Landim SibilaFloriano D
Landim SibilaFloriano D
Landim SibilaFloriano D
CAMPINAS
2021
SÍBILA FLORIANO LANDIM
CAMPINAS
2021
Identificação e informações acadêmicas do(a) aluno(a)
- ORCID do autor: https://orcid.org/0000-0002-9292-0853
- Currículo Lattes do autor: http://lattes.cnpq.br/7349237529898015
BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DE DOUTORADO
SÍBILA FLORIANO LANDIM
MEMBROS TITULARES:
Dedico esse projeto primeiramente à Deus, minha família, amigos, colegas de trabalho e
orientadores pelo apoio, força e incentivo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por me dar força interior, clareza de ideias e paz de espírito.
À minha família, a qual amo muito, pelo carinho, paciência e incentivo.
Aos meus amigos e amores, que sempre me apoiaram e estiveram ao meu lado em distintos
momentos, me auxiliando, incentivando e acreditando em mim.
Ao meu orientador Dr. Eduardo de Paiva Magalhães, por acreditar em mim e por me mostrar o
caminho da ciência.
À Dra. Zoraida, Ana Paula, Manoel de Barros Bértolo, Marcos Marcatto, Cecilia Mazon e
Cynara Bernardes Rosa pelo incentivo e por abrirem as portas dos ambulatórios, possibilitando
a aplicação dessa pesquisa.
A equipe de estatística da Unicamp, que colaborou nas análises deste projeto.
RESUMO
Introdução: A Esclerose Sistêmica (ES) consiste em uma doença inflamatória crônica do tecido
conjuntivo. O comprometimento das mãos é frequente e tem sido associado à redução da
função, dor e incapacidade. Intervenções em terapia ocupacional voltadas para as mãos, podem
ser benéficas, mas muitas vezes não estão disponíveis ou são de difícil acesso e adesão a longo
prazo. Um programa de cuidado e exercícios para as mãos na ES denominado “Mãos à Obra”
apresentou boa reposta em oito semanas de seguimento, sendo bem aceito e seguro.
Objetivo: Avaliar os benefícios do programa “Mãos à Obra” em pacientes com ES durante 24
semanas de seguimento, em comparação a um grupo controle, sem intervenção terapêutica.
Pacientes e métodos: Pacientes em acompanhamento no Hospital de Clinicas da Unicamp foram
convidados a participar do estudo durante suas consultas de rotina. Aqueles com interesse em
participar e com possibilidade de retornar às reavaliações agendadas em 4, 8 e 24 semanas
foram incluídos no Grupo Intervenção (GI) e receberam o programa “Mãos à Obra”; aqueles
que não se interessaram em participar ou que não poderiam retornar às reavaliações foram
inclusos no Grupo Controle (GC) com avaliação apenas em consulta inicial e retorno após 24
semanas. Na entrevista inicial e nos retornos os pacientes foram avaliados quanto à dor nas
mãos (escala visual analógica/dor-EVA), função da mão (Cochin Hand Function Scale/CHFS),
amplitude de movimento (delta-finger-to-palm/ d-FTP), força de preensão e força de pinça,
hábitos de aquecimento e hidratação.
Resultados: Dos 90 pacientes avaliados, 7 foram excluídos durante a seleção e 26 durante o
seguimento sendo 57 pacientes utilizados para analise final (40 no GI e 17 no GC). Após 24
semanas de seguimento houve melhora significativa apenas no GI com melhora do CHFS (5,
0-47, ± 12.2, ES 1.06), dor-EVA (2, 0-7, ± 1.9, ES -1.48); d-FTP (115, 30-140, ± 30.7, ES
0.62); Força de preensão (19.5, 4-33, ± 7.2, ES 0.95), Força de pinça polpa-polpa (4, 1-6, ±
1.48, 1.7); Força de pinça chave (6, 2-10, ± 1.97, ES 1.34). Essa melhora ocorreu logo nas 4
primeiras semanas de seguimento e foi sustentada até 24 semanas. Conclusão: O programa
“Mãos à Obra” de orientação de cuidados para as mãos esteve relacionado a melhora da função
das mãos, redução da dor, melhora da força de preensão e de pinça, da amplitude de movimento
com redução da incapacidade e melhora de aspectos da qualidade de vida durante 6 meses de
acompanhamento.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 13
2. OBJETIVOS...................................................................................................................... 20
3. MÉTODOS........................................................................................................................ 21
3.4 Variáveis............................................................................................................................ 23
4. RESULTADOS ................................................................................................................. 28
5. DISCUSSÃO ..................................................................................................................... 38
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 41
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 42
APÊNDICES ............................................................................................................................ 48
1. INTRODUÇÃO
colágeno (12,13).
Quase todos os pacientes com ES têm sinais ou sintomas gastrointestinais. A disfunção
do esôfago pode se relacionar ao refluxo gastresofágico, pirose, regurgitação e disfagia. A
redução da motilidade intestinal relaciona-se com períodos de constipação intestinal e diarreia,
devido ao supercrescimento bacteriano, além de emagrecimento devido à síndrome de má
absorção (14).
O envolvimento pulmonar é comum observando-se fibrose intersticial, levando à doença
pulmonar obstrutiva e vasculopatia obliterativa dos pequenos e médios vasos pulmonares, em
alguns casos associada a hipertensão arterial pulmonar. Ocorre, em geral, dentro dos três
primeiros anos da doença, relacionando-se à maior morbimortalidade destes pacientes (15).
As manifestações de envolvimento cardíaco são raras, embora o envolvimento subclínico
seja comum. Derrames pericárdicos assintomáticos e arritmias clinicamente silenciosas são os
achados mais comuns. (16).
No que diz respeito ao envolvimento renal, pode ocorrer proteinúria leve ou hematúria
microscópica sem perda de função renal ou evidências de doença glomerular. A complicação
clínica mais comum é a crise renal esclerodérmica caracterizada por hipertensão arterial
maligna, insuficiência renal e anemia hemolítica microangiopática (16).
