Apostila NR-5 (CIPA)
Apostila NR-5 (CIPA)
Apostila NR-5 (CIPA)
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
PARA COMPONENTES DA CIPA
Módulo I – A CIPA
Objetivos da CIPA;
Organização da CIPA;
Atribuições da CIPA;
A CIPA e o SESMT;
A CIPA e a empresa.
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MÓDULO I
A CIPA
Objetivos da CIPA
O que significa?
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Organização da CIPA
A CIPA será composta de representantes do empregador (indicados) e dos
empregados (eleitos), de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I
da NR-5, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para
setores econômicos específicos.
Composta por titulares e suplentes, sua quantidade é definida pelo grau de risco
da atividade da empresa que é definido pelo CNAE (Classificação Nacional de
Atividades Econômicas) e pelo número de trabalhadores da empresa.
Haverá, além do previsto no Quadro I da NR-5, um secretário e seu substituto
(suplente).
Quando a empresa não se enquadrar no Quadro I, a mesma designará um
responsável pelo cumprimento dos objetivos da NR-5, podendo ser adotados
mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.
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Atribuições da CIPA
Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT,
onde houver.
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho.
Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos
locais de trabalho.
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho
visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a
segurança e saúde dos trabalhadores.
Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas.
Atribuições da CIPA
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalho.
Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo
empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de
trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores.
Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e
saúde dos trabalhadores.
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho.
Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho.
Atribuições da CIPA
Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da
análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados.
Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores.
Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas.
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de
Prevenção da AIDS.
Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários
ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a
realização das tarefas constantes do plano de trabalho.
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MÓDULO II
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO
Acidentes do Trabalho
Define-se como acidente do trabalho aquele que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados
especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, permanente ou
temporária, que cause a morte, a perda ou a redução da capacidade para o
trabalho.
Consideram-se acidente do trabalho a doença profissional e a doença do
trabalho. Equiparam-se também ao acidente do trabalho: o acidente ligado ao
trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente
para a ocorrência da lesão; certos acidentes sofridos pelo segurado no local e no
horário de trabalho; a doença proveniente de contaminação acidental do
empregado no exercício de sua atividade; e o acidente sofrido a serviço da
empresa ou no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e
vice-versa.
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Acidentes do Trabalho
Doença Profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
Doença do Trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função
de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente.
Acidentes Típicos são os acidentes decorrentes da característica da atividade
profissional desempenhada pelo acidentado.
Acidentes de Trajeto são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o
local de trabalho do segurado e vice-versa.
Acidentes Devidos à Doença do Trabalho são os acidentes ocasionados por
qualquer tipo de doença profissional peculiar a determinado ramo de atividade
constante na tabela da Previdência Social.
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Acidentes do Trabalho
Incapacidade Temporária compreende os segurados que ficaram
temporariamente incapacitados para o exercício de sua atividade laborativa em
função de acidente ou doenças d
Incapacidade Permanente refere-se aos segurados que ficaram
permanentemente incapacitados para o exercício laboral. A incapacidade
permanente pode ser de dois tipos: parcial e total. Entende-se por incapacidade
permanente parcial o fato do acidentado em exercício laboral, após o devido
tratamento psicofísico-social, apresentar sequela definitiva que implique em
redução da capacidade. O outro tipo ocorre quando o acidentado em exercício
laboral apresentar incapacidade permanente e total para o exercício de qualquer
atividade laborativa.
http://www.previdencia.gov.br/estatisticas/secao-iv-acidentes-do-trabalho-texto/
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Acidentes do Trabalho
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Acidentes do Trabalho
Causas dos acidentes de trabalho:
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Acidentes do Trabalho
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Acidentes do Trabalho
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Inspeção de Segurança
É parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas e meios
de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que comprometam a
segurança e bem estar dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisar ser bem planejada, e o primeiro
passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.
Realizar periodicamente esta inspeção. Dica: fazer a inspeção a cada 2 meses.
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Inspeção de Segurança
TIPOS DE INSPEÇÃO:
1) Inspeção Geral: realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos
os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.
