Direito Internacional Privado - 2° Bim
Direito Internacional Privado - 2° Bim
Direito Internacional Privado - 2° Bim
sa
ra
ra
direito
y
an
Internacional
ne
58
privado
@
gm
ai
l.c
om
Stickers: FreePik
Resumo: Página 28 e 29
Stickers: FreePik
Introdução: Página 39
Natureza das normas de direito processual internacional: Página 39
ra
Introdução: Página 41
Carta rogatória: Páginas 41 e 42
ne
Requisitos: Páginas 43 e 44
Aula 01
Casamento e divórcio no DIPR: - Por exemplo: umas pessoa/jovem com dezoito anos de
idade é habilitado a se casar no Brasil, entretanto em
sa
- É de extrema importância analisarmos tais fenômenos dentro algumas leis estrangeiras o mesmo pode ser
do direito internacional privado, principalmente pela enorme considerado menor.
ra
RELAÇÃOJURÍDICA?
an
Art. 7°.LINDB=
A lei do país em que domiciliada a
ai
-
casamento consular, o casamento por procuração, a lei
m
- O código de Bustamante em seus Arts. 36° e 37°,dispõe, modalidade ,será plenamente válido no Brasil, e a
que os nubentes estão sujeitos a lei pessoal/domicílio quanto recíproca é verdadeira.
ra
Art. 1.544°;CC=
Art. 36°= O casamento de brasileiro, celebrado no
ne
Art. 37°=
Os estrangeiros devem provar, antes de casar, que
preencheram as condições exigidas pelas suas leis Art.9°; §1°;LINDB=
ai
pessoais, no que se refere ao artigo precedente. Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-
Podem fazê-lo mediante certidão dos respectivos se-á a lei do país em que se constituírem.
l.c
podem casar perante autoridades consulares de seus Questão de reciprocidade entre os Estados
an
-
respectivos países. soberanos em função do casamento consular.
- LEI NACIONAL DOS NUBENTES. - Mesmo havendo casamento consular há a
- EM XCEÇÃO A REGRA GERAL LEX LOCI CELEBRATIONIS. necessidade de registro em 180 dias no brasil.
ne
- Art.5°; da convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas - Da mesma forma que é permitido aos brasileiros
de 1963. casarem em repartição consular ou diplomática
(perante autoridades brasileiras),podem os
@
NO Brasil, QUAL A LEI APLICÁVEL AO regem-se pela lei pessoal commum aos
CASAMENTO ASSIM CELEBRADO? contractantes e, na sua falta, pela do
primeiro domicilio matrimonial.
ra
ra
para casar, deve aplicar-se a lex causae e considerar que DOMICÍLIO COMUM x PRIMEIRO DOMICÍLIO
an
o casamento não foi regularmente celebrado, devendo ser DOS NUBENTES MATRIMONIAL
invalidado;
- ENTRETANTO FOI TRATADO COMO FORMA DE - Convenção da Haia a Lei aplicável aos Regimes
ne
Lex fori X lex causae ATO, AO QUE SE REFERE AO REGIME DE BENS, AFIM
- Apesar do Brasil aceitar, o mesmo não poderá ser DE EVITAR POSSÍVEIS FRAUDES. PRINCIPALMENTE
realizado no Brasil, exceto por tratado internacional em POR SE TRATAR DE FASE PRELIMINAR E NÃO
gm
QUESTÃO SUBSTÂNCIAL, QUALIFICADA PELA LEX FORI. prova de mudança de domicílio no Art.74°CC, em
- PARA SER VÁLIDO NO BRASIL,DEVE A LEI PESSOAL DO como sobre o processo de habilitação para o
o
-
estabelecido no Código de Bustamante, em seu Art.47°. invalidade do matrimônio (art. 7°, § 3°), esquecido de
- A lei deverá ser aplicada independentemente do lugar de que, enquanto a lógica não for sepultada, a validade
y
celebração observando apenas o domicilio conjugal.(sendo ou invalidade de um ato só pode ser aferida em face
da lei a que ele obedeceu. (.. ) Que fazer então? Ter o
an
Código de Bustamante
Art. 47°= A nulidade do matrimônio deve
@
realizado alhures.