Os pacientes podem apresentar envolvimento muscular na forma de miosite ou miopatia
não inflamatória, manifestando-se com graus variados de fraqueza, atrofia muscular e
elevação da enzima creatinofosfoquinase sérica, geralmente associados a alterações
eletroneuromiográficas. Dor nas articulações, limitação do movimento, artrite, crepitações
tendíneas e dor muscular podem estar presentes (17-20).
O diagnóstico é clínico, baseado na presença dos sinais e sintomas da doença. Auto-
anticorpos podem estar presentes como o fator anti nuclear, encontrado em 90% dos pacientes,
o anticorpo anti centrômero e o anticorpo anti Scl-70. Os exames laboratoriais são
inespecíficos podendo-se observar: aumento da taxa de sedimentação de eritrócitos,
trombocitopenia, hipergamaglobulinemia, anemia, aumento dos níveis de creatina
fosfoquinase, aumento dos níveis de ureia e creatinina em pacientes com comprometimento
renal e elevação da proteína renal (21-24).
Em relação ao diagnóstico da doença O “American College of Rheumatology” e
European League against Rheumatism” estabeleceram os Critérios de classificação para ES
revisados em 2013 que são uteis na padronização de amostras sendo também usados na
prática clínica. (Tabela 1). Estes critérios estão divididos em itens e sub-itens, com
pontuações diferentes conforme a importância atribuída a cada um deles. A pontuação total é
16
determinada somando a pontuação obtida em cada categoria. Indivíduos com uma pontuação
total ≥ 9 são classificados como tendo ES (25).
Telangiectasias 2
Alterações dos capilares periungueais 2
Fenômeno de Raynaud 3
Autoanticorpos relacionados com SSc Anticentrômero 3
(Anticentrômero, anti-topoisomerase I
(anti-Scl70) Anti-topoisomerase
Anti-RNA
Anti-RNA polimerase III) (pontuação polimerase III
máxima é III)
1.2 As mãos na ES
aquecimento das mãos. Esses benefícios foram independentes da idade, renda, escolaridade,
duração de doença e tipo de ES (difusa ou limitada).
Tendo em vista estes resultados promissores, nós perguntamos se esta melhora seria
sustentada por longo prazo e quais seriam os resultados se comparados a evolução de pacientes
sem esta intervenção. Para obter estas respostas, seguimos com o presente estudo onde
ampliamos o número de pacientes, o tempo de seguimento e analisamos em conjunto um grupo
controle que não utilizou o programa.
20
2. OBJETIVOS
1. Avaliar a dor (EVA dor), função manual (Cochin Hand Functional Scale CHFS), força
de preensão e de pinça (Kgf), amplitude de movimento de mãos (Delta-Finger-to-palm
d-FTP), incapacidade (Scleroderma Health Assessment Questionar - S-HAQ) e
qualidade de vida (The Short Form Health Survey - SF-36) durante 6 meses no Grupo
Intervenção em comparação ao grupo controle.
2. Avaliar a evolução das variáveis EVA dor, CHFS, força de preensão e de pinça, d-FTP,
S-HAQ e SF-36 em 4, 8 e 24 semanas nos pacientes do GI.
3. Avaliar os hábitos de aquecimento e hidratação de mãos antes e após a participação no
programa.
4. Avaliar a frequência da prática de exercícios no Grupo Intervenção e a ocorrência de
eventos adversos.
21
3. MÉTODOS
Critérios de inclusão:
> 18 anos de idade;
Diagnóstico de ES conforme os Critérios de Classificação de 2013 do American
College of Rheumatology e da European League Against Rheumatism (25);
Comprometimento de mãos com espessamento cutâneo;
Interesse em participar da pesquisa, em concordância com o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido –TCLE (Anexo 2);
Capacidade de ler e responder aos questionários propostos;
Disponibilidade de comparecer às reavaliações agendadas.
3.4 Variáveis
Para avaliação da dor foi utilizada a Escala Visual Analógica de dor (EVA) (44), que
consiste em uma linha horizontal, com 10 centímetros de comprimento, indicando na
extremidade esquerda a classificação “Nenhuma Dor” e, na outra extremidade direita, a
classificação “Maior Dor Possível”. É solicitado ao paciente que assinale com um “x” no local
que melhor representa a dor que ele sentiu em suas mãos e punhos na última semana. Mede-se
com uma régua em centímetros, a distância entre o início da linha, que corresponde a zero e o
local assinalado, obtendo- se, assim, um valor numérico que foi utilizado para análise.
Para avaliação da função das mãos foi utilizado o Cochin Hand Functional Scale (CHFS)
(45), na versão validada para o Brasil (46). Ele consiste em um questionário autoaplicável
no qual o paciente responde a 18 questões referentes ao desempenho das atividades manuais
24
cotidianas durante o mês anterior, referindo o grau de dificuldade em uma escala numérica
que vai de 0 (sem dificuldade) a 5 (impossível). O escore final é o resultado da soma de cada
questão variando de 0 a 90 pontos.
O SHAQ é composto pelo HAQ acrescido de cinco questões sobre o impacto de sintomas
associados a ES (FRy, UD, sintomas pulmonares, sintomas digestivos, outros sintomas
associados à doença) que interferiram nas suas atividades na última semana (49).
Para cada questão é solicitado ao paciente que assinale em uma linha de 15 cm (extremo
direito: não interferiu, extremo esquerdo: interferiu muito) o ponto que melhor representa sua
resposta.
O valor numérico correspondente à medida em centímetros do extremo direito da linha
até a marca é multiplicado por 0,2 para obter a pontuação final de cada questão, indo de 0 a
3.
O SHAQ corresponde ao resultado da soma do valor numérico das 5 questões ao valor de
cada um dos 8 domínios do HAQ, dividindo o valor final por 13.
