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Medição e Cálculos

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APLICAÇÃO DE PROPORÇÕES ECG

NO CÁLCULO DE MEDICAMENTOS E GOTEJAMENTO Infeção


Hospitalar/Esterilização

FARMACOLOGIA EMERGÊNCIAS E
CUIDADOS

LEGISLAÇÃO/PORTARIAS

Definicao Segundo Gooldman, a farmacologia compreende o Hotelaria Hospitalar

conhecimento da historia, origem, propriedades fisicas e Curativos/Lesões Cutâneas

quimicas, composicao, efeitos bioquimicos e fisiologicos, Sistematização de


Enfermagm
mecanismo
Auditoria hospitalr em
de acao, absorcao, distribuicao e eliminacao, alem das contas medicas

propriedades terapeuticas e outros empregos de medicamentos. Doenças e Cuidados

doenças em famosos/
SINDROMES
TERMINOLOGIA
Deixe seu comentário/Crítica

Droga E qualquer substancia que, administrada no organismo Contactos


vivo, pode produzir alteracoes somaticas ou funcionais;

Medicamento E qualquer agente quimico, que administrado no


organismo vivo, produz efeitos 4
Tweet
Gosto
beneficos;
Dose E a quantidade de medicamento que deve ser dada a Rating: 2.3/5 (120 votos)
pacientes de cada vez;
Dose Minima E a menor quantidade de uma droga, capaz de ONLINE 1

produzir efeitos terapeuticos;


Dose Maxima E a maior quantidade de uma droga, capaz de
produzir efeitos terapeuticos sem
apresentar efeitos indesejaveis;
Dose de Manutencao E a dose necessaria para manter os niveis Partilhe esta Página

desejaveis de medicamento na corrente sanguinea e tecidos


durante tratamento.

10.1 - ANTIBIOTICOS

Sao substancias que exercem acao antimicrobiana. Podem ser


produzidos por agentes vivos como cogumelos e bacterias ou ser
elaborados sinteticamente. Os antibioticos podem agir
predominantemente sobre as bacterias gram-positivos, sobre as
bacterias gram-negativas ou ambas. Neste ultimo caso, e
considerado antibiotico de amplo espectro. As bacterias podem
ser sensiveis ou resistentes a um determinado tipo de antibiotico.
A escolha do antibiotico mais eficiente para o tratamento de
certos tipos de infeccoes, pode ser facilitada atraves do exame
laboratorial denominado cultura em antibiograma que consiste no
estudo da sensibilidade do microorganismo aos diversos tipos de
antibioticos.

10.1.1 - GRUPOS DE ANTIBIOTICOS

Penicilinas Penicilina G Cristalina (Sodica ou Potassica);


Penicilina G Benzatina (Benzetacil, Longacilin);
Penicilina G Procaina (Wycillin);
Penicilina Semi-sinteticas Penicilina V (Pen-ve-oral);
Amoxilina (Amoxil);
Ampicilina (Binotal, Amplacilina);
Carbenicilina;
Cloxacilina;
Oxacilina (staficilin N);
Cefalosporinas Cefalotina (Keflin);
Cefaloridina;
Cefalexina (Keflex);
Cefazolina (Kefazol).
Aminoglicosideos Neomicina
Kanamicina
Gentamicina (Garamicina)
Amicacina (Novamin)
Tetraciclina Cloridrato de Oxitetraciclina (Terramicina);
Fosfato Complexo de Tetraciclina (Tetrex);
Doxiciclina (Vibramicina
Eritromicina (Ilosone, Pantomicina e Eritrex);
Lincomicina (Frademicina);
Cloranfenicol (Quemicetina, Sintomicetina);

10.1.2 -CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NA


ADMINISTRACAO DE ANTIBIOTICOS

01 - De modo geral, a administracao de antibioticos via oral deve


ser feita com leite, com excecao das tetraciclinas;
02 - A administracao por via intramuscular deve ser profunda,
para diminuir a dor e favorecer a absorcao;
03 - As penicilinas sao cristalinas devem ser aplicadas com
agulhas mais calibrosas: 30x8 ou 30x9;
04 - As penicilinas cristalinas devem ser diluidas em 50 a 100 ml
de soro, para diminuir a possibilidade de ocorrer flebite;
05 - Antes de administrar penicilinas e seu derivados, , verificar
se o paciente ja tomou anteriormente. Nao se encontrou ainda
um meio adequado para a deteccao da sensibilidade a
penicilinas, sendo o proprio teste cutaneo considerado uma
manobra arriscada.
06 - Estimular a hidratacao em pacientes que nao tenham
controle hidrico, pois grande parte dos
antibioticos sao de eliminacao renal;
07 - Observar os efeitos toxicos de cada medicacao.

10.2 - ANTICONVULSIVANTES

Definicao Sao medicamentos utilizados principalmente em


pacientes epileticos, evitando o desenvolvimento das
convulsoes.

Fenilbarbital Gardenal;
Comital.
Possui acao depressiva sobre o sitema nervoso central, sendo
utilizado no tratamento do grande mal.

Hidantoinas Defenil-dantoina (Hidantal, Epelin);


Defenil-dantoina + barbituricos (Comital);
As hidantoinas sao comumentes utilizadas como
anticonvulsivantes e possuem pouca acao hipinotica.
Primidona (Mysoline);
Usado no grande mal e epilepsia temporal.
Carbamazepina (Tegretol);
Usado no grande mal e epilepsia temporal.
Clonazepan (Rivotril);
Usado em associacao com outros anticonvulsivantes.

