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Projeto Interdisciplinar

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CENTRO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA DO RECIFE

(CPOR / 7° RM / 1933)
CENTRO HERÓIS DE CASA FORTE
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA DE ARTILHARIA

GABRIEL GALVÃO DOS ANJOS


GABRIEL PEREIRA DOS SANTOS
JORGE LUIZ VILELA DE FARIAS FILHO
MIGUEL ARAÚJO DIAS
WICTOR MATHEUS VICENTE DA SILVA

O EMPREGO DA ARTILHARIA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

RECIFE
2022
GABRIEL GALVÃO DOS ANJOS
GABRIEL PEREIRA DOS SANTOS
JORGE LUIZ VILELA DE FARIAS FILHO
MIGUEL ARAÚJO DIAS
WICTOR MATHEUS VICENTE DA SILVA

O EMPREGO DA ARTILHARIA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Projeto interdisciplinar apresentado como Avaliação


Integradora do Curso de Formação de Oficiais da
Reserva de Artilharia do Centro de Preparação de
Oficiais da Reserva do Recife (CPOR/R).

Orientador(a): GILBERTO GOMES DE


MIRANDA

RECIFE

2022
GABRIEL GALVÃO DOS ANJOS
GABRIEL PEREIRA DOS SANTOS
JORGE LUIZ VILELA DE FARIAS FILHO
MIGUEL ARAÚJO DIAS
WICTOR MATHEUS VICENTE DA SILVA

O EMPREGO DA ARTILHARIA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Projeto interdisciplinar apresentado como


Avaliação Integradora do Curso de Formação
de Oficiais da Reserva de Artilharia do Centro
de Preparação de Oficiais da Reserva do Recife
(CPOR/R).

Aprovado em: 05 de outubro de 2022

Banca Examinadora

GILBERTO GOMES DE MIRANDA - S Ten


Orientador

GILBERTO CAVALCANTE FACHINA - Maj


Membro Titular

RAFAEL CARDOSO DE ALMEIDA - Cap


Membro Titular

DANIEL AMORIM FERNANDES MORAES - 1° Ten


Membro Titular
AGRADECIMENTOS

À instituição de ensino militar Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Recife,


essencial no processo de nossa formação profissional, pela dedicação, e por tudo o que
aprendemos ao longo deste ano no curso.
Ao orientador deste projeto, o S Ten Gilberto Gomes de Miranda, pelas correções e
ensinamentos que nos permitiram apresentar um melhor desempenho no nosso processo de
formação profissional ao longo do curso.
Às pessoas as quais convivemos ao longo desses anos de curso, que nos incentivaram e
que certamente tiveram impacto em nossa formação militar.
Aos nossos pais e irmãos, que nos incentivaram nos momentos difíceis e
compreenderam a nossa ausência enquanto nos dedicamos à realização deste trabalho.
Enfim, a todos que participaram, direta ou indiretamente, do desenvolvimento deste
trabalho de pesquisa, enriquecendo o nosso processo de aprendizado.
“Os Grupos de artilharia confirmaram, nos
campos de batalha da Itália, os seus reais méritos como
Unidades guerreiras e as esplêndidas qualidades do
artilheiro brasileiro, dirigido por quadros capazes e um
comando que soube elevar bem alto as nobres tradições
da Artilharia de Mallet.”
Marechal Mascarenhas de Moraes
RESUMO

A segunda guerra é considerada maior conflito da história, conflito este que envolveu
países de uma ponta a outra do globo, apesar de décadas, observa-se que a guerra ainda tem
muito a nos ensinar, por conseguinte entender a forma como se constituiu a guerra
politicamente, economicamente e belicamente, é essencial para chegarmos às conclusões e as
evoluções que nós temos por armamento e tática nos exércitos do mundo todo, por tanto o
mesmo equivale-se à artilharia, a maneira que foi empregada a artilharia naquele momento onde
o mundo estava, perante a dominação de diversos países pode-se observar a importância de seu
emprego, por esta finalidade mostramos em aprofundamento sobre a artilharia alemã pois foi o
principal causador e combatente da guerra, entender como nossos pracinhas atuaram e os
materiais aos quais eles utilizaram, como sucedeu a evolução dos equipamento e materiais no
qual foi utilizado antes e como sucedeu a sua evolução a partir da guerra e demonstrar como
ficou os reflexos ao qual a guerra deixou para trás e como deu-se início a um novo período
para a humanidade com o fim da grande guerra.

Palavras-chaves: Guerra, Evolução, Artilharia, Dominação, Materiais, Reflexos, Humanidade.


ABSTRACT

The second war is considered the biggest conflict in history, conflict that involved
countries from one end of the world to the other, after a hundred years it is observed that war
has a lot to teach us, understanding the way in which the war was constituted politically,
economically and militarily, this was all essential for the evolutions that we have for armament
and tactics in the army around the world, this also goes for artillery, could was seen the
importance of artillery. That's why we show in depth about the German artillery as it was the
main cause and combatant of the war,understand how Brazilian artillerymen endured the war,
which materials were used before and after, show the reflexes that the war left and demonstrate
how a new period for humanity began with the end of the great war.