2) Inspeção Parcial: realizada onde já se sabe da existência de problema, seja
por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e/ou acidentes do
trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.
3) Inspeção Específica: inspeção em que se procura identificar problemas e/ou
riscos determinados. Ex.: manuseio de produtos químicos, posturas de trabalho,
esforço físico, etc.
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Inspeção de Segurança
ETAPAS DA INSPEÇÃO:
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Campanhas de Segurança
São eventos voltados para a educação e sensibilização dos trabalhadores
transmitindo e disseminando conhecimento sobre segurança e saúde no
trabalho.
Os eventos mais comuns que envolvem a CIPA são:
Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT);
Campanhas Internas de Prevenção da AIDS/DST;
Campanhas de combate ao alcoolismo, tabagismo e uso de drogas.
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Riscos Ambientais
São agentes presentes nos ambientes de trabalho capazes de afetar o
trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões
imediatas e/ou doenças profissionais ou do trabalho, que se equiparam a
acidentes do trabalho.
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador (NR-9).
Uma das atribuições da CIPA é identificar e relatar os riscos existentes nos
setores da empresa.
Identificados os riscos a CIPA deve elaborar o Mapa de Riscos de todos os
setores.
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Riscos Ambientais
Pequeno
CLASSIFICAÇÃO:
Riscos Químicos
Riscos Ergonômicos
Riscos de Acidentes
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Riscos Ambientais
- Ruído;
- Vibrações;
Riscos - Calor/frio;
Físicos - Umidade;
- Radiações ionizantes/não ionizantes;
- Pressão.
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Riscos Ambientais
- Poeiras;
- Fumos;
Riscos - Névoas;
Químicos - Neblinas;
- Gases
- Vapores;
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Riscos Ambientais
- Vírus;
- Bactérias;
- Protozoários;
Riscos
- Fungos;
Biológicos - Parasitas;
- Leveduras;
- Insetos.
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Riscos Ambientais
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Riscos Ambientais
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Riscos Ambientais
Prioridades no controle dos riscos:
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Riscos Ambientais
Mapa de Riscos:
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Riscos Ambientais
Mapa de Riscos – Como elaborar:
Conhecer o processo de trabalho do setor.
Identificar os riscos existentes no setor analisado.
Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia.
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local (PPRA).
Identificar os indicadores de saúde (PCMSO).
Elaborar o mapa de riscos, sobre o layout do setor, indicando através dos
círculos, colocando no interior o risco levantado (cor), grau do risco (tamanho do
círculo), especificar o agente agressor, indicar o número de trabalhadores
expostos aos riscos identificados e especificar os EPI’s indicados.
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Riscos Ambientais
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MÓDULO III
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Definições
Incêndio: é o fogo sem controle, intenso, o qual causa danos e prejuízos à vida,
meio ambiente e ao patrimônio.
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Teoria do Fogo
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Classes de Fogo
Classe A: fogo em materiais de fácil combustão, que queimam tanto em
superfície como em profundidade deixando resíduos. Ex.: madeira, papel,
plástico, etc.
Classe B: fogo em líquidos inflamáveis. Queimam somente na superfície. Ex.:
gasolina, diesel, óleos, etc.
Classe C: fogo em equipamentos energizados. Ex.: comutadores, televisores,
quadros de distribuição, motores, etc.
Classe D: fogo em materiais pirofóricos. Ex.: magnésio, zircônio, titânio, sódio,
etc.
Classe K: fogo em óleos e gorduras vegetais em cozinhas industriais. Ex.: óleos
de fritura.
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Classes de Fogo
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Tipos de Extintores
Dióxido de Carbono (CO2): usado preferencialmente em incêndios classe B, C e
K.
Pó Químico Seco (PQS): usado preferencialmente em incêndios classe B, porém
pode ser usado em incêndio classe C e K, mas danificam o equipamento.
Água Pressurizada (AP): usado em incêndios classe A. Pode ser usado em
incêndios classe C desde que sob a forma de neblina. Nunca deve-se utilizar em
incêndios classe B, pois pode provocar borbulhamento.
