Emai Professor Volume 2
Emai Professor Volume 2
Emai Professor Volume 2
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA PEDAGÓGICA
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR E DE GESTÃO PEDAGÓGICA
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Currículo em Ação
LER E ESCREVER & EMAI – EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS
3
DO ENSINO FUNDAMENTAL
TERCEIRO ANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS
Orientações didáticas
para professores(as)
VOLUME
2
ESCOLA______________________________________________________________________
PROFESSOR(A): _______________________________________________________________
SÃO PAULO
Governador
Rodrigo Garcia
Secretária da Educação
Renilda Peres de Lima
Chefe de Gabinete
Victor Knöbl Moneo Chaves
LER E ESCREVER
UNIDADE 3..........................................................................................................9
Atividades Habituais - Produção texto......................................................................11
Atividade 1 – Leitura da carta “Querida Helen”...............................................11
Atividade 2 – Planejamento e produção de uma carta ....................................13
Atividade 3 – Revisão coletiva de uma carta produzida...................................14
Projeto Didático - Incríveis animais pequenos..........................................................16
Etapa 1 - Apresentação do projeto didático.............................................................18
Atividade 1A – Roda de conversa sobre os incríveis animais pequenos..........18
Atividade 1B – Apresentação do projeto didático e definição
do produto final................................................................................................19
Atividade 1C – Organização da visita e pesquisa de campo............................20
Etapa 2 - Explorando e lendo diferentes fontes de informação...............................22
Atividade 2A – Conhecendo uma enciclopédia infantil....................................22
Atividade 2B – Leitura colaborativa de um texto de divulgação científica.......23
Atividade 2C – Leitura colaborativa de um texto de divulgação científica......27
Atividade 2D – Leitura de texto de divulgação científica pelas crianças..........29
Atividade 2E – Leitura individual de texto de divulgação científica ................32
Etapa 3 – Produção coletiva de um verbete de enciclopédia ..................................34
Atividade 3A – Ler e selecionar informações....................................................35
Atividade 3B – Conhecendo as características de um verbete
de enciclopédia................................................................................................37
Atividade 3C – Planejamento e escrita coletiva de um verbete
de enciclopédia................................................................................................39
Etapa 4 - Produção de um verbete a partir de um texto de divulgação
científica....................................................................................................................40
Atividade 4A – Organização das duplas e seleção dos animais.......................41
Atividade 4B – Ler para planejar a escrita do verbete......................................42
Atividade 4C – Produção do verbete nas duplas.............................................43
Atividade 4D – Revisão do verbete em duplas.................................................44
UNIDADE 4........................................................................................................59
Atividades Habituais - Produção de texto.................................................................60
Atividade 1 - Leitura colaborativa de anúncios.................................................60
Atividade 2 – Produção de anúncio em duplas................................................63
Atividade 3 – Revisão em duplas dos anúncios produzidos.............................64
Atividade 4 – Gravação em vídeo das apresentações e
publicação em mídias digitais...........................................................................64
Atividade 5 – Leitura e produção de receitas...................................................65
Atividade 6 - Planejamento e produção de receitas.........................................67
Sequência Didática - Acentuação de palavras..........................................................69
Etapa 1 – Apresentação da sequência didática........................................................70
Atividade 1A – Conhecendo a sequência didática...........................................70
Etapa 2 - Identificando as sílabas tônicas das palavras.............................................70
Atividade 2A - Identificando as sílabas tônicas das palavras............................70
Atividade 2B – Analisando a posição das sílabas tônicas.................................72
Etapa 3 – Classificando palavras quanto à posição da sílaba tônica.........................73
Atividade 3A - Classificando palavras quanto à posição da sílaba tônica........73
Etapa 4 – Compreendendo a regra de acentuação das proparoxítonas..................74
Atividade 4A – Analisando palavras acentuadas em suas antepenúltimas
sílabas...............................................................................................................74
Atividade 4B – Compreendendo a regra da acentuação das
proparoxítonas..................................................................................................76
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 3
ATIVIDADES HABITUAIS
Produção texto
As atividades habituais desta unidade, oportunizarão aos(às) estudantes o estudo de cartas
pessoais, para que compreendam a finalidade do gênero e sua temática, propondo ainda, a pro-
dução desse gênero.
Habilidades
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência,
gêneros textuais variados.
(EF03LP17) Identificar e manter, na leitura de cartas pessoais, entre outros textos do campo da vida
cotidiana, a situação comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura composicional (predomínio de data,
saudação, despedida, assinatura) e o estilo próprio de gêneros epistolares.
Planejamento
Encaminhamentos
• Explicar aos(às) estudantes que deverão ler a carta em duplas, buscando responder as questões
do quadro.
• Acompanhar o trabalho nas duplas, escolher aquelas em que os(as) estudantes possuam mais
dificuldades para a compreensão do texto.
• Verificar se os(as) estudantes percebem que a carta foi escrita por uma menina que se encontra
morando em um local bem distante e diferente, longe de seus(suas) amigos(as) e costumes.
• Ao final da atividade nas duplas, socializar as respostas dos(as) estudantes.
1- Leia a carta:
(EF03LP17) Identificar e manter, na leitura de cartas pessoais entre outros textos do campo da vida
cotidiana, a situação comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura composicional (predomínio de data,
saudação, despedida, assinatura) e o estilo próprio de gêneros epistolares.
(EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais, entre outros textos do campo da vida cotidiana, que
expressam sentimentos e opiniões, considerando a situação comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
Planejamento
Encaminhamentos
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(EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais entre outros textos do campo da vida cotidiana, que
expressam sentimentos e opiniões, considerando a situação comunicativa, o tema/ assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF15LP06) Reler e revisar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, o texto
produzido, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos discursivos
(relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua).
Planejamento
Encaminhamentos
• Após a análise das produções das cartas, escolher uma que represente as maiores dificuldades
da sala.
• Planejar, com antecedência o que será revisado: garantir as características do gênero: data, a
quem se destina, saudação inicial, corpo do texto, despedida e identificação do remetente.
• Lembre-se de conversar com o(a) autor(a) da carta, verificando a possibilidade do uso do texto,
respeitando o direito da divulgação, ou não. Pontue que a ideia principal é olhar para o texto
produzido e contribuir para que fique ainda melhor.
• Providenciar uma cartolina ou papel pardo com a escrita da carta a ser revisada. Você também
pode utilizar a própria lousa ou um projetor multimídia.
• Analisar aspectos relacionados à coerência e à coesão textual do texto. Há comentários e
sugestões pertinentes ao assunto da carta? Há uma continuidade no texto? Há concordância
nominal e verbal? Nesse momento, professor(a), é preciso que você tenha planejado as
intervenções para que chame a atenção dos(as) estudantes para os aspectos linguísticos e
discursivos.
• Durante a atividade, pedir aos(às) estudantes que reflitam e escolham a melhor forma para a
escrita do texto.
• Ao final, anunciar aos(às) estudantes que, na próxima aula, receberão suas cartas, com
bilhetinhos apontando itens que deverão ser revistos. E então, após a revisão da carta, é
preciso passá-la a limpo em uma folha à parte, não se esquecendo de realizar as correções
necessárias antes de entregá-la ao destinatário.
Professor(a),
PROJETO DIDÁTICO
INCRÍVEIS ANIMAIS PEQUENOS
Desde muito pequenas, as crianças são, naturalmente, curiosas acerca dos conhecimentos que
envolvem o espaço ao seu redor; utilizam-se de múltiplas estratégias, hipóteses e tentativas para deci-
frar suas indagações em relação aos animais e às plantas que compõem o ambiente, assim como os
fenômenos da natureza que exercem grande magia junto a elas. Desse modo, o Projeto Didático “In-
críveis Animais Pequenos” se apodera, como conteúdo temático, dos conhecimentos provenientes
das Ciências da Natureza.
Durante todo o desenvolvimento do projeto, espera-se que os(as) estudantes se apropriem dos
conteúdos relacionados à leitura e à escrita, mais, especificamente, ler para estudar e escrever textos
de autoria, utilizando-se do gênero do discurso, verbete de enciclopédia de animais, destinado ao pú-
blico infantil.
Mas como produzimos verbetes de enciclopédia infantil para compor uma enciclopédia impressa
e virtual?
Faz-se necessário o trabalho com leitura, principalmente, de textos informativos de divulgação
científica para ajudar os(as) estudantes na elaboração dos verbetes.
Nesse caso, os artigos de divulgação científica serão utilizados porque exercem a função primor-
dial de informar o(a) leitor(a) sobre conhecimentos construídos ao longo dos tempos pelos estudiosos(as)
de campos da atividade humana que compõem a Ciência. Desse modo, é necessário que os(as) estu-
dantes tenham acesso aos artigos de divulgação científica, porém não somente de forma exploratória,
mas no manuseio de suportes desses textos, para que possam aprender diferentes procedimentos de
leitor que visam à leitura desses gêneros textuais
Logo, grifar partes dos textos (por meio de sublinhado com lápis ou caneta, ou mediante caneta
marca texto), circular palavras desconhecidas, fazer anotações ao lado de algum parágrafo, fazer mar-
cações de parágrafos mais importantes, inserir símbolos, como por exemplo, ponto de interrogação
em palavras que não foram compreendidas, são alguns dos procedimentos do ato de ler textos de
divulgação científica para estudar, que estão presentes nas etapas e nas propostas de atividade deste
projeto.
Outro aspecto importante, que deve ser levado em consideração durante o desenvolvimento do
projeto, trata-se dos procedimentos metodológicos apresentados nas propostas de atividade, tendo
em vista garantir as produções e as revisões de textos coletivamente, nas quais você, professor(a), será
o modelo de escriba. Após o exemplo de autor(a) dado por você, é preciso garantir atividades em du-
pla ou pequenos grupos, nos quais os(as) estudantes poderão compartilhar o que sabem e pensam,
ampliando seus conhecimentos. Para finalizar, em atividades individuais, cada estudante poderá mos-
trar o que realmente aprendeu e o que ainda necessita ser retomado.
Ao planejar as propostas de atividade de leitura, será preciso explicitar as atitudes do(a) leitor(a)
do gênero de divulgação científica quando o objetivo for para estudar, isto é, como ler, quando ler, onde
ler, para que ler, incluindo todos os procedimentos para ler o texto: sublinhar ou grifar as partes impor-
tantes, tomar notas, elaborar esquemas, anotar dúvidas, entre outros.
Para selecionar os textos de estudo, torna-se necessário buscar textos de divulgação científica
em revistas, livros e sites da internet. Para tanto, é preciso que, nas propostas de atividade coletivas,
você faça intervenções planejadas, promovendo, assim, a interação dos(as) estudantes com o texto.
Seu papel será o de proporcionar situações didáticas significativas, nas quais os(as) estudantes pos-
sam atribuir sentido aos textos lidos.
O produto final propiciará aos(às) estudantes a atribuição de sentidos aos estudos realizados e a
divulgação de suas aprendizagens no contexto escolar, ultrapassando os muros da escola e assumin-
do uma função social e propósitos comunicativos.
Para isso, faz-se necessário trabalhar com o Projeto Didático “Incríveis Animais Pequenos” em
sua rotina, pelo menos duas vezes por semana.
Ler em contextos de estudos para saber mais, ora individualmente, ora em duplas, ora em trios
e, também, coletivamente, ampliando a competência leitora como busca de conhecimentos constituí-
dos ao longo dos tempos em gênero específico – verbete de enciclopédia infantil.
Desenvolver estratégias e procedimentos para atribuir sentidos ao texto.
Desenvolver estratégias e atitudes de leitura para estudar.
Formar crianças que saibam ler e escrever textos de divulgação científica.
Utilizar procedimentos de estudo, como por exemplo, localizar informações em um texto, desta-
car trechos, fazer resumos, mapas mentais, relatórios etc.
Participar de situações de produção de texto de autoria (verbetes de enciclopédia), considerando
todas as operações de produção de texto (planejamento, produção, revisão durante o processo de
produção), após a escrita, levando em consideração o movimento metodológico, implicado na situa-
ção de aprendizagem.
Produto final
O produto final do Projeto “Incríveis Animais Pequenos” se constituirá na elaboração de uma en-
ciclopédia infantil composta por verbetes sobre os animais pesquisados durante o desenvolvimento
das etapas apresentadas. Essa enciclopédia infantil fará parte do acervo da escola (biblioteca), de
modo impresso, e também, será organizada em versão PDF, para ser compartilhada no Facebook da
escola, nos e-mails dos familiares dos(as) estudantes, nos sites ou blogs da escola.
ETAPAS ATIVIDADES
Atividade 1A – Roda de conversa sobre os Incríveis Animais Pequenos.
1- Apresentação do Projeto Atividade 1B - Apresentação do projeto didático e definição do produto
Didático final.
Atividade 1C – Organização da visita e pesquisa de campo.
Atividade 2A – Conhecendo uma enciclopédia infantil.
2- Explorando e lendo Atividade 2B – Leitura colaborativa de um texto de divulgação científica.
diferentes fontes de Atividade 2C- Leitura colaborativa de texto de divulgação científica.
informação Atividade 2D- Leitura de texto de divulgação científica pelas crianças.
Atividade 2E – Leitura individual de texto de divulgação científica.
Atividade 3A – Ler e selecionar informações.
3- Produção coletiva de um Atividade 3B - Conhecendo as características de um verbete de enciclo-
verbete de enciclopédia pédia.
Atividade 3C- Planejamento e escrita coletiva de um verbete de enciclopédia.
Atividade 4A – Organização das duplas e seleção dos animais.
4- Produção de verbete
Atividade 4B – Ler para planejar a escrita do verbete.
a partir de um texto de
Atividade 4C - Produção do verbete em duplas.
divulgação científica.
Atividade 4D – Revisão do verbete em duplas.
(EF15LP10) Escutar com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP01) Compreender a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (na casa, na rua, na comunidade, na escola) e em diferentes mídias: impressa,
de massa e digital, reconhecendo a situação comunicativa.
(EF35LP17) Pesquisar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
Planejamento
Encaminhamentos
• Organizar os(as) estudantes para que fiquem em roda, pois, assim, se favorece a interação
entre eles, permitindo, também, a circulação de informação, a organização da fala e a escuta
atenta aos(às) colegas.
• Perguntar se já viram algum jardim, se têm algum em sua casa, na casa de algum parente, ou
ainda, se já visitaram ou viram em outros locais como praça pública, parques, em outra escola,
entre outros.
• Questionar, ainda, se já observaram os animais que costumam viver nesse espaço.
• Dar um tempo para que cada estudante fale o que sabe sobre animais pequenos.
• Anotar (na lousa, em papel pardo, em cartolina ou até mesmo em um caderno) as informações
a respeito dos animais pequenos, explicitadas pelos(as) estudantes.
• Esclarecer que os animais pequenos, encontrados em um jardim, têm papel importante para o
equilíbrio do ecossistema e para a cadeia alimentar, isto é, para as relações que existem entre
eles e o espaço em que vivem, pois cada um possui uma função na natureza.
• Discutir com os(as) estudantes quais animais desse ambiente eles(as) gostariam de estudar
para conhecer mais. Fazer uma lista, pois será utilizada posteriormente.
• Registrar perguntas ou curiosidades que gostariam de saber sobre os animais indicados
anteriormente.
(EF15LP01) Compreender a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (na casa, na rua, na comunidade, na escola) e em diferentes mídias: impressa,
de massa e digital, reconhecendo a situação comunicativa.
(EF15LP10) Escutar com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
Planejamento
Encaminhamentos
• Explicitar aos(às) estudantes que terão como tarefa, durante todo o projeto, participar de diferentes
momentos de levantamento de material para pesquisa e de leitura dos textos, para que tenham
condições de escrever verbetes que constituirão uma enciclopédia infantil de animais.
• Dizer aos(às) estudantes que a ideia é a elaboração de uma enciclopédia infantil, composta por
verbetes sobre os animais pesquisados durante o desenvolvimento do projeto. Essa enciclopédia
infantil fará parte do acervo da escola e, também, será organizada em versão PDF, para ser
compartilhada, se possível, em todas as redes sociais da escola (facebook, youtube, whatsApp),
e-mails, sites ou blogs.
• Apresentar e discutir cada item do quadro de organização do projeto didático, para que os(as)
estudantes acompanhem a realização das etapas no decorrer do trabalho.
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(EF15LP05A) Planejar o texto que será produzido, com a ajuda do(a) professor(a), conforme a situação
comunicativa (quem escreve, para quem, para quê, quando e onde escreve), o meio/suporte de
circulação do texto (impresso/digital) e as características do gênero.
(EF03LP26) Identificar e manter, a estrutura composicional de relatos de observação e de pesquisas
(etapas, listas de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, resumo de resultados), relatórios, artigos científicos,
você sabia quê?, resumos, entre outros textos do campo das práticas de estudo e pesquisa.
(EF35LP17) Pesquisar e selecionar, com o apoio do(a) professor(a), informações de interesse sobre
fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
Planejamento
Organização do grupo: Primeiro momento no coletivo e, durante a pesquisa de campo, nos pequenos
grupos.
Materiais necessários: Caderno para registro, máquina fotográfica ou celular, lupa, palitos de sorvete.
Duração aproximada: Duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamentos
• Retomar o cartaz, elaborado na atividade 1A, no qual constam os animais indicados pela turma
e as informações que os(as) estudantes gostariam de saber a respeito, e revelar que será orga
nizada uma visita ao jardim ou praça pública para verificar a presença, ou não, desses animais
naquele espaço. Certifique-se de que todos(as) conheçam a imagem dos animais da lista.
• Combinar com os(as) estudantes como será organizada a visita. Dizer, por exemplo, como
serão organizados para a saída da classe, que devem caminhar tranquilamente pelos corredores
da escola, que não podem se esquecer dos materiais que serão utilizados durante a visita,
como por exemplo, máquina fotográfica ou celular, cadernos, lápis, borracha, lupa e palitos de
sorvete.
• Comentar que, chegando ao local, eles(as) se organizarão em pequenos grupos para iniciarem
a pesquisa. Cabe a você, professor(a), ter planejado antecipadamente esses grupos. Lembrá-
los(as) que quando um(a) pesquisador(a) sai para o campo de pesquisa, ele(a) deve saber o que
deve procurar, é preciso foco. Ele(a) pode encontrar diversas informações, contudo deve
manter o objetivo de sua pesquisa. Sendo assim, as crianças precisam ir para as praças ou
jardins procurar pelos animais que foram decididos na roda de conversa. Caso encontrem
outros animais no jardim ou praça pública, que não façam parte da lista, pedir que anotem.
• Não esquecer de registrar por meio de fotos, desenhos ou anotações o que foi observado, pois
todos os registros da visita serão, posteriormente, socializados em sala de aula e necessários
para a produção do verbete de enciclopédia infantil. Como sugestão, as atividades desta etapa
poderão ser filmadas por você ou outra pessoa, para que possam ser retomadas no grupo.
• Pedir que olhem para lugares onde podem ser encontrados os animais, como pedras, troncos,
folhas das árvores, flores. Se necessário, utilize a lupa ou o palito de sorvete para ajudar nesse
momento e peça aos(às) estudantes que fotografem os animais encontrados.
• Retornar à sala de aula e solicitar aos (às) estudantes que socializem as suas observações,
experiências e escolhas realizadas durante a pesquisa de campo.
• Registrar na lousa, as observações socializadas pelos(as) estudantes, comparar com a lista
elaborada na atividade 1A e observar se eles trouxeram novas informações, a partir da pesquisa
de campo.
• Selecionar da nova lista, os animais que serão estudados e outros que poderão ser incluídos
nesse projeto, lembrando aos(às) estudantes que eles farão parte da enciclopédia infantil.
• Registrar perguntas ou curiosidades a serem respondidas sobre os animais escolhidos pela
turma e informar que, nas próximas aulas, irão pesquisar mais sobre a vida desses animais. O
suporte de papel com as perguntas deverá ser afixado para os(as) estudantes consultarem
sempre que necessário.
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(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis
em meios digitais para leitura individual, justificando a escolha e compartilhando com os colegas sua
opinião após a leitura.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas, na leitura de textos de diferentes gêneros.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros textuais.
(EF15LP10) Escutar com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando esclarecimentos, sempre que necessário.
Planejamento
Encaminhamentos
• Selecionar enciclopédias infantis (algumas podem ser encontradas no acervo do Programa Ler
e Escrever ou no próprio acervo da escola) para proporcionar o primeiro contato dos(as)
estudantes com o gênero verbete.
• Retomar com os(as) estudantes, o cartaz dos animais selecionados na aula anterior.
• Elaborar possíveis perguntas como: Onde podemos encontrar informações sobre esses
animais que vocês selecionaram? Que tipo de livro pode trazer as informações sobre esses
animais? Alguém conhece uma enciclopédia? Quem já viu ou consultou uma? Como ela é?
Para que serve? Como a gente encontra o que quer saber numa enciclopédia?
• Após a conversa, anotar essas informações na lousa ou em seu caderno de planejamento das
aulas, para serem retomadas com os(as) estudantes. Essas informações deverão ser
recuperadas no momento da produção do verbete.
• Realizar uma exploração geral da enciclopédia infantil impressa, mostrando a capa, o título,
sumário ou índice e editora, os textos e sua forma de organização; isso ajudará os(as) estudantes
a pensarem como é estruturado esse suporte de texto (enciclopédia infantil de animais).
• Em seguida, escolher um verbete da enciclopédia infantil sobre um animal pequeno e apresentá-
lo oralmente para os(as) estudantes apontando as características desse gênero: como as
informações são agrupadas, as ilustrações que podem estar contidas, gráficos, desenhos,
mapas, fotografias, explicações, notas, recursos gráficos como palavras grifadas (em negrito
ou itálico), marcadores, enumerações, entre outros; tudo isso deve ser observado pelas
crianças. Para tanto, é importante que você prepare uma cópia do verbete escolhido, ou ainda,
apresentá-lo em projetor multimídia.
Professor(a),
Para contextualizar e envolver os(as) estudantes, sugere-se que sejam apresentadas à turma as
transformações das enciclopédias, de física para digital, indicando que, apesar das mudanças
de portadores, características e acesso, sua função continua a mesma.
Planejamento
Encaminhamentos
O texto de Divulgação Científica tem, como marca, a presença de subtítulo. Esses aparecem
como uma informação adicional ao título. Para tanto, é preciso dizer para a turma e, mais uma
vez, propiciar espaço para discussão e análise do texto pelos(as) estudantes. Você também
pode perguntar se a leitura do subtítulo ajuda a compreender o assunto que será discutido no
texto. É possível e indicado que, neste momento, você retome a lista com as antecipações
feitas, inicialmente, pelos(as) estudantes.
Antes da leitura
• Na sala de aula, conversar com os(as) estudantes sobre o trabalho que será realizado. É
importante apresentar suportes impressos de textos de divulgação científica (livro e revista),
para que eles(as) tenham contato com a estrutura e organização desse gênero discursivo.
• Começar explorando a capa, perguntar se já conhecem ou leram algum texto de divulgação
científica, chamando a atenção para o título, imagens, cores, tamanho de certas palavras etc.
• Dizer que algumas edições trazem perguntas na capa e outras não, que esse recurso é utilizado
por muitos editores para aguçar a curiosidade das crianças e que esses textos são textos de
divulgação científica.
• Solicitar aos(às) estudantes que encontrem o texto a ser lido na Coletânea de Atividades.
• Dizer o título do texto que será apresentado pelo(a) professor(a).
Durante a leitura
Bichinhos Interessantes
Quem nunca brincou com essas pequenas criaturas? São até engraçadinhos, os conhecidos
tatuzinhos de jardim. Também são conhecidos como bichos-de-conta, porquinhos-de-santo-antão,
tatus-bolas, tatus-bolinhas e, até mesmo, de camarões-terrestres. Quantos nomes diferentes!
Você já deve ter visto um tatu-bolinha! Sabe por que ele tem esse nome? Ele leva esse nome
devido à capacidade de se enrolar e ficar parecendo realmente com uma bolinha. Esses bichinhos
são crustáceos pertencentes à ordem Isopoda, subordem Oniscidea.
Há aproximadamente 161 espécies de Isópodos terrestres. Seu nome científico é Ligia oceânica,
vivem sob pedras e matéria orgânica, tais como galhos e folhas. Gostam de ambientes úmidos e
escuros, vivendo em colônias e amontoados, protegendo-se do ressecamento e da evaporação.
Alimentam-se de matéria orgânica em decomposição, medem até 2cm. Seu corpo é formado por
uma carapaça, o tórax possui sete placas duras e sete pares de pernas. Os órgãos dos sentidos
estão fora da carapaça.
Esses pequeninos bichinhos não são tão inofensivos como imaginamos. Por que não são inofensivos?
Esses pequeninos bichinhos não são tão inofensivos como imaginamos, eles causam danos às
raízes e às folhas das plantas, mas por outro lado são muito eficientes como decompositores, ou
seja, são os seres vivos responsáveis por realizar a reciclagem da matéria orgânica na cadeia
alimentar.
Texto elaborado pela equipe CEIAI/SEDUC especialmente para o Ler e Escrever - 2021.
Bichinhos Interessantes
No jardim, nas matas ou nas florestas, os Isópodos estão a rolar!
Quem nunca brincou com essas pequenas criaturas? São até engraçadinhos, os conhecidos
tatuzinhos de jardim. Também são conhecidos como bichos-de-conta, porquinhos-de-santo-antão,
tatus-bolas, tatus-bolinhas e, até mesmo, de camarões-terrestres. Quantos nomes diferentes!
Você já deve ter visto um tatu-bolinha! Sabe por que ele tem esse nome? Ele leva esse nome
devido à capacidade de se enrolar e ficar parecendo realmente com uma bolinha. Esses bichinhos
são crustáceos pertencentes à ordem Isopoda, subordem Oniscidea.
Há aproximadamente 161 espécies de Isópodos terrestres. Seu nome científico é Ligia oceânica,
vivem sob pedras e matéria orgânica, tais como galhos e folhas. Gostam de ambientes úmidos e
escuros, vivendo em colônias e amontoados, protegendo-se do ressecamento e da evaporação.
Alimentam-se de matéria orgânica em decomposição, medem até 2cm. Seu corpo é formado por
uma carapaça, o tórax possui sete placas duras e sete pares de pernas. Os órgãos dos sentidos
estão fora da carapaça.
Esses pequeninos bichinhos não são tão inofensivos como imaginamos, eles causam danos às
raízes e às folhas das plantas, mas por outro lado são muito eficientes como decompositores, ou
seja, são os seres vivos responsáveis por realizar a reciclagem da matéria orgânica na cadeia
alimentar.
Texto elaborado pela equipe CEIAI/SEDUC especialmente para o Ler e Escrever - 2021
Planejamento
Encaminhamentos
Planejando a leitura
Nem sempre as formigas são prejudiciais para as plantações ou para os jardins. Elas são
responsáveis pela aeração do solo. Segundo o agrônomo brasileiro José Antônio Lutzenberger
(1926-2002) observou, uma das espécies de formigas saúvas não atacam as folhagens de plantas
bem formadas, as resistentes, a não ser as que estão fragilizadas, com problemas. As saúvas
preferem as plantas mais novas, que estão em formação, além de restos de plantas em
decomposição.
Por que o(a) autor(a) diz que nem sempre as formigas são prejudiciais?
Quais são os benefícios que as formigas proporcionam?
Existem muitos desses bichinhos por aí, estão em toda parte. É possível encontrarmos dentro
de nossas casas, principalmente na cozinha, um dos lugares preferidos por conta de alimentos.
Podem ser encontradas desde em troncos de árvores, até dentro de móveis e portas no ambiente
doméstico.
São insetos que vivem juntos em colônias. Pertencem à ordem Hymenoptera, o mesmo grupo
das vespas e das abelhas. São inúmeras espécies e todas se agrupam em uma única família
chamada Formicidae.
No Brasil, há cerca de 2000 espécies de formigas em todo o território. Segundo pesquisadores,
há entre 20 e 30 espécies de formigas que vivem em estreito contato com o homem. As mais
comuns são a formiga-fantasma (Tapinoma melanocephalum); a formiga-louca (Paratrechina
longicornis ou Paratrechina fulva); a formiga argentina (Linepithema humile); a formiga-faraó
(Monomorium pharaonis ou Monomorium floricola); a formiga-do-fogo ou pixixica (Wasmannia
auropunctata) e, também, as dos gêneros acrobatas, carpinteiras, lava-pés e cabeçudas, além de
saúvas (ou cabeça de vidro) e quenquéns, estas mais encontradas no meio rural.
Texto adaptado pela equipe CEIAI/SEDUC especialmente para o Ler e Escrever - 2021.
Nem sempre as formigas são prejudiciais para as plantações ou para os jardins. Elas são
responsáveis pela aeração do solo. Segundo o agrônomo brasileiro José Antônio Lutzenberger
(1926-2002) observou, uma das espécies de formigas saúvas não atacam as folhagens de plantas
bem formadas, as resistentes, a não ser as que estão fragilizadas, com problemas. As saúvas
preferem as plantas mais novas, que estão em formação, além de restos de plantas em
decomposição.
Existem muitos desses bichinhos por aí; estão em toda parte. É possível encontrarmos dentro
de nossas casas, principalmente na cozinha, um dos lugares preferidos por conta de alimentos.
Podem ser encontradas desde em troncos de árvores, até dentro de móveis e portas no ambiente
doméstico.
São insetos que vivem juntos em colônias. Pertencem à ordem Hymenoptera, o mesmo grupo
das vespas e das abelhas. São inúmeras espécies e todas se agrupam em uma única família
chamada Formicidae.
No Brasil, há cerca de 2000 espécies de formigas em todo o território. Segundo pesquisadores,
há entre 20 e 30 espécies de formigas que vivem em estreito contato com o homem. As mais
comuns são a formiga-fantasma (Tapinoma melanocephalum); a formiga-louca (Paratrechina
longicornis ou Paratrechina fulva); a formiga argentina (Linepithema humile); a formiga-faraó
(Monomorium pharaonis ou Monomorium floricola); a formiga-do-fogo ou pixixica (Wasmannia
auropunctata), e, também, as dos gêneros acrobatas, carpinteiras, lava-pés e cabeçudas, além de
saúvas (ou cabeça de vidro) e quenquéns, estas mais encontradas no meio rural.
Texto adaptado pela equipe CEIAI/SEDUC especialmente para o Ler e Escrever - 2021.
(EF15LP04) Compreender, na leitura de textos multissemióticos, o efeito de sentido produzido pelo uso
de recursos expressivos gráfico-visuais.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas, na leitura de textos de diferentes gêneros.
(EF03LP26) Identificar e manter, a estrutura composicional de relatos de observação e de pesquisas
(etapas, listas de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, resumo de resultados), relatórios, artigos científicos,
você sabia quê?, resumos, entre outros textos do campo das práticas de estudo e pesquisa.
Planejamento
Encaminhamentos
• Planejar as duplas produtivas, considerando que ao menos um estudante da dupla leia com
autonomia e fluência. Caso não seja possível, organizar os(as) estudantes em trios.
• Ler o texto, antecipadamente, para que você conheça sobre o assunto e possa ajudar nas
interações com as duplas.
• Solicite que façam a leitura nas duplas. Enquanto leem, você, professor(a), deve acompanhar
as duplas, intervindo com perguntas e retomadas.
• Peça às duplas que façam uma segunda leitura do texto e oriente que, desta vez, façam
marcações em trechos do referido texto que acharem importantes.
• Andar pela sala e verificar como está ocorrendo a leitura para estudo, como os(as) estudantes
estão realizando as marcações (grifos, anotações, destaque com marca texto, sublinhados) e
como as discussões nas duplas estão acontecendo.
• Pensar em boas intervenções para cada dupla, a fim de auxiliá-los(as) no entendimento do
texto, para que avancem nas ações de ler para estudar. Retomar coletivamente as marcações
que as duplas fizeram em cada parte do texto, validando e reorganizando os saberes.
• Pedir a algumas duplas que socializem o que marcaram em cada parte e a outras que confirmem
se fizeram a mesma marcação ou se fizeram diferente. Saliente que não haverá partes mais
importantes que outras, porque cada um faz uma leitura do texto e pensa o assunto de modo
diferente. O que para uma criança pode ser importante, para outra, pode não ser.
• Registrar, na lousa, as informações diferentes anunciadas por meio das marcações. Este
material deverá ser retomado nas próximas etapas do projeto.
• Perguntar o que puderam aprender com esse texto. Lembre-se de chamar a atenção para
características, curiosidades e peculiaridades do animal estudado.
1- Leia o texto “Borboletas Urbanas” e faça marcações das informações que achar importantes.
Borboletas Urbanas
As cidades são lugares cinzentos, barulhentos e poluídos. Mas elas também têm seus encantos.
Um dos mais coloridos animais, as borboletas, alegram os ares das cidades, voando e fazendo
malabarismos.
Apesar de viverem melhor em ambientes naturais, como florestas e campos, as borboletas
também são encontradas nas cidades.
Costuma-se dizer que “onde há plantas, há borboletas”, porque, na maioria das vezes, as
herbívoras aparecem em todos os lugares onde existe alimento.
Por isso, é importante que as praças, as ruas e os jardins das cidades tenham flores e árvores
que, além de alegrar o homem, dão casa e comida para os animais, permitindo que convivam com
a sociedade urbana.
Apesar disso, as borboletas brasileiras enfrentam um problema nas cidades: a maior parte das plantas
presentes nas ruas, usadas para arborização, é “estrangeira”, ou seja, foi trazida de outras regiões. E, em
geral, essas plantas “estrangeiras” não fazem parte do cardápio natural das nossas borboletas.
Desse modo, os melhores lugares para encontrarmos borboletas nas cidades são terrenos
baldios, encostas de morros, quintais e parques com vegetação nativa brasileira
Nesses ambientes, há flores que servem de alimento para as borboletas adultas, e folhas, para
as lagartas. Deve-se lembrar que, quando saem dos ovos, as borboletas são lagartas, não têm
asas, sendo totalmente diferentes dos adultos. Portanto, a alimentação também é diferente.
As cidades não são os ambientes mais adequados para esses insetos viverem. Além da falta de
alimento, enfrentam outros problemas, como a poluição e a baixa umidade do ar.
Algumas borboletas são resistentes e conseguem sobreviver em ar poluído, como a borboleta-
do-manacá, encontrada nas cidades. Mas outras não aguentam os efeitos da poluição. Em
consequência, existem espécies que já estão extintas ou ameaçadas de extinção, por causa das
atividades humanas, que modificam ou destroem o ambiente natural.
Na área urbana de São Paulo, por exemplo, existem apenas cerca de 20 a 30 espécies de
borboletas, enquanto nos parques da cidade podem ser encontradas até 300. Isso ocorre porque
a maioria das borboletas se alimenta de frutos que caem no solo e, nas cidades, existem poucas
plantas frutíferas.
Os grupos de borboletas que vivem melhor em cidades são os que se alimentam de flores e
vivem naturalmente em áreas abertas, como campos. Essas borboletas encontram ambientes
ensolarados semelhantes aos campos nos quintais e nos jardins das cidades.
Entre as borboletas urbanas mais comuns encontradas na cidade de São Paulo estão a amarela,
a monarca, a amarelo-negra e a borboleta-coruja, a maior do Brasil.
Existem outros exemplos. As lagartas de Historis odius alimentam-se em embaúbas, que podem
existir em fundos de quintais. As lagartas de Papilio scamander usam magnólias e abacateiros
como alimento. A borboleta Pseudolycaena marsyas é frequente em jardins e se alimenta de várias
plantas com flores pequenas.
Quando o homem derruba árvores, está destruindo os abrigos e os alimentos desses insetos. A
única maneira de preservar as borboletas urbanas é preservar a vegetação de que se alimentam.
Para atrair mais borboletas para as cidades, é importante aumentar a diversidade de flores
nativas, como o cambará e o assa-peixe, e arborizar as ruas e parques com espécies nativas, como
o manacá-da-serra, o abacateiro, a bananeira e a palmeira, alimentos naturais das borboletas.
ABREU, Ana Rosa; et al. Alfabetização: livro do aluno. Brasília: Fundescola/SEFMEC, 2000.
2- Socialize com seus(suas) colegas o que marcaram em cada parte e compartilhem porque as
informações marcadas são as mais importantes.
Planejamento
Encaminhamentos
1- Leia o texto “Cigarras – Insetos encantadores ou irritantes?” e faça marcações no texto para
destacar as informações que considerar relevantes.
Cigarras
Insetos encantadores ou irritantes?
As cigarras são insetos que vivem principalmente nas regiões de clima tropical, quente e úmido,
e pertencem à classe dos insetos e da família dos animais denominada Cicadidae (cicadídeos).
Essa família é composta por 21.000 espécies diferentes. Destacam-se pela cantoria dos machos,
as fêmeas também emitem som, só que bem mais baixo. Cada espécie possui um tipo de canto
diferente para que os machos consigam atrair apenas as fêmeas que pertencem a sua própria
espécie para o acasalamento. O macho também canta para afastar os predadores. O canto desses
insetos é tão estridente que incomoda a eles próprios. Por isso, possuem membranas que se
dobram, tapando seus ouvidos para que o som não lhes cause nenhum mal.
Após o acasalamento, a fêmea faz cortes na casca de um galho para depositar os seus ovos nas
rachaduras dos caules de plantas hospedeiras. Depois que os ovos eclodem, as as ninfas (nome
dado às cigarras quando estão na fase jovem de sua vida) descem por fios de seda até o solo, onde
elas ficam a maior parte da vida. O tempo de vida de uma cigarra adulta é bastante curto, em geral
algumas semanas. As fêmeas põem seus ovos e morrem logo depois. Já o ciclo de vida das
cigarras, da fase jovem à adulta é classificado como longo, pois a maioria das espécies vive entre
um e cinco anos, sendo apenas dois ou três meses fora do solo. A espécie do gênero Magicicada,
chega a viver em torno de dezessete anos e é encontrada apenas nos Estados Unidos.
As cigarras são resistentes e robustas, e consideradas grandes perante outros insetos, chegando
a atingir uma altura que varia de 15 a 65 milímetros, podendo ter 10 centímetros de envergadura.
As cigarras não se alimentam de moscas, vermes ou grãos, como muitos pensam. Elas possuem
uma espécie de bico, que é comprido, para que possam se alimentar da seiva produzida pelas
árvores e plantas onde normalmente habitam. Enquanto jovens, elas sugam a seiva das plantas
pela raiz e injetam toxinas. Na fase adulta, elas também se alimentam da seiva que sugam pelo
caule e folhas das plantas. Em ambas as fases, as cigarras podem ser muito prejudiciais para a
vegetação. No Brasil, devastam plantações de café.
Existem algumas crenças populares sobre as cigarras que têm explicação científica. A primeira
diz que esse inseto “urina” nas pessoas que fracassam ao tentar pegá-lo. Dizem popularmente que
a cigarra “urina para dar o troco”. Na realidade, ela está eliminando a seiva retirada da árvore e, não
necessariamente, jogando-a em quem a ataca. Isso não acontece apenas na hora, mas, também
durante a extração da seiva. Análises verificaram que na popular “urina da cigarra" existe apenas
água, não foi constatado quase nenhum resíduo tóxico.
Outra crença popular, diz que “quando a cigarra canta é sinal de chuva”. Na verdade, o período
de acasalamento das cigarras coincide com as épocas mais quentes e chuvosas do ano, a
primavera e o verão. Porém, o canto não indica que a chuva está prestes a acontecer. As pessoas
fazem essa associação porque o acasalamento ocorre na época das chuvas.
A crença de que as “cigarras explodem quando cantam”, também não é verdadeira. A "casca"
da cigarra que encontramos presas às árvores são o exoesqueleto da cigarra que concluiu sua
forma adulta.
Texto adaptado pela equipe CEIAI/SEDUC especialmente para o Ler e Escrever - 2021.
2 - Socialize com a turma as marcações feitas por você e observe as marcações de seus(suas)
colegas.
(EF15LP04) Compreender, na leitura de textos multissemióticos, o efeito de sentido produzido pelo uso
de recursos expressivos gráfico-visuais.
(EF15LP01) Compreender a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (na casa, na rua, na comunidade, na escola) e em diferentes mídias: impressa,
de massa e digital, reconhecendo a situação comunicativa.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas, na leitura de textos de diferentes gêneros.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros textuais.
(EF15LP05B) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, informações necessárias à produção do
texto, organizando os dados e as fontes pesquisadas em tópicos.
(EF15LP10) Escutar com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
Planejamento
Encaminhamentos
1- Leia o texto “Bicho Pau” e compartilhe com seus(suas) colegas a sua compreensão do texto.
Bicho-Pau
O inseto conhecido como bicho-pau recebeu esse “apelido” devido à semelhança que possui
com fragmentos de madeira, podendo também ser confundido com uma folha seca, balançando
ao vento. É um inseto que não agride outros insetos e se defende permanecendo muito tempo
imobilizado no galho de uma árvore ou em pequenos arbustos, sem ser percebido. Para não ser
apanhado por seus predadores, que são principalmente as aves, utiliza-se da camuflagem e de
uma substância leitosa e repulsiva que produz. Seu nome científico é Phasmatodea.
O bicho-pau se reproduz através de ovos, que são lançados pela fêmea em várias direções.
Assim, os recém-nascidos podem se disseminar em muitas regiões e longe da mãe que simplesmente
os largam na terra. O bicho pau leva de 100 a 150 dias para sair do ovo. A partir deste momento,
o bicho-pau é denominado de ninfa e sua aparência já é bastante parecida com a do inseto adulto.
Foi observado que algumas espécies exibem o comportamento de se jogar ou pular ao serem
tocados. As fêmeas dessa espécie, quando ameaçadas, podem abrir as asas e fazer um barulho,
já os machos, por possuírem asas maiores, voam quando se sentem ameaçados. Uma defesa
curiosa é que esses insetos podem perder as pernas quando tocados e, antes da fase adulta,
quando ainda são ninfas, a perna perdida pode crescer novamente.
Na fase adulta, os machos são diferentes das fêmeas. São menores, mais magros e possuem asas.
Os machos vivem cerca de 18 meses, enquanto as fêmeas sobrevivem por mais ou menos 30 meses.
No Brasil, as fêmeas podem medir até 22 cm. Estes insetos preferem a vida noturna. Seu meio ambiente
natural são as florestas tropicais, nas quais são encontrados entre as folhas da vegetação local.
O bicho-pau se alimenta de ervas, folhagens e rebentos, por isso nas regiões urbanas ele pode
ser visto em goiabeiras ou em pitangueiras. Apesar disso, ele nunca se multiplica o bastante para
arruinar a agricultura.