Keywords: War, Evolution, Artillery, Domination, Materials, Reflexes, Humanity.


LISTA DE FIGURAS

Figura I: Alemanha no fim da primeira Guerra mundial .......................................................... 12


Figura II: Bandeiras e filiados Nazistas .................................................................................... 13
Figura III: Mapa no auge da dominação Nazista durante a guerra ........................................... 14
Figura IV: Principais Líderes do Eixo x Líderes dos aliados ................................................... 14
Figura V: Tropas guerreando em Stalingrado .......................................................................... 15
Figura VI: Bomba atômica lançada em Hiroshima .................................................................. 16
Figura VII: Artilheiro da FEB carregando o obuseiro .............................................................. 18
Figura VIII: Artilheiros da FEB no preparo de munição na segunda guerra mundial ............. 19
Figura IX: Canhão FLAK ......................................................................................................... 20
Figura X: 10,5 CM GebH 40 .................................................................................................... 21
Figura XI: Obus LeFH 18......................................................................................................... 21
Figura XII: Obus StuH 42 ........................................................................................................ 22
Figura XIII: 10 cm schwere Kanone 18 ................................................................................... 24
Figura XIV: 5 cm schwere Feldhaubitze .................................................................................. 25
Figura XV: Gráfico da economia do Brasil de 1901 a 1950 .................................................... 27
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CEL Coronel
EsIE Escola de Instrução Especializada
EUA Estados Unidos da América
FEB Força Expedicionária Brasileira
GEBH40 Gebirgshaubitze 40 de 10,5 cm
GM Guerra Mundial
IEFH 18 leichte FeldHaubitze
OBUS Obuseiro
PC Posto de Comando
RI Regimento de Infantaria
ROAUR Regimento de Obuses Auto Rebocados
STUH 42 Sturmhaubitze 42
Sumário

1 Introdução .............................................................................................................................. 11

2 A Segunda Grande Guerra Mundial ...................................................................................... 12


2.1 Pré-guerra ................................................................................................................... 12
2.2 A Grande Guerra ........................................................................................................ 13
3 O Emprego da Artilharia Brasileira na Segunda Guerra Mundial ........................................ 17

3.1 Materiais utilizados pela artilharia brasileira na 2° guerra mundial .............................. 18


3.2 As dificuldades e vantagens da artilharia brasileira ..................................................... 19
4 Artilharia Alemã na Segunda Guerra Mundial ...................................................................... 20

4.1 Canhão FLAK ............................................................................................................ 20


4.2 O 10,5 CM GebH 40................................................................................................... 20
4.3 Obus LeFH 18 ............................................................................................................ 21
4.4 Obus StuH 42 ............................................................................................................. 22
4.5 Artilharia de assalto Alemã (Sturmartillerie) ............................................................... 22
5 A Evolução dos Materiais de Artilharia com o Advento da Segunda Guerra Mundial ........ 23

5.1 Os materiais ne artilharia no início da Segunda Guerra Mundial ................................. 23


5.1.1 Obus ligeiro 105mm lFH 18/40 (10.5cm leichte Feldhaubitze 18/4042) ............... 23
5.2 Artilharia pesada......................................................................................................... 24
5.2.1 Modelos ............................................................................................................... 24
5.2.1 Diferença ............................................................................................................. 25
6 Os Reflexos da Segunda Guerra Mundial ............................................................................. 26

6.1 Reflexos políticos ....................................................................................................... 26


6.2 Reflexos econômicos .................................................................................................. 26
6.3 Reflexos militares ....................................................................................................... 27
7 Considerações Finais ............................................................................................................. 28

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 30
11

1 Introdução

O termo "emprego", segundo a definição da Oxford Languages significa "utilização


prática" de algo ou alguém. A artilharia, o principal meio de apoio de fogo, sobretudo, da Força
Terrestre, obteve ampla utilidade durante vários cenários da história mundial, dentre eles o da
Grande Segunda Guerra Mundial, o maior conflito da humanidade, provocado pela expansão
de um país. Dentro deste cenário destaca-se o emprego da Artilharia da Força Expedicionária
Brasileira (FEB) e Artilharia de Assalto Alemã, que se adaptaram em contextos materiais,
táticos e de mobilidade, tornando-se importante entender as vantagens e desvantagens de cada
aspecto mencionado.
Assim, delineou-se, de forma geral, o seguinte objetivo da pesquisa: verificar, no
contexto da Segunda Guerra Mundial, a utilização prática da artilharia brasileira e alemã no
terreno. A fim de obter uma resposta mais eficaz traçou-se os seguintes objetivos específicos:
analisar o parâmetro histórico envolvido, compreender o emprego da artilharia brasileira e
alemã, observar os materiais envolvidos e sua evolução para o emprego, observar de forma
geral os reflexos que a Segunda Guerra Mundial trouxe para sociedade. Os métodos do estudo
bibliográfico tiveram como tipo de pesquisa: descritiva e explicativa.
Sendo assim, apresenta-se a seguinte pergunta norteadora desta pesquisa: como foi
utilizada a artilharia durante a Segunda Grande Guerra Mundial? Para respondê-la, outras
questões foram levantadas: O que foi A Segunda Guerra Mundial? Como foi empregada a
Artilharia brasileira? Como foi empregada a Artilharia alemã? Quais materiais foram
utilizados? A artilharia está envolvida de alguma forma nas consequências do conflito? O
presente trabalho se dedicará a abordar estas questões de maneira coesa, cronológica e
aprazível.
12