O intervalo de pontuação que varia de 0 a 3 representa limitação mínima para 0 e máxima
para 3. O valor de cada item é relatado separadamente. Foi utilizada a versão validada em
português (50).
Os valores das questões sobre FRy e Úlcera Digital (UD) foram consideradas em separado
para avaliar sua variação e relação com as demais variáveis.
25
Para avaliar a qualidade de vida dos pacientes foi utilizado o Medical Outcome Study
MOS Short-Form Health Survey (SF-36) (51) em sua versão validada para o Brasil (52).
Consiste em um questionário autoaplicável com 36 itens divididos em oito componentes:
capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos
sociais, limitação emocional e saúde mental. Para cada componente é calculado um valor
final que varia de 0-100. Quanto maior a pontuação, pior o domínio.
A deformidade em garra da mão foi avaliada utilizando-se como medida o delta- finger-
to-palm (d-FTP). O valor do d-FTP representa a diferença da distância entre a polpa digital do
terceiro dedo e a prega palmar proximal com a mão aberta (Fig, a, b) e fechada (fig c, d)
utilizando-se uma régua (em centímetros). (53). A medida foi feita apenas na mão dominante
dos pacientes (Fig. 1).
Fig. 4. d-FTP: a diferença da distância entre a polpa digital do terceiro dedo e a prega palmar
proximal com a mão aberta (A e B) e fechada (fig C,D).
26
A força de preensão foi aferida através de dinamômetro hidráulico modelo Jamar® (Takei
Scientific Instruments Co., Tóquio, Japão) e a força de pinça (chave e polpa-polpa) com um
dinamômetro de dedo hidráulico modelo Preston pinche gauge B & L (B & L Engineering,
Santa Clara-CA, EUA) conforme as recomendações da Sociedade Brasileira e Americana de
Terapia da Mão (54,55). O teste foi realizado na mão dominante com os participantes sentados
em uma cadeira com encosto reto, com o ombro na posição neutra, cotovelos em 90° e punho
na posição neutra (intermediária entre pronação e supinação). Os sujeitos foram orientados a
realizar o movimento de preensão palmar e de pinça (polpa-polpa e chave) após o comando
verbal do examinador, que consistia na pronúncia da seguinte frase "um, dois, três e já".
Foram realizadas 3 tentativas para cada medida. O resultado final consistia na média dos 3
valores aferidos (Fig. 2 e 3).
Os valores dos testes de força foram anotados em (Kgf) e os resultados consistem na média
aritmética entre as medidas.
Fig. 6 Medida da força de pinça chave e pinça polpa-polpa (Kgf) através Pinch gauge
27
4. RESULTADOS
Pacientes Acessados
(n=90) Excluídos (n=7)
Incapacidade de realizar os exercícios:
- Deformidades severas em mãos (4)
- Calcinoses em mãos (n=1)
- Insuficiência respiratória (n=1)
- Fratura de braço (n=1)
Figura 4 - Fluxograma
Idade (anos) * 49.8 (45, 36-76, ±10.7) 47.6 (50, 27-66, ± 9.8) 0.84081
Duração da doença (anos) * 14.2 (12.0, 3-42, ± 10.0) 9.8 (8.0, 1-40, ± 7.6) 0.06361
Nível escolar (anos)* 8.2 (8.0, 3-17, ± 4.0) 8.9 (8.5, 3-16, ± 3.4) 0.42501
Tipo de SSc**
Limitada (SSL) 11 (64.7) 22 (55.0)
Difusa (SSD) 0.49712
6 (35.3) 18 (45.0)
Sexo
16 (94.1%) 35 (87.5%) 0.65753
Mulher**
Branca ** 11 (64.7%) 26 (65.0%) 0.9830²
Casada ** 8 (47.1%) 27 (67.5%) 0.14702
Ocupação**
Empregado
Do lar 2 (11.8%) 13 (32.5%)
Afastado 3 (17.6%) 12 (30%) 0.15113
Aposentado 4 (23.5%) 6 (15%)
8 (47.1%) 27 (67.5%)
ECRM* 22.8 (24.0, 5-35, ± 9.7) 25.9 (27.0, 6-44, ± 9.0) 0.36381
ECRM-MS* 12.4 (12.0, 3-20, ± 5.1) 14.6 (14.0, 4-28, ± 6.0) 0.25091
30
Dor-EVA 3.5 (4, 0-10, ± 3.1) 4.8 (5, 0-10, ± 2.8) 0.1451¹
CHFS 24.1 (26, 0-56, ± 16.6) 24.3 (17.5, 0-68, ± 18.5) 0.9722¹
d-FTP 87.9 (100, 15-115, ± 31.3) 87.8 (95, 10-125, ± 33.6) 0.8887¹
Força de preensão 15.4 (15, 6-22, ± 5) 15.4 (12.7, 1-29, ± 7.4) 0.5754¹
Força de Pinça polpa-polpa 3.8 (4, 2-6, ± 1.3) 2.1 (2, 0.5-5, ± 1.2) <.0001¹
Força de pinça chave 5.6 (6, 2-10, ± 2) 3.5 (3, 0.8-7, ± 1.8) 0.0008¹
HAQ 0.8 (0, 0-2.1, ±0.9) 1.4 (1.5, 0-3.5, ± 0.7) 0.05¹
SHAQ 0.8 (0.8, 0-2, ± 0.7) 1.2 (1.3, 0-2.5, ± 0.6) 0.0419¹
FRy 0.7 (0, 0-2, ± 0.8) 1.1 (1, 0-3, ± 0.9) 0.1383¹
UD 0.8 (0.2, 0-3, ± 1) 1.0 (0.7, 0-3, ±1.0) 0.3006¹
SF-36 – Estado geral de
35.3 (47, 0-92, ± 32.9) 53.6 (55, 0-97, ± 16.4) 0.0881¹
saúde
SF-36 – Físico 38.2 (25, 0-100, ± 43.7) 28.1 (12.5, 0-100, ± 35) 0.4688¹
SF-36 –Funcional 39.1 (40, 0-95, ± 30.9) 40.1 (37.5, 0-95, ± 24.5 0.8133¹
