Direito Civil - Direito Das Coisas
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AULA 08
DIREITO DAS COISAS I
Sumário
Sumário ................................................................................................. 1!
Considerações Iniciais .............................................................................. 2!
11. TEORIA GERAL DAS COISAS ................................................................ 3!
11.1. CARACTERÍSTICAS, DISTINÇÕES E CLASSIFICAÇÃO .................................... 3!
11.2. POSSE .......................................................................................10!
11.2.1 – Definição, conceito e teorias .....................................................10!
11.2.2 – Modalidades ...........................................................................12!
11.2.3 – A posse e o tempo ..................................................................16!
11.3. PROTEÇÃO POSSESSÓRIA ............................................................20!
11.4. AÇÕES POSSESSÓRIAS ................................................................24!
11.4.1 – Imissão de posse ....................................................................25!
11.4.2 – Manutenção de posse ..............................................................26!
11.4.3 – Reintegração de posse .............................................................26!
11.4.4 – Exceção de domínio .................................................................27!
11.4.5 – Interdito possessório ...............................................................28!
11.4.6 – Nunciação de obra nova ...........................................................28!
11.4.7 – Dano infecto ...........................................................................29!
11.4.8 – Embargos de terceiro senhor e possuidor ...................................29!
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Considerações Iniciais
Nas últimas aulas fechamos o conteúdo relativo ao Livro das Obrigações, que
compreende o Direito das Obrigações propriamente dito, o Direito dos Contratos,
e a Responsabilidade Civil. A rigor, como eu te disse, esse primeiro Livro da Parte
Especial é o que mais cai nas provas de 1ª Fase do Exame da OAB.
Se somarmos Obrigações, Contratos e Responsabilidade Civil num único balaio,
temos as questões que caem disparado a mais na prova. Esses itens somam uma
quantidade enorme de conteúdos e, talvez na prática, sejam aquilo que o futuro
advogado mais verá na prática da advocacia na área do Direito Privado, daí a
importância dada pela OAB aos assuntos.
Nesta aula, começaremos o terceiro Livro da Parte Especial (já vimos o primeiro
e o segundo é o Livro do Direito de Empresa, que é visto lá pelo Direito
Empresarial) do CC/2002. Esse livro, numa perspectiva ampla e tradicional, trata
das relações das pessoas com as coisas e das pessoas com as pessoas em relação
às coisas. O tema mais amplo e importante começará a ser delineado aqui: a
posse; que dá base para toda a compreensão do Direito das Coisas.
Das provas de 1ª Fase de Direito Civil dos últimos 19 Exames da OAB,
tivemos 25 questões sobre o Direito das Coisas, o que faz desta parte da
disciplina a com a segunda maior taxa de incidência nas provas, atrás
apenas do Direito dos Contratos e à frente do Direito das Obrigações.
Além disso, tivemos ao menos uma questão em quase todos os Exames e em
muitos deles tivemos 2 e até mesmo 3 questões sobre o Direito das Coisas na
prova da 1ª Fase. Exceto nos Exames X e XIX, o Direito das Coisas foi uma
constante nas provas da OAB. O Direito das Coisas, portanto, é parte relevante
de seus estudos para a 1ª Fase da OAB, seja pela quantidade de temas a serem
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A. Corporeidade
• A materialidade da coisa, em geral. Ressalvadas exceções, apenas
os bens dotados de corporeidade podem ser objetos dos direitos
reais, até porque a aquisição e a transmissão se dão de maneira
bastante peculiar, conforme os arts. 1.226 e 1.227 do CC/2002.
• Essa questão é amplamente discutida pela doutrina. Pontes de
Miranda retira a noção de corporeidade, à medida que existem
direitos de propriedade sobre bens intelectuais, destituídos de
corporeidade
B. Possibilidade de apropriação
• Nem tudo que é exterior ao homem é apropriável, não sendo
permitida a apropriação sobre o ar que respiramos, bens públicos
ou partes destacáveis do corpo humano. Ou seja, o direito deve
permitir a apropriação para que se trabalhe com o direito das
coisas.
