretário de Obras e Serviços Públicos;
c) o Secretário de Assuntos Jurídicos;
d) o Presidente da PRODESAN;
e) 1 (um) representante do Instituto de Arquitetos do Brasil - Núcleo de Santos;
f) 1 (um) representante da Associação de Engenheiros de Santos;
g) 1 (um) representante do Sindicato da Indústria de Construção de Grandes Estruturas de Santos.
§ 3º O Conselho Consultivo do Plano Direto Físico será constituído de 8 (oito) membros, designados
pelo Prefeito, devendo ter a seguinte composição:
a) o Chefe do Escritório de Coordenação da Implantação do Plano Diretor Físico;
b) o Secretário de Obras ou seu representante;
c) o Secretário de Serviços Públicos ou seu representante;
d) o Secretário de Assuntos Jurídicos ou seu representante;
e) o Presidente da PRODESAN;
f) um representante do Instituto de Arquitetos do Brasil - Secção de Santos;
g) um representante da Associação dos Engenheiros de Santos; e
h) um representante do Sindicato da Indústria de Construção de Grandes Estruturas de Santos.
(Redação dada pela Lei nº 3682/1970)
§ 3º O Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico de Santos será constituído por 11 (onze)
membros, designados pelo Prefeito, devendo ter a seguinte composição:
a) o chefe do Escritório de Coordenação de Implantação do Plano Diretor Físico;

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b) o secretário de obras e serviços Públicos ou seu representante;


c) o Secretário de Assuntos Jurídicos ou seu representante;
d) um representante do Prodesan;
e) um representante do Instituto de Arquiteto do Brasil - Seção de Santos;
f) um representante da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos;
g) um representante da Delegacia Regional do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo;
h) um representante da Ordem dos Advogados do Brasil - subseção de Santos;
i) um representante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos;
j) um representante da Faculdade de Engenharia Civil - Santa Cecília;
k) um representante da Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista.
(Redação dada pela Lei nº 21/1984)
§ 3º O Conselho Consultivo do Plano Diretor Físico será constituído de 16 membros designados pelo
Prefeito devendo ter a seguinte composição:
a) o Secretario de Planejamento ou seu representante;
b) o Secretario de Obras e Serviços Públicos ou seu representante;
c) o Secretario de Assuntos Jurídicos ou seu representante;
d) um representante do PRODESAN;
e) um representante do Instituto de Arquitetos do Brasil - Secção de Santos;
f) um representante do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo - núcleo Santos;
g) um representante da associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos;
h) um representante da Delegacia Regional dos Engenheiros no Estado de São Paulo;
i) um representante da Ordem dos Advogados do Brasil - subseção de Santos;
j) um representante da Faculdade de Engenharia Civil - Santa Cecília;
l) um representante da Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista;
m) um representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado
de São Paulo;
n) um representante do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de
Imóveis no Estado de São Paulo;
o) um representante do Conselho de Representantes da Sociedade de Melhoramentos de Bairros;
p) um representante do COMDEMA - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. (Redação
dada pela Lei nº 174/1986)
§ 4º O Conselho Consultivo poderá ter dois representantes da Câmara Municipal.
§ 5º O Conselho será presidido pelo prefeito.
§ 6º O Chefe do Escritório de Coordenação da Implantação do Plano Diretor Físico será o Secretário
Executivo do Conselho Consultivo.
§ 6º O Secretário de Planejamento será o Secretário Executivo do Conselho Consultivo. (Redação
dada pela Lei nº 174/1986)
§ 7º O mandato dos Conselhos será de 2 (dois) anos.
§ 8º No casos de ocorrência de vaga, o novo Conselheiro, designado deverá completar o mandato do
substituído.
§ 9º O mandato dos Conselheiros será exercido gratuitamente e suas funções consideradas, como
prestação de serviços relevantes ao Município.
§ 10 O Conselho Consultivo reunir-se-á sempre que necessário, podendo ser convocado pelo seu
Presidente ou pela maioria de seus membros.
§ 11 De acordo coma s matérias em debate poderão ser convocados para reuniões do Conselho
Consultivo dirigentes de entidades públicas ou privadas, bem como qualquer secretário da Prefeitura.
§ 12 Os estudos e pareceres do Conselho Consultivo serão encaminhados ao Prefeito para o devido
despacho.
§ 13 Os pareceres do Conselho Consultivo sobre qualquer caso de sua competência não firmarão
jurisprudência.
§ 14 O Conselho Consultivo sobre qualquer elaborará seu regimento interno, o qual será aprovado
por decreto do Prefeito. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

