FEB2G
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O DIA A DIA
DA FEB NA
2ª GUERRA MUNDIAL
2
Contém fotografias
CDU ............................
...........................
Bibliotecário responsável: Antonio Carlos de Oliveira CRB 10/961
3
AHIMTB/RS IHTRGS
O DIA A DIA DA
FEB NA 2ª GUERRA
MUNDIAL
Porto Alegre
2020
2ª edição
4
APRESENTAÇÃO
E
m 1944 o Brasil foi à guerra visando vingar a afronta de ter
muitos navios mercantes e de passageiros afundados por
submarinos alemães.
A participação na 2ª Guerra Mundial foi, de certa forma, exigi-
da pela opinião pública nacional, que se manifestou de diversas for-
mas contra a agressão de um país europeu a um país neutro sul-
americano.
No cerne da questão estiveram diversos fatores, entre os
quais a exportação de matéria-prima brasileira às nações aliadas.
Matéria-prima vital ao esforço de guerra aliado, motivo pelo qual a
Marinha alemã (Kriegsmarine) recebeu ordem de afundar embarca-
ções de transporte de pessoal ou material que, de qualquer forma,
favorecessem as nações contrárias ao Eixo.
Assim, o governo Getúlio Vargas julgou que não poderia tran-
sigir com tais provocações, amiúde trágicas, e decidiu que o Brasil se
faria presente sim, no cenário bélico mundial. Surgiu então a Força
Expedicionária Brasileira (FEB), como instrumento contra a agressão
tedesca e pelo clamor nacional anti-nazista.
Mas era necessário lutar em outro continente. E a FEB foi para
a Itália, sem ter as melhores condições para isto. Dependia, portanto,
de apoio material. E ele veio dos EUA através de acordos político-
militares.
Chegamos à Itália em 1944 sem armas, sem fardamento ade-
quado para o clima, sem equipamento. Tivemos que suportar, con-
tornar e conviver com enormes dificuldades, desde a formação da
FEB ainda no Brasil. Mas tínhamos um elemento fundamental: o ele-
mento humano. E ele não decepcionou.
5
O autor
6
Prefácio
O
presente trabalho é mais uma Cronologia disciplina auxiliar
da História, à qual o autor vem se dedicando de longa data.
Cronologia esta, como disciplina auxiliar da História, a qual
imortalizou o Barão do Rio Branco, o diplomata com alma de solda-
do, autor das célebres Efemérides do Barão do Rio Branco, que são
lidas na abertura das sessões do Instituto Histórico e Geográfico Bra-
sileiro, onde ele ingressou jovem e seria seu memorável presidente,
como também o Dr. Pedro Calmon.
O autor, em sua Cronologia da 2ª Guerra Mundial, contribui-
ção ao 70° aniversário da Vitória da Democracia e da Liberdade
Mundial contra o nazi-fascismo, aborda a participação do Brasil na-
quela Guerra Mundial através, particularmente, da nossa Força Ex-
pedicionária Brasileira (FEB) cujo comandante, o General João Bap-
tista Mascarenhas de Moraes, patrono de cadeira da Federação de
Academias de História Militar Terrestre do Brasil, disse para outro
patrono de cadeira na FAHIMTB, o General Francisco de Paula Cida-
de, grande historiador militar crítico do Exército e “jovem turco” que
atuou como Juiz Militar na FEB:
E foi uma aventura vitoriosa onde nossa FEB fez muito boa
figura ao lutar em aliança ou contra representações de frações dos
melhores exércitos do mundo presentes na Europa na 2ª Guerra
Mundial.
