3º Simulado - 2 Etapa - L. Portuguesa
3º Simulado - 2 Etapa - L. Portuguesa
3º Simulado - 2 Etapa - L. Portuguesa
• 3º SIMULADO/2014 - 2ª ETAPA •
LÍNGUA PORTUGUESA
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
01) Verifique o total de folhas (17) deste Simulado. Ele 04) Não será permitido o uso de corretor.
contém 20 (vinte) questões de múltipla escolha. 05) Somente serão tiradas dúvidas de impressão. Para isto
02) Você está recebendo junto com a prova um cartão- chame o fiscal.
-resposta onde deverá assinalar com caneta azul 06) Você terá 2 (duas) horas para fazer esta prova.
suas respostas () das questões objetivas.
07) Aguarde o sinal para início.
• As respostas a lápis NÃO SERÃO CONSIDERADAS!
08) Tire todo o proveito do tempo que lhe é dado.
• Para cada pergunta há somente uma resposta,
pense bem antes de assinalar sua opção porque: 9) Confira suas respostas antes de passar para o cartão-
- as questões rasuradas não serão consideradas; -resposta.
- mais de uma resposta na mesma pergunta invalida 10) Entregue o cartão-resposta ao fiscal da sua sala.
a questão.
03) Não se esqueça de preencher o cabeçalho da pro- Faça tudo com bastante atenção.
va e do cartão-resposta com os dados pedidos.
Coloque o nome completo sem abreviaturas.
Boa Prova!
Você já pensou qual profissão gostaria de exercer? É inevitável, todo mundo pensa sobre isso!
Desde pequenos, somos indagados sobre o que queremos ser quando crescermos. Dizemos diversas
coisas, tais como: bailarina, jogador de futebol, bombeiro, entre outros.
As escolhas têm a ver com o momento em que se está vivendo: uma pessoa serve como exemplo, um
brinquedo, enfim, são diversas as influências as quais sofremos. O importante é se sentir feliz quando a hora
da escolha chegar!
Das mais valorizadas até as “menos importantes”, dá para imaginar um mundo sem profissões?
.2.
No texto que você vai ler agora, um menino de oito anos vai mostrar sua visão sobre o que
significa crescer...
TEXTO I
40 Os adultos não querem saber se eu vou querer morar numa praia ou num morro, se eu vou querer
ter um monte de filho ou nenhum, se eu vou ser engraçado ou sério, se eu vou querer ler muitos livros ou
ver muita tevê, se eu vou ser alegre ou triste, se eu vou ser alto ou baixinho. Eles só querem saber no que
eu vou trabalhar.
Então eles tinham que perguntar: “No que você vai trabalhar?”, e não “O que você vai ser?”.
45 Da próxima vez que um adulto me perguntar o que que eu quero ser quando crescer, eu não vou
responder uma profissão porque eu não quero ser um trabalho, eu quero ser outras coisas também.
Quando eu crescer eu quero ser sabido (que nem motorista de táxi), quero saber fazer piada (que
nem palhaço), viajar muito que nem astronauta (pode ser aqui na Terra mesmo), e jogar Playstation que
nem o meu tio (que nem ele, não, melhor, porque ele é meio ruim).
50 E também quero ser altão, alegre, morar na praia, ler livro e ver tevê ao mesmo tempo.
Ah, e eu quero ser legal. Mesmo que eu não seja palhaço, astronauta, escritor ou motorista de táxi.
JOSÉ ROBERTO TORERO.As primeiras histórias de Lelê. São Paulo: Panda Books, 2007. P.12-14.
1ª QUESTÃO
Indique a única opção que não apresenta a causa para o fato acima, segundo o narrador:
A - ( ) As comidas servidas não agradam o seu paladar.
B - ( ) Ele fica sozinho sem ninguém da sua idade para brincar.
C - ( ) Ter de assistir à televisão enquanto os adultos se divertem.