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Art. 357 Compete ao Escritório de Coordenação da Implantação do Plano Diretor Físico:
I - prestar assessoramento ao prefeito sobre os problemas que dizem respeito ao Plano Diretor
Físico, à sua implantação e à execução dos serviços e obras dele decorrentes;
II - elaborar e propor ao prefeito medidas e normas indispensáveis ao sistema de programação,
coordenação e de controle da implantação do Plano Diretor Físico;
III - solicitar aos Secretários da Prefeitura e à Diretoria da PRODESAN informações e subsídios que
forem necessários ao desempenho de suas atribuições, cabendo-lhes dar prioridade ao atendimento
destes pedidos;
IV - assegurar o cumprimento das normas orientadoras e disciplinadoras de desenvolvimento, físico
integrado e harmônico do Município de Santos, zelando pelos aspectos urbanísticos, paisagísticos e
estéticos, pelo bem estar social da comunidade santista e pela conveniência da circulação urbana;
§ 1º Para cumprimento de sua atribuições e responsabilidades, o Escritório de Coordenação deverá
estabelecer cooperação com entidades públicas e privadas que planejem ou realizam serviços e
investimentos no Município de Santos.
§ 2º O Escritório de Coordenação da Implantação do Plano fará ao prefeito e ao Conselho Consultivo
do Plano Diretor Físico relatórios periódicos dos principais trabalhos executados e em execução relativos á
matéria.
§ 3º O Escritório de Coordenação da Implantação do Plano será dirigido por especialista de
reconhecida experiência em planejamento físico, o qual poderá ser contratado, e se comporá do pessoal
técnico e burocrático necessário à execução de suas atribuições e responsabilidades.
Art. 357 Compete à Secretaria de Planejamento do Município:
I - prestar assessoramento ao Prefeito sobre os problemas que dizem respeito ao Plano Diretor
Físico, à sua implantação e à programação dos serviços e obras dele decorrentes;
II - elaborar e propor ao Prefeito medidas e normas indispensáveis ao sistema de programação,
coordenação e de controle da implantação do Plano Diretor Físico;
III - solicitar aos Secretários da Prefeitura e à Diretoria do PRODESAN, informações e subsídios que
forem necessários ao desempenho de suas atribuições, cabendo-lhes dar prioridade ao atendimento
destes pedidos; (Redação dada pela Lei nº 174/1986) (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998
e nº 731/2011)

Art. 358 Os planos de urbanização de terrenos, os planos de remanejamento de quadras e de


reurbanização de bairros e de zonas e os projetos específicos de desmembramento e reagrupamento de
lotes ou de conjuntos residenciais deverão ser, obrigatoriamente, elaborados por profissional legalmente
habilitado e submetidos à aprovação da Prefeitura, observadas as prescrições desta Lei. (Revogado pelas
Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Seção IV
Dos Recursos Financeiros Para Implantação do Plano Diretor Físico e Para Execução Dos Serviços e Obras
Dele Decorrentes (revogado Por Força Das Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 359 Para implantação do Plano Diretor Físico e para execução dos serviços e obras dele decorrentes,
deverão ser aplicados os seguintes recursos financeiros:
I - dotações do Fundo para o Progresso de Santos, instituído pela Lei Municipal nº 3.133, de 2 de
julho de 1965;
II - dotações ou subvenções que lhes forem atribuídas.
Parágrafo único. As dotações para implantação do Plano Diretor Físico e para execução dos serviços
e obras dele decorrentes deverão constar, obrigatoriamente, do orçamento anual e dos planos plurienais
e anuais de investimentos e inversões financeiras do Poder Executivo, na forma estabelecida pela Lei
Federal nº 4.220, de 17 de março de 1964, bem como dos Planos de Aplicação do Fundo para o Progresso
de Santos; (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 360 As dotações e subvenções destinadas à implantação do Plano Diretor Físico e à execução dos

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serviços e obras dele decorrentes serão aplicados por intermédio da PRODESAN e dos órgãos
competentes da Prefeitura. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 361 Os custos das obras decorrentes do Plano Diretor Físico que propiciarem especial valorização em
imóveis de propriedade particular poderão ser recuperadas mediante contribuição de melhoria, na forma
estabelecida pelo Código Tributário deste Município. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998
e nº 731/2011)

CAPÍTULO XV
DA FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 362. É de responsabilidade da Prefeitura, por intermédio de seu órgão competente, a fiscalização da
execução dos serviços e obras relativos à implantação do Plano Diretor Físico, a fim de ser assegurada a
rigorosa observância das prescrições desta Lei.