10.2.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DOS ANTICONVULSIVANTES

01 - O hidantal por via EV deve ser aplicado lentamente;


02 - O hidantal nao deve ser diluido em soro glicosado porque
precipita;
03 - Administrar sempre com prescricao medica;
04 - Orientar o paciente para nao ingerir bebida alcoolica durante
o tratamento, porque o alcool pode
potencializar a acao da droga.

10.3 - ANALGESICOS E ANTITERMICOS

Dipirona Novalgina,
Comel.
Derivada da pirazolona, sendo usado por via VO ou parenteral.
Acetaminofeno Tylenol,
Dorico.
Possui acao antitermica e analgesica.
Aspirina A.A.S.,
Bayaspirina.
Possui acao antitermica, analgesica e antiinflamatoria.
Propoxifeno Algafan,
Doloxene.
E indicado pela acao analgesica. Nao deve ingerir bebida
alcoolica durante o tratamento.

Morfina
E medicamento analgesico, derivado do opio, sendo seu uso
parenteral. Produz dependencia fisica e psiquica.
Meperidina Dolantina,
Demeral.
Produz alivio da dor principalmente a viceral. Deve-se ter
cuidado na administracao pois pode induzir a depressao
respiratoria e produz dependencia psiquica e fisica.

10.3.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DOS ANALGESICOS

01 - A medicacao para dor ou hipertermia deve seguir a


prescricao do dia ou do momento.
02 - Observar se o efeito do medicamento foi satisfatorio.
03 - Observar reacoes colaterais da droga. Comunicar o
enfermeiro ou o medico se houver qualquer
anormalidade.
04 - Os entorpecentes como Dolatina, Demerol, Morfina sao
controlados, guardados em armario ou
gaveta trancados a chave.

10.4 - CORTICOIDE

Definicao Sob acao do hormonio adrenocortico-trofico (ACTH), o


cortex supra-renal secreta os
hormonios, principalmente os glicocorticoides. Os corticoides,
atualmente sao elaborados
sinteticamente. Podem ser aplicados por via oral, parenteral e
topica.
Os glicocorticoides possuem acao sobre o metabolismo dos
carboidratos, gorduras, proteinas
e eletrolitos, alem de interferir no sistema endocrino e sistema
nervoso central.
Succinato ou Hemissuccinato de Hidrocortisona Solu-Cortef,
Flebocortid,
Hidrocortisona.
Prednisona Meticorten.
Succinato sodico de prednisolona.
Metilprednisolona.
Betametasona Celestone.
Dexametazona Decadron

10.4.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DOS CORTICOIDES

01 - Controle de peso diario. O aumento de peso em pacientes


que fazem uso de corticoides pode ser
indicio de edema, devido a retencao de sodio e agua;
02 - Controle frequente de pressao arterial, pois os pacientes
submetidos a terapia com corticoides estao propensos a
apresentar hipertensao;
03 - E comum, como medida preventiva, a indicacao de dieta
hipossodica ou assodica;
04 - A administracao por via oral deve ser acompanhada de leite,
para amenizar o desconforto e as complicacoes gastricas.
05 - Observar sinais e sintomas de hipernatremia: cefaleia,
hipertensao arterial, edema, oliguria ou anuria
06 - Vigilancia quanto a liquidos ingeridos e eliminados.
Estabelecer controle hidrico, conforme a orientacao medica.

10.5 - INSULINA E HIPOGLICEMIANTES ORAIS

Definicao A insulina e um hormonio secreto pelas ilhotas de


Langerhans do pancreas. A insulinoterapia e indicada nas formas
graves de diabetes.
Insulina Simples
Possui acao rapida e fugaz, sendo indicada em emergencias.
Insulina NPH
Inicio de acao em torno de 2 horas e efeito maximo entre 8 a 10
horas.
Insulina Protamina Zinco (PZI)
Os hipoglicemiantes orais sao indicados principalmente no
tratamento de diabeticos estaveis e de adultos. Os
hipoglicemiantes mais conhecidos comercialmente sao:
Diabinese e Daonil.

10.5.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DAS INSULINAS E HIPOGLICEMIANTES
ORAIS

01 - Ao aplicar a insulina, usar seringa apropriada;


02 - Rodar o frasco entre as maos para homogeneizar a
solucao;
03 - Rodizio dos locais de aplicacao para evitar lipodistrofias;
04 - Somente a insulina simples podera ser aplicada por via
endovenosa, sendo as demais, em geral, subcutaneas.
05 - Alimentar o paciente, apos a administracao da insulina, para
evitar reacao hipoglicemica;
06 - Guardar a insulina em geladeira;
07 - Observar sinais de desidratacao, pois um paciente diabetico
pode perder mais liquidos, devido a poliuria;
08 - Verificar glicosuria e cetonuria, atraves de glicofita.
http://www.youtube.com/watch?v=xXgiqRPsXyY&feature=related

10.6 - CARDIOTONICOS

Definicao Cardiotonicos sao substancias que, pela acao direta no


coracao, aumentam a forca de
contracao miocardica (acao inotropica positiva). A restauracao do
trabalho cardiaco promove
a reducao da taquicardia e a melhora da estase venosa.
Os cardiotonicos sao representados pelo grupo dos digitalicos,
extraidos das plantas do
genero Digitalis, Strophantus e Scilla. Os digitalicos sao
indicados para tratamento de
insuficiencia cardiaca congestiva (ICC) e certas irritmias
(taquicardia atrial, fibrilacao e flutter atrial).
Lanatosideo C Cedilanide
Digoxina.
Digitoxina.
Estrofantinas.