Disponível em: https://www.infoescola.com/insetos/bicho-pau/ Acesso em 29 de abr. de 2021.
Planejamento
Encaminhamentos
1- Leia o texto:
Libélula
As libélulas (Anisoptera) são insetos encantadores. São voadores, carnívoros, com dois pares de
asas transparentes com finas nervuras. Seus olhos são grandes e permitem a localização de suas
presas, seus corpos compridos e estreitos apresentam cores e tamanhos variados. Vivem próximos
a locais com água parada, zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riacho, onde podem depositar
os seus ovos.
Esses insetos possuem seis patas que permitem capturar suas presas. Há cerca de 5.700
espécies de libélulas. Possuem asas que podem medir de 2 até 21 centímetros de envergadura,
dependendo da espécie. A maioria dos cientistas concorda que, provavelmente, as libélulas maiores
(21cm) atingiram este tamanho devido à disponibilidade de oxigênio encontrados ao seu redor. A
respiração desses insetos não é como a nossa, dos humanos. Eles têm pequenos buraquinhos,
chamados traqueias por onde recebem o oxigênio. São exímias caçadoras. Quando nascem são
larvas aquáticas ou ninfas dotadas de um par de quelas para capturar seu alimento. Desenvolvem-
se com muita rapidez e trocam de pele várias vezes, até se tornarem adultas. Alimentam-se de
girinos, mosquitos e outras pragas. Seus voos podem atingir entre cinquenta e noventa quilômetros
por hora.
Texto elaborado pela equipe CEIAI/SEDUC especialmente para o Ler e Escrever - 2021.
Planejamento
Organização do grupo: Coletivamente.
Materiais necessários: Lista do planejamento, organizada na etapa anterior do projeto, imagens do
“Bicho-pau”.
Duração aproximada: Duas aulas, podendo ser interrompida sempre que perceber o cansaço nos(as)
estudantes.
Encaminhamentos
Parte 1
• Retomar com os(as) estudantes o verbete estudado na atividade 3A. Não se esqueça,
professor(a), de relembrar com eles(as) os elementos de todo gênero, a saber: conteúdo
temático, construção composicional e estilo.
• Após a retomada, solicitar aos(às) estudantes que escolham um dos animais estudados nos
textos de divulgação científica para que possam produzir o verbete. Aqui, professor(a), você
poderá fazer uma votação para a escolha.
• Pedir aos(às) estudantes que leiam no texto do animal escolhido, as informações que julgaram
mais importantes. Neste momento, é preciso registrar as falas dos(as) estudantes, pois esta
anotação é o planejamento da produção do verbete.
Parte 2
• Retomar a lista do planejamento (as anotações) organizada na parte 1.
• Ajudar os(as) estudantes a escrever o texto, tendo como base, as informações listadas na
atividade 3A.
• Iniciar, escrevendo o nome do animal na lousa; em seguida, peça aos(às) estudantes que
informem o seu nome científico. Questionar se essa informação é importante para constar no
texto ou se pode ser descartada. Caso eles(as) não percebam a importância dessas informações,
relembrar com o grupo que o nome científico do animal aparece em negrito ou itálico porque é
escrito em latim, uma língua considerada extinta.
• Dizer aos(às) estudantes que, agora, escreverão o texto e que podem começar descrevendo
as características físicas do animal, a região onde ele pode ser encontrado, seu processo de
reprodução, alimentação, entre outras curiosidades.
• Escrever na lousa o texto, da forma como os(as) estudantes produzem oralmente. A cada
escrita de um parágrafo, discutir com eles(as) os aspectos que ajudam na coesão e na
coerência, bem como os recursos linguísticos e discursivos que deverão ser utilizados para a
compreensão do que querem informar.
• É preciso que, professor(a) e estudante leiam cada parte que for escrita na lousa, refletindo
sobre o que ainda falta escrever, pensando sobre as marcas da oralidade que aparecem no
texto, sobre a organização dos parágrafos e da pontuação (uso da letra maiúscula, vírgulas,
ponto final), garantido assim a revisão processual.
• Questionar os(as) estudantes se as informações ditas consideram o conteúdo temático do
texto de divulgação científica lido anteriormente.
• Ao final da escrita, conversar sobre a organização do texto, retomando as finalidades do
verbete. Deixar que os(as) estudantes deem suas opiniões sobre o que ainda querem mudar ou
acrescentar.
• Retomar a fonte das informações, ou seja, do texto de divulgação científica utilizado para a
escrita do verbete. Discutir sobre a importância de os(as) leitores(as) se apropriarem da fonte
das informações, uma vez que se trata de informações científicas. Insira a fonte abaixo do
verbete produzido (site, revista física, revista virtual etc.).
• Finalizar essa etapa de produção coletiva, discutindo com os(as) estudantes como o texto será
ilustrado, se haverá colagens de figuras, desenhos ou fotos, e qual a importância de utilizar
esse recurso para garantir a atenção do público-alvo.
• Conferir com os(as) estudantes se, ao final da produção, os elementos do gênero discursivo
verbete foi contemplado.
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção do
gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos gráficos, imagens, dados da
obra (índice, prefácio etc.) entre outros elementos.
(EF15LP01) Compreender a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (na casa, na rua, na comunidade, na escola) e em diferentes mídias: impressa,
de massa e digital, reconhecendo a situação comunicativa.
Planejamento
Organização do grupo: Em duplas.
Materiais necessários: Lista de animais elaborada na etapa 1 (atividade 1C), textos de divulgação
científica destes animais e outros não encontrados na visita ao jardim.
Duração aproximada: 50 minutos.
Encaminhamentos
• Organizar as duplas produtivas pensando nos(as) estudantes que apresentam menor proficiência
com os(as) que apresentam maior proficiência leitora e escritora.
• Fazer, coletivamente, uma seleção de textos de divulgação científica com os(as) estudantes, de
acordo com a lista elaborada na etapa 1C. Lembre-se de que é preciso garantir quantidade
suficiente de textos a fim de atender as duplas possíveis de serem formadas na classe
(considerando o número de estudantes).
• Você também poderá utilizar os textos trabalhados durante as leituras ocorridas em algumas
etapas do projeto como “Bichinhos Interessantes”, “Formigas, seres inconvenientes”, Borboletas
urbanas”, “Cigarras”, “Bicho-Pau” e “Libélula”. Não esquecer que duas duplas devem ter o
mesmo texto para posterior comparação no decorrer das atividades da etapa. Exemplo: se a
classe tiver 28 estudantes, o(a) professor(a) precisará de sete textos diferentes. Lembrando
que, caso os(as) estudantes não tenham encontrado muitos animais na visita, você deverá
ampliar esse repertório mostrando outros animais que poderão fazer parte desta enciclopédia.
Como sugestão, elencamos os seguintes animais para pesquisa e leitura: vaga-lume; besouro;
gafanhoto; minhoca; caramujo; lesma; lagartixa; grilo; louva-a-deus; mosca; abelha; cupim;
calango; jabuti; centopeia; salamandra; sapo; perereca; entre outros.
• Para ampliar o acervo de textos a serem lidos pelos(as) estudantes, você pode utilizar a sala de
informática e acessar sites de busca que tenham textos do gênero. Professor(a), não se
esqueça de pesquisar, com antecedência, os endereços para compartilhar com as crianças.
Ou pedir que tragam pesquisas de casa.
(EF15LP02A) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras
dos sentidos), a partir de conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção do
gênero textual, o suporte e o universo temático, bem como de recursos gráficos, imagens, dados da
obra (índice, prefácio etc.) entre outros elementos.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos de diferentes gêneros textuais.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas, na leitura de textos de diferentes gêneros.
(EF15LP04) Compreender, na leitura de textos multissemióticos, o efeito de sentido produzido pelo uso
de recursos expressivos gráfico-visuais.
(EF35LP09) Empregar marcas de segmentação em função do projeto textual e das restrições impostas
pelos gêneros: título e subtítulo, paragrafação, inserção de elementos paratextuais (notas, box, figura).
(EF15LP05B) Pesquisar, em meios impressos e/ou digitais, informações necessárias à produção do
texto, organizando os dados e as fontes pesquisadas em tópicos.
Planejamento
Encaminhamentos
• Pedir aos(às) estudantes que façam a leitura do texto escolhido na atividade 4A, considerando
que estão estudando para saber mais sobre o animal escolhido, portanto, deverão localizar
informações importantes, marcando-as e/ou grifando-as e fazendo anotações necessárias.
• Deixá-los(as) discutirem entre si e circular pela sala para saber se estão encontrando as
informações necessárias para a elaboração do planejamento da escrita.
• Fazer intervenções no sentido de garantir a compreensão e a localização das informações.
• Solicitar aos(às) estudantes que encontrem a atividade na Coletânea de Atividades, orientando
que, nela, deverão fazer anotações.
• Ao final dessa atividade, recolher o material que foi produzido pelas duplas.
1. Leia o texto e, com seu(sua) colega, localize as informações mais importantes. Vocês podem
grifar, sublinhar e fazer anotações no texto.
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(EF15LP05A) Planejar o texto que será produzido com a ajuda do(a) professor(a), conforme a situação
comunicativa (quem escreve, para quem, para quê, quando e onde escreve), o meio/suporte de
circulação do texto (impresso/digital) e as características do gênero.
(EF15LP05C) Produzir textos de diferentes gêneros textuais, considerando a situação comunicativa.
(EF03LP25A) Planejar e produzir relatórios, artigos científicos, você sabia quê?, resumos, entre outros
textos, cuja finalidade é a apresentação de resultados de observações e pesquisas realizadas a partir
de diferentes fontes de informações, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura
composicional e o estilo do gênero.
(EF15LP06) Reler e revisar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do(a) professor(a), o texto
produzido, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos discursivos
(relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua).
Planejamento
Encaminhamentos
• Dizer aos(às) estudantes que as anotações servirão de referencial para produção do verbete de
enciclopédia infantil.
• Pedir às duas duplas que leram o mesmo texto, que se juntem, formando um quarteto e
discutam entre elas suas anotações.
• Circular pela sala, garantindo que as duplas ou quartetos estejam pensando nas informações
que devem constar no verbete sobre o animal que leram, ou seja, se eles(as) utilizam essas
informações de maneira adequada. É importante que discutam o que vão escrever em cada
momento, entrando em acordo a respeito da forma de organizar as informações coletadas.
• Solicitar que retomem o que foi escrito até o momento para ver se está bem escrito, por isso,
é importante que leiam e releiam o texto.
• Pedir que retomem a fonte das informações, ou seja, o texto de divulgação científica utilizado
para a escrita do verbete e insiram a fonte abaixo do verbete produzido (site, revista física,
revista virtual etc.).
• Ao final da proposta de atividade, recolher as produções para fazer a revisão em outro momento.
1. Em duplas, retome a fonte das informações e releia as anotações feitas na atividade anterior.
2. Você e seu(sua) colega farão a escrita do verbete. Não deixe de inserir a fonte abaixo do verbete
produzido!
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(EF03LP25B) Revisar e editar relatórios, artigos científicos, você sabia quê?, resumos, entre outros
textos produzidos, cuidando da apresentação final do texto e incluindo, quando pertinente ao gênero,
imagens, diagramas, gráficos e/ou tabelas.
(EF03LP26) Identificar e manter, a estrutura composicional de relatos de observação e de pesquisas
(etapas, listas de itens, tabelas, ilustrações, gráficos, resumo de resultados), relatórios, artigos científicos,
você sabia quê?, resumos, entre outros textos do campo das práticas de estudo e pesquisa.
(EF03LP24) Ler/ouvir e compreender, com autonomia, relatos de observação e de pesquisas, relatórios,
artigos científicos, você sabia quê?, resumos, entre outros textos do campo das práticas de estudo e
pesquisa, considerando a situação comunicativa, o tema/assunto, a estrutura composicional e o estilo
do gênero.
(EF15LP06) Reler e revisar, em colaboração com os colegas e com a ajuda do(a) professor(a), o texto
produzido, fazendo cortes, acréscimos, reformulações e correções em relação a aspectos discursivos
(relacionados ao gênero) e aspectos linguístico-discursivos (relacionados à língua).
(EF35LP08) Utilizar recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais,
possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal
(pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão,
comparação), com nível suficiente de informatividade.
(EF35LP07) Utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais tais como ortografia, regras básicas de
concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
Planejamento
Encaminhamentos
• Pedir aos(às) estudantes que retomem o verbete que produziram na dupla, realizando a leitura
focada na revisão, ou seja, no que pode ser melhorado no texto, pensando nas seguintes
questões:
• Solicitar que façam uso de cores diferentes de lápis ou caneta para realizar marcações no texto
que condizem com os ajustes. Lembre-se de que o trabalho é em dupla e que os dois(duas)
estudantes precisam opinar e propor ajustes.
• Andar pelas duplas no intuito de intervir, quando necessário, para garantir que todos os itens
sejam revisados (coesão, coerência, ortografia, pontuação e recursos gráficos que serão
utilizados no verbete).
• Caso seja necessário, dê continuidade a essa atividade em outra aula.
• Solicitar que a dupla passe a limpo o verbete com as modificações necessárias (na folha de
caderno ou no computador).
• Objetivo
• Tema
• Clareza
• Coerência
• Organização do texto
• Grafia das palavras
• Pontuação
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__________________________________________________________________________________
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(EF15LP07B) Inserir à edição final do texto, quando for o caso, fotos, ilustrações e outros recursos
gráfico-visuais.
(EF15LP18) Relacionar texto verbal a ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF15LP01) Compreender a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (na casa, na rua, na comunidade, na escola) e em diferentes mídias: impressa,
de massa e digital, reconhecendo a situação comunicativa.
(EF35LP09) Empregar marcas de segmentação em função do projeto textual e das restrições impostas
pelos gêneros: título e subtítulo, paragrafação, inserção de elementos paratextuais (notas, box, figura).
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos
produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
Planejamento
Encaminhamentos
Em duplas
• Propor aos(às) estudantes que encontrem, nas fotos que produziram durante a visita na etapa
1, a imagem que mais se adequa ao verbete que a dupla produziu. Os(As) estudantes podem
optar por desenhar as ilustrações ou recortar imagens de revistas que atendam aos objetivos
da ilustração do gênero verbete.
• Solicitar que disponham a imagem escolhida no texto.
Coletivamente
• Mostrar aos(às) estudantes, uma enciclopédia impressa. Explorar a maneira como os verbetes
são dispostos, no caso, em ordem alfabética.
• Mostrar outros elementos que o suporte contém: nome da enciclopédia, nome dos(as)
autores(as), capa e sumário. Informar que a enciclopédia da classe precisa contar com esses
elementos.
• Distribuir os(as) estudantes em grupos de trabalho, sendo que cada um ficará responsável por
uma ação: um grupo fará a capa, outro será responsável pelo sumário, entre outros.
• Propor que escolham uma das fotos ou imagens, que não foram utilizadas, para ilustrar o
verbete produzidos nas duplas, para compor a capa da enciclopédia. Caso não seja possível,
propor aos(às) estudantes que encontrem uma imagem nas revistas ou na internet.
(EF15LP05A) Planejar o texto que será produzido com a ajuda do(a) professor(a), conforme a situação
comunicativa (quem escreve, para quem, para quê, quando e onde escreve), o meio/suporte de
circulação do texto (impresso/digital) e as características do gênero.
Planejamento
Encaminhamentos
• Orientar que nesse momento farão a finalização da enciclopédia impressa a qual poderá ser
escaneada e transformada em PDF para serem enviadas por e-mail às outras escolas. Também,
poderá ser feita, se possível, outra versão digitada e ilustrada com a utilização dos computadores.
Lembrar aos(às) estudantes que essa enciclopédia impressa fará parte do acervo da Biblioteca/
sala de leitura da escola. Caso os(as) estudantes não tenham acesso aos computadores,
convide-os(as) a acompanhar essa tarefa junto a você, em algum ambiente da escola que
tenha um computador (sala do(a) professor(a), coordenador(a), secretaria da escola), ou outra
possibilidade que mais se adequar à sua realidade.
• Você, também, poderá fotografar com seu celular os verbetes. Caso não tenha a possibilidade
de digitalizar em sua Unidade Escolar, a foto será uma possibilidade para a produção em PDF.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos
produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
(EF15LP01) Compreender a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (na casa, na rua, na comunidade, na escola) e em diferentes mídias: impressa,
de massa e digital, reconhecendo a situação comunicativa.
Planejamento
Encaminhamentos
• Antecipar a organização da publicação ou envio (sites, e-mail, blog) junto ao(a) professor(a)
Coordenador.
• Disponibilizar aos(às) estudantes uma lista de endereços eletrônicos (e-mails) de escolas, blog
da escola, dos pais dos(as) estudantes, dos próprios(as) estudantes, site das Diretorias de
Ensino e/ou site da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
• Auxiliar os(as) estudantes no envio ou publicação do produto final – Enciclopédia infantil
“Incríveis Animais Pequenos” - e os(as) incentive na divulgação dos endereços eletrônicos onde
a produção foi publicada. Certificar-se de que os próprios(as) estudantes tenham acesso ao
produto publicado.
• Professor(a), você pode solicitar aos(às) gestores(as) da escola que publiquem o arquivo nas
redes sociais da escola para que as crianças possam compartilhar o material produzido para
outros familiares e amigos(as).
• Promover uma roda de conversa na qual os(as) estudantes possam compartilhar com os(as)
colegas de classe as descobertas e socializar os locais onde os textos foram publicados.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
EXPLORANDO O DICIONÁRIO
O dicionário é uma ferramenta fundamental para descobrir o significado de um vocábulo ou en-
contrar sinônimos. Recorrer a ele é uma forma de resolver problemas imediatos, relacionados à leitura
ou à escrita. O objetivo desta sequência é apoiar os(as) estudantes nas possibilidades de uso do dicio-
nário e na compreensão de seu funcionamento.
No entanto, um dos atos mais importantes no manuseio do dicionário é ler o significado das pa-
lavras, saber se a palavra procurada corresponde ao seu significado. Podemos, também, identificar
palavras que pronunciamos de forma idêntica, mas escrevemos de forma distinta.
Apresentamos algumas sugestões que lhe servirão de ajuda para ensinar seus(suas) estudantes
a utilizarem o dicionário, cujo uso envolve diferentes conhecimentos:
1. Conhecer a ordem alfabética, que é a forma pela qual o verbete ou entrada está organizado
nos dicionários. Para utilizá-lo, é indispensável que os(as) estudantes compreendam essa for-
ma de ordenar as palavras;
2. Conhecer a forma de organização do dicionário. Outra característica é a apresentação de pa-
lavras ou conjuntos de letras no alto de cada página, indicando a primeira e a última palavra
que ali se encontram (ou o início delas). De posse desse dado e aprendendo a ordem alfabéti-
ca, fica fácil saber se determinada palavra está ou não na página;
3. Conhecer a forma de apresentação das entradas no dicionário. Às vezes, não se encontra uma
palavra, pelo fato de ela não estar na forma convencionalmente apresentada em dicionários.
Por exemplo: se for um verbo, ele só aparecerá na forma do infinitivo; os substantivos constam
apenas no singular, no masculino e feminino;
4. Considerar diferentes possibilidades de escrita do verbete ou entrada, pois ao buscá-lo(a), es-
pecialmente quando se tem dúvidas sobre sua grafia, é preciso considerar diferentes possibili-
dades de escrita. Um estudante pode não conseguir localizar a palavra “harpa”, por exemplo,
por não considerar a possibilidade de ter H no início. O mesmo pode ocorrer ao buscar a pa-
lavra “choupana”, julgando que se escreve com X, sem pensar na escrita com CH.
ETAPAS ATIVIDADES
1- Conversa sobre o uso do
Atividade 1 A – Explorando o dicionário.
dicionário.
Planejamento
Encaminhamentos
• Conversar com os(as) estudantes que a proposta de atividade se destina a explorar e conhecer
a organização do dicionário. Perguntar se os(as) estudantes sabem para que e quando se usa,
estimulando-os(as) a exporem suas ideias. Muitos sabem que se trata de um livro que contém
palavras, chamadas verbetes (utilizados em enciclopédias) ou entradas (utilizadas no dicionário),
para conhecer seus significados.
• Propor que cada dupla explore o dicionário e perceba como as entradas estão organizadas.
Chamar a atenção para o fato de que elas estão em forma de lista, com letras mais escuras
(negrito) e, ao lado delas, há outras escritas, que não estão escuras, que são seus significados.
• Promover a observação dos(as) estudantes sobre o que há em comum nas entradas em negrito
de cada página: Quais estão nas páginas iniciais e como se sucedem no dicionário?
• Explorar, também, que o dicionário é uma compilação de palavras, que são chamadas de
“entradas”, dispostas em ordem alfabética com suas respectivas significações, o que facilita a
busca.
• Evidenciar as características do suporte como, por exemplo, algumas entradas se destacam
na parte superior da folha, em negrito, no canto direito e esquerdo, permitindo nortear e localizar
o conjunto de entradas contidas naquela página.
• Solicitar aos(às) estudantes que observem a regularidade da escrita das entradas e como a
ordem alfabética das letras aparecem dentro delas.
• Socializar as conclusões das duplas e fazer o registro. Leia as anotações para os(as) estudantes
e peça que digam o que foi possível descobrir.
Professor(a),
• sua organização;
• a compilação de palavras, que são chamadas de “entradas”;
• a divisão das palavras;
2- Registre as observações:
Planejamento
Encaminhamentos
Professor(a),
Tucano - Toco
Os tucanos são aves que pertencem à família dos Ramphastídeos, tendo como característica
um enorme bico adaptado a pegar frutas e pequenos animais. Seu bico, apesar de enorme, é muito
leve devido à sua estrutura esponjosa de material proteico. No Tucano-toco, ou tucanuçu, o bico
pode alcançar 22 centímetros!
Essas aves podem viver até quinze anos e vivem nas bordas de matas, podendo ser vistas na
Região Norte e Central da América do Sul.
O Tucano-toco, ou tucanuçu, como todos os seus parentes, possui cores vivas e mesmos
hábitos alimentares, mas de vez em quando, pode pegar ovos e filhotes de pássaros em ninhos
que encontra.
São muito habilidosos, mesmo tendo um bico tão grande, e só quem não os conhece imagina-
os como aves desajeitadas. Costumam pegar as frutas com o bico e jogá-las para cima, fazendo-
as caírem já perto de sua garganta. Conseguem manter o equilíbrio mesmo durante a locomoção
por saltinhos que fazem de galho em galho, e sem deixar seu alimento cair.
Quando voam, observados de baixo parecem uma pequena cruz, isso se deve ao fato de o
comprimento de suas asas ser parecido com o da cauda e do bico. É nesses momentos, e
principalmente no fim da tarde, que os tucanos costumam fazer mais barulho, e há quem diga que
poucas aves têm uma voz tão estranha quanto eles.
Por chamar a atenção com sua beleza, acaba sendo alvo do tráfico de animais, e muita gente
pensa que pode ter um tucano em casa como ave de estimação. Porém, essa ave vive mal em
cativeiro, pois precisa de muito espaço e de dieta variada, com rações especiais, pequenos
vertebrados e frutas frescas diariamente.
Disponível em: http://www.zoologico.com.br/animais/aves/2305-2/ Acesso em: 29 abr. 2021.
conseguem
habilidosos
parentes
vivem
podem
vertebrados
cauda
voam
costumam
Planejamento
Encaminhamentos
• Pedir aos(às) estudantes que leiam o texto da coletânea de atividade “Jacaré-açu”. Após a
leitura, chamar a atenção para as palavras em negrito e sublinhadas.
• Modelizar com os(as) estudantes uma das palavras em destaque. Procurar no dicionário, junto
com eles(as). Dizer a todos(as), os significados possíveis para palavra destacada e qual o
sentido mais adequado para a palavra no texto.
• Pedir que observem como as palavras destacadas estão escritas e proponha que busquem,
no dicionário, as outras palavras destacadas no texto. Reforçar que determinadas palavras
podem ter mais de um significado e, nesse caso, as duplas deverão buscar o sentido que
explica a palavra do texto, transcrevendo-o no quadro.
• Andar pela sala e observar como as duplas exploram o dicionário.
• Chamar atenção dos(as) estudantes quanto à definição de cada palavra, pois algumas têm
mais de um significado e, normalmente, aparecendo enumeradas, sendo apenas uma a que
corresponde ao sentido do texto.
• Socializar coletivamente o quadro descrito pelas duplas.
Professor(a),
Jacaré - Açu
Assim como os demais crocodilianos, possui olhos bem salientes e narinas no topo, o que lhe
confere a possibilidade de ficar semi-submerso na água. Quando nada, faz um movimento
ondulante com a cauda que lhe promove rapidez e agilidade.
O acasalamento ocorre na água, mas os ovos são postos em um ninho construído pelas fêmeas
com montes de folhas e matéria orgânica na beira de rios e lagos. Em média são de 40 a 60 ovos,
que eclodem após cerca de 90 dias de incubação. A mãe fica de guarda em seu ninho, protegendo
os ovos e filhotes contra predadores. Os filhotes nascem, em geral, com 30 centímetros de
comprimento. Sabe-se que as fêmeas podem acasalar com vários machos na mesma estação
reprodutiva, fato registrado através da ocorrência de paternidade múltipla em grupos de juvenis.
Os juvenis alimentam-se principalmente de invertebrados aquáticos, tais como insetos,
caranguejos e caramujos. Conforme vão crescendo, o tamanho de suas presas começa a aumentar,
incluindo peixes e mamíferos terrestres, tais como capivaras, antas e, até mesmo, gado doméstico.
O jacaré-açu já sofreu muito no passado devido à caça descontrolada para comércio do couro
e da carne. Esse fator, associado à perda de habitat, levou a uma redução populacional que quase
levou a espécie à extinção. Hoje em dia, as populações de jacaré-açu são bem abundantes em
suas áreas de ocorrência, porém a caça ilegal e a destruição do meio ambiente ainda são fatores
preocupantes para a espécie.
Disponível em: http://www.zoologico.com.br/animais/repteis/jacare-acu/ Acesso em: 28 abr. 2021.
alcançar
sofreu
reprodutivas
confere
cauda
extinção
invertebrados
habitat
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 4
ATIVIDADES HABITUAIS
PRODUÇÃO DE TEXTO
As atividades habituais desta unidade, oportunizarão aos(às) estudantes o estudo de anúncios
publicitários, para que compreendam a finalidade do gênero e sua temática, propondo ainda, a produ-
ção desse gênero.
Além disso, os(as) estudantes trabalharão com a pesquisa e a análise de anúncios publicitários,
bem como com uma proposta de produção de textos de anúncios diversos.
Planejamento
Encaminhamentos
Parte 1
• Analisar, com antecedência, o cartaz a ser lido com os(as) estudantes, planejando as
intervenções a serem realizadas.
• Projetar o texto para a discussão com os(as) estudantes, pedir para acompanharem em suas
Coletâneas de Atividade.
• Ao realizar a apresentação do texto, discutir com eles(as) as questões abaixo (além de outras
que surgirem durante as discussões):
Qual é o título do texto? Espera-se que os(as) estudantes digam “Movimento Vacina Brasil”
A quem se destina esse texto? Espera-se que os(as) estudantes percebam que o texto é
dirigido a toda a população.
Quem foi o produtor do texto? Auxiliar os(as) estudantes na localização de indícios como o
endereço da imagem, que faz menção ao Ministério da Saúde, um órgão governamental; em
trechos do texto que se referem à saúde e ao Brasil, sigla do SUS (Sistema Único de Saúde) na
imagem do Zé Gotinha.
Sobre o que o texto trata? O texto trata da necessidade de as pessoas manterem a cader-
neta de vacinação em dia. Discutir que existe uma relação de vacinas que são obrigatórias e
oferecidas gratuitamente à população pelo SUS.
Qual a intencionalidade das cores utilizadas no texto? O uso das cores deve estar rela-
cionado às cores da bandeira brasileira, símbolo do nosso país: amarelo, verde, azul e branco,
confirmando a mensagem nacional.
E das imagens? O que elas nos transmitem? Há presença de imagens que complementam
o texto: a gotinha (Zé Gotinha), o coração (vida) com a gotinha (vacina) dentro. O logo com a
bandeira do Brasil. O uso das cores, disposição e tamanho das letras.
Você concorda com o texto? O que pensa sobre o assunto? Aqui a resposta deverá ser
pessoal e argumentativa.
Parte 2
• Pesquisar na internet outros anúncios para ampliar as discussões com os(as) estudantes.
• Selecionar alguns textos com anúncios comerciais ou instrucionais para realizar a leitura com
os(as) estudantes.
• Se possível, projetar os textos ou levar os(as) estudantes para a sala de informática.
• Explorar com os(as) estudantes o uso de cores, imagens, frases de efeito, verbos como:
participe, compre, proteja-se, beba, veja, brinque etc.
• Discutir também a intencionalidade dos textos, o público a que se destina. Se o anúncio versar
sobre algum evento, retomar a importância da data, horário e local. Se anunciar algum produto,
chamar a atenção para o preço, as características e vantagens para o(a) consumidor(a).
Planejamento
Encaminhamentos
• Providenciar, com antecedência, recortes de figuras e imagens, cartolinas, cola, tesoura, papéis
coloridos e outros materiais que os(as) estudantes possam utilizar na confecção de anúncios.
• Combinar com as duplas um tema a ser trabalhado. Pode ser: um anúncio para uma festa ou
evento da escola, a conscientização sobre o destino do lixo, o uso consciente da água, os cuidados
com o trânsito, a venda de algum produto, os cuidados com o meio ambiente, entre outros.
• Orientar a escolha das duplas quanto ao uso das cores, quanto às informações necessárias ao
texto, ao público-alvo – aquele a quem o anúncio se destinará, quanto às expressões a serem
utilizadas para o convencimento dos(as) leitores(as), etc.
• Recolher as produções dos(as) estudantes para a análise e revisão.
Planejamento
Encaminhamentos
• Analisar, com antecedência, os textos produzidos pelos(as) estudantes. Fazer anotações por
meio de bilhetes, referentes às adequações a serem feitas pelas duplas de estudantes.
Considerar o destinatário, a finalidade, os recursos utilizados, a linguagem, o aspecto visual,
entre outros.
• Distribuir os textos, pedindo aos(às) estudantes que façam a leitura das recomendações feitas
por você, professor(a).
• Acompanhar a leitura dos(as) estudantes para auxiliar na compreensão do que precisa ser
revisado.
• Auxiliar as duplas na revisão, realizando algumas intervenções.
• Solicitar a algumas duplas que apresentem seus trabalhos.
Planejamento
Encaminhamentos
Planejamento
Organização do grupo: Individualmente em um primeiro momento, coletivamente para a socialização
e em duplas para a elaboração do quadro.
Materiais necessários: Receitas, sala de informática ou arquivos para leitura de outros textos.
Duração aproximada: Duas aulas de 50 minutos.
Encaminhamentos
Parte 1
• Orientar os(as) estudantes para a leitura do texto.
• Acompanhar a leitura, principalmente, daqueles(as) estudantes que demonstrarem algum
problema de compreensão do texto.
• Ao final, socializar as respostas e orientar o registro delas. Discutir com eles(as) as características
do gênero e a forma como ele é organizado (ingredientes e modo de fazer).
Parte 2
• Solicitar aos(às) estudantes que tragam livros, cadernos, revistas que contenham receitas
diversas. Você, também, pode reunir os textos ou levar a classe à sala de informática, para que
pesquisem algumas receitas e as diferentes formas de registrá-las.
• Providenciar que estejam em duplas.
• Acompanhar as pesquisas, leituras e descobertas dos(as) estudantes. Direcionar o olhar para
as diferentes formas de registro e apresentação das receitas e os recursos utilizados.
Como fazer:
• Em um copo, adicione 200 ml de água filtrada, fervida1 ou mineral engarrafada.
• Utilizando a colher dosadora padrão, adicione sal no lado menor e junte à água.
• No lado maior da colher, coloque o açúcar e, em seguida, acrescente à mistura.
• Coloque mais uma medida de açúcar e junte ao copo de água.
• Misture bem e beba vários goles durante o dia.
1- Junto com seus(suas) colegas e com o(a) professor(a), discuta as questões abaixo. Não se
esqueça de registrar no quadro:
Planejamento
Encaminhamentos
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Professor(a),
Caso não seja possível disponibilizar os vídeos por motivo de falta de autorização dos familiares,
organizar um livro de receitas com uma foto da receita pronta, para que as crianças levem para
casa.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS
Neste trabalho, os(as) estudantes serão convidados(as) a olhar as palavras pela perspectiva da
sonoridade e da tonicidade, percebendo o uso da acentuação e o efeito de marcas gráficas nas pala-
vras.
É esperado que identifiquem as sílabas tônicas das palavras e acentuem, corretamente, as que
são de uso frequente. Não se trata de propor extenuantes exercícios de acentuação, mas propor refle-
xões sobre o uso dos acentos e sua importância.
Professor(a),
É importante saber que:
• Quanto ao número de sílabas, as palavras podem ser classificadas em monossílabas,
dissílabas, trissílabas ou polissílabas;
• As palavras possuem uma sílaba que tem uma intensidade sonora maior (tônica) e deve ser
pronunciada com maior ênfase;
• As sílabas tônicas podem ou não receber sinais gráficos (acentos) que marquem essa
tonicidade;
• Em relação às sílabas tônicas podem ser classificadas em oxítonas, paroxítonas ou
proparoxítonas;
• Existem regras que definem o uso dos sinais, ou seja, a acentuação está relacionada à
ortografia, que normatiza o uso convencional da língua escrita.
ETAPAS ATIVIDADES
1- Apresentação da sequência
Atividade 1A – Conhecendo a sequência didática
didática
3- Classificando palavras
quanto à posição da sílaba Atividade 3A - Classificando palavras quanto à posição da sílaba tônica
tônica
4- Compreendendo a Atividade 4A – Analisando palavras acentuadas em suas antepenúltimas
regra de acentuação das sílabas
proparoxítonas Atividade 4B - Compreendendo a regra da acentuação das proparoxítonas
5- Palavras conhecidas que
possuem acento: cartaz das Atividade 5A – Cartaz das descobertas
descobertas
(EF15LP10) Escutar com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
adequado.
Planejamento
Encaminhamentos
• Iniciar com os(as) estudantes, uma conversa sobre a grafia das palavras, discutindo com
eles(as) o que algumas palavras possuem além das letras. Espera-se que apontem o uso de
sinais gráficos (´ `^ ~), ou seja, acentuação.
• Contar que olharão de modo mais apurado para as palavras e suas grafias.
• Compartilhar as etapas da Sequência Didática proposta, para que os(as) estudantes
acompanhem e participem do andamento do trabalho.
Planejamento
Encaminhamentos
• Relembrar com os(as) estudantes a cantiga “Pirulito que bate bate”. Solicitar que acompanhem
a letra da canção na Coletânea de Atividades.
• Discutir com eles(as) a compreensão do texto; trata-se de uma cantiga de roda que possui uma
narrativa.
• Em seguida, pedir que olhem para o texto e vejam o que há além das letras. Espera-se que
vejam os acentos e a pontuação. O foco, nesse momento, será a acentuação, com ênfase na
tonicidade das sílabas.
• Discutir com os(as) estudantes que as palavras É e JÁ recebem um sinal, um acento agudo
sobre as letras E e A.
• Perguntar à classe qual efeito esse sinal produz nas palavras. Discutir a forma de pronunciá-las
com e sem o acento.
• Enfatizar que, dependendo do efeito que queremos produzir em algumas palavras, é necessário
que utilizemos o sinal (acento).
• Selecionar as palavras: PIRULITO, BATE, GOSTA e DELA.
• Perguntar aos(às) estudantes se há, nessas palavras, uma parte que pronunciamos de forma
mais forte. Espera-se que identifiquem PIRULITO, BATE, GOSTA e DELA.
• Questionar os(as) estudantes: Todas as palavras possuem uma parte mais forte?, Todas são
acentuadas?; Por que algumas possuem acentos?; Como saber se há ou não, acentos?.
• Combinar que, no trabalho com a sequência, aprenderão algumas regras para o uso dos
acentos e farão alguns registros que os auxiliarão na escrita correta das palavras em suas
produções.
Professor(a),
Construir, com a colaboração dos(as) estudantes, um cartaz com o registro das observações
feitas durante a atividade sobre a identificação das sílabas tônicas para que ele sirva de futura
pesquisa/consulta.
PIRULITO
Planejamento
Organização do grupo: Em duplas.
Material necessário: Coletânea de Atividades.
Duração aproximada: 50 minutos.
Encaminhamentos
“Ali Babá e Samira foram ao palácio do sultão e contaram toda a história de Sésamo, pedindo a
ele que distribuísse aquela riqueza aos pobres da cidade”.
ABREU, A.R. et al. Alfabetização: livro do aluno. Brasília: FUNDESCOLA/SEFMEC, 2000. 64 p. V.1.
2. Identifique as palavras grifadas e discuta com seus(suas) colegas sobre a sílaba tônica de
cada uma delas. Em seguida, no quadro abaixo, agrupe-as de acordo com a sílaba mais forte.
Planejamento
Encaminhamentos
• Orientar os(as) estudantes para a leitura dos textos da atividade que farão.
• Incentivar as duplas a discutirem o que compreenderam de cada texto, acompanhar as
discussões, avaliando a compreensão dos(as) estudantes e intervindo sempre que necessário.
• Após a leitura, pedir aos(às) estudantes que devem observar as palavras grifadas e identificar
as sílabas tônicas.
• Acompanhar as duplas e verifique se elas estão fazendo a identificação das palavras e
classificando-as de acordo com a tonicidade delas.
• Durante a atividade, questione os(as) estudantes:
Como identificamos a sílaba tônica? Espera-se que os(as) estudantes respondam que é
preciso prestar bastante atenção no modo como as palavras são pronunciadas e que ao
observar o modo como as sílabas são pronunciadas, percebe-se que algumas são pronunciadas
com mais força, outras com menos.
Acento gráfico facilita classificar a sílaba tônica quanto a sua posição nas palavras?
Por quê? Sim, porque o acento está relacionado com a intensidade dos fonemas e o acento
gráfico, assim como o agudo e o circunflexo, marca a sílaba tônica.
Planejamento
Encaminhamentos
• Explique aos(às) estudantes que, nessa atividade, precisarão observar atentamente as palavras
descritas no quadro.
• Orientar os(as) estudantes para a leitura da lista de palavras.
• Solicite que pronunciem as palavras para que observem a sílaba tônica.
• Incentivar as duplas a discutirem o que há em comum entre as palavras da lista.
• Acompanhar as discussões e promover intervenções que se fizerem necessárias.
• Socialize a atividade, selecionando algumas duplas para apresentarem suas observações
escritas e proporcione um espaço para que as demais duplas possam fazer comparações com
os próprios registros.
• Durante a socialização, retome que, para saber a classificação, é importante identificar a sílaba
tônica e a posição em que ela se encontra na palavra.
• Ressalte que, no quadro da atividade realizada, as palavras são classificadas como
proparoxítonas, pois a sílaba tônica encontra-se na antepenúltima palavra.
Planejamento
Encaminhamentos
• Propor aos(às) estudantes que busquem na internet, palavras proparoxítonas sem acentuação.
Na impossibilidade de acesso, pedir que realizem a pesquisa previamente.
• Discutir com os(as) estudantes o resultado da busca: Encontrarão que “todas as palavras
proparoxítonas são acentuadas”.
• Retomar com eles(as) a atividade anterior, ou seja, todas as palavras da lista analisada eram
proparoxítonas, portanto, todas tinham acentuação.
• Registrar, coletivamente, um lembrete a ser afixado na sala, combinando com os(as) estudantes
que não podem mais errar palavras desta natureza.
Planejamento
Encaminhamentos
1. Leia os fragmentos das quadrinhas abaixo e grife as palavras que são acentuadas.
2. Ao final da atividade, você e seus(suas) colegas, junto com seu(sua) professor(a), iniciarão a
construção de um cartaz para que possam consultá-lo sempre que necessário.
ABREU, A.R. et al. Alfabetização: livro do aluno. Brasília: FUNDESCOLA/SEFMEC, 2000. 64 p. V.1.
PROJETO DIDÁTICO
CONTOS DE ARTIMANHA
Neste Projeto Didático, intitulado “Contos de Artimanha”, é proposto aos(às) estudantes que vi-
venciem situações de leitura e de análise de textos, culminando em uma produção textual de autoria
conjunta. Conhecendo o início de um conto, serão desafiados a produzirem um final coerente para ele.
Para a produção, precisarão compreender o texto inicial, identificar personagens, tempo verbal,
narrador, linguagem e contextos apresentados, com a finalidade de produzir um final coerente com o
texto inicial.
Conhecendo o contexto inicial do texto, partindo de uma situação problema, os(as) estudantes
terão o desafio de planejar o conteúdo temático de parte do texto.
O gênero escolhido é o conto de artimanha ou esperteza, que faz parte das narrativas de tradição
oral, ou seja, contos populares transmitidos de geração para geração e modificados ao longo dos
tempos.
Nesses textos, prevalece um final em que os fracos, desvalidos e oprimidos fazem uso de tru-
ques, enganações e esperteza para vencer os opressores. A artimanha e a esperteza são estratégias
para se vencer o inimigo mais forte ou maior. O plano vai se revelando ao(à) leitor(a) enquanto se de-
senrola no texto.
Organização geral da sequência didática
ETAPAS ATIVIDADES
1- Apresentação do projeto
Atividade 1A – Conhecendo o projeto didático.
didático
Atividade 2A – Leitura colaborativa do conto “Sopa de pedras”.
2- Leitura e análise de contos
Atividade 2B – Leitura colaborativa do conto “O bom juiz”.
de artimanha, conhecendo
Atividade 2C – Leitura Colaborativa de outro conto de artimanha.
suas características
Atividade 2D – Análise dos textos lidos.
Atividade 3A –Análise para a produção coletiva do final de um conto de
artimanha.
3- Produção coletiva de final
Atividade 3B – Planejamento do final do conto.
de conto de artimanha
Atividade 3C –Escrita do final do conto.
Atividade 3D – Revisão coletiva do trecho produzido.
Atividade 4A – Leitura colaborativa de conto de artimanha.
4- Produção em duplas de Atividade 4B – Planejamento do final do conto.
final de conto de artimanha Atividade 4C – Escrita do final do conto.
Atividade 4D – Revisão em duplas dos textos produzidos.
(EF15LP10) Escutar com atenção, falas de professores e colegas, formulando perguntas pertinentes
ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral, com clareza, preocupando-se em ser
compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo
adequado.