2 A Segunda Grande Guerra Mundial

2.1 Pré-guerra

Com o fim da Primeira Guerra mundial, a Alemanha como rendição assinou o tratado
de Versalhes, o mesmo impôs a Alemanha como única culpada pela guerra; o limite de até 100
mil militares no exército; a diminuição de 13% em seu território; o pagamento de mais de 20
bilhões de Reais;

Figura I: Alemanha no fim da primeira Guerra mundial

Fonte: BBC

Além das cidades destruídas, por consequência desse tratado crise, hiperinflação, fome
e muita miséria, ainda restava na mente de muitos alemães o sentimento de revanchismo, pois
muitos não queriam a rendição acreditavam que ainda poderiam lutar mais.
Então com o povo sentindo-se totalmente humilhado, surge o Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães em 1920, partido que tinha ideias extremistas e
antissemitistas, tentavam colocar a Alemanha como o centro do mundo e o povo ariano acima
de todos os outros, apesar do surgimento numa situação de crise seu apogeu ocorreu após a
grande depressão.
A grande depressão, também conhecida como crise de 1929, foi a quebra da bolsa de
valores de Nova Iorque, ocorrido devido a especulações, produção excessiva de bens e dívidas
a bancos através de empréstimos, devido aos Estados Unidos da América (EUA) ser a maior
13

economia mundial a crise assolou o mundo, um desses países que caiu na miséria e o povo
voltou a passar fome e a hiperinflação foi a Alemanha.

Figura II: Bandeiras e filiados Nazistas

Fonte: Brasil Escola

A crise avassaladora afetou a Alemanha, em decorrência disso o Partido Nazista


começou a crescer em larga escala, o partido tinha como grande orador o seu líder o Adolf
Hitler, que havia combatido na primeira guerra mundial, apesar de ser austríaco sentia-se ariano
e acreditava na junção dos dois países, o líder se candidatou a presidente em 1932 e ficou em
segundo lugar, entretanto acabou por se tornar chanceler 1 ano depois cargo dado pelo
presidente da Alemanha, contudo o presidente atual faleceu em 1934 por conseguinte Hitler
juntou em si o cargo de chanceler e presidente da Alemanha.

2.2 A Grande Guerra

Então no ano de 1939 a Alemanha anexou a Áustria expandiu-se tomando alguns países
e assinou um pacto com a Rússia de não agressão, a fim de invadirem e dividirem entre si a
Polônia, começando a política de espaço vital de Hitler que tinha por finalidade desenvolver o
Terceiro Reich um império que duraria mil anos, se expandindo sem cessar, após essa invasão
o Reino Unido e França que só estavam ameaçando, enfim declaram guerra à Alemanha que já
havia desrespeitado a maior parte do tratado, sendo a invasão a gota d'água e iniciando a
segunda guerra.
14

Figura III: Mapa no auge da dominação Nazista durante a guerra

.
Fonte: Passei Direto

A segunda guerra ficou marcada pelo uso de aviões, blindados, bombardeio e avanços
rápidos, tirando muito das trincheiras que foram muito utilizadas na primeira guerra, com a
tática da Blitzkrieg a guerra relâmpago a Alemanha conseguiu chegar a França em menos de 6
semanas, objetivo que na primeira guerra durou anos e não conseguiu tomar o território, outra
grande estratégia estava no marketing e no cinema, sendo Goebbels um dos grandes
responsáveis por fazer com que o povo sentisse desejo e orgulho de lutar a guerra e de sua
nação, sendo papel principal para deixar todos motivados pelos atos e fortalecer o exército.
As nações se dividiram entre o Eixo e os Aliados, sendo os países do Eixo e seus
respectivos líderes a Alemanha Nazista (Adolf Hitler), Itália Facista (Benito Mussolini) e o
Império Japonês (Hirohito) países com ideologias radicais e de dominação, as mesmas
assinaram o pacto tripartite que ao um país ser atacado ou declarar guerra os outros iriam fazer
o mesmo, o mesmo influenciaria a que outros entrassem em guerra também, as
responsabilidades de dominaçõe de cada nação foram, Europa por parte da Alemanha, Norte da
África por parte da Itália, Ásia e Oceania por parte do Japão.