Parágrafo único. Quaisquer que sejam os serviços e obras a que se refere o presente artigo, os seus
responsáveis são obrigados a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de
suas funções legais.

Seção II
Das Intimações

Art. 363. A intimação terá lugar sempre que for necessário promover o cumprimento de qualquer
dispositivo desta Lei concernente à execução de serviços e obras relativos à implantação do Plano Diretor
Físico.

§ 1º Da intimação constarão as disposições desta Lei a cumprir e os prazos dentro dos quais as
mesmas deverão ser cumpridas.

§ 2º Em geral, os prazos para cumprimento de dispositivos desta Lei não deverão ser superiores a 8
(oito) dias.

§ 3º Decorrido o prazo fixado na intimação e no caso do não cumprimento da intimação, será aplicada
a penalidade cabível e expedida nova intimação por edital.

§ 4º Mediante requerimento ao Prefeito e ouvido o órgão competente da Prefeitura, poderá ser


dilatado o prazo fixado para cumprimento da intimação, não podendo a prorrogação exceder de período
igual ao anteriormente fixado.

§ 5º Se for feita interposição de recurso contra intimação, o mesmo deverá ser levado ao
conhecimento do órgão competente da Prefeitura, a fim de ficar sustado o prazo de intimação.

§ 6º No caso de despacho favorável ao recurso referido no parágrafo anterior, cessará o expediente


da intimação.

§ 7º No caso de despacho denegatório ao recurso referido no parágrafo 5º (quinto) do presente

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artigo, será providenciado novo expediente de intimação, contada a continuação do prazo a partir da data
da publicação do referido despacho.

Seção III
Das Vistorias

Art. 364.As vistorias administrativas na execução de serviços e obras pertinentes à implantação do Plano
Diretor Físico, além de outras que se fizerem necessárias para o cumprimento de dispositivos desta Lei,
serão providenciadas pelo órgão competente da Prefeitura e realizadas por intermédio de seus técnicos.

Art. 365. Em geral, a vistoria deverá ser realizada na presença do interessado ou de seu representante
legal, e far-se-á em dia e hora previamente marcada, salvo nos casos julgados de risco iminente.

Parágrafo único. Não sendo conhecido nem encontrado o interessado ou seu representante legal, far-
se-ão intimações por meio de aviso na imprensa.

Art. 366. Em qualquer vistoria, é obrigatório que as conclusões dos técnicos do órgão competente da
Prefeitura sejam consubstanciadas em laudo, observando-se as seguintes requisitos mínimos:

I - natureza dos serviços ou obras;

II - se existe licença para realizar os serviços ou obras;

III - se foram feitas modificações em relação ao plano ou projeto aprovado;

IV - providências a serem tomadas, em vista dos dispositivos desta Lei, bem como prazos em que
devem ser cumpridas.

§ 1º Lavrado o laudo de vistoria, o órgão competente da Prefeitura deverá fazer, com urgência, a
necessária intimação, na forma prevista por esta lei, a fim do interessado dele tomar imediato
conhecimento.

§ 2º Não sendo cumpridas as determinações do laudo de vistoria no prazo fixado, deverá ser
imediatamente renovada a intimação por edital.

§ 3º Decorrido o prazo fixado na intimação, e não tendo sido cumpridas as providências estabelecidas
no laudo de vistoria, deverá ser executada a interdição dos serviços ou obras por determinação do órgão
competente da Prefeitura, ouvida previamente a Procuradoria Jurídica da municipalidade.

Art. 367. No caso de serviços ou obras decorrentes do laudo de vistoria executados ou custeados pela
Prefeitura, as despesas correspondentes, acrescidas de 20 % (vinte por cento), serão pagas pelo
interessado, na forma da Lei.

Art. 368. Dentro do prazo fixado na intimação resultante de laudo de vistoria, o interessado poderá
apresentar recurso ao Prefeito, por meio de requerimento.

§ 1º O requerimento referido no presente artigo terá caráter de urgência, devendo seu


encaminhamento ser feito de maneira a chegar a despacho final do Prefeito antes de decorrido o prazo
marcado pela intimação para o cumprimento das exigências estabelecidas no laudo de vistoria.

§ 2º O despacho do Prefeito deverá tomar por base as conclusões do laudo de vistoria e a


contestação técnica do órgão competente da Prefeitura às razões formuladas no requerimento.

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CAPÍTULO XVI
DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 369. A infração a qualquer dispositivo desta Lei fica sujeita a penalidades.