D - ( ) A maneira como os adultos falam com ele o incomoda.
E - ( ) A mania que os adultos têm de perguntar que profissão a criança vai seguir quando for mais velha.
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2ª QUESTÃO
A substituição dos vocábulos grifados nos trechos abaixo, pelos que se encontram entre parênteses, altera o
sentido da frase na opção:
A - ( ) “Ontem foi o maior chato." (l. 1) (desagradável)
B - ( ) “... porque eu sou grosso no futebol ...” (l. 29) (habilidoso)
C - ( ) “Sabe que você está a cara da sua mãe?” (ls. 10 e 11) (semelhante à)
D - ( ) “Pô, adulto não sabe conversar direito.” (l. 15) (dialogar)
E - ( ) “... mas eu já pensei em um monte de coisas...” (l. 31) (várias)
3ª QUESTÃO
4ª QUESTÃO
Muitas profissões são tão desvalorizadas pela sociedade que até os próprios profissionais acabam achando
que não são tão úteis assim. Esse é o caso do padeiro, personagem do próximo texto...
TEXTO II
O PADEIRO
Rubem Braga
1 Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira
no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento —
mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante
me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera
5 sobre a "greve do pão dormido". De resto não é bem uma
greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam
o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar
seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei
bem o que do governo.
.5.
10 Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não
é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de
um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha
deixar o pão à porta do apartamento, ele apertava a campainha,
mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:
15 — Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar
aquilo?
"Então você não é ninguém?"
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo
20 de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha
de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá
de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não
senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para
25 explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também,
como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase
sempre depois de uma passagem pela oficina — e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros
exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que
30 levava para casa, além de reportagens ou notas que eu havia escrito sem assinar, ia uma crônica ou artigo
com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração
eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; "não é ninguém, é o
padeiro!"
E assobiava pelas escadas.
Ai de ti, Copacabana. 6.ed.Rio de Janeiro, Record, 1981. P. 36-7.
Vocabulário:
• ablução - lavagem de todo o corpo ou de parte dele
5ª QUESTÃO
C - ( ) Escrever crônica para os jornais tornava o narrador mais importante profissionalmente que um simples
padeiro.
D - ( ) Naquela manhã, o narrador não encontrou em sua porta o costumeiro pão porque os padeiros estavam
em greve.
E - ( ) A humildade do padeiro colaborou para que o narrador percebesse que o fato de ser jornalista não o
tornava mais importante que os outros profissionais.
.6.
6ª QUESTÃO
“... e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro:” (l. 22)
7ª QUESTÃO
“Eu não quis detê-lo / para explicar que estava falando com um colega...” (ls. 24 e 25)
8ª QUESTÃO
“... além de reportagens ou notas que eu havia escrito sem assinar...” (l. 30)
A forma verbal simples que substitui corretamente a locução verbal destacada é:
A - ( ) escrevera.
B - ( ) escrevia.
C - ( ) escrevi.
D - ( ) escreveria.
E - ( ) escreverá.
.7.
TEXTO III
9ª QUESTÃO
Mas algumas profissões são verdadeiros sonhos que, muitas vezes, tornam-se realidade...
TEXTO IV
A BAILARINA
Cecilia Meireles
1 Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Esta menina
15 tão pequenina
quer ser bailarina.
10ª QUESTÃO
Assinale a única opção que apresenta uma informação equivocada sobre a menina que quer ser bailarina:
A - ( ) Não deseja parar de dançar um momento sequer.
B - ( ) Consegue equilibrar-se.
C - ( ) Enfeita os cabelos para dançar.
D - ( ) Sente-se alegre ao dançar.
E - ( ) Não possui conhecimento das notas musicais.
.9.
11ª QUESTÃO
Em “mas inclina o corpo para cá e para lá.” (v. 7), a palavra destacada expressa uma ideia de:
A - ( ) causa.
B - ( ) modo.