Figura IV: Principais Líderes do Eixo x Líderes dos aliados

Fonte: National Geographic


15

Em decorrência da expansão dos países, os Japoneses avançando pelo pacífico,


resolveram atacar a base americana de Pearl Harbor, fazendo com que Franklin D. Roosevelt
Presidente Americano no dia seguinte declarasse guerra ao Eixo, juntando-se aos aliados para
a comemora de Winston Churchill e demais, por conseguinte desse fato a guerra estava para
tomar um novo rumo, pois além de ajudar nas distribuição e vendas de arma agora os
americanos passaram a enviar tropas para a Europa.
Houve dois pontos chaves para iniciar a queda dos nazistas na guerra, o primeiro foi na
batalha de Stalingrado onde ocorreu a primeira derrota de Hitler, por insistência e no inverno
Russo eles tentaram por querer tomar as maiores fontes de combustíveis e gases da Europa,
entretanto a tática utilizada por Stalin foi extremamente crucial, a terra arrasada e nenhum passo
para trás serviu para que ganhassem, o segundo ponto foi o desembarque das tropas aliadas na
praias da Normandia ao norte da França, onde eles conseguiram voltar com tropas a pisar na
parte ocidental da Europa e iniciando um novo avanço por um outro sentido.

Figura V: Tropas guerreando em Stalingrado

Fonte: TV Brasil

Com a guerra agora em duas direções, por um lado a Rússia e o outro os Americanos e
Britânicos iniciou-se uma corrida para quem chegaria primeiro em Berlim, estava sucumbindo-
se o 3° Reich, ao ver as tropas vermelhas aproximando-se de Berlim o líder Hitler optou por
retirar a própria vida e queimasse o seu corpo e de sua esposa, para que não o encontrasse e não
usassem seu corpo como troféu, enquanto no pacífico os americanos ao conquistar a vitória na
batalha de Midway, o maior confronto aquático da história, tentou promover por diversas vezes
a rendição dos Japoneses, entretanto eles optaram por não render-se foi quando eles testaram a
bomba atômica por duas vezes atiraram, uma a Little Boy e a Fatman, foi quando ameaçaram
jogar em Tóquio o imperador assinou a rendição mais o controle americano sobre o Japão.
16

Figura VI: Bomba atômica lançada em Hiroshima

Fonte: National Geographic

As consequências geraram o que chamamos de Guerra Fria, onde as nações vitoriosas e


com mais prestígio e dinheiro firmaram-se como as grandes potências do mundo, iniciou uma
corrida armamentista para uma guerra ideológica entre o Capitalismo e Socialismo.
17

3 O Emprego da Artilharia Brasileira na Segunda Guerra Mundial

A artilharia brasileira foi considerada, por muitos, um dos pontos altos da atuação da
Força Expedicionária Brasileira, no teatro de operações da Itália. Antes da chegada da artilharia
brasileira em Nápoles, já haviam boletins do alto-comando alemão advertindo a Frente Italiana
da entrada em combate de uma forte artilharia, muito bem treinada. Os soldados brasileiros
chegaram no dia 16 de julho de 1944 à Itália com Quatro grupos de artilharia, sendo três desses
grupos em posse de obuses 105 mm e um grupo com obuses de 155 mm tracionados a motor,
sendo mais evidentes a utilização de trajetórias curvas, o aumento do calibre e o fato de serem
auto rebocados eram alguns dos diferenciais em relação aos materiais alemães.

A primeira unidade da Artilharia brasileira a atravessar o oceano em direção a Itália foi


o 2° Grupo do 1º Regimento de Obuses Auto Rebocado (Grupo do Campinho), que tinha como
Comandante o Cel. Geraldo da Camino. Junto ao 6º Regimento de Infantaria, de Caçapava-SP,
constituía o Grupamento que, pela primeira vez, representou as armas brasileiras numa guerra
mundial. Nessa época, a variação da nomenclatura militar já motivava alegres comentários por
parte de nossa tropa e, como os Regimentos organizados se chamavam ROAuR (Regimento de
Obuses Auto Rebocados), foram apelidados de Auauau (os praças diziam: “Pertenço ao 1º ou
2º Auauau). No dia 13 de setembro de 1944, deslocou-se para a cidade de Ospedaleto, estando
próximo o batismo de fogo, às 14:22 horas do dia 16, sob o comando do General Osvaldo
Cordeiro de Farias, nas ações do Vale do Rio Reno, lançou o primeiro Obus contra o inimigo.
Foi um momento de grande emoção para todos, quando o barulho do canhão assinalou a
abertura das hostilidades.

O fato das operações iniciais da FEB terem se caracterizado por ser uma autêntica
marcha para o combate, a 1ª Bateria realizou um lançamento no dia 17 de setembro, a fim de
assegurar a continuidade do apoio, ocupando posição na Região de Le Corti. Em seguida, o
grupo deslocou-se em direção a V. Lippi, C. D’Babano e Torcigliano, e durante este mês foram
utilizadas 3.182 granadas. Aos primeiros dias do mês de outubro de 1944, enquanto a 2ª Bateria
permaneceu apoiando as ações do 6º RI, a maioria do grupamento seguiu para a Região de
Pietrasanta para reforçar a Artilharia que apoiava a 92ª Divisão Americana (conhecida como
Cabeça de Búfalo, que era constituída apenas por negros), que em vão, tentava prosseguir no
setor costeiro. Da cidade de Pietrasanta, o grupo retornou para apoiar a tropa brasileira,
ocupando posição ao Norte de Borgo a Mozzano, na Região de Cardozo. Durante este
18

deslocamento, através de uma picada que era desaconselhada a sua utilização por parte dos
oficiais que fizeram o reconhecimento do terreno, que nosso material ficou dois dias atolado na
lama.

