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Relatório de Ensaio - Propriedades Dos Materiais - Umidade

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ESCOLA DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA

Curso de Engenharia Civil: Campus Vila Olimpia - Noturno

Disciplina: Propriedade dos Materiais Civis

Prof. Fábio Gomes Costa

Adriana Santos Gonçalves – RA21045732

Augusto Martinha L. Pereira – RA21035179

Pedro Enrico Toniolo Nascimento – RA20564861

Milton E. Nascimento Junior – RA20857392

Witor Furlan Domingues – RA20507573

RELATÓRIO DE ENSAIOS LABORATÓRIAIS – AGREGADOS II

São Paulo

2017
Adriana Santos Gonçalves – RA21045732

Augusto Martinha L. Pereira – RA21035179

Pedro Enrico Toniolo Nascimento – RA20564861

Milton E. Nascimento Junior – RA20857392

Witor Furlan Domingues – RA20507573

RELATÓRIO DE PROPRIEDADES DE MATERIAIS CIVIS – AGREGADOS II

Relatório de Propriedades de materiais


Civis, apresentado à Universidade
Anhembi Morumbi, como exigência
parcial para obtenção do grau de
Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Fábio G. Costa

São Paulo

2017

2
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................4
2. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DA AREIA ...............................................5
2.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS...............................................................5
2.2. PROCEDIMENTO DE ENSAIO..................................................................5
2.3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS....................................................7
3. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL DO AGREGADO MIÚDO
PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO AO FOGO.............................................10
3.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.............................................................10
3.2. PROCEDIMENTO DE ENSAIO................................................................14
3.3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS..................................................16
4. CONCLUSÃO..............................................................................................33
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................34

3
1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem função apresentar os resultados obtidos em ensaio


laboratorial realizado na Universidade Anhembi Morumbi dia 30/10/2017, bem
como, comparar os dados obtidos com os valores normativos. Com base na
NBR 9939/2011 serão apresentados ensaios que determinam a umidade da
areia, através do método, Frasco de Chapman, secagem por aquecimento ao
fogo, a queima ao álcool e Umidímetro (Speedy).

A areia é um dos componentes indispensáveis para a produção do


concreto, um agregado miúdo que pode modificar o traço e comprometer a sua
qualidade. Tendo papel determinante para garantir a qualidade da mistura final,
a areia impacta características como resistência, durabilidade e
trabalhabilidade. Como alerta o Engenheiro Marcos Vinícius Magliano “A falta
de atenção com o teor de água presente na areia pode levar a perda da
resistência do concreto e prejudicar a permeabilidade do material, implicando
em patologias e pondo em risco a durabilidade da estrutura”.

A análise do teor de umidade da areia é importante para reduzir


variações de água do concreto. Conhecendo o teor de água do agregado
desconta-se do total da água adicionado ao concreto.

Lembrando que o teor da umidade é o valor percentual relacionado à


massa de água contida na areia a qual preenche os poros permeáveis do
agregado em relação a sua massa seca.

4
2. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DA AREIA (NBR 9939/2011)

DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL DO AGREGADO


MIÚDO PELO MÉTODO DO FRASCO DE CHAPMAN (NBR 9775)

2.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

 Frasco de Chapman

 Água;

 Espátula para manuseio da amostra;

 500g de agregado miúdo;

 Recipiente para a coleta da amostra.

2.2. PROCEDIMENTO DE ENSAIO

1) Deve-se conhecer previamente o y da areia.

2) Coloca-se no frasco de Chapman 200 cm3 de água.

3) Coloca-se 500g de areia úmida


4) Agita-se o frasco até eliminar as bolhas de ar e deixa-o em repouso.
5) Lê-se o nível (L) atingido pela mistura de areia úmida + água.

5
Figura 1 – Frasco de Chapman

6
Figura 2 - Demais materiais necessários para o experimento (Espátula, Funil de Vidro,
Amostra, Socador) – (Foto do experimento).

2.3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

7
Figura 3 – A composição de agregado e água no frasco de Chapman (Foto do experimento)

CÁLCULOS REALIZADOS E RESULTADOS OBTIDOS

A umidade superficial presente no agregado miúdo, expressa em


porcentagem da massa de material seco, deve ser calculada pela seguinte
expressão:

100[500− ( L−200 ) γ ]
H=
γ( L−700)

8
Onde:

H » Umidade do agregado em porcentagem;


500 » amostra úmida para ensaio;
200 » Nível de água inicial adicionado no frasco;
γ » massa especifica do material seco;

L » Leitura em cm3 da água mais agregado registrado na escala do frasco;


700 » Somatória do nível inicial da água +o agregado úmido.