Planejamento
Encaminhamentos
• Compartilhar com os(as) estudantes o novo trabalho, explicar que conhecerão contos diferentes,
farão a leitura deles e, também, trabalharão com a produção de finais desconhecidos.
• Durante a conversa, perguntar como são os contos de fadas, como começam, como são as
histórias contadas e quais personagens costumam aparecer. Explicar que os contos que
conhecerão são diferentes, pois possuem finais inusitados.
• Apresentar as etapas, registrar no papel pardo para que a classe possa acompanhar o trabalho.
Professor(a),
Não se trata de promover exercícios extenuantes para memorização, mas de promover a
reflexão dos recursos linguísticos utilizados pelo(a) autor(a), que embelezam o texto literário.
Para tanto, sugerimos que, nas leituras compartilhadas, você possa apresentar aos(às)
estudantes o uso destes recursos. Você pode, ainda, construir um cartaz com alguns adjetivos
presentes nos textos, para que os(as) estudantes possam utilizar na produção do final do conto
de artimanha.
Planejamento
Encaminhamentos
• Ler o texto com antecedência, planejando as intervenções a serem realizadas antes, durante e
depois da apresentação oral do texto.
• Antes de iniciar a apresentação oral do texto, ler o título, explorar com os(as) estudantes o fato
de a sopa ser de pedras. Perguntar se é possível que se faça uma sopa de pedras. Incentivar
os(as) estudantes a anteciparem o assunto do texto, o que poderia ser tratado a partir do título.
• Pedir aos(às) estudantes que acompanhem sua apresentação oral do texto da Coletânea de
Atividades.
• Durante a apresentação oral do texto, chamar a atenção dos(as) estudantes para os diálogos
existentes. Você pode perguntar quem é que está falando em determinado discurso direto.
Lembramos, professor(a), que nos diálogos desse tipo, existem verbos dicendi, que são verbos
de dizer. Neste texto, encontramos: dizer/disse, respondeu, perguntou. Para tanto, chamar
atenção dos(as) estudantes para que eles(as) apreciem os recursos linguísticos utilizados
pelo(a) autor(a).
• Explore as características do gênero em destaque, nos quais os(as) personagens, tanto
humanos como animais, utilizam-se de armadilhas ou disfarces, truques, malandragens para
garantir sua sobrevivência ou, até mesmo, a vitória contra forças maiores que as suas. Nesses
contos, a trama é sempre organizada em torno de um(a) personagem que utiliza a esperteza
para obter o que deseja, ludibriando outros(as) ou outro(a) personagem ingênuo(a) ou, pelo
menos, não tão esperto(a) como o(a) protagonista. Os contos de artimanha são comumente
organizados no eixo temporal, ou seja, as ações narradas são apresentadas em uma ordem ou
sequência de tempo claramente indicadas.
• Sugestão de encaminhamentos para a leitura compartilhada:
Sopa de pedras
Ler o título e perguntar: Do que vocês acham que o texto irá tratar?
Um dia, ele estava ouvindo a conversa do pessoal na porta da venda. Os matutos falavam de
uma velha avarenta que morava num sítio pros lados do rio. Cada um contava um caso pior que o
outro:
– A velha é unha-de-fome. Não dá comida nem pros cachorros que guardam a casa dela – dizia
um.
– Quando chega alguém pro almoço, ela conta os grãos de feijão pra pôr no prato.
–Verdade! Quem me contou foi o Chico Charreteiro, que não mente – afirmava outro.
– Eita, velha pão-dura! – comentava um terceiro.
Como eram mesmo que se referiram à velha? As expressões “unha-de-fome” e “velha pão-dura” se
referem a quê?
A turma apostou alto, na certeza de ganhar. Mas o Pedro Malasarte, muito matreiro, já tinha um
plano na cabeça. Juntou umas roupas, umas panelas, um fogãozinho, amarrou a trouxa e se
mandou pra casa da velha. Era meio longe, mas, pra ganhar aposta, o Malasarte não tinha preguiça.
O Pedro foi chegando, foi arranchando, ali bem perto da porteira do sítio da velha. Esperou um
tempo pra ser notado. Quando viu que a velha já tinha reparado nele, armou o fogãozinho, botou a
panela em cima, cheia de água, e acendeu o fogo. E ficou o dia inteiro cozinhando água.
Não demorou muito a velha não aguentou a curiosidade e veio dar uma espiada. Passou perto,
olhou, assuntou, e foi embora. O Pedro firme, atiçando o fogo.
No dia seguinte, panela no fogo, fervendo água, soltando fumaça. Pedro atiçando o fogo. A
velha olhando de longe, lá de dentro da casa.
Até que ela não conseguiu mais se segurar de curiosidade. Saiu e veio negaceando, olhar de
perto. O Pedro pensou: “É hoje!” Catou umas pedras no chão, lavou bem e jogou dentro da panela.
E ficou atiçando o fogo pra ferver mais depressa.
A velha não se conteve:
– Oi, moço, tá cozinhando pedra?
– Ora, pois sim senhora, dona – respondeu o Pedro. – Vou fazer uma sopa.
– Sopa de pedra? – perguntou a velha com uma careta. – Essa não, seu moço! Onde já se viu
isso?
– Pois garanto que dá uma sopa pra lá de boa.
– Demora muito pra cozinhar? – perguntou a velha ainda duvidando.
– Demora um bocado.
– E dá pra comer?
– Claro, dona! Então eu ia perder tempo à toa?
Como o texto descreve a velha? Será que ela, sovina como é, vai achar vantagem na sopa?
A velha olhava as pedras, olhava pro Pedro. E ele atiçando o fogo, e a panela fervendo.
A velha meio incrédula, meio acreditando.
– É gostosa, essa sopa? – perguntou ela depois de um tempo.
– É – respondeu o Malasarte. – Mas fica mais gostosa se a gente puser um temperinho.
– Por isso não – disse a velha. – Eu vou buscar.
Foi e trouxe cebola, cheiro-verde, sal com alho.
– Até que ficava mais suculenta, se a gente pusesse umas batatas, um pouco de macarrão…
A velha já estava com vontade de tomar a sopa, e perguntou:
– Quando ficar pronta, posso provar um pouco?
– Claro, dona!
Aí, ela foi e trouxe o macarrão e as batatas.
O Malasarte atiçou o fogo, pro macarrão cozinhar depressa.
Daí a pouco, a velha já estava com água na boca!
– Hum, a sopa tá cheirando gostosa! Será que as pedras já amoleceram?
Em vez de responder, o Pedro perguntou:
– A senhora não tem uma linguicinha no fumeiro? Ia ficar tão bom…
Lá foi a velha de novo buscar a linguiça.
O que será que vai acontecer depois que a sopa ficar pronta?
Cozinha que cozinha, a sopa ficou pronta. Malasarte então pediu dois pratos e talheres, a velha
trouxe.
O Pedro encheu os pratos, deu um pra ela. Separou as pedras e jogou no mato.
– Ué, moço, não vai comer as pedras?
– Tá doido! – respondeu o Malasarte. – Eu lá tenho dente de ferro pra comer pedra?
E tratou de se mandar o mais depressa que pôde.
Foi correndo pra venda, cobrar o dinheiro da aposta.
Ministério da Educação – Secretaria de Educação Fundamental.
Programa de Formação de Professores Alfabetizadores: coletânea de textos. Módulo 2. Brasília, junho 2001.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Profa/col_2.pdf Acesso em: 29 abr. 2021
Sopa de pedras
Pedro Malasarte era um cara danado de esperto. Um dia ele estava ouvindo a conversa do
pessoal na porta da venda. Os matutos falavam de uma velha avarenta que morava num sítio pros
lados do rio. Cada um contava um caso pior que o outro:
– A velha é unha-de-fome. Não dá comida nem pros cachorros que guardam a casa dela – dizia
um.
– Quando chega alguém pro almoço, ela conta os grãos de feijão pra pôr no prato.
– Verdade! Quem me contou foi o Chico Charreteiro, que não mente – afirmava outro.
– Eita velha pão-dura! – comentava um terceiro.
– Dali não sai nada. Ela não dá nem bom-dia.
O Pedro Malasarte ouvindo. Ouvindo e matutando.
Daí a pouco entrou na conversa:
– Querem apostar que pra mim ela vai dar uma porção de coisas, e de boa vontade?
– Tu tá é doido! – disseram todos. – Aquela velha avarenta não dá nem risada!
– Pois aposto que pra mim ela vai dar – insistiu o Pedro. – Quanto vocês apostam?
A turma apostou alto, na certeza de ganhar. Mas o Pedro Malasarte, muito matreiro, já tinha um
plano na cabeça. Juntou umas roupas, umas panelas, um fogãozinho, amarrou a trouxa e se
mandou pra casa da velha. Era meio longe, mas pra ganhar aposta o Malasarte não tinha preguiça.
O Pedro foi chegando, foi arranchando, ali bem perto da porteira do sítio da velha. Esperou um
tempo pra ser notado. Quando viu que a velha já tinha reparado nele, armou o fogãozinho, botou a
panela em cima, cheia de água, e acendeu o fogo. E ficou o dia inteiro cozinhando água.
A velha, lá da casa, só espiando. E a panela fumegando.
E o Pedro atiçando o fogo.
Não demorou muito a velha não aguentou a curiosidade e veio dar uma espiada. Passou perto,
olhou, assuntou, e foi embora. O Pedro firme, atiçando o fogo.
No dia seguinte, panela no fogo, fervendo água, soltando fumaça. Pedro atiçando o fogo. A
velha olhando de longe, lá de dentro da casa.
Até que ela não conseguiu mais se segurar de curiosidade. Saiu e veio negaceando, olhar de
perto. O Pedro pensou: “É hoje!” Catou umas pedras no chão, lavou bem e jogou dentro da panela.
E ficou atiçando o fogo pra ferver mais depressa.
A velha não se conteve:
– Oi, moço, tá cozinhando pedra?
– Ora, pois sim senhora, dona – respondeu o Pedro. – Vou fazer uma sopa.
– Sopa de pedra? – perguntou a velha com uma careta. – Essa não, seu moço! Onde já se viu
isso?
– Pois garanto que dá uma sopa pra lá de boa.
– Demora muito pra cozinhar? – perguntou a velha ainda duvidando.
– Demora um bocado.
– E dá pra comer?
1- Discuta as questões abaixo com seus(suas) colegas e em parceria com seu(sua) professor(a).
Não é necessário registrar as respostas das questões:
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, textos do campo artístico-literário, que
apresentem diferentes cenários e personagens, observando elementos constituintes das narrativas,
tais como enredo, tempo, espaço, personagens, narrador e a construção do discurso indireto e
discurso direto.
(EF35LP29A) Identificar cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e foco narrativo, na
leitura de textos do campo artístico-literário (contos, fábulas, crônicas, entre outros).
(EF35LP03) Identificar a ideia central de textos de diferentes gêneros (assunto/tema), demonstrando
compreensão global.
Planejamento
Encaminhamentos
• Ler o texto com antecedência, planejando as intervenções a serem realizadas antes, durante e
depois da apresentação oral do texto.
• Antes de iniciar a apresentação oral do texto, ler o título, explorar com os(as) estudantes quais
pistas o título dá. Perguntar sobre o que o juiz faz para ser considerado bom.
• Pedir aos(às) estudantes que acompanhem sua apresentação do texto na Coletânea de
Atividades.
• Faça pausas no texto para realizar as perguntas sugeridas abaixo.
• Sugestão de encaminhamentos para a leitura compartilhada:
O bom juiz
Zenóbio era empregado da Limpeza Pública; – exercia este cargo para sustentar uma numerosa família.
Trabalhava alegremente, porque era um desses homens sensatos que pensam, com justa razão, que
é o homem que engrandece seu emprego.
Como o texto descreve o personagem Zenóbio?
O que será que vai acontecer com ele? Já apareceu o bom juiz?
Um dia, em que estava varrendo uma rua pouco frequentada, achou uma bolsa contendo algum
dinheiro.
Em vez de ficar com o achado, como era honesto, procurou o dono e tanto fez que o encontrou.
Mas esse homem, que era um negociante, sovina, avaro e miserável em vez de ficar agradecido,
retirou de dentro dez mil-réis, e acusou o varredor de ter roubado.
O que será que vai acontecer? O que o homem está querendo fazer com Zenóbio?
Foram à justiça. O juiz, um bom, honrado e digno magistrado, ouviu a acusação e, depois, a
defesa.
Em seguida, sentenciou da seguinte forma: – O comerciante diz que perdeu uma bolsa com
dinheiro e que o varredor Zenóbio a achou. Ele, pelo seu lado, diz que a entregou sem conferir, tal
como a havia encontrado. Ora, como na bolsa então falta algum dinheiro, que o negociante alega,
claro está que não é esta.
Assim, mando que entregue a bolsa ao varredor e deverá pagar ainda as custas deste processo.
Zenóbio ficou muito satisfeito, ao passo que o outro ainda teve que gastar mais dinheiro para
castigo de sua ganância.
O bom juiz
Zenóbio era empregado da Limpeza Pública – exercia este cargo para sustentar uma numerosa
família. Trabalhava alegremente, porque era um desses homens sensatos que pensam, com justa
razão, que é o homem que engrandece seu emprego.
Um dia em que estava varrendo uma rua pouco frequentada, achou uma bolsa contendo algum
dinheiro. Em vez de ficar com o achado, como era honesto, procurou o dono e tanto fez que o
encontrou.
Mas esse homem, que era um negociante, sovina, avaro e miserável em vez de ficar agradecido,
retirou de dentro dez mil-réis, e acusou o varredor de ter roubado.
Foram à justiça.
O juiz, um bom, honrado e digno magistrado, ouviu a acusação, e depois a defesa. Em seguida,
sentenciou da seguinte forma:
– O comerciante diz que perdeu uma bolsa com cem mil-réis, e que o varredor Zenóbio a achou.
Ele, pelo seu lado diz que a entregou sem conferir, tal como a havia encontrado. Ora, como a bolsa
contém noventa e não cem mil-réis, que o negociante alega, claro está que não é esta. Assim,
mando que entregue a bolsa ao varredor, e deverá pagar ainda por cima as custas.
Zenóbio ficou muito satisfeito, ao passo que o outro ainda teve que gastar mais dinheiro, para
castigo de sua ganância.
Planejamento
Organização do grupo: Coletivamente.
Material necessário: Cópia do conto de artimanha escolhido pelo(a) professor(a).
Duração aproximada: 50 minutos.
Encaminhamentos
• Pesquisar contos de artimanha no acervo literário de sua escola ou na internet utilizando, na
busca, palavras como “contos de esperteza” ou “contos de artimanha”.
• Certificar-se de que são de autores(as) consagrados(as) e escolher um(a) deles(as) para realizar
a leitura com os(as) estudantes.
• Providenciar uma cópia para que possam ler.
• Antes da leitura, dizer o título, explorar com os(as) estudantes quais pistas o texto oferece e se
é possível antecipar o que será tratado nele.
• Oportunizar espaço para que as crianças leiam, de modo silencioso.
• Após a leitura realizada pelas crianças, você, professor(a), poderá apresentar o texto.
• Durante a apresentação do texto, destacar os(as) personagens e suas características, refletir
com os(as) estudantes que sempre há um mais forte e poderoso que explora o outro, que é
mais fraco e sofredor. Enfatizar, que durante o decorrer do texto, o considerado mais fraco
utiliza de sua esperteza e artimanha para enganar o mais forte. Dar condições para que a
classe perceba o plano e o desfecho em favor do injustiçado.
• Não esquecer de retomar as antecipações realizadas. Incentivá-los(as) a comparar o que
pensaram antes da leitura e o que realmente aconteceu na história.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do(a) professor(a),
textos do campo artístico-literário (contos populares, de fadas, acumulativos, de assombração entre
outros).
(EF35LP29A) Identificar cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e foco narrativo, na
leitura de textos do campo artístico-literário (contos, fábulas, crônicas, entre outros).
Planejamento
Encaminhamentos
• Resgatar com os(as) estudantes os textos discutidos: “Sopa de pedras”, “O bom juiz” e o texto
escolhido pelo(a) professor(a) na atividade anterior.
• Relembrar os(as) personagens dos textos, as suas características e os planos que os(as)
oprimidos(as) arquitetaram para enganar os(as) mais fortes. Trata-se de uma proposta de
atividade que sistematizará características do conto de artimanha, bem como as características
dos(as) personagens, como nome e adjetivos utilizados pelo(a) autor(a) (expressões e recursos
linguísticos)
PERSONAGEM
TEXTO PROTAGONISTA PLANO
ENGANADO(A)
Sopa de pedras
O bom juiz
(EF35LP29A) Identificar cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e foco narrativo, na
leitura de textos do campo artístico-literário (contos, fábulas, crônicas, entre outros).
Planejamento
Encaminhamentos
Título do conto:_______________________________________________
Personagens
Características dos(as)
personagens
Conflito central
(EF35LP25A) Planejar e produzir, com certa autonomia, contos, fábulas, lendas, entre outros textos do
campo artístico-literário, mantendo os elementos próprios das narrativas ficcionais: narrador,
personagem, enredo, tempo, espaço e ambiente.
Planejamento
Encaminhamentos
• Refletir com os(as) estudantes que o final precisa ser coerente, considerando o que já aconteceu
no texto.
• Registrar os combinados do grupo, em algum suporte de papel, para que, na próxima aula,
possam escrever o final que planejaram.
ATIVDADE DO ESTUDANTE
(EF35LP25A) Planejar e produzir, com certa autonomia, contos, fábulas, lendas, entre outros textos do
campo artístico-literário, mantendo os elementos próprios das narrativas ficcionais: narrador,
personagem, enredo, tempo, espaço e ambiente.
Planejamento
Encaminhamento:
• Retomar as anotações da aula anterior e o cartaz com o planejamento do final a ser produzido
pela classe.
• Combinar que o(a) professor(a) será o escriba do texto, mas os(as) estudantes dirão ao(à)
professor(a) o que deve ser escrito.
• Iniciar a escrita do texto.
• Se necessário, intervir discutindo a melhor forma de escrever o que precisam, cuidando da
coerência, da concordância verbal, do uso dos adjetivos, dos organizadores textuais (logo
após, no dia seguinte, mais tarde, mas, enquanto isso) e do uso da pontuação.
• Cuidar para que todos(as) os(as) estudantes participem, contribuindo com a escrita.
Planejamento
Encaminhamentos
• Retomar o texto produzido na aula anterior, analisar do ponto de vista da coerência, coesão,
uso dos tempos verbais e recursos linguísticos. Lembrar que o(a) professor(a) tem acesso ao
final original – analisar se o final produzido pelos(as) estudantes está coerente com o trecho
inicial.
• Planejar intervenções, de acordo com as necessidades do texto produzido. Se houver
necessidade, providenciar trechos de outros textos já lidos, para servirem de modelização na
resolução de algum problema no texto dos(as) estudantes (exemplos de descrição de
personagens ou ambientes, palavras que evidenciam medo, esperteza, beleza etc.)
• Reescrever, com os(as) estudantes, as partes necessárias.
• Ao final da produção, ler para os(as) estudantes a versão original do final do conto. Promover a
discussão e a análise entre o que produziram e o original. Deixar que discutam as diferenças.
(EF35LP29A) Identificar cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e foco narrativo, na
leitura de textos do campo artístico-literário (contos, fábulas, crônicas entre outros).
Planejamento
Encaminhamentos
• Escolher, dentre os textos pesquisados, mais um conto de artimanha para o trabalho. Para a
escolha do texto, realizar buscas no acervo da escola ou em sites de busca, pesquisar “contos
de artimanha” ou “contos de esperteza”.
• Ler o texto, identificando possíveis intervenções a serem realizadas durante sua leitura. Preparar
perguntas que promovam as antecipações por parte dos(as) estudantes. Identificar personagens
protagonistas e antagonistas, a injustiça que o(a) opressor(a) comete, as características que
evidenciam a esperteza do protagonista e o plano que ele(a) elabora para enganar o(a)
opressor(a).
• Escolher o trecho a ser escrito pelos(as) estudantes. Aqui, é necessária uma escolha estratégica,
ou seja, interromper a leitura antes de revelar o plano do(a) personagem enganador(a). A ideia
é enfatizar as características dos(as) personagens e o contexto, deixando pistas para que
os(as) estudantes planejem o conteúdo do final. Portanto, esse texto não deve ser revelado até
o final, pois os(as) estudantes terão a tarefa de planejá-lo.
• Ler o texto até o trecho planejado, realizando as intervenções preparadas.
• Analisar com os(as) estudantes os seguintes aspectos:
9 personagens
9 características dos(as) personagens
9 onde se passa a história
9 conflito central
(EF35LP25A) Planejar e produzir, com certa autonomia, contos, fábulas, lendas, entre outros textos do
campo artístico-literário, mantendo os elementos próprios das narrativas ficcionais: narrador,
personagem, enredo, tempo, espaço e ambiente
Planejamento
Encaminhamentos
(EF35LP25A) Planejar e produzir, com certa autonomia, contos, fábulas, lendas, entre outros textos do
campo artístico-literário, mantendo os elementos próprios das narrativas ficcionais: narrador,
personagem, enredo, tempo, espaço e ambiente.
Planejamento
Encaminhamentos
• Retomar as anotações da aula anterior e o planejamento dos possíveis finais a serem produzidos
pela classe.
• Combinar com os(as) estudantes que, em duplas, produzirão os textos de acordo com o
planejamento realizado coletivamente.
• Acompanhar o trabalho das duplas, orientando-os(as) a retomar o planejamento à medida que
escrevem.
• Se necessário, intervir discutindo a melhor forma de escrever o que precisam, cuidando da
coerência, da concordância verbal, do uso dos adjetivos, dos organizadores textuais (logo
após, no dia seguinte, mais tarde, mas, enquanto isso) e do uso da pontuação.
__________________________________________________________________________________
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Planejamento
Organização do grupo: Em duplas.
Material necessário: Coletânea de Atividades.
Duração aproximada: 50 minutos.
Encaminhamentos
• Retomar o texto produzido pelas duplas, analisar do ponto de vista da coerência, coesão, uso
dos tempos verbais e recursos linguísticos. Analisar se o final produzido pelos(as) estudantes
está coerente com o trecho inicial.
• Planejar intervenções de acordo com as necessidades de cada texto produzido.
• Escrever bilhetinhos para as duplas, apontando os aspectos que deverão revisar (trechos sem
sentido, falta de episódios, concordância verbal, alguns aspectos de pontuação, ortografia,
manutenção de personagens, final coerente)
• Acompanhar o trabalho das duplas, verificando se compreenderam as anotações.
• Auxiliar nos ajustes necessários.
• Ao final da produção, apresentar aos(às) estudantes a versão original do final do conto.
• Promover a discussão e a análise entre o que produziram e o original. Deixar que discutam
sobre as diferenças.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
Planejamento
Organização do grupo: Em duplas.
Material necessário: Textos produzidos.
Duração aproximada: 50 minutos.
Encaminhamentos
• Após a realização das revisões, proporcionar um momento no qual as duplas possam ler seus
textos para os(as) demais colegas de classe.
• Se necessário, propor que ensaiem a apresentação oral do texto antecipadamente.
• Promover uma discussão sobre as diferentes formas de dizer as mesmas coisas. Destacar
bons usos de vocabulários e expressões relacionadas à linguagem que se escreve.
• Incentivar a participação dos(as) estudantes, apreciando e opinando sobre as produções.
ATIVDADE DO ESTUDANTE
Atividade 5A - Roda de leitura dos textos produzidos
Nesta atividade, você e seus(suas) colegas lerão os textos produzidos por todas as duplas,
apreciando e opinando sobre os textos escritos, pensando no vocabulário e nas expressões
utilizadas.
Planejamento
Organização do grupo: Coletivamente.
Material necessário: Textos produzidos.
Duração aproximada: 50 minutos.
Encaminhamentos
• Promover a organização do mural. Para isso, professor(a), você precisa escolher um mural para
a exposição dos contos produzidos, já que este é o produto final do projeto.
• O mural precisa ser de fácil acesso a todos da unidade escolar, pois será um suporte dos
textos e permitirá que todos da escola possam ler os contos produzidos pelas crianças.
• Incentivar a participação dos(as) estudantes na organização do mural.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
Planejamento
Encaminhamentos
• Promover uma roda de conversa e proporcionar momentos nos quais os(as) estudantes
possam relembrar as etapas da sequência, pontuando as aprendizagens.
• Retomar com eles(as) algumas características do conto de artimanha, como, a presença de
personagens espertos(as), mas em situação menos privilegiada, que tem como antagonistas
outros(as) personagens sovinas, ricos(as) e fortes, e que possuem uma trama na qual os(as)
mais fracos(as) acabam criando estratégias, artimanhas ou enganações para levar vantagem
em relação aos(às) opressores(as).
• Enfatizar as vantagens do trabalho em duplas e as contribuições que os(as) amigos(as) podem
proporcionar.
• Dar espaço e voz aos(às) estudantes para que falem sobre o trabalho: pontos positivos e
aspectos a melhorar.
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MEC/SEF, 1997.
________. Parâmetros em ação – alfabetização. Brasília: MEC/SEF, 1999.
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WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.
WELLS, G. Condiciones para uma alfabetización total. Cuadernos de Pedagogía, Barcelona, n. 179, p. 11-15, 1990.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. São Paulo: Artmed, 1998.
MATEMÁTICA
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
NOS ANOS INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL
As orientações presentes neste material têm a finalidade de ajudá-lo no planejamento das atividades
matemáticas a serem realizadas em sala de aula.
A proposta é que ele sirva de base para estudos, reflexões e discussões a serem feitos com seus(suas)
colegas de escola e com a coordenação pedagógica, em grupos colaborativos nos quais sejam
analisadas e avaliadas diferentes propostas de atividades sugeridas.
Ele está organizado em Trajetórias Hipotéticas de Aprendizagem (THA) que incluem um plano de
atividades de ensino organizado a partir da definição de objetivos à aprendizagem (expectativas) e das
hipóteses sobre o processo de aprendizagem dos(as) estudantes..
Com base no seu conhecimento de professor, ampliado e compartilhado com outros colegas, a THA
é planejada e realizada em sala de aula, num processo interativo, em que são fundamentais a observação
atenta das atitudes e do processo de aprendizagem de cada criança, para que intervenções pertinentes
sejam feitas. Completa esse ciclo, a avaliação do conhecimento de sua turma, que você deve realizar
de forma contínua, para tomar decisões sobre o planejamento das próximas sequências.
Neste material, a primeira THA está organizada em cinco sequências, e as demais THA em quatro
sequências e cada sequência está organizada em atividades. Há uma previsão de que cada sequência
possa ser realizada no período de uma semana, mas a adequação desse tempo deverá ser avaliada
por você, em função das necessidades de seus(suas) estudantes. Individualmente e nas reuniões com
seus colegas, além do material sugerido, analise as propostas do livro didático adotado em sua escola
e outros materiais que você considerar interessantes. Prepare e selecione as atividades que
complementem o trabalho com a turma. Escolha atividades que precisem ser feitas em sala de aula e
as que possam ser propostas como lição de casa.
1
SIMON, Martin. Reconstructing mathematics pedagogy from a constructivist perspective. Journal for Research in Mathematics Education, v. 26, n. 2, p. 114-
145, 1995.
É importante que, em determinados momentos, você leia os textos dos livros com as crianças,
orientando-as no desenvolvimento das atividades e, em outros momentos, sugerindo que elas realizem
a leitura sozinhas, procurando identificar o que é solicitado para fazerem.
Planeje a realização das atividades, alternando situações em que as tarefas são propostas
individualmente, em duplas, em trios ou em grupos maiores.
Cabe lembrar que, nesta etapa da escolaridade, as crianças precisam de auxílio do professor para a
leitura das atividades propostas. Ajude-as, lendo junto com elas cada atividade e propondo que elas
as realizem. Se for necessário, indique também o local em que devem ser colocadas as respostas.
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, Figuras geométricas planas (triângulo,
quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a quadrado, retângulo, trapézio e
seus lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e paralelogramo): reconhecimento e análise
vértices. de características.
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, Medidas de tempo: leitura de horas em
utilizando relógios (analógico e digital) para informar os relógios digitais analógicos, duração de
horários de início e término de realização de uma atividade e eventos e reconhecimento de relações
sua duração. entre unidades de medida de tempo.
MATEMÁTICA
UNIDADE 5
A Matemática não é simplesmente uma disciplina escolar — ela faz parte de diversas atividades do
cotidiano social. As ações que envolvem o mundo financeiro e as informações expressas em tabelas e
diversos tipos de gráficos nos jornais, revistas e internet necessitam também das habilidades matemáticas
para entendê-las. Então, como fazer com que os(as) estudantes ampliem os conhecimentos matemáticos
que trazem de casa? É preciso saber como os(as) estudantes aprendem a Matemática. As exigências do
mundo de hoje são bem diferentes, e praticamente todos têm a necessidade de saber mais do que
cálculos básicos (as quatro operações). Para Cockcroft (1982), “é necessário que as pessoas sejam
numeralizadas”, isto é, algo mais amplo que o simples calcular. É preciso ser capaz de pensar e argumentar
sobre questões numéricas e espaciais usando as convenções matemáticas que envolvem todos os
conhecimentos da própria Matemática e da cultura de cada povo.
Para que os(as) estudantes compreendam que uma simples tarefa de contar um conjunto de objetos
envolve muitos princípios lógicos, é necessário que conheçam e compreendam que as situações
matemáticas podem ser resolvidas a partir do reconhecimento de regras lógicas. Uma simples tarefa de
contar um conjunto de objetos envolve muitos princípios lógicos: a organização ascendente; a natureza do
número ordinal; e entender que o 3 é mais do que o 2, e 2 é mais que 1, portanto 3 é mais do que 1. Os(as)
estudantes precisam compreender a relação desse sistema. Não basta saber apenas a ordem dos
números, a sequência falada dos nomes dos números — cada objeto dever ser contado somente uma
vez, obedecendo a uma ordem fixa dos nomes dos números (um, dois, três…), e que o seu arranjo
espacial não está relacionado à sua quantia.
Para os(as) estudantes entenderem as relações entre a adição e subtração, na THA5 organizamos
atividades que levam a compreender o significado de regularidades e propriedades entre a adição e a
subtração.
O raciocínio aditivo envolve ações de unir e separar, enquanto as situações de raciocínio multiplicativo
envolvem situações que correspondem um para muitos, relações entre variáveis e situações que envolvem
distribuições. É necessário elaborar situações-problema sobre multiplicação e divisão em propostas que
deem significado ao uso destes algoritmos. Trata-se de permitir que o(a) estudante compare seus
procedimentos refletindo sobre as diferentes soluções de um mesmo problema, validando seus próprios
procedimentos e avançando até alcançarem os algoritmos convencionais.
Para muitas pessoas, a divisão é o algoritmo mais misterioso, mas o ato de dividir não tem nenhum
segredo para os(as) estudantes, pois desde pequenos eles(as) sabem repartir igualmente e quando não é
interessante fazer a distribuição de forma igual. A dificuldade desse algoritmo na escola é a falta de registro
dos procedimentos pessoais dos(as) estudantes. É necessário criar uma situação-problema e modelizar
junto à classe os possíveis procedimentos da divisão. Observe o exemplo:
Alguns questionamentos devem orientar o pensamento do(a) estudante: “O que será distribuído?”;
“Quantos amigos vão receber as balas?”.
17 balas 4 amigos
Para a multiplicação, dê como exemplo uma situação-problema com ideia de configuração retangular.
Esta ideia auxilia muito o raciocínio multiplicativo, como na seguinte proposta: “Um auditório tem 14
cadeiras em cada uma das 3 fileiras. Qual é o total de cadeiras?” Em seguida problematize a situação
colocando algumas perguntas: “Quantas cadeiras tem o auditório?” ; “Como estão organizadas as
cadeiras no auditório?”; “Como eu posso representar esta situação?”; “O papel quadriculado pode nos
ajudar na tarefa?”.
Deixe os(as) estudantes resolverem por procedimentos pessoais (contagem, sobrecontagem, esquemas
etc.), mas sempre os(as) questione, incentivando a busca de novas estratégias de solução ou
reconhecimento de regularidades. Segue o exemplo da situação colocada anteriormente, de três
maneiras encontradas por estudantes:
Os(as) estudantes pensam e encontram estratégias, por vezes, muito trabalhosas, e outras mais
elaboradas — o importante é socializar e discutir os diferentes meios de resolver a situação apresentada
antes de se chegar ao algoritmo convencional.
Possíveis soluções:
Uso de malha quadriculada
3 x 10 3x4
30 12
Possíveis soluções: 14 x 3 =
10 10 + 4 1
10 30 x3 14 3 x 4 = 12 sobe 1
30 + 12 x3
10 42 3x1=3+1=4
42
4
42
4 12
4
Grandezas e Medidas
Por existir uma relação forte entre as atividades de contagem e de medida, na tarefa de comparar
conjuntos por meio da contagem, os(as) estudantes usam o número como medida. O ato de medir
envolve a inferência lógica na comparação de duas quantidades. É preciso saber que as duas
quantidades podem ser comparadas por meio de uma medida comum, e para entender isso é
necessário ser capaz de fazer inferências: se elas são iguais, se uma é maior que a outra, o quanto é
maior ou menor.
A régua está dividida em centímetros ou milímetros; o termômetro, em graus; a balança, em quilogramas
ou gramas; o “litro” em litros, decilitros e mililitros. A regra básica sobre unidades de medida é que elas
têm que ter uma quantidade constante. A quantidade referente a litro é sempre a mesma,
independentemente do recipiente. As unidades de medida nos possibilitam atribuir um valor específico
a uma quantidade e com elas podemos observar não apenas que um determinado objeto é maior que
outro, mas também se ele tem o dobro do tamanho, do peso ou do volume.
Os(as) estudantes aprendem muitas coisas importantes no seu cotidiano. A escola deve utilizá-las
como ponto de partida para auxiliar no desenvolvimento do raciocínio matemático. Todo conceito novo
deve ser apresentado dentro de uma situação-problema por meio de seus elementos constitutivos. É
preciso expandir as experiências dos(as) estudantes com atividades de medida. O trabalho com
sistema de medida não é fácil, pois os(as) estudantes não dominam unidades de medida apenas
reconhecendo os instrumentos de medida ou denominando cada unidade. Eles(as) precisam se
envolver em atividades desafiadoras, nas quais procurem estratégias e instrumentos de medida
adequados ao que lhes foi proposto.
Geometria
Probabilidade e Estatística
• Analise as propostas do livro didático escolhido e de outros materiais que você utiliza para
consulta.
• Prepare e selecione as atividades que complementem seu trabalho com os(as) estudantes.
UNIDADE 5
HABILIDADES DAS SEQUÊNCIAS DA UNIDADE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, Figuras geométricas planas (triângulo,
quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a quadrado, retângulo, trapézio e
seus lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e paralelogramo): reconhecimento e análise
vértices. de características.
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes, usando
Congruência de figuras geométricas
sobreposição e desenhos em malhas quadriculadas ou
planas.
triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais.
PLANO DE ATIVIDADES
SEQUÊNCIA 17
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, subtração e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA04) Estabelecer relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na
ordenação dos números naturais e, também na construção de fatos da adição e da subtração,
relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a esquerda.
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas
significativos envolvendo adição, subtração e multiplicação com números naturais.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com
resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias diversas para o cálculo das quatro operações.
ATIVIDADE 17.1
Apresentação da atividade
A atividade tem como objetivo explorar uma situação do campo aditivo com o significado de
transformação, em que o estado final é menor que o estado inicial, ou seja, ocorreu uma transformação
negativa. Além disso, a proposta de análise de dois procedimentos de cálculo para obtenção do
resultado.
Organização da turma
Para a realização desta atividade, organize os(as) estudantes individualmente, pois isso possibilita identificar
seus saberes e estratégias.
Conversa inicial
Comente os cuidados com a alimentação e a importância de não ingerir alimentos com muito açúcar.
Desenvolvimento e intervenções
Inicie a atividade solicitando aos(às) estudantes que analisem uma situação envolvendo uma festa de
aniversário.
Solicite-lhes também que leiam o texto no Caderno de Atividades e, durante a leitura, verifique se os(as)
estudantes conseguem dar significado às informações apresentadas.
É importante que os(as) estudantes identifiquem que a questão a ser respondida é: quantos brigadeiros as
crianças comeram?
Promova um momento para que os(as) estudantes possam resolver a situação usando estratégias
pessoais.
Acreditamos que uma das estratégias possíveis de serem apresentadas pelos(as) estudantes seja “ir
tirando de 10 em 10 dos 120, até chegar em 30 brigadeiros, e depois ir tirando de um em um, até chegar
aos 23. Explore essa ideia perguntando:
Peça aos(às) estudantes que analisem os procedimentos de André e Celina que constam no Caderno
do(a) Estudante.
Solicite a alguns(algumas) estudantes que expliquem como entenderam os procedimentos que o André e
a Celina utilizaram.
Pergunte o que acham das duas resoluções, se alguma delas é mais interessante etc. Verifique se percebem
que André usou procedimentos de subtração e Celina resolveu por meio de adições.
SEQUÊNCIA 17
ATIVIDADE 17.1
A turma de Juliana gosta de comemorar os aniversários, e o doce
preferido de todos é o brigadeiro. Leia o texto abaixo e resolva
do seu jeito:
Fonte: IMESP
Foto: IMESP
Agora veja como André e Celina resolveram o problema e diga o que você acha das
soluções:
André Celina
120 – ? = 23 23 + ? = 120
120 – 90 = 30 23 + 7 = 30
30 – 7 = 23 30 + 90 = 120
90 + 7 = 97 7 + 90 = 97
ATIVIDADE 17.2
Apresentação da atividade
A atividade explora a relação entre uma adição e duas subtrações que podem ser obtidas com os termos
dessa adição.
Organização da turma
Organize a turma em duplas. Para isso, estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por
níveis de aprendizagem.
É importante que, ao pensar nos agrupamentos, os níveis de conhecimento sejam próximos, a fim de haja
interação, troca de conhecimentos e colaboração, possibilitando que todos(as) avancem nas suas
aprendizagens.
Conversa inicial
Apresente e discuta algumas situações-problema em que são utilizadas nas resoluções adições e
subtrações, como na atividade 17.1. Você pode escrever na lousa os números 8,7 e 15 e perguntar se
os(as) estudantes podem estabelecer relações entre eles.
15 – 7 = 8
8 + 7 = 15
15 – 8 = 7
Desenvolvimento e intervenções
Proponha aos(às) que estudantes, em duplas, leiam o texto inicial no Caderno do(a) Estudante, para
que assim identifiquem que os números apresentados na atividade são os mesmos do exemplo.
Explore com eles(as) as operações envolvidas e solicite que respondam à pergunta: o que vocês
responderiam à dona Clara (personagem da atividade)?
Verifique se os(as) estudantes percebem a construção das duas subtrações a partir da adição e da
indicação do resultado, utilizando os três números.
Pergunte-lhes:
Eles(as) devem perceber que, nas situações apresentadas, os resultados são diferentes. Os resultados
poderiam ser iguais em subtrações obtidas a partir de adições, como no exemplo: 8 + 8 = 16.
Você pode propor, oralmente, outras situações desse tipo, com números de ordem de grandeza que
permitam o cálculo mental.
ATIVIDADE 17.2
A professora Clara, da turma de Juliana, colocou na lousa
algumas escritas numéricas.
Fonte: IMESP
Ela pediu que as crianças dissessem o que observavam
nessas escritas
15 – 7 = 8
8 + 7 = 15
15 – 8 = 7
A. 17, 10 e 27 B. 24, 22 e 46
C. 36, 21 e 57 D. 31, 50 e 81
Fonte: IMESP
ATIVIDADE 17.3
Apresentação da atividade
Organização da turma
Organize os(as) estudantes em duplas, estabelecendo critérios para o agrupamento dos(as) estudantes
por níveis de aprendizagem.
Conversa inicial
Inicie a atividade explicando aos(às) estudantes que eles irão resolver situações abordando o tema
festa junina.
Comente com os(as) estudantes que as festas juninas são eventos bastante comuns no Brasil e que
nessas festas encontramos barracas que vendem doces, cachorro-quente, pipoca, barracas com
prendas, bem como com jogos e brincadeiras. Você pode fazer perguntas como:
Desenvolvimento e intervenções
Proponha uma leitura coletiva de cada situação-problema apresentada no Caderno do(a) Estudante e
discuta os contextos e as informações que ali estão apresentadas, possibilitando a reflexão e o uso de
estratégias. Na primeira situação, você pode fazer perguntas como:
Podem surgir resoluções como: realizar uma subtração, fazendo 67 – 40, realizar uma adição, dando
resposta à pergunta: qual o número que adicionado a 40 resulta em 67? Há a possibilidade de surgir
algum procedimento de contagem em que os(as) estudantes partem de 41 e, contando, atingem o 67.
ATIVIDADE 17.3
1. Além da festa de aniversário, este mês houve uma festa junina na escola.
As crianças se divertiram e fizeram muitos cálculos. Resolva cada uma das
situações abaixo:
ATIVIDADE 17.4
Apresentação da atividade
A atividade propõe estabelecer relação entre números naturais e pontos de uma reta numérica, onde
os(as) estudantes terão que descobrir qual é o número correspondente à localização das figuras,
proporcionando a compreensão dos fatos básicos dos campos aditivo e multiplicativo. Em seguida, a
resolução de problemas de multiplicação. Os itens A e C apresentam o significado de proporcionalidade,
e os itens B e D, de multiplicação comparativa. Comente com a turma que eles devem resolver as
situações-problema propostas na atividade fazendo uso de suas estratégias pessoais.
Organização da turma
Para a realização desta atividade, organize os(as) estudantes individualmente, pois isso possibilita
identificar seus saberes e suas estratégias.
Conversa inicial
Você pode iniciar a atividade retomando com a turma uma conversa sobre festa junina, apresentada na
atividade anterior. Pergunte em quais barracas mais gostam de brincar, se já ganharam brindes nessas
barracas etc.
Desenvolvimento e intervenções
Inicie lendo o desafio proposto aos(às) estudantes, onde devem observar uma reta numérica e assim
descobrir qual é o número correspondente à localização das figuras. Para tanto, explore com os(as)
estudantes os seguintes aspectos:
Verifique se os(as) estudantes estabelecem relação com algum instrumento de medida, como régua,
trena, fita métrica e até mesmo termômetro. Explore com os(as) estudantes as características de uma
reta numérica, assim como o número zero que, neste caso, marca o início. Retome o desafio
perguntando-lhes:
Deixe os(as) estudantes comentarem as características das imagens, pois isso irá contribuir para que
eles respondam às questões. Proponha que resolvam os itens A, B e C. Observe se identificam a
localização correspondente às figuras.