O chuvoso mês de outubro terminou com o grupo na cidade de Fornacci di Barga,


apoiando a Infantaria Brasileira na conquista da cidade de Lama di Sotto. O contra-ataque
alemão, visando proteger a posição chave de Castelnuovo di Garfagnana, encerrou o ciclo
operacional de Destacamento Brasileiro no Vale do Sercchio. O mês de outubro consumiu
6.630 tiros. No dia 5 de novembro de 1944, o Grupo já se encontrava no novo setor do Reno,
ocupando seu PC em um sobrado nas proximidades da ponte de Silla, que foi impiedosamente
martelada pela artilharia inimiga. Neste sobrado, que apresentava numerosos buracos feitos por
granadas, o Posto de Comando sofreu um grande ataque de metralhadora de um avião inglês,
levando um motorista americano a falecer. Do relatório do Grupo, mandado confeccionar pelo
S3, o Major Ramiro Gorreta Júnior, pode-se extrair os seguintes dados: “O II/1º ROAuR
cumpriu, de 15 de setembro a 31 de outubro de 1944, cerca de 1500 missões de tiro, sendo que
847 delas com observação terrestre, 21 com observação aérea, e 683 não observadas.

Figura VII: Artilheiro da FEB carregando o obuseiro

Fonte: Facebook.com

3.1 Materiais utilizados pela artilharia brasileira na 2° guerra mundial

Através da Lei de Empréstimos e Arrendamentos, o governo norte-americano procurou


ajudar todos os países que desejassem participar da cruzada contra os países do Eixo, o Brasil
conseguiu adquirir grande parte dos equipamentos e das munições, principalmente para a defesa
19

do litoral e do tráfego marítimo. Foram utilizados materiais de origem norte-americana, com


destaque para: Parte de uma Divisão Blindada e de uma Divisão Motorizada. Elementos de dois
Regimentos de Artilharia Antiaérea. Quatro Batalhões Anti-carros. Cerca de 150 peças de
Artilharia de Costa, variando de 152 a 305 mm de calibre.

Figura VIII: Artilheiros da FEB no preparo de munição na segunda guerra mundial

Fonte: bonifacio.net.br

3.2 As dificuldades e vantagens da artilharia brasileira

O Brasil, por sua vez, diferentemente de sua participação na Primeira Guerra Mundial
onde se caracterizou, principalmente, pelo apoio logístico, já se posicionou de uma forma mais
agressiva contra os inimigos do Eixo, deslocando inclusive tropas para o teatro de operações na
Itália. Tal mobilização, contudo, não foi uma tarefa fácil para um país, até então pacífico e
predominantemente agrário. Viu-se a necessidade de uma reformulação na doutrina e nos
materiais utilizados, visto que estavam defasados e eram de origem de uma derrotada França.
O Exército Brasileiro buscou reformular sua doutrina e seus materiais.
A ausência de treinamento em território europeu pode ter retardado a adaptação ao clima
e terreno, mas logo foi superado, junto ao problema evidente da mobilização de tropas, surgiu
o da instrução, agravado pelas novas características que apresentava os recentes adquiridos
materiais. Solucionado de maneira semelhante pelas três forças. O Exército, assim como a
Marinha e a Aeronáutica, enviaram aos Estados Unidos da América grupos de oficiais e praças
com a finalidade de se adaptarem aos novos materiais e aos seus respectivos processos de
emprego, assim como tiveram instrução com equipes dos EUA que vieram ao Brasil, essas
compostas por veteranos de guerra.
20

4 Artilharia Alemã na Segunda Guerra Mundial

4.1 Canhão FLAK

A linha de canhões Flak foi desenvolvida na Alemanha sob o governo nazista. O nome
é uma abreviatura do termo alemão Flugabwherkanone (Arma antiaérea). Os modelos Flak são
precursores das baterias antiaéreas contemporâneas e geralmente ficavam fixado e armado e
tinham a capacidade de abater aeronaves a quinze quilômetros de altura.

Os FlaK 18, 36, 37 e 43 foram uma série de canhões antiaéreo de 37 mm, produzidos
na Alemanha nazista que prestaram serviço em todas as frentes alemãs durante a segunda guerra
mundial. Os canhões eram totalmente automáticos e muito eficazes contra aeronaves.
Construído com um mecanismo com uma flexibilidade que outras artilharias antiaéreas não
tinham, os alemães também fizeram uso destes canhões para prestar apoio a forças terrestres.