• Atualmente, a tendência é de uma "apropriabilidade" crescente,
ou seja, crescem os "bens" apropriáveis, como, por exemplo, a
discussão sobre a comercialização de fluidos corporais humanos e
das pesquisas oriundas do código genético
C. Função/utilidade econômica
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A. Tipicidade
• Só é direito real aquilo que a lei determina como direito real. Não
é possível à autonomia privada criar outros direitos reais que não
os tipificados pelo legislador
• Nesse sentido, o art. 1.225 do CC/2002 traria um rol exauriente,
complementado pela legislação extravagante. Ou seja, apesar de
tipificados, eles não precisam estar tipificados no Código Civil,
ainda que os principais e mais comuns estejam
B. Elasticidade
• Por mais que figuras parcelares dos direitos reais possam ser
objetos de disposição, há uma tendência de reunificação dessas
figuras, um tensionamento ao retorno delas nas mãos do
proprietário
C. Publicidade
• A constituição, modificação ou extinção dos direitos reais exige
publicidade, seja pelos registros públicos para os bens imóveis,
seja pela tradição para os bens móveis
D. Especialidade
• Porque os direitos reais têm esse caráter de exclusão dos outros,
eles só podem ser constituídos sobre objetos especificados.
posição do titular
•Ou seja, enquanto o direito obrigacional tende a se extinguir, e
geralmente o titular quer que a obrigação se extinga (quando eu
vou ao dentista, espero que a prestação de serviço seja a mais
breve possível), o direito real tende a permanecer, e o titular quer
que o direito real permaneça (sou dono de um imóvel e pretende
sê-lo indefinidamente)
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C. Inerência e ambulatoriedade
11.1.2 – Distinções
Vale, assim, lembrar dos traços distintivos entre os Direitos Obrigacionais, ou
Pessoais, e os Direitos das Coisas, ou Reais:
DIREITOS DIREITOS
REAIS OBRIGACIONAIS
OBJETO Coisa Prestação
SUJEITO
Universal/inexistente Determinado/determinável
PASSIVO
FIM Satisfação por bem Satisfação por conduta
RELAÇÃO Inerência
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Interesse
OPONIBILIDADE Contra todos Entre partes
TITULAR Um (regra geral) Indeterminado
TEMPO
Perpetuidade Transitório
(TENDÊNCIA)
PERDA PARCIAL Sequela Indenização
NÚMERO Clausus (Tipificados) Apertus (Infinito)
NATUREZA DO Determinado ou
Certo e individualizado
OBJETO determinável
Lembre-se, ainda, como falamos na aula sobre o Direito das Obrigações, que
existem figuras intermediárias entre o Direito Real e o Direito
Obrigacional, figuras híbridas chamadas de Obrigações Reais,
Obrigações Mistas ou Obrigações propter rem.
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11.1.3 – Classificação
Podemos classificar os direitos reais, a depender da situação, em:
2. Jus in re aliena
Também chamados de direitos limitados em contraposição à
propriedade, ilimitada. Correspondem aos demais incisos do art. 1.225, mas
vão além, como a constituição de renda sobre imóvel, não prevista no CC/2002.
Já o direito real sobre coisa alheia é limitado, ou seja,
não possui em si todas aquelas características, mas
apenas figuras parcelares. Assim, por exemplo, retira-se
o usar do direito de propriedade e cria-se um direito real de uso; retira-se o usar
e o gozar, cria-se o usufruto.
Essas limitações variam em extensão e intensidade,
podendo ser constituídos diversos direitos reais sobre
uma mesma coisa, até o ponto de quase esvaziar
completamente a propriedade e os poderes proprietários.
As limitações podem ser temporárias e perpétuas. Os institutos do
aforamento e da enfiteuse são típicos exemplos de limitações perpétuas. Porém,
o CC/1916 já limitou a enfiteuse, a CF/1988, no art. 49 do ADCT abriu a
possibilidade de sua extinção e o CC/2002 deixou de trazê-la ao rol dos direitos
reais O art. 2.038 do CC/2002 assim estabelece:
Fica proibida a constituição de enfiteuses e subenfiteuses, subordinando-se as existentes,
até sua extinção, às disposições do Código Civil anterior e leis posteriores.
B. Quanto ao objeto
A. Mobiliários
Recaem sobre coisas móveis;
B. Imobiliários
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Por sua vez, o art. 215, § 1º do CC/2002 traz os requisitos da escritura pública
de compra e venda:
I - data e local de sua realização;
II - reconhecimento da identidade e capacidade das partes e de quantos hajam comparecido
ao ato, por si, como representantes, intervenientes ou testemunhas;
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III - nome, nacionalidade, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes e demais
comparecentes, com a indicação, quando necessário, do regime de bens do casamento,
nome do outro cônjuge e filiação;
IV - manifestação clara da vontade das partes e dos intervenientes;
V - referência ao cumprimento das exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do
ato;
VI - declaração de ter sido lida na presença das partes e demais comparecentes, ou de que
todos a leram;
VII - assinatura das partes e dos demais comparecentes, bem como a do tabelião ou seu
substituto legal, encerrando o ato.
11.2. POSSE
11.2.1 – Definição, conceito e teorias
A posse é diferente da detenção. A diferença, porém, está na forma como se
encara a posse, a depender da teoria, como veremos adiante.