Para os itens D e E, veja se conseguem estabelecer relação entre o número da localização da Carla e
o número da localização da Mayara, bem como a relação entre o número 3 e o número 9. Caso seja
necessário, retome o significado do campo multiplicativo de dobro e triplo.
Em continuidade, leia um problema de cada vez e explore a situação fazendo perguntas para garantir
que tenham compreendido os dados e o que é solicitado.
Nos problemas de proporcionalidade, de modo geral, os(as) estudantes montam esquemas em que
resolvem aditivamente, repetindo a quantidade determinada no problema quantas vezes forem
solicitadas. Os problemas de multiplicação comparativa são resolvidos, em sua maioria, por meio de
adições de agrupamentos de quantidades iguais.
Verifique, quando da leitura do enunciado da segunda situação, se os(as) estudantes têm noção do
significado da palavra “dobro”. Caso necessário, proponha-lhes que resolvam algumas situações
oralmente, como quanto é o dobro de 2, de 3, de 4, de 5 etc. Leve-os(as) a perceber que “o dobro”
significa “duas vezes mais”. O mesmo pode ser feito em relação à palavra “triplo”.
ATIVIDADE 17.4
Na festa junina, havia muitas prendas e as crianças ficaram felizes com elas.
Na primeira barraca quem acertasse o desafio proposto, ganhava um pacote de
doces. As crianças tinham que observar a reta numérica e descobrir a localização
das figuras.
1. Observe:
Carla Bruna Mayara
0 1 2 3 4 5 7 8 10 11 13 14 15
Arte: IMESP
D. Você observa alguma relação entre a o número em que Carla está posicionada
com o número que representa a posição de Mayara? Qual?
ATIVIDADE 17.5
Apresentação da atividade
Organização da turma
Esta atividade será iniciada coletivamente, e a finalização dela será realizada em duplas. É necessário
estabelecer critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem.
Conversa inicial
Inicie a conversa perguntando aos(às) estudantes quem já foi ao teatro ou ao cinema e se conseguiram
observar que nesses lugares uma organização nas cadeiras. Se houver respostas positivas, peça-lhes
que expliquem como, de modo geral, estão organizadas as cadeiras. Há similaridades com a disposição
das carteiras na sala de aula? Quais? Há diferenças? Quais?
Desenvolvimento e intervenções
Diga aos(às) estudantes que, na primeira atividade, é citada a organização de uma festa junina em que
foi montado um pequeno auditório para os convidados.
Oriente os(as) estudantes a analisar a ilustração da atividade e solicite-lhes que explorem a organização
desse auditório.
Peça-lhes que leiam o enunciado da atividade e pensem sobre a melhor forma de encontrar respostas
para a situação-problema apresentada.
Proporcione um momento para que pensem em suas próprias estratégias e depois os(as) organize em
duplas, para que discutam suas propostas de solução.
Incentive-os(as) a usar cálculo mental e a exercitarem seus conhecimentos sobre os fatos básicos,
como as tabuadas.
Circule pela sala observando como eles(as) realizam a atividade, estimulando-(os)as a verbalizar a
resposta da questão. Se for necessário, esclareça dúvidas ou apoie quem apresentar dificuldades.
Socialize as respostas dos(as) estudantes e, se nenhum(a) deles(as) propuser que seja a multiplicação
do número de fileiras pelo número de colunas, apresente essa possibilidade de solução.
• Na nossa sala de aula temos também as carteiras organizadas em colunas e fileiras? Como
fazer para descobrir o total de carteiras de nossa sala sem contá-las uma a uma? Se temos 5
fileiras e, em cada fileira, 6 carteiras, quantas carteiras há na sala?
O objetivo desta situação é fazer com que os(as) estudantes percebam que a organização de elementos
em linhas e colunas facilita o cálculo do total de elementos de um grupo. E esse total pode ser obtido
multiplicando o número de linhas pelo número de colunas. Nesse tipo de problema, tanto faz multiplicar
o número de linhas pelo número de colunas como o número de colunas pelo número de linhas,
iniciando-se, assim, aproximações do(a) estudante com a propriedade comutativa da multiplicação,
sem a necessidade de nomeá-la.
ATIVIDADE 17.5
Na festa junina foi montado um pequeno auditório para os
convidados assistirem às apresentações:
1. O desenho abaixo representa as fileiras de cadeiras desse
auditório. Como você pode calcular o número de cadeiras sem
contar uma a uma?
Fonte: IMESP
Após solucionarem a atividade anterior, solicite aos(às) estudantes que leiam o enunciado da atividade
2 e discutam as possíveis resoluções, fazendo uso das mesmas estratégias pessoais que fizeram na
atividade 1.
Circule pela sala observando os procedimentos utilizados pelas duplas. Verifique se identificam a
pergunta do problema, se selecionam as informações importantes, se fazem um diagrama (esquema)
para auxiliar a contagem, se estimam um resultado.
Caso surjam esquemas ligando os sabores de sorvete às coberturas, comente que isso facilita a
contagem para encontrar o total de combinações possíveis. Explique-lhes que todos esses
procedimentos facilitam a obtenção da solução dos problemas.
O problema 2 propicia aos(às) estudantes perceberem que combinar sorvetes e coberturas resulta na
mesma resposta quando combinamos coberturas e sorvetes, havendo a oportunidade, novamente, de
explorar a propriedade comutativa da multiplicação. Esse problema também é do campo multiplicativo,
e o significado envolvido é o de combinatória, em que cada elemento do primeiro conjunto (nesse caso,
os sabores de sorvete) é combinado com todos os elementos do segundo conjunto (nesse caso, as
coberturas). O uso de esquemas ou diagramas facilita a visualização e a contagem de todos os
elementos.
SEQUÊNCIA18
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas
significativos envolvendo adição, subtração e multiplicação com números naturais.
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3, 4, 5
e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta décima partes.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com
resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias diversas para o cálculo das quatro operações.
ATIVIDADE 18.1
Apresentação da atividade
Organização da turma
Organize os(as) estudantes em duplas, estabelecendo critérios para o agrupamento dos(as) estudantes
por níveis de aprendizagem. É importante que, ao pensar nos agrupamentos, os níveis de conhecimento
sejam próximos, para que haja interação, troca de conhecimento e colaboração, possibilitando que
todos cheguem a uma resposta comum e possam avançar nas suas aprendizagens.
Conversa inicial
Inicie a conversa orientando a turma sobre alguns procedimentos que nos auxiliam a resolver situações-
problema, como: motivar os(as) estudantes para a leitura dos enunciados, a fim deque eles sejam
significativos, ajudando-os(as) a terem clareza de que a principal finalidade desta leitura é a compreensão
do enunciado, sendo a sua resolução uma consequência da compreensão.
Mostre aos(às) estudantes que eles poderão se valer de outras estratégias pessoais para a resolução
dos problemas apresentados e, para isso, questione-os por exemplo:
• Quando temos um problema para resolver, quais procedimentos podemos utilizar para facilitar
a sua resolução? Uma conta? Um cálculo? Um desenho?
Desenvolvimento e intervenções
Faça uma leitura coletiva da situação apresentada no item A e explore o texto do problema para
levantar e identificar informações: palavras, expressões, números que ajudem os(as) estudantes a
construir estratégias de solução.
Durante o tempo destinado à resolução, circule pela sala observando as estratégias utilizadas pelos(as)
estudantes, para que assim você possa selecionar aqueles que serão socializados(as) para colaborar
com a ampliação do repertório dos(as) estudantes.
Para o item B, antecipe a atividade com questionamentos, garantindo, assim, que os(as) estudantes
compreendam as informações constantes da situação-problema apresentada e o que está sendo solicitado.
Solicite aos(às) estudantes que façam a leitura da situação-problema apresentada. Ao final da leitura,
peça-lhes que resolvam a situação. Observe se eles percebem que, no problema, não há dados
suficientes para que possam resolvê-lo.
Comente que, para que seja possível resolver essa situação-problema, é necessário que haja mais
informações. Pergunte à turma:
Verifique se surgem comentários de que essa situação-problema é parecida com algumas situações
realizadas anteriormente, como a das cadeiras e do auditório. Se o comentário não surgir, questione
aos(às) estudantes se há algo parecido entre essas situações.
Circule pela sala observando as estratégias utilizadas pelos(as) estudantes, ajustando alguns
procedimentos quando necessário. Na sequência, socialize os procedimentos, bem como os resultados.
No encaminhamento da situação que consta do item D, comente que já discutimos situações que
tratam de dobro e de triplo. Pergunte, por exemplo:
SEQUÊNCIA 18
ATIVIDADE 18.1
Heitor é da turma de Juliana. Ele fez aniversário e convidou os amigos
para a festa. Leia as situações-problema e responda:
Fonte: IMESP
Fotos: IMESP
ATIVIDADE 18.2
Apresentação da atividade
A atividade explora situações-problema que envolvem divisões que podem ser exatas ou não.
Organização da turma
Organize a turma em grupos de quatro estudantes, levando em conta os critérios para o agrupamento
mediante os níveis de aprendizagem.
Conversa inicial
• Vocês conhecem alguma operação que poderíamos utilizar para resolver este problema?
Desenvolvimento e intervenções
Inicie com a contagem dos(as) estudantes presentes na sala de aula nesse dia e comente que eles(as)
devem realizar a primeira situação e, somente após a socialização desta, devem passar à resolução da
situação seguinte.
Peça-lhes que leiam o enunciado da primeira situação, circule pela sala observando as estratégias
utilizadas e, assim que terminarem, valide ou ajuste as respostas dos(as) estudantes referentes às
questões:
• Cada equipe será formada por 10 crianças, mais de 10 ou menos de 10? Como podemos
realizar a distribuição das crianças entre as duas equipes? Vai sobrar alguma criança? Por quê?
Faça um registro das respostas na lousa, explorando as hipóteses levantadas pelos(as) estudantes e
questionando os possíveis equívocos.
Em seguida, solicite-lhes que realizem a situação B. Em seguida, releia o enunciado deste problema:
• E se a turma for dividida em 4 equipes, quantas crianças ficarão em cada equipe? Sobrou
alguma criança ou mais de uma? Quais procedimentos vocês utilizaram para resolver o
problema?
• É possível distribuir as crianças em 5 equipes, de modo que cada equipe fique com exatamente
5 elementos? Por quê?
• Podemos colocar 6 crianças em cada equipe, de modo que todas as equipes fiquem com a
mesma quantidade? Por quê?
ATIVIDADE 18.2
Observe sua sala e conte quantos estudantes estão presentes hoje.
Anote neste espaço: _______________________________________________________
Agora responda:
C. Suponha que a turma foi dividida em 8 equipes, sempre com o mesmo número
de estudantes. Quantos estudantes ficarão em cada equipe? Vão sobrar alguns?
Quantos?
Atenção:
Para a próxima atividade, é necessário que você providencie calculadoras para os(as) estudantes.
ATIVIDADE 18.3
Apresentação da atividade
A atividade tem como objetivo que os(as) estudantes observem regularidades existentes em divisões
por 2, por 4 e por 8.
Organização da turma
Organize os(as) estudantes em duplas, estabelecendo critérios para o agrupamento dos(as) estudantes
por níveis de aprendizagem. É importante que, ao pensar nos agrupamentos, os níveis de conhecimento
sejam próximos, para que haja interação, troca de conhecimento e colaboração, possibilitando que
todos cheguem a uma resposta comum e avancem nas suas aprendizagens.
Conversa inicial
Comente com os(as) estudantes que eles irão preencher um quadro com resultados de divisão fazendo
uso da calculadora.
Inicie uma conversa com a turma, perguntando como podem fazer para encontrar o resultado da
divisão de um número por 2. Você pode propor as seguintes situações:
• E de 16 dividido por 2?
Desenvolvimento e intervenções
Verifique se sabem utilizar corretamente a calculadora. Se necessário, retome alguns conceitos sobre
seu uso.
Para isso, distribua uma calculadora para cada estudante, peça-lhes que localizem a tecla relativa à
divisão e então pergunte:
Socialize os comentários. Depois, solicite-lhes que preencham o quadro e circule pela classe para
verificar se utilizam o equipamento corretamente e se fazem os registros nos locais adequados.
Reproduza na lousa o quadro da atividade, para socializar os resultados, e registre as respostas dos(as)
estudantes.
Durante o registro, estimule a observação dos resultados relativos a cada coluna comparando os
resultados das colunas “Dividir por 2” e “Dividir por 4”. Verifique se percebem que, na coluna amarela
(da divisão por 4), os resultados são a metade dos contidos na coluna azul — ou seja, dividir por 4 é a
mesma coisa que dividir por 2 e depois dividir por 2 novamente.
Faça o mesmo com os resultados da coluna verde em relação aos da coluna amarela.
Verifique se os(as) estudantes percebem que, na coluna verde (da divisão por 8), os resultados são a
metade daqueles contidos na coluna amarela, ou seja, dividir por 8 é a mesma coisa que dividir por 4
e depois dividir por 2. Em outras palavras, para dividir um número por 8, posso dividi-lo por 4 e, em
seguida, encontrar a metade do resultado.
Verifique se os(as) estudantes dizem que, para dividir por 4, basta dividir por 2 e depois por 2 novamente.
Verifique ainda se dizem que, para dividir por 8, basta dividir por 4 e depois por 2, ou então dividir por
2, depois por 2 e depois por 2. Peça-lhes, então, que respondam às questões propostas, registrando
no material do(a) estudante, as conclusões a que chegaram.
Enfatize para os(as) estudantes que a coluna amarela se trata da quarta parte do número, isto é,
determinado número divido por 4.
Desafie os(as) estudantes a resolverem mentalmente 1.600 dividido por 2, por 4 e por 8, discutindo as
estratégias usadas. Verifique se conseguem responder que a metade de 1600 é 800; que a quarta
parte de 1.600, ou seja, dividi-lo por 4 resulta em 400; e que dividir 1.600 por 8 resulta em 200.
ATIVIDADE 18.3
1. Dona Sílvia pediu a seus estudantes
que completassem um quadro e que
observassem possíveis curiosidades.
Fonte: IMESP
16
32
48
64
80
96
112
ATIVIDADE 18.4
Apresentação da atividade
Organização da turma
Organize a turma em grupos de quatro estudantes, levando em conta os critérios para um agrupamento
produtivo.
Conversa inicial
Explique aos(às) estudantes o que deverão aprender com esta aula. Este é um momento importante
para que o(a) estudante possa ter mais foco e para que saibam que, ao final da aula, deverão utilizar
diferentes significados da divisão na resolução das situações apresentadas.
Mostre que a atividade se trata da distribuição de doces em um quadro. Saliente que é gostoso comer
doces e que após comê-los devemos sempre escovar os dentes. Ressalte também que é importante
consumir diferentes tipos de fruta. Frutas são consideradas fundamentais em uma alimentação saudável
e devem ser consumidas diariamente. Esses alimentos fornecem vitaminas, minerais e fibras que
ajudam a regular o organismo.
Diga aos(às) estudantes que, durante a atividade, eles deverão fazer uso de estratégias diversificadas
para a resolução das situações apresentadas.
Desenvolvimento e intervenções
Promova uma leitura coletiva e peça aos(às) estudantes que completem o primeiro quadro observando
a quantidade de doces a ser colocada em cada pacote, bem como se haverá sobra.
Circule pela sala observando os procedimentos utilizados e faça intervenções para sanar possíveis
dúvidas dos(as) estudantes. Explore oralmente algumas situações da atividade, como, por exemplo:
Caso haja incorreções, é de suma importância que os(as) estudantes percebam e identifiquem em qual
momento do raciocínio se equivocaram. Socialize os comentários e os resultados.
Em seguida, proponha—lhes que leiam o texto relativo ao segundo quadro e peça que observem as
informações que estão apresentadas. Durante a leitura, oriente-os(as) a primeiro buscarem compreender
o que está sendo solicitado, fazendo assim uso das informações oferecidas. Para auxiliar os(as)
estudantes neste processo, faça questionamentos como:
• Na primeira linha, vocês perceberam que foram feitos 20 pacotes com 2 doces em cada um e
que não houve sobras? Que informação isso nos permite obter? Quais estratégias podemos
usar para encontrar a resposta?
Os(as) estudantes devem perceber que podem determinar a quantidade de doces, que é igual a 40, e
esse total deve ser utilizado para completar as outras colunas dessa linha. Espera-se que, embora não
esteja explícito, seja possível encontrar essa quantidade por meio de outras “pistas” contidas na tabela.
Solicite-lhes, então, que completem o quadro e circule para auxiliar os grupos. Ao final, socialize os
comentários e resultados.
ATIVIDADE 18.4
1. Na fábrica “Doces de Tereza” são embalados pacotes de doces com
diferentes quantidades. Ajude o senhor João a completar o quadro para
cada uma das diferentes quantidades de doces.
Fonte: IMESP
30 15 0 7 2 3 6
45
50
65
20 0 10 0
15 0 7 4
40 0 10 0
50 0
ATIVIDADE 18.5
Apresentação da atividade
Os(as) estudantes devem analisar um esquema em que são relacionadas as operações de multiplicação e
de divisão, com característica muito semelhante ao esquema que trabalharam com adições e subtrações.
Organização da turma
A turma deverá ser organizada em duplas, levando-se em conta os critérios para um agrupamento
produtivo.
Conversa inicial
Inicie a conversa apresentando na lousa o esquema indicado abaixo e comente que já realizaram uma
atividade similar relacionando adições e subtrações. Proponha-lhes que indiquem outra adição e que
criem duas subtrações que podem estar relacionadas com essa adição.
15 – 10 = 5
10 + 5 = 15
15 – 5 = 10
20 : 2 = 10
10 x 2 = 20
20 : 10 = 2
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que observem o esquema apresentado no material do(a) estudante, verifique
o que entendem do esquema e se relatam que os números envolvidos são os mesmos, ou seja, 4, 6 e
24, porém há uma multiplicação e duas divisões. Podem comentar que 24 é o resultado da multiplicação
de 4 por 6 e que a divisão de 24 por 4 resulta em 6, enquanto a divisão de 24 por 6 resulta em 4.
Solicite que resolvam as situações propostas no material do(a) estudante e socialize os resultados.
Escreva na lousa “5 × 6 =” e peça aos estudantes que digam o resultado, que é 30. E pergunte:
Escreva a multiplicação e as duas divisões como no esquema apresentado e promova uma discussão.
ATIVIDADE 18.5
Seu João observou a seguinte relação:
24 x 4 = 6
4 x 6 = 24
24 x 6 = 4
A. B.
3 x 8 = 24 4x2=8
C. D.
2 x 8 = 16 5 x 2 = 10
SEQUÊNCIA 19
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida utilizada.
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida não padronizadas e
padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-as em leitura
de rótulos e embalagens, entre outros.
ATIVIDADE 19.1
Apresentação da atividade
Organização da turma
Estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem. Organize a
turma em duplas. É importante que ao pensar nos agrupamentos, os níveis de conhecimento sejam
próximos, para que haja a interação, a troca de conhecimento e a colaboração, possibilitando que
todos cheguem a uma resposta comum e possam avançar nas suas aprendizagens.
Conversa inicial
Inicie uma conversa com a turma, comentando que, em atividades anteriores, eles observaram as
características das figuras espaciais, assim como suas planificações, e que nessa atividade vão analisar
várias figuras e descobrir semelhanças e diferenças entre elas.
Na lousa, faça o contorno das embalagens trazidas por você e apague um dos lados da figura.
Questione:
É importante que os(as) estudantes observem que a figura é aberta, ou seja, uma linha desenhada na
lousa, que não forma o contorno de face de um sólido, por exemplo.
Explore com os(as) estudantes as características de cada figura desenhada, para que observem as que
são fechadas, formadas por linhas retas, curvas, com cruzamento, sem cruzamento etc.
Desenvolvimento e intervenções
Entregue uma folha do anexo 1 para cada estudante. Leia o enunciado e peça-lhes que realizem a
atividade. Observe os critérios utilizados por eles(as) ao separarem as figuras.
• Entre as cartelas com figuras fechadas, que possuem todos os seus lados retos?
• Quais cartelas de desenhos são consideradas figuras com cruzamentos? E sem cruzamentos?
• Quais cartelas de desenhos são consideradas figuras com linhas curvas? E com linhas retas?
• Quais cartelas de desenhos são consideradas figuras com linhas curvas e linhas retas?
• Quais cartelas de figuras possuem as seguintes características: figuras planas fechadas com
todos os lados retos e que não se cruzam?
Socialize as respostas na lousa, corrija os possíveis equívocos e esclareça as dúvidas que possam
surgir.
Alguns textos apresentam o termo “polígono” como uma região do plano limitada por um contorno,
formada por vários (poli) ângulos (gonos).
Fonte: IMESP.
Vamos definir que, em qualquer situação, são figuras formadas por segmentos consecutivos, fechados,
simples, que não se cruzam. “Portanto, o polígono é só o contorno da figura, e chamamos a região
interna de região poligonal.”
Alguns polígonos são denominados “regulares” por terem todos os lados e ângulos com a mesma
medida, e os que não possuem esta regularidade são chamados de “irregulares”.
Atenção:
Para a próxima atividade, será necessário que você providencie algumas figuras com mosaicos
e mandalas para explorar com os(as) estudantes. Você pode pesquisar na internet e colar as
figuras em uma cartolina.
SEQUÊNCIA 19
ATIVIDADE 19.1
1. Recorte as figuras que compõem as tirinhas reproduzidas no Anexo 1. Observe
em que se parecem e separe-as em dois grupos.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
__
2. Complete o quadro com os números das figuras, conforme o que for pedido:
Figuras abertas
Figuras fechadas
Figuras retas
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 19.2
Apresentação da atividade
O objetivo desta atividade é reconhecer figuras poligonais em relação aos seus lados, como triângulo,
trapézio e hexágono, assim como utilizar malhas triangulares para observar a composição de polígonos.
Organização da turma
Organize os(as) estudantes em duplas para a realização desta atividade, levando em conta os níveis de
conhecimento.
Conversa inicial
Inicie a atividade apresentando aos(às) estudantes as figuras com mosaicos e mandalas que foram
trazidas por você.
Chame a atenção dos(as) estudantes para o formato dessas figuras, bem como para a beleza desses
desenhos.
Comente com a turma que um mosaico é formado por peças de diversas cores que formam uma
figura.
Desenvolvimento e intervenções
Comente com a turma que a professora Adriana (personagem da atividade) mostrou a seus(suas)
estudantes três tipos de polígonos: um triângulo vermelho, um trapézio amarelo e um hexágono azul.
Em seguida, entregou a cada grupo uma folha com malha triangular e pediu às crianças que montassem
um mosaico colorido usando as figuras poligonais, mostradas por ela anteriormente. Solicite aos(às)
estudantes que observem o mosaico formado pelo grupo de Paulo (personagem da atividade). Para
explorar a atividade, questione:
É importante que os(as) estudantes observem, no mosaico desenhado na malha, que três triângulos
idênticos compõem o trapézio, que seis triângulos compõem o hexágono, e que juntos compõem um
mosaico bem interessante e colorido.
Solicite aos(às) estudantes que componham um mosaico bem bonito usando a malha triangular do
anexo 2. Organize uma exposição dos trabalhos realizados, a fim de que eles(as) observem diferentes
maneiras de compor mosaicos utilizando figuras planas.
ATIVIDADE 19.2
A professora Adriana mostrou a seus estudantes três tipos de polígonos: um
triângulo pintado de vermelho, um trapézio de amarelo e um hexágono de azul:
Fonte: IMESP
1. Ela deu a cada grupo uma folha com uma malha triangular desenhada e pediu
que, usando essas figuras poligonais, montassem um mosaico colorido. Veja o
mosaico feito pelo grupo de Paulo.
Fonte: IMESP
ATIVIDADE 19.3
Apresentação da atividade
O objetivo desta atividade é a análise de mosaicos para a identificação das figuras poligonais que
compõem cada um deles, com o objetivo de propor aos(às) estudantes a reprodução do mosaico em
malha quadriculada.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie a conversa retomando com os(as) estudantes que, na atividade anterior, eles(as)construíram um
mosaico utilizando o triângulo, o trapézio e o hexágono. Solicite a eles(as) que observem os mosaicos
expostos na sala de aula e questione:
• Nos mosaicos construídos por vocês, é possível observar outra figura obtida por meio da
composição de triângulos? Quais?
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que analisem os três mosaicos propostos na atividade e identifiquem as
figuras poligonais que compõem cada um deles. Faça uma lista dos formatos identificados por eles(as).
Verifique se identificam triângulos, quadrados e losangos em cada mosaico. Proponha-lhes que usem
o anexo 3 e reproduzam o mosaico que acharem mais interessante. É fundamental que os(as) estudantes
percebam que os mosaicos são compostos por figuras geométricas planas e que entre elas não há
espaços. Socialize as produções.
Deixa que os(as) estudantes falem sobre o que observam — a oralidade é muito importante para a
aprendizagem.
Amplie a exposição dos trabalhos realizados com a turma, para que observem as diferentes figuras
geométricas planas que compõem os mosaicos.
ATIVIDADE 19.3
Regina trouxe três mosaicos feitos em malha quadriculada. Identifique as figuras
poligonais que compõem cada um deles.
Fonte: IMESP
Obs.: Para a próxima aula, solicite aos(às) estudantes que tragam embalagens com medidas de
capacidade diversificadas.
ATIVIDADE 19.4
Apresentação da atividade
Esta atividade permite identificar unidades usuais de medida de capacidade, como o litro e o mililitro, e
resolver problemas que envolvam a compreensão dessas medidas.
Organização da turma
Organize a turma em duplas, levando em conta os níveis de aprendizagem, pois vão realizar atividades
de medir a capacidade do líquido e terão oportunidade de observar, comparar e relacionar a unidade
de medida Litro.
Conversa inicial
Inicie uma conversa com os(as) estudantes, questionando:
• Quais combustíveis são vendidos nos postos de abastecimento de automóveis?
• Como é medida a quantidade desses combustíveis?
• E no supermercado, como o leite é vendido? Em quais recipientes? Vocês sabem dizer qual é
a quantidade de leite em cada um desses recipientes?
• Quais recipientes são comumente usados para armazenar refrigerante? Qual é a quantidade de
refrigerante que comporta cada um deles?
Solicite que peguem as embalagens que trouxeram de casa e explore com eles(as) as informações
existentes nessas embalagens, como: data de validade, tabela nutricional, capacidade, dados do
fabricante e SAC (serviço de atendimento ao consumidor).
Desenvolvimento e intervenções
Leia com os(as) estudantes o texto introdutório da atividade e, em seguida, peça-lhes que analisem as
embalagens solicitadas no quadro e anotem a capacidade de cada uma.
Proporcione um momento para que as duplas preencham o quadro e, em seguida, levante alguns
questionamentos como:
• Qual é a capacidade informada em cada tipo de embalagem?
• Por que, em algumas embalagens, a capacidade é registrada em litros (L), e em outras, em
mililitros (ml)?
• O que significa “1,5 L”, registrado em algumas garrafas de refrigerantes e de água?
• O que significa “500 ml”, registrado em algumas garrafas de refrigerantes e de água?
Escolha aleatoriamente algumas duplas e socialize suas respostas. Explore, por meio das perguntas
acima, as escritas dos rótulos das embalagens, comparando as capacidades e os registros em litros e
outros em mililitros (um milésimo de litro) — por exemplo: 1,5 litros, em que temos 1 litro mais 500 ml,
ou três vezes 500 ml. É possível que os(as) estudantes tragam informações diferentes sobre a capacidade
de cada embalagem, e é importante explorar os comentários e as respostas dadas por eles(as).
Depois, peça-lhes que respondam aos itens A, B e C, listando, entre as capacidades anotadas no
quadro, quais são iguais a 1 litro, quais são maiores que 1 litro e quais são menores que 1 litro.
Na sequência, você pode propor que estimem quantos copos de 250 ml são necessários para encher
com água um recipiente com capacidade para 1 litro. Anote na lousa as respostas dos(as) estudantes
e, em seguida, realize o experimento com eles(as). Coloque os copos de 250 ml sobre uma mesa,
encha-os e transfira o conteúdo para o recipiente que tem capacidade de 1litro de água; assim, poderá
validar que quatro copos de 250 ml têm capacidade para compor 1 litro.
• Para compor um litro foram necessários 4 copos de água com capacidade de 250 ml. Quantos
copos seriam necessários para 2 litros de água?
Professor(a), outros desafios podem ser proporcionados aos(às) estudantes, para que eles possam
refletir sobre as possibilidades de resolução.
ATIVIDADE 19.4
1. Para medir a capacidade do líquido que cabe em um recipiente podemos usar o
LITRO como unidade de medida. Com as embalagens que você trouxe de casa,
observe o que está escrito em relação à sua capacidade. Anote no quadro
Caixa de leite
Garrafa de óleo
Garrafa de água
Lata de refrigerante
Frasco de xampu
_________________________________________________________________________________
2. Os copos abaixo, possuem 250 ml de capacidade. Descubra com seu professor
(a), quantos desses copos são necessários para completar 1 litro.
Foto: IMESP
ATIVIDADE 19.5
Apresentação da atividade
Esta atividade permite explorar a resolução de problemas que envolvem medidas de capacidade.
Organização da turma
Conversa inicial
• Vocês conhecem outros produtos, além de leite e água, que são vendidos utilizando a unidade
de medida litro ou mililitro?
• Quais foram as capacidades encontradas nos rótulos dos recipientes de refrigerantes da aula
anterior?
Discuta com os(as) estudantes as relações entre 500 ml e meio litro, bem como 1000 ml e 1 litro,
fazendo os registros na lousa.
Desenvolvimento e intervenções
Leia uma a uma as questões da atividade com os(as) estudantes, tirando as eventuais dúvidas que
surgirem com relação à compreensão do texto:
• André acha que 1 L corresponde a 1000 ml. Você concorda com ele? Por quê?
• Marta utilizou 4 copos para encher um recipiente de 1 litro. Quantos copos desses são
necessários para encher um recipiente de meio litro? E um recipiente de um litro e meio?
• Em uma embalagem de refrigerante está escrito “contém 2500 ml”. Essa quantidade ultrapassa
2 litros ou é menor que 2 litros? Quanto a mais ou quanto a menos?
• Jorge usou um copo de 200 ml para encher recipientes com capacidades diferentes de água.
Ele começou a preencher um quadro. Complete-o.
Circule pela sala observando e auxiliando para que todas os(as) estudantes respondam às questões.
Depois, socialize as respostas de cada dupla, analisando com eles(as) a validação ou não, solicitando-
lhes que justifiquem ao divergirem.
Discuta com eles(as) as unidades de medida de capacidade, comparando alguns registros em litros
com outros em mililitros.
Você pode ainda informar que geralmente utilizamos mililitros (ml) para recipientes que tenham
capacidade menor que 1 litro. E, para recipientes que tenham capacidade maior ou igual a 1 litro, é
usual utilizar a unidade de medida Litro.
No item E, após o preenchimento do quadro, questione os(às) estudantes sobre as regularidades que
podemos observar nas colunas “litros de água” e “número de copos”.
1 5
2 10
3 15
4 20
5 25
6 30
7 35
8 40
• Para 2 litros de água, são necessários 10 copos. E para 4 litros? E para 8 litros?
ATIVIDADE 19.5
A. André acha que 1 ℓ corresponde a 1000 mℓ. Você concorda com ele? Por quê?
_________________________________________________________________________________
1 5
2 10
SEQUÊNCIA 20
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior
e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade
sociocultural significativos.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padronizadas
e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida.
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias diversas para o cálculo das quatro operações.
ATIVIDADE 20.1
Apresentação da atividade
Organização da turma
Estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem. Organize a
turma em duplas. É importante que, ao pensar nos agrupamentos, os níveis de conhecimento sejam
próximos para que haja a interação, a troca de conhecimento e a colaboração, possibilitando que
todos cheguem a uma resposta comum e que possam avançar nas suas aprendizagens.
Conversa inicial
Inicie a conversa com os(às) estudantes comentando o uso de combustíveis como a gasolina e o álcool
(etanol) para fins de abastecimento dos carros.
• Qual é a unidade de medida utilizada para comprar combustíveis nos postos de abastecimento?
Desenvolvimento e intervenções
Faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos(as) estudantes sobre a importância do uso de
gráficos para coletar informações de maneira mais prática, bem como sendo um(a) facilitador(a) para
analisar e interpretar dados.
Oriente os(as) estudantes sobre a atividade a seguir; é importante que eles(as) saibam os desafios
envolvidos na mesma.
Leia com eles(as) estudantes o texto introdutório da atividade e levante questões como:
Discuta com os(as) estudantes os procedimentos utilizados para responder às questões e os resultados
apresentados. Questione:
• Qual operação ou procedimento você utilizou para determinar quantos litros de gasolina foram
consumidos pelo professor Paulo no trimestre?
• Qual operação você utilizou para determinar quantos litros a mais de gasolina Paulo consumiu
em janeiro em comparação ao mês de fevereiro?
Compare as respostas e explore os procedimentos utilizados pelas duplas. Lembre-se de que os(as)
estudantes não necessariamente precisam resolver por meio de algoritmos. Distribua calculadoras
para que eles(as) validem os resultados encontrados e compare as respostas diagnosticando possíveis
equívocos.
SEQUÊNCIA 20
ATIVIDADE 20.1
250
Quantidade de litros
200
150
100
50
0
Janeiro Fevereiro Março
Meses
Foto: IMESP
ATIVIDADE 20.2
Apresentação da atividade
Esta atividade permite resolver problemas que envolvem a compreensão de medidas de capacidade e
produzir escritas que representem o resultado de uma medição de capacidade, comunicando o
resultado por meio de seus elementos constitutivos.
Organização da turma
Organizar os(as) estudantes em duplas, proporcionando momento para que eles(as) discutam o tema
que está sendo tratado.
Conversa inicial
Inicie um diálogo com os(as) estudantes, comentando a importância de economizarmos água, assim
como o consumo sem controle. A água possui um ciclo renovável pelo processo de evaporação dos
rios, lagos e mares, garantindo sua renovação; entretanto, este recurso vital à nossa sobrevivência está
se esgotando, e o principal problema está associado à relação entre o ritmo de exploração dos recursos
hídricos e o tempo necessário à sua renovação. Além disso, temos outros problemas, como a
contaminação da água, feita por meio de descargas e lançamento de esgoto doméstico e dejetos
industriais sem tratamento adequado, além da contaminação por produtos químicos provenientes de
atividades agrícolas.
Informe aos(às) estudantes que Sabesp é a sigla da Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo. Ela controla o abastecimento de água e o saneamento básico do Estado. Comente que a
Sabesp informa que, em um banho de chuveiro, uma pessoa consome, aproximadamente, 9 litros de
água a cada minuto, com o registro meio aberto.
Desenvolvimento e intervenções
Em seguida, pergunte:
• Segundo a Sabesp, aproximadamente quantos litros de água uma pessoa gasta por minuto
em um banho?
Depois, solicite aos(às) estudantes que resolvam os problemas utilizando procedimentos pessoais.
Circule pela sala e analise os procedimentos utilizados pelas duplas. Assim que terminarem, você pode
retomar os problemas um a um:
• Mariana demorou 7 minutos no banho. Quantos litros de água ela pode ter gastado?
• Para tomar banho, Jorge gastou aproximadamente 27 litros de água. Quantos minutos ele
deve ter demorado no banho?
• Em um dia de verão, Marcos tomou um banho de manhã e gastou 5 minutos. Ao anoitecer, ele
tomou outro banho e gastou 4 minutos. Quantos litros de água Marcos gastou nesse dia?
• Quem gastou mais água em seu banho, Mariana ou Jorge? Quantos litros a mais?
• Quantos litros a mais Marcos gastou em seu primeiro banho em relação ao segundo?
• Que operação vocês utilizaram para calcular a quantidade de litros que Mariana gastou para
tomar banho?
• —Que operação vocês utilizaram para calcular o tempo que Jorge gastou para tomar banho?
Socialize as respostas dos(as) estudantes comparando as estratégias utilizadas pelas duplas. Essa
partilha de saberes permite-lhes a análise e a apropriação de estratégias mais eficazes nos cálculos.
Para finalizar, você pode solicitar a eles(as) que revisem os registros realizados.
Proponha-lhes que consultem uma conta de água, localizem o consumo mensal da residência e depois
anotem o valor encontrado na atividade para ser socializado na próxima aula.
Retome na próxima aula a atividade com os(as) estudantes e construa na lousa um quadro com o
consumo médio de água das casas dos(as) estudantes. Faça uma análise com eles(as), destacando
qual teve o maior e o menor consumo no mês e discuta as possíveis causas. Proponha ainda a
seguinte questão para discussão:
• O que devemos fazer para diminuir o consumo de água e energia elétrica em nossas casas?
Deixe os(as) estudantes darem suas opiniões e depois solicite que façam pequenos cartazes (lembretes):
“deixar a geladeira aberta o menor tempo possível”, “fechar a torneira enquanto escovar os dentes”,
“banhos curtos, de no máximo 10 minutos” etc., incentivando a diminuição do consumo de água e
energia em suas casas. Você pode propor que levem os lembretes para casa para expor em lugares
estratégicos, como, por exemplo, na porta da geladeira ou no espelho do banheiro.
Proponha aos(às) estudantes, ainda, uma pesquisa no site da Sabesp para ampliação da discussão
sobre o consumo de água responsável e para saber mais sobre o tema.
ATIVIDADE 20.2
O professor Paulo comentou com seus estudantes que, segundo
a Companhia de Saneamento Básico, em um banho de chuveiro
uma pessoa gasta aproximadamente 9 litros de água a cada
minuto, com o registro meio aberto.
Foto: IMESP
A. Mariana demorou 7 minutos no banho. Quantos litros de água ela pode ter
gasto?
_________________________________________________________________________________
D. Faça uma pesquisa e descubra o consumo médio mensal de água em sua casa.
Anote no espaço abaixo.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 20.3
Apresentação da atividade
A atividade explora a leitura de dados apresentados em uma tabela simples, a resolução de situações-
problema em que os dados constam dessa tabela e a realização da produção de texto a partir da
interpretação realizada.
Organização da turma
A atividade deve ser realizada em duplas, levando em consideração os níveis de aprendizagem dos(as)
estudantes.
Conversa inicial
Inicie uma conversa com os(as) estudantes lembrando-as de quanto tempo leva para que alguns
materiais se decomponham na natureza. Pergunte-lhes se recordam de algum material e quanto tempo
leva a sua decomposição.
Questione-os(as) acerca do que deve ser feito para evitar problemas com acúmulo desses materiais.
Destaque a importância de não jogar lixo nas ruas, nos mares e em outros locais. Retome com o grupo
sobre a necessidade ou não de haver a coleta seletiva de lixo.
Desenvolvimento e intervenções
Peça aos(às) estudantes que observem as informações contidas na tabela que consta na atividade
do(a) estudante, em que estão registrados os tempos de decomposição de alguns materiais.
Pergunte se sabem quanto tempo um chiclete leva para se decompor. E uma ponta de cigarro?
Pergunte-lhes:
Faça a leitura coletiva dos dados. Depois explore com os(as) estudantes, oralmente, as seguintes
questões:
• Qual é o material que necessita de mais tempo para ser decomposto? E de menos tempo?
• Quantos meses um chiclete leva a mais que um palito de fósforo para ser decomposto?
• Quantos anos uma ponta de cigarro leva para ser decomposta? E um chiclete?
Compare e discuta as respostas dadas pelos(as) estudantes sobre as informações contidas na tabela
“Tempo gasto pela natureza para a decomposição de alguns materiais”, depois produza um texto
informativo.
ATIVIDADE 20.3
Em outra aula, o professor Paulo falou a seus estudantes sobre o tempo gasto pela
natureza para a decomposição de alguns materiais.
Ele mostrou dados interessantes.
1. Observe:
A. Quantos meses as cascas de frutas levam para ser decompostas pela natureza?
_________________________________________________________________________________
C. Qual desses materiais que necessita de maior tempo para ser decomposto?
E do menor tempo?
_________________________________________________________________________________
D. Quantos meses um chiclete leva a mais que um palito de fósforo para ser
decomposto?
_________________________________________________________________________________
E. O que você acha que o professor Paulo quis ensinar a seus estudantes?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 20.4
Apresentação da atividade
Esta atividade permite resolver problemas que envolvem a compreensão de medidas de capacidade e
produzir escritas que representem o resultado de uma medição de capacidade, comunicando o
resultado por meio de seus elementos constitutivos.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie um diálogo com os(as) estudantes perguntando quais são suas frutas preferidas.
Informe sobre a importância de comer algum tipo de fruta, pois faz parte de uma alimentação saudável.
Construa uma tabela na lousa com as frutas preferidas das crianças, contendo: o título, as frutas,
meninos, meninas e a fonte. Exemplo:
Fonte: 3º ano______
Alimente essa tabela com os dados fornecidos na conversa inicial, com a quantidade de meninos e de
meninas que preferem determinada fruta.
Depois, explore com os(as) estudantes como fazer a leitura da tabela. Questione:
Perceba se os(as) estudantes fazem a leitura dos dados apresentados na tabela que foi construída e,
se necessário, faça intervenções propondo novos questionamentos para que todos compreendam
esse gênero textual, uma vez que se trata de uma forma prática e rápida de comunicar informações.
Desenvolvimento e intervenções
Em seguida, peça-lhes que primeiro completem a tabela e depois respondam às questões. Circule pela
sala, auxiliando nas dúvidas que surgirem. Assim que os grupos terminarem, você pode questionar:
Discuta as diferentes estratégias apresentadas pelos grupos e estimule o uso do cálculo mental nas
operações. Para finalizar, distribua uma calculadora para cada grupo e peça-lhes que a utilizem para
validar as respostas.
ATIVIDADE 20.4
A professora Cristina pediu a alguns de seus estudantes que dissessem quanto de
suco consumiram num certo dia. A cantina vende suco em copos de 3 tamanhos:
pequeno, com capacidade de 200 mililitros; médio, com capacidade de 350
mililitros; grande, com capacidade de 500 mililitros.