§ 1º Quando o infrator for profissional responsável por projeto ou plano ou pela execução de serviços
e obras referidos nesta lei, poderão ser aplicáveis as seguintes penalidades:

a) advertência;
b) suspensão;
c) exclusão do registro de profissionais legalmente habilitados, existente na Prefeitura;
d) cassação da licença de execução dos serviços e obras;
e) multa;
f) embargo dos serviços e obras.

§ 2º A Prefeitura, através de seu órgão competente, representará ao CREA-6ª Região contra o


profissional que, no exercício de suas atividades profissionais, violar dispositivos desta lei e da legislação
federal em vigor referente à matéria.

§ 3º Quando se verificar irregularidade em projeto ou plano e na execução de serviços e obras, que


resultem em advertência, multa, suspensão ou exclusão para o profissional, idêntica penalidade será
imposta à firma a que aquele pertença e que tenha com ele responsabilidade solidária.

§ 4º Quando o infrator for a firma responsável pelo projeto ou plano e pela execução de serviços e
obras, as penalidades aplicáveis serão iguais às especificadas nas alíneas do § 1º do presente artigo.

§ 5º As penalidades discriminadas nas alíneas do parágrafo 1º (primeiro), do presente artigo são


extensivas às infrações cometidas por administrador ou contratante de serviços e obras públicas ou de
instituições oficiais.

§ 6º Quando o infrator for proprietário dos serviços ou obras, as penalidades aplicáveis serão as
seguintes:

a) advertência;
b) cassação da licença de execução dos serviços ou obras;
c) multa;
d) embargos dos serviços ou obras.

§ 7º As penalidades especificadas nas alíneas do parágrafo anterior serão aplicadas, igualmente, nos
casos de infrações na execução de serviços ou obras pertencentes a empresas concessionárias de serviços
públicos federais, estaduais ou municipais.

Art. 370.Verificada a infração a qualquer dispositivo desta Lei, será lavrado imediatamente, pelo servidor
público municipal competente, o respectivo auto, modelo oficial, que conterá, obrigatoriamente, os
seguintes elementos:

I - dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;

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II - nome do infrator, profissão, idade, estado civil, residência, estabelecimento ou escritório;

III - descrição sucinta do fato determinante da infração e de pormenores que possam servir de
atenuante ou de agravante;

IV - dispositivo infringido;

V - assinatura de quem o lavrou;

VI - assinatura do infrator, sendo que, no caso de recusa, haverá averbamento no auto pela
autoridade que o lavrou.

§ 1º A lavratura do auto de infração independe de testemunhas e o servidor público municipal que o


lavrou assume inteira responsabilidade pela mesma, sendo passível de penalidade, por falta grave, em
caso de erros ou excessos.

§ 2º O infrator terá o prazo de 10 (dez) dias, a partir da data da lavratura do auto de infração, para
apresentar defesa, por meio de requerimento dirigido ao Prefeito.

Art. 371.O profissional e a firma suspensos ou excluídos do registro de profissionais e firma legalmente
habilitados, não poderão apresentar projeto nem plano para aprovação, iniciar serviços e obras nem
prosseguir nos que estiverem executando, enquanto vigir a penalidade.

§ 1º E facultado ao proprietário de serviço ou obra embargado, por força de penalidades aplicadas ao


profissional ou firma responsável, requerer ao órgão competente da Prefeitura a substituição do
profissional ou firma.

§ 2º Quando se verificar a substituição de profissional ou de firma, na forma do parágrafo anterior, a


Prefeitura só reconhecerá o novo responsável após este apor a sua assinatura no requerimento
apresentado pelo proprietário.

§ 3º No caso previsto no parágrafo anterior, o novo construtor deverá comparecer ao órgão


competente da Prefeitura para assinar todas as peças do projeto ou plano aprovado e a licença para
executar os serviços e obras.

§ 4º O prosseguimento dos serviços e obras só poderá realizar-se após serem sanadas, se for o caso,
as irregularidades que tiverem dado motivo à suspensão ou exclusão do profissional ou firma.

Art. 372.É da competência do Prefeito a confirmação dos autos de infração e o arbitramento de


penalidades, ouvido previamente o órgão competente da Prefeitura.

Parágrafo único. Julgadas procedentes, as penalidades serão incorporadas ao histórico do


profissional, da firma e do proprietário infratores.

A aplicação de penalidades referidas nesta Lei não isenta o infrator das demais penalidades que
Art. 373.
lhe forem aplicáveis pelos mesmos motivos e previstas pela legislação federal ou estadual nem da
obrigação de reparar os danos resultantes da infração, na forma do art. 159 do Código Civil.