SF-36 – Emocional 49.8 (50, 0-100, ± 41.2) 31.7 (0, 0-100, ± 42) 0.1132¹
SF-36 – Social 52.1 (50, 0-100, ± 29.8) 52.6 (50, 0-100, ±29) 0.9087¹
SF-36 – Dor 37.1 (42, 0-84, ± 31) 44.5 (41, 0-100, ± 22.3) 0.6362¹
SF-36 – Vitalitalidade 28.5 (30, 0-80, ± 30.6) 41.7 (37.5, 0-84, ± 20) 0.1014¹
SF-36 – Saúde Mental 50.2 (50, 0-100, ± 30.3) 50.1 (50, 4-88, ± 20.5) 0.7528¹
ECRM = Escore Cutâneo de Rodnan Modificado; ECRM-MS: Escore cutâneo de Rodnan
Modificado de membros superiores; dor-EVA = escala visual analógica da dor; CHFS =
Escala de Função da Mão; d-FTP = delta-finger to Palm; HAQ = Questionário de
Avaliação de Saúde; SHAQ = Questionário de Avaliação de Saúde de Esclerodermia; FRy
= Fenômenos de Raynaud; UD = Úlceras Digitais; SF-36 = Formulário de avaliação de
qualidade de vida
A tabela 3 mostra os dados das variáveis no início do estudo (t0) e após 24 semanas
(t3) para os GI e GC. Os valores do SHAQ, força da pinça chave e polpa-polpa, foram ajustados
devido às diferenças em t0. Observa-se uma melhora significativa de todas as variáveis no GI,
mas não no GC.
31
Tabela 3. Medidas de resultado pré (t0) e pós-intervenção (t3) nos grupos Intervenção (GI) e Controle (GC).
GC GI p-valor**
Comparação Interação ES
Comparação
entre os grupo vs
t0* t3* t0* t3* entre os grupos
tempos tempo
-1.02
HAQ 0.83 1.08 1.40 0.86 0.4346 0.0038f
(0, 0-2.10, ± 0.94) (1.50, 0-3, ± 1.04) (1.50, 0-3.50, ± 0.71) (0.78, 0-3, 0.70) 0.2543
* média (mediana, valor mínimo-máximo, ± desvio padrão). ** ANOVA para medidas repetidas, exceto para
SHQ, força de pinça polpa-polpa e força de pinça chave na qual foi realizado o ajuste devido às diferenças em t0
usando ANOVA (as variáveis foram transformadas em postos). *** Teste de Cohen
Dor-EVA = escala visual analógica da dor; CHFS = Escala da Função Mão de CHFS; d-FTP = dedo delta para
Palm (d-FTP); HAQ = Questionário de Avaliação de Saúde; SHAQ = Questionário de Avaliação de Saúde de
Esclerodermia; FRy = Fenômenos de Raynaud; UD = Úlceras Digitais; SF-36 = questionário de qualidade de vida
a Dor-EVA: houve diferença significativa entre os grupos em t3 (p = 0,0029), com melhora significativa no GI (p
<0,0001), mas não no GC (p = 0,1849).
b CHFS: Houve diferença significativa entre os grupos em t3 (p = 0,0004), com melhora no GI (p <0,0001), mas
não no GC (p = 0,0609).
c d-FTP: Houve diferença significativa entre os grupos em t3 (p = 0,0024), com melhora no GI (p <0,0001) e
piora no GC (p = 0,0010).
d Força de preensão manual: houve diferença significativa entre os grupos em t3 (p = 0,0121), com melhora no GI
(p <0,0001) e piora no GC (p = 0,0061).
e Força de pinça polpa-polpa e chave: houve diferença significativa entre os grupos (o ajuste foi realizado devido
às diferenças em t0) (p <0,0001).
f HAQ: Não houve diferença entre os grupos em t3 (p = 0,3587). Melhoras foram observadas no GI (p <0,0001),
mas não no GC (p = 0,4396).
g SHAQ: Houve diferença significativa entre os grupos (o ajuste foi realizado devido às diferenças em t0) (p
<0,0197).
h FRy: Não houve diferença significativa entre os grupos no T3 (p <0,1073). Melhora significativa foi observada
no GI (p = 0,0009), mas não no GC (p = 0,2049).
i Função SF-36-Emocional: Não houve diferença significativa entre os grupos no T3 (p <0,3486). Melhoria
significativa foi observada no GI (p = 0,0011), mas não no GC (p = 0,8284).
j SF-36-Social: Houve diferença significativa entre os grupos em t3 (p = 0,0005). Melhoras foram observadas no
GI (p <0,0017), mas não no GC (p = 0,3699).
k SF-36-Saúde mental: houve diferença significativa entre os grupos em t3 (p = 0,0293). Melhorias foram
observadas no GI (p <0,0001), mas não no GC (p = 0,8486).
35
Tabela 4 – Hábitos de aquecimento das mãos e do corpo em (t0) e após 24 semanas (t3) nos
Grupos Intervenção (GI) e Controle (GC).
Mão Corpo
Grupo Quase Quase
Sempre As vezes Nunca p-value Sempre As vezes Nunca p-value
sempre sempre
t0 25% 30% 35% 10% t0 40% 32,5% 22,5% 5,0%
GI <0,0001 <0,0001¹
t3 82,5% 17,5% 0,0% 0,0% t3 85% 15% 0,0% 0,0%
t0 17,6% 41,2% 35,3% 5,9% t0 41,2% 47,1% 11,8% 0,0%
GC 0,2984 0,3117¹
t3 23,5% 41,2% 29,4% 5,9% t3 47,1% 15% 0,0% 0,0%
¹
Teste exato de Fisher
Tabela 5 - Hábitos de hidratação das mãos e do corpo em (t0) e após 24 semanas (t3) nos
grupos Intervenção (GI) e Controle (GC).