Espuma Mecânica (EM): usados preferencialmente em incêndios classe B, pois
formam uma camada que abafa o fogo na superfície do líquido inflamado. Pode
ser utilizado em incêndios classe A.
Pó Químico Especial: usados em incêndios classe D.
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Inspeção de Extintores
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção.
Devem ser inspecionados pelo menos 1 vez ao mês.
Observar o aspecto externo, os lacres, manômetro, e se bicos e válvulas de
alívio não estão entupidas.
Devem conter uma etiqueta contendo a data de carga, teste hidrostático e
número de identificação.
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Inspeção de Extintores
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Máx. 1,60m
0,70m X 0,70m
Mín. 0,10m
0,15m
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MÓDULO IV
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Introdução
Primeiros socorros são todas as medidas que devem ser tomadas de imediato
para evitar o agravamento do estado de saúde ou lesão de uma pessoa antes do
atendimento médico.
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Insolação
É a exposição excessiva ao calor Como socorrer:
que pode se apresentar ► Retirar a vítima do local de
subitamente, a vítima cai exposição colocando-a na sombra;
desacordada ou logo após enjoo,
dor de cabeça, pele seca e quente, ► Colocar compressas frias sobre a
febre alta. cabeça;
► Envolver o corpo com toalhas
constantemente molhadas;
► Se a vítima estiver consciente, dê-
lhe água para beber.
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Intermação
Enfermidade produzida pela ação Como socorrer:
do calor em ambientes fechados ► Retirar a vítima do ambiente e
com temperaturas muito altas. leva-la para um local fresco e
A vítima pode apresentar cansaço, arejado;
náuseas, calafrios, respiração ► Deitar a vítima com a cabeça mais
superficial, palidez ou tonalidade baixa que o corpo;
azulada no rosto, temperatura
corporal elevada, pele úmida e fria e ► Retirar as vestes da vítima
pressão baixa. envolvendo-a com um lençol
úmido;
► Se estiver consciente, oferecer
água em pequenas quantidades;
► Encaminhar a vítima p/
atendimento médico.
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Desmaio
É a perda abrupta e transitória da Como socorrer:
consciência e do tônus postural (da ► Se a pessoas tiver prestes a
capacidade de ficar em pé), seguida desmaiar, coloque-a sentada com
de recuperação rápida e completa. a cabeça entre as pernas;
Na maior parte dos casos, os ► Se o desmaio já ocorreu, deite a
desmaios ocorrem por causa da vítima no chão e verifique a
diminuição do fluxo sanguíneo no respiração e palidez;
cérebro. De modo geral, costumam
ser de curta duração. ► Afrouxe as roupas;
Normalmente, o desmaio não passa ► Erga os membros inferiores;
de um acidente leve, só se ► Se a vítima não se recuperar de 2
agravando quando é causado por a 3 minutos, procure assistência
grandes hemorragias. médica.
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Crise Convulsiva
É um distúrbio que se caracteriza Como socorrer:
pela contratura muscular ► Deite a pessoa de lado para que não
involuntária de todo o corpo ou de
parte dele, provocada por aumento engasgue com a própria saliva ou
excessivo da atividade elétrica em vômito;
determinadas áreas cerebrais. ► Remova todos os objetos ao redor
A vítima fica retraída e começa a se que ofereçam risco de machucá-la;
debater violentamente, podendo ► Afrouxe-lhe as roupas;
apresentar os olhos virados.
► Erga o queixo para facilitar a
Convulsão não é sinônimo de passagem do ar;
epilepsia. Epilepsia é uma doença
específica, que predispõe a pessoa ► Não introduza nenhum objeto na boca
a convulsões, mesmo na ausência nem tente puxar a língua para fora;
de problemas como febre alta, ► Leve a pessoa a um serviço de saúde
pancadas na cabeça, derrames ou tão logo a convulsão tenha passado.
tumores cerebrais.