Vitória cujos louros, no retorno da Itália, o Comandante da
FEB depositou nos Montes Guararapes, local de duas batalhas me-
moráveis que asseguraram, segundo o patrono de cadeira na FA-
HIMTB Gilberto Freyre na Câmara Federal
ÍNDICE
1. Apresentação..............................................................................................................4
2. Prefácio.........................................................................................................................6
3. Relação de abreviaturas......................................................................................10
4. O dia a dia da FEB..................................................................................................12
- 1934..........................................................................................................................12
- 1936..........................................................................................................................12
- 1937..........................................................................................................................13
- 1938..........................................................................................................................13
- 1939..........................................................................................................................15
- 1940..........................................................................................................................18
- 1941..........................................................................................................................21
- 1942..........................................................................................................................26
- 1943..........................................................................................................................43
- 1944..........................................................................................................................59
- 1945.......................................................................................................................127
- 1946.......................................................................................................................192
- 1948.......................................................................................................................192
- 1949.......................................................................................................................193
- 1950.......................................................................................................................193
- 1951.......................................................................................................................193
- 1952.......................................................................................................................194
- 1954.......................................................................................................................194
- 1955.......................................................................................................................194
- 1956.......................................................................................................................195
- 1957.......................................................................................................................195
- 1960.......................................................................................................................195
- 1963.......................................................................................................................198
- 1966.......................................................................................................................198
- 1967.......................................................................................................................199
- 1968.......................................................................................................................199
- 1969.......................................................................................................................199
- 1971.......................................................................................................................199
- 1976.......................................................................................................................200
- 1985.......................................................................................................................200
- 1995.......................................................................................................................200
- 1998.......................................................................................................................201
- 1999.......................................................................................................................201
- 2001.......................................................................................................................201
- 2003.......................................................................................................................201
4. Informações Gerais.................................................................................................202
5. Encerramento............................................................................................................204
6. Bibliografia..................................................................................................................204
10
AD – Artilharia Divisionária;
BE – Batalhão de Engenharia;
Bia C/AD – Bateria Comando de Artilharia Divisionária;
BI – Boletim Interno;
BtlAAAé – Batalhão de Artilharia Anti-Aérea;
Ch EM – Chefe do Estado-Maior;
Cia AC ou CAC – Companhia Anti-Carro;
CC – Carros de Combate (tanques);
Cia Fzo – Companhia de Fuzileiros;
Cia Int – Companhia de Intendência;
Cia Obuses – Companhia de Obuses;
Cmt do V Ex – Comandante do Quinto Exército;
DB – Divisão Blindada;
Dep Int – Depósito de Intendência;
DIE – Divisão de Infantaria Expedicionária;
DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda;
DMth – Divisão de Montanha;
Dst/Cia Trnp – Destacamento da Companhia de Transportes;
Dst Prec – Destacamento Precursor;
Dst 1º Btl Sau – Destacamento do Primeiro Batalhão de Saúde;
EB – Exército Brasileiro;
ECD – Em condições de;
Elm – Elemento (s);
ELO – Esquadrilha de Ligação e Observação;
EM – Estado-Maior;
Esc Atq – Escalão de Ataque;
GADo – (ou GADO) Grupo de Artilharia de Dorso;
Gen Div – General de Divisão;
Gp Hosp – Grupo Hospitalar;
Gpt – Grupamento;
ID – Infantaria Divisionária;
IOp – Instrução de Operações;
LCI - Landing Craft Infantry;
LP – Linha de Partida;
Mrt – Morteiro (s);
Mtr – Metralhadora (s);
NA – Norte-americano;
OGO – Ordem Geral de Operações;
OOp – Ordem de Operações;
OPO – Ordem Parcial de Operações;
PC – Posto de Comando;
Pel – Pelotão;
11
Ano de 1934
1936
1936
6 Jun - Concluído, por troca de notas, em Berlim, Modus Vivendi Co-
mercial entre o Brasil e a Alemanha, com base em esquema de paga-
mento mediante compensação de marcos (ASKI-mark). As exporta-
ções de algodão brasileiro para o III Reich irão registrar grande au-
mento e, em contrapartida, a Alemanha irá superar os EUA como o
maior fornecedor das importações brasileiras. O Brasil permanecerá,
até 1941, em posição de “equidistância pragmática” entre Alemanha
e EUA (Garcia, 2000, p. 111).
1937
Janeiro - Getúlio Vargas propõe aos EUA “todas as formas de coope-
ração militar e naval, inclusive a construção de uma base naval num
porto brasileiro para utilização pelos norte-americanos no caso de
guerra de agressão contra os Estados Unidos”. Na mensagem ao Pre-
sidente Roosevelt, Vargas declara que se os EUA fossem atacados “os
interesses vitais do Brasil estariam necessariamente envolvidos”
(McCann, 1995, p. 94).
1938
10 Mar - O Secretário de Estado dos EUA Cordel Hull promove uma
conferência interministerial para discutir a ajuda militar aos países
latino-americanos ameaçados pelo nazismo. Resultou disso a decisão
da prestação de assistência militar, fortalecendo assim os vínculos
dos EUA no sub-continente, lançar as bases de uma cooperação mili-
tar e naval e se contrapor às iniciativas das ações do Eixo (McCann,
1995, p. 93).