- Para Almicar de Castro, à redação do dispositivo foi infeliz, pois
ao invés de tratar sobre a validade, preferiu acolher a invalidade.
Pois para ele, não se pode realizar o casamento por um direito,
e anulá-lo por outro: e que nenhum casamento pode ser
celebrado em um pìs para valer apenas fora desse país.
- Além dele Dolinger, a incongruência de ter a LINDB determinado
a aplicação de uma lei de um país B para uma falha formal ou
substancial prevista em sua legislação que tenha ocorrido em um
casamento celebrado quando os nubentes ainda eram
domiciliados neste país B.
havido foro de eleição, por faltar a concordância da esposa. À interessado, decisões já proferidas em pedidos
conta disso, negou-se a homologação da sentença norte- de homologação de sentenças estrangeiras de
americana de divórcio em razão, entre outras, da divórcio de brasileiros, a fim de que passem a
ra
brasileira como competente para decidir sobre a separação fato por mais de dois anos”, foi posteriormente
ou o divórcio. Em tais casos, aceita-se a competência da alterado (em 13.07.2010) pela Emenda
Constitucional no 66, passando a dizer,
@
- Optando, porém, por divorciar-se no Brasil, nada há que Brasil, quando ofenderem a soberania nacional, a
m
casamento.
an
- Entretanto o §2° do Artigo, merece um olha crítico, quando a Divórcio consensual puro:Divórcio
l.c
Aula 0 2
- O Dipr também se preocupa em estabelecer e definir casos - E em casos de proibição da busca da paternidade em
em que relacione variados ordenamentos jurídicos (relação país estrangeiro, aplica-se a lei mais favorável
ra
a alteração.
an
- Sendo o domicílio do filho, por se tratar de seus diretos investigação de paternidade, quando esta é
primordiais. inadmitida pela lex fori.
- E para conhecer o domicílio do filho é necessário aplicar o
ai
disposto no Art.7°;§7°.LINDB:
l.c
Para a lei brasileira ser competente, os pais e filhos devem Assim como a guarda, o direito
an
-
estar domiciliados no Brasil(lei do domicílio familiar). dos pais à visita aos filhos será
É VÁLIDO FRISAR, QUE O DOMICÍLIO É ENTENDIDO NÃO COMO regulado pela lei brasileira
quando ambos (pais e filhos)
-
ne
separadamente.
@
Poderão os pais, contudo, que um dos genitores podem querer sair no período
domiciliar-se em países distintos, de visitação, entretanto é necessário a autorização
quando, então, inexistirá do poder judiciário.
“domicílio familiar”?
ai
- Sobre a análise do código civil de 1916, e alguns doutrinadores, para fora da comarca onde
como Pontes de Miranda, deveria ser analisada a lei dos cônjuges, reside desacompanhado dos pais
ou se tivessem a nacionalidade diferente a lei de cada um, mas a ou dos responsáveis sem
lei do filho que deveria ser vista e atendida. expressa autorização judicial.
- No Código Civil atual (de 2002) a guarda vem regulada nos
arts.1.583° a 1.590°, pertencentes ao Capítulo XI (“Da Proteção da
Pessoa dos Filhos”), que integra o Subtítulo I (“Do Casamento”) no
âmbito do Título I (“Do Direito Pessoal”) do Livro IV (“Do Direito de
Família”) do Código. Também no ECA a guarda (art. 33°)encontra-
se em capítulo intitulado “Do Direito à Convivência Familiar e
Comunitária” (Capítulo III).