Fonte: IMESP
Responda:
A. Quantos mililitros os meninos consumiram juntos?
_________________________________________________________________________________
B. Quantos mililitros as meninas consumiram juntas?
_________________________________________________________________________________
C. Quantos mililitros os meninos consumiram a mais que as meninas?
_________________________________________________________________________________
D. Quantos mililitros Manoela consumiu a menos que Fernando?
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 20.5
Apresentação da atividade
O objetivo desta atividade é enfatizar o trabalho com o cálculo mental através do jogo de dominó.
Organização da turma
Conversa inicial
Comente com a turma que há jogos que apresentam variações e que o jogo de dominós envolvendo
questões matemáticas é um deles. Informe a eles(as) que vão se reunir em duplas para jogar um
dominó preparado para eles. Peça-lhes que recortem as peças do dominó (Anexo 4). Comente que
nesse jogo é necessário usar o cálculo mental. Pergunte quem gosta de fazer cálculo mental.
Desenvolvimento e intervenções
Diga aos(às) estudantes que devem embaralhar as peças e colocá-las sobre a mesa, viradas para
baixo. Cada jogador escolhe 9 peças. Antes de iniciar o jogo, defina quem começa. O primeiro jogador
coloca sua peça sobre a mesa voltada para cima. O próximo jogador deverá calcular mentalmente o
resultado da peça da mesa e colocar em uma das extremidades uma peça cujo resultado forme par.
Priorize o cálculo mental; caso o(a) estudante não consiga, permita-lhe que faça cálculo escrito. Ganha
o jogo quem conseguir colocar primeiro todas as suas peças em jogo.
Peça a um(a) estudante que explique para a classe as regras do jogo. Acompanhe-os para verificar se
eles realmente entenderam.
Acompanhe as duplas e verifique quais estudantes ainda não resolvem rapidamente os cálculos
propostos. Após esse diagnóstico, faça intervenções que possibilitem o avanço dos(as) estudantes.
Você pode construir um quadro com fatos básicos para ajudar em cálculos com números maiores, e
os(as) estudantes podem usar cálculos intermediários etc.
ATIVIDADE 20.5
Recorte as peças do dominó do Anexo 4.
Convide um(a) colega para jogar. Embaralhem as peças, as quais devem estar viradas para
baixo e cada jogador escolhe 9 peças. Antes de iniciar o jogo, defina quem começa. O(a)
primeiro(a) jogador(a) coloca sua peça sobre a mesa voltada para cima. O(a) próximo(a)
jogador(a) deverá calcular mentalmente o resultado da peça na mesa e colocar em uma
das extremidades uma peça cujo resultado forme par. Só pode fazer cálculo mental.
Ganha o jogo quem conseguir colocar primeiro todas as suas peças em jogo.
10 + 20 80 35 + 35 35 60 – 5 60
60 – 10 41 100 – 85 45 10 + 50 15
39 + 1 90 20 – 15 70 80 – 5 50
30 + 40 39 40 + 5 75 20 + 15 65
60 – 40 80 90 – 10 5 29 + 10 70
99 – 9 20 45 – 4 40 100 – 20 30
Fonte: IMESP
ATIVIDADE 20.6
Apresentação da atividade
Organização da turma
Conversa inicial
Comente com os(as) estudantes que eles(as) farão uma atividade em que as questões são apresentadas
em forma de teste que envolve o que aprenderam nas aulas anteriores.
Desenvolvimento e intervenções
Para garantir que todas os(as) estudantes entendam a comanda, esclareça que o teste é composto de
uma questão e algumas respostas, sendo que, entre eles(as), apenas uma é a correta; as outras são
incorretas. Oriente-os(as) para, primeiramente, resolver a questão como se não tivessem respostas a
serem escolhidas. Após a resolução, devem verificar as alternativas e identificar a que consideram
correta, assinalando-a.
Compartilhe as respostas e estratégias utilizadas questão por questão e discuta as demais alternativas
apresentadas como possibilidades de resposta buscando identificar porque são incorretas.
Encerrada esta etapa dos estudos pelos(as) estudantes, retome as expectativas de aprendizagem,
faça um balanço das aprendizagens que realmente ocorreram e identifique o que ainda precisa ser
retomado ou aprofundado.
ATIVIDADE 20.6
Assinale a alternativa correta:
1. Na festa de aniversário da Juliana, sua mãe fez 87 brigadeiros e 135 beijinhos.
Quantos beijinhos foram feitos a mais do que brigadeiros?
A. 222 B. 212 C. 48 D. 52
Foto: IMESP
2. A mãe de Juliana fez três bolos de três sabores (chocolate, baunilha e laranja) e
quatro sabores de sorvete (creme, morango, chocolate e de doce de leite). De
quantas maneiras diferentes seus amigos poderão combinar sua sobremesa,
escolhendo um sabor de bolo e um de sorvete?
A. 1 B. 7 C. 9 D. 12
Foto: IMESP
3. Juliana e sua mãe fizeram saquinhos com lembrancinhas de seu aniversário. Elas
compraram 48 pirulitos para colocar em 8 saquinhos. Cada saquinho deverá ter a
mesma quantidade. Quantos pirulitos elas colocaram em cada saquinho?
A. 6 B. 40 C. 56 D. 38
Foto: IMESP
4. Amanda quer encher uma garrafa PET de 2 litros com água. Quantos copos
cheios ela utilizará para cumprir a tarefa, sabendo que a capacidade do copo
utilizado é 200 ml?
A. 2 B. 5 C. 10 D. 20
MATEMÁTICA
UNIDADE 6
Há diversos recursos didáticos que podem auxiliar o trabalho pedagógico do(a) professor(a) em suas aulas.
A calculadora, quando usada como instrumento de investigação e de verificação de resultados, promove
e facilita a aprendizagem da Matemática de forma significativa. A própria operação da calculadora e a
compreensão de seu funcionamento podem desenvolver no(a) estudante o raciocínio lógico. A escola não
pode se afastar da vida em sociedade, que está repleta do uso da calculadora. Seu emprego prepara o(a)
estudante para o mundo, tornando-o apto na conferência de resultados, valorizando a habilidade de fazer
estimativas e de utilizar o cálculo mental. Quando o(a) estudante usa a calculadora para efetuar cálculos,
tem mais tempo livre para raciocinar, buscar estratégias e resolver as situações-problema. Todo(a) estudante
pode somar, subtrair, multiplicar e dividir quando usa a calculadora. As dificuldades do cálculo com papel
e lápis se amenizam, e eles(as) podem se concentrar no processo de resolução de problemas usando
estratégias de verificação e controle de resultados.
Inicialmente a calculadora deve ser observada e explorada, seu visor mostra o número digitado ou o
resultado de uma operação. Tem teclas com diferentes funções: ligar, desligar, corrigir, armazenar, adicionar,
subtrair e limpar a última digitação; apresenta os sinais das operações: +, –, ÷, =, ×, % e os dez algarismos:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Também temos a calculadora para utilizar os sinais convencionais no registro da
adição e da subtração em situações de cálculos numéricos que são apenas auxiliares numa determinada
situação-problema; assim é liberado mais tempo para o(a) estudante pensar, investigar, relacionar ideias,
descobrir regularidades. O tempo gasto com cálculos longos pode ser utilizado na busca de novas
estratégias de resolução de problemas.
Exemplo:
5 2 10
5 4 20
5 8 40
10 5 2
20 10 2
40 20 2
Nesta THA, preparamos algumas atividades com uso da calculadora, nas quais a estimativa servirá
para avaliar a adequação do resultado de uma adição ou de uma subtração e usá-la para o
desenvolvimento de estratégias de verificação e controle de cálculos.
Geometria
Depois da exploração das formas de objetos tridimensionais, os(as) estudantes vão observando
similaridades e diferenças nas faces planas desses objetos. Ao observarem as “marcas” dessas faces,
eles(as) se deparam com outro universo de figuras.
Fonte: IMESP.
É importante ouvir dos(as) estudantes quais critérios são utilizados para organizar essas figuras por
suas similaridades e diferenças.
Fonte: IMESP.
Nesta THA, vamos dar uma atenção especial aos quadriláteros (polígonos de quatro lados), classificando-
os de acordo com alguns critérios, como paralelismo de seus lados e medida de seus ângulos ou de
seus lados, definindo trapézio, paralelogramos, retângulos, losango e quadrado como quadriláteros.
O trapézio é um quadrilátero que possui pelo menos um par de lados paralelos. Esses lados são
chamados de base dos trapézios.
Os paralelogramos são trapézios com dois pares de lados paralelos. Podemos considerar então que
um paralelogramo é um trapézio particular (se o paralelogramo tem dois pares de lados paralelos,
então é um trapézio). Num paralelogramo, os lados opostos também têm a mesma medida. Já dois
ângulos consecutivos somam 180º. Num paralelogramo, as diagonais se cortam no meio.
O losango é um paralelogramo em que todos os lados têm o mesmo tamanho. Ele tem suas diagonais
perpendiculares e se cortam no meio.
O retângulo é paralelogramo que tem quatro ângulos retos. As diagonais de um retângulo se cortam
no meio e têm a mesma medida.
Quadriláteros
Observação
As diagonais de um polígono são segmentos que juntam dois vértices não consecutivos do polígono,
por exemplo, no quadrilátero podemos traçar duas diagonais.
Grandezas e Medidas
O tempo tem características próprias das grandezas, e podemos compará-lo. Mas, ao contrário das
outras grandezas que já estudamos, o tempo não é um atributo dos objetos — está relacionado à
duração dos fatos. Os acontecimentos que vivemos nos fazem perceber a passagem do tempo a partir
das atividades diárias nas residências, nas escolas e em diversos outros locais. A evolução das
atividades em espaço de tempo determina a necessidade das unidades: segundo, minuto, hora, dia,
semana, mês, ano…Assim como alguns outros referenciais importantes no decorrer do tempo: dormir,
acordar, aniversário etc. Quando estamos acordados, realizamos diferentes tarefas, precisando
organizar o nosso tempo para estudo, trabalho, lazer etc. Ao colocar em prática todas estas atividades,
notamos que o tempo passa. Alguns fenômenos naturais, como o dia e a noite, também nos permitem
perceber a passagem do tempo. O dia é um fenômeno que acontece periodicamente: amanhece e
anoitece e este ciclo sempre se repete. O mesmo acontece com o ano, que mede o tempo que a Terra
leva para contornar o Sol. Podemos observar essas variações dos acontecimentos ao nosso redor,
mas não podemos modificá-las. A estes fenômenos que se repetem chamamos de “cíclicos”. Eles nos
servem como parâmetro para determinar as unidades para medir o tempo.
Podemos comparar acontecimentos e ações entre si e verificar quais duram mais e quais duram
menos; se uma pessoa leva mais tempo para ir de casa ao colégio a pé ou de bicicleta, por exemplo.
Desde a Antiguidade, houve a necessidade de o homem medir o tempo. Devido a isso, vários tipos de
relógios foram criados: relógio de areia (ampulheta), relógio de sol e relógio de água. Para medir de
maneira eficiente e precisa, atualmente existem instrumentos adequados para cada situação. Hoje,
temos os relógios mecânicos e eletrônicos, como, por exemplo, os cronômetros que são utilizados em
competições que exigem maior precisão para medir o tempo.
Probabilidade e Estatística
As informações permeiam o cotidiano dos cidadãos e muitas vezes direcionam suas tomadas de
decisões. Muitas informações são camufladas de acordo com os interesses pessoais, e o cidadão
comum não consegue perceber a manipulação dos dados por não possuir conhecimentos básicos de
Estatística. Por isso, estudos revelam a necessidade de se construir noções básicas de probabilidade
e estatística. Os PCN elencam esse conteúdo para os anos iniciais com enfoque na leitura e interpretação
de informações contidas em imagens; a interpretação e elaboração de listas, tabelas simples, tabelas
de dupla entrada e gráficos para comunicar a informação.
A produção de textos a partir da interpretação de gráficos e tabelas que representem fatos do convívio
social são procedimentos que devem ser utilizados com frequência na resolução de problemas. Isso
estimula o(a) estudante a fazer perguntas, estabelece relações, auxilia a construção de justificativas e
desenvolve o espírito de investigação.
• Analise as propostas do livro didático escolhido e de outros materiais que você utiliza para
consulta. Prepare e selecione as atividades que complementem seu trabalho com os(as)
estudantes.
UNIDADE 6
HABILIDADES DAS SEQUÊNCIAS DA UNIDADE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, Figuras geométricas planas (triângulo,
quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a quadrado, retângulo, trapézio e
seus lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e paralelogramo): reconhecimento e análise
vértices. de características.
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, Medidas de tempo: leitura de horas em
utilizando relógios (analógico e digital) para informar os relógios digitais e analógicos, duração de
horários de início e término de realização de uma atividade e eventos e reconhecimento de relações
sua duração. entre unidades de medida de tempo.
PLANO DE ATIVIDADES
SEQUÊNCIA 21
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas
significativos envolvendo adição, subtração e multiplicação com números naturais.
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias diversas para o cálculo das quatro operações.
ATIVIDADE 21.1
Apresentação da atividade
Organização da turma
Proponha a realização da atividade em duplas, organize os(as) estudantes de modo que suas
aprendizagens sejam próximas, para favorecer a interação para a resolução das questões.
Conversa inicial
Você pode iniciar uma conversa perguntando aos(as) estudantes se já foram a algum zoológico e, se
isso ocorreu, de qual bicho mais gostaram, qual bicho acharam mais estranho, qual era o menor e qual
era o maior.
Desenvolvimento e intervenções
Organize a turma em duplas e questione como devemos proceder quando nos deparamos com
situações-problema para serem resolvidas. Neste momento, em função das atividades já realizadas
com o grupo, espera-se que os(as) estudantes respondam, por exemplo, que devemos ler o texto e
identificar os dados que estão apresentados, ou seja, selecionar as informações, identificar a pergunta,
buscar uma estratégia para chegar à solução, estimar o resultado e realizar os procedimentos para
encontrar o resultado. Caso não surjam comentários, proponha questionamentos que possibilitem
aos(às) estudantes relembrar esses procedimentos e solicite que leiam e discutam as etapas necessárias
para facilitar a resolução dos problemas.
Circule pela classe para observar os procedimentos utilizados pelas duplas e selecionar alguns para
socializar com toda a turma, os quais possibilitem ampliar o repertório de resolução de problemas
dos(as) estudantes.
• Quantas fotografias tirou a turma de Maria? E a de João? Como vocês procederam para
resolver? Utilizaram uma operação? Qual operação foi utilizada para calcular a quantidade de
fotografias que a turma de Maria tirou a mais que João?
Escolha duplas que utilizaram procedimentos diferentes, inclusive com resultados equivocados, para
que aconteça uma reflexão sobre estratégias utilizadas, comparando os resultados.
Observe como os(as) estudantes resolvem o problema e, na socialização, comente que o problema
pode ser resolvido por 125 + 28 + 12. Pergunte como podem resolver a expressão numérica e verifique
se surgem sugestões de que na resolução deve ser respeitada a ordem das parcelas da adição, mas
que também podem, primeiramente, resolver 28 + 12 para, em seguida, adicionar o resultado, que é
40, a 125, obtendo 165. Assim, aproximam—se da propriedade associativa da adição.
Solicite às duplas que explorem as resoluções dos outros dois problemas na lousa para que os(as)
demais estudantes acompanhem os procedimentos utilizados.
Faça anotações sobre os procedimentos mais utilizados, as dificuldades que surgiram e as discussões
realizadas.
SEQUÊNCIA 21
ATIVIDADE 21.1
As turmas dos terceiros anos fizeram uma visita ao Jardim Fonte: IMESP
Zoológico “Viva os Animais”.
Fonte: IMESP
_________________________________________________________________________________
B. Em uma ala do zoológico há 125 canários, 28 araras e 12 tucanos. Quantas aves
há nessa ala?
_________________________________________________________________________________
C. No local reservado para os coelhos havia 57 e nasceram outros 32. Quantos
coelhos há agora?
_________________________________________________________________________________
D. Na jaula dos leões foram contados 40 animais, sendo 18 leoas. Quantos eram os
leões?
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 21.2
Apresentação da atividade
Organização da turma
Conversa inicial
se os dados são suficientes para que possam encontrar a resposta. Peça-lhes que, com esses dados,
façam uma pergunta que não pode ser respondida, ou seja, que não tem elementos necessários para
dar resposta à questão formulada.
Desenvolvimento e intervenções
Faça uma leitura coletiva ou solicite que, inicialmente, cada dupla faça a leitura. Para garantir que houve
o entendimento por todo o grupo, solicite a um(a) estudante que comente o que foi informado e o que
é solicitado na atividade.
Proponha aos(às) estudantes que façam uso de estratégias pessoais para buscarem a solução. Circule
pela sala observando os procedimentos utilizados pelas duplas. Após a resolução da situação-
problema, socialize na lousa procedimentos que colaborem com o repertório dos(as) estudantes e
pergunte, por exemplo:
Em seguida, proponha a continuidade da atividade que pode ser realizada coletivamente. Peça-lhes
que observem e explorem os procedimentos apresentados no material do(a) estudante para a resolução
da adição 143 + 125.
Reproduza os três procedimentos na lousa e comente que todos estão corretos. Explore com atenção
a resolução da Lara, pois essa é uma das estratégias que auxilia o entendimento do algoritmo
convencional da adição. A seguir, como variação da atividade, peça aos(às) estudantes que escolham
um dos procedimentos utilizados no quadro para resolver o problema seguinte:
A – Para reflorestar uma área de Mata Atlântica, foram plantados 36 araribás-amarelos e 122 embaúbas-
vermelhas. Quantas árvores foram plantadas?
Circule pela sala observando os procedimentos utilizados pelos(as) estudantes. Em seguida, escolha
duplas que utilizaram procedimentos diferentes e peça-lhes que socializem e justifiquem os
procedimentos utilizados.
ATIVIDADE 21.2
As crianças descobriram que, na semana passada, no zoológico, foram plantados
143 pés de jabuticaba e 125 pés de abacate. Faça seu cálculo e responda: quantas
árvores foram plantadas?
Na volta à escola, três estudantes mostraram como fizeram esse cálculo. Observe e
confira se estão corretos:
143 + 125 =
143 + 125 =
100 + 40 + 3 100 + 20 + 5 143 + 125 =
268
ATIVIDADE 21.3
Apresentação da atividade
Organização da turma
Organize a turma em duplas, com o cuidado de garantir um(a) estudante alfabético(a) para que possa
realizar o registro da atividade.
Conversa inicial
Inicie conversa comentando com a turma que, na atividade anterior, encontramos diversas maneiras
diferentes de resolver um problema. Na aula anterior vimos as estratégias utilizadas por Eduardo, Lara
e Silvana. Solicite que abram seu material na atividade 21.3 e questione:
— Que procedimentos eles utilizaram para resolver o problema? Quais dos procedimentos vocês
consideraram mais prático? Você utiliza algum deles?
Desenvolvimento e intervenções
Faça a leitura do enunciado e esclareça as dúvidas que surgirem. Na sequência, solicite aos(às)
estudantes que realizem as atividades uma a uma.
Circule pela sala observando o texto dos problemas produzidos e, caso haja incoerências, auxilie a
dupla a reorganizar o texto. Verifique também se os(as) estudantes utilizam algum procedimento
estudado na atividade anterior ou se ainda usam seus próprios procedimentos.
Peça a algumas duplas para socializarem o enunciado que criaram para os problemas e sua resolução,
justificando suas respostas na lousa. Discuta com a turma se o enunciado está de acordo com a
resolução encontrada. Pergunte se algum(a) estudante utilizou uma solução diferente para resolver a
atividade A, peça que venha à lousa, leia seu enunciado e registre seu cálculo. Explore as diferentes
soluções encontradas, comparando-as. Com isso, você irá verificar quais duplas se apropriaram dos
procedimentos. Discuta com a turma e, se necessário, faça os ajustes do texto e do cálculo.
Verifique qual significado do campo aditivo (combinação, transformação ou comparação) foi mais
utilizado na elaboração do enunciado do problema. Isso pode lhe dar pistas para intervenções, pois
pode significar a apropriação de tal significado pelos(as)estudantes. Explore mais problemas usando os
significados menos usados, transformando o enunciado elaborado em outro significado.
Explore nas operações a utilização dos sinais (+ e =), relacionando a sentença matemática (conta
“deitada”) com os diferentes algoritmos (conta “armada”), destacando as funções dos sinais.
ATIVIDADE 21.3
1. A professora Cecília apresentou várias adições e pediu que seus estudantes
formulassem problemas referentes à visita ao zoológico e que pudessem ser
resolvidos com essas operações. Eles deveriam também apresentar o cálculo do
jeito que soubessem. Faça você também.
A. 123 + 75
B. 252 + 46
C. 81 + 36
D. 90 + 20
ATIVIDADE 21.4
Apresentação da atividade
Esta atividade visa à ampliação da discussão sobre a utilização da técnica convencional para calcular
o resultado de adições.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie esta aula retomando os procedimentos utilizados na aula anterior para resolução das situações
apresentadas. Escolha um dos procedimentos e registre-o na lousa.
Pergunte se conheciam os procedimentos que foram utilizados para resolver as contas da aula anterior,
se entenderam como eles funcionam, se tiveram dificuldades em desenvolver esses procedimentos e
quais foram.
Comente que agora vão resolver várias adições propostas pela professora Amélia no Caderno do(a)
Estudante. Peça-lhes que observem que todas as operações já estão organizadas para que resolvam.
Desenvolvimento e intervenções
Leia com os(as) estudantes o enunciado da atividade, sanando as dúvidas que surgirem.
Peça-lhes que realizem a primeira operação. Circule pela sala esclarecendo dúvidas.
Assim que terminarem, peça a um(a) dos(as) estudantes que vá à lousa registrar seu cálculo e explicar
como fez. Verifique se todos compreenderam o procedimento.
Incentive os(as) estudantes quanto à utilização do algoritmo convencional da adição. Solicite que façam
o restante das operações e socialize em seguida.
Solicite que realizem a atividade 2. Comente que agora vão encontrar uma diferença. Circule pela sala
verificando como realizam a operação e esclareça dúvidas ou equívocos.
Socialize uma operação de cada vez. Peça a um(a) estudante que registre seu cálculo na lousa e
explique como fez. Espera-se que a turma utilize o algoritmo apresentado na atividade anterior, porém,
agora, na ordem das unidades, o resultado será maior que 9, o que pode gerar dúvidas.
ATIVIDADE 21.4
1. Para sua turma ficar “craque” nos cálculos de adição, a professora Amália
sugeriu que fizessem os cálculos usando o procedimento de Silvana. Faça você
também.
1 5 3 6 4 1
+ 6 2 + 2 3 + 4 8
6 2 2 0 9 1
+ 1 6 + 3 7 + 5 4
1 2 5 4 3 7 3 4 9
+ 4 6 + 2 5 + 7 4
ATIVIDADE 21.5
Apresentação da atividade
Esta atividade visa à ampliação da discussão sobre a utilização da técnica convencional para calcular
o resultado de adições.
Organização da turma
Prepare a turma para realizar esta atividade em duplas, garantindo que um(a) dos(as) estudantes seja
alfabético(a) para realizar o registro da atividade.
Conversa inicial
Inicie a aula comentando que, quando se quer realizar cálculos, é possível utilizar vários procedimentos
e que, nas aulas anteriores, estudaram maneiras mais rápidas para realizar as operações.
Desenvolvimento e intervenções
Peça aos(às) estudantes que leiam o enunciado da atividade e discutam em duplas as questões
apresentadas.
Solicite-lhes que realizem a atividade, circulando pela sala para apoiar as duplas que apresentarem
maior dificuldade. Socialize as respostas uma a uma, pedindo aos(às) estudantes que algumas duplas
compartilhem suas resoluções. Explore na lousa as estratégias utilizadas na atividade, comparando
com os procedimentos utilizados na atividade anterior. Em seguida, questione-os:
Esclareça-lhes que todos os procedimentos estão corretos, mas explore com atenção a resolução de
Silvana, pois esse é o algoritmo convencional da adição. Depois, peça aos(às) estudantes que escolham
um dos procedimentos utilizados e proponha outras adições, para que resolvam. É importante propor
desafios aos(às) estudantes de acordo com as suas necessidades, pois há estudantes que podem
aprofundar seus saberes e potencializar as habilidades já consolidadas. Sendo assim, proponha
cálculos com números de até quatro ordens.
ATIVIDADE 21.5
1. Lara e Silvana quiseram mostrar o que fizeram para resolver 125+46, e dona
Amália pediu que elas registrassem na lousa. Observe:
Lara Silvana
100 + 20 + 5
10
40 + 6 125
+ 46
100 + 60 + 11
171
171
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
B. Explique o procedimento de Silvana.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
C. O que significa o “1” que Silvana escreveu acima do 2?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
SEQUÊNCIA 22
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior
e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade
sociocultural significativos.
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias diversas para o cálculo das quatro operações.
ATIVIDADE 22.1
Apresentação da atividade
Essa atividade propõe a leitura, interpretação e produção de textos escritos a partir da interpretação de
dados apresentados em tabelas simples.
Organização da turma
Prepare a turma para realizar esta atividade em duplas, garantindo que um(a) dos(as) estudantes seja
alfabético(a) para realizar o registro da atividade.
Conversa inicial
Pergunte para a turma se sabem quanto tempo (mais ou menos) vive um cachorro? E um gato?
Escreva na lousa as respostas dos(as) estudantes. Explique que o tempo de vida das pessoas e dos
animais não é sempre igual, depende de várias circunstâncias. Comente, então, que, por esse motivo,
dizemos que as pessoas e os animais têm um tempo médio de vida, o que é calculado por meios
estatísticos. Diga que, depois da visita ao zoológico, Fabinho pesquisou sobre o tempo de vida médio
de alguns animais e levou as informações para seus(suas) colegas.
Desenvolvimento e intervenções
Explore a tabela, o título, a fonte e os animais ali descritos. Explique-lhes qual é a função da tabela, que
é estimar o tempo de vida dos animais.
Faça algumas perguntas que permitam aos(às) estudantes identificar os dados da tabela — qual é o
tempo médio de vida do burro, da coruja, da avestruz, do cavalo etc. Pergunte-lhes, também, qual é o
animal que vive 100 anos. E 65? E 10 anos?
Verifique se percebem que há mais de um animal que tem cerca de 10 anos de expectativa de vida.
Observe como os(as) estudantes resolvem as duas últimas questões que são mais complexas, pois
eles(as) têm que buscar informações na tabela e depois fazer alguns cálculos. Na primeira, têm que
descobrir que o chimpanzé vive 20 anos mais ou menos e, depois, adicionar 4 e verificar se 24 é igual
à idade do leão menos 1. Na segunda, surge a noção de dobro. Esclareça essa noção se a classe tiver
dificuldades. Depois pergunte quanto tempo de vida tem a avestruz e qual é o dobro desse tempo.
Desafie-os a encontrar na tabela o animal que vive cerca de 100 anos. Por último, produza um texto
informativo, individualmente, consultando a tabela.
SEQUÊNCIA 22 B. de 6 a 10 anos
_________________________________________________________________________________
Animal Tempo de vida em anos Animal Tempo de vida em anos 2. Descubra qual é o animal:
A. Que vive 4 anos a mais que o chimpanzé e 1 ano a menos que o leão?
Arara 63 Golfinho 65
_________________________________________________________________________________
Avestruz 50 Gorila 20
B. Qual animal vive o dobro do tempo de vida do avestruz?
Burro 12 Hipopótamo 40
_________________________________________________________________________________
Cachorro 12 Leão 25
Canguru 7 Porco 10
Cavalo 30 Elefante 60
Chimpanzé 20 Esquilo 11
Coruja 24 Gato 13
Corvo 69 Girafa 10
Fonte: IMESP
Dos animais listados por Fabinho, indique exemplos dos que vivem:
A. menos que 5 anos
_________________________________________________________________________________
Fonte: IMESP
EF_3ANO_EMAI-TEC_miolo.indb 40 EF_3ANO_EMAI-TEC_miolo.indb 41
04/05/2022 11:34:38 04/05/2022 11:34:40
ATIVIDADE 22.2
Apresentação da atividade
Esta atividade visa à ampliação da discussão sobre a utilização da técnica convencional para calcular o
resultado de subtrações. Os problemas envolvem o significado de comparação do campo aditivo. Os(as)
estudantes podem inclusive resolvê-los oralmente.
Organização da turma
Prepare a turma para realizar esta atividade em duplas, a fim de que possam discutir e se apoiar na busca
das informações que possibilitem a resolução.
Conversa inicial
Inicie a aula retomando a conversa sobre o tempo médio de vida de pessoas e animais. Pergunte se
lembram qual é o tempo médio de vida da arara e do canguru. Informe que, caso necessitem, podem
buscar essas informações na atividade anterior (22.1). Discuta a diferença do tempo de vida de um
animal para outro, pensando no fato de a arara ser um pássaro pequeno em relação a um canguru e
viver mais tempo.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite às duplas que leiam o enunciado da atividade e levantem hipóteses sobre as questões
apresentadas.
Na sequência, pela à turma que realize a atividade. Acompanhe as duplas apoiando aquelas que
apresentarem maiores dificuldades; sempre que necessário, esclareça as dúvidas pontuais.
Socialize uma resposta de cada vez, pedindo a uma dupla que comente e justifique sua resposta.
Peça-lhes que realizem a segunda parte da atividade e expliquem os dois procedimentos apresentados.
Pergunte:
Explique a todos(as) que os procedimentos estão corretos, mas explore com atenção a resolução de
Carlos, pois essa é uma das estratégias que antecedem o algoritmo convencional da subtração.
ATIVIDADE 22.2
Dona Amália propôs quatro desafios a seus estudantes. Resolva você também, do
jeito que souber. Para isso, consulte a tabela da atividade anterior, 22.1:
Fonte: IMESP
Veja como Carlos e Miguel fizeram seus cálculos para o segundo desafio:
Carlos Miguel
20 + 4
24
– 10 + 1
– 11
10 + 3 13
13
ATIVIDADE 22.3
Apresentação da atividade
Organização da turma
Organize a sala em trios, garantindo que pelo menos um(a) estudante seja alfabético(a), para que
possam registrar a resposta da atividade. Lembre-se de que, para formular o enunciado, eles(as)
precisam ter conhecimentos sobre as estruturas dos textos e sobre as partes que os compõem.
Conversa inicial
Inicie esta aula relembrando que a turma, nas atividades anteriores, já produziu problemas utilizando
adições.
Antes de propor as atividades dos(as) estudantes, desafie-os a construir coletivamente uma situação-
problema para a operação “24 – 11 = 13”.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às)estudantes que realizem esta atividade item a item, iniciando pelo item “A”. Garanta
tempo suficiente para que possam efetivar a atividade.
Circule pela classe observando as discussões e interferindo quando perceber que há dificuldades.
Escolha alguns problemas elaborados pelos grupos, peça-lhes que socializem e expliquem como os
elaboraram. O objetivo é que os(as) estudantes compreendam que um mesmo resultado pode gerar
diferentes textos para o problema. Pergunte-lhes:
• Todas as perguntas formuladas foram iguais?
• E os problemas propostos, são iguais?
• Qual é operação contemplada no item A?
• Quais foram os números utilizados para elaboração do problema?
• Qual é o resultado da operação?
Solicite aos(às)estudantes que realizem os itens B, C e D. Após a resolução, faça a socialização na
lousa, utilizando o mesmo procedimento proposto no item A.
Após a socialização das estratégias, retome os procedimentos de Carlos e Miguel da atividade anterior
e compare com os procedimentos utilizados por seus(suas) estudantes.
ATIVIDADE 22.3
Desta vez, a professora Amália apresentou várias subtrações e pediu aos seus
estudantes que formulassem problemas que pudessem ser resolvidos com essas
operações. Pediu também que apresentassem o cálculo do jeito que soubessem.
Faça você também.
A. 26 – 15
B. 55 – 40
C. 64 – 31
D. 89 – 72
ATIVIDADE 22.4
Apresentação da atividade
Organização da turma
Organize os(as) estudantes em trios, garantindo que pelo menos um(a) estudante seja alfabético(a), para
que possam registrar a resposta da atividade.
Conversa inicial
Uma das formas de iniciar esta aula é perguntando se tiveram dificuldades na elaboração dos enunciados
do problema da atividade anterior.
32 -17
Professor(a), enfatize com os(as) estudantes a importância de ser coerente durante a elaboração de uma
situação-problema, pois é necessário conferir se os dados utilizados no texto correspondem a uma
situação possível. Sua tarefa é repertoriar os(as) estudantes durante a produção. Se for necessário,
proponha sugestões partindo de um tema ou assunto.
Depois de discutir com a classe e escrever na lousa o enunciado elaborado por eles(as), proponha que
resolvam a operação 32-17 da maneira que souberem.
Circule pela sala observando os procedimentos utilizados pelos grupos. Acreditamos que, nesse momento,
poderão surgir várias dúvidas, pois as 2 unidades do número 32 não são suficientes para subtrair 7
unidades do número 17. Após a resolução, socialize na lousa todos os procedimentos diferentes utilizados
pela turma. Faça perguntas como:
Espera-se que vários(as) estudantes utilizem o algoritmo apresentado na aula anterior (conta armada);
porém, agora, na ordem das unidades, o resultado será impossível de ser calculado sem que haja a
transformação de 1 dezena do número 32 para unidades, aumentando assim de 2 para 12 unidades.
Socialize todas as estratégias diferentes utilizadas pelos grupos.
Desenvolvimento e intervenções
• Vocês encontraram dificuldades para realizar o procedimento para esse problema? Quais?
Solicite-lhes que resolvam o item 2, colocando em jogo suas estratégias pessoais. Acompanhe os trios
e esclareça possíveis dúvidas. Na socialização, pergunte:
Discuta as dificuldades encontradas e faça com que percebam semelhanças entre o procedimento de
subtração e o procedimento de adição já estudado. Explore nas operações a utilização dos sinais (– e =),
relacionando a sentença matemática (conta “deitada”) com o algoritmo convencional (conta “armada”),
destacando as funções dos sinais.
ATIVIDADE 22.4
Um dos estudantes da turma formulou o seguinte problema:
André ganhou uma caixa com 43 bombons. Ele já comeu 15. Quantos bombons
restam na caixa?
Registre ao lado
como você resolve:
Marcos Cíntia
30 + 13
40 + 3 3
–
10 + 5 – 4 13
1 5
20 + 8
2 8
28
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
Explique o procedimento de Cíntia.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 22.5
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a utilização de uma técnica convencional para calcular o resultado de subtrações
com o uso dos sinais convencionais (–, =) na escrita de operações de subtração.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie esta aula retomando os procedimentos discutidos na aula anterior. Como sugestão de retomada de
trabalho, escreva na lousa:
62 – 18
Peça a alguns(algumas) estudantes para explicarem como realizariam esta operação. Valide ou ajuste
as respostas, fique atento aos(às) estudantes que apresentarem maiores dificuldades.
Desenvolvimento e intervenções
Oriente os(as) estudantes sobre a atividade a seguir. Informe-os de que, nesta atividade, além do uso
dos conhecimentos construídos sobre o cálculo convencional, se fará necessário também o uso do
cálculo mental para a resolução das operações.
Passe à segunda parte destacando que, na atividade 2, o cálculo deverá ser feito mentalmente.
Comente que, em alguns casos, não é preciso utilizar algoritmos, ou seja, “armar” a operação, e que
mentalmente é possível encontrar uma resposta. Apresente um cálculo por vez, proponha a realização
de forma oral e coletiva, pedindo que anotem o resultado na atividade. Solicite a alguns(algumas)
estudantes que expliquem como pensaram para encontrar rapidamente o resultado sem usar lápis e
papel.
Explore nas operações a utilização dos sinais (– e =), relacionando a sentença matemática com o
algoritmo convencional, destacando as funções dos sinais. Proponha também outros cálculos mentais
com até três ordens, ou seja, com a centena.
Atenção
Nas próximas atividades serão usadas
calculadoras, providencie para que cada
grupo tenha pelo menos uma.
ATIVIDADE 22.5
1. Faça os cálculos abaixo:
4 5 3 6 5 8
– 2 2 – 2 3 – 2 1
2 6 5 1 8 3
– 1 8 – 3 9 – 7 8
A. 2 5 – 1 0 =
B. 3 9 – 1 0 =
C. 6 5 – 1 0 =
D. 4 7 + 1 0 =
E. 5 9 + 1 0 =
F. 7 8 + 1 0 =
SEQUÊNCIA 23
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, subtração e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas
significativos envolvendo adição, subtração e multiplicação com números naturais.
ATIVIDADE 23.1
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a utilização da calculadora para desenvolver estratégias de verificação e controle
de cálculos.
Organização da turma
Divida a turma em quartetos e garanta pelo menos uma calculadora para cada grupo.
Conversa inicial
Retome com a turma a discussão sobre o uso de equipamentos eletrônicos na sociedade atual.
Destaque o uso da calculadora, perguntando:
• Em quais lugares as calculadoras são usadas? Quem já usou uma calculadora? Quando? Por
quê? Por que a calculadora tem tantas teclas? Elas são todas iguais? Quais sinais vocês
conhecem (+, –, ×, ÷ e =)? Aparecem nas teclas da calculadora?
Desenvolvimento e intervenções
Faça outras atividades usando a calculadora, como, por exemplo, o ditado dos números: 481, 205,
1.259, 2.306, 907, 970 etc.
SEQUÊNCIA 23
ATIVIDADE 23.1
No dia a dia, usamos diferentes formas para calcular e também
podemos utilizar a calculadora. Nesta atividade, você vai usar uma
calculadora para realizar as atividades a seguir:
Fonte: IMESP
_________________________________________________________________________________
B. Utilizando apenas as teclas 3 e 9 e os sinais de operações, faça aparecer no visor
da calculadora o número 27. Registre seu procedimento
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
C. Se no visor da calculadora estiver registrado o número 32, sem apagá-lo, como
fazer para aparecer o número 30? Quais teclas temos que apertar?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
D. O que devemos fazer para transformar 435 em 405? Quais teclas temos que
apertar?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
E. Sem usar a calculadora, escreva em seu caderno uma operação em que
resultado dê 248. A seguir, confirme o resultado usando a calculadora.
ATIVIDADE 23.2
Apresentação da atividade
Esta atividade visa à utilização da calculadora para desenvolver estratégias de verificação e controle de
cálculos e ainda a utilização de regras do sistema de numeração decimal, como o valor posicional.
Organização da turma
Organize a turma em duplas para a realização desta atividade, levando em conta os níveis de
aprendizagem.
Conversa inicial
Inicie esta aula recordando a atividade anterior, questionando aos(as) estudantes sobre o que cada
tecla da calculadora é capaz de fazer. Levante algumas questões como:
• Vocês utilizaram operações para resolver as situações-problema? Quais? Será que é possível
utilizar a calculadora se uma das teclas quebrar?
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que leiam, resolvam e registrem os procedimentos utilizados para resolver
cada situação apresentada na atividade. É importante que a turma compreenda que o número é
também o resultado de uma transformação que pode ser positiva ou negativa no caso do item 1.
Caminhe pela sala esclarecendo dúvidas.
• Qual foi a solução encontrada para o problema 1? Qual operação foi utilizada?
• Qual operação vocês utilizaram para resolver o problema 2? Quantas operações foram
necessárias para encontrar o número 738? Será possível realizar apenas uma operação para
determinar a solução deste problema?
Discuta as soluções encontradas. Há mais de uma solução para o problema 2: por exemplo, é possível
multiplicar 25 por 4, ou adicionar 25 quatro vezes, é possível fazer outras adições ou subtrações, como
99 + 1, 121–21 etc.
Na atividade 3, os(as) estudantes devem descobrir se o resultado encontrado entre os dois números
apresentados é de uma adição ou de uma subtração, completar o quadro com o sinal e verificar na
calculadora se o resultado é correto.
ATIVIDADE 23.2
Continue usando uma calculadora para realizar as seguintes
atividades:
1. Registre o número 458. O que você pode fazer para aparecer
no visor o número 738, sem apagar o número 458, realizando
o menor número de operações possível? Anote seus Fonte: IMESP
procedimentos:
2. Como você pode fazer aparecer o número 100 no visor de uma calculadora se a
tecla zero estiver danificada?
A. 3 5 6 1 4 6 2 1 0
B. 2 5 0 1 5 0 4 0 0
C. 4 5 2 1 4 8 6 0 0
D. 4 7 6 1 5 8 3 1 8
Fonte: IMESP
ATIVIDADE 23.3
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a utilização de cálculo mental e estimativa, exato e aproximado, ou uma técnica
convencional para calcular o resultado de problemas do campo aditivo.
Organização da Turma
Conversa inicial
Inicie esta aula comentando com a turma que, nas atividades anteriores, realizaram diferentes tipos de
cálculos para encontrar resultados, entre eles: cálculo escrito, com uso de calculadoras, cálculo
aproximado e mental.
Lembre a turma de que no nosso dia a dia utilizamos o cálculo mental em diversas ocasiões, em
especial naquelas em que não precisamos de um resultado exato, como quando vamos ao mercado e
realizamos uma estimativa do dinheiro que temos e do que está sendo comprado.
Questione: Já utilizaram algum tipo de estimativa? Já fizeram estimativas antes de calcular o resultado
de um problema? Quais dados do problema devemos observar para fazermos uma estimativa coerente?
Desenvolvimento e intervenções
Organize a aula para que os(as) estudantes tenham um tempo qualitativo para resolver as situações
apresentadas.
O total de 800 pontos é uma boa estimativa para o problema? Por quê?
O total de 100 pontos é uma boa estimativa para o problema? Por quê?
Depois, solicite-lhes que resolvam a atividade 2, por meio da qual os(as) estudantes terão condições
de resolver as operações do item 1, para que assim possam comparar as estimativas realizadas.
ATIVIDADE 23.3
2. Agora, faça cálculos escritos para obter as respostas exatas e compará-las com
as estimativas realizadas.
A.
B.
C.
ATIVIDADE 23.4
Apresentação da atividade
Organização da atividade
Conversa inicial
Inicie esta conversa se referindo às produções dos(as) estudantes relativas aos mosaicos das atividades
19.2 e 19.3. Pergunte que figuras planas eles(as) identificaram naquele momento e peça-lhes que as
apontem nos trabalhos expostos. Neste momento, os(as) estudantes podem desenhar algumas dessas
figuras na lousa e nomeá-las de acordo com a quantidade de lados. Em seguida, questione os(as)
estudantes:
• Em nossa sala de aula podemos identificar objetos que possuem faces com três lados?
• Todas essas faces com três lados que identificamos nesses objetos são idênticas?