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Hemorragias
É a perda de sangue que acontece Como socorrer (externa):
quando há rompimento de veias ou ► Elevar o membro com hemorragia;
artérias provocadas por cortes,
tumores, úlceras, etc. ► Tamponar a área com hemorragia
com um pano limpo;
Existem 2 tipos de hemorragias, as
externas (visíveis) que devem ser ► Compressão das artérias locais;
estancadas imediatamente e as ► Torniquete, é uma medida extrema
internas (não visíveis), mas que que só deve ser adotada em último
podem levar a vítima à morte. caso e se todos os outros métodos
falharem. Consiste em uma faixa
de constrição que se aplica a um
membro, acima do ferimento.
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Hemorragias
Compressão Arterial
Elevação de Membros Compressão
Torniquete
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Hemorragias
As hemorragias externas dividem-se em: arterial, venosa e capilar.
► Nas hemorragias arteriais, o sangue é vermelho vivo, rico em oxigênio, e a
perda é pulsátil, obedecendo às contrações sistólicas do coração. Esse tipo
de hemorragia é particularmente grave pela rapidez com que a perda de
sangue se processa.
► As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue vermelho escuro,
pobre em oxigênio, e a perda é de forma contínua e com pouca pressão. São
menos graves que as hemorragias arteriais, porém, a demora no tratamento
pode ocasionar sérias complicações.
► As hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de
pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo.
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Ferimentos
Contusão (beliscão, batidas), Como socorrer:
hematomas (local fica roxo), perfuro Contusões e hematomas:
cortantes (ferimento com faca, ► Repouso da parte contundida;
prego, mordedura de animais, ► Aplicar gelo até melhorar a dor e o inchaço se
estabilizar;
armas de fogo) e escoriações
► Elevar a parte atingida.
(ferimentos superficiais, atingindo
Perfuro cortantes e escoriações:
somente a pele).
► Lavar as mãos;
► Lavar o ferimento com água e sabão;
► Secar o local com gaze ou pano limpo;
► Se houver sangramento, comprimir para
estancar;
► Fazer um curativo;
► Manter o curativo limpo e seco;
► Proteger o ferimento p/ evitar contaminação.
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Fraturas
É um tipo de lesão onde ocorre a Como socorrer:
quebra de um osso. ► Imobilizar o membro;
Existem 2 tipos de fraturas: ► Movimentar o menos possível;
Exposta ou aberta: quando há o ► Colocar gelo no local de 20 a 30
rompimento da pele. minutos p/ aliviar a dor;
Interna ou fechada: quando não ► Improvisar talas p/ imobilização;
há rompimento da pele.
► Proteger o ferimento com gaze ou
Em ambos os casos, acontece dor pano limpo (para casos de fraturas
intensa, deformação do local expostas).
afetado, incapacidade de
movimento e inchaço. ► Procurar assistência médica
imediatamente.
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Paradas Cardiorrespiratórias
É a abrupta e inesperada interrupção da circulação sanguínea, consequente da
parada dos batimentos cardíacos que são responsáveis pela manutenção do
débito cardíaco.
Após a ocorrência deste fenômeno, o indivíduo perde a consciência dentro de 10
a 15 segundos, em decorrência da ausência de circulação sanguínea no cérebro.
A PCR pode apresentar-se em formas distintas. São elas:
► Fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso: caracteriza-se por
um ritmo cardíaco acelerado, irregular e ineficaz;
► Assistolia ventricular: neste caso, há ausência de ritmo cardíaco;
► Atividade elétrica sem pulso: neste caso, há a presença de atividade elétrica
na musculatura cardíaca; todavia, os batimentos são ineficazes e não há a
presença de circulação sanguínea.
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Paradas Cardiorrespiratórias
Dentre os diferentes fatores capazes de causar PCR encontram-se:
►Overdose;
►Afogamento;
►Patologias cardiovasculares;
►Engasgo;
►Demasiada perda de sangue;
►Choque séptico;
►Traumas;
►Choque elétrico;
►Envenenamento por monóxido de carbono.
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Paradas Cardiorrespiratórias
O socorro básico é feito reconhecendo-se o estado de PCR, traduzido na
ausência de pulsos carotídeos e de respiração, perda da consciência, palidez,
cianose e pele marmórea.
A massagem cardíaca consiste na manobra realizada inicialmente que, em
muitos casos, apresenta resultado positivo. Habitualmente é feita a tórax fechado
ou a tórax aberto em locais adequados e executados por médicos.