Figura IX: Canhão FLAK

Fonte: Wikipedia

4.2 O 10,5 CM GebH 40

O 10,5 Cm GebH 40 (Gebirgshaubitze 40 de 10,5 cm) foi projetado para atender a uma
exigência do exército de um Obus de 10,5 cm para servir nas divisões de montanha durante a
segunda guerra mundial. Um total de 420 foram construídos durante a Segunda Guerra
Mundial. Ele entrou em ação com divisões de montanha alemãs na Finlândia, Itália, França, na
frente Oriental e nos Balcãs a partir de 1942.
O GebH 40 de 10,5 cm disparou uma grande variedade de munições, com a notável
exceção de um projétil perfurante convencional. Em vez disso, usou os três tipos padrão de
projéteis perfurantes de carga oca de 10,5 cm desenvolvidos ao longo da guerra, também usou
21

conchas únicas de alto explosivo e fumaça, compartilhou seu projétil de iluminação com o
10,5cm LeFH 18.

Figura X: 10,5 CM GebH 40

Fonte: Wikipedia

4.3 Obus LeFH 18

O Obus leFH 18 (leichte FeldHaubitze) tornou-se padrão do exército alemão na


Segunda Guerra Mundial com um sistema diferenciado que permitia o ajuste do recuo para
cargas mais fortes e de longo alcance. Em 1942 foi utilizado pela primeira vez e continuou seu
serviço operacional até o final da guerra, em 1945. Neste ano, a produção do obus foi exportada
para aliados, como a Finlândia, a partir de fábricas alemãs nazistas. A produção em grande
escala deveu-se ao fato de o obus ser um dos mais leves e portáteis à disposição do exército
alemão.

O Museu do Expedicionário, localizado em Curitiba, Paraná, possui um modelo desse


obus exposto em seu acervo.

Figura XI: Obus LeFH 18

Fonte: Wikipedia
22

4.4 Obus StuH 42

O obus StuH 42 (Sturmhaubitze 42) foi um autopropulsado com o tubo montado de


150mm usado durante a Segunda Guerra Mundial, este modelo entrou em ação pela primeira
vez em 1942, o StuH 42 foi incorporado às baterias de assalto e teve um bom desempenho em
sua função como arma de apoio à infantaria.

Figura XII: Obus StuH 42

Fonte: Topwar

4.5 Artilharia de assalto Alemã (Sturmartillerie)

A artilharia alemã não era temida apenas por seus materiais um grande exemplo disso é
a artilharia de assalto que foi criada pela necessidade de apoiar a infantaria e dar mais proteção
aos Panzer (carro de combate da cavalaria), as armas de assalto combinam o poder de fogo com
mobilidade e poder de choque sendo assim não serviam para operações estáticas, mas sim para
operações em cooperação com Infantaria e Cavalaria tanto que em operações de combate, a
Artilharia de Assalto ficava sob o Comando de Divisões de Infantaria, pois precisavam da
concentração e surpresa para adquirirem resultados notáveis por isso faziam a preparação a
noite se ‘camuflando’ com os fogos da artilharia, fogos esses que artilharia de assalto não
participava nos bombardeamentos preliminares das operações.
23

5 A Evolução dos Materiais de Artilharia com o Advento da Segunda Guerra Mundial

5.1 Os materiais ne artilharia no início da Segunda Guerra Mundial

Durante a 1ª Guerra Mundial estiveram em uso os grandes alcances e grossos calibres,


enquanto na 2° Grande Guerra Mundial a questão do calibre passou para segundo plano na
Artilharia Divisionária. A vista disso, procurou-se apenas a facilidade de emprego e a rapidez
de manobra. Entre muitas invenções e novidades do período, duas merecem destaque pelos
novos rumos que deram à artilharia: os lançadores de foguete, criação russa que com o nome
de katyusha deu prejuízos definitivos ao Exército alemão, e as "bombas" V1 e V2 alemãs, que
inauguraram a era do foguete teleguiado.
Com o início da segunda guerra mundial, o exército brasileiro recebeu da Alemanha
uma remessa de peças de artilharia de 75mm fabricada pela Krupp, que na sua época era o que
havia de mais moderno em matéria de Artilharia de Campanha. O novo sistema biflecha
permitiu aumentar o seu movimento em direção cerca de 10 vezes mais, o número variável de
cargas dava-lhe maior facilidade de manuseio e, o seu carregamento semi automático aumenta
em muito a sua capacidade de tiro.
Com a entrada no Brasil na guerra chegaram ao Brasil os obuses de 105 e 155
tracionados a motor e que já apresentavam sobre o material alemão algumas novidades, sendo
mais evidentes a utilização de trajetórias curvas, o aumento do calibre e o fato de serem auto-
rebocados. Nessa época, a variação da nomenclatura militar já motivava alegres comentários
por parte de nossa tropa e, como os Regimentos organizados se chamavam ROAuR (Regimento
de Obuses Auto Rebocados), foram apelidados de Auauau (os praças diziam: “Pertenço ao 1º
ou 2º Auauau).
Muitos equipamentos foram desenvolvidos, porém nem todos conseguiram atingir os
padrões para entrar em vigor. O Obus ligeiro de 105mm lFH 18 (10.5cm le FH 18 (Opladen)
10.5cm leichte Feldhaubitze 1840) – Construído pela fábrica de armamento Rheinmetall em
1929/30 entrou ao serviço em 1935 para substituir o velhinho le FH16, tornando-se no obus
padrão da Artilharia alemã.