de domicílios? necessárias)
ne
58
instituição intermediária, para os fins dos pública do foro, melhor seria a aplicação da lei
referidos decretos, a Procuradoria-Geral da pessoal do devedor para regular a obrigação
ra
matéria de alimentos; e
d) requerer medidas eficazes para a rápida execução de
decisões em matéria de alimentos. - Convenção sobre Aspectos Civis do Sequestro
o
Artigo 7
ra
- A redação entretanto se preocupou apenas com maneiras As autoridades centrais devem cooperar entre si e
facilitadores para o retorno da criança e não em tornas as leis promover a colaboração entre as autoridades
aplicáveis.
ra
- Convenção sobre Aspectos Civis do Sequestro informações relativas à situação social da criança;
Internacional de Crianças: e) fornecer informações de caráter geral sobre a
A transferência ou a retenção de uma criança é considerada legislação de seu Estado relativa à aplicação da Convenção;
f) dar início ou favorecer a abertura de processo
ai
ilícita quando:
a) tenha havido violação a direito de guarda atribuído a judicial ou administrativo que vise o retomo da criança ou,
quando for o caso, que permita a organização ou o
l.c
Aula 03
Sequestro internacional de crianças: - A convenção prima pelos aspectos civis e não
penalizadores (criminais),estabelecendo portando normas
facilitadoras e não aplicáveis ao caso concreto.
sa
MENORES EM OUTROS
- Nos termos da Convenção, há duas possibilidades de se
TERRITÓRIOS.
an
configurar a subtração:
1) quando se transfere ilicitamente a criança de sua
- Convenção sobre Aspectos Civis do Sequestro Internacional residência habitual, levando-a para outro país sem o
ne
internacional.
Artigo 1
gm
-
A presente Convenção tem por objetivo:
a) assegurar o retorno imediato de crianças ilicitamente Artigo 3
transferidas para qualquer Estado Contratante ou nele A transferência ou a retenção de uma
ai
- Comprovada a subtração internacional da criança, caberá ao Interpol, com familiares,amigos e apoio de autoridades
Poder Judiciário (Justiça Federal) decidir sobre o retorno locais através da citação de características físicas,
ra
psíquica que pode a criança, em seu retorno, ficar submetida. O a justiça, mas sim o interesse do Estado estrangeiro
art. 13, b, da Convenção. que solicita a cooperação jurídica.
@
Aula 03
Adoção: - A equiparação de direitos entre filhos disposto na
constituição federal e no código civil, possui efeitos
sa
- A criança adota por um brasileiro, não recebe nacionalidade criança ou do adolescente será
brasileira em razão do fato de ser adotada, o que conclui conhecida pela Autoridade Central
l.c
que a adoção não influi na nacionalidade estrangeiro(de Estadual que tiver processado o pedido
origem) de habilitação dos pais adotivos, que
o
Artigo 1
ra
como os procedimentos e formalidades norma mais favorável ao adotando, podendo tal norma,
extrínsecas necessários para a v.g., ser a lei da nacionalidade, do domicílio ou da
l.c
Artigo 6 Artigo 13
Os requisitos concernentes a publicidade e Quando for possível a conversão da adoção simples em
registro da adoção reger-se-ão pela lei do adoção em adoção plena, legitimação adotiva ou formas
y
Estado em que devam ser cumpridos. afins, essa conversão reger-se-á, à escolha do autor, pela
an
Nos registros públicos deverão constar a lei da residência habitual do adotado no momento da adoção
modalidade e as características da adoção. ou pela lei do Estado de domicílio do adotante ( ou
adotantes) no momento de ser pedida a conversão.