Mão Corpo
Grupo Mais de p-value Algumas p-value
As
uma vez Diariamente Nunca Diariamente vezes na Raramente Nunca
vezes
ao dia semana
GI t0 10% 47, 5% 32,5% 10% t0 40,0% 25,0% 30,0 % 5,0%
<0,0001 <0,0001¹
t3 75% 25% 0,0% 0,0% t3 87,5% 12,5% 0,0 % 0,0 %
GC t0 64,7% 23,5% 11,8% 0,0% t0 56,2 % 37,5% 6,2% 0,0%
0,3119 0,2684¹
t3 58,8% 29,4% 11,8% 0,0% t3 56,2% 43,8% 0,0 % 0,0 %
¹
Teste exato de Fisher
Tabela 6. Medidas de resultados no Grupo de Intervenção (GI) em (t0) após quatro (t1), oito
(t2) e 24 (t3) semanas de intervenção.
36
< 0.0001
t1<t0
t2<t0
Dor– EVA 4.82 3.06 2.20 1.93 - 1.30
t3<t0
(5, 0-10, ± 2.75) (2.90, 0-8, ± 2.34) (2.50, 0-7, ± 2.26) (2, 0-7, ± 1.99)
t1-t2 ND
t3<t1
t3<t2
<0.0001
t1<t0
t2<t0
CHFS 24.30 19.18 15.18 11.00 - 1.06
t3<t0
(18.50, 0-68, ± 17.50) (13, 0-56, ± 16.54) (10.00, 0-47, ± 13.97) (5.00, 0-47, ± 12.21)
t2<t1
t3<t1
t3<t2
< 0.0001
t1>t0
t2>t0
d-FTP 87.75 96.00 100.93 102.55 1.11
t3>t0
(95, 10-125, ±33.59) (110, 10-130, ± 33.84) (115, 20-135, ± 33.01) (115, 30-140, ± 30.72)
t2>t1
t3>t1
t2-t3ND
< 0.0001
t1>t0
Força de t2>t0
14.50 16.65 18.60 19.03 0.88
t3>t0
preensão (12.65, 1-29, ± 7.42) (15.75, 1-30, ± 7.93) (20, 1-33, ± 7.59) (19.50, 4-33, ± 7.27)
t2>t1
t3>t1
t2-t3ND
< 0.0001
t1>t0
Força de t2>t0
pinça polpa- 2.08 2.59 3.23 3.98 1.58
t3>t0
(2, 0.50-5, ± 1.16) (2.05, 1-6, ± 1.20) (3, 1-6, ± 1.38) (4, 1-6, ± 1.48)
polpa t2>t1
t3>t1
t3>t2
< 0.0001
t1>t0
Força de t2>t0
3.50 4.01 4.40 5.44 1.39
t3>t0
pinça chave (3, 0.80-7, ± 1.76) (3.45, 1-8, ± 1.93) (3.75, 1.50-8, ± 1.50) (6, 2-10, ± 1.97)
t2>t1
t3>t1
t3>t2
< 0.0001
t1<t0
t2<t0
HAQ 1.40 1.13 0.92 0.86 - 0.89
t3<t0
(1.50, 0-3.50, ± 0.71) (1.12, 0-3, ± 0.59) (0.85, 0-2.50, 0.59) (0.78, 0-3, 0.70)
t2<t1
t3<t1
t2-t3 ND
< 0.0001
t1<t0
1.23 0.93 0.76 0.84 t2<t0
SHAQ (1.25, 0.02-2.46, t3<t0 - 0.34
(0.89, 0.02-2.50, ±0.53) (0.65, 0.09-2.30, ±0.53) (0.65, 0-7, ± 1.16)
±0.59) t2<t1
t3<t1
t3>t2
< 0.0001
FRy 1.11 0.88 0.58 0.60 t0-t1 ND
- 0.55
(1.00, 0-3, ± 0.87) (0.85, 0-3, ± 0.77) (0.25, 0-3, ± 0.77) (0, 0-3, ± 0.83) t2<t0
t3<t0
37
t2<t1
t3<t1
t2-t3 ND
< 0.0001
t1<t0
t2<t0
UD 0.98 0.48 0.45 0.41 - 0.55
t3<t0
(0.65, 0-3, ± 0.99) (0.20, 0-2, ± 0.63) (0.25, 0-2, ± 0.54) (0, 0-2, ± 0.68)
t1-t2 ND
t1-t3 ND
t2-t3 ND
0.0020
t1>t0
t2>t0
SF-36 – 28.13 50.63 58.25 52.85
t3>t0 0.59
(12.5, 0-100, ± 34.99) (50, 0-100, 42.55) (75, 0-100, ± 44.70) (50, 0-100, ± 45.31)
Físico t1-t2 ND
t1-t3 ND
t2-t3 ND
0.0103
t1>t0
t2>t0
SF-36 – 40.05 50.75 52.50 50.75
t3>t0 0.36
(37.5, 0-95, ± 24.46) (47.50, 0-100, 25.53) (50, 0-100, ± 24.57) (45, 5-100, ± 27.61)
Função t1-t2 ND
t1-t3 ND
t2-t3 ND
0.0009
t1>t0
t2>t0
SF-36 – 31.66 48.32 53.54 58.37
t3>t0 0.59
(0, 0-100, ± 41.99) (33.33, 0-100, ± 42.67) (41.67, 0-100, ± 42.48) (77.50, 0-100, ± 45.24)
Emocional t1-t2 ND
t1-t3 ND
t2-t3 ND
0.0026
t0-t1 ND
t2>t0
SF-36 – 52.81 60.00 69.07 73.28
t3>t0 0.57
(50, 12.5-100, ± 29.07) (56.25, 0-100, ± 25.19) (75, 12.5-100, ± 23.33) (75, 0-100, ± 26.13)
Social t1-t2 ND
t3>t1
t2-t3 ND
0.0016
t1>t0
t2>t0
44.51 52.60 57.48 54.65 0.36
t3>t0
SF-36 – Dor (41, 0-100, ± 22.26) (51.50, 22-100, ±22.02) (58.50, 21-100, ±21.09) (51, 10-100, ± 25.56)
t1-t2 ND
t1-t3 ND
t2-t3ND
0.0005
t0-t1 ND
t2>t0
SF-36 – 41.73 47.00 55.50 53.75
t3>t0 0.59
(37.5, 0-84, ± 19.99) (45, 10-90, ± 18.74) (55, 15-95, ± 21.27) (55, 0-100, ± 20.42)
Vitalidade t1-t2 ND
t3>t1
t2-t3 ND
< 0.0001
t1>t0
t2>t0
SF-36 – 50.10 55.48 66.50 66.99
t3>t0 0.75
(50, 4-88, ± 20.50) (58, 0-100, ± 22.24) (70, 12-100, ± 21.41) (68, 0-100, ± 20.00)
Saúde Mental t2>t1
t3>t1
t2-t3ND
38
5. DISCUSSÃO
média 3.8 dias/ semana. Ainda assim, os resultados do GI foram positivos, ao contrário do
observado no GC.