A técnica é aplicada por meio de compressões rítmicas e seriadas sobre o terço
inferior do esterno. O indivíduo que estiver realizando a massagem deve apoiar a
base de uma das mãos nesse local e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando
os dedos, deixando seus braços retos, transpondo a para a vítima a pressão
resultante do peso de seus ombros e tronco.
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Paradas Cardiorrespiratórias
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Afogamento
O afogamento ocorre, em geral, por Como socorrer:
asfixia em virtude da aspiração de ► RCP;
líquido, que obstrui as vias aéreas e
é responsável por alterações nas ► Retirar roupas molhadas e aquecer
trocas gasosas, que levam à a vítima;
hipoxemia (insuficiência das taxas ► Procurar assistência médica
de oxigênio no sangue) e acidose imediatamente.
metabólica.
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Sufocamento (Engasgamento)
Ocorre quando há bloqueio na Como socorrer (Adultos):
passagem de ar para os pulmões. ► Não peça para que a vítima levante os
Um exemplo muito comum é o
engasgamento com alimentos, mas braços ou coloque a cabeça para trás,
também é possível se engasgar isso só aumentará a obstrução;
com a prótese dentária e com ► Estimule-a a tossir;
pequenos objetos.
► Abrace-a por trás, passando os
Neste caso é necessário prestar braços por baixo das axilas. Posicione
especial atenção às crianças suas mãos na região abdominal dela,
pequenas, que costumam levar na linha do umbigo. Uma mão deve
pequenos objetos à boca. estar com o punho fechado e a outra,
Esta é uma emergência que precisa espalmada, cobrindo a primeira. Faça
de atendimento imediato. Após 3 a movimentos fortes e repetitivos, até a
4 minutos sem respirar, o cérebro pessoa expelir o que estiver
para de funcionar, uma condição obstruindo a passagem do ar.
que pode ser fatal.
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Sufocamento (Engasgamento)
Ocorre quando há bloqueio na Como socorrer (Crianças):
passagem de ar para os pulmões.
Um exemplo muito comum é o ► Coloque a criança deitada de
engasgamento com alimentos, mas bruços, apoiada sobre a sua coxa,
também é possível se engasgar com a cabeça voltada para baixo;
com a prótese dentária e com ► Comprima, com uma das mãos, as
pequenos objetos.
costas da criança, exercendo
Neste caso é necessário prestar pressão contínua.
especial atenção às crianças
pequenas, que costumam levar
pequenos objetos à boca.
Esta é uma emergência que precisa
de atendimento imediato. Após 3 a
4 minutos sem respirar, o cérebro
para de funcionar, uma condição
que pode ser fatal.
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AIDS
AIDS quer dizer Acquired Immunodeficiency Syndrome ou Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida.
É o estágio final da doença provocada pelo HIV, um vírus que causa graves
danos ao sistema imunológico.
HIV significa Human Immunodeficiency Virus ou Vírus da Imunodeficiência
Humana, um vírus pertencente à classe dos retrovírus.
Esse vírus ataca as células de defesa do corpo, deixando o organismo vulnerável
a todo tipo de doenças, desde gripes a infecções mais graves como tuberculose
ou câncer. As células mais atingidas pelo HIV são os linfócitos T CD4+.
Ser portador do HIV não é o mesmo que ter AIDS. Muitos indivíduos
soropositivos vivem anos sem manifestar sintomas e sem desenvolver a doença,
embora possam transmitir o vírus a outros através de relações sexuais
desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas ou ainda de mãe
para filho, durante a gravidez e amamentação.
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AIDS
Ao penetrar no corpo humano, logo nas primeiras semanas de infecção, o HIV
aloja-se nos nódulos linfáticos que se tornam reservatórios do vírus.
98% das células de defesa ficam nestes nódulos e não no sangue.
O intestino também é um grande reservatório dessas células.
Nos nódulos linfáticos encontram-se 10 vezes mais HIV do que no sangue.
Nestes nódulos o HIV pode ficar “inativo” durante muito tempo.