A detenção, podemos dizer desde já, é menos que a
posse, ou seja, é uma situação de aparente posse, mas
que não tem elementos necessários para configurá-la.
Ela é apenas um fantasma, um arremedo de posse,
fâmulo de posse; parece, mas não é. O CC/2002 estabelece algumas
situações em que se verifica mera detenção, já que ela se origina:
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1)
2) 3)
Da ordem de outrem
De atos de mera Da situação de posse
em manter uma
tolerância do violenta ou clandestina
"posse", mas sem
proprietário (primeira (segunda parte do art.
animus de mantê-la
parte do art. 1.208) 1.208)
(art. 1.198)
Claro que Jhering enxerga que se pode proteger um possuidor que não é
proprietário, mas numa análise econômica, mais vale arcar com as situações de
proteção de um possuidor que não é proprietário para em geral poder proteger
os proprietários por intermédio da posse. Por isso, diz ele, o proprietário é o
possuidor presuntivo (por presunção).
Desde o CC/1916 ao atual CC/2002, a doutrina e a legislação procuram se
adequar à doutrina de Jhering. É flagrante a tentativa do
CC/2002 de se apagar eventuais resquícios de uma
teoria subjetivista, pelo que adotou, expressamente,
a teoria de Jhering no art. 1.196:
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum
dos poderes inerentes à propriedade.
11.2.2 – Modalidades
A. Composse
Em regra, o objeto da posse tem de ser exclusivo, pela própria natureza
da posse. Porém, nada impede que o domínio sobre uma coisa seja
comum a mais de uma pessoa, de modo pro indiviso.
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B. Espécies de posse
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A. Posse justa
• Se for adquirida por
meios legalmente B. Posse injusta
admitidos, a posse é
justa, ou seja, posse • Ao contrário, aquela
conforme o Direito. adquirida de modo violento,
• Ela é justa quando não clandestino ou precário.
maculada pela violência, • Posse violenta é aquela
clandestinidade ou adquirida por força, mediante
precariedade. a prática de atos irresistíveis.
• Tem de ser pública (para • Posse clandestina é aquela
que o interessado em obtida às escondidas, usando
sua extinção tome as de artifícios para enganar o
medidas possessórias) e possuidor.
contínua (exercício de • A Posse precária, por sua
modo manso e pacífico). vez, se obtém por abuso de
confiança, sem que fosse
restituída a coisa devida.
A. Posse de boa-fé
• O possuidor ignora o
obstáculo que impede a
aquisição da coisa, nos
termos do art. 1.201 do
CC/2002. Ou seja, a
boa-fé é negativa, B. Posse de má-fé
ignorância, não positiva,
• Mesmo conhecendo o vício,
convicção. Pode ser:
possui.
• i. real: apoiada em
elementos evidentes que
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A posse se inicia, portanto, desde o momento em que começa seu exercício como
decorrência da propriedade, em nome próprio. Em regra, igualmente, a posse do
imóvel presume a posse dos móveis nele insertos (art. 1.209 do CC/2002).
Os modos de aquisição se subdividem em: originários e derivados.
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1. Originários:
• Adquire-se quando não há consentimento do possuidor
precedente
• Não há mais rol taxativo dos modos originários, mas o modo
mais comum é a usucapião
2. Derivados:
• Adquire-se quando há consentimento do possuidor precedente
• Dá-se com a tradição, seja efetivamente (entrega de fato da
coisa, como na compra de um celular), seja simbolicamente
(simboliza-se a tradição, como a entrega das chaves dos
imóveis)
A. Sucessão
• Sucessão universal,
• Quando os herdeiros continuam na posse dos bens herdados (art. 1.206
do CC/2002, como no caso de herança, por exemplo)
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B. União
• Sucessão singular
• Quando alguém transfere, por uma relação jurídica, a posse a outrem,
pelo que suas posses se unem (art. 1.207: compra e venda do bem)
2) Ausente corpus
• Ocorre quando certos fatos impedem a posse, contra a vontade do
possuidor, e somente quando há impossibilidade de utilização da
coisa. Se ainda potencialmente o poder existe, mantém-se a
posse. São os casos de: 39200168310
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3) Ausente animus
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Direito à usucapião
Porém, nas ações possessórias isso não é necessário, pois o réu pode, na
contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção
possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho
cometido pelo autor.
V) Conteúdo mandamental
• Art. 330 do CP
ambos apresentam dois justos títulos distintos. Igualmente, cabe quando não
houver prova inequívoca de posse de qualquer das partes.
Porém, em consonância com o Enunciado 78 das
Jornadas de Direito Civil, em ambos os casos a ação
deveria ser julgada improcedente, descartando-se a
alegação de domínio.