Resultados interessantes com programas de autogestão baseados em exercícios para
as mãos também foram relatados por outros autores. Muggi et al. desenvolveram um programa
simples com alongamento em flexão e extensão para os dedos das mãos em um grupo de 43
pacientes com ES e observaram melhora significativa da ADM passiva após três anos de
acompanhamento (59), com diminuição da ADM em apenas seis pacientes (14%) após 9 anos
(60). Stefanantoni et al. (61) com uma série de exercícios também com foco no alongamento
em flexão e extensão dos dedos, além de exercícios de pinça, observaram melhora significativa
na Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM), HAQ e no domínio de saúde
mental do SF-36 no acompanhamento de 31 pacientes durante três meses. Poole et al. (37), em
avaliação de um programa de autogestão enviado por correio com orientações e exercícios
voltados para ES observaram após 3 meses diminuição da dor, da depressão e da fadiga, além
da melhora na função da mão e da autoeficácia no controle da dor. Ainda sobre esse estudo,
posteriormente foi desenvolvida e publicada uma versão via internet desse programa (41),
aplicada em dezesseis pacientes, com resultados positivos em relação à capacidade de gerenciar
cuidados, autoeficácia em saúde, diminuição de fadiga e depressão. Recentemente, um
programa de autogestão distribuído via internet com exercícios e cuidados para as mãos e
medidas de prevenção de Fenômeno de Raynaud, recebeu uma contrapartida positiva dos
pacientes quanto à importância do tema apresentado no website (63). Entre esses estudos citados
e este trabalho de nossa autoria existem diferenças em relação ao desenho, intervenção e
variáveis estudadas, o que torna difícil a comparação entre eles, nos permitindo apenas
estabelecer correlações. Ainda assim, os resultados são promissores e reforçam o interesse e a
importância na implementação de programas de orientação e autogestão (64,65).
Os benefícios do nosso programa não se restringiram à melhora na dor, função das
mãos, força, ADM, incapacidade e qualidade de vida. Os hábitos de hidratação e aquecimento
também apresentaram uma melhora significativa no GI, com redução de impacto de FRy e UD
que não foram observadas no GC. O Fenômeno de Raynaud e as úlceras digitais são
características comuns da doença e geralmente estão relacionados ao comprometimento da
função e à incapacidade (38,39).
Este estudo apresenta algumas limitações. Primeiro, embora os grupos fossem
semelhantes na maioria das variáveis, apresentaram diferenças significativas nas variáveis de
HAQ, SHAQ e força de pinça. A randomização poderia ter evitado estas diferenças. Entretanto,
teríamos uma maior dificuldade em recrutar um número significativo de pacientes. Dado a
40
6. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
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48
APÊNDICES
APÊNDICE 1
FICHA DE AVALIAÇÃO
Data: ____/___/______
FICHA DE AVALIAÇÃO:
( ) ELEITO ( ) EXCLUIDO ( ) DESCONTINUADO
Identificação:
Nome:____________________________________Idade:____H.C. : ___________
Endereço: __________________________________________________________
Cidade: __________________ Telefone: (___) ____________ / (____) __________
E-mail: _____________________________________________________________
Critérios
Critérios de inclusão
Diagnóstico de Esclerose sistêmica ( ) sim ___ES-L ___ES-D ( ) sem critérios para E.S
Acometimento de mãos ( ) Sim ( ) Não
Interesse em participar do estudo de acordo com o TCLE ( ) Sim ( ) Não.
Critérios de exclusão
( ) desinteresse ( ) dificuldade de transporte ( ) falta de tempo
( ) Incapacidade de ler e responder aos questionários propostos
( ) Indisponibilidade de comparecer à reavaliação
( ) Deformidade de mãos e punhos com incapacidade para realização dos exercícios
propostos
( ) Lesões cutâneas que impedem a realização dos exercícios propostos
Critérios de descontinuidade
Dia da exclusão: ____\____\____
Motivo: ( ) Desinteresse de continuar participando do estudo
( ) Falta às reavaliações ___30 dias ___ 60 dias
49
D) Caracterização da Doença:
1. Esclerodermia ( ) Limitada ( ) Difusa
2. Tempo de doença (baseado no inicio dos sintomas): _____ anos
3. Manifestações clinicas:
Sim Não
Fenômeno de Raynaud
Úlceras Digitais
Telangiectasias
Calcinose Cutânea
Alteração Esofágica
Alteração Intestinal
Pneumopatia
Hipertensão Arterial Pulmonar
Cardiopatia
Artrite
50
Tendinite
Miopatia
F. Avaliação de força
Mão dominante ( ) direita ( ) esquerda
Tentativas
Primeira
Segunda
51
Terceira
Média
Nome:______________________________________________Data: ___/___/___
ECRM:___________
ECRM-MS:___________
52
H. DELTA FINGER
Será avaliada a amplitude de movimento de III dedo, através do uso da medida de avaliação
delta finger queverifica a distância entre o terceiro dedo e a prega palmar distal.