O HIV prolifera-se no sangue, no esperma, e nas secreções vaginais. Porém
quando está fora destes ambientes favoráveis, morre em pouco tempo, questão
de segundos.
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AIDS – Cura
A AIDS ainda não tem cura. Contudo, atualmente, os portadores do HIV dispõem
de um tratamento capaz de prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de
vida, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico.
Os medicamentos antirretrovirais usados no tratamento retardam o aparecimento
da AIDS e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus.
No Brasil, esses medicamentos são oferecidos gratuitamente pelo Governo.
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Mordeduras e Picadas
Os princípios de primeiros socorros nos casos de mordeduras e picadas são:
► Limitar a disseminação de venenos específicos;
► Tratar os venenos específicos;
► Controlar qualquer sangramento;
► Verificar se existe choques e problemas respiratórios tratando-os se
necessário;
► Evitar infecção pela limpeza da área mordida;
► Procurar assistência médica.
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Picadas de Cobra
Existem no Brasil 4 grupos de Como socorrer:
serpentes venenosas. ► Mantenha a pessoa deitada e
As serpentes do grupo Bothrops calma;
(Jararacas) são responsáveis por ► Não use garrotes ou torniquetes,
90% dos acidentes. pois estes podem causar
Seus sinais e sintomas são: dor, gangrena;
edema, eritema e calor local. ► Não fazer incisões ou cortes, pois
existe o risco de hemorragia;
► Limpar bem o local da picada com
água;
► Procurar assistência médica
imediatamente.
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Picadas de Escorpião
Os escorpiões não são agressivos, Como socorrer:
picam somente para se defender e ► Manter a vítima em repouso;
quando isso ocorre seus sinais e
sintomas são: dor, náuseas, ► Colocar compressas quentes;
vômitos, diarreias, dores no ► Providenciar assistência médica.
estômago, vontade constante de
urinar, dificuldade de respirar,
palidez e sudorese.
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Picadas de Aranha
As aranhas não são agressivas, picam somente quando molestadas.
As tarântulas e caranguejeiras não são consideradas perigosas, pois não
causam sintomatologia grave. Assustam pelo tamanho.
As aranhas armadeiras são venenosas e responsáveis pela maioria dos
acidentes graves.
As viúvas negras não são agressivas e quando alguém é picado apresenta uma
elevação avermelhada no local.
Aranhas marrons também não são agressivas, picam somente quando não há
possibilidade de fuga.
Em caso de acidente, os sinais e sintomas são: dor intensa, náuseas, vômitos,
salivação, sudorese, agitação, visão turva, febre e anemia.
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Picadas de Aranha
Como socorrer:
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Picadas de Insetos
Embora não sejam animais Como socorrer:
peçonhentos, existem insetos como: ► Manter a vítima em repouso;
formigas, pernilongos, mosquitos,
pulgas, piolhos, percevejos, ► Se os sintomas se agravarem
borrachudos, butucas, etc. procurar assistência médica.
Suas picadas podem provocar
reações graves e generalizadas,
causando dor intensa, inchaço,
náusea, vômito, tontura, sudorese,
rigidez no músculo e dificuldades na
respiração.
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Queimaduras
O contato com chamas, substâncias superaquecidas, exposição excessiva à luz
solar e mesmo a temperatura ambiente muito elevada provocam reações no
organismo que podem se limitar à pele ou afetar funções vitais.
O frio intenso também pode provocar queimaduras graves.
As queimaduras pode ser de 1º grau, 2º grau e 3º grau, onde cada uma possui
suas características.
Quanto às causas, podem ser: térmicas, químicas, por eletricidade ou por
radiação.
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Queimaduras de 1º Grau
Queimaduras que atingem somente a
epiderme.
Causa pele avermelhada, com edema e
dor intensa.
Como socorrer:
► Resfriar o local com água corrente;
► NUNCA coloque na queimadura
substâncias como: creme dental, café,
açúcar ou qualquer outro tipo de
substância.
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Queimaduras de 2º Grau
Queimaduras que atingem a epiderme e a
derme, produzindo dor severa.
A pele se apresenta avermelhada e com
bolhas. As lesões que atingem a derme
mais profunda revelam-se úmidas. São as
queimaduras que mais se beneficiam do
curativo efetuado corretamente.