Desenvolvimento e intervenções
Após as discussões realizadas durante a conversa inicial, oriente para a resolução desta atividade e, em
seguida, socialize na lousa as respostas dos grupos, analisando com os(as) estudantes os critérios
utilizados para pintar as figuras geométricas. Explore com eles(as) as características encontradas (formato,
quantidade de lados, vértices). Nesse momento é importante relembrar que as figuras são polígonos,
fazendo-os reconhecer os vértices e perceber que, mesmo entre os triângulos, há diferenças em relação
às medidas dos lados e dos ângulos, e que o mesmo acontece com os quadriláteros.
ATIVIDADE 23.4
1. Marcela contornou faces de diferentes objetos em uma folha de papel. Pinte de
vermelho o contorno das figuras arredondadas e de azul o contorno das demais
figuras.
Fonte: IMESP
As figuras que você pintou de azul são chamadas figuras poligonais ou polígonos.
4. Figuras com cinco lados são denominadas pentágonos. Quantas você identifica?
_________________________________________________________________________________
5. Figuras com seis lados são denominadas hexágonos. Quantas você identifica?
_________________________________________________________________________________
Atenção
Na próxima atividade, é preciso ter as peças do
Tangram, pelo menos um jogo para cada grupo.
ATIVIDADE 23.5
Apresentação da atividade
Organização da atividade
Organize os(as) estudantes em grupos de até quatro integrantes, levando em conta os níveis de
aprendizagem.
Conversa inicial
Pergunte: Quem lembra do Tangram? Quantas peças ele tem? Como são os formatos das peças?
Existe algum quadrilátero? Podemos construir novos quadriláteros com as peças?
Apresente um Tangram e peça aos(às) estudantes que identifiquem a forma de cada peça pelo número
de lados.
Desenvolvimento e intervenções
Peça-lhes que recortem as peças desse quebra-cabeça. É importante deixar os(as) estudantes
manusearem o material, para que se familiarizem com as peças. Peça então que montem em cima da
carteira as figuras solicitadas na atividade e depois façam no Caderno do(a) Estudante o desenho da
montagem em cada caso. Problematize as situações uma a uma. Verifique se os(as) estudantes
identificam as figuras poligonais solicitadas no quebra-cabeça e como fazem para montar o que foi
pedido.
Socialize as respostas pedindo aos(às) estudantes que desenhem na lousa as novas figuras formadas.
Explore a quantidade de lados da nova figura.
• Foi possível montar um quadrilátero com duas peças? Quais peças vocês utilizaram?
•
Fonte: IMESP.
As questões acima contribuem para a compreensão de que os lados opostos dos quadriláteros são
congruentes, ou seja, são iguais. Não é necessário utilizar o termo congruente com os(as) estudantes;
apenas favoreça a compreensão de suas características.
Em seguida, explore oralmente a comparação e a sobreposição de áreas das figuras planas. Neste
momento, é importante observar se os(as) estudantes identificam a equivalência geométrica entre as
figuras do Tangram. Para tanto, realize os seguintes questionamentos:
Verifique se todos(as) identificam que são necessários dois triângulos pequenos (de tamanho do verde
ou do rosa).
• Se eu tiver dois triângulos pequenos, é possível compor quais figuras nesse Tangram?
Peça-lhes que justifiquem suas conclusões, socializando com os outros grupos. Podem surgir respostas
como: “com dois triângulos pequenos, é possível compor o triângulo médio azul claro e os quadriláteros:
o quadrado de cor laranja e o paralelogramo de cor amarela”.
ATIVIDADE 23.5
Você conhece o Tangram?
Fonte: IMESP
2. Confira suas soluções com as de um(a) colega. Será que elas podem ser diferentes?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
SEQUÊNCIA 24
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação entre hora
e minutos e entre minuto e segundos.
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico e digital) para
informar os horários de início e término de realização de uma atividade e sua duração.
ATIVIDADE 24.1
Apresentação da atividade
Nesta atividade será proporcionada a identificação das horas e dos minutos, bem como a função de
cada um dos ponteiros, para que os(as) estudantes observem as horas através das ilustrações de
relógios analógicos (relógios com ponteiros).
Organização da turma
Esta atividade será desenvolvida individualmente. Assim, o(a) professor(a) terá condições de diagnosticar
o conhecimento que cada estudante traz consigo.
Conversa inicial
Inicie uma conversa sobre o tempo e faça perguntas como:
• Em que mês nós estamos?
• Quantos dias tem este mês?
• Quantas horas tem um dia?
• Quantas horas há em metade de um dia?
Comente que já trabalhamos com os relógios digitais e a leitura de horas. Pergunte, por exemplo:
• Quantos minutos há em uma hora?
• Como são os relógios de ponteiros?
• Quantos ponteiros tem um relógio?
Comente que, de modo geral, os relógios têm dois ponteiros, mas há também os que têm três ponteiros
para indicar as horas, os minutos e os segundos.
• E como são eles?
• O que os ponteiros indicam?
Indicam as horas e os minutos, e os relógios com três ponteiros também indicam os segundos.
Desenvolvimento e intervenções
Comente com os(as) estudantes que, embora haja o uso crescente de relógios digitais, os relógios de
ponteiro ainda são utilizados.
Tenha na sala de aula um relógio analógico e peça aos(às) estudantes que observem o movimento dos
dois ponteiros. Questione-as qual dos dois caminha mais rapidamente e porque isso acontece. Retome
a discussão proposta na conversa inicial sobre o que indica cada um dos ponteiros. Enquanto o
ponteiro menor indica as horas, o maior indica os minutos.
Faça perguntas como:
• Para o ponteiro menor completar 1 volta, quantas horas se passam?
• Quantas voltas o ponteiro menor dará em um dia?
Comente que cada hora tem 60 minutos, e como o espaço para o registro das horas é dividido em 12
partes iguais, cada traço corresponde a 5 minutos (resultado da divisão de 60 por 12).
Solicite aos(às) estudantes que resolvam a atividade e socialize os comentários e respostas.
Explore, oralmente, a contagem de 5 em 5 e proponha situações para que os(as) estudantes indiquem
a leitura das horas e minutos correspondentes.
Atividade do(a) estudante
SEQUÊNCIA 24
ATIVIDADE 24.1
Maria Eduarda ganhou um relógio de ponteiros e quer saber
como ler as horas indicadas nele. Vamos ajudá-la.
1. Observe os relógios:
Fonte: IMESP
Fonte: IMESP
2. Complete as sentenças:
ATIVIDADE 24.2
Apresentação da atividade
Nesta atividade, os(as) estudantes relacionarão as horas representadas nos relógios analógicos com
os diversos períodos do dia.
Organização da turma
Conversa inicial
Retome em uma conversa o que foi trabalhado com os(as) estudantes sobre a exploração da leitura de
horas em relógio com ponteiros.
No relógio com ponteiro, simule situações e faça perguntas, como, por exemplo:
• Vocês sabem que horas são quando o ponteiro grande está no 5,e o pequeno, no 12?
Desenvolvimento e intervenções
Inicie com uma roda de contagem de cinco em cinco e, em seguida, proponha situações para que
os(as) estudantes façam a leitura das horas e minutos correspondentes no relógio existente na sala de
aula ou reproduzido em um cartaz.
Solicite que observem as ilustrações e questione como podem dizer a hora quando o ponteiro dos
minutos se encontra voltado para o 6, como, por exemplo, oito horas e trinta minutos ou oito e meia.
Pergunte por que, nesse caso, é falado meia e, após os comentários, explique, se necessário, que
“meia” diz respeito a “meia hora” – como a hora tem 60 minutos, meia hora significa a metade de uma
hora, que corresponde a 30 minutos.
Proponha uma leitura das ilustrações e questione o significado das imagens apresentadas na primeira
coluna. Solicite que escrevam a hora mostrada em cada caso e socialize os comentários e escritas.
Relativamente à quinta linha, discuta as possibilidades de indicar três e meia, três horas e trinta minutos
ou quinze horas e trinta minutos. Nesta situação, explore com o grupo o porquê de dizer “quinze
horas” (12+3).
ATIVIDADE 24.2
1. Escreva a hora mostrada em cada relógio analógico:
Fonte: IMESP
ATIVIDADE 24.3
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a leitura e o registro de medidas de intervalo de tempo.
Organização da turma
Organize os(as) estudantes em duplas produtivas para a realização da atividade.
Conversa inicial
Você pode iniciar uma conversa com os(as) estudantes questionando como medimos o tempo e a
importância de se fazer isso. Pergunte:
• Como medimos o tempo em nosso cotidiano?
• Por que medimos o tempo?
• Quais são os modelos de relógio que você conhece?
Socialize as ideias dos(as) estudantes e, caso considere pertinente, faça registros na lousa. Questione se
é importante as pessoas terem uma rotina estabelecida, se isso auxilia a organização de suas atividades e
se otimiza o tempo disponível para cada uma delas.
Desenvolvimento e intervenções
Peça aos(às)estudantes que completem o quadro da atividade com os horários e intervalos de tempo
solicitados. Circule pela sala esclarecendo as dúvidas que surgirem e, assim que as duplas terminarem,
faça os seguintes questionamentos:
• Qual é o horário de início e de término das aulas?
• Quanto tempo você gasta em seu almoço?
• Quantas horas você dedica a seu lazer?
• Qual é o horário em que você realiza a lição de casa? Quanto tempo você gasta?
• Seu banho é rápido ou demorado? Quanto tempo você gasta?
• Quantas horas você dorme por dia?
Selecione algumas duplas para a socialização e discuta as informações apresentadas por eles(as).
Compare a quantidade de tempo gasto no banho, na realização da lição de casa e no descanso
(dormir). Socialize, também, os registros feitos no quadro da atividade e certifique-se de que realizaram
as anotações das horas ou das horas e minutos da seguinte forma: 7h, 7h30min, 13h15min, 10min
etc. Se preciso, informe e discuta esse tipo de registro com eles(as). Depois, peça-lhes que produzam
um pequeno texto comentando se aproveitam bem ou mal o tempo.
ATIVIDADE 24.3
Atividades do Horário de
Horário de início Tempo utilizado
cotidiano término
Escola
Almoço
Lazer
Lição de casa
Banho
Jantar
Dormir
2. Observando o quadro, você acha que aproveita bem o seu tempo? Escreva um
comentário a esse respeito.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Arte: IMESP
ATIVIDADE 24.4
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a leitura e o registro de medidas de intervalo de tempo, com ou sem suporte de
relógio digital.
Organização da turma
Organize os(as) estudantes em duplas produtivas.
Conversa inicial
Você pode iniciar uma conversa com os(as) estudantes retomando a importância de organizar os
horários para a realização de atividades que temos que desenvolver durante um dia. Pergunte:
• Como são organizados os horários de seu cotidiano?
• Quantas horas tem um dia?
• Uma hora possui quantos minutos? E meia hora?
• Quando um relógio digital marca 14:30, que horas são? É manhã ou tarde?
Observe se eles(as) compreendem que 14:30 se trata de 14h30min ou 14horas e 30 minutos, e isso
corresponde ao período da tarde por ser após as 12 horas. Você pode propor outros registros de horas
para discutir essas escritas com os(as) estudantes.
Desenvolvmento e intervenções
Peça-lhes que analisem o quadro proposto na atividade e explore-o com eles(as), questionando:
• Quantas horas Júlio gasta com a lição de casa?
• Quanto tempo ele gasta com o almoço?
• Quanto tempo é consumido com seu banho?
• O banho do Júlio é de manhã ou à tarde?
Depois, você pode solicitar que leiam e respondam, uma a uma, as questões propostas.
Circule pela sala observando os procedimentos utilizados. Selecione algumas resoluções para serem
socializadas pelos(as) estudantes na lousa. Explore as estratégias utilizadas por eles(as). Compare as
resoluções, pois a partilha dos diferentes saberes é de fundamental importância na construção da
aprendizagem dos(as) estudantes.
Você pode ampliar a atividade propondo outras questões, como:
• Quantos minutos Júlio gasta em seu almoço? E no jantar?
• Em qual das atividades ele consome menos tempo? Quanto tempo?
• Em qual das atividades ele consome mais tempo? Quanto tempo?
Finalize socializando como procederam para transformar 1h e 1h30min em minutos e se identificaram
qual atividade consumiu menos e mais tempo.
ATIVIDADE 24.4
1. Como você, Júlio também preencheu uma tabela com suas atividades diárias,
utilizando seu relógio digital. Observe:
Atividades diárias
Atividades do Horário de
Horário de início Tempo utilizado
cotidiano término
Escola 07:00 12:00 5 horas
Almoço 12:30 13:30 1 hora
Lazer 13:30 16:00 2 h e 30 min
Lição de casa 16:00 18:00 2 horas
Banho 18:00 18:15 15 minutos
Jantar 19:00 20:30 1 h e 30 min
Dormir 21:00 06:00 9 horas
Fonte: Dados fictícios
A. Quantas horas Júlio gasta com seus estudos, ou seja, com a escola e com a lição
de casa?
_________________________________________________________________________________
B. Quantos minutos a mais ele gasta com seu lazer, em relação ao seu almoço?
_________________________________________________________________________________
C. Quanto tempo ele gasta com suas principais refeições?
_________________________________________________________________________________
D. Quanto tempo é consumido com seu descanso (dormir), higiene (banho) e lazer?
_________________________________________________________________________________
E. Quantos minutos a mais ele gasta no almoço, em relação ao banho?
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 24.5
Apresentação da atividade
Esta atividade tem por objetivo a leitura e identificação das horas e dos minutos, através das ilustrações
de relógios analógicos e digitais. Os(as) estudantes terão que relacionar as características dos relógios
e ligar os relógios que marcam o mesmo horário.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie a aula retomando com os(as) estudantes as caraterísticas dos relógios analógicos e digitais.
Pergunte-lhes:
Relembre que, no relógio analógico, o ponteiro menor indica as horas, e o maior indica os minutos. E que
os relógios digitais apresentam dois números, geralmente separados por dois-pontos, em que o primeiro
representa as horas, e o segundo representa os minutos.
Desenvolvimento e intervenções
Retome os conhecimentos construídos durante a aula, por meio das atividades da leitura de relógios
analógico e digital, relação entre dia e horas, horas e minutos, relembrando conceitos importantes.
Leia com os(as) estudantes o enunciado da atividade, reforçando que a proposta é que eles(as) relacionem
as horas do relógio digital com as do relógio analógico.
Peça-lhes que em duplas, realizem a atividade e circule pela sala observando se há troca. Faça as
intervenções necessárias com o objetivo de auxiliá-los no processo de ensino e de aprendizagem.
Perceba se os(as) estudantes conseguem relacionar corretamente as horas do relógio digital com as do
analógico, depois solicite aos grupos que exponham os caminhos que utilizaram para realizar a atividade.
Encerre a atividade retomando com os(as) estudantes os conceitos aprendidos, os passos que seguiram
para realizar a relação entre o relógio digital e o analógico e a importância deles para a organização do
nosso dia a dia.
ATIVIDADE 24.5
A Professora de Júlio, propôs para sua turma o seguinte desafio, relacionar o
horário do relógio de ponteiros com o horário do relógio digital.
8:30
88:88
11:11
12:30
88:88
11:11
15:15
88:88
11:11
20:45
88:88
11:11
22:10
88:88
11:11
Fonte: IMESP
ATIVIDADE 24.6
Apresentação da atividade
O objetivo desta atividade é verificar a aprendizagem dos(as) estudantes durante a sequências desenvolvidas
nesta unidade.
Organização da turma
Conversa inicial
Comente com os(as) estudantes que eles(as) farão uma atividade em que as questões são apresentadas
em forma de teste que envolve o que aprenderam nas aulas anteriores.
Desenvolvimento e intervenções
Para garantir que todos(as) os(as) estudantes entendam a comanda, esclareça que o teste é composto de
uma questão e algumas respostas, sendo que, entre elas, apenas uma é correta; as outras são incorretas.
Oriente-os(as) para, primeiramente, resolver a questão como se não houvesse resposta a ser escolhida.
Após a resolução, devem verificar as alternativas e identificar a que consideram ser a correta, assinalando-a.
Encerrada esta etapa dos estudos pelos(as) estudantes, retome as expectativas de aprendizagem
propostas, faça um balanço das aprendizagens que realmente ocorreram e identifique o que ainda precisa
ser retomado ou aprofundado.
ATIVIDADE 24.6
Faça os testes da avaliação que a professora Amália propôs a seus estudantes,
assinalando a resposta correta:
1. O resultado da adição 194 + 278 é
194 + 278 = ?
A. 471 B. 462 C. 472 D. 372
4. Marina começou a fazer sua lição de casa às 14h30 minutos e terminou às 17h20
minutos. O tempo total usado por Marina para fazer a lição foi de:
A. 3h B. 2h e 50 min C. 2h e 20 min D. 2h
5. A diferença entre 88 e 53 é:
A. 141 B. 131 C. 53 D. 35
Fonte: IMESP
MATEMÁTICA
UNIDADE 7
Nos anos 1990, em relação aos números, muitos(as) professores(as) de Matemática começaram a
questionar o ensino baseado na memorização de algoritmos convencionais para estudantes do Ensino
Fundamental. Pesquisas mostram que quando eles(as) simplesmente memorizam os passos para
concluir a adição e a subtração, por meio de algoritmos, perdem a noção de valor de posição do
algarismo no número. Revelam ainda que os(as) estudantes que usam seus próprios procedimentos ou
algoritmos para resolução de problemas têm um entendimento melhor de valor posicional e encontram
soluções mais precisas. Simultaneamente a esse trabalho, a memorização das tabuadas também fazia
parte do ensino da Matemática, mas esta concepção foi severamente criticada por ser uma atividade
sem compreensão e significado para os(as) estudantes. Por isso, hoje defendemos o ensino da tabuada
de forma que os(as) estudantes compreendam os significados da escrita multiplicativa. Contudo,
propomos que o ensino da tabuada seja incorporado somente à compreensão dos significados da
multiplicação, por meio de situações-problema. O estudo das regularidades entre as tabuadas facilita
a memorização compreensiva e a percepção de algumas propriedades das operações, tais como a
associatividade e a comutatividade, na adição e na multiplicação.
Concomitantemente ao trabalho com números e operações, a escola deve organizar situações que atendam
às Expectativas de Aprendizagem de Matemática dos demais temas, como a Geometria, a fim de retomar
e ampliar os conceitos trabalhados. As atividades devem ser organizadas em prol do aprofundamento do
pensamento geométrico do(a) estudante, e não apenas na realização de atividades (CURI, 2013). Por isso,
antes de começarmos nosso trabalho com as figuras bidimensionais, devemos retomar os nossos estudos
com objetos tridimensionais realizados nas THA anteriores. Agora, nossos estudos devem ser focados nas
observações das similaridades e nas diferenças das faces triangulares de alguns poliedros, caso das
pirâmides e prismas. É necessário explorar todas as possibilidades de construção de triângulos, para não
causar equívocos no conceito de triângulo. Essa forma geométrica pode ser classificada de acordo com o
tamanho dos seus lados — assim, temos triângulos que possuem três lados iguais; triângulos com dois
lados iguais e um lado diferente; e triângulos com três lados diferentes. Classificamos esses triângulos em
equiláteros, isósceles e escalenos. Uma característica importante do triângulo é sua rigidez.
Uma linguagem importante em Grandezas e Medidas é a realização da prática do comércio, desde o ato
de comprar e vender. Em relação ao sistema monetário, o trabalho no Ensino Fundamental abre a
possibilidade de os(as) estudantes estabelecerem relações entre as moedas que circulam no País e em
outros países, mas é preciso priorizar o sistema monetário brasileiro e, a partir desse, estabelecer as
relações de troca, compreender situações que envolvem valores de mercadorias, comparar e estimar
valores, o que pode dar sustentação à tomada de decisões sobre consumo, a definição de metas em seu
projeto de vida, entre outras possibilidades.
Quanto a Probabilidade e Estatística, o ensino da Probabilidade envolve resolução de problemas de
contagem e compreensão do princípio multiplicativo, o que favorece os(as) estudantes a lidarem com
situações que envolvam diferentes tipos de agrupamentos; favorece também o desenvolvimento do
raciocínio combinatório e, assim, a compreensão de que muitos dos acontecimentos do cotidiano são
de natureza aleatória. Em relação aos gráficos e tabelas, são estudados nas THA desde o 1o ano. Os
gráficos expressam informações por meio de linhas ou de áreas coloridas, e as tabelas apresentam
dados numéricos e informações escritas, distribuídos em linhas e colunas que se relacionam entre si.
O uso desses recursos depende dos tipos de informação. As tabelas contêm, em geral, valores exatos.
Os gráficos não favorecem a identificação de valores exatos porque utilizam escalas, valores aproximados
e possibilitam analisar as relações entre dados.
As atividades que tratam desse tema propõem a leitura e interpretação de dados em tabelas simples e
avançam para a interpretação de dados em tabelas de dupla entrada. Na sequência, há atividades que
possibilitam a leitura e a interpretação de dados inseridos em gráficos de colunas e de barras. Outras
atividades com uso de gráficos e tabelas podem ser propostas. No entanto, essas atividades planejadas
devem atender certo grau de complexidade de uma tabela ou de um gráfico para o outro. As últimas THA
visam a aprofundar a noção dos(as) estudantes sobre a leitura e construção de gráficos e tabelas,
evidenciando elementos típicos de um gráfico, entre eles legenda, título e fonte, bem como a utilização de
determinado tipo de gráfico para cada situação.
A leitura e a produção de texto são exploradas a partir de tabelas e gráficos com dados de situações
cotidianas, possibilitando aos(às)estudantes o entendimento das informações apresentadas.
Nessa THA, iremos trabalhar com produções de texto a partir da análise de gráficos de barras. Escolhemos
a categoria “Você sabia?”, que necessita da seleção de informações interessantes para a produção desse
gênero ou, mais especificamente, fazer uma roda de leitura da seção de curiosidades pode auxiliar os(as)
estudantes com bons modelos. É importante proporcionar momentos de discussão sobre o assunto que
vamos escrever, bem como ter lido vários textos sobre o tema a ser reproduzido. Não podemos nos
esquecer de definir quem serão os nossos leitores(as) e o lugar que irá circular. Deve-se fazer um
planejamento do que irão escrever: quais curiosidades apresentam no gráfico que podem ser redigidas e
chamam a atenção do(a) leitor(a).
Deve-se, ainda, fazer uma leitura compartilhada do gráfico, selecionando as informações mais interessantes,
assim como produzir coletivamente na lousa as ideias que os(as) estudantes encontraram na interpretação
do gráfico analisado. Sempre devemos partir de um modelo, também devemos garantir que todos(as)
os(as) estudantes participem da produção do texto, mesmo que ainda não escrevam de forma autônoma;
por isso o(a) professor(a) pode utilizar a estratégia de professor(a)- escriba — desse modo, todos(as)
produzem o texto mesmo sem saber grafá-lo.
• Analise as propostas do livro didático escolhido e de outros materiais que você utiliza para
consulta. Prepare e selecione as atividades que complementem seu trabalho com sua turma.
• Leia os textos dos livros com os(as) estudantes e os(as) oriente-os(as) no desenvolvimento das
atividades.
• Organize o material produzido pelos(as) estudantes num portfólio ou num caderno, como forma
de registrar seu desempenho e seus avanços.
UNIDADE 7
HABILIDADES DAS SEQUÊNCIAS DA UNIDADE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
HABILIDADES OBJETO DE CONHECIMENTO
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, Construção de fatos fundamentais da
subtração e da multiplicação para o cálculo mental ou adição, subtração e multiplicação.
escrito. Reta numérica.
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo
Procedimentos de cálculo (mental e
mental e escrito para resolver problemas significativos
escrito) com números naturais: adição,
envolvendo adição, subtração e multiplicação com números
subtração e multiplicação.
naturais.
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação Problemas envolvendo diferentes
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de significados da multiplicação e da divisão:
parcelas iguais elementos apresentados em disposição adição de parcelas iguais, configuração
retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e retangular, repartição em partes iguais e
registros. medida.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de Problemas envolvendo diferentes
um número natural por outro (até 10), com resto zero e com significados da multiplicação e da divisão:
resto diferente de zero, com os significados de repartição adição de parcelas iguais, configuração
equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros retangular, repartição em partes iguais e
pessoais. medida.
Procedimentos de cálculo (mental e
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias
escrito) com números naturais: adição,
diversas para o cálculo das quatro operações.
subtração, multiplicação e divisão.
UNIDADE TEMÁTICA: ÀLGEBRA
HABILIDADES OBJETO DE CONHECIMENTO
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências
ordenadas de números naturais, resultantes da realização de
adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo Identificação e descrição de regularidades
em sequências numéricas recursivas.
número, descrever uma regra de formação da sequência e
determinar elementos faltantes ou seguintes.
UNIDADE TEMÁTICA: GEOMETRIA
HABILIDADES OBJETO DE CONHECIMENTO
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, Figuras geométricas planas (triângulo,
quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo) em relação a quadrado, retângulo, trapézio e
seus lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e paralelogramo): reconhecimento e análise
vértices. de características
UNIDADE TEMÁTICA: GRANDEZAS E MEDIDAS
HABILIDADES OBJETO DE CONHECIMENTO
(EF03MA24) Resolver e elaborar situações-problema Sistema monetário brasileiro:
que envolvam a comparação e a equivalência de valores estabelecimento de equivalências de um
monetários do sistema brasileiro em situações de compra, mesmo valor na utilização de diferentes
venda e troca. cédulas e moedas.
PLANO DE ATIVIDADES
SEQUÊNCIA 25
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito para resolver problemas
significativos envolvendo adição, subtração e multiplicação com números naturais.
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro (até 10), com
resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros pessoais.
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias diversas para o cálculo das quatro operações.
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, subtração e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
ATIVIDADE 25.1
Apresentação da atividade
Organização da turma
Conversa inicial
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às)estudantes que leiam e discutam quais procedimentos facilitam a resolução do problema.
Favoreça um momento para que os(as) estudantes respondam e comentem as situações propostas
nos problemas.
Circule pela sala observando todos os procedimentos utilizados pelas duplas. Após as resoluções das
situações-problema, socialize as respostas. Escolha algumas duplas que utilizaram procedimentos
diferentes. Nos casos de resultados equivocados, ouça o argumento do(a) estudante, proporcionando,
assim, uma reflexão sobre as estratégias utilizadas, comparando os resultados. Explore todas as
operações empregadas nas resoluções.
A — Quantas bolas Silvia colocou em cada caixa? Quantas caixas completas ela tem? Qual operação
você utilizou para resolver o problema? Houve alguma dificuldade? Qual?
B — Quantos pontos o 3º ano A conseguiu? O 3º ano B conseguiu mais ou menos que 36 pontos?
Por quê?
C— Qual operação você utilizou para resolver o problema C? Existe outra estratégia para determinar a
solução?
D — Como podemos resolver o problema D? O número de meninas vai ser maior ou menor que 7?
SEQUÊNCIA 25
ATIVIDADE 25.1
Todos os anos, a Escola Monteiro Lobato comemora o Dia das
Crianças com uma animada gincana.
ATIVIDADE 25.2
Apresentação da atividade
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie a aula retomando com a turma a atividade anterior. Pergunte aos(às) estudantes quais situações
da atividade anterior acharam mais interessantes. Deixe que comentem as gincanas e suas brincadeiras,
como: corrida do saco, ovo na colher, estimativa da quantidade de bolas na caixa. Questione-os(as)
acerca das dificuldades encontradas para solucionar as situações apresentadas.
Retome com eles(as) a importância do uso dos registros pessoais como recurso facilitador para a busca
das resoluções encontradas.
Desenvolvimento e intervenções
Espere os(as) estudantes terminarem para socializar as respostas. Selecionando trios que utilizaram
procedimentos diferentes, peça-lhes que, ao apresentarem suas resoluções, justifiquem os
procedimentos utilizados. Explore na lousa as estratégias utilizadas, compare com os outros
procedimentos utilizados e os resultados alcançados.
Questione, ainda:
• No problema B, o 3º ano B conseguiu mais ou menos que 100 pontos? Por quê?
ATIVIDADE 25.2
Atenção
ATIVIDADE 25.3
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a utilização dos sinais convencionais (×,÷, =) na escrita de operações de multiplicação
e divisão.
Organização da turma
Conversa inicial
Relembre com a turma que, para fazer uma operação Matemática, são usados alguns símbolos. Para isso,
pergunte-lhes:
Comente a importância dos símbolos que indicam as operações e o sinal de igual que, no caso de uma
operação, indica o resultado.
Desenvolvimento e intervenções
Faça uma leitura coletiva para garantir que todos(as) entendam o que está sendo solicitado. Caminhe pela
sala observando em quais estratégias as duplas se apoiam para determinar o símbolo adequado a cada
expressão.
Distribua uma calculadora para cada dupla e solicite que seus integrantes verifiquem se os sinais utilizados
estão corretos. Explore nas sentenças a utilização dos símbolos, relacionando-os à conta armada,
destacando, assim, as funções dos símbolos.
ATIVIDADE 25.3
Na parte da manhã, o professor João organizou uma brincadeira interessante. Ele
colocou várias placas com sinais das operações e o sinal de igualdade, no chão.
+ – x : =
Fonte: IMESP
12 2 24
24 4 6
38 38 76
35 5 7
17 3 51
49 13 36
126 2 63
48 4 192
100 27 73
40 5 200
345 3 115
65 24 89
82 44 38
ATIVIDADE 25.4
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a utilização dos sinais convencionais (×, ÷, =) na escrita de operações de
multiplicação, além da construção dos fatos básicos da multiplicação (por 2 e por 4) .
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie a aula conversando com os(as) estudantes sobre seus saberes a respeito de dobro e triplo. É
importante que os(as) estudantes compreendam que o dobro é duas vezes uma quantidade
determinada, e o triplo é três vezes uma quantidade. É fundamental sistematizar coletivamente o
conceito. Você, professor(a), pode apresentar outras situações e pedir aos(às) estudantes que também
deem exemplos. O importante é que os(as) estudantes entendam o uso dos termos e organizem ideias
sobre os conceitos. Na sequência, amplie o conhecimento dos(as) estudantes sobre o quádruplo.
• Como podemos utilizar os sinais de “×” e “=” para representarmos uma operação de
multiplicação?
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que resolvam as atividades propostas. Proporcione um momento para as
duplas realizarem os cálculos. Circule pela sala verificando como os(as) estudantes resolvem as
atividades.
Depois questione:
• Vocês observaram alguma relação entre multiplicar um número por 2 e multiplicar esse número
por 4? Qual?
Verifique se os(as) estudantes percebem que multiplicar por 4 é a mesma coisa que multiplicar por 2 e
depois multiplicar esse resultado novamente por 2. Confeccione um cartaz com essa descoberta.
Finalize a atividade retomando com os(as) estudantes o que significam as palavras dobro, triplo e
quádruplo.
ATIVIDADE 25.4
Na parte da tarde, o professor João propôs outra brincadeira a seus estudantes.
Desta vez, cada um sorteia uma das placas:
x2 x4
Fonte: IMESP
12 x2 =
12 x4 =
14 x2 =
14 x4 =
15 x2 =
15 x4 =
16 x2 =
16 x4 =
18 x2 =
18 x4 =
22 x2 =
22 x4 =
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 25.5
Apresentação da atividade
A atividade propõe questões referentes a uma tabela construída com os números de pontuação da
parte da manhã das turmas de uma gincana, a verificação da compreensão de como se calcula o
dobro e o triplo da pontuação apresentada na coluna da gincana no período da manhã, assim como o
conhecimento de situação-problema da ideia de comparação.
Organização da turma
A atividade deverá ser realizada individualmente. Observe se os(as) estudantes conseguem ler e
compreender o que está sendo pedido.
Conversa inicial
Inicie a conversa explicando aos(às) estudantes o desafio que se apresenta na atividade, no qual os(as)
estudantes precisarão tanto observar a tabela com os dados necessários, como também as informações
nos itens listados abaixo.
Comente com a classe que a diretora da escola fez uma tabela com a pontuação da gincana. Diga que
ela colocou a pontuação da manhã de cada turma e que agora eles(as) vão calcular a pontuação da
tarde de cada turma, de acordo com as informações dadas.
Desenvolvimento e intervenções
Leia o enunciado da atividade com os(as) estudantes e reforce que eles(as) precisarão atentar-se tanto
aos dados da tabela como às informações listadas nos itens de A a H, os quais servirão de auxílio para
a compreensão da atividade e como condutor para a resolução das situações apresentadas.
Durante a atividade, observe se os(as)estudantes calculam o total de pontos de cada turma e indicam
qual foi a vencedora da gincana.
Observe também as estratégias utilizadas pelos(as) estudantes para buscarem a solução a cada desafio
encontrado nas atividades.
Socialize oralmente as respostas encontradas para os cálculos em cada situação. Explore o significado
de dobro, triplo, a mais, a menos etc. Proponha-lhes que calculem a pontuação total de cada turma e
desafie—os a encontrar a turma vencedora.
Como variação da atividade, você pode pedir que refaçam a tabela em ordem decrescente, ou seja, da
turma que pontuou mais para a turma que pontuou menos.
ATIVIDADE 25.5
1. Terminadas as competições da parte da manhã, dona Olga, a diretora da escola,
afixou um cartaz com a pontuação das turmas na gincana.
Pontuação na gincana
Pontuação da parte Pontuação da parte
Turmas Pontuação total
da manhã da tarde
1º Ano A 8
1º Ano B 7
2º Ano A 5
2º Ano B 9
3º Ano A 6
3º Ano B 11
4º Ano A 12
4º Ano B 10
Fonte: Direção da Escola Monteiro Lobato1.
À tarde, ela completou a tabela com os resultados obtidos nesse período. Comple-
te a coluna correspondente na tabela, sabendo que à tarde:
A. O 1º ano A, fez o dobro de pontos da manhã.
B. O 1º ano B, fez o triplo de pontos da manhã.
C. O 2º ano A, fez seis pontos a mais do que o da manhã.
D. O 2º ano B, fez dois pontos a menos do que o da manhã.
E. O 3º ano A, fez o dobro de pontos da manhã.
F. O 3º ano B, fez o triplo de pontos da manhã.
G. O 4º ano A, fez quatro pontos a mais do que o da manhã.
H. O 4º ano B, fez a mesma quantidade de pontos da manhã.
2. Calcule o total de pontos de cada turma e indique qual foi a vencedora da gincana.
1 Dados Fictícios.
SEQUÊNCIA 26
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, subtração e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
ATIVIDADE 26.1
Apresentação da atividade
Organização da turma
Conversa inicial
Uma das maneiras de iniciar esta aula é trazendo algumas curiosidades sobre a capacidade de saltar
de homens e animais. Pergunte se conhecem algum animal que salta distâncias em vez de andar
passo a passo. Verifique se sabem que se trata do canguru. Pergunte se sabem qual animal salta mais
alto. Deixe que os(as) estudantes comentem. Procure comparar a medida do pulo do animal que
falarem usando objetos da sala de aula como base de comparação. Exemplo: altura da porta,
comprimento da régua ou lápis.
O puma é o animal do planeta Terra que salta mais alto — consegue saltar de 3,10 metros até 5,5
metros de distância em um salto. A pulga é a campeã de salto entre os insetos.
Comente que os golfinhos realizam um show à parte: parecem voar pelos ares, podendo saltar até 7
metros fora da água. Comente que Javier Sotomayor 2 (atleta cubano), saltou 2,45 m em 27 de julho
de 1993, e Galina Chistyakova 3, da União Soviética, saltou 7,52 m em 1988, batendo o recorde de
saltos em distância. Até 2016, ninguém conseguiu saltar mais alto ou mais distante que eles, por isso
dizemos que eles detêm o recorde de salto em altura e em distância, consecutivamente.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que leiam o enunciado da situação-problema e que realizem as atividades
propostas. Relembre o que é necessário na resolução de um problema: ler, interpretar, identificar a
pergunta e retirar os dados. Com isso, você irá relembrar os procedimentos de leitura de uma situação-
problema. Caminhe pela sala, certifique-se de que todos(as) entenderam a comanda e apoie as duplas
que apresentarem maiores dificuldades.
Peça a algumas duplas que socializem suas resoluções na lousa, justificando-as. Discuta as diferentes
estratégias utilizadas. Explore o quadro com o objetivo de retomar o conceito de dobro e,
consequentemente, a multiplicação por 2.
SEQUÊNCIA 26
ATIVIDADE 26.1
Alguns animais são famosos por saltar distâncias relativamente
grandes. A turma do 3º ano B está pesquisando sobre o tema e
descobriu que os cangurus chegam a saltar 3,5 metros
Fonte: IMESP
0 1 3 5 7 9 11 13 15
Fonte: IMESP
2 X = 14
2 X 12 =
2 X 25 =
X 40 = 80
2 X = 90
2 X 15 =
X 24 = 48
2 X 17 =
ATIVIDADE 26.2
Apresentação da atividade
Organização da turma
Prepare a turma para trabalhar em duplas, garantindo que um(a) estudante seja leitor(a).
Conversa inicial
Retome a conversa da aula anterior, destacando que a pulga é campeã de salto entre os insetos, pois
consegue saltar 33 cm, ou seja, 220 vezes o comprimento do próprio corpo e 150 vezes a sua própria
altura.
Desenvolvimento e intervenções
Peça aos(às) estudantes que leiam o enunciado da atividade, compreendendo e interpretando os dados
envolvidos.
Solicite-lhes que realizem a atividade 1. Circule pela sala verificando se há necessidade de esclarecimento
de dúvidas. Socialize as respostas e, em seguida, pergunte-lhes:
• Se nós considerarmos que a pulga efetuou 5pulos, qual número ela teria alcançado?
Solicite a eles(as) que completem o quadro da atividade 2. Proporcione tempo suficiente para que realizem
a atividade.
Na atividade 3, peça aos(às) estudantes que socializem e justifiquem suas resoluções. Discuta as diferentes
estratégias utilizadas.
ATIVIDADE 26.2
Estela descobriu que a pulga é um inseto muito pequeno, mas salta distâncias
significativas. Uma pulga chega a atingir uma distância 200 vezes maior do que o
comprimento do seu corpo.
0 1 2 4 5 7 8 10 11
Fonte: IMESP
3 X 5 =
3 X 13 =
3 X = 42
3 X 40 =
3 X = 90
3 X 15 =
3 X 21 =
3 X = 99
3 X 18 =
3 X = 300
3. Confira os resultados com os de um(a) colega. Você achou fácil fazer esse cálculo
mentalmente? Por quê?
ATIVIDADE 26.3
Apresentação da atividade
O foco desta atividade é a exploração e a construção de fatos básicos da multiplicação a partir de situações-
problema, para constituição de um repertório a ser utilizado no cálculo mental ou escrito.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie a aula comentando que, assim como a pulga, o canguru, o puma e o homem, a rã também salta. Ela
tem músculos desenhados para saltar mais de 150 vezes a sua própria altura.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite-lhes que realizem a atividade 1. Caminhe pela sala estimulando e apoiando a turma, em especial
aqueles que apresentarem maiores dificuldades.
Peça a alguns(algumas) estudantes para socializarem e justificarem suas resoluções. Encerrada a correção
desta atividade, pergunte-lhes:
• Se nós considerarmos que a rã efetuou 5pulos, qual número ela teria alcançado?
Solicite-lhes que completem o quadro da atividade 2. Proporcione tempo suficiente para que realizem
a atividade. Circule pela sala apoiando os(as) estudantes que apresentarem maiores dificuldades.
Peça a alguns(algumas) estudantes que socializem e justifiquem suas resoluções. Discuta as diferentes
estratégias utilizadas. Explore o quadro com o objetivo de retomar a multiplicação por 5. Faça um
quadro com a tabuada do 5 e o exponha na sala para uso dos(as) estudantes, se necessário.
ATIVIDADE 26.3
0 1 2 3 4 6 7 8 9 11 12 13 14
Fonte: IMESP
5 X 1 =
5 X 3 =
5 X = 40
5 X 9 =
5 X = 60
5 X 15 =
5 X 23 =
5 X = 175
5 X 100 =
5 X = 1000
Você sabia que a atleta Galina Chistyakova, da União Soviética, saltou 7,52m,
em 1988, batendo o recorde de saltos em distância?
ATIVIDADE 26.4
Apresentação da atividade
Organização da turma
Conversa inicial
Para a realização desta conversa inicial, desenhe com giz, no pátio ou em um espaço no chão da sala de
aula, alguns contornos de figuras, tais como, triângulos, quadrados, círculos e hexágonos, e peça aos(às)
estudantes que andem sobre estes contornos. Após a caminhada sobre essas figuras, oriente-os(as) a se
sentarem em uma roda no chão para conversar sobre o que perceberam nos movimentos realizados ao
contornar cada figura. Por exemplo, ao andar sobre um círculo, o movimento foi de apenas girar, girar. Ao
andar sobre um triângulo, o movimento foi de andar para a frente, parar, mudar de direção e andar
novamente para frente, parar de novo, mudando de direção, e andar novamente para frente, até voltar ao
ponto inicial do trajeto. Com isso, os(as) estudantes perceberão a quantidade de giro e mudança de
direção que terão que realizar para completar a figura inteira e quantas vezes andarão para a frente, que
representa, na realidade, o lado de cada uma das figuras percorridas.
Desenvolvimento e intervenções
Comente com os(as) estudantes que Laura, uma menina curiosa e atenta, ficou observando as formigas
no jardim de sua casa e viu que elas não saltavam, mas faziam percursos muito longos e interessantes,
sempre carregando alguma coisa. Comente também que Laura desenhou alguns percursos especiais das
formiguinhas que observou e que alguns deles lembravam figuras que ela tinha aprendido na escola. Peça-
lhes que descrevam cada uma das figuras, se são formadas por segmentos de reta, quantos são os lados,
quantos são os ângulos, os nomes das formas etc.
Depois, distribua canudos e barbantes e desafie-as a construir duas figuras: um quadrado e um triângulo.
Distribua 7 canudos do mesmo tamanho e 2 pedaços de barbante para cada grupo. Oriente que, para
construir as figuras, devem verificar a quantidade de canudos, passar o barbante dentro de cada canudo
e amarrar as suas extremidades.
Acompanhe se os(as) estudantes observam que o triângulo é o único polígono rígido, ou seja, quando
você “puxa”, “aperta”, no caso da construção com canudos, ele não se deforma, característica esta que
não pertence aos outros polígonos.
ATIVIDADE 26.4
Interessada pelos saltos dos animais, Laura ficou observando as formigas no
jardim de sua casa. Elas não saltavam, mas faziam percursos muito longos, sempre
carregando alguma coisa.