14
1939
9 Mar - Missão do chanceler Oswaldo Aranha aos Estados Unidos
resulta na assinatura, em Washington, de acordos bilaterais de cré-
dito e cooperação econômica, com a liberação de empréstimo norte-
americano no valor de US$ 50 milhões (Garcia, 2000, p. 113).
1940
12 Fev - Afundamento do navio cargueiro alemão Wakama em Cabo
Frio, RJ, incendiado pela própria tripulação ao ser intimada pelo Cru-
zador inglês HMS Hawkins. Este navio esteve ancorado no Rio de
Janeiro até 11 de fevereiro e zarpou tentando furar o bloqueio naval
imposto pela Inglaterra e França embora as águas territoriais brasi-
leiras fossem consideradas neutras (www.naufragiosdobrasil.com.br).
1941
14 Jan - Instalada no Rio de Janeiro a Comissão Interamericana de
Neutralidade, criada pela Conferência do Panamá (23 Set 39)
(www.al.sp.gov.br).
1942
Janeiro - O Gen Estevão Leitão de Carvalho é nomeado Inspetor do
1º Grupo de Regiões Militares (6ª e 7ª Regiões Militares no NE brasi-
leiro).
- Em 1º de janeiro de 1942, 26 governos presentes na Conferência de
Arcadia aceitam a Declaração das Nações Unidas.
1943
Junho - Getúlio Vargas institui este mês como o mês nacional da bor-
racha, solicita ao povo a doação de artefatos de borracha velha e usa-
da e estimula o empenho na produção do látex não só da seringueira
47
1 Dois dias após o embarque do 1º Escalão, o governo cancelou a organização das duas ou-
tras Divisões (Castello Branco, 1960, p. 127).
50
1944
Início de Jan - Deslocamento do 9º Batalhão de Engenharia (9º BE,
Aquidauana), por sub-unidades, para Três Rios, RJ, onde ficou
concentrado.
- Partida dos aviadores brasileiros do Grupo de Caça da FAB para os
EUA afim de treinamento na Escola de Tática Aérea de Aviação NA
em Orlando, Flórida (Simões, 1967, p. 141). Nos meses de janeiro e
fevereiro, 400 homens do Grupo de Caça foram enviados para
treinamento na Base Aérea de Água Dulce no Panamá.
Pel PM/1ª DIE, recrutado no 3º RI e na Guarda Civil de São Paulo, e que deu
origem à Polícia do Exército. Fonte: Mattos, 1983, p. 134.
Acima, visita noturna de Getúlio Vargas ao navio Gen Mann antes deste
zarpar do Rio com o 1º Escalão. Fonte: Mattos, 1983, p. 116.
6ª Divisão Blindada
(África do Sul)
1ª Divisão Blindada
(EUA)
4º Corpo de Exército Força Tarefa 45
(USA) (EUA)
V Exército dos Gen Willis
- Destacamento FEB
EUA Crittenberger
(Set 44)
Gen Mark Wayne
- 1ª DIE como um
Clark
todo (Nov 44)
2º Corpo de Exército 34ª DI, 88ª DI, 91ª DI
(USA) e 85ª DI, todas dos
Gen Geoffrey Keyes EUA.
6ª Divisão Blindada
13º Corpo de (GB), 1ª Divisão de
Exército Infantaria (GB), 8ª
(Grã-Bretanha)
Divisão de Infantaria
Gen Sidney Kirk-
man (Índia) e 1ª Brigada
Blindada (Canadá)
4 Ago 44 - Final do movimento para Tarquínia, que foi por via fer-
roviária até Littoria e depois nos caminhões da Secção Base
Peninsular do Ex NA (Castello Branco, 1960, p. 163).
- O VIII Exército aliado atinge e ocupa a região sul de Florença
(Castello Branco, 1960, p. 179).
Sau Adido à AD; Elm Dep Int; Dst Cia Int; Gp Hosp; Posto Regulador,
Pel Sepultamento, Banda de Música, três oficiais do Exército/EUA e
dois correspondentes de guerra (Egydio Squeff - O Globo e Raul
Brandão - Correio da Manhã) (www.sentandoapua.com.br).
A região foi ocupada pelo I/6º RI na manhã deste dia. O II Btl ocupou
as povoações de Convalle e Pescaglia (Simões, 1967, pág. 78).