10.6.1 - Cuidados que devem ser observados na administracao


das CARDIOTONICOS

01 - Verificar o pulso antes da administracao dos digitalicos, pois


sao drogas que induzem a bradicardia;
02 - Se a frequencia cardiaca estiver igual ou abaixo de 60
batimentos por minuto, deve-se procurar orientacao medica;
03 - Averiguar qualquer sinal ou sintoma de intoxicacao digitalica,
antes da administracao da droga;
04 - A administracao dos digitalicos deve seguir a prescricao do
dia, apos a reavaliacao do paciente pelo medico;
05 - Manter vigilancia em relacao a diurese do paciente, pois e
atraves da urina que os digitalicos sao eliminados. A estreita
margem de seguranca e efeito cumulativo da droga favorecem a
intoxicacao, se
esta nao for adequadamente excretada.
06 - Colher e encaminhar amostra de sangue para dosagem
periodica de potassio serico, conforme orientacao medica.
07 - Exceto em situacoes de emergencia, e indicada a
administracao de digitalicos no periodo matutino, pois, em alguns
pacientes, pode provocar insonia;
08 - A aplicacao endovenosa deve ser feita lentamente,
observando-se as reacoes do paciente. Recomenda
se que o paciente esteja monitorizado.

10.7 - ANTIARRITMICOS

Definicao Sao medicamentos que melhoram ou interrompem as


arritmias cardiacas. As arritmias podem estar relacionadas a
anomalias ns formacao do impulso, defeitos de conducao,
alteracao na
excitabilidade e na forca de contracao miocardica.
Digitalicos.
Propanolol.
Quinidina.
Procainamida.
Lidocaina.
Isoproterenol.
Fenitoina.

10.7.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DAS ANTIARRITMICOS

01 - Controle de pulso e pressao antes e apos a administracao


do medicamento. A pressao arterial deve ser
controlada com o paciente na posicao deitada e em pe, devido a
hipotensao postural.
02 - Observar as reacoes colaterais e sinais de intoxicacao.
Comunicar o medico ou o enfermeiro; aplicar
medicamento sintomatico, conforme a prescricao.
03 - A administracao de antiarritmicos por via parenteral deve ser
feita com o paciente monitorizado.
Durante o uso de antiarritmicos, e feito controle e avaliacao,
atraves do eletrocardiograma.
04 - Quando a droga for administrada por meio de infusao
venosa, devem-se usar microgotas, com
controle rigoroso do gotejamento;
05 - Observar quadro de confusao mental; se necessario, colocar
o paciente em cama com grades e
restringi-lo ao leito;
06 - Deixar o material de ressuscitacao em local acessivel.

10.8 - ANTI-HIPERTENSIVOS

Definicao Sao medicamentos utilizados no tratamento da


hipertensao arterial.
Diazoxido.
Nitroprussiato de sodio (Nipride).
Metildopa.
Guanetidina.
Reserpina.
Prazosin.

10.8.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DAS ANTI-HIPERTENSIVOS

01 - Controle frequente da pressao arterial, com o paciente na


posicao sentada e deitado, pois a maioria
das drogas anti-hipertensivas, provocam hipotensao postural;
02 - Orientar o paciente para sentar-se antes de levantar-se da
cama, para evitar hipotensao brusca e
lipotimia;
03 - Verificar se os sintomas que indiquem manifestacao de
efeitos colaterais. Comunicar o enfermeiro ou
o medico, registrando asa anormalias na papeleta;
04 - Controlar diurese em pacientes que fazem uso de diureticos
associados a anti-hipertensivos;
05 - Pacientes que receberam diazoxido devem permanecer em
repouso no leito, devido a hipotensao postural.

10.9 - VASODILATADORES

Definicao Atuam sobre as arteriolas promovendo vasodilatacao e


melhorando o fluxo sanguineo tecidual. Os vasodilatadores
podem agir sobre qualquer regiao do sistema circulatorio
(gerais)
ou especificamente em determinados locais.
Bloqueadores alfa adrenergicos.
Estimulantes Beta-adrenergicos.
Naftidrofuril (Iridux).
Cinarizina.
Dipiridamol.
Dinitrato de Iso-sorbitol.
Nifedina (Adalat).
Cloridrato de Buflomedil (Bufedil).

10.9.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS

01 - Controle de pressao arterial com o paciente em pe e


deitado;
02 - Controle de pulso;
03 - Orientar o paciente para permanecer sentado por alguns
minutos antes de levantar-se pois podera
apresentar hipotensao postural;
04 - Observar os efeitos colaterais do medicamento
comunicando ao enfermeiro ou ao medico, se houver qualquer
anormalidade.

10.10 - VASOPRESSORES
Dopamina (Revivan)
Indicada no tratamento de choque, age apenas em quanto esta
sendo administrada. Melhora o debito cardiaco e o fluxo
sanguineo mesenterico e renal, restabelecendo a diurese.
Deve ser administrada sempre em infusao venosa continua,
lenta, atraves de microgotas, tendo cuidado de evitar seu
extravasamento, porque pode determinar lesao tecidual.
Epinefrina (Adrenalina)
Indicada principalmente no tratamento do broncoespasmo,
choque anafilatico, parada cardiorrespiratoria.

10.10.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DOS VASOPRESSORES

01 - Controlar rigorosamente PA, pulso, diurese, perfusao


periferica (temperatura e coloracao das
extremidades);
02 - Usar sempre microgotas na infusao de vasopressores;
03 - Nao se deve ligar outros tipos de soro no mesmo local em
que se infunde a droga vasoativa;
04 - Observar os efeitos colaterais do medicamento
comunicando ao enfermeiro ou ao medico, se houver qualquer
anormalidade.