Laura desenhou alguns percursos especiais das formiguinhas que observou e notou
que alguns deles lembravam formas que ela tinha aprendido na escola.
Fonte: IMESP
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_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 26.5
Apresentação da atividade
Organização da turma
Conversa inicial
Nesta conversa inicial, dê continuidade à conversa sobre o caminhar sobre os contornos das figuras
realizados na atividade anterior. Converse com os(as) estudantes sobre os momentos em que tiveram
que parar de andar para a frente na figura e mudar de direção, para em seguida voltar a andar para a
frente, até completar a figura inteira. Diga aos(às) estudantes que o ponto em que se parou e se mudou
de direção na figura é chamado de vértice, e a distância que se andou para a frente podemos chamar
de lado da figura.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que leiam o enunciado da atividade e discutam no grupo quais estratégias
utilizarão para organizarem as propostas apresentadas.
Auxilie os(as) estudantes a estabelecerem relações e analisar as características das figuras. Discuta as
semelhanças e diferenças. Explore com os(as) estudantes os objetos cotidianos, os formatos e tamanhos,
para que assim eles(as) possam estabelecer relação com as formas a serem trabalhadas.
É importante analisar, após a execução da proposta, os critérios utilizados pelos(as) estudantes para
comparação e classificação das figuras planas apresentadas na atividade. As figuras são classificadas de
acordo com o número de lados; são triângulos, quadriláteros, pentágonos ou hexágonos em relação à
quantidade de lados e de vértices.
70
ATIVIDADE 26.5
Laura fez um painel com diferentes figuras poligonais. Ajude Laura a colorir o
interior das figuras do painel, de acordo com a legenda logo abaixo dele:
Fonte: IMESP
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B. Quais diferenças você observa entre eles?
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_________________________________________________________________________________
C. Quais observações você pode fazer com relação aos quadriláteros?
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SEQUÊNCIA 27
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
ATIVIDADE 27.1
Apresentação da atividade
O objetivo da atividade é a observação dos triângulos para que os(as) estudantes descubram as
similaridades e diferenças, seus números de lados e a denominação de cada triângulo.
Organização da turma
Conversa inicial
Comente com a turma que estudarão mais os triângulos e, para isso, retome a discussão apresentada
anteriormente, lembrando com os(as) estudantes algumas características importantes dos triângulos, tais
como: possuem três lados e três vértices, nem sempre são idênticos e formam outras figuras como
trapézios e hexágonos.
Desenvolvimento e intervenções
Pergunte aos(às) estudantes quais são as similaridades e diferenças entre esses triângulos. Promova um
tempo para discussão. Circule pela sala e observe se aparece como critério para classificação o tamanho
dos lados dos triângulos. Explore as características encontradas nos triângulos (triângulos com três lados
iguais, triângulos com dois lados iguais e um diferente, triângulos com três lados diferentes). Comente que
os triângulos com três lados iguais são chamados de equiláteros, com pelo menos dois lados iguais são
chamados isósceles e com os três lados de medidas diferentes, de escalenos. Socialize as descobertas
realizadas pelos(as) estudantes em suas pesquisas. Como os(as) estudantes estão no início do processo
de exploração de características dos triângulos, não há necessidade de definições e de memorização
deles(as).
SEQUÊNCIA 27
ATIVIDADE 27.1
Fonte: IMESP
Fonte: IMESP
Na escola, Laura aprendeu mais algumas coisas sobre triângulos. Sua professora
apresentou essas figuras para que seus estudantes observassem em que se
parecem e em que são diferentes.
1. Que comentários você pode fazer em relação ao comprimento dos lados desses
triângulos?
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_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
B. Triângulo isósceles
_________________________________________________________________________________
C. Triângulo escaleno
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ATIVIDADE 27.2
Apresentação da atividade
O objetivo da atividade é que os(as) estudantes comparem e percebam o valor das cédulas no sistema
monetário, estabelecendo as equivalências de um mesmo valor na utilização de diferentes cédulas.
Organização da turma
Conversa inicial
Pergunte aos(às) estudantes se já brincaram com algum jogo que envolve dinheiro. Poderão surgir
respostas como Banco Imobiliário, mas também jogos criados pelos pais, mães e professores(as) com
notas de brinquedo.
Converse com os(as) estudantes sobre a importância da independência financeira, que é um desejo para
a maioria das pessoas. Pagar todas as contas em dia, tirar os projetos do papel, investir e ainda ter uma
reserva para emergências é o que podemos chamar de cenário financeiro ideal.
Pergunte se eles(as) acham importante ter cofrinho para guardar dinheiro e se tem algum(a) estudante que
já faz isso.
Depois, diga que irão realizar uma atividade bem interessante com notas de dinheiro.
Desenvolvimento e intervenções
Observe se todos(as)os(as) estudantes sabem ler as cédulas de dois reais, cinco reais, vinte reais e
cinquenta reais.
Deixe que leiam a atividade e que resolvam sozinhas. Enquanto isso, circule pela sala verificando como
cada estudante faz para descobrir quantas notas de dois reais são necessárias para compor vinte reais, e
quantas notas de cinco reais são necessárias para compor cinquenta reais. Perceba se os(as) estudante
se apoiam na adição ou se já multiplicam por dez cada cédula de menor valor.
Lembre-se de que o princípio aditivo antecede o multiplicativo, porém os(as) estudantes podem resolver
utilizando a observação das regularidades, da primeira cédula para a segunda, que acrescentou o zero,
portanto alterou o valor posicional de unidade para dezena.
Nesse momento, é importante a retomada das multiplicações por 10, 100 e 1000. Para isso, você poderá
fazer vários questionamentos, ampliando essa atividade, explorando a oralidade desses(as) estudantes.
Exemplos:
Aproveite muito a aula para fazer com que a classe utilize o raciocínio. Para isso, eles(as) precisam vivenciar
situações e explorar outras possibilidades, pois esse processo é necessário para a construção da
aprendizagem.
ATIVIDADE 27.2
O pai de Laura sempre teve a preocupação de ensinar sobre educação financeira e
para isso utilizava muitos jogos envolvendo dinheiro.
ATIVIDADE 27.3
Apresentação da atividade
O objetivo desta atividade é continuar o trabalho com o sistema monetário, porém agora os(as) estudantes
terão maiores desafio. Eles(as) terão que realizar trocas de moedas de diferentes valores por uma cédula
de cinco reais.
Organização da turma
Para a realização dessa atividade, organize a turma em duplas produtivas para trocarem seus saberes,
lembrando que os(as) dois(duas) estudantes deverão registrar sua atividade individualmente.
Conversa inicial
Pergunte aos(às) estudantes quais moedas conhecem. Pergunte se já observaram os desenhos das
moedas, se lembram que a moeda de um real já circulou com o desenho das Olimpíadas. Pergunte se
alguém teve a moeda.
Questione os(as) estudantes se já ouviram comentários sobre a falta de moedas em circulação no comércio.
Diga para eles(as) comentarem o que acham sobre guardar moedas em casa por muito tempo.
Fale que irão realizar uma atividade envolvendo moedas de diferentes valores para trocarem por uma
cédula de cinco reais.
Desenvolvimento e intervenções
Professor(a), circule pela sala de aula para verificar como as duplas fazem as trocas das moedas pela nota
de cinco reais.
Se nas resoluções não aparecerem composição de moedas diversificadas para troca, interfira mostrando
aos(às) estudantes outras possibilidades.
Sugerimos, para o aprofundamento, vivenciar situações de troca entre os(as) estudantes, assim como
venda e compra.
ATIVIDADE 27.3
Laura quis trocar todas as moedas que tinha guardado por notas de 5 reais.
Ela possuía quatro moedas de 1 Real, oito moedas de 0,50 Centavos e doze
moedas de 0,25 Centavos.
1. Quais foram as maneiras possíveis de realizar essa troca? Mostre como você faria
usando todas as moedas.
ATIVIDADE 27.4
Apresentação da atividade
O objetivo da atividade volta a tratar do Sistema Monetário, incentivando a Educação Financeira. Também
reforça a compreensão do reconhecimento do valor das cédulas e moedas e a soma de todas as notas.
Organização da turma
Para a realização dessa atividade, organize a turma em duplas produtivas, para trocarem seus saberes.
Conversa inicial
Professor(a), peça aos(às) estudantes para lerem as notas que aparecem na atividade. Pergunte-lhes:
Observe se percebem que só aparece uma nota de 100reais. Solicite que indique a quantidade de
moedas que aparecem.
Peça às crianças que leiam sozinhas o enunciado da atividade, mas lembre-se de dar atenção aos(às)
estudantes que ainda não conseguem ler.
Desenvolvimento e intervenções
• Ao saber quanto Laura conseguiu poupar, quanto faltaria para completar 300 reais?
Com os(as) estudantes que ainda não compreenderam o sistema monetário, se necessário for, retome
os valores menores, para que entendam o valor das moedas e das notas. Se não conseguirem somar
todas, instigue-as a somar por partes. Exemplo: somente as moedas, depois só as notas de 5 reais,
depois só as de 10 reais, depois só as de 20 reais, ainda podendo somar a de 100 reais com a de 50
reais.
O importante é que nenhum(a) estudante fique sem compreensão e sem registro em seu material.
Oriente os(as) estudantes a registrar as diversas possibilidades que encontrarem para solucionar o
problema.
Socialize a atividade, solicitando que os(as) estudantes compartilhem suas conclusões com a turma.
Escreva no quadro as conclusões a que os(as) estudantes chegaram. Neste momento, levante questões
acerca das hipóteses levantadas pelos(as) estudantes. Pergunte aos(às) estudantes:
Propicie a oportunidade de os(as) estudantes exporem suas ideias, a forma como pensaram, quais
estratégias utilizaram e a qual conclusão chegaram. Você, professor(a), pode comparar essas
conclusões, levando-os(as) estudantes a refletir sobre as diversas possibilidades ao resolver um
problema.
ATIVIDADE 27.4
Laura faz aniversário no mês de novembro, em todos os aniversários ela ganha
dinheiro de presente da vovó, do papai e dos tios. Neste ano ela abriu seu cofrinho
e verificou quanto tinha poupado.
ATIVIDADE 27.5
Apresentação da atividade
Organização da turma
Conversa inicial
Explique aos(às) estudantes que eles(as) realizarão uma atividade envolvendo a estimativa. Diga-lhes
que é importante que eles(as) entendam, por exemplo, que embora a Matemática seja uma ciência que
tem a exatidão como característica marcante, ela também pode ser usada para fazer previsões, lidar
com acontecimentos prováveis e reais, porém incertos e aleatórios. E a atividade a seguir apresentará
esse desafio envolvendo a estimativa.
Para que a compreensão deste conceito se amplie, proponha para o grupo, antes de iniciar atividades,
um desafio com o dado. Mostre que o dado é um sólido geométrico de seis faces, denominado cubo,
e suas faces são enumeradas de 1 a 6. Peça aos(às) estudantes que calculem a probabilidade de sair
um número par ou ímpar, sendo que:
Números pares: 2, 4 e 6.
Números ímpares: 1, 3 e 5.
Lance o desafio para os(as) estudantes pensarem nas possibilidades. Após ouvir as considerações
dos(as)estudantes, ajuste as ideias, mostrando que nas duas situações temos a chance igual de 3
em 6, isto é, 50% de chance de sair um número par e 50% de chance de sair um número ímpar.
Várias outras situações podem ser propostas com o uso dos dados, com o lançamento de dois
dados ou mais.
Desenvolvimento e intervenções
Professor(a), peça aos(às) estudantes que leiam a atividade e pergunte o que acharam de diferente no
texto. Veja se respondem que se trata do fato de Fernanda escolher camisetas com os olhos fechados.
Diga se acham que seria fácil escolher a camiseta de olhos fechados. Deixe que falem qual seria a
dificuldade de cada um, ou se não teriam dificuldade.
Comente com os(as) estudantes que gostaria que lessem e pensassem como fariam para responder
às duas perguntas.
Circule pela sala de aula observando como eles(as) resolvem as duas questões, se fazem uso de
desenhos, se utilizam números para identificar e se operam com eles.
Observe se os(as) estudantes identificam que, quanto mais camisetas da mesma cor houver, maior
será a chance de retirá-la.
ATIVIDADE 27.5
A mãe de Fernanda organiza suas roupas em cabides. Observe:
Fonte: Pixabay5.
1. Responda:
_________________________________________________________________________________
B. Que cor de camiseta ela tem maior possibilidade de pegar?
_________________________________________________________________________________
C. E com seus laços de cabelo, quais são as
possibilidades de cores que ela pode retirar?
_____________________________________________
_____________________________________________
D. Qual a cor do laço que tem maior possibilidade de
Fernanda usar? Justifique.
SEQUÊNCIA 28
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior
e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade
sociocultural significativos.
ATIVIDADE 28.1
Apresentação da atividade
Nesta atividade, os(as) estudantes farão a leitura da tabela simples e a leitura do gráfico de colunas
construído com os mesmos dados da tabela. Os(as) estudantes poderão observar quais as vantagens
e desvantagens de cada um.
Organização da turma
Essa atividade será desenvolvida em duplas.
Conversa inicial
Inicie a conversa com os(as) estudantes perguntando como é a alimentação deles(as) durante o dia.
O que eles(as) gostam de comer? Têm o hábito de se alimentar bem de manhã cedo? Comem muito
doce? Bebem bastante água?
Reforce para os(as) estudantes que a alimentação correta é importante para terem um bom
desenvolvimento.
Depois, explique que eles(as)realizarão uma atividade envolvendo leitura de tabela e de gráfico, e que
se fará necessária uma análise comparativa das informações apresentadas.
Desenvolvimento e intervenções
Leia a atividade com os(as)estudantes, explicando que na Escola Monteiro Lobato as turmas estão
estudando a alimentação, tema de grande interesse para todos(as), pois uma boa alimentação contribui
para nossa saúde. A merendeira fez uma tabela para informar à direção da escola a quantidade de
alimentos consumidos durante 5 dias, pelas 10 turmas dos anos iniciais. Diga que vão explorar a
tabela. Pergunte: qual é o título da tabela e a fonte?
SEQUÊNCIA 28
ATIVIDADE 28.1
Alimentos Consumidos
2000
1500
1000
500
0
as es ce
s
do
s
co
s os
ut Pã ad
Fr Do lga Su lat
Sa co
ho
Ac
Fonte: Dados fictícios.
ATIVIDADE 28.2
Apresentação da atividade
Esta atividade permite o preenchimento da tabela de dupla entrada, assim como a leitura e interpretação
dos dados.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie uma conversa com os(as) estudantes perguntando separa ter uma alimentação saudável é correto
comer somente um tipo de alimento. Deixe-os expressarem suas opiniões. Verifique se relatam que é
necessário um tipo de carboidrato, um tipo de lactose, um tipo de fruta ou vegetal, um tipo de suco
natural para equilibrar a alimentação.
Explique aos(às) estudantes que nesta atividade eles(as) preencherão uma tabela com sugestões
saudáveis de alimentos e que, para isso, eles(as) precisarão fazer uso de critérios para selecionar esses
alimentos.
Desenvolvimento e intervenções
Discuta com a sala a primeira parte da atividade, na qual a professora Isa explicou a seus(suas)
estudantes que, no horário de lanche, é necessário consumir uma variedade de alimentos para ter
energia entre duas refeições principais. Ela entregou a eles uma sugestão de alimentação. Pergunte se
sabem quais são esses tipos de alimentos e problematize o que é carboidrato, bebida láctea, frutas ou
suco de frutas etc. Diga também que bebida láctea pertence ao grupo alimentar das proteínas.
Questione se já ouviram falar sobre essas classificações alimentares. Hoje está muito comum o assunto,
principalmente porque as pessoas estão mais conscientes da importância de ter boa alimentação e de
praticar atividades físicas.
Em seguida, proponha que preencham a tabela obedecendo às sugestões da professora Isa sobre boa
alimentação.
Verifique como fazem o preenchimento da tabela de dupla entrada e realize as intervenções necessárias
de acordo com as dúvidas que surgirem.
Depois, socialize a atividade, solicitando às duplas que apresentem à classe suas sugestões. Pode ser
confeccionado um cartaz por dupla para expor no mural da classe, fazendo um rodízio deles.
ATIVIDADE 28.2
A professora Isa explicou a seus estudantes que no lanche é bom consumir uma
variedade de alimentos para ter energia entre as duas refeições principais. Ela
entregou a eles uma sugestão:
1 PORÇÃO DE
CARBOIDRATO
1 BEBIDA
1 PORÇÃO DE
LÁCTEO
1 PORÇÃO DE
FRUTA OU VEGETAL
Fonte: IMESP
Ela também propôs a cada um, que fizesse uma previsão para o lanche da próxima
semana, preenchendo uma tabela.
Pão com
Carboidrato
geleia
Produto
Iogurte
lácteo
Fruta ou
Banana
vegetal
Suco
Bebida
de laranja
ATIVIDADE 28.3
Apresentação da atividade
Esta atividade permite que os(as) estudantes leiam e escrevam suas respostas a partir da interpretação
de dados apresentados em tabelas de dupla entrada.
Organização da turma
Conversa inicial
Comente que o arroz e o feijão são dois alimentos muito ricos em nutrientes e, quando são consumidos
juntos, formam uma combinação perfeita. Reforce a importância de uma alimentação equilibrada
diariamente e os benefícios dessa combinação do arroz com feijão. Oriente-os(as) sobre a importância
da alimentação durante o intervalo na escola oferecida também, através da merenda escolar.
Desenvolvimento e intervenções
Problematize a leitura da tabela. Pergunte aos(às) estudantes sobre os carboidratos existentes em uma
porção de arroz e uma porção de feijão. Pergunte-lhes, ainda, quantas calorias existem numa porção
desses alimentos e quanto de proteínas cada qual fornece ao organismo
Discuta as respostas e peça-lhes que respondam às questões propostas na atividade do(a) estudante.
Socialize as respostas e informe que irão escrever um pequeno texto contendo informações importantes
sobre esses alimentos.
ATIVIDADE 28.3
Vendo o interesse de seu filho Pedro pela alimentação, sua mãe lhe contou
que arroz e feijão são dois alimentos muito ricos em nutrientes e, quando são
consumidos juntos, formam uma combinação perfeita.
Juntos, pesquisaram mais informações sobre o assunto e descobriram esta tabela
num site da internet, com os valores nutricionais.
Fonte: IMESP
1. Observe:
Tabela nutricional
Arroz (100 gramas)1 Feijão (100 gramas)2
Calorias 128,3 kcal 76,4 kcal
Carboidratos 28,1 g 13,6 g
Proteínas 2,5 g 4,8 g
Fibra Alimentar 1,6 g 8,5 g
Colesterol 0 0
Fonte: Tabela Nutricional6.
_________________________________________________________________________________
B. E em proteínas?
_________________________________________________________________________________
C. E em carboidratos?
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 28.4
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a resolução de problemas que envolvam a compreensão de medidas de massa
presentes na tabela.
Organização da turma
Organizar os(as) estudantes em duplas produtivas, levando em conta o nível de aprendizagem deles(as).
Conversa inicial
Você pode iniciar uma conversa com os(as) estudantes comentando que a internet oferece grande
quantidade de informações e que pesquisas com buscas bem direcionadas podem resultar em
informações interessantes. Pergunte:
Explore as respostas dos(as) estudantes sobre os sites e redes sociais que costumam acessar, em que
eles nos auxiliam no dia a dia e as descobertas que já fizeram com esses recursos tecnológicos.
Explique aos(às) estudantes que, nesta atividade, eles(as) terão que observar uma tabela contendo a
informação do peso de alguns animais e que se fará necessário fazer comparações para responder às
questões da atividade.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que leiam o texto introdutório e que explorem os dados da tabela. Antes de
dar continuidade à atividade, faça perguntas para garantir que houve o entendimento sobre as
informações e proponha que respondam às questões. Socialize os comentários e resultados.
Perceba se os(as) estudantes conseguem comparar os dados representados na tabela com os dados
representados no gráfico de colunas.
Você pode propor que os(as) estudantes produzam um texto (bilhete) para um(a) colega da classe, em
que relatem o que mais chamou a atenção deles(as) quanto ao peso desses animais. Peça-lhes que
troquem os textos entre as duplas e discutam suas descobertas. Socialize alguns textos pedindo que
façam a leitura. Você pode expor os textos produzidos em um mural da sala de aula ou da escola.
Pedro gostou de buscar informações em seu computador e aproveitou para saber o _________________________________________________________________________________
peso de alguns animais e também como eles se alimentam.
_________________________________________________________________________________
1. Veja o que ele descobriu:
E. E qual tem seu peso mais próximo de 500 kg?
PESO MÉDIO EM kg
4500
A. Quais são os animais que pesam entre 100 e 1000 kg? 4000
3500
_________________________________________________________________________________ 3000
2500
_________________________________________________________________________________ 2000
1500
B. Quais os animais que pesam mais que 1000 quilos? 1000
500
_________________________________________________________________________________ 0
Avestruz Urso-polar Hipopótamo Camelo Elefante Rinoceronte-
-branco
_________________________________________________________________________________ ANIMAIS
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 28.5
Apresentação da atividade
Esta atividade visa avaliar os saberes construídos pelos(as) estudantes com vistas a atender as
habilidades propostas nesta sequência e consiste em cinco questões sob a forma de testes.
Organização da turma
Conversa inicial
Comente com os(as) estudantes que eles(as) farão uma atividade em que as questões são apresentadas
em forma de teste, que envolve o que aprenderam nas aulas anteriores.
Desenvolvimento e intervenções
Para garantir que todos(as) os(as) estudantes entendam a comanda, esclareça-lhes que o teste é
composto de uma questão e algumas respostas, sendo que, entre elas, apenas uma é correta; as
outras são incorretas. Oriente-os(as) para, primeiramente, resolver a questão como se não tivessem
respostas a serem escolhidas. Após a resolução, devem verificar as alternativas e identificar a que
consideram ser a correta, assinalando-a.
Compartilhe as respostas e estratégias utilizadas questão por questão, discuta as demais alternativas
apresentadas como possibilidades de resposta, buscando identificar porque são incorretas.
Encerrada esta etapa dos estudos pelos(as) estudantes, retome as expectativas de aprendizagem,
faça um balanço das aprendizagens que realmente ocorreram e identifique o que ainda precisa ser
retomado ou aprofundado.
ATIVIDADE 28.5 4. Identifique na reta numérica abaixo, em que letra está localizada o número 29.
D. 24
5. A merendeira da escola Júlio Verni, construiu um gráfico de colunas para
2. A professora Ana organizou os estudantes participantes em 4 fileiras com a informar aos estudantes a quantidade de alimentos consumidos durante 5 dias,
mesma quantidade, totalizando 32 estudantes. Em cada fileira tem quantos pelas 10 turmas dos anos iniciais:
estudantes?
2000
A. 8 1500
1000
B. 9 500
0
C. 36 as es ce
s
do
s
co
s os
ut Pã ad
Fr Do lga Su lat
Sa co
D. 128 ho
Ac
D. Salgados e sucos
Fonte: IMESP
A. 1, 3 e 5
B. 2, 5 e 8
C. 4, 6 e 7
D. 2, 5 e 9
MATEMÁTICA
UNIDADE 8
Mudanças de Paradigmas
Após o trabalho desenvolvido nas sete unidades anteriores, acreditamos que alguns tabus sobre o
ensino da Matemática tenham mudado. Nossos(as) estudantes devem entendê-la mais como um
componente curricular chato, complicado e sem utilidade no seu dia a dia.
Pesquisas demonstraram que o ensino da Matemática era entendido como difícil e complicado devido
à forma como o conteúdo era desenvolvido. As atividades eram propostas de maneira mecânica, por
meio de intermináveis exercícios que seguiam uma sequência fragmentada — do mais simples ao mais
complexo. Esperava-se que os(as) estudantes assimilassem as informações contidas nos modelos,
memorizassem as regras e as repetissem mecanicamente sem compreender todo o procedimento.
Para auxiliar nas resoluções de problemas, era só decorar algumas palavras-chave, que saberiam a
operação. A estratégia de solução era única e não havia a valorização das estratégias pessoais (PIRES,
2012).
A partir dos estudos de Piaget, muitas mudanças ocorreram na concepção de ensino e de aprendizagem
da Matemática visando à construção do conhecimento de forma significativa. Outros pesquisadores,
como Michel Fayol, Delia Lerner e Patrícia Sadovsky, também trouxeram grandes contribuições,
principalmente em relação ao ensino e à aprendizagem dos números e operações. Hoje sabemos que
os(as) estudantes, por meio de ações mentais e de procedimentos, atribuem significados aos
conhecimentos matemáticos; esses significados são construídos por sucessivas etapas evolutivas que
compreendem uma aprendizagem em espiral (PIRES, 2012).
Com base nessas contribuições, procuramos desenvolver os conteúdos, na unidade temática Números,
dentro de contextos significativos para os(as) estudantes. Assim, apresentamos atividades com foco em
sua utilidade cotidiana e no que o(a) estudante já conhece. Por exemplo, o trabalho com os números
que denominamos familiares e frequentes, pois sabemos que os(as) estudantes desde pequenas sabem
como usar diversos instrumentos que contêm números e os manipulam para realizar diferentes ações
— compra de produtos, em ligações com telefones fixos e celulares, no uso de calendários etc. Sabem,
também, identificar o ônibus que as levam para diferentes lugares e outras diversas funções que os
números apresentam quanto a seus aspectos ordinal, cardinal e suas representações por códigos.
Cabe ressaltar a importância do contexto significativo das atividades — estas podem ser desenvolvidas
por meio de situações familiares aos(às) estudantes, mas não devem ser as únicas situações a serem
propostas. O ideal são questões que façam sentido e que apresentem certo desafio de acordo com os
objetivos propostos e os conhecimentos prévios dos(as) estudantes, pois eles(as) devem ser
motivados(as), também, a colocar em jogo suas estratégias pessoais.
Dentro do que entendemos por contexto significativo, diversas situações foram exploradas e
desenvolvidas nas Unidades, como contagens, estimativas, arredondamentos e agrupamentos
diversos de coleções. Esses procedimentos contribuirão para o desenvolvimento dos cálculos e da
compreensão das regras do Sistema de Numeração Decimal. Outros recursos didáticos, como o
quadro numérico e as cartelas sobrepostas, foram explorados para a melhor compreensão da
composição de números escritos com até três algarismos.
Os problemas propostos foram baseados nas pesquisas de Gérard Vergnaud4 sobre a teoria dos
Campos Conceituais, com foco nos Campos Aditivo e Multiplicativo. No Campo Aditivo, exploramos os
significados relacionados às ideias de comparação, composição, transformação (positiva ou negativa) e
composição de transformações (por exemplo, mais de uma transformação positiva na mesma situação-
problema, transformação positiva e negativa na mesma situação-problema). A variação da posição da
incógnita também foi explorada nos problemas. No Campo Multiplicativo, exploramos as ideias de
proporcionalidade, de combinação, de comparação e da configuração retangular.
Os procedimentos do cálculo mental, usados em nosso cotidiano, também foram o foco do nosso
trabalho na construção de um repertório de fatos básicos. As atividades permitem que os(as) estudantes
relacionem algumas propriedades das operações, como a associativa e a comutativa, de maneira
compreensiva e sucessivamente acabam memorizando esses fatos, como, por exemplo, as tabuadas.
É importante dizer que as habilidades do cálculo mental não se constroem espontaneamente — devem
ser planejadas e organizadas para serem exploradas com objetivos bem definidos.
Em relação à Geometria, nos preocupamos com o fato de este conteúdo ser pouco explorado nas
aulas de Matemática, dado confirmado pelos estudos de Pavanello (1989 apud PIRES, 2012). Assim,
procuramos elaborar atividades que explorassem as figuras geométricas e as relações espaciais.
Organizamos as sequências com uma conversa inicial que possibilite a identificação de conhecimentos
prévios sobre o assunto e permitam o desenvolvimento da oralidade, a capacidade de informar trajetos
por eles(as) percorridos e a utilização de alguns pontos de referência e o uso de vocabulário adequado,
usando ou não seu próprio corpo como referência.
Piaget (1993),em seus estudos, destacou a importância de explorar atividades em que o(a) estudante
usasse o próprio corpo como ponto de referência. No entanto, as atividades não podem se estagnar
somente nesse sentido; é necessária uma evolução do conhecimento, que sai do corpo como
4 VERGNAUD, G. A Teoria dos Campos conceituais. In: BRUN, J. Didáctica das matemáticas. Tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget,1996.
Nas atividades que envolvem representações (desenhos), a proposta é que os estudantes tracem
esquemas que simbolizem trajetos no espaço escolar. O uso de malhas quadriculadas e mapas foram
essenciais no que tange a esse trabalho.
No sentindo de ampliar o conhecimento que o(a) estudante possuiu de sua vivência fora do ambiente
escolar sobre as figuras tridimensionais, em nossas atividades usamos como objeto de estudo os
formatos encontrados na natureza e as próprias construções dos seres humanos. Exploramos
características de poliedros e de corpos redondos em diversas atividades manipulativas que levarão
os(as) estudantes perceberem que os corpos redondos apresentam pelo menos uma superfície
arredondada e, por isso, rolam; e o poliedro, por não ter nenhuma superfície arredondada, não rola,
pois suas superfícies são planas (poligonais).
As atividades exploram ainda prismas, em especial cubo, paralelepípedo e pirâmides com diferentes
tipos de base (triangular, quadrangular, pentagonal, hexagonal etc.). Os(as) estudantes terão
oportunidade de trabalhar com a planificação e reconstrução de poliedros, que lhes proporcionarão a
descoberta das figuras bidimensionais presentes nas partes das diversas caixas, a planificação.
Outro tema de grande importância social é “Grandezas e Medidas”. A todo momento medimos algo:
“quanto tempo falta?”, “qual é o tamanho de uma parede? ”, “quanto pesa uma porção de batatas?”.
O estudo desse tema proporciona situações significativas e criativas que envolvem outros conhecimentos
matemáticos, como os Números Racionais. Esse tema foi desenvolvido ao longo das unidades
explorando situações-problema que compreendiam as seguintes grandezas: comprimento, massa,
capacidade, tempo e temperatura. Nossas atividades priorizaram a compreensão dentro de situações
de uso, em que a utilização do calendário, a verificação da temperatura, a medição da altura dos
amigos da classe e a medição da massa de alguns objetos foram algumas das atividades
problematizadoras propostas, que estabeleceram as relações entre as grandezas, as unidades de
medidas e o uso de instrumentos adequados para medir. O processo de construção das medidas com
nossos(as) estudantes iniciou-se com a exploração de medidas não padronizadas, até o ponto em que
os(as) estudantes compreenderam a necessidade de unidades padronizadas, como, por exemplo, o
uso do palmo, até a compreensão da importância da existência da unidade de medida, o metro.
As atividades da unidade temática Probabilidade e Estatística que exploram gráficos e tabelas incentivam
os(as) estudantes a fazer perguntas e provocar o espírito de pesquisador. Nossa intenção é que os(as)
estudantes aprendam mais do que ler e escrever representações gráficas, mas que se habituem a
descrever e interpretar os acontecimentos ao seu redor com conhecimento matemático. Nossas
atividades foram elaboradas de acordo como os estudos de Curcio (1983). Por isso, gradativamente
os(as) estudantes aprenderam a coletar dados do seu dia a dia com a finalidade de construir tabelas
ou gráficos. Os desafios se iniciaram com tabelas simples e sucessivamente foram ampliando suas
habilidades nas análises, passando para tabelas de dupla entrada, para gráficos de colunas e,
finalmente, os de barras.
Avançando na análise desses instrumentos informativos (gráficos e tabelas), nas últimas unidades
colocamos o desafio da produção de textos de diferentes gêneros a partir do entendimento da análise
dos dados contidos neles.
• Analise as propostas do livro didático escolhido e de outros materiais que você utiliza para
consulta. Prepare e selecione as atividades que complementem seu trabalho com sua turma.
• Leia os textos dos livros com os(as) estudantes e os(as) oriente no desenvolvimento das
atividades.
• Organize o material produzido pelos(as) estudantes num portfólio ou num caderno, como forma
de registrar seu desempenho e seus avanços
UNIDADE 8
HABILIDADES DAS SEQUÊNCIAS DA UNIDADE
UNIDADE TEMÁTICA: NÚMEROS
HABILIDADES OBJETO DE CONHECIMENTO
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais até
a ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre Leitura escrita, comparação e ordenação
os registros numéricos a partir das regularidades do sistema de números naturais de quatro ordens.
de numeração decimal e em língua materna.
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, Construção de fatos fundamentais da
subtração e da multiplicação para o cálculo mental ou adição, subtração e multiplicação.
escrito. Reta numérica.
(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição
Problemas envolvendo significados
e subtração com os significados de juntar, acrescentar,
da adição e da subtração: juntar,
separar, retirar, comparar e completar quantidades,
acrescentar, separar, retirar, comparar e
utilizando diferentes estratégias de cálculo exato ou
completar quantidades.
aproximado, incluindo cálculo mental.
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação Problemas envolvendo diferentes
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de adição de significados da multiplicação e da divisão:
parcelas iguais e elementos apresentados em disposição adição de parcelas iguais, configuração
retangular, utilizando diferentes estratégias de cálculo e retangular, repartição em partes iguais e
registros. medida.
Procedimentos de cálculo (mental e
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias
escrito) com números naturais: adição,
diversas para o cálculo das quatro operações.
subtração, multiplicação e divisão.
PLANO DE ATIVIDADES
SEQUÊNCIA 29
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
ATIVIDADE 29.1
Apresentação da atividade
Organização da turma
Organize a sala em duplas e solicite aos(às) estudantes que leiam e discutam quais procedimentos
facilitam a resolução dos problemas.
Conversa inicial
Peça a alguns(algumas) dos(as) estudantes que já foram a um circo que comentem essa experiência.
Comente que a história conta que chineses, gregos, egípcios, indianos e quase todas as civilizações
antigas já praticavam algum tipo de arte circense há pelo menos 4.000 anos e que o circo, como o
conhecemos hoje, começou a tomar forma durante o Império Romano. Ele é apreciado em todo o
mundo. Comente que, em São Paulo, há cerca de 40 anos, um circo muito famoso era transmitido pela
TV e se chamava Circo do Arrelia. O palhaço Arrelia era muito conhecido e fazia muitas estripulias.
Diga-lhes que, nesta sequência, vão usar situações do Circo do Arrelia em problemas.
Explique aos(às)estudantes que, nesta atividade, eles(as) irão resolver situações-problema, fazendo
uso de estratégias pessoais.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às)estudantes que leiam o enunciado da atividade, bem como a situação apresentada no
item A, e observem a operação utilizada na situação apresentada, pois pode ser necessário utilizar o
algoritmo convencional para determinar a solução, e isso poderá ocasionar algumas dificuldades. Caso
isso aconteça, solicite que os(as) estudantes observem os dados contidos no problema, bem como os
conceitos—chaves. Durante o momento da discussão e leitura, realize intervenções a partir de
perguntas que façam o raciocínio dos(as) estudantes avançar e que assim possam justificar suas
hipóteses. Boas perguntas relacionadas à atividade ajudam o(a) estudante a entender melhor a
situação-problema. Portanto, após os(as) estudantes realizarem a leitura do problema, pergunte,
professor(a):
• Qual é a pergunta?
No momento em que os(as) estudantes forem realizando a resolução das situações-problema, circule
pela sala de aula e realize intervenções a partir de perguntas que façam os(as) estudantes avançarem
em suas estratégias de cálculos.
Em seguida, peça aos(às) estudantes que validem suas estratégias de resolução socializando os
problemas um a um. Escolha algumas duplas que utilizaram procedimentos diferentes (procedimentos
pessoais e algoritmo convencional), para que aconteça uma reflexão sobre as estratégias utilizadas,
comparando os resultados.
A — Quantos lugares disponíveis há nas arquibancadas? E nas cadeiras especiais? Qual operação
você utilizou para resolver este problema? Houve alguma dificuldade? Qual?
B — Qual operação você utilizou para calcular quantas pessoas eram os não pagantes neste problema?
C— Quantas bolas o equilibrista coloca em cada caixa? Quantas caixas ele tem? Como posso
determinar a solução? Qual operação posso realizar?
D — Qual é a pergunta deste problema? O que devo calcular? Qual operação devo utilizar? Vocês
encontraram dificuldades para determinar a solução? Quais?
SEQUÊNCIA 29
ATIVIDADE 29.1
ATIVIDADE 29.2
Apresentação da atividade
Esta atividade explora a construção de fatos básicos da multiplicação por 2 e por 3 a partir de situações-
problema, relacionando-os ao dobro e ao triplo. Vale destacar que o primeiro problema envolve o
significado de comparação do campo aditivo, e os dois últimos pertencem ao significado da multiplicação
comparativa.
Organização da turma
Organize a sala em duplas produtivas, garantindo pelo menos um(a) leitor(a) proficiente.
Conversa inicial
Retome a conversa da aula anterior comentando que há algumas atrações que são próprias do circo.
Uma das formas de fazer propaganda do espetáculo do circo ou de outros eventos culturais é a ida às
escolas, oferecendo cortesias aos(às) estudantes. Você sabe o que significa ganhar uma cortesia?
Explique aos(às)estudantes que nesta atividade eles(as) irão solucionar situações-problema nas quais,
mais uma vez, eles(as) terão que usar estratégias pessoais para buscar as soluções. Oriente-os(as) a
usar registros como forma de facilitar o raciocínio.
Desenvolvimento e intervenções
Leia o enunciado da atividade com os(as) estudantes e, na sequência, solicite-lhes que realizem a
atividade.
Circule pela sala observando os procedimentos utilizados pelas duplas. Assim que a atividade for
finalizada, socialize na lousa, um a um, alguns procedimentos utilizados pela turma. Você pode
questionar:
• Como a dupla se organizou para resolver os problemas?
A — Quantas cortesias Cazam distribuiu? E Penélope? Que operação vocês utilizaram para resolver o
problema?
B —Quantos refrigerantes foram vendidos na sessão de sexta-feira? Que operação você utiliza para
calcular o dobro?
C — Quantos pacotes de pipoca Caramelo vendeu? Qual operação vocês utilizaram para resolver o
problema?
• Vocês encontraram dificuldades para resolver algumas das situações-problemas? Quais?
Explore os algoritmos convencionais, explique a técnica operacional e sane possíveis dúvidas.
Atividade do(a) estudante
ATIVIDADE 29.2
Mariana foi com a família ao circo e ela se divertiu muito. Chegando em casa,
ela quis brincar com sua mãe, de elaborar situações-problemas com as atrações
do circo.
ATIVIDADE 29.3
Apresentação da atividade
Os dois últimos problemas também classificam na unidade temática Probabilidade e Estatística, pois
trata de combinatória.
Organização da turma
Conversa inicial
Uma das formas de iniciar esta aula é comentar com os(as) estudantes o que já sabem sobre os circos.
Diga que outra forma de se divertir são os passeios nos parques. Quem conhece um parque de
diversões? Quais atrações são oferecidas nos parques? Quais parques vocês já frequentaram?
Explique aos(às) estudantes que eles(as) serão desafiados novamente a encontrarem as respostas
para as situações-problema apresentadas na atividade e que, para isso, deverão fazer uso de estratégias
pessoais, bem como de registros que os auxiliarão no raciocínio.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que leiam o enunciado da atividade e oriente-os(as) a resolver as questões
uma a uma, analisando e discutindo as possibilidades para chegarem a uma solução.
Durante a atividade, circule pela sala observando os procedimentos utilizados pelos grupos.
Após a resolução da situação-problema, socialize na lousa alguns procedimentos utilizados pelos trios
perguntando:
• Quando utilizamos mais de uma operação, elas são do mesmo tipo, ou seja, são todas
operações de adição ou subtração ou multiplicação ou divisão?
• Quais operações utilizaram para resolver os problemas A e B? O que o trio pensou para escolher
esta operação?
ATIVIDADE 29.3
Bem próximo ao Circo “Alegria, Alegria”, foi
montado um Parque de Diversões chamado
Carrossel, em que há vários jogos e diversões.
Apresentação da atividade
Esta atividade tem por finalidade calcular resultados de adições e subtrações, fazendo uso no primeiro
momento do cálculo mental e do cálculo estimado e, em um segundo momento, do cálculo exato,
escrito com a utilização de estratégias pessoais ou algoritmos convencionais.
Organização da turma
Organize a sala em duplas produtivas, garantindo a presença de um escritor proficiente para o registro
escrito da atividade.
Conversa inicial
Inicie a aula lembrando os(as)estudantes de que, nas atividades anteriores, foram trabalhadas as
diversas formas de calcular. Peça a um(a) estudante que participe dizendo quais tipos de cálculo já
foram estudados. Espera-se que a turma indique os cálculos: mental, escrito, aproximado, exato e o
uso da calculadora.
Na sequência, explique aos(às)estudantes que eles(as) irão resolver operações matemáticas utilizando
estimativa e o cálculo exato.
Desenvolvimento e intervenções
Reforce aos(às)estudantes que, nesta atividade, em um primeiro momento, eles(as) farão uso de
estimativas para resolver as operações, e que estimar é apresentar um valor aproximado ao valor real.
Para vivenciarem uma possibilidade de cálculo fazendo uso de estimativa, promova uma situação-
problema e raciocine junto com os(as) estudantes as possibilidades de estratégias que podem ser
usadas. Exemplo:
A feira cultural da escola foi um sucesso! Recebeu muitos convidados. Estiveram presentes 310
pessoas pela manhã e 297à tarde. A Direção esperava que 580 pessoas comparecessem ao evento.
Você acha que a Direção da escola alcançou a meta esperada? Quantos convidados compareceram
ao evento?
Possibilite um momento para que os(as) estudantes raciocinem e busquem estratégias para resolver o
problema apresentado. Incentive-os estudantes a fazer uso de estratégias não convencionais. Propicie
um tempo para um debate coletivo e deixe que as duplas compartilhem o que discutiram. Discuta com
a turma:
• Vocês conseguem resolver esta operação sem “armar” o cálculo? Como podemos fazer isso?
• Você e sua dupla resolveram a operação da mesma forma? Como seu(sua) colega resolveu a
operação?
Após a discussão, leia o enunciado da atividade contida no Caderno de Atividades do(a) Estudante,
orientando-os a fazerem uso de estratégias pessoais para resolverem as situações apresentadas.
Peça a algumas duplas que socializem e justifiquem suas operações na lousa. Explore as diferentes
soluções encontradas, comparando-as. Com isso, você irá verificar quais duplas se apropriaram dos
procedimentos.