- O Pel Reconhecimento, sob o comando do Ten Belarmino de Men-
donça é lançado na direção de Stazzema para retomar o contato com
o inimigo.
- Visita do general Ministro da Guerra do Brasil ao QG do Coman-
dante do V Exército, Tenente-General Mark Clark, em Florença.
- O Tenente-General Mark Clark condecora com a Ordem do Mérito
Militar Americana os generais Mascarenhas de Moraes e Zenóbio da
Costa.
27 Out - O Dst FEB realiza uma forte barragem de fogos na sua ZAç.
2 O corpo do Ten Duarte ficou insepulto na neve até o fim da guerra, quando foi
resgatado pelo Cap Atratino, Cmt da CPP 1, e conduzido a Pistóia (Castello Branco,
1960, p. 210).
105
- Este foi um dos mais sérios reveses da FEB, com quatro mortos,
entre os quais o Asp José Gerônimo de Mesquita e o 2º Sgt Geraldo
Berti, mais cinco feridos e 15 desaparecidos. Total de baixas: 59.
- Fim das operações do Destacamento FEB, substituído pelo Gpt
Tático nº 6. Entre 27 e 31 de outubro o Dst FEB havia progredido 40
Km, com 208 prisioneiros, 290 baixas, 13 mortos, várias cidades
libertadas e capturada uma fábrica de munições e acessórios para
aviões em Fornaci (Moraes, 1969, p. 186).
- O Gen Mascarenhas assume o comando efetivo de toda a DIE.
- Início da rocada do Gpt Tático 6 para o vale do Reno, concluída a 9
de novembro.
- Iniciam as missões de guerra do 1º Gp Caça, com os pilotos ainda
enquadrados nas esquadrilhas NA (Cambeses, 2015, p. 53).
- O total de baixas brasileiras até esta data chega a 322 (13 mortos,
sete extraviados, 87 feridos e 215 acidentados).
- O ataque fica previsto para 24 Nov. Com isso, fica sem efeito o pla-
nejamento da 1ª DIE e sustada a execução para a conquista de Cas-
telnuovo di Garfagnana. O objetivo do Gen Alexander foi o de desen-
cadear ações locais “obrigando os alemães a tamponar com reservas
pontos sucessivos da frente” (Meira Mattos, 1983, p. 147). Os obje-
tivos dos primeiros ataques a Monte Castello devem ser interpre-
tados dentro desta estratégia, juntamente com o objetivo de retirar
dos alemães vistas e fogos sobre a Rodovia 64 (Rv 64).
- A OGO nº 4 determina a substituição do 6º RI pelo 1º RI (exceto o I
Btl) já nos preparativos para o primeiro ataque a Monte Castello.
- O 1º RI (menos o I Btl) começa a substituição do 6º RI ocupando
Volpara, Affrico, Torre di Nerone e Turziano.
- Entrada em ação do 1º RI (- o I Btl) na área de Riola, substituindo o
6º RI. Ocupa a sua área o III/1º RI (Btl Franklin) em Borgo Capane. O
II/1º RI (Btl Syzeno) é deslocado para Riola.
- Conforme o CPDOC/FGV:
1945
2 Jan - Organizado e concedido efetivo ao Escalão Fixo do Depósito
de Intendência da FEB.
- Abatido o avião do Ten Aviador João Maurício Campos de Medeiros
em Alessandria. O piloto salta, mas seu páraquedas se choca com fios
de alta tensão “que lhe roubaram a vida” (Castello Branco, 1960, p.
530).
5 Fev - Uma nota do “jornal falado” do Btl Uzeda registra que o Btl
recebeu a visita do Major médico Emil Beyer, do 5º Exército NA que,
ao final, elogiou o trabalho sanitário do Btl (Uzeda, 1952, p. 59).
133
Conforme o CPDOC/FGV,
participaram da conquista de Monte Castelo a 10ª Divi-
são de Montanha norte-americana, a artilharia brasileira, o 1º
Regimento de Infantaria brasileiro (Regimento Sampaio), co-
mandado pelo coronel Caiado de Castro, e a Força Aérea Brasi-
leira. O plano da operação foi elaborado pelo tenente-coronel
Humberto Castelo Branco e consistia em um ataque sob a for-
ma de duas pinças, sendo que a da esquerda arpoaria desde o
início o flanco direito inimigo, e a da direita investiria frontal-
mente. Monte Castelo foi conquistado a 21 de fevereiro, se-
guindo-se a conquista de La Serra, na madrugada de 23 para
24, e, horas depois, a tomada de Monte della Torraccia pelos
norte-americanos.
o Ten Apolo (6ª Cia/II), sendo substituído pelo Sgt Schultz que, pela
sua atuação, foi promovido a 2º Tenente (Carvalho, 1952, p. 117).