ne
58
Artigo 14
@
a lei declarada competente por esta Convenção quando essa lei informadas das conseqüências de seu consentimento,
for manifestamente contrária á sua ordem pública. em particular em relação à manutenção ou à
ra
serão interpretados harmonicamente e em favor da validade da 2) que estas pessoas, instituições e autoridades tenham
adoção e em benefício do adotado. manifestado seu consentimento livremente, na
Artigo 25 forma legal prevista, e que este consentimento se
y
As adoções, outorgadas de conformidade com o direito interno, tenha manifestado ou constatado por escrito;
an
quando o adotante ( ou adotantes) e o adotado tiverem domicílio 3) que os consentimentos não tenham sido obtidos
ou residência habitual no mesmo Estado-Parte, surtirão efeitos mediante pagamento ou compensação de qualquer
de pleno direito nos demais Estados-Partes, sem prejuízo de que espécie nem tenham sido revogados, e
ne
tais efeitos sejam regidos pela lei do novo domicílio do adotante 4) que o consentimento da mãe, quando exigido, tenha
( ou adotantes). sido manifestado após o nascimento da criança;
58
- O Brasil também é parte da Convenção Relativa à Proteção orientada e devidamente informada sobre as
das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção consequências de seu consentimento à adoção,
gm
sejam feitas segundo o interesse superior da criança e exigido, tenha sido dado livremente, na forma legal
com respeito aos direitos fundamentais que lhe reconhece prevista, e que este consentimento tenha sido
l.c
Artigo 37
No tocante a um Estado que
ra
Justiça.
Art. 7°;LINDB=
l.c
da decisão família.
estrangeira pelo STJ, mesmo Obs.:
porque o próprio CPC pela lei domiciliar
reconhece os tratados e atualmente também compreendida
convenções. como a lei da “residência habitual”
Art. 42°;ECA=
ne
- O motivo de o ECA – que é norma de aplicação imediata, loi - A adoção de criança brasileira por estrangeiros
residentes no Brasil é adoção de caráter nacional,
l.c
com os cidadãos brasileiros, podendo adotar - Organismos de adoção não possui fins lucrativos.
(tal - ACAF/Administração pública(mediadora nas
ra
residência habitual em um Estado Contratante ("o Estado de - Adoção internacional e subtração de menores=
origem") tiver sido, for, ou deva ser deslocada para outro ACAF(órgão interno).
Estado Contratante ("o Estado de acolhida"), quer após sua - Cooperação internacional.
@
para que essa adoção seja realizada, no Estado de acolhida prestar cooperação internacional de
ou no Estado de origem. maneira célere e efetiva como decorrência da
2) . A Convenção somente abrange as Adoções que diminuição de etapas no processamento de
estabeleçam um vínculo de filiação. demandas judiciais tramitadas entre países
ai
Aula 04
Direito das sucessões no DIPR - Quantidade de bens:
a) A título singular: de um bem determinado.
sa
Art. 10°;LINDB=
gm
no País, será regulada pela lei brasileira em benefício sucessória para o fim de resolver o
do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os inventário e a partilha dos bens
represente, sempre que não lhes seja mais deixados pelo falecido.
o
situados no Brasil;
II - em matéria de sucessão hereditária,
proceder à confirmação de testamento
ne
sucessórias.
obrigação.
§ 1° Só à autoridade judiciária brasileira
compete conhecer das ações relativas a
imóveis situados no Brasil.
nacional de zelar pela norma material brasileira que garante Art. 1.789°;CC=
an
Brasil.
Art.10°;§ 2°; LINDB=
A lei do domicílio do herdeiro ou
ai
aos herdeiros necessários (art. 1.857°, § 1°). conformidade com as normas do direito interno :
- Exceção à unidade sucessória em razão de créditos locais. a) do lugar onde o testador a realizou;
ra
de leis estrangeiras, quer substantivas, quer adjetivas”). D) do lugar em que o testador tinha sua
residência habitual no momento em que realizou a
Execução de testamento celebrado no estrangeiro: disposição ou no momento de sua morte;
ne
Aula 05
Direito das obrigações e contratos. - regra locus regit actum.
- isto é, livremente determinada pela vontade das
sa
Para qualificar e reger as obrigações, tem liberdade para escolher a lei aplicável a certo
aplicar-se-á a lei do país em que se ato jurídico.
- Nem sempre a regra locus regit actum será
ra
constituírem.(extracontratual).
