Ligações Químicas
Ligações Químicas
Ligações Químicas
A
maioria dos átomos dos elementos, reagem entre si ou com outros átomos. A
maioria encontra uma configuração estável, formando ligações químicas
(forças que agem entre os átomos).
1
Ligação Eletrovalente ou Iônica
Pode ser baseada também nos números atômicos e nos raios atômicos, na
proporção da E.I. e A.E. de cada elemento. Ou ainda pela força de
sustentação de um elétron a uma distância do núcleo igual ao raio covalente.
(Z ef )(e)
Força
r2
2
Todos estes métodos dão aproximadamente os mesmos valores aos
elementos individuais.
Em geral a eletronegatividade cresce com o aumento do número de elétrons na
camada de valência e com diminuição do tamanho do raio atômico.
Formação de íons:
A formação de íons para ser energeticamente favorável, é necessário que a
E.I. do átomo doador de elétron seja baixa e que o átomo receptor de elétron
tenha A.E. elevada.
Os gases nobres possuem E.I. elevada, pois cada elétron do mesmo subnível
mais energético, camada de valência, é pouco protegido do núcleo (baixa
blindagem), logo o Zef é muito elevada, tornando muito difícil a remoção do
elétron (necessitando de uma grande quantidade de energia).
4
Ou mesmo fazer previsões sobre ligação e estequimetria em muitos
compostos. Porém existem muitas exceções principalmente com o
elementos de transição, pois estes usam orbitais e elétron do subnível
“d” na camada (n-1) para formar a ligação química. Logo a regra do
octeto é aplicada muito mais para os elementos representativos.
5
Na+(g) + e- + Cl-(g)
+ 496 - 348
Na+(g) + Cl-(g)
Na(g) + Cl(g)
- 450
Na(s) + 1/2Cl2(g) + 108
- 302
Na+Cl-(g)
- 410 - 787
NaCl(s) 6
A- Sublimação de um mol de átomos de Na;
B- Dissociação da metade das moléculas gasosas de Cl2 para formar um mol
de Cl-;
C e D- Formação de íons Na+(g) e Cl-(g);
E- Formação de um mol de NaCl(s)
O NaCl sólido é energeticamente mais estável que seus elementos
componentes em seus estados usuais e não combinados.
Ligação Covalente
Forças de repulsão
Covalente
Polar
Grande Iônica 8
Repulsão
Energia
Potencial Atração
(kJ/mol)
11
Teoria de Ligação de Valência
Orbital de ligação
13
Teoria de Ligação de Valência
Ligação py
Orbital p Orbital p
px - px
pz - pz
Orbitais Híbridos
TiCl4, CCl4,
s-p³ Tetraédrico
SiF4, CH4,
s-p³-d Bipirâmide
ou PCl5, MoCl5, TaCl5
d-s-p³ Trigonal
s-p³-d²
ou - -3
Octaédrica SF6, SeF 6, CrCl6
d²-s-p³
16
Ex: Orbital s-p
BeH2
1s2 2s2
Híbrido s-p
Átomo Ligado
1s2 sp 2p
Dos Átomo de Hidrogênio 17
Ex: Orbital s-p²
BeFe3
1s2 sp² 2p
CH4
1s2 sp³
18
Algumas vezes, a camada de valência de um átomo contém um número
de elétrons menor que 8 (oito).
Ex. BF3
Ex. PCl5
A regra do octeto deverá ser mantida, pois tem fundamentação teórica, onde a
mecânica quântica contribui para validade. Além de conseguir a explicação de
formação de muitos compostos.
ψ 2
OM (ψ OAA ψ OA B ) 2
ψ 2
OM (ψ OA A ψ OA B ) 2
23
Desenvolvendo as duas equações:
ψOM
2
ψOA
2
A
2ψ OA A . ψ OA B ψ 2
OA B
ψOM
2
ψOA
2
A
2ψ OA A . ψ OA B ψ 2
OA B
H H
- ss* (anti-ligante)
+
1s 1s
ss (ligante)
- sx* (anti-ligante)
+
2px 2px
sx (ligante)
H2: (ss)²
H2
H H
s s*
- 4,5 eV
ss
27
He2
He2
He He
s s*
ss
Os orbitais ss ligante e ss* anti-ligante, precisam ser preenchidos, com isso
não haverá nenhuma mudança de energia (não há diferença de energia), logo
os dois átomos de He não são estabilizados pela formação de tal ligação
molecular.
2-0
H 2 : OLH 2 1
2
2-2
He2 : OLHe 2 0
2
Além dos orbitais s, os orbitais p, d, f também podem ser envolvidos na
ligação.