5.1.1 Obus ligeiro 105mm lFH 18/40 (10.5cm leichte Feldhaubitze 18/4042)

Um problema visto foi em relação ao peso do Obus, porém se o peso mudasse iria afetar
o desempenho dos materiais. Um pedido foi feito em março de 1942, e a solução encontrada
24

foi juntar o reparo da peça anti-carro 7.5cm PAK 40 e adicionar a massa recuante e a ligação
elástica da peça le FH 18M (Hogg, 1997).

5.2 Artilharia pesada

O exército alemão era composto por obuses de calibre compreendido entre 10cm e
15cm. A Artilharia Pesada, apesar de ter uma cadência de tiro inferior à Artilharia Ligeira, o
seu poder de destruição e alcance levaram a que fosse a principal responsável pelas acções de
contrabateria, sendo usada para reforço às unidades de manobra.

5.2.1 Modelos

A peça de 100 mm sK18 (Schwere 10cm Kanone 1846 ou sK18 bleiglanz) - Tal como
as peças da classe 18, este modelo foi desenvolvido no período entre 1926/30 e trazido ao
serviço em 1933/ 34.

Figura XIII: 10 cm schwere Kanone 18

Fonte: Wikipedia

O Obus de 150 mm sFH18 (15cm schwere Feldhaubitze 184715 cm sFH 18


(immergrün) - Um Obus em tudo idêntico ao seu parceiro K 18, usando inclusive o mesmo tipo
de rodado.
25

Figura XIV: 5 cm schwere Feldhaubitze

Fonte: Wikipédia
5.2.1 Diferença

A única diferença consiste apenas nas dimensões do tubo, se bem que a mais notável e
que pode ser referenciada é o facto de ter disparado a primeira munição “rocket-assisted”48,
com o objectivo de aumentar o alcance, mas que cedo foi esquecida devido às dificuldades
técnicas com a mesma (Hogg, 1997).
Grande parte das armas pesadas do Exército alemão foram destruídas pelos
bombardeamentos aliados depois da GM (Guerra Mundial), durante o rearmamento que a
Alemanha fez ainda estando limitada pelo Tratado de Versalhes, esta componente da artilharia
foi considerada prioritária. Foi muitas vezes questionado se Artilharia Pesada valeria a pena ser
construída, e se alguma vantagem se iria tirar sobre a aviação.
26

6 Os Reflexos da Segunda Guerra Mundial

6.1 Reflexos políticos

Segundo a professora de história Juliana Bezerra, bacharel e licenciatura em história


pela PUC-RJ, A 2° Guerra Mundial tem influência direta no fim do governo de Getúlio Vargas.
As forças militares regressaram com um pensamento de redemocratização, principalmente,
após verem as consequências do autoritarismo e imperialismo do Eixo, acompanhado de
inúmeros questionamentos de intelectuais, políticos e da população sobre a contradição de
enviar soldados para defender a democracia enquanto no próprio país se estabelecia um regime
autoritário. Um pronunciamento dos militares realizado em 29 de outubro de 1945, forçou o
Presidente Getúlio Vargas a renunciar o poder nas mãos do presidente do Supremo Tribunal
Federal.
O Brasil também estava incluído na "Política de Boa Vizinhança", uma estratégia
americana a fim de reforçar os vínculos políticos, militares e culturais. Por isso, além dos novos
armamentos adquiridos através do alinhamento com os EUA, também houveram aspectos
culturais consideráveis no pós-guerra, que serão evidenciados, principalmente, no governo de
JK.
Outro reflexo importante para o campo político foi a criação da Organização das Nações
Unidas, de acordo com a carta da ONU, o documento mais importante da organização: "No
caso de conflito entre as obrigações dos membros das Nações Unidas, em virtude da presente
Carta e as obrigações resultantes de qualquer outro acordo internacional, prevalecerão as
obrigações assumidas em virtude da presente Carta". Isto é, sua finalidade servir de espaço para
debates ou acordos entre as nações e assim evitar guerras.