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Exceção de domínio
Interdito proibitório
11.5. USUCAPIÃO
Veremos as espécies de usucapião:
11.5.1 – Ordinária
Exige-se 10 anos de posse, considerada de boa-fé,
com o chamado "justo título", sendo tratada no art.
1.242, caput do CC/2002.
Por ser comum, exige-se menos tempo, mas com boa-fé (em sentido subjetivo,
de aspecto intencional) e justo título. Num primeiro momento, a jurisprudência
entendia por justo título apenas os documentos que sejam efetivamente hábeis
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11.5.2 – Extraordinária
Chamada assim por ser independente de boa-fé e
justo título, sendo tratada no art. 1.238. Justamente
por ser independente desses requisitos, o tempo de
posse é maior (15 anos).
Se o possuidor houver estabelecido sua moradia na
área ou realizado obras ou serviços de caráter
produtivo, o tempo cai para 10 anos (art. 1.238,
parágrafo único).
A. Imóveis urbanos
B. Imóveis rurais
11.5.5 – Familiar
Prevista no art. 1.240-A do CC/2002, vale somente para
imóveis urbanos de até 250m², utilizado como única
moradia, sem oposição, no caso de ex-cônjuge que
abandona o lar conjugal por mais de 2 anos, pelo que
o outro cônjuge adquire o domínio integral.
O fundamento desse artigo é a proteção da mulher abandonada pelo
cônjuge/companheiro com filhos, sobretudo nos casos de violência doméstica e
formação familiar subsequente pelo que abandona o lar. Nesses casos, há falta
de recursos para adquirir duas moradias com a divisão patrimonial e dificuldade
para alienar posteriormente pela ausência de outorga uxória. No entanto, a
aplicação dessa modalidade não se esgota nessas situações.
que fosse, na posse direta e exclusiva do imóvel urbano com 200 metros
quadrados, cuja propriedade dividia com Nádia e que servia de moradia do
casal. Em março de 2012, Rômulo – que nunca havia ajuizado ação de
usucapião, de qualquer espécie, contra quem quer que fosse ! ingressou
com ação de usucapião, pretendendo o reconhecimento judicial para adquirir
integralmente o domínio do referido imóvel. Diante dessa situação
hipotética, assinale a afirmativa correta.
A) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é
infundada, pois o prazo assinalado pelo Código Civil é de 10 (dez) anos.
B) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é
infundada, pois a hipótese de abandono do lar, embora possa caracterizar a
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inicial, o juiz
(A) deve sempre realizar a inspeção judicial no local, sendo tal diligência
requisito para a concessão da liminar.
(B) deve deferir de plano, sem ouvir o réu, se a petição inicial estiver
devidamente instruída e sendo a ação entre particulares.
(C) deve sempre designar audiência prévia ou de justificação, citando o réu,
para, então, avaliar o pedido liminar.
(D) pode deferir a liminar de plano, sem ouvir o réu, desde que haja parecer
favorável do Ministério Público.
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usucapião.
C) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é
infundada, pois tal direito só existe para as situações em que as pessoas
foram casadas sob o regime da comunhão universal de bens.
D) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo
preenche todos os requisitos previstos no Código Civil.
Considerações Finais
Com isso, finalizamos a primeira parte do terceiro Livro da Parte Especial do
CC/2002, relativamente ao Direito das Coisas. Como eu disse, das provas de
1ª Fase de Direito Civil dos últimos 19 Exames da OAB, tivemos 25
questões sobre o Direito das Coisas, o que faz desta parte da disciplina a
com a segunda maior taxa de incidência nas provas, atrás apenas do
Direito dos Contratos e à frente do Direito das Obrigações.
Além disso, como não caiu nenhuma questão de Direito das Coisas na
última 1ª Fase da OAB, o XIX Exame, é de se esperar que, no próximo, o
XX Exame, contaremos com se não 1, mas 2 ou 3 questões que envolvam
o Direito das Coisas, o que o faz um dos temas mais quentes para essa
prova! Por isso, vale a pena atenção maior às nossas próximas três aulas
sobre o tema.
Na aula que vem, daremos continuidade ao terceiro Livro da Parte Especial do
CC/2002, tratando do Direito das Coisas, com a parte relativa à propriedade, aos
direitos de vizinhança, ao condomínio geral e ao condomínio edilício.
Foco no estudo!
Quaisquer dúvidas, sugestões ou críticas entrem em contato conosco. Estou
disponível no fórum no Curso, por e-mail e, inclusive, pelo Facebook.
Aguardo vocês na próxima aula. Até lá!
Paulo H M Sousa
prof.paulosousa@yahoo.com.br
https://www.facebook.com/PauloHenriqueSousa