Para aplicar a avaliação é necessário usar uma régua de 20 cm. Em seguida marca-se um
ponto na prega palmar distal, próxima ao terceiro dedo do avaliado, usando uma caneta
esferográfica. Peça para o paciente relaxar as mão flexionando e estendendo os dedos 10
vezes.
Procede-se então a medida com a régua mensurando a distância (em centímetros) entre a
polpa digital do terceiro dedo fletido ao máximo até o ponto marcado na prega palmar distal.
A mesma medição é realizada com a mão em extensão.
Registre fazendo a aproximação dos milímetros.
Meça e registre ambas as mãos direita e esquerda.
Para obter a diferença entre extensão e flexão, subtraia a medição da flexão da medição de
extensão, e registre em milímetros.
A linha representa a dor que você sente nas suas mãos e punhos. No extremo esquerdo,
significa “Nenhuma dor” e no extremo direito significa a “Maior dor possível”.
Marque com mm “X” no local que melhor representa a dor que você sente em suas mãos e
punhos na última semana.
Medidas em centímetros:___________
54
Nível de dificuldade
Sem Com Com Incapaz de
qualquer alguma muita fazer
1) Vestir-se, inclusive amarrar os cordões dos
sapatos e abotoar as roupas.
2) Lavar a sua cabeça e o seu cabelo.
9) Subir 5 degraus.
_____________________________________________________________
Não Interferi Interferiu muito
Na semana passada, o quanto as feridas nas pontas dos dedos interferiram nas suas atividades?
_____________________________________________________________
Não Interferi Interferiu muito
Na semana passada, o quanto os sintomas pulmonares (falta de ar) interferiram nas suas
atividades? Marque uma linha abaixo indicando a gravidade do problema.
_____________________________________________________________
Não Interferi Interferiu muito
Idade: ________Sexo:_________________________________________________
Função exercida no trabalho: ___________________________________________
Há quanto tempo exerce essa função: ____________________________________
Instruções: Esta pesquisa questiona você sobre sua saúde. Estas informações nos manterão
informados de como você se sente e quão bem você é capaz de fazer atividades de vida diária.
Responda cada questão marcando a resposta como indicado. Caso você esteja inseguro em
como responder, por favor, tente responder o melhor que puder.
2- Comparada há um ano atrás, como você se classificaria sua idade em geral, agora?
Muito Melhor Um Pouco Melhor Quase a Mesma Um Pouco pior Muito Pior
1 2 3 4 5
3- Os seguintes itens são sobre atividades que você poderia fazer atualmente durante um dia
comum. Devido à sua saúde, você teria dificuldade para fazer estas atividades? Neste caso,
quando?
Não, não
Sim, dificulta Sim, dificulta
dificulta de
Atividades
muito um pouco
modo algum
4 - Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho
ou com alguma atividade regular, como conseqüência de sua saúde física?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu 1 2
trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
5 - Durante as últimas 4 semanas, você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho
ou outra atividade regular diária, como consequência de algum problema emocional (como se
sentir deprimido ou ansioso)?
Sim Não
a) Você diminui a quantidade de tempo que se dedicava ao seu 1 2
trabalho ou a outras atividades?
b) Realizou menos tarefas do que você gostaria? 1 2
c) Não realizou ou fez qualquer das atividades com tanto 1 2
cuidado como geralmente faz.
60
6 - Durante as últimas 4 semanas, de que maneira sua saúde física ou problemas emocionais
interferiram nas suas atividades sociais normais, em relação à família, amigos ou em grupo?
De forma nenhuma Ligeiramente Moderadamente Bastante Extremamente
1 2 3 4 5
8 - Durante as últimas 4 semanas, quanto a dor interferiu com seu trabalho normal (incluindo
o trabalho dentro de casa)?
De maneira
Um pouco Moderadamente Bastante Extremamente
Alguma
1 2 3 4 5
9 - Estas questões são sobre como você se sente e como tudo tem acontecido com você
durante as últimas 4 semanas. Para cada questão, por favor dê uma resposta que mais se
aproxime de maneira como você se sente, em relação às últimas 4 semanas.
Uma
A maior Uma boa Alguma pequen
Todo
parte do parte do parte do a parte Nunca
Tempo
tempo tempo Tempo do
tempo
a) Quanto tempo você
Tem se sentindo cheio
1 2 3 4 5 6
de vigor, de vontade, de
força?
61
pode anima-lo?
d) Quanto tempo você
tem se sentido calmo ou 1 2 3 4 5 6
tranqüilo?
e) Quanto tempo você
Tem se sentido com 1 2 3 4 5 6
muita energia?
f) Quanto tempo você
Tem se sentido
1 2 3 4 5 6
Desanimado ou
abatido?
g) Quanto tempo você
Tem se sentido 1 2 3 4 5 6
esgotado?
h) Quanto tempo você
Tem se sentido uma 1 2 3 4 5 6
pessoa feliz?
i) Quanto tempo você
Tem se sentido 1 2 3 4 5 6
cansado?
10 - Durante as últimas 4 semanas, quanto de seu tempo a sua saúde física ou problemas
emocionais interferiram com as suas atividades sociais (como visitar amigos, parentes, etc)?