Seção II
Da Advertência

Art. 374. A penalidade de advertência será aplicada ao profissional responsável por projeto ou plano e

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pela execução de serviços e obras nos seguintes casos:

I - quando apresentar projeto ou plano de serviços ou obras em flagrante desacordo com as


prescrições desta Lei, ou com o local onde os mesmos serão executados;

II - quando modificar projeto ou plano aprovado sem solicitar modificação ao órgão competente da
Prefeitura;

III - quando iniciar ou executar serviços ou obras sem a necessária licença da Prefeitura.

Parágrafo único. A penalidade de advertência é aplicável, também, a firmas ou a proprietários que


infringirem quaisquer dos itens do presente artigo.

Seção III
Da Suspensão

Art. 375. A penalidade de suspensão será aplicada ao profissional responsável nos seguintes casos:

I - quando sofrer, em um mesmo ano, 12 (doze) advertências;

II - quando modificar projeto ou plano de serviços ou obras aprovado, introduzindo alterações


contrárias a dispositivos desta Lei;

III - quando iniciar ou executar serviços e obras sem a necessária licença e em desacordo com as
prescrições desta Lei;

IV - quando, em face de sindicância, for constatado ter se responsabilizado pela execução de serviços
ou obras, entregando-os a terceiros sem a devida habilitação;

V - quando, através de sindicância, for apurado ter assinado projeto ou plano de serviços ou obras
como seu autor, sem o ser, ou que, como autor do referido projeto ou plano, falseou medidas, a fim de
burlar dispositivos desta Lei;

VI - quando, mediante sindicância, for apurado ter executado serviços ou obras em discordância com
o projeto ou plano aprovado ou ter cometido, na execução de serviços ou obras, erros técnicos ou
imperícias;

VII - quando for autuado em flagrante na tentativa de suborno ou for apurado, através de sindicância,
ter subornado servidor público municipal ou quando for condenado pela Justiça por atos praticados
contra interesses da Prefeitura e decorrentes de sua atividade profissional.

§ 1º A penalidade de suspensão é aplicável, também, às firmas que infringirem quaisquer dos itens do
presente artigo.

§ 2º A suspensão poderá variar de 2 (dois) a 24 (vinte e quatro) meses.

§ 3º No caso de reincidência, pela mesma pessoa física ou jurídica, dentro do período de dois anos,
contados a partir da data do início da vigência da penalidade anterior, o prazo de suspensão será aplicado
em dobro.

Seção IV

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Da Exclusão de Profissional ou Firma

Art. 376. A penalidade de exclusão de profissional ou firma do registro de profissionais e firmas


legalmente habilitados, existente no órgão competente da Prefeitura, será aplicada no caso de
cometerem graves erros técnicos na elaboração de projeto ou plano ou na execução de serviços ou obras,
comprovados mediante sindicância procedida por técnicos do referido órgão da administração municipal.

Seção V
Da Cassação da Licença de Execução de Serviços ou Obras

Art. 377. A penalidade de cassação da licença de execução de serviços ou obras será aplicada nos
seguintes casos:

I - quando for modificado projeto aprovado pelo órgão competente da Prefeitura sem ser solicitada
ao mesmo a aprovação das modificações que forem consideradas necessárias, através de projeto ou
plano modificativo;

II - quando forem executados serviços ou obras em desacordo com os dispositivos desta Lei.

Seção VI
Das Multas

Art. 378.Julgada improcedente a defesa apresentada pelo infrator ou não sendo a mesma apresentada
no prazo fixado, será imposta multa correspondente à infração, sendo o infrator intimado a pagá-la, na
Tesouraria da Prefeitura, dentro do prazo de 5 (cinco) dias.

Parágrafo único. As multas serão impostas em grau mínimo, médio e máximo, considerando-se, para
graduá-las, a maior ou menor gravidade da infração, as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes e os
antecedentes do infrator a respeito dos dispositivos desta Lei.

Art. 379.As multas aplicáveis a profissional ou firma responsável por projeto ou plano ou pela execução
de serviços ou obras serão as seguintes:

I - 50 % (cinquenta por cento) do valor do salário-mínimo por apresentar projeto ou plano em


desacordo com as prescrições desta Lei;

II - 100% (cem por cento) do valor do salário-mínimo por apresentar projeto ou plano em desacordo
com o local, falseando medidas, cotas e demais indicações;

III - 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo por falsear cálculos do projeto ou plano e
elementos de memoriais justificativos ou por viciar projeto ou plano aprovado, introduzindo-lhe
ilegalmente alterações de qualquer espécie;

IV - 200% (duzentos por cento) do valor do salário-mínimo por assumir responsabilidade de um


serviço ou obra e entregar a sua execução a terceiros sem a devida habilitação.