§ 1 Destinando-se a obrigação a ser
o facultativa.
executada no Brasil e dependendo de forma
y
das partes).
l.c
o
capacidade para
contratar? No direito Porque o Art.9°;§2°, trata do
brasileiro por exemplo é a lugar onde reside o proponente?
de domicílio. Porque os contratantes possuem
domicílios diferentes e seria
impossível a aplicação
- Apesar do disposto no Art.9°, existem outras leis que do caput
também podem ser aplicadas, não sendo possível falar na
aplicação de lei única.
- dépeçage (fracionamento).
-
do autor do ilícito para fins de localização da lei
aplicável.
y an
dependendo de forma
essencial, será esta observada, Art. 168°;Código de
58
acordo com a legislação brasileira está será imperativa - Pelo Protocolo de São Luiz, toda
independente da vontade das partes. “responsabilidade civil por acidentes de trânsito
o
Assim, as obrigações
referidas devem ser
exequíveis (exigíveis)
no Brasil, não meramente
acionáveis no país.
Artigo 3
Se no acidente que cometido o ato o tiver por ilícito e capaz de
participarem ou resultarem produzir efeitos.
y
Comparado:
a) pela lei que estabelece a obrigação ou (
@
Aula06
Pessoas jurídicas no DIPR: OBS.: FUNCIONAR x ATUAR
- Organizações de interesse coletivo: sociedades e - Quando uma empresa pode se ligar ao Brasil:
fundações. a- Transferência de sede para o Brasil (sujeita a lei
sa
a lei brasileira).
Art. 11°. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, c- Sede no estrangeiro, atividade no Brasil:(sem
como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em filial/agência).
ra
- Aquisição de bens:
Nacionalidade da empresa: - Art.11°;§2°- vedação governo estrangeiro
l.c
Art. 222°;CF=
sa
- Insolvência:
- Empresa: Início - desenvolvimento - fim
ne
Aula06
Introdução: Fontes do direito processual civil internacional:
sa
- Para que as leis sejam aplicadas ao caso em concreto, as regras desse direito.
normas precisam de regras assessoriais ou instrumentos.
y
- a ausência dessas regras impossibilita a aplicação e Lex fori; Lex Diligentiae e lex causae:
an
pronunciação sobre o mérito da causa pelo juiz - Regra de conexão local indicar que lei estrangeira
- lex fori, ou seja a aplicação dessas normas vincula-se à lei deverá ser aplicada, a autoridade judiciária local
local/interno. deverá respeitar.
ne
Artigo 4;
Convenção Interamericana sobre Normas Gerais
de Direito Internacional Privado, concluída em
Montevidéu, Uruguai, em 8 de maio de 1979=
procedimento.
- Utiliza-se a lex fori onde ação foi proposta.
ne
Aula06
Introdução:
sa
- Lex diligentiae.
y
Carta rogatória:
an
- Sempre observar entre os Estados soberanos envolvidos a concedido o exequatur e segundo a forma
existência de tratados internacionais/se há acordo, caso estabelecida pele lei brasileira, as diligências
não tenha aplica-se e segue o pedido por via diplomática. deprecadas por autoridade estrangeira
@
Art. 256°;CPC=
A citação por edital será feita: Art. 17°;LINDB=
ai
- Nas cartas rogatórias passivas, o Brasil tem a competência STJ somente examinará:
interna de fazer a exequatur. a) A autenticidade da rogatória;
- Antes da EC n°.45/2004 era de competência do STF, na b) Se não fere a soberania ou
atualidade é de competência do STJ( SISTEMA ordem pública nacional.
CENTRALIZADO).
- Observar o disposto no Art. 105°; I, i; C, pois o exequatur às (SISTEMA DE CONTECIOSIDADE LIMITDA)
cartas rogatórias precisa ser concedido.
pública.
@
Art. 36°;CPC=
Art. 40°;CPC=
O procedimento da carta rogatória perante o
gm
Art. 965°;CPC=
ra
- Fontes: tratados, julgados STJ; NCPC e regimento interno do O cumprimento de decisão estrangeira far-
STJ. se-á perante o juízo federal competente, a
requerimento da parte, conforme as normas
ra
Aula07
Conceito de estrangeiro: - INDESEJÁVEIS: aqueles a quem o Estado não deseja receber
- Quem não é nacional(é um conceito por exclusão). em seu território;
- Estiverem de maneira provisória ou definitivamente. - A admissão/permissão do estrangeiro em território pe ato
sa
definitivamente.