16 Mar - Até esta data, foram computadas 240 mortes, 1382 feridos
e 44 extraviados na FEB (Meira Mattos, 1983, p. 175).
24 Abr - O Esqd Rec e o 1º RI, exceto o Btl Sizeno (que foi lançado
para Arceto), são lançados para a região de Montestino e o QG
Avançado deslocou-se para Vignola.
- O Esqd Rec teve a missão de reconhecer as transversais que vinham
ao eixo Marano sul Panaro - Castelvetro - Sassuolo.
- Ao final desta jornada o Esqd Rec atinge Sassuolo-Ponte Nova, lança
o 1º Pel à Casalgrande e Scandiano. Reconhecendo a estrada nº 63
entre Labinea e Casina, alcança a região de San Polo D’Enza estabe-
lecendo ligações com o Esqd Rec da 34ª DI norte-americana em
Sassuolo-Ponte Nova. Às 1700 h, o Cmt Esqd informa que tropas NA
estavam em contato com o inimigo em Vazzano. O Esqd Rec lança
então um Pel para Bibbiano, de onde acabava de se deslocar uma
coluna alemã em direção a Montecchio Emilia.
- O DNM ocupa Arceto e Sabbione. O II/1º RI estaciona em Arceto e o
III/6º RI em Sabbione. O grosso do 1º RI permanece nas suas po-
168
Harry Truman. Em 19 vai para Nova York, visita West Point em 20,
21 em Fort Knox, 23 em Leavenworth, a 25 em Utah, 26 em Fort Sill,
29 em Fort Benning, 30 em Miami. Já de volta, faz escalas em Porto
Rico (onde se encontra com o Gen Willis Crittenberger), Trinidad,
Belém e Natal. Chega ao Rio em 05 Nov.
1946
23 Jan - Através do Decreto-Lei nº 8.794, o governo regula as vanta-
gens dos herdeiros dos militares falecidos da FEB ou que viessem a
falecer em consequência dos ferimentos ou moléstias adquiridas em
campanha (Castello Branco, 1960, p. 542). A Lei nº 8.795, também
desta data, concedeu auxílio pecuniário aos inválidos e incapazes
(Idem).
1948
1949
2 Fev - Promulgada a Lei nº 616, desta data, que estende a Lei nº
288, de 8 de junho, àqueles que cumpriram
1950
12 Jul - Promulgada a Lei nº 1.156, desta data, que
1951
25 Out - Por projeto elaborado e aprovado pela Câmara dos Deputa-
dos, transformado em Lei nº 1.209, desta data, e sancionado pelo
Exmo. Sr. presidente da República, tiveram as enfermeiras da FEB
sua aspiração realizada; estavam efetivadas no posto de 2º Tenente e
incluídas na Reserva de 2ª classe do Exército, com o mesmo posto
(www.portalfeb.com.br).
195
1952
1954
1955
- A Comissão de Repatriamento dos Mortos do Cemitério de Pistóia
constata que o número de desaparecidos é de cinco, depois reduzido
para quatro. Um caso de morto sem corpo foi o do Soldado Antonio
de Souza, afogado no rio Pó (Piovesan, 2017, p. 92).
196
1956
23 Ago - Estendida a Lei nº 8.795, de 23 Jan 46, pela Lei nº 2.579
desta data, aos ex-combatentes julgados inválidos por doença ou
ferimento depois da guerra. O total de inválidos neste dia chegava a
1.180 (Castello Branco, 1960, p. 542).
1957
1 Jan - Através de projeto elaborado e aprovado pela Câmara dos
Deputados, foram convocadas para o Serviço Ativo do Exército no
posto de 2º Tenente, com acesso até 1º Tenente, com permanência
assegurada, gozo dos direitos, vantagens e regalias inerentes aos ofi-
ciais da Ativa, nos termos da Lei nº 3.160, desta data, as enfermeiras
da FEB.
