Educação Antirracista
Educação Antirracista
Educação Antirracista
5
STA
conccitos de raça, racismo,
discutimos os
preconceito,
INa parte anterior,
minação, branqucamento,
dessas definiçõcs
branquitude, cpistemicídio elugar de
contribuirá para quc os(as) educadores(as) façam
fala. A
,discr
anáicosmespre nsáo
i-
acerca das implicações do racismo na
dinâmica social, seja no cotidiano
Unidades Educacionais, seja fora do espaço
educacional, e entendam a vividcroíticnaass
de compromisso com práticas antirracistas durante todo o calendário an..t necessidade
Apresentaremos, a seguir, discussões
eereflexões relacionadas à
1dentidade racial das pessoas negras, alénm de termos a
serem utilizados construção da
por educa
eufemismos e
dores(as) eestudantes, a fim de gue sejam evitados estereótipos ao
fazer referência à populaçáo negra. Trataremos do racismo religioso, da laicidaded
Estado e do cotidianoeducacional nas UEs, além de entatizarmos a importância
diariamente e não an
consciência negra ser construída, reconhecida e valorizada
na efeméride de 20 de novembro.
ALGUNSAPONTAMENTOS
SOBREAS FORMAS DE
DESIGNARAS PESSOAS
56
pertencimento racial pode signihcar
mas também pode implicar violaçáo defortalecer sua identidade pela força docoletiv.
a políticas públicas. Assim, mais do direitos e, ao mesmo temp0, asscgurat o accs
que encontrar uma resposta para cssa
precisamos trilhar um percurso de reflexões qucstå),
que nos ajude a historicizá-la ca
boas escolhas didático-pedagógicas no cotidiano escolar. tacr
Nasociedade brasileira, o pertencimento racial demarca o lugar que cada
deve ocupar e o graude humanidade que se pessOA
atribui aela. Contforme afirma
cialista em estudos sobre a branquitude, Lia Vainer
Schucman:
Sobre as características demarcadoras entre brancos e n£o bralos
compreendi que os indivíduos, querendo ou não, s£o
classiticadox
racialmente logo ao nascerem: sobre aqueles classiticados
brancos recaem atributos e significados positivos lgados à omo
racial a que pertencem, tais como identidate
inteligencia, beleza, ucar£o
progress0, moralidade etc. Esse traço de superioridade wnido nA
construçáo social da branquitude produz signiticados ompatilha
dos, dos quais os sujeitos se
sentidos e atuam sobre eles, apropriam, singularizan produzcmn
reproduzindo-os de algumafma.
(SCHUCMAN, 2020, p. 198).
Reiterando pesquisa de Lia Vainer Schucman ao analisar a
mo no Brasil, CNPreSsåo do aiv
conclui-se que os critérios para segregar e interiorizat
aparência fisica, ou seja, prevalecem a cor da pele, o tipo de vonsidema
em detrimento da herança genética. calbelo, os tras tiriais,
Desse
misturados" é um equívoco, uma vez que modo, o
fazer alusáo à trasc: "omos lus
fenotípicas. Exemplo disso é o debate em tornoracismo atua a partir das intma
do Colorismo
raçáo dapele com a condiçáo da
de melanina na epiderme das população negra, considerando que d tad
pessoas predetermina o local que clas
distribuiçáão de afetos, condiçáo socioeconômica, no aCCNSO d devemoarn
cducaçao nIr'
aspectos (DEVULSKY, 2020).
Oque apresentamos aqui não pretende
mas apenas chamar a atenção para as minimizar as conscquenwiasdo im,
suas diferentes fornlas de
entendermos que as terminologias são também cspaços de dispuitas.exwsd0aNsiM,
RACSTA
Brasileiro de Geografia e Estatística.-IBGE considera
Atualmente, oInstituto branco, preto, pardo, amarelo
para autodeclaraçáo:
OS seguintes termos
Para oIBGE,
pardas, e essa é
a população
uma
negra
conquista
é a soma das pessoas que se
histórica do Movimento Negro, que sempre Cor
devido àmiscigenação
edeto
também
e oeindigpreeata,s
autodeclaram
clara
que pessoas pretas de pele mais nominar a população não branca b negras, )
processo de construção de termos para
complexo eextenso. Ao longo de mais de um seculo, foi utlizada
grande wat brasileira fo,
fenótipos existentes.
de palavras para designar a diversidade de
D.18)
Conforme aponta o sociólogo Rafael Guerreiro Osório (2003. em texto
que discute o sistema classificatório empregado pelo lBGE para identificar o m
cimento racial:
Memórias da Plantacão,
ht ps:/ revistacult.uol.com.br/home/fome-coletiva-por-nos as-historias/ disponível en