10.11 - COAGULANTES E ANTICOAGULANTES


Coagulantes
Estrogenos Estriol (Styptanon),
Estrogenios Conjugados (Premarim).
Esponja de Gelatina (Gelfoam).
Veneno Botropico Botropil,
Boltropase.

Anticoagulantes
Heparina (Liquemine).
Dicumarina.
Fenindiona.
Anticoagulantes Topicos Hirudoid,
Trombofob.

10.11.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DOS COAGULANTES E
ANTICOAGULANTES

01 - Seguir a prescricao do dia ao administrar os anticoagulantes


porque a dose e baseada em dados
laboratoriais.
02 - Observar sinais de sangramentos;
03 - As medicacoes parenterais deverao ser aplicadas com
cuidado para evitar formacao de hematomas;
04 - Em relacao a heparina: Seguir rigorosamente o horario
prescrito, usar microgotas com controle
rigoroso de gotejamento.

10.12 - DIURETICOS
Definicao Sao substancias que aumentam a producao de urina
devido a maior excrecao de agua do organismo. Geralmente e
acompanhada de perda de eletrolitos, principalmente, de sodio e
potassio. Os diureticos promovem maior eliminacao de urina
principalmente pelo aumento da filtracao glomerular e pela
diminuicao da reabsorcao tubular.
Derivados Tiazidicos Clotadidona ( Higroton),
Dihidroclorotiazida (Clorana).
Inibidores da Anidrase Carbonica
Diureticos Poupadores de Potassio Espironolactona (Aldactone).
Diureticos de Alca Furosemida (Lasix).
Diuretico Osmoticos Manitol 20%.

10.12.1 - CUIDADOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS NA


ADMINISTRACAO DOS DIURETICOS

01 - Controlar o peso diario para avaliar o efeito do medicamento


esta sendo satisfatorio;
02 - Controlar a pressao arterial pois os diureticos podem levar a
hipotensao postural;
03 - Realizar controle hidrico;
04 - Observar os efeitos colaterais do medicamento
comunicando ao enfermeiro ou ao medico, se houver qualquer
anormalidade.

10.13 - SEDATIVO DA TOSSE


Codeina Belacodid,
Gotas Binelli.

10.14 - BRONCODILATADORES

Definicao Sao medicamentos utilizados no tratamento da asma


bronquicas.

Epinefrina Adrenalina.
Isoproterenol Isuprel.
Teofilina Aminofilina.
Fenoterol Berotec.
Terbutalina Bricanyl.
Salbutamol Aerolin.
Efedrina Franol.

10.15 - ANTIEMETICOS

Metoclopramida Plasil,
Eucil.
Dimenidrinato Dramin,
Dramamine.

11.0 - NORMAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

01 - Nenhum medicamento deve ser administrado, quando se


estiver em duvida a cerca da droga ou dose;
02 - Em caso de duvida, consultar a enfermeira e se necessario
o medico;
03 - A dose de um medicamento prescrito so pode ser alterada
pelo medico;
04 - Ao administrar qualquer medicacao V.O., nao toca-la
diretamente com as maos;
05 - Somente administrar medicacao se a mesma constar na
prescricao medica;
06 - Ler a prescricao cuidadosamente;
07 - Identifique o medicamento pelo rotulo, nunca pela
aparencia;
08 - Nao administrar medicamento sem rotulo;
09 - Leia o rotulo tres vezes antes de dar a droga:
a) No momento em que a localiza;
b) Enquanto estiver preparando;
c) No momento de dar ao paciente.
10. Identifique o paciente pelo nome, leito e quarto. Caso ocorra
alguma duvida, somente administrar medicamento apos ter esta
duvida dissipada;
11 - Permaneca ao lado do paciente ate que ele tenha ingerido o
remedio;
12 - Se a medicacao for recusada, notificar a Chefia imediata,
fazer anotacao no prontuario e colocar
um circulo no horario da medicacao escrevendo a palavra
recusada;
13 - Se cometer algum erro, comunicar imediatamente, a Chefia
imediata;
14 - Nunca administrar medicamento preparado por outra
pessoa;
15 - Nao conversar ou distrair-se quando estiver preparando
medicamentos;
16 - Observar estes 05 itens antes de dar uma medicacao:
a) Paciente certo;
b) Horario certo;
c) Medicacao certa;
d) Dosagem certa;
e) Via de administracao certa.
17 - Sempre agitar o frasco de medicacao, em movimentos
circulares, caso haja precipitado;
18 - Todo medicamento por via ocular, auricular ou nasal, devera
ser de frasco e conta-gotas de uso
individual;
19 - Sempre evitar que o conta-gotas toque a mucosa;
20 - Toda medicacao via parenteral devera ser precedida de
antissepsia com algodao com alcool;
21 - Toda medicacao intramuscular devera ser administrada a um
angulo de 90 da agulha em relacao a pele do paciente;
22 - Toda medicacao subcutanea devera ser feita a um angulo de
45 da agulha (25 x 8) em relacao a pele do paciente. Se a agulha
for 15 x 5 o angulo e de 90;
23 - Toda medicacao intradermica devera ser feita a um angulo
de 15 da agulha em relacao a pele do paciente;
24 - No caso de aplicacao de soro por via endovenosa
(venoclise), somente aplicar solucoes limpidas sem turvacoes;
25 - Toda medicacao, intramuscular e subcutanea devem ser
aspiradas apos a introducao da agulha, a
fim de verificar se atingiu algum vaso sanguineo;
26 - As medicacoes administradas sublinguais, devem ser
colocadas sob a lingua e deixadas para serem absorvidas pela
mucosa;
27 - Para preparar medicacoes, deve-se ficar em locais claros
que permitam uma boa visualizacao, para evitar possiveis
enganos;
28 - No caso de medicacoes liquidas e solucoes, colocar em
seringas ate o limite desejado e apos, vazar o conteudo em
recipiente proprio;
29 - Ao despejar a medicacao deve-se conservar o rotulo do
frasco voltado para a palma da mao, evitando assim manchar o
mesmo com a solucao;
30 - As injecoes intramusculares sao aplicadas usualmente nos
musculos gluteos e deltoides. E no caso de Voltarem e
Benzetacil so administrar na regiao glutea;
31 - Caso o paciente esteja tomando injecoes subcutaneas muito
frequentes, deve-se sempre variar o local de aplicacao (face
externa da coxa, musculo deltoide, face interna do antebraco,
abdomem,
gluteo);
32 - A medicacao intradermica e usada especialmente para
testes e vacinas;
33 - Apos a aspiracao da medicacao do frasco ampola a agulha
devera ser trocada;
34 - As medicacoes por via retal, sao envolvidas em gelatina ou
manteiga de cacau, que derretem a temperatura ambiente.
Devem ser conservadas em geladeira ou lugar fresco;
35 - Nas venoclises, deve-se evitar as veias localizadas nas
articulacoes, pois impedem a livre movimentacao do paciente;
36 - Em pacientes que recebem soro continuamente, deve-se
variar o local da aplicacao cada 72 horas, para evitar flebites;
37 - Nas venoclises, observar qualquer queixa do paciente ou
anormalidade no local da aplicacao. Nos casos de duvida,
chamar a Chefia imediata;
38 - Nunca reencapar agulhas utilizadas.