1960
1963
1966
200
1967
15 Set - Publicação do Diário Oficial da União contendo a lei que con-
ceitua a Situação de Ex-combatente da Segunda Guerra Mundial (Lei
nº 5.315, de 12 Set 1967 - DOU de 15/09/1967).
1966
1968
1969
16 Jul - Oriunda do Clube de Veteranos do Rio de Janeiro surge a
Fundação da Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB)
no Rio de Janeiro com regionais nos estados.
1971
30 Nov - Aprovação dos Estatutos da Associação Nacional dos Vete-
ranos da FEB – ANVFEB, RJ, os quais sofreram alterações em 15 de
201
1976
16 Jul - Inauguração da Casa da FEB pelo Presidente General Ernesto
Geisel, situada na Rua das Marrecas, 35 - Lapa, Rio de Janeiro, RJ, em
grande solenidade e com a presença das mais altas autoridades do
país (http://www.portalfeb.com.br/anvfeb/).
1985
12 Nov - Em Decreto Presidencial nº 91.904 o governo federal reco-
nhece como “de utilidade pública” a ANVFEB, com a finalidade de de
estreitar e prolongar os laços de camaradagem e de solidariedade
humana entre os veteranos da FEB e seus familiares, os demais só-
cios e amigos, assim como rememorar a história e as glórias do Brasil
na II GM.
1995
1998
202
1999
21 Fev - Lançamento da pedra fundamental do Monumento Libera-
zione em Guanella (imagem da 1ª capa deste livro) (Rigoni, 2006, p.
191).
2001
12 Abr - Inauguração do Monumento ao Sgt Max Wolff Filho em
Serreta de Mazerno, no mesmo local onde ele morreu (Idem, p. 177).
2003
Informações gerais
Encerramento
E
ste trabalho tem como principal escopo uma homenagem da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil/RS a todos os
febianos, principalmente aos que tombaram na Itália na defesa
dos princípios democráticos.
Também ao Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes,
insigne chefe militar que soube suportar pressões vindas de todos os
lados, inclusive do Brasil, mas conseguiu se impor e transmitir à For-
ça Expedicionária o seu cunho pessoal na ação de comando.
Destaco também o esforço da extinta Federação das Academi-
as de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB), na pessoa do
seu antigo Presidente, Cel Cláudio Moreira Bento que vem, há déca-
das, dedicando seu trabalho na direção dos valores da História Mili-
tar do Brasil, inclusive o da FEB nos 70 anos da maiúscula vitória
frente aos alemães na Segunda Guerra Mundial.
Aos acadêmicos e membros-efetivos dessas entidades o nosso
sincero agradecimento.
Ao Exército Brasileiro por manter acesas as chamas da memó-
ria da FEB realizando os Seminários Nacionais da Atuação da Força
Expedicionária na Itália.
O autor
Bibliografia
ALMEIDA, Adhemar Rivermar de, Coronel. Montese – marco Glorioso
de uma Trajetória. Rio de Janeiro: BIBLIEx, 1985.
ANDRÉ, Antonio. O Brasil na II Guerra Mundial – Roteiro cronológico
da FEB e as Comunicações da 1ª DIE na Itália, 1944/45. Rio de
Janeiro: CDRom do arquivo do autor, 2007.
BARONE, João. 1942 - O Brasil e sua guerra quase desconhecida. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
BENTO, Cláudio Moreira. Participação das Forças Armadas do Brasil
e da Marinha Mercante na 2ª Guerra Mundial. Volta Redonda:
Gazetilha, 1995.
206
Fontes eletrônicas:
www.olapaazul.com/tag/destacamento-feb/
www.sentandoapua.com.br
http://cpdoc.fgv.br/
chicomiranda.wordpress.com
www.veteranos2bpe.blogspot.com.br
www.planalto.gov.br
www.al.sp.gov.br
www.britannica.com
www.cepen.org
www.revistapesquisa.fapesp.br
www.políticasnacionais.org
http://blogdonassifblogspotcom.blogspot.com/2011/04/walderez-e-uma-
sobrevivente-do.html
(http://mardoceara.blogspot.com/2010/10/u-507-um-relato-sobre-o-
afundamento-do.html).
https://jornalismodeguerra.wordpress.com/ ).
Jornais:
A Noite, Rio de Janeiro, Edição de 30 de março de 1943.
Correio da Manhã, Rio de Janeiro, Edição de 7 de fevereiro de 1943,
p. 1.
209