Como socorrer:
► Esfriar o local com água corrente;
► NUNCA romper as bolhas;
► NUNCA utilizar substâncias estranhas.
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Queimaduras de 3º Grau
Neste tipo de queimadura a pele fica
esbranquiçada ou enegrecida.
Quase sempre com pouco ou nenhuma
dor.
Como socorrer:
► Não usar água;
► Assistência médica é essencial;
► NUNCA utilizar substâncias estranhas.
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Queimaduras
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Ações do Socorrista
Isolar a área, evitando o acesso de curiosos.
Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de respiração,
hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele, presença de suor intenso,
expressão de dor.
Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou pés.
Mantar a calma, assumindo a liderança do atendimento.
Procurar que haja comunicação imediata com hospitais, ambulâncias, bombeiros
e polícia, se necessário.
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Ações do Socorrista
Segurança no atendimento (3 “S”):
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Ações do Socorrista
Avaliação primária (ABC):
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MÓDULO V
PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DA CIPA
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Objetivos da CIPA
A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador (NR-5).
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Constituição da CIPA
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular
funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista,
órgãos de administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações
recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam
trabalhadores como empregados.
As empresas instaladas em centros comerciais ou industriais estabelecerão,
através de membros da CIPA ou designados, mecanismos de integração com o
objetivo de promover o desenvolvimento do ações de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar
com a participação da administração do mesmo.
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Organização da CIPA
A CIPA será composta por representantes do empregador e dos empregados, de
acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR-5.
Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles
designados.
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto, do qual participam, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma
reeleição.
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção de CIPA desde o registro de sua candidatura até 1 ano após o
fim do seu mandato.
O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os
representantes dos empregados escolherão entre os titulares o Vice-Presidente.
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Atribuições da CIPA
Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o Mapa de Riscos.
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de
problemas de segurança e saúde no trabalho.
Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias.
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes de trabalho.
Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas.
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde do
trabalho.
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde do trabalho.
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Atribuições da CIPA
Participar em conjunto com SESMT, da análise das causas das doenças e
acidentes do trabalho e propor medidas de solução.
Promover, anualmente em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de campanhas de
prevenção da AIDS.
Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários
ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a
realização das tarefas constantes do plano de trabalho.
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Atribuições do Presidente
Convocar os membros para as reuniões da CIPA.
Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT
(onde houver), as decisões da comissão.
Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA.
Coordenar e supervisionar as atividades de secretária(o).
Delegar atribuições ao Vice-Presidente.
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Atribuições do Vice-
Vice-Presidente
Executar as atribuições que lhe forem delegadas pelo Presidente.
Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos afastamentos
temporários.
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Funcionamento
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário
preestabelecido.
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da
empresa.
As reuniões terão atas assinadas pelos membros presentes nas reuniões.
As reuniões extraordinárias serão realizadas quando houver denúncia de
situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência, quando ocorrer acidente grave ou fatal ou quando
houver solicitação expressa de uma das representações.
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Regras
O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo suplente, quando
faltar a mais de 4 reuniões ordinárias sem justificativas.
No caso de afastamento definitivo do Presidente, o empregador indicará o
substituto em 2 dias úteis, preferencialmente entre seus membros.
No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da
representação dos empregados escolherão o substituto entre seus titulares, em 2
dias úteis.
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Treinamento
A empresa deverá promover treinamento para todos os membros, titulares e
suplentes, inclusive o(a) secretário(a) e seu(ua) substituto(a), antes da posse.
O treinamento deverá conter:
►Estudo do ambiente e condições de trabalho;
►Investigação e análise dos acidentes;
►Noções sobre acidentes do trabalho;
►Noções sobre AIDS;
►Noções sobre legislação trabalhista e previdenciária;
►Princípios gerais de higiene do trabalho;
►Organização da CIPA.
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Processo Eleitoral
Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados da CIPA até 60 dias antes do término do mandato em curso.
O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros,
com no mínimo 55 dias do início do pleito, a Comissão Eleitoral (CE) que será
responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.
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