1.1 - MEDICAMENTOS VIA ORAL (CAPSULA, COMPRIMIDO E

DRAGEA)
Definicao E o medicamento ingerido atraves da boca com agua,
leite, suco;

Material

Bandeja,
Recipiente para colocar a medicacao,
Leite ou agua,
Fita adesiva para identificar (nome do paciente, leito, quarto).

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao medica a data, horario, o nome e a
dosagem da medicacao, bem como, o nome do paciente, o no do
leito e quarto;
03 - Ler cuidadosamente, o rotulo da medicacao antes de
prepara-la e compara-la com a prescricao
medica;
04 - Colocar a medicacao no recipiente apropriado;
05 - Identificar o paciente pelo nome, leito, quarto e horario;
06 - Explicar o procedimento e informar o paciente sobre a
medicacao a ser administrada;
07 - Observar as condicoes de degluticao do paciente;
08 - Colocar o paciente em posicao favoravel a degluticao do
medicamento;
09 - Administrar a medicacao sem toca-la diretamente com as
maos, oferecendo agua ou leite no copo do paciente;
10 - Permanecer ao lado do paciente ate que a medicacao seja
deglutida;
11 - Lavar as maos;
12 - Checar a medicacao na prescricao e anotar quaisquer
anormalidades;

11.2 - MEDICAMENTOS VIA ORAL (GOTAS, XAROPE,


SUSPENSAO)

Material

Bandeja,
Recipiente para colocar a medicacao,
Leite ou agua,
Fita adesiva para identificar (nome do paciente, leito, quarto).

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao medica, horario, o nome e a
dosagem da medicacao, bem como, nome do paciente, leito e
quarto;
03 - Ler cuidadosamente, o rotulo da medicacao antes de
prepara-la e compara-lo com a prescricao
medica;
04 - Agitar o frasco antes do uso, caso haja precipitado;
05 - Colocar a medicacao no recipiente graduado (seringa) e
vazar o conteudo em recipiente proprio
para a medicacao;
06 - Evitar retorno de medicamento aos recipientes de origem;
07 - Identificar o paciente pelo nome, leito, quarto e horario;
08 - Explicar o procedimento e informar o paciente sobre a
medicacao a ser administrada;
09 - Observar as condicoes de degluticao do paciente;
10 - Colocar o paciente em posicao confortavel, favoravel a
degluticao da medicacao;
11 - Permanecer ao lado do paciente ate que a medicacao seja
deglutida;
12 - Lavar as maos;
13 - Checar a medicacao na prescricao e anotar quaisquer
anormalidades;

Obs: - Equivalencia aproximada das medidas liquidas:


01 Colher de cafe = 2 ml;
01 Colher de cha = 5 ml;
01 Colher de sobremesa = 10 ml;
01 Colher de sopa = 15 ml.

11.3 - MEDICAMENTOS VIA NASAL

Definicao E a aplicacao de medicamentos liquidos na narina,


objetivando-se aliviar a congestao nasal, facilitar drenagem de
secrecao nasal, aumentar a producao de leite materno no
puerperio

Material

Bandeja,
Frasco de medicamento com conta-gotas,
Gazes,
Fita adesiva para identificar (nome do paciente, leito, quarto),

Tecnica
01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao: data, horario, nome do
medicamento, dosagem da medicacao, bem
como, nome do paciente, leito e quarto;
03 - Identificar o paciente;
04 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
05 - Abrir o frasco de medicacao e aspirar o medicamento;
06 - Segurar o conta-gotas pelo bulbo, evitando que a solucao
entre no bulbo da borracha;
07 - Colocar o paciente em decubito dorsal com a cabeca
inclinada para tras;
08 - Instalar diretamente no fundo da cavidade nasal, evitando
que o conta-gotas toque na mucosa nasal;
09 - Limpar o excesso de medicamento com a gaze;
10 - Solicitar ao paciente que permaneca alguns minutos em
decubito dorsal;
11 - Recolocar o conta-gotas no frasco, apos limpeza do mesmo
em agua corrente e sabao;
12 - Lavar as maos;
13 - Checar a medicacao na prescricao e anotar quaisquer
anormalidades;

11.4 - MEDICAMENTOS VIA AURICULAR

Definicao E a introducao de medicamentos no canal auditivo


externo, com a finalidade de prevenir ou tratar processos
inflamatorios, infecciosos, facilitar a saida de cerumem e corpos
estranhos.