- O visitante vem para o Brasil para estadia de curta duração,
ne
garantindo-se aos brasileiros e aos - Expectativa de ingresso o qual não garante sua entrada.
estrangeiros residentes no País a - Vistos de visita; temporário, diplomático, oficial e de
@
estrangeiro, através de uma ótica humanitária de § 1º É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer
m
Relações Exteriores.
c) acolhida humanitária;
- Autorização de residência: Art. 30°; da lei de
ne
e) trabalho; Brasil.
cultural;
a) pesquisa, ensino ou extensão acadêmica;
l.c
i) reunião familiar;
b) tratamento de saúde;
j) atividades artísticas ou desportivas com contrato por
o
g) tenha sido vítima de tráfico de pessoas, de trabalho escravo garantir direitos mínimos
ou de violação de direito agravada por sua condição migratória; - (vida liberdade, segurança, integridade, intimidade,
privacidade, acesso à justiça, etc)
@
h) esteja em liberdade provisória ou em cumprimento de pena - direitos civis (Art. 4° Lei de Migração):
no Brasil; - liberdade: não significa não sujeito a regras penais do país,
gm
nacionais do primeiro.
ato fundamentado, a pessoa:
y
expulsão vigorarem;
- Exclusão dos estrangeiros por iniciativa estatal:
a) Repatriação: II - condenada ou respondendo a processo por ato de
ne
-
migrante/visitante ou outro aceite. Internacional, de 1998, promulgado pelo Decreto nº
- Difere da extradição: que não é iniciativa do Estado, mas 4.388, de 25 de setembro de 2002 ;
@
Art. 50°; da lei de migração= § 6º O prazo previsto no § 1º poderá ser reduzido nos
A deportação é medida casos que se enquadrem no inciso IX do art. 45.
decorrente de procedimento
@
-
irregular.
- Não é por prática de crime.
Art. 54°; lei de migração=
A expulsão consiste em medida
o
impedimento de reingresso por prazo determinado. - filho brasileiro sob sua guarda ou dependência
econômica /socioafetiva ou pessoa sob sua tutela
ra
I - crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de dependência econômica ou socioafetiva do filho
an
II - crime comum doloso passível de pena privativa de - for brasileiro nato ou naturalizado
liberdade, consideradas a gravidade e as possibilidades de
ressocialização em território nacional.
@
§ 3º O processamento da expulsão em caso de crime - Relação de entre dois Estados soberanos, que
comum não prejudicará a progressão de regime, o buscam em comum e conjunto a cooperação entre
l.c
cumprimento da pena, a suspensão condicional do processo, si para repressão internacional dos delitos.
a comutação da pena ou a concessão de pena alternativa,
de indulto coletivo ou individual, de anistia ou de quaisquer
o
brasileiro.
Medida de cooperação internacional
§ 4º O prazo de vigência da medida de impedimento pela qual um Estado entrega à
vinculada aos efeitos da expulsão será proporcional ao justiça repressiva de outro, a pedido
prazo total da pena aplicada e nunca será superior ao dobro deste, indivíduo nesse último
de seu tempo. processado ou condenado
criminalmente e lá refugiado, para que
possa aí ser julgado ou cumprir a pena
que lhe foi imposta.
(MAZZUOLI, 2018, p.659).
9.199/2017.