Resultado através do cálculo conforme o experimento realizado, a fim de obter


o teor de umidade da areia:

100[500− ( 402−200 ) 2,61]


H=
2,61(402−700)

H=3,453

Resultado do grupo ao lado:

100[500− ( 402,5−200 ) 2,61]


H=
2,61(402,5−700)

H=¿3,612

3,453+ 3,612 kg
Média H= =¿> H=3,532 3
2 cm

9
Determinaçõe Massa Leitura Massa Umidade %
s específica (L) no de
da areia frasco areia
(g) (cm3 ¿ úmida
(g)
Amostra 1 2,61 402 500 3,453
Amostra 2
2,61 402,5 500 3,612
(grupo vizinho)
Média = 3,532

3. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DA AREIA (NBR 9939/2011)

DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL DO AGREGADO


MIÚDO PELO MÉTODO DO AQUECIMENTO AO FOGO

3.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

- Fogareiro elétrico para aquecimento da amostra;

- Colher para a coleta da amostra;

- Espátula para homogeneização da amostra durante a secagem;

- Balança com precisão de 0,1g;

- Recipiente para a secagem da amostra, de material capaz de resistir a altas


temperaturas;

- Cápsula em porcelana;

- Protetor ocular;

- Luvas.

AMOSTRAGEM:

500 g de areia úmida

10
Figura 1 – Luvas para realização do experimento.

Figura 2 – Fogareiro

11
Figura 2 – Fogareiro para aquecimento da amostra. – (Foto do
experimento).

Figura 3 – Balança com precisão de 0,1g.

Figura 4 – Cápsula em porcelana com areia úmida. – (Foto do experimento).

12
Figura 5 – Preparando equipamento e amostras para o ensaio. – (Foto do experimento).

3.2. PROCEDIMENTO DE ENSAIO

1) Tarar (zerar a balança com o peso da cápsula de porcelana) a balança a


fim de adquirir o peso da amostra;
2) Colocar a amostra para secagem no fogareiro elétrico;
3) Mexer o material até a evaporação da água, ficando visivelmente seca;
4) Pesar novamente para calcular o teor de água que evaporou.

13
Figura 6 – Material em aquecimento para secagem da amostra. (Foto do experimento).

Figura 7 – Secagem da amostra. (Foto do 14

experimento).
3.3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Fórmula para obter o teor da umidade da areia:

( Mu−Ms)
H= x 100
Mu

Onde:

H » Humidade

Ms » Massa seca

Mu » Massa úmida

Resultado obtido no ensaio, através do cálculo abaixo, a fim de obter o teor de


umidade da areia:

( 500−475,62)
H= x 100
500

H = 4,876%

( 500−475,31)
H= x 100
500

H = 4,938%

4,876+ 4,938
Média H= =¿ H=4,907
2

Sendo assim temos os seguintes resultados:

15
Determinações Massa de Massa Umidade %
areia da areia
úmida (g) seca (g)
Amostra 1 500 475,62 4,876%
Amostra 2
500 475,31 4,938%
(grupo vizinho)
Média =
4,907%

4. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DA AREIA (NBR 9939/2011)

DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL DO AGREGADO


MIÚDO PELO MÉTODO DA QUEIMA AO FOGO

4.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

- Colher para a coleta da amostra;

- Espátula para homogeneização da amostra durante a secagem;

- Balança com precisão de 0,1g;

- Recipiente para a secagem da amostra, de material capaz de resistir a altas


temperaturas;

- Cápsula em porcelana;

- Protetor ocular;

- Luvas.

AMOSTRAGEM:

- Álcool – 250ml

- Areia úmida – 500g


16
4.2. PROCEDIMENTO DE ENSAIO

1) Tarar a balança com o peso do recipiente e pesar as amostras de areia


úmida;
2) Adicionar 250 ml de álcool a cada amostra de areia úmida;
3) Atear fogo ao álcool juntamente com a amostra de areia úmida;
4) Homogeneizar o material até obter uma coloração igual;
5) Certificar-se de que as amostras estão devidamente secas;
6) Pesar novamente a amostra de areia para determinar o teor de umidade;

Figura 1 – Preparação das amostras. (Foto do experimento)

17
Figura 4 – Tacho com areia úmida. (Foto do experimento).

Figura 2 – Adição de álcool à areia úmida. (Foto do experimento).

18
Figura 3 – Tachos com álcool e areia. (Foto do experimento)

Figura 4 – Ateando fogo ao álcool. (Foto do experimento).