Art. 380. As multas aplicáveis simultaneamente a profissional ou firma responsável e a proprietário serão
as seguintes:

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I - 100% (cem por cento) do valor do salário-mínimo pela execução de serviços ou obras sem licença
ou em desacordo com o projeto ou plano aprovado ou qualquer dispositivo desta Lei;

II - 200% (duzentos por cento) do valor do salário-mínimo pelo não cumprimento de intimação em
virtude de vistoria ou de determinações fixadas no laudo de vistoria.

Art. 381. Por infração a qualquer dispositivo desta Lei não especificado nos itens dos arts. 379 e 380,
poderão ser aplicadas multas ao infrator entre 50% (cinquenta por cento) e 200% (duzentos por cento) do
valor do salário-mínimo.

Art. 382. Quando as multas forem impostas de forma regular e através de meios hábeis e quando o
infrator se recusar a pagá-las nos prazos legais esses débitos serão judicialmente executados.

Art. 383. As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas em dívida ativa.

Art. 384.Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá receber quaisquer quantias ou créditos
que tiver com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou
termos de qualquer natureza nem transacionar a qualquer titulo com a Administração Municipal.

Art. 385. Nas reincidências, as multas serão aplicadas em dobro.

Parágrafo único. Considera-se reincidência a repetição de infração de um mesmo dispositivo desta lei
pela mesma pessoa física, ou jurídica, depois de passado em julgado, administrativamente, a decisão
condenatória referente à infração anterior.

Art. 386.Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos legais, serão atualizados, nos seus
valores monetários, na base dos coeficientes de correção monetária fixados periodicamente em
resoluções do órgão federal competente.

Parágrafo único. Nos cálculos de atualização dos valores monetários dos débitos decorrentes de
multas a que se refere o presente artigo serão aplicados os coeficientes de correção monetária que
estiverem em vigor na data de liquidação das importâncias devidas.

Art. 387. Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a tiver
determinado.

Seção VII
Do Embargo

Art. 388. O embargo poderá ser aplicado nos seguintes casos:

I - quando estiver sendo executado qualquer serviço ou obra sem licença da Prefeitura ou em
desacordo com as prescrições desta Lei;

II - quando não for atendida intimação da Prefeitura referente ao cumprimento de dispositivos desta
Lei.

§ 1º Além da notificação do embargo, pelo órgão competente da Prefeitura, deverá ser feita a
publicação em edital.

§ 2º Os serviços ou obras que forem embargados deverão ser imediatamente paralisados.

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§ 3º Para assegurar a paralisação de serviços ou obra embargados, a Prefeitura poderá, se for o caso,
requisitar a força policial, observados os requisitos legais.

§ 4º O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências que o motivaram e mediante
requerimento do interessado ao Prefeito, acompanhado dos respectivos comprovantes do pagamento das
multas e tributos devidos, ou após o despacho deferindo o recurso.

§ 5º Se o serviço ou obra embargado não for legalizável, só poderá verificar-se o levantamento do


embargo após a correção ou eliminação do que tiver sido executado em desacordo com dispositivos desta
Lei;

§ 6º O embargo de serviço ou obras públicos em geral ou de instituições oficiais, através de mandato


judicial, será efetuado quando não surtirem efeito os pedidos de providências encaminhados por vias
administrativas em ofício da chefia do órgão competente da Prefeitura ao diretor da repartição ou
instituição responsável pelos serviços ou obras bem como de comunicação escrita do Prefeito ao Ministro
ou Secretário ao qual os mesmos estiverem subordinados.

§ 7º No caso de desrespeito do embargo administrativo em serviços ou obras pertencentes a


empresas concessionárias de serviço público, será providenciado mandato judicial.

CAPÍTULO XVII
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 389. Fica o Poder Executivo autorizado a promover o reconhecimento do Plano Diretor Físico do
Município de Santos junto aos Poderes Públicos Federal e Estadual.

Art. 390.Os dispositivos desta Lei aplicam-se no sentido estrito, excluídas as analogias e interpretações
extensivas.

Parágrafo único. Os casos omissos serão resolvidos pelo Prefeito, em despachos proferidos nas
representações, considerados os pareceres técnicos do Escritório de Coordenação da Implantação do
Plano Diretor Fisco e/ou do Conselho Consultivo deste Plano.