Material

Bandeja,
Frasco de medicamento com conta-gotas,
Gazes,
Fita adesiva para identificar (nome do paciente, leito, quarto).

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao: data, horario, nome do
medicamento, dosagem da medicacao, bem como, nome do
paciente, leito e quarto;
03 - Identificar o paciente;
04 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
05 - Abrir o frasco e aspirar a quantidade prescrita;
06 - Segurar o conta-gotas pelo bulbo de borracha, evitando que
a solucao suba ate ele (que a medicacao
fique restrita ao bulbo do vidro ou plastico);
07 - Colocar o paciente em decubito lateral (com o ouvido a ser
medicado para cima, em posicao
confortavel);
08 - Puxar, gentilmente, o lobo da orelha para cima e para tras;
09 - Instilar a medicacao, evitando que entre em contato com a
pele do paciente;
10 - Proteger o orificio com gaze ou algodao;
11 - Solicitar ao paciente que permaneca por alguns minutos
nesta posicao;
12 - Repetir o procedimento para o ouvido oposto;
13 - Fechar o frasco de medicacao;
14 - Limpar com gaze a regiao auricular externa, se necessario;
15 - Lavar as maos;
16 - Checar na prescricao medica a medicacao e anotar qualquer
anormalidade.

11.5 - MEDICACAO VIA OCULAR

Definicao Consiste na aplicacao de pomada ou colirio na


conjuntiva ocular com a finalidade de: (proteger a cornea, tratar
infeccoes, dilatar a pupila (midriase), contrair a pupila (miose),
anestesiar.

Material

Bandeja,
Frasco de medicamento prescrito,
Conta-gotas,
Gazes,
Fita adesiva para identificar (nome do paciente, leito, quarto).

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao: data, horario, nome do
medicamento, dosagem da medicacao, bem como, nome do
paciente, leito e quarto;
03 - Identificar o paciente;
04 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
05 - Deitar ou sentar o paciente na cadeira, com a cabeca
mantida e apoiada para tras, em posicao
confortavel;
06 - Limpar as palpebras e os cilios com a gaze, se necessario;
07 - Segurar o conta-gotas pelo bulbo, evitando que a solucao
entre no bulbo de borracha;
08 - Expor a conjuntiva da palpebra inferior, colocando o
indicador proximo a margem da palpebra inferior, abaixando os
cilios e exercendo pressao para baixo;
09 - Segurar o conta-gotas proximo ao olho, evitando encosta-lo
nas palpebras e cilios;
10 - Pedir ao paciente para olhar para cima;
11 - Instilar as gotas prescritas na conjuntiva (parte deital);
12 - Solicitar ao paciente que feche as palpebras e mova os
olhos, permitindo o escoamento sobre as superficies conjuntivais
do globo ocular;
13 - Enxugar o excesso do medicamento com a gaze no sentido
de dentro para fora;
14 - Repetir o mesmo procedimento para o outro olho;
15 - Fechar o frasco do medicamento;
16 - Observar as reacoes do paciente;
17 - Colocar o paciente em posicao confortavel;
18 - Lavar as maos;
19 - Checar o horario da medicacao na prescricao medica e
anotar qualquer irregularidade.

Obs: - O frasco de medicamento e o conta gotas deverao ser de


uso individual.

11.6 - MEDICACAO VIA SUBLINGUAL

Definicao E a administracao de medicamentos em baixo da


lingua;

Material

Bandeja,
Recipiente para colocar a medicacao,
Fita adesiva para identificar (nome, leito, quarto do paciente).

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao medica o medicamento, a data, o
horario, a dosagem, o nome do paciente, o leito e o quarto;
03 - Identificar o paciente: nome, leito e quarto;
04 - Explicar o procedimento ao paciente;
05 - Colocar o paciente em posicao confortavel;
06 - Colocar o comprimido na mao do paciente solicitando-o que
coloque-o sob a lingua;
07 - Orientar o paciente para que permaneca com o
medicamento sob a lingua, ate a diluicao do
mesmo;
08 - Observar as possiveis reacoes do paciente;
09 - Lavar as maos;
10 - Checar o horario do medicamento na prescricao e anotar
irregularidades.

11.7 - Medicacao Via Retal

Definicao E a administracao de medicacao no reto.

Material

Bandeja,
Luvas de procedimento,
Recipiente para colocar o supositorio,
Biombos,
Fita adesiva para identificar (nome, leito, quarto do paciente),
Gazes.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao medica nome do medicamento,
data, horario, dosagem, nome do paciente, leito e quarto;
03 - Identificar o paciente: nome, leito e quarto;
04 - Explicar ao paciente o que sera feito;
05 - Isolar a cama com biombos;
06 - Coloca-lo em posicao SIMS;
07 - Calcar luvas;
08 - Pegar o supositorio, retirar o involucro e segurar na mao
direita, com gaze;
09 - Afastar as nadegas com a mao esquerda;
10 - Introduzir o supositorio delicadamente e pedir ao paciente
que o retenha, por alguns minutos,
para evitar que o supositorio seja expelido;
11 - Desprezar as luvas e as gazes no lixo do banheiro do quarto
do paciente;
12 - Lavar as maos;
13 - Checar na prescricao o horario da medicacao e anotar
qualquer irregularidade;

11.8 - MEDICACAO VIA VAGINAL

Definicao Consiste na introducao na vagina de liquidos ou


medicamentos.