- Se pressupostos não cumpridos: arquivado pelo
ra
I - ter sido o crime cometido no território do outro por escrito, ou com ponto de contato a
Estado requerente ou serem aplicáveis ao INTERPOL (Organização Internacional de Polícia
ne
processo investigatório ou a processo penal ou extraditando, para formalizar o pedido (art. 82°) –
ter sido condenado pelas autoridades se passar do prazo: liberdade.
judiciárias do Estado requerente a pena
@
privativa de liberdade.
gm
§ 2º Não preenchidos os pressupostos de que trata este artigo, § 4º O Supremo Tribunal Federal poderá deixar de
o pedido será arquivado mediante decisão fundamentada, sem considerar crime político o atentado contra chefe de
ra
prejuízo da possibilidade de renovação do pedido, devidamente Estado ou quaisquer autoridades, bem como crime contra a
instruído, uma vez superado o óbice apontado. humanidade, crime de guerra, crime de genocídio e
ra
terrorismo.
Art. 82°; da Lei de Migração=. Não se concederá a extradição hipóteses previstas na Constituição Federal.
an
quando:
II- Judiciária (STF da legalidade e procedência do pedido):
I - o indivíduo cuja extradição é solicitada ao Brasil for brasileiro Art. 102°, I, g, CF88
ne
-
nato; - Compete ao STF processar e julgar originariamente
examina: Art. 82°; da Lei de Migração VIDE AO
58
-
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no LADO.
Brasil ou no Estado requerente; a) se há dupla tipificação do crime
b) se crime já estava previsto na legislação estrangeira
@
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o antes do cometimento;
crime imputado ao extraditando; c) se houve extinção de punibilidade em quaisquer dos
gm
Estados;
IV - a lei brasileira impuser ao crime pena de prisão inferior a 2 d) se o delito tem natureza política ou militar
(dois) anos; e) sistema de garantias no sistema jurídico do Estado
ai
sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se - interrogatório do extraditando
fundar o pedido; - defesa 10 dias para apresentar: identidade da pessoa
reclamada, ilegalidade da extradição ou defeito de
o
pronunciamento do Supremo
Tribunal Federal sobre sua
58
aplicáveis.
judicial, não se admitirá novo
pedido baseado no mesmo fato.
o m
30 (trinta) anos;
V - não considerar qualquer motivo político para agravar a pena; e casado com brasileira ou ter filho
an
brasileiro.
VI - não submeter o extraditando a tortura ou a outros tratamentos
ou penas cruéis, desumanos ou degradantes.
ne
58
naturalização ou o envolvimento em
tráfico ilícito de entorpecentes e praticado antes da naturalização, ou de
drogas afins independerá da perda da comprovado envolvimento em tráfico
nacionalidade. ilícito de entorpecentes e drogas afins,
ai
na forma da lei;
LII - não será concedida extradição de
l.c
legislação do local da celebração do casamento. habilitantes e celebrantes serão regidas pela lei do local
d) De acordo com o direito brasileiro, se o casamento for de celebração, observado por cada legislação.
ra
STJ. Área II
Acerca do casamento entre brasileiro e estrangeiro e
aos desdobramentos jurídicos desse tipo de união, julgue
ne
Acerca do casamento entre brasileiro e estrangeiro e aos Na hipótese de estrangeiro casado se naturalizar
desdobramentos jurídicos desse tipo de união, julgue os itens brasileiro, é possível mudar o regime de bens para o de
subsequentes. comunhão parcial, mediante expressa anuência do outro
@
• Errado
personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de
família.
l.c
imediata, não mais depende de decurso de prazo, seja de brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu
cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto
m
um ou três anos,
bastando a observância das condições gerais estabelecidas de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do
na Lei regime de comunhão parcial de bens, respeitados os
de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente
Regimento Interno do STJ. registro.
- Uma vez atendidos os requisitos previstos no art. 15°; da
LINDB.
- (Art. 17°;LINDB).
O artigo da LINDB que justifica a assertiva é o 7º, § 6º.
- Art. 961°; § 5°CPC
- Art. 7°;LINDB= A lei do país em que domiciliada a pessoa deverá ser aplicada a legislação portuguesa, local em que
determina as regras sobre o começo e o fim da foi realizado o ato de disposição da última vontade de
Alexia.
y
Alimentos, de 2007.
A) Somente a Convenção prevista na alternativa I está em
vigor no Brasil.
ai