19
Figura 5 – Queima do álcool. (Foto do experimento)

Figura 6 – Queima do álcool. (Foto do experimento)

20
Figura 7 – Finalização do experimento. (Foto do experimento)

4.3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Figura 8 – Peso da areia após secagem. (Foto do experimento)


21
Figura 9 - Peso da areia após secagem

5.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Fórmula para obter o teor da umidade da areia:

( Ms−Mu)
H= x 100
Mu

Onde:

H » Humidade

Ms » Massa seca

Mu » Massa úmida

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Resultado obtido no ensaio, através do cálculo abaixo, a fim de obter o teor de
umidade da areia:

(477,36−500)
H= x 100
500

H = 4,528%

(476,96−500)
H= x 100
500

H = 4,608%

4,528+ 4,608
Média H= =¿ H=4,568
2

Sendo assim temos os seguintes resultados:

Determinações Massa de Massa Umidade %


areia da areia
úmida (g) seca (g)
Amostra 1 500 477,36 4,528%
Amostra 2
500 476,96 4,608%
(grupo vizinho)
Média =
4,568%

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5. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DA AREIA (NBR 9939/2011)

DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL DO AGREGADO


MIÚDO PELO UMIDÍMETRO. (SPEEDY) – (DNER ME – 64)

5.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

- Speedy;

- Ampola de carbureto de cálcio;

- Areia úmida – 10 g;

24
Figura 1 – Equipamento Speedy (Foto do experimento)

Figura 2 – Equipamentos

25
Figura 3 – Balança para obter o peso do agregado. – (Foto do
experimento).

26
Figura 4 – tabela

Figura 5 – Cápsula em porcelana com areia úmida. – (Foto do


experimento).

27
5.2. PROCEDIMENTO DE ENSAIO

1) Determina-se uma quantidade de amostra de acordo com a umidade


estimada;
2) Pesa-se a amostra e coloca-se na câmara do aparelho “Speedy”;
3) Introduz-se na câmara duas esferas de aço, seguidas da ampola de
carbureto de cálcio, deixando-a deslizar com cuidado pelas paredes da
câmara, a fim de evitar que se quebre;
4) Fecha-se o aparelho, baixa-se as presilhas, agitasse-o repetidas vezes
para quebrar a ampola, o que se verifica ter ocorrido pelo surgimento da
pressão assinalada no manômetro;
5) Lê-se a pressão manométrica após esta se apresentar constante, o que
indica que toda a água existente na amostra reagiu com o carbureto.
6) Entra-se na tabela de aferição própria do aparelho com a leitura
manométrica e o peso da amostra utilizada no ensaio; obtém-se a
porcentagem de umidade em relação a amostra total úmida.

28
Figura 6 – Material em aquecimento para secagem da amostra. (Foto do experimento).

29
5.3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Para determinar a umidade h, em relação ao peso do solo seco, utiliza-se a


fórmula;

h1
h= x 100
100−h1

Onde:

h » teor de umidade em relação ao peso do solo seco, em porcentagem;

h1 » umidade dada pelo aparelho “Speedy” em relação à amostra total úmida,


em porcentagem.

Resultado obtido no ensaio, através do cálculo abaixo:

5,66
h= x 100
100−5,66

h = 6%

Sendo assim temos os seguintes resultados:

Determinações Massa de Pressão Umidade %

30
areia Manométrica %U
úmida (kg/cm2)
Mu(g)
Amostra 10g 0,6 6%

RESULTADOS DA UMIDADE OBTIDS ATRAVÉS DOS MÉTODOS


ANALISADOS NESTE EXPERIMENTO:

Métodos Teor de
umidade
%
Chapman 3,532%
Queima ao
4,907%
fogo
Queima ao
4,568%
álcool
Speedy 6%

31
6. CONCLUSÃO

De acordo com os cálculos obtidos podemos analisar que o método


Speedy apresentou um resultado muito superior aos demais. Pode se
considerar que foi analisada apenas uma amostra, lembrando também que o
resultado pode ter sofrido interferência com relação à calibração do
manômetro.

O método de aquecimento sob uma fonte de calor é o método mais


antigo que existe, é simples, pode ser utilizado em campo e é bastante
confiável. Neste experimento mostrou um teor de umidade muito aproximado.
O método de Chapman forneceu uma umidade muito abaixo dos demais
experimentos. O método do álcool embora não sendo conveniente por questão
de segurança e muitas vezes devido à qualidade do álcool, neste ensaio
apresentou o resultado mais preciso.

De acordo a NBR NM – 26 - 5.4.3 – Deve-se obter no mínimo, três


amostras parciais aproximadamente iguais, selecionadas ao acaso da umidade
de amostragem. Neste experimento foram analisadas duas amostras em cada
ensaio exceto o método Speedy em que se utilizou apenas uma amostra.
Neste caso não seguiu-se a norma por completo.

Esta análise em laboratório da umidade do agregado é muito importante


já que desconsiderado esta umidade pode provocar acréscimo de mais água e
menos areia do que descriminado no traço, o que torna evidente a necessidade
de correção da umidade da areia.

32
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DENER-ME 052/94 – Solos e agregados miúdos – determinação da umidade


com emprego do “Speedy”.

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR-NM-9775 –


Agregados – Determinação da umidade superficial em agregados miúdos por
meio do frasco de Chapman.

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR-NM – 9939/2011 –


Agregados – Determinação do Teor de umidade total, por secagem, em
agregado graúdo.

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR-NM – 26 –


Agregados – Amostragem.

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