Material

Medicamento prescrito,
Luvas de procedimento,
Aplicado vaginal,
Biombo.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao medica nome do medicamento,
data, horario, dosagem, nome do paciente, leito e quarto;
03 - Identificar o paciente: nome, leito e quarto;
04 - Explicar ao paciente o que sera feito;
05 - Isolar a cama com biombos;
06 - Calcar luvas de procedimento;
07 - Colocar a paciente em posicao ginecologica, apos higiene
intima;
08 - Afastar os pequenos labios com os dedos indicador e
polegar e introduzir o aplicador;
09 - Injetar a pomada e retirar o aplicador;
10 - Retirar as luvas;
11 - Deixar a paciente em posicao confortavel
12 - Encaminhar o aplicador para o expurgo e lava-lo com agua e
sabao;
13 - Anotar no prontuario.

11.9 - MEDICACAO VIA PARENTERAL

I - Intramuscular GLÚTEO http://www.youtube.com/watch?


v=xzWS3sRtwSY
DELTÓIDE http://www.youtube.com/watch?
v=kMQhGgqyDyw&feature=related
OBS não, a tecnica, diz que o bisel continua pra cima, não existe
ainda estudos que comprovem as justificativas do bisel
lateralizado

II - Subcutanea http://www.youtube.com/watch?
v=QiAf8Ntd_RA&feature=related

III - Intradermica http://www.youtube.com/watch?


v=jzbJtxz7Xps

IV - Endovenosa http://www.youtube.com/watch?
v=m6VaTGkC68Q&feature=related

V - Venoclise http://www.youtube.com/watch?
v=_qJnfGMQxe8&feature=mfu_in_order&list=UL

Para execucao de tal tecnica, sao utilizados: seringas, agulhas e


medicamentos esterilizados.
As seringas utilizadas variam de 1 a 20 ml. A escolha depende
do volume da droga e via.

Obs: Calibres de Agulhas


Via Intra Múscular IM
25x7 - 30x7 Solucao aquosas;
25x8 - 30x8 Solucao oleosas;
40x7 - 40x7 Paciente obeso.

Via Endovenosa EV
25x7 - 30x7 Solucao aquosas
25x8 - 30x8 (Depende do tipo de paciente)

Via Subctânea SC
20x6 - 20x7 Solucao aquosas
20x8 Solucao oleosas
10x5 I.D.

INSULINAS http://www.youtube.com/watch?
v=AHWaWTHzjQs&feature=related
I - INTRAMUSCULAR

Definicao Consiste na aplicacao e solucao medicamentosa no


musculo. E de acao rapida porem menos que a EV. Os locais de
aplicacao mais utilizados sao: deltoide, regiao glutea, vasto
lateral
que fica no terco medio lateral da coxa, ventrio gluteo.
O paciente podera apresentar algumas anormalidades
decorrentes de acidentes ou falhas de aplicacao assim como:
lesao de nervos, lesao de vasos, lesao de tecidos subcutaneo,
abscessos por falhas septicas.

Material

Bolas de algodao embebidas em alcool a 70%,


Seringa esterilizada,
Agulha esteril,
Bandeja,
Medicacao prescrita,
Fita adesiva para identificar (nome, leito, quarto do paciente).

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao: nome do medicamento, data,
horario, dosagem, nome do paciente, leito e
quarto;
03 - Dispor o material a ser usado, sobre o balcao da sala de
medicacao;
04 - Abrir o pacote da seringa;
05 - Conectar a agulha ao bico da seringa, mantendo os
principios de assepsia;
06 - Limpar com algodao embebido em alcool a 70%, quebrar a
ampola envolvida numa gaze seca, colocando-a entre os dedos
indicador e medio da mao esquerda;
07 - Pegar a seringa com a mao direita, introduzindo,
cuidadosamente, sem tocar nas bordas, a agulha na ampola,
com o bisel voltado para baixo;
08 - Aspirar todo o liquido, protegendo a agulha com a sua capa
protetora, retirando todo ar da seringa;
09 - Colocar a seringa na bandeja, identificada com fita adesiva
(nome do paciente, leito e quarto) e algodao com alcool;
10 - Identificar paciente (nome, leito e quarto);
11 - Explicar o procedimento ao paciente;
12 - Conversar com o paciente sobre sua preferencia pelo local a
ser aplicado;
13 - Certificar-se de que a regiao escolhida pelo paciente e a
mais indicada, deixando-o em posicao confortavel e adequada;
14 - Expor o local da aplicacao;
15 - Fazer a antissepsia da regiao com algodao, deixando-o
entre os dedos minimos e anular da mao
esquerda;
16 - Firmar o musculo com a mao esquerda e introduzir a agulha
no musculo, com um so movimento, formando com a mesma
pele, um angulo de 90;
17 - Aspirar a seringa com a mao esquerda para verificar se a
agulha nao atingiu vaso sanguineo;
18 - Firmar a agulha, segurando o corpo da seringa, com a mao
direita;
19 - Injetar o liquido;
20 - Retirar a agulha com movimento rapido e preciso,
comprimindo a pele com a bola de algodao;
21 - Recompor o paciente e coloca-lo em posicao confortavel;
22 - Colocar o material na bandeja e encaminha-lo para sala de
medicacao onde sera desprezado em caixa de material cortante;
23 - Checar a medicacao na folha de prescricao e anotar
qualquer irregularidade.
Obs: - A medicacao IM Voltarem e Benzetacil, so
devera ser aplicada em regiao glutea, pois forma
abcesso em deltoide.
II - SUBCUTANEA

locais para rodiziar


Definicao Consiste na introducao de medicamento no tecido
subcutaneo, tambem chamada de
hipodermica. Utiliza-se aplicacao de pequena quantidade de
liquido, no maximo 2 ml, em geral, 1 ml. Essa via e de absorcao
lenta; assim como, as insulinas, vacinas.
Locais de aplicacao: Deltoide, face externa do braco, face
externa da coxa, face anterior da
coxa, parede abdominal, regiao escapolar

Material

Bolas de algodao embebidas em alcool a 70%,


Seringa esterilizada,
Agulha esteril,
Bandeja,
Medicacao prescrita,
Fita adesiva para identificar medicacao (nome, leito, quarto do
paciente).