Verifique se o(a) estudante realiza algum tipo de procedimento interessante para fazer o cálculo mental.
Por exemplo, em vez de fazer 89 – 47 = 42, pensar em 89 – 40 = 49 (o(a) estudante pode considerar
a subtração por 40, por saber que metade de 80 é 40) e depois o resultado de 49 – 7 que seria
exatamente 42. Você também pode pedir à classe que valide as respostas de cada operação com o
auxílio de uma calculadora.
Explore as reflexões que os(as) estudantes fizeram sobre seus cálculos ao comentar seu desempenho
nesta atividade.
ATIVIDADE 29.4
Para resolver problemas, às vezes precisamos apenas de um cálculo estimado e
outras vezes necessitamos fazer um cálculo exato.
A. 706 + 57
B. 760 + 57
C. 246 + 180
D. 89 – 47
E. 89 – 74
F. 400 – 163
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 29.5
Apresentação da atividade
Esta atividade tem por finalidade calcular resultados de multiplicação e divisão, fazendo uso no primeiro
momento do cálculo mental e do cálculo estimado e, em um segundo momento, do cálculo exato,
escrito com a utilização de estratégias pessoais ou algoritmos convencionais.
Organização da turma
Organize a sala em duplas produtivas, garantindo a presença de um escritor proficiente para o registro
escrito da atividade.
Conversa inicial
Iniciar a aula comentando com os(as) estudantes que, na aula anterior, foram resolvidos cálculos
aproximados e exatos envolvendo as operações de adição e subtração. Pergunte-lhes: Que
procedimentos vocês utilizaram para resolver essas operações? Como estimaram os resultados? Saber
estimar os resultados os ajudou a resolver a operação? Por quê?
Na sequência, explique aos(às) estudantes que eles(as) irão resolver operações matemáticas utilizando
estimativa e cálculo exato.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que leiam o enunciado da atividade e discutam em duplas de quais estratégias
farão uso para resolver as situações apresentadas.
Solicite que realizem a atividade. Circule pela sala e observe como as duplas desenvolvem os
procedimentos solicitados.
Peça a algumas duplas que socializem e justifiquem suas operações na lousa. Explore as diferentes
soluções encontradas, comparando-as. Com isso, você irá verificar quais duplas se apropriaram de
procedimentos diferentes. Você pode pedir também que validem as respostas de cada operação
usando uma calculadora. Explore as reflexões que os(as) estudantes fizeram sobre seus cálculos ao
comentar seu desempenho nesta atividade.
Após a resolução das operações, questione:
Pergunte-lhes se, ao estimar o resultado de 20× 10, é possível estimar rapidamente o resultado de 20
× 5. Como fariam? Verifique se alguns falam que 20 × 10 = 200 e, dividindo 200 por 2, é o mesmo que
multiplicar 20 por 5, cujo resultado é 100. Nesse caso, qual procedimento eles(as) consideram mais
prático?
Pergunte ainda se, sabendo o resultado de 480 ÷ 2, facilita para calcular o resultado de 480 ÷ 4?
Verifique se percebem que, se 480 ÷ 2 = 240, então para saber o resultado de 480 ÷ 4 basta dividir
240 por 2.
Atividade do(a) estudante
ATIVIDADE 29.5
A. 20 x 10
B. 20 x 5
C. 24 x 12
D. 480 ÷ 2
E. 480 ÷ 4
F. 480 ÷ 5
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
SEQUÊNCIA 30
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição, subtração e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA29*) Construir, utilizar e desenvolver estratégias diversas para o cálculo das quatro operações.
ATIVIDADE 30.1
Apresentação da atividade
O foco desta atividade é a exploração dos fatos básicos da multiplicação e suas regularidades,
analisando e relacionando as informações contidas na Tábua de Pitágoras.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie a aula relembrando que existem muitos estudiosos da Matemática. Um dos matemáticos famosos
chamava-se Pitágoras, que viveu no tempo antes de Cristo e criou um quadro de números que recebeu
o nome de Tábua de Pitágoras.
Explique aos(às)estudantes que, nesta atividade, eles(as) farão uso da Tábua de Pitágoras para
resolverem alguns cálculos matemáticos.
Desenvolvimento e intervenções
Leia coletivamente o enunciando para garantir que todos(as) entendam a comanda, solicitando aos(às)
estudantes que retomem a leitura do enunciado sempre que tiverem dúvidas.
Solicite-lhes que completem primeiramente as colunas verdes, na seguinte ordem: coluna do 2, coluna
do 4 e coluna do 8.
Circule pela sala e observe os procedimentos utilizados pelas duplas. Após a resolução, solicite-lhes
que socializem na lousa os procedimentos. Explore as questões:
Em seguida, solicite que completem as colunas laranja, na seguinte ordem: coluna do 3, coluna do 6 e
coluna do 9. Caminhe e acompanhe os procedimentos utilizados pelas duplas. Proporcione um tempo
para realizarem a atividade e peça a algumas duplas que socializem na lousa os procedimentos utilizados.
Explore as questões:
Explore a ideia de metade contemplada na Tábua de Pitágoras entre os resultados das colunas dos
números 2, 4 e 8; 3 e 6; 5 e 10, pois essas regularidades são de suma importância para os(as) estudantes
relacionarem e compreenderem os fatos básicos da operação de divisão.
OBS: Neste momento, os(as) estudantes não devem completar as colunas 1, 5, 7 e 10.
Atividade do(a) estudante
SEQUÊNCIA 30
ATIVIDADE 30.1
Você sabe o que significa o dobro de um número? E o triplo?
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
A. Como você completou a coluna do número 4 utilizando os resultados da coluna
do 2? Que operação você utilizou?
_________________________________________________________________________________
B. Como você completou a coluna do número 8 utilizando os resultados da coluna
do 4? Que operação você utilizou?
_________________________________________________________________________________
C. Como você completou a coluna do número 6 utilizando os resultados da coluna
do 3? Que operação você utilizou?
_________________________________________________________________________________
D. Como você completou a coluna do número 9 utilizando os resultados da coluna
do 3? Que operação você utilizou?
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 30.2
Apresentação da atividade
Esta atividade explora os fatos básicos da multiplicação e suas regularidades analisando aos poucos e
relacionando as informações contidas na Tábua de Pitágoras.
Organização da turma
Conversa inicial
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que completem o restante das colunas, na seguinte ordem: coluna do 1, do
5, do 7 e do 10.
Seria interessante deixar a tábua de Pitágoras colorida exposta na classe para ser explorada sempre
que precisar.
Para melhor explorar o quadro, solicite aos(às)estudantes que observem na coluna do 3, por exemplo,
a regularidade e/ou a relação entre a linha e a coluna que aparece. Permita que eles(as) falem sobre o
que encontraram e aproveite para formalizar as falas registrando-as no quadro para que todos(as) possam
compreender. É provável que algum(a) estudante cite que na tabela aparecem sempre uma linha e uma
coluna que apresentam os mesmos resultados. Mostre o fato ao restante da turma, destacando uma linha
e uma coluna nestas condições, como na imagem abaixo. Outras possibilidades podem ser exploradas
com os(as) estudantes.
X 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
8 0 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
9 0 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ATIVIDADE 30.2
X 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 6 8 9
2 4 6 8 12 16 18
3 6 9 12 18 24 27
4 8 12 16 24 32 36
5 10 15 20 30 40 45
6 12 18 24 36 48 54
7 14 21 28 42 56 63
8 16 24 32 48 64 72
9 18 27 36 54 72 81
10 20 30 40 60 80 90
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 30.3
Apresentação da atividade
Esta atividade explora os fatos básicos da multiplicação e suas regularidades, encontradas na Tábua de
Pitágoras, possibilitando que os(as) estudantes utilizem as ideias de metade terça parte. É muito
importante para o(a) professor(a) perceber que, quando estamos utilizando sequência com a observação
existente de um padrão, temos a presença da unidade temática Álgebra.
Organização da turma
Conversa inicial
Diga que agora vão observar os saltos do canguru, da pulguinha e da rã na reta numérica, para que
percebam como está ocorrendo o salto em cada reta numérica e completem as atividades. Relembre
os(as) estudantes que a pulguinha, a rã e o canguru já fizeram parte de atividades anteriores, como na
sequência 26.
Desenvolvimento e intervenções
Leia com os(as) estudantes o enunciado da atividade e certifique-se de que todos eles(as) compreenderam
o que foi solicitado.
Relembre com os(as) estudantes a reta numérica trabalhada na sequência 26, onde eles(as) fizeram
uso de estratégias para resolverem os desafios colocados.
Solicite que realizem as atividades, apresentando-as uma a uma. Circule pela sala e observe se as
duplas identificaram que o canguru está saindo do número 8 e vai pulando de dois em dois até chegar
ao número zero. Socialize as respostas das atividades, pedindo que as duplas justifiquem seus
resultados.
A —O canguru pula de quanto em quanto? Qual foi o intervalo dos pulos do canguru? Qual procedimento
vocês utilizaram para completar essa atividade? Qual foi a operação utilizada? Quantos pulos o canguru
realizou?
Utilize o mesmo procedimento para os itens B e C, incentivando os(as) estudantes a usarem estratégias
pessoais para solucionarem as outras situações apresentadas.
ATIVIDADE 30.3
Você se lembra do canguru, da pulguinha e da rã da sequência 27? Eles estão de volta!
Observe as figuras e responda:
A. O canguru está na posição 8 da reta numérica. Quantos saltos ele precisa dar
para chegar ao zero? Em que posições ele vai “pisar” em seus saltos?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fonte: IMESP
B. A pulga está na posição 15. Quantos saltos ela precisa dar para chegar ao zero?
Em que posições ela vai “pisar” em seus saltos?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Fonte: IMESP
C. Sabendo que a rã está na posição 40 de uma reta numérica e que ela salta de 5
em 5, quantos saltos ela precisa dar para chegar ao zero? Em que posições ela
vai “pisar” em seus saltos?
Faça um desenho para explicar:
ATIVIDADE 30.4
Apresentação da atividade
Esta atividade explora os fatos básicos da multiplicação e da divisão e suas regularidades. Assim, há
necessidade de se trabalhar o raciocínio inverso da operação.
Organização da turma
Prepare a turma para trabalhar em quartetos, proporcionando condições aos(às) estudantes de maiores
observações e conclusões.
Conversa inicial
Relembre que, em atividades anteriores, como na sequência 23, eles(as) fizeram uso da calculadora
explorando as teclas e fazendo uso de procedimentos.
Informe os(as) estudantes que, nesta atividade, eles(as) irão fazer uso dos fatos básicos da multiplicação
e divisão em uma tabela e que o desafio será completar a mesma com o número que está faltando,
utilizando estratégias pessoais para buscarem a solução.
Desenvolvimento e intervenções
Antes de iniciar a atividade, peça aos(às)estudantes que identifiquem as teclas utilizadas para
multiplicação e divisão e como conseguir o resultado das operações. Solicite que façam alguns cálculos
para descobrir o resultado de multiplicação e divisão com a calculadora, como, por exemplo: 45 × 5,
62 × 4, 24 ÷ 2 e 88 ÷ 4.
Peça aos(às) estudantes que leiam o enunciado da atividade e procure sanar as dúvidas que neste
momento surgirem. Reforce que, nesta atividade, eles(as) precisarão fazer uso de estratégias para
resolverem os cálculos apresentados, a fim de completarem a tabela com o número que está faltando.
Para isso, poderão fazer uso da calculadora.
Solicite que explorem o primeiro quadro da atividade e, com o auxílio da calculadora, completem os
números que estão faltando.
Caminhe pela sala observando a realização das atividades 1 e 2, esclarecendo dúvidas e apoiando os
grupos que estiverem com dificuldades.
E que, na atividade 2, foi utilizada a tecla de multiplicação nas letras C e E, mas também podem ocorrer
raciocínios diferentes na sala de aula.
Indique um grupo para que socializem e justifiquem suas respostas; valide ou faça as correções caso
seja necessário.
Faça intervenções para que percebam que a multiplicação e a divisão são duas operações que podem
ser relacionadas, ou seja, se a × b = c, então c ÷ b = a e c ÷ a = b. Apresente alguns exemplos
numéricos, tais como: 8 × 2 = 16 16 ÷ 2= 8 16÷ 8 = 2
ATIVIDADE 30.4
1. Use sua calculadora para completar com os números que estão faltando cada
uma das multiplicações a seguir:
A. X 9 = 108
B. 23 X = 115
C. 34 X 8 =
D. X 7 = 315
E. 59 X = 354
_________________________________________________________________________________
A. 52 ÷ 4 =
B. 72 ÷ = 24
C. ÷ 7 = 33
D. 84 ÷ 2 =
E. ÷ 5 = 51
_________________________________________________________________________________
• Dê exemplo de dois casos em que você usou a tecla da divisão:
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 30.5
Apresentação da atividade
O foco desta atividade é a exploração das regularidades nos resultados da multiplicação com números
naturais.
Organização da turma
Conversa inicial
Comente com os(as) estudantes que, nesta atividade, a observação de regularidades em cada operação
que irão realizar é muito importante para chegar ao resultado correto.
Desenvolvimento e intervenções
Solicite aos(às) estudantes que realizem a atividade 1. Circule pela sala verificando as discussões
realizadas nas duplas. Se necessário, esclareça dúvidas ou auxilie aqueles(as) que apresentarem
dificuldades.
Faça uma socialização coletiva item a item, verificando algumas conclusões a que chegaram as duplas.
Por último, oriente que façam a terceira sequência de multiplicações. Para socializar as respostas,
utilize os procedimentos anteriores.
Verifique se os(as) estudantes percebem que, na primeira sequência, o primeiro fator é sempre o
mesmo, 25. E que o segundo fator aumenta uma unidade em cada cálculo, e os resultados aumentam
de 25 ou 25, ou seja, uma vez a mais é a mesma coisa que 25 a mais.
Já nas duas últimas multiplicações, o primeiro fator aumenta de um em um, e o segundo fator permanece
constante (5). Os resultados, porém, aumentam de 5 em 5.
Ou seja, tanto faz aumentar de 1 em 1 o primeiro ou o segundo fator da multiplicação. Nesses dois casos,
o resultado aumenta de acordo com o outro fator (fator constante).
Atividade do(a) estudante
ATIVIDADE 30.5
2 5 2 5 2 5 2 5 2 5
X 3 X 4 X 5 X 6 X 7
7 5 1 0 0 1 2 5 1 5 0 1 7 5
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
2. Agora calcule o resultado destas outras operações:
4 2 4 3 4 4 4 5 4 6
X 5 X 5 X 5 X 5 X 5
6 3 6 4 6 5 6 6 6 7
X 5 X 5 X 5 X 5 X 5
3 1 5
SEQUÊNCIA 31
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais até a ordem de unidade de milhar, estabelecendo
relações entre os registros numéricos a partir das regularidades do sistema de numeração decimal e
em língua materna.
ATIVIDADE 31.1
Apresentação da atividade
Esta atividade vai proporcionar a leitura de dados, analisando os tipos das frutas e suas calorias,
resolvendo situações cujos dados estarão apresentados em uma tabela.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie a conversa com os(as) estudantes perguntando quais frutas conhecem, quais já provaram, que
fruta é a preferida de cada um deles(as). Comente também, sobre a palavra “caloria” explore o e vejam
se o que os(as) estudantes sabem sobre, você também pode perguntar:
• O que é caloria?
Diga que vão analisar uma tabela com algumas frutas, com a quantidade de espécies e calorias para
cada 100 g. Traga imagens, para que durante a contextualização da atividade os(as) estudantes
consigam perceber as variedades das frutas mencionadas na tabela. Ex: Diferentes espécies de abacaxi:
smooth cavenne, pérola, havaiano, vermelho espanhola etc.
Desenvolvimento e intervenções
Leia com a turma o enunciado da atividade, sanando as dúvidas que forem surgindo.
Durante a realização da atividade, percorra a sala de aula e observe se as duplas estão interagindo com
facilidade com relação à leitura dos dados da tabela, se percebem a seque refere na primeira coluna,
na segunda coluna e na terceira coluna.
No momento da observação da resolução dos(as) estudantes verifique se eles(as) resolvem cada uma
das letras da questão conseguindo relacionar linha e coluna.
Perceba se os(as) estudantes compreendem o que significa 100g na relação com a tabela. Exemplo:
abacaxi tem 150 espécies e, para cada 100 g, tem um valor de caloria.
SEQUÊNCIA 31
ATIVIDADE 31.1
A turma da professora Amália está fazendo uma pesquisa sobre
frutas. Laura trouxe informações da quantidade de espécies de
algumas frutas e também das calorias dessas frutas contidas em
uma porção de 100 gramas.
Fonte: IMESP
1. Observe:
ATIVIDADE 31.2
Apresentação da atividade
Esta atividade vai proporcionar a leitura de dados, analisando a curiosidade sobre alguns animais, como
expectativa de vida e peso máximo, resolvendo situações cujos dados estarão apresentados em uma
tabela.
Organização da turma
Conversa inicial
Inicie a conversa com os(as) estudantes perguntando quantos animais diferentes conhecem e quais
são os animais prediletos de cada um deles(as), bem como as características desses animais. Faça
uma lista na lousa de algumas espécies lembradas, levantando comparações entre as mesmas, como
tamanho, peso e o papel desses animais na natureza.
Relembre a atividade anterior, onde os(as) estudantes, com o uso de uma tabela de dados, puderam
fazer levantamentos sobre as calorias de algumas frutas, realizando comparações entre elas.
Diga aos(às)estudantes que nesta atividade vão analisar novamente uma tabela, porém agora
observando os dados de alguns animais, como o peso e a expectativa de vida.
Desenvolvimento e intervenções
Leia com a turma o enunciado da atividade, sanando as dúvidas que forem surgindo.
Explore a questão da unidade de medida kg ou somente quilo, que é utilizada para se referir, por
exemplo, à massa corpórea de uma pessoa, e que o grama é utilizado para se referir a porções
menores, como o peso de uma fruta.
Diga aos(às) estudantes que a balança é o instrumento mais utilizado para medir a massa.
Sistematize o conceito do uso do kg ou quilo, retomando com os(as) estudantes e reforçando o uso da
medida de massa em nosso cotidiano.
Oriente os(as) estudantes a lerem com muita atenção os dados descritos na tabela
Durante a realização da atividade, percorra a sala de aula e observe se as duplas estão interagindo com
facilidade sobre a leitura dos dados da tabela, se percebem a que se refere na primeira coluna, na
segunda coluna e na terceira coluna.
Perceba se os(as) estudantes compreendem o que significa 5 quilos na relação com a tabela.
Convide os(as) estudantes apresentarem suas resoluções. Professor(a), provoque a oralidade desses(as)
estudantes.
ATIVIDADE 31.2
Como as crianças estudaram muito sobre os animais, no dia da avaliação, dona
Amália apresentou uma tabela para as crianças responderem a algumas questões.
ATIVIDADE 31.3
Apresentação da atividade
Esta atividade vai apresentar o trabalho com figuras geométricas congruentes em malha quadriculada.
Organização da turma
Para esta atividade, em um primeiro momento, os(as)estudantes trabalharão individualmente. No segundo
momento, a atividade será no coletivo.
Conversa inicial
Levante questões sobre as formas geométricas conhecidas pelos(as) estudantes, retomando as atividades
nas sequências já trabalhadas.
Desenvolvimento e intervenções
Reproduza em cartaz e/ou slide uma malha quadriculada com figuras geométricas congruentes.
Peça aos(às)estudantes que identifiquem essas figuras iguais e as nomeiem. Na sequência, oriente-
os(as) a encontrarem os pares dessas figuras. No slide e/ou no cartaz, enquanto os(as) estudantes vão
identificando os pares das figuras, você, professor(a), represente esses pares com cores iguais para
que assim os(as) estudantes possam identificá-los com mais facilidade. Com esse trabalho, espera-se
que os(as) estudantes percebam que as figuras iguais dentro da malha têm a mesma medida, largura
e altura. É importante que eles(as) percebam que, se girarmos uma dessas formas, o triângulo por
exemplo, podemos obter outro. É comum que alguns(algumas)estudantes não tenham essa percepção
somente olhando e contando os quadradinhos.
Outra possibilidade para ampliar o conhecimento dos(as) estudantes é o uso de figuras geométricas
sobrepostas. Para isso, é importante que eles(as) tenham as figuras em mãos para recortá-las e assim
poderem fazer a sobreposição, observando se elas se encaixam e comprovando, dessa forma, as
medidas.
SUGESTÃO DE FIGURAS
Explique aos(às) estudantes que essas figuras iguais são chamadas de congruentes, isto é, elas têm a
mesma medida, largura e altura. E, para que duas figuras geométricas sejam consideradas congruentes,
é necessário que os lados correspondentes dessas figuras tenham medidas iguais e que o mesmo
aconteça com seus ângulos correspondentes.
Na sequência, leia com os(as) estudantes o enunciado da atividade, sanando as dúvidas que surgirem.
Circule pela sala observando se os(as) estudantes conseguem, através da malha quadriculada, observar
as similaridades das figuras na atividade.
As questões A e B devem ser trabalhadas no coletivo. Dessa forma, os(as) estudantes serão incentivados
a levantarem hipóteses sobre as questões apresentadas. Registre as respostas na lousa e ajuste as
ideias que forem apresentadas pelos(as) estudantes, para que assim o registro permaneça coerente,
sendo de ajuda para uma posterior pesquisa.
Distribua a malha quadriculada para cada estudante e peça-lhes que realizem a atividade C, orientando-
os a desenharem na malha figuras congruentes, usando as orientações do início da atividade. Depois,
eles(as) podem colorir as figuras desenhadas com as cores que desejarem.
Enquanto os(as) estudantes fazem os desenhos, ande pela sala e verifique as estratégias usadas para
descobrir as medidas dos lados e perceba como reproduzem as figuras. Fique atento às diferentes
possibilidades, para depois usá-las na discussão das soluções.
Explique que, depois de pronta, você poderá pedir a alguns(algumas) estudantes que mostrem suas
produções e expliquem como fizeram para reproduzir figuras congruentes. Diga-lhes também que seus
trabalhos serão expostos num painel na sala de aula ou no pátio da escola.
Atividade do(a) estudante
ATIVIDADE 31.3
A.
Fonte: IMESP
Fonte: IMESP
_________________________________________________________________________________
2. O fato das figuras estarem dispostas em uma malha quadriculada contribui para
identificar as semelhanças dessas figuras? Por quê?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 31.4
Apresentação da atividade
Esta atividade vai apresentar o trabalho como quadro numérico, explorando as regularidades do
sistema de numeração
Organização da turma
Estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem. Organize a
turma em duplas.
Conversa inicial
Inicie a aula dizendo aos(às)estudantes que há diferentes formas de apresentar quadros de números.
Uma delas é o calendário, que pode ser utilizado para organizar unidades de medida de tempo, como
meses, semanas e dias.
Comente que no calendário podemos observar regularidades. Pergunte-lhes se alguém pode indicar
uma delas. Podem aparecer respostas como: que a linha inicia pelo número 1, e os números são
apresentados em sequência, de um em um; na coluna, os números aumentam de 7 em 7; que o maior
número encontrado é o 31, e o menor,1. Caso estes comentários não surjam dos(as) estudantes, você
pode fazê-los.
Diga aos(às)estudantes que nesta atividade eles(as) irão completar um quadro numérico que já está
iniciado com alguns números. Solicite algumas leituras de números desse quadro. Solicite-lhes que,
durante a atividade, os(as) estudantes observem o que há em comum nos números, atentando-se às
linhas e às colunas.
Desenvolvimento e intervenções
Explore o quadro numérico proposto na atividade do(a) estudante. Peça para completá-lo com os
números que estão faltando e solicite que alguns(algumas)estudantes façam a leitura desses números.
Os itens A e B apresentam um desafio maior. Caminhe pela sala de aula, observando os comentários
dos(as) estudantes e apoiando as duplas que apresentarem maiores dificuldades durante a realização
da atividade.
Socialize as respostas, possibilitando-lhes que possam comparar, validar ou ajustar seus registros. Se
necessário, complemente os comentários dos(as) estudantes.
Complemente a atividade ditando números, como os que aparecem no quadro, para que os(as)
estudantes os registrem na calculadora. Organize também, rodas de contagem oral, em que você fala
um número (de 3 algarismos) e os(as) estudantes continuam a sequência.
ATIVIDADE 31.4
Uma das maneiras da turma da Professora Amália observar a sequência numérica
é em quadros numéricos, como o apresentado a seguir. Nele foram registrados
alguns números.
1. Você pode completá-lo? Então, faça isso e depois confira com o de um(a) colega.
600 604
611 619
622 623
634 637
654
660 669
675
681 684
692 698
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 31.5
Apresentação da atividade
A atividade tem por objetivo que os(as) estudantes consigam observar a sequência montada pelo(a)
professor(a), percebendo a relação entre o número e a figura representada na sequência. Essa atividade
favorece o exercício de observar, bem como a capacidade de abstração e generalização. É importante
a exploração de jogos, representações, o importante é a observação de regularidades.
Organização da turma
Estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem. Organize a
turma inicialmente individualmente e, após as discussões, em duplas.
Conversa inicial
Inicie a conversa dizendo aos(às) estudantes que nesta atividade eles(as) serão desafiados a resolverem
uma situação que envolve dar continuidade a uma sequência, percebendo a relação entre as figuras e os
números.
Explique aos(às) estudantes alguns termos utilizados nas atividades que envolvem padrão e sequência, o
que eles(as) conhecem por sequência e o que caracteriza uma sequência.
Procure explorar as explicações orais que os(as) estudantes farão acerca da respectiva sequência, o que
a diferencia e o que a assemelha.
É importante que o(a) estudante reflita sobre o que é uma ordem e como se constrói uma sequência.
Neste momento, solicite aos(às) estudantes que observem as seguintes imagens e sua sequência:
Fonte: IMESP
Fonte: IMESP
Neste momento, possibilite aos(às)estudantes um espaço para que levantem hipóteses sobre as
estratégias que usariam para descobrirem as possibilidades de continuidade dessas sequências
apresentadas.
Desenvolvimento e intervenções
Dê continuidade à análise das figuras apresentadas acima. Reforce que, em cada sequência, foi
possível observar características distintas. Peça-lhes que reflitam sobre o que as diferencia e o que as
assemelha.
Mostre aos(às) estudantes que as figuras apresentadas acima possuem uma ordem e uma sequência
lógica, pois elas se repetem a partir de critérios estabelecidos, que, no caso, seriam a cor e a forma.
Após essa análise feita com os(as) estudantes, apresente um novo desafio, como o sugerido abaixo,
para que eles(as) tenham condições de desempenhar a atividade contida no Caderno de Atividades
do(a) Estudante.
A sugestão a seguir ampliará o raciocínio do(a) estudante, pois além de precisarem pensar na sequência
das imagens, precisarão também relacioná-la com os números. Dessa forma, eles(as) terão de fazer
uso de estratégias pessoais, explorando diferentes possibilidades para a resolução da situação
apresentada.
Apresente o quadro abaixo através de slide e/ou cartaz e peça aos(às)estudantes que nomeiem as
figuras.
Chame a atenção dos(as) estudantes mostrando que neste quadro podemos continuar uma sequência
usando alguns critérios.
Desafie-os, por exemplo, a continuar a sequência nomeando e/ou desenhando as figuras que deverão
estar nos espaços determinados. Para isso, lance o desafio:
Solicite-lhes que continuem completando o quadro com as figuras que correspondem à sequência.
Depois, abra espaço para que socializem as diversas maneiras usadas por eles(as) para construírem a
sequência.
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15
16 17 18 19 20
Fonte: IMESP.
Após a roda de discussão, leia o enunciado da atividade junto com os(as)estudantes, retomando os
conceitos trabalhados anteriormente e sanando as dúvidas que forem surgindo.
Circule pela sala observando as hipóteses construídas pelos(as) estudantes e auxiliando as duplas que
encontrarem maiores dificuldades. Proporcione um tempo para que os(as) estudantes resolvam as
questões apresentadas.
Após a resolução das questões de A a F, socialize a atividade e peça a algumas duplas que apresentem
as respostas encontradas, bem como as estratégias usadas para a resolução.
Na atividade 2, solicite aos(às) estudantes que construam, com as imagens da atividade 1, uma
sequência diferente e elaborem perguntas para seus(seus) colegas responderem. Você, professor(a),
pode pedir aos(às)estudantes que construam uma tabela como a trabalhada no exemplo acima, para
depois trocarem entre as duplas, as quais deverão responder os desafios construídos pelas(os) colegas.
Usando as figuras do anexo 6, peça aos(às) estudantes que construam uma nova sequência, estabelecendo
um padrão de construção, e que troquem com o(a) colega para que continuem usando o padrão definido.
ATIVIDADE 31.5
1 2 3 4
SEQUÊNCIA 32
HABILIDADES DA SEQUÊNCIA
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior
e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender aspectos da realidade
sociocultural significativos.
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida usuais (litro, mililitro,
quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-as em leitura de rótulos e embalagens, entre outros.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padronizadas
e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida.
ATIVIDADE 32.1
Apresentação da atividade
Esta atividade vai apresentar o trabalho com a leitura de tabela, aprofundando o conceito sobre unidade
de medida de comprimento para medir distâncias.
Organização da turma
Estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem. Organize a
turma em trios.
Conversa inicial
Inicie a aula explicando aos(às)estudantes que esta atividade que eles(as) realizarão explora relações
entre medidas de comprimento mais usuais, fazendo conversões simples.
Converse com os(as) estudantes sobre as distâncias entre as cidades. Para isso, explore as distâncias
de cidades próximas à de vocês. Pergunte, por exemplo:
• Qual unidade de medida de comprimento vocês utilizariam para medir ou indicar a distância
entre duas cidades?
• Alguém sabe qual é a distância da nossa cidade até a cidade ______________? E até a cidade
______________?
Socialize as respostas dos(as) estudantes e, para isso, escreva na lousa a relação “1.000 m (mil metros)
equivalem a 1 km (um quilômetro)”.
Desenvolvimento e intervenções
Peça aos(às) estudantes que façam a leitura do texto introdutório e observem a tabela. Levante
questões como:
• Qual é a fonte?
Explore, com registro na lousa, a relação “1 km (um quilômetro) equivale a 1000 m (mil metros)”. Assim,
a distância de Limeira a São Paulo, que é de 150 km, corresponde a 150.000 metros.
Circule pela sala verificando se os(as) estudantes leem os dados da tabela e se, após a leitura, identificam
os elementos necessários para responder às questões. Caso haja dificuldades, retome a tabela e
explore as informações com novos questionamentos.
Por último, oriente-os(as) para que façam uma pesquisa sobre a distância entre a cidade em que moram
e uma cidade que gostariam de visitar e registrem no Caderno do(a) Estudante.
SEQUÊNCIA 32
ATIVIDADE 32.1
Você já sabe que para medir a distância entre cidades usamos
o quilômetro como unidade de medida. Você lembra a quantos
metros corresponde um quilômetro?
1. Ricardo mora na cidade de São Paulo. Ele tem parentes em Fonte: IMESP
2. Agora responda:
A. Qual é a cidade onde mora o parente de Ricardo, a qual fica mais distante de
São Paulo?
_________________________________________________________________________________
B. Quantos quilômetros Ricardo percorre quando vai visitar o parente que mora em
São Carlos, na viagem de ida?
_________________________________________________________________________________
C. Quantos quilômetros Ricardo percorre quando vai visitar sua tia que mora em
Santos, na viagem de volta?
_________________________________________________________________________________
D. Qual é a distância percorrida, de ida e volta, em uma viagem de São Paulo a Limeira?
_________________________________________________________________________________
E. Faça uma pesquisa sobre a distância entre a cidade que você mora e uma cidade
que gostaria de visitar e registre neste espaço.
_________________________________________________________________________________
Apresentação da atividade
Esta atividade explora relações entre medidas de comprimento mais usuais, fazendo conversões
simples e a produção de escritas que representam o resultado de uma medição por meio de seus
elementos constitutivos.
Organização da turma
Estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem. Organize a
turma em pequenos grupos.
Conversa inicial
Inicie a conversa com os(as) estudantes retomando o diálogo que tiveram na atividade anterior, em que
discutiram as distâncias entre duas cidades e as unidades de medida de comprimento que utilizaram,
como o quilômetro e o metro. Pergunte-lhes:
• Olhando a tabela na atividade anterior, qual é a distância da cidade de Barretos para São
Paulo?
Socialize as respostas dos(as) estudantes, registrando na lousa a distância entre as cidades e, depois,
ajude-os(as) a fazer a conversão para metros. Exemplo: a distância da cidade de Barretos até São
Paulo é de 440 km; como 1 km é equivalente a 1000 metros, então, 440 km equivalente a 440.000
metros.
Desenvolvimento e intervenções
• Você já usou a fita métrica para medir algo? O que você mediu?
Dê um tempo para que os(as) estudantes a explorem e faça perguntas para verificar se identificam os
elementos que estão apresentados. Há apenas uma escala em centímetros, milímetros e metros ou há
também uma escala em polegadas? Verifique e faça a discussão desses elementos com o grupo.
Peça-lhes que meçam algum objeto e observe os procedimentos adotados ao usar a fita métrica,
ressaltando que, ao iniciarmos uma medição, devemos ter um ponto inicial que não necessariamente
é o zero.
Em seguida, leia com os(as) estudantes o texto introdutório da atividade e solicite que cada grupo, um
a um, estime o resultado dessa medição. Na sequência, peça a pelo menos três grupos que façam a
medição da porta até o fundo da sala de aula e socialize as medidas encontradas em metros e também
em metros e centímetros, se não der a medida exata em metros.
Proponha que cada grupo faça a medição das alturas dos integrantes e que anotem os resultados na
tabela que consta do Caderno de Atividades do(a) Estudante. Esses dados serão utilizados para
responderem às questões.
Socialize algumas respostas do grupo construindo uma tabela na lousa. Depois, peça a cada grupo
que coloque nessa tabela os resultados de suas medições. Com a tabela pronta, discuta quem é o
mais alto da turma e qual é a diferença entre as alturas do(a) maior e do(a) menor estudante da turma,
analisando as estratégias usadas para encontrar essa diferença. Aproveite para estimular que os
cálculos sejam realizados por estratégias pessoais.
Você pode, ainda, escolher alguns resultados das medidas realizadas e pedir aos(às) estudantes que
os transformem de metros para centímetros. Retome com eles(as) a relação de que 100 centímetros
equivalem a 1 metro. Circule pela sala auxiliando os grupos e incentivando a participação de todos(as).
Para finalizar, socialize como procederam para transformar metros em centímetros.
ATIVIDADE 32.2
Para medirmos distâncias menores, como a distância entre a porta da nossa sala de
aula e a porta da sala de aula ao lado, podemos usar como unidade de medida o
metro.
_________________________________________________________________________________
Altura da turma
Nome do(a) estudante Medida da altura
ATIVIDADE 32.3
Apresentação da atividade
Nesta atividade, são exploradas as relações entre medidas de capacidade e de massa mais usuais,
fazendo conversões simples, e a produção de escritas que representem o resultado por meio de seus
elementos constitutivos.
Organização da turma
Estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem. Organize a
turma em trios.
Conversa inicial
Proponha uma conversa com os(as) estudantes, comentando que, nas feiras e em supermercados,
são utilizadas várias unidades para medir massas, como o quilograma (kg) e o grama (g), e unidades
de medida de capacidade, como o litro (L) e o mililitro (ml).
Pergunte-lhes:
Socialize as respostas dos(as) estudantes e relembre as relações: 1000 g (mil gramas) são equivalentes
a 1 kg (um quilograma) e 1000 ml (mil mililitros) são equivalentes a 1L (um litro).
Desenvolvimento e intervenções
Sistematize com os(as) estudantes o conceito trabalhado em aulas anteriores, retomando com os(as)
estudantes e reforçando o uso das medidas de massa no cotidiano. Fale sobre a simbologia que
representa cada medida, grama e quilograma. Reflita com os(as) estudantes sobre quais produtos são
vendidos por kg e g e sua relação com as balanças.
Em seguida, solicite-lhes que completem a tabela do item A, em que devem fazer a conversão das
massas dos produtos de quilogramas para gramas. No item B, as conversões devem ser feitas de litros
para mililitros.
Circule pela sala observando os procedimentos utilizados pelos grupos. Quando terminarem, socialize as
respostas de alguns grupos. Explore a participação de todos(as) nas respostas às questões propostas e
socialize os procedimentos de transformação utilizados por eles(as).
ATIVIDADE 32.3
Taís foi ao supermercado com sua mãe, dona Glória. Na escola ela aprendeu sobre
medidas de massa, como o quilograma (kg) e o grama (g) e também sobre medidas
de capacidade, como o litro (ℓ) e o mililitro (mℓ).
Sua professora tinha explicado que essas unidades de medida são muito usadas no
cotidiano e Taís pôde comprovar isso no supermercado, conversando com sua mãe
sobre as compras.
Arroz 5 kg ______ g
Leite 2ℓ ______ mℓ
ATIVIDADE 32.4
Apresentação da atividade
Esta atividade propõe o trabalho com situações que envolvam determinar medidas usando o centímetro
e o metro como unidade de medida.
Organização da turma
Estabeleça critérios para o agrupamento dos(as) estudantes por níveis de aprendizagem. Organize a
turma em trios.
Conversa inicial
Converse com os(as) estudantes sobre o esporte “Salto”. Pergunte se assistiram as Olimpíadas de 2016.
Comente sobre o brasileiro Thiago Braz5 , que conseguiu um feito histórico ao ganhar a medalha de ouro
no salto com vara nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Para isso, ele bateu na final o campeão olímpico
de Londres -2012 e recordista mundial, o francês Renaud Lavillenie. Na prova, obteve a melhor marca
de sua vida e quebrou o recorde olímpico, com 6,03 m.
Diga aos(às) estudantes que, além do ser humano, alguns animais também saltam. Veremos exemplos
deles na atividade a seguir.
Desenvolvimento e intervenções
Peça-lhes que analisem o gráfico de barras. Explore o título e a fonte desse gráfico.
Faça a leitura dos dados apresentados e chame a atenção dos(as) estudantes para as informações
contidas nas linhas e nas colunas. Em seguida, peça-lhes que respondam às questões individualmente.
Explore cada pergunta, questione e compare as respostas. Com base nas informações contidas no
gráfico e nas respostas das questões acima, elabore coletivamente na lousa um texto informativo com
os dados contidos no gráfico de barra e explore a participação de todos(as). Após terminarem, faça a
leitura e as observações necessárias. Ao final, solicite aos(às)estudantes que copiem o texto da lousa.
ATIVIDADE 32.4 2. Com base nas informações contidas no gráfico e nas respostas das questões
anteriores, elabore um texto.
1. Paulo leu uma matéria sobre as medidas dos saltos que alguns animais
conseguem dar. Ele organizou os dados coletados em um gráfico em seu _________________________________________________________________________________
computador. Analise o gráfico: _________________________________________________________________________________
Distância do salto de alguns animais _________________________________________________________________________________
cavalo _________________________________________________________________________________
247 centímetros
_________________________________________________________________________________
homem 241 centímetros
_________________________________________________________________________________
tigre 180 centímetros
_________________________________________________________________________________
B. Quantos centímetros faltam para o salto do tigre atingir 2 metros?
_________________________________________________________________________________
3,50 m
_________________________________________________________________________________
C. Quantos centímetros o canguru salta a mais do que o homem?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
D. Que animal tem o salto igual a 4 vezes o salto da pulga?
_________________________________________________________________________________
Fonte: IMESP
_________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 32.5
Apresentação da atividade
Esta atividade visa avaliar os saberes construídos pelos(as) estudantes, com vistas a atender às
habilidades propostas nesta sequência, e consiste em quatro questões sob a forma de testes.
Organização da turma
Conversa inicial
Comente com os(as) estudantes que eles(as) farão uma atividade em que as questões são apresentadas
em forma de teste, que envolvem o que aprenderam nas aulas anteriores.
Desenvolvimento e intervenções
Para garantir que todas os(as) estudantes entendam a comanda, esclareça que o teste é composto de
uma questão e algumas respostas, sendo que, entre eles(as), apenas uma é correta; as outras são
incorretas. Oriente-os(as) para, primeiramente, resolver a questão como se não tivessem respostas a
serem escolhidas. Após a resolução, devem verificar as alternativas e identificar a que consideram ser
a correta, assinalando-a.
Compartilhe as respostas e estratégias utilizadas questão por questão, discuta as demais alternativas
apresentadas como possibilidades de resposta, buscando identificar porque são incorretas.
Encerrada esta etapa dos estudos pelos(as) estudantes, retome as expectativas de aprendizagem,
faça um balanço das aprendizagens que realmente ocorreram e identifique o que ainda precisa ser
retomado ou aprofundado.
D. Figura 4
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15 16
Fonte: IMESP
Fonte: IMESP
10 + 20 80 35 + 35 35 60 – 5 60
60 – 10 41 100 – 85 45 10 + 50 15
39 + 1 90 20 – 15 70 80 – 5 50
30 + 40 39 40 + 5 75 20 + 15 65
60 – 40 80 90 – 10 5 29 + 10 70
99 – 9 20 45 – 4 40 100 – 20 30
Fonte: IMESP
Fonte: IMESP
Fonte: IMESP
Fonte: IMESP
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Primeiro e Segundo Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília, DF: MEC, 1997.
HIELE, VAN, P.M. Similarities and differences between the theory of learning and teaching of Skemp and
the Van Hiele levels of thinking. Intelligence, learning and understanding in mathematics, Post
Pressed, Flaxton, Australia, 2002.
PIRES, C.M.C. et al. Espaço e forma: a construção de noções geométricas pelas crianças das quatro
séries iniciais do Ensino Fundamental. Editora Proem: São Paulo, 2001.
PIRES, C.M.C. et al. Relações espaciais, localização e movimentação: um estudo sobre práticas e
descobertas de professoras polivalentes sobre atividades realizadas com seus estudantes. In:
ENCONTRO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA,2000, Macaé. Anais ... Macaé, RJ: CREMM, 2000.
PIRES, C.M.C. et al. Educação Matemática: conversas com professores dos anos iniciais. São Paulo:
Zapt Editora, 2012.
Conferimos créditos também à Prof.a Dr.a Célia Maria Carolino Pires, pela concepção e supervisão do projeto EMAI 1ª edição, bem
como a todos os Técnicos da Equipe Curricular dos Anos Iniciais e aos Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos das
Diretorias de Ensino que participaram da elaboração e revisão dos materiais nas edições anteriores, que compreendem o período de
2013 a 2018.