C - ( ) lugar.
D - ( ) tempo.
E - ( ) comparação.
TEXTO V
12ª QUESTÃO
13ª QUESTÃO
“Foi então que Toninho fez do seu limão uma limonada” (ls. 13 e 14)
14ª QUESTÃO
Na nossa língua, o diminutivo desempenha diversas funções. Identifique a opção na qual o vocábulo destacado
não transmite a ideia de superlativo:
A - ( ) “Quando sai de casa para o trabalho, às 4h 30min, zonzinho de sono...” (l. 1)
B - ( ) “...pagamento no dia certo, horas extras, tudo direitinho.” (ls. 10 e 11)
C - ( ) “Era simplesinha, não dava para tirar fotos legais.” (ls. 14 e 15)
D - ( ) “Com aquela camerinha registra o mundo...” (ls. 24 e 25)
E - ( ) “É uma Benq DC 1500 pequena, levinha e sem grandes recursos.” (l. 21)
.11.
Às vezes, a profissão que seguimos é uma vocação que se descobre ainda na infância...
TEXTO VI
15ª QUESTÃO
16ª QUESTÃO
O ponto de exclamação é um elemento muito expressivo em nossa língua. No trecho: “... até que enfim!...”, ele
colabora para transmitir ideia de:
A - ( ) repreensão.
B - ( ) alívio.
C - ( ) reprovação.
D - ( ) indignação.
E-( ) compreensão.
.12.
TEXTO VII
CRIATIVIDAR
— Não é mentira, Dona Clara. A senhora não falou que criança deve incrementar a imaginação?
— E daí?
45 — Daí que eu gosto de inventar.
Tia Clara sorri, sem poder se conter. Está desarmada:
— Quer dizer que mentira, agora, é imaginação, é invenção, não é?
— E não é?
— Claro que não, querido! Uma coisa é você inventar uma história e outra é você mexer com a verdade.
50 Uma coisa é você sonhar e saber que está sonhando e outra coisa é você contar seu sonho como se fosse
realidade.
— Pra mim não dá pra separar. Eu até já sonhei que a senhora era rainha! Só não deu certo porque
a senhora, no sonho, não sabia falar inglês.
— Mas eu sei falar inglês, seu bobinho!
55 Edinho, então desarma:
— Então tudo bem. Rainha. Pouco depois estava reclamando:
— Engraçada, essa tia. Fala, na aula, de criatividade, criatividade. Quando a gente começa a criatividar,
não deixa.
PEDRO BLOCH. Arigatô. São Paulo: Moderna.
Vocabulário:
• cinismo - deboche
• antipsicológico - contrário à maneira de entender a criança
• incrementar - desenvolver
17ª QUESTÃO
No último parágrafo do Texto VII, aparece um termo “inventado”: criatividar. Essa palavra foi formada a partir
do substantivo criatividade, ao qual se acrescentou a terminação ar, o que dá ao vocábulo o sentido de:
A - ( ) ação.
B - ( ) origem.
C - ( ) modo.
D - ( ) estado.
E - ( ) meio.
18ª QUESTÃO
O questionamento que Edinho faz à Dona Clara sobre a imaginação mostra que ele defende que:
A - ( ) o desejo de qualquer um torna-se realidade.
B - ( ) não deveriam existir pessoas que não soubessem falar inglês.
C - ( ) inventar não é o mesmo que ter criatividade.
D - ( ) a professora está correta quando critica a criatividade dos alunos.
E - ( ) realidade e sonho são coisas inseparáveis.
.14.
19ª QUESTÃO
Dentre as profissões citadas no texto, uma não aparece na fala dos personagens, é apenas mencionada pelo
narrador. Trata-se do:
A - ( ) astronauta.
B - ( ) marceneiro.
C - ( ) piloto de corrida.
D - ( ) aviador.
E - ( ) professora.
20ª QUESTÃO
PROPOSTA DE REDAÇÃO
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