6.2 Reflexos econômicos

De acordo com a doutora em história Luísa Rita Cardoso, o Secretário de Estado George
Marshall entendia que a base para reerguer a estabilidade política e econômica estava na
recuperação das economias nacionais, sendo assim a iniciativa do Plano Marshall foi uma das
maiores consequências econômicas em escala global.
Entretanto, para o Brasil, particularmente, há uma consequência peculiar e que extrapola
a influência dos norte-americanos. Segundo o historiador Tomé, desde 1930 o Brasil estava
27

dedicando-se aos avanços industriais, e possuía comércios externos com EUA e Alemanha, o
que após a Segunda Guerra Mundial, passa a se ver afetado negativamente na economia externa.
Porém, na economia interna, “A Segunda Guerra Mundial vai exigir do Brasil um esforço de
guerra que, de certa forma, foi benéfico para a sua economia”, ou seja, acelerou o seu processo
de industrialização. Acresce que o alinhamento com os EUA resultou na Companhia
Siderúrgica Nacional, e consequentemente expansão no seu parque industrial.
Ainda de acordo com o historiador Tomé: “O Brasil conseguiu, no prazo da guerra, um
superávit comercial considerável por conta das demandas de produtos bélicos e de outros
produtos necessários para a guerra”.

Figura XV: Gráfico da economia do Brasil de 1901 a 1950

Fonte: Poder 360


6.3 Reflexos militares

O Coronel do Exército Brasileiro, Presidente do Instituto de Geografia e História Militar


do Brasil, Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Membro da Academia
Portuguesa da História Luís Paulo Macedo Carvalho diz na revista miliar que:
A participação da FEB na campanha da Itália, ainda que considerada limitada no
conjunto de 69 divisões norte-americanas nas operações levadas a efeito em solo
europeu, teve importantes reflexos em nossas Forças Armadas sob diversos aspectos.
28

A Força expedicionária trouxe uma projeção para o mundo diferente da de um país


subdesenvolvido. O exército reestruturou-se, adquiriu uma série de equipamentos modernos,
alguns já mencionados no presente trabalho, alteramos táticas francesas por norte-americanas,
obtivemos a criação da EsIE e outros estabelecimentos de ensino militares, a imagem militar
como um todo adquiriu o respeito merecido pela sociedade.

Do convívio com as tropas estrangeiras, de cultura, hábitos e mentalidade


completamente diferentes, sentimos a influência profunda verificada na disciplina,
tornando-nos mais compreensíveis, humanos, liberais, menos rígidos e isentos de
preconceitos. A disciplina autoritária e do medo cedeu lugar à consciência, reduzindo
a distância entre subordinados e superiores.
29

7 Considerações Finais

Nesse trabalho foi pretendido entender como foi empregada a artilharia na segunda
guerra mundial, para termos por base do maior conflito da história a forma em que a artilharia
é empregada durante a guerra, na intenção de auxiliar em nossas funções na tropa, compreender
como podemos lidar e usar nosso poder de fogo em guerra.
Para atingirmos a compreensão do emprego, procuramos entender os fatores históricos
que antecedeu a guerra e como foi conduzida a guerra, procuramos ver os fatores sociais,
políticos, econômicos e bélicos, em seguida procuramos ver o emprego da artilharia alemã e
brasileira por finalidade de auxiliar o compreendimento da maior força da guerra e também de
como a artilharia brasileira estava sendo empregada para ter por base das evoluções sucessivas,
por fim vemos os reflexos que a guerra deixou e o que foi levado adiante por conta das
evoluções que houve na guerra, principalmente para a nossa artilharia.
Observa-se que a artilharia foi uma peça fundamental para a guerra. Apesar do caráter
de mobilidade da guerra a artilharia adaptou-se estrategicamente e materialmente para o sucesso
no combate. A presença da artilharia brasileira na guerra foi essencial para a vitória e,
consequentemente, para diversos reflexos sociais de escala mundial e nacional.
30

REFERÊNCIAS

SANTIAGO, H. M. G. S. A Artilharia de Campanha na "BlitzKrieg". A organização e os


meios de Artilharia de Campanha na "Guerra Relâmpago" na 2ª Guerra Mundial.
2011. Dissertação (Mestrado em Ciências Militares, na Especialidade de
Artilharia) - Academia Militar, Direção de Ensino, curso de Artilharia. Rio de Janeiro, 2011.

PEREIRA, Diego de Mello. A atuação da Artilharia brasileira na Segunda Guerra


Mundial, o material empregado e sua eficiência. 2019. Monografia para Bacharel de
Ciências Militares — Academia Militar das Agulhas Negras, Rio de Janeiro, 2019.

História mostra recuperação forte da economia depois de epidemias e guerras. Disponível em:
<https://www.poder360.com.br/economia/historia-mostra-recuperacao-forte-da-economia-
depois-de-epidemias-e-guerras/> Acesso em 5 agosto 2022.

73 anos de paz: confira as consequências no Brasil da 2ª Guerra Mundial. Disponível em:


<https://agenciadenoticias.uniceub.br/defesa/73-anos-de-paz-confira-as-consequencias-no-
brasil-da-2a-guerra-mundial/> Acesso em 15 agosto 2022.

O Brasil na segunda guerra mundial. Disponível em:


<https://www.todamateria.com.br/o-brasil-na-segunda-guerra-mundial/> Acesso em 25
agosto de 2022.

A artilharia da força expedicionária brasileira. Disponível em:


<https://chicomiranda.wordpress.com/2012/06/06/a-artilharia-da-forca-expedicionaria-
brasileira/> Acesso em 25 de agosto de 2022.

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