Art. 391.Todo levantamento e locação topográficos no Município de Santos deverão obedecer às Normas
e Especificações Técnicas para Topografia, oficialmente estabelecidas pela Prefeitura, mediante decreto
do Prefeito.

Para realização de trabalhos técnicos e elaboração de planos e projetos relacionados com a


Art. 392.
implantação do Plano Diretor Físico, poderão ser contratados técnicos ou escritórios especializados,
sempre por tempo determinado.

Art. 393. Para efeito desta Lei, salário-mínimo é o vigente no Município, na data em que a multa for
aplicada.

Art. 394. Os prazos previstos nesta Lei contar-se-ão por dias úteis.

Parágrafo único. Não será computado no prazo o dia inicial.

Art. 395. É considerado legalmente habilitado para planejar, projetar, calcular e executar serviços e obras
relativas a planejamento físico o profissional que atender as exigências da legislação federal pertinente e
as desta Lei.

§ 1º É obrigatória a assinatura do profissional nos planos, projetos, cálculos, especificações e

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memoriais submetidos à Prefeitura, devendo ser precedida da indicação da função que lhe couber como
autor de plano urbanístico ou de projetos e cálculos em geral e de instalações de serviços urbanos, bem
como responsável pela execução de serviços e obras.

§ 2º As assinaturas a que se refere o presente artigo deverão ser sucedidas do título que o
profissional é portador e dos números de sua carteira profissional e de seu registro no CREA-6ª Região.

§ 3º Para efeito desta Lei, é obrigatório o registro na Prefeitura de profissional e firma legalmente
habilitados.

§ 4º O registro será feito pelo órgão competente da Prefeitura, mediante apresentação pelo
interessado dos seguintes documentos:

a) requerimento;
b) carteira profissional ou certidão atualizada do registro profissional fornecido pelo CREA-6ª Região;
c) prova de pagamento dos impostos municipais concernentes ao exercício profissional ou prova de
inscrição na repartição competente da Prefeitura, para pagamento dos referidos impostos.

§ 5º No caso de profissional licenciado, deverá ser apresentada prova de que se encontra


regularmente licenciado para planejar, projetar e executar serviços e obras relativos a planejamento
físico.

§ 6º Quando se tratar de firma, serão exigidos, além dos documentos especificados nas alíneas do §
4º (quarto) do presente artigo, a documentação relativa à sua constituição legal e ao registro do
profissional responsável no CREA-6ª Região.

§ 7º Do registro de profissional constarão anotações de atribuições, de títulos, de impostos pagos e


de ocorrências profissionais, além do retrato.

§ 8º Do registro de firma constarão ainda o certificado do registro expedido pelo CREA-6ª Região e a
necessária identificação do profissional responsável.

§ 9º Para que o profissional ou a firma seja considerado licenciado perante à Prefeitura, é obrigatória
a apresentação anual da quitação de anuidade do CREA-6ª Região e do pagamento dos impostos
correspondentes à profissão exercida.

§ 10 Os planos, projetos, cálculos, especificações e memoriais ou a execução de serviços e obras e de


instalações são de inteira responsabilidade dos profissionais que os elaboram ou as dirigem.

Art. 396. Em matéria de planejamento físico, as atividades dos profissionais estão, também, sujeitas às
limitações e obrigações impostas pelo CREA-6ª Região.

Parágrafo único. O órgão competente da Prefeitura deve comunicar ao CREA-6ª Região todas as
ocorrências essenciais a respeito de planos e projetos a planejamento físico e a execução de serviços e
obras dele decorrentes, sempre dentro do prazo de 10 (dez) dias, a contar da data da ocorrência.

Art. 397. Para abertura de caminho de acesso a propriedades rurais, os interessados deverão fazer
requerimento à Prefeitura, instruído pelos seguintes documentos:

I - títulos de propriedades dos imóveis marginais ao caminho projetado;

II - planta da faixa de domínio do caminho projetado, na escala de 1:2.000, no mínimo, contendo o


levantamento planialtimétrico do caminho projetado e dos terrenos desmembrados, com curvas de nível

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de cinco em cinco metros, no máximo, suas divisas e suas intersecções com as vias existentes, além da
indicação dos acidentes geográficos e demais elementos que identifiquem e caracterizem a referida faixa;

III - perfis horizontal e vertical do caminho projetado, nas escalas, respectivamente, de 1:1.000 e de
1:100 ou maior.

§ 1º A planta e os perfis a que se referem os itens do presente artigo, deverão ser assinados por
profissional legalmente habilitado.