62
A maioria A maioria
Definitivamente Não Definitiva-
das vezes das vezes
verdadeiro Sei mente falso
verdadeiro Falso
a) Eu costumo adoecer
Um Pouco mais
1 2 3 4 5
facilmente que As
outras pessoas
b) Eu sou tão saudável
quanto qualquer pessoa 1 2 3 4 5
que eu conheço
c) Eu acho que a minha
1 2 3 4 5
saúde vai piorar
d) Minha saúde é
1 2 3 4 5
excelente
63
Queira responder as perguntas a seguir, sem o uso de adaptação. Por exemplo: lápis especial,
faca especial.
As respostas são baseadas na experiência do ultimo mês.
Você consegue.
2
0 1 3 4
alguma 5
sem pouquíssima com muita quase
dificuldad impossível
dificuldade dificuldade dificuldade impossível
e
Na cozinha
1. Segurar 0 1 2 3 4 5
uma tigela?
2. Pegar uma 0 1 2 3 4 5
garrafa cheia
e levantá-la?
3. Segurar um 0 1 2 3 4 5
prato cheio?
4. Despejar o 0 1 2 3 4 5
líquido de
uma garrafa
num copo?
5. 0 1 2 3 4 5
Desenroscar a
tampa de um
pote que já
foi aberto?
0 1 2 3 4 5
64
14. Escrever 0 1 2 3 4 5
uma carta
com um lápis
ou uma
caneta
normal?
Diversos
15. Girar uma 0 1 2 3 4 5
maçaneta
redonda?
16. Utilizar 0 1 2 3 4 5
tesouras para
cortar um
pedaço de
papel?
17. Pegar 0 1 2 3 4 5
moedas sobre
a mesa?
18. Girar uma
chave na
fechadura?
66
Nome:_______________________________________Data: ____/______/______
N) Avaliação de cuidados.
Em relação às questões abaixo, marque a resposta que mais se aproxima do seu cotidiano.
Com qual frequência você hidrata o seu corpo?
a) diariamente b) uma vez na semana c) às vezes d) Nunca
Com qual frequência você veste casacos ao frequentar ambientes refrigerados (consultórios,
supermercados, escritórios, lojas)?
a) Sempre b) Quase sempre c) Às vezes d) Nunca
Com qual frequência você calça luvas ao manusear água ou alimentos refrigerados?
a) Sempre b) Quase sempre c) Às vezes d) Nunca
Você consegue organizar o seu trabalho do dia a dia evitando o excesso de esforço?
a) Sempre b) Quase sempre c) Às vezes d) Nunca
Você utiliza utensílios domésticos para facilitar a execução das suas atividades diárias
a) Sempre b) Quase sempre c) Às vezes d) Nunca
Você se alimenta com cuidado, mastigando bem os alimentos com pequenas porções várias vezes ao
dia?
a) Sempre b) Quase sempre c) Às vezes d) Raramente
ANEXOS
Você está sendo convidado a participar como voluntário de um estudo. Este documento,
chamado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, visa assegurar seus direitos e
deveres como participante e é elaborado em duas vias, uma que deverá ficar com você e
outra com o pesquisador. Por favor, leia com atenção e calma, aproveitando para
esclarecer suas dúvidas. Se houverem perguntas sobre a pesquisa, algum termo que não
tenha conhecimento, antes ou mesmo depois de assiná-lo, você poderá esclarecê-las com
o pesquisador. Se preferir, pode levar para casa e consultar seus familiares ou outras
pessoas antes de decidir participar. Se você não quiser participar ou retirar sua
autorização, a qualquer momento, não haverá nenhum tipo de penalização ou prejuízo.
Riscos e Desconfortos:
Você não deve participar deste estudo caso você tenha: - Comprometimento de membros
superiores decorrentes de outras patologias que não a ES. - Presença de úlceras digitais
ou deformidades de mãos que impeçam a realização das atividades propostas. -
Manifestações clinicas que impeçam o desempenho das atividades propostas no manual.
- Estar inserido ou ter frequentado algum programa de reabilitação ou programa de
exercícios para membros superiores nos últimos três meses.
Participação: Sua participação neste estudo é importante e voluntária. Você tem o direito
de não querer participar ou de sair deste estudo a qualquer momento, sem penalidades ou
perda de quaisquer benefícios ou cuidados a que tenha direito nesta instituição. Você
também pode ser desligado do estudo a qualquer momento sem o seu consentimento nas
seguintes situações: (a) você não siga adequadamente as orientações em estudo; (b) o
estudo termine. Em caso de você decidir retirar-se do estudo, favor notificar o profissional
ou pesquisador que esteja atendendo.
Sigilo e privacidade: Você tem a garantia de que sua identidade será mantida em sigilo e
nenhuma informação será dada a outras pessoas que não façam parte da equipe de
pesquisadores. Na divulgação dos resultados desse estudo, seu nome não será citado.
Dessa forma, você não será identificado quando o material de seu registro for utilizado,
seja para propósitos de publicação científica ou educativa. Os resultados do estudo
poderão fazer parte do prontuário médico, se consentido pelo participante. O
acompanhamento e resultados desse estudo fará parte do seu prontuário.
Ressarcimento: Você não terá nenhum gasto para o recebimento do manual e DVD e
também não receberá pagamento pelo mesmo. Não haverá ressarcimento de despesas
como transporte, alimentação para o comparecimento às reavaliações necessárias. Caso
exista algum imprevisto durante essa pesquisa com dano a sua saúde e integridade física
107
Nome:..................................................................................................................................
Tel.:............................................
______________________________________________________________________
______________________________________________________
Data: ____/_____/______. (Assinatura do pesquisador) Síbila Floriano Landim -
pesquisadora (19) 983954488 Ambulatório de Reumatologia (19)3521-7113 Endereço
para correspondência Rua Dr. Luciano Venere Decourt, 685. Bairro: Cidade
Universitária, Campinas-SP. Cep:13083-740.