§ 2º Após o exame do projeto pelo órgão competente da Prefeitura, a sua aceitação e oficialização
será assim formalizada:

a) expedição da respectiva licença de construção por parte da Prefeitura;


b) doação à municipalidade por parte dos proprietários dos terrenos lindeiros ao caminho projetado
da faixa de terreno tecnicamente necessária para caminho e fixada por esta Lei;
c) aceitação por parte dos referidos proprietários dos encargos e restrições que forem oficialmente
estabelecidos.

§ 3º A doação e as obrigações a que se referem as alíneas do parágrafo anterior deverão ser,


obrigatoriamente formalizadas em documento público devidamente transcrito no registro de imóveis.

§ 4º A doação ao Município da faixa de domínio do caminho projetado será feita sem que haja
qualquer indenização por parte da Prefeitura.

§ 5º Fica reservado à Municipalidade o direito de exercer fiscalização dos serviços e obras de


construção do caminho projetado, aprovado e oficializado.

Art. 398. Os usos dos terrenos, quadras, lotes, edificações e compartimentos existentes na data da
publicação desta lei e devidamente licenciados pelo órgão competente da Prefeitura serão mantidos,
ficando proibido:

I - ampliar a edificação cujo uso contrarie as prescrições desta Lei;

II - expedir licença para edificar, concessão para ocupação de edifício e licença de localização e
funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, desconformes com
dispositivos desta Lei.

§ 1º As licenças para edificar expedidas antes da data da publicação desta lei, serão respeitadas nos
casos em que a construção esteja em andamento ou se inicie no prazo estipulado pelo respectivo alvará.

§ 2º A transferência ou substituição da licença de localização de estabelecimento comercial, industrial


ou prestador de serviços, que esteja em funcionamento, poderá ser admitida se a licença para edificar o
imóvel em novo endereço tiver sido requerida ou aprovada antes da vigência desta Lei.

Qualquer projeto de arruamento e loteamento aprovado e licença concedida para sua execução,
Art. 399.
considerar-se-ão automaticamente caducos se o interessado não tiver executado, nos prazos
estabelecidos pela legislação relativa à matéria, os serviços e obras correspondentes até a data da
publicação desta Lei.

Parágrafo único. Nos casos a que se refere o presente artigo e nos projetos de arruamento e
loteamento apresentados à Prefeitura e não aprovados até o início da vigência desta lei, os interessados
deverão apresentar novos planos de urbanização dos respectivos terrenos, em conformidade com os
dispositivos desta Lei.

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Art. 400 O planejamento físico do Município de Santos, consubstanciado no Plano Diretor Físico,
instituído nesta Lei, deverá ser, oportunamente, um dos componentes do sistema de planejamento
integrado municipal, constituído, basicamente, do plano de ação do governo Municipal, do plano diretor
físico, da programação orçamentária e da programação financeira.
§ 1º O sistema de planejamento integrado municipal em conjunto harmônico de objetivos,
diretrizes, procedimentos, meios e recursos, devidamente integrado e organicamente articulado,
guardando compatibilidade entre todas as suas peças.
§ 2º (Ilegível)
§ 3º (Ilegível) (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 401 (Ilegível) (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 402 O Poder Executivo deverá expedir decretos e outros atos administrativos que se fizerem
necessários à fiel observância dos dispostos desta Lei. (Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998
e nº 731/2011)

Art. 403Ficam automaticamente extintos, a partir da vigência desta Lei, o Conselho Municipal de
Planejamento e a Comissão Consultiva do Plano Regulador da Cidade, junto ao Gabinete do Prefeito.
(Revogado pelas Leis Complementares nº 311/1998 e nº 731/2011)

Art. 404 O Poder Executivo deverá encaminhar à Câmara Municipal, imediatamente após a data de
publicação desta Lei, mensagem relativa à estrutura organizacional do Escritório de Coordenação da
Implantação do Plano Diretor Físico, do quadro do pessoal e aos recursos necessários ao seu
funcionamento. (Revogado pela Lei nº 174/1986)

Art. 405. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 406. Ficam revogados todos os dispositivos legais referentes à matéria.

Palácio "José Bonifácio", em 16 de abril de 1968.

Eng. Sílvio Fernandes Lopes


Prefeito Municipal

Armando Martins Clemente


Secretário de Obras e Serviços Públicos

Registrada no livro competente.


Diretoria Administrativa da Secretaria do Governo, em 16 de abril de 1968.
Augusto Pinto
Diretor Administrativo

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 23/01/2023

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