Tecnica
01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao: nome do medicamento, data,
horario, dosagem, nome do paciente, leito e quarto;
03 - Dispor o material a ser usado, sobre o balcao da sala de
medicacao;
04 - Abrir o pacote da seringa;
05 - Conectar a agulha ao bico da seringa, mantendo os
principios de assepsia;
06 - Limpar com algodao embebido em alcool a 70%, quebrar a
ampola colocando-a entre os dedos indicador e medio da mao
esquerda;
07 - Pegar a seringa com a mao direita, introduzindo,
cuidadosamente, sem tocar nas bordas, a agulha na ampola,
com o bisel voltado para baixo;
08 - Aspirar todo o liquido, protegendo a agulha com a sua capa
protetora, retirando todo ar da seringa;
09 - Colocar a seringa na bandeja, identificada com fita adesiva
(nome do paciente, leito e quarto) e algodao com alcool;
10 - Identificar paciente (nome, leito e quarto);
11 - Explicar o procedimento ao paciente;
12 - Conversar com o paciente sobre sua preferencia pelo local a
ser aplicado;
13 - Certificar-se de que a regiao escolhida pelo paciente e a
mais indicada, deixando-o em posicao confortavel e adequada;
14 - Expor o local da aplicacao;
15 - Fazer a antissepsia da regiao com algodao, deixando-o
entre os dedos minimos e anular da mao
esquerda;
16 - Firmar o musculo com a mao esquerda e introduzir a agulha
no musculo, com um so movimento, formando com a mesma
pele, um angulo de 45 , tratando-se de agulha 25 x 7 ou um
angulo de 90 com agulha 13 x 4,5; fazendo a prega cutanea;
17 - Aspirar a seringa com a mao esquerda para verificar se a
agulha nao atingiu vaso sanguineo;
18 - Firmar a agulha, segurando o corpo da seringa, com a mao
direita;
19 - Injetar o liquido com a mao esquerda;
20 - Retirar a agulha com movimento rapido e preciso,
comprimindo a pele com a bola de algodao;
21 - Limpar a regiao levemente com algodao, sem massagear o
local;
22 - Recompor o paciente e coloca-lo em posicao confortavel;
23 - Colocar o material na bandeja e encaminha-lo para sala de
medicacao onde sera desprezado em caixa de material cortante;
24 - Checar a medicacao na folha de prescricao e anotar
quaisquer irregularidades, se ocorrerem;

III - INTRADERMICA

Definicao E a administracao de medicamento na derme, sendo


indicado para vacinas e testes de
diagnosticos e hipersensibilidades;
Local de Aplicacao: Teoricamente, pode ser aplicado em
qualquer area, mas a regiao mais
indicada e a face interna do antebraco.

Material

Bolas de algodao embebidas em alcool a 70%,


Seringa esterilizada,
Agulha esteril,
Bandeja,
Medicacao prescrita,
Fita adesiva para identificar medicacao (nome, leito, quarto do
paciente).

Tecnica
01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao: nome do medicamento, data,
horario, dosagem, nome do paciente, leito e quarto;
03 - Dispor o material a ser usado sobre o balcao da sala de
medicacao;
04 - Abrir o pacote da seringa;
05 - Conectar a agulha ao bico da seringa, mantendo os
principios de assepsia;
06 - Limpar com algodao embebido em alcool a 70%, quebrar a
ampola colocando-a entre os dedos indicador e medio da mao
esquerda;
07 - Pegar a seringa com a mao direita, introduzindo,
cuidadosamente, sem tocar nas bordas, a agulha na ampola,
com o bisel voltado para baixo;
08 - Aspirar todo o liquido, protegendo a agulha com a sua capa
protetora, retirando todo ar da seringa;
09 - Colocar a seringa na bandeja, identificada com fita adesiva
(nome do paciente, leito e quarto) e algodao com alcool;
10 - Identificar paciente (nome, leito e quarto);
11 - Explicar o procedimento ao paciente;
12 - Conversar com o paciente sobre sua preferencia pelo local a
ser aplicado;
13 - Certificar-se de que a regiao escolhida pelo paciente e a
mais indicada, deixando-o em posicao confortavel e adequada;
14 - Expor o local da aplicacao;
15 - Fazer a antissepsia da regiao com algodao, deixando-o
entre os dedos minimos e anular da mao
esquerda;
16 - Firmar o musculo com a mao esquerda e introduzir a agulha
no musculo, com um so movimento, formando com a mesma
pele, um angulo de 15 . Estando a agulha em posicao correta, o
bisel ficara visivel atraves da pele;
17 - Aspirar com a mao esquerda para verificar se a agulha nao
atingiu vaso sanguineo;
18 - Firmar a agulha, segurando o corpo da seringa, com a mao
direita;
19 - Injetar o medicamento vagarosamente, observando que
surgira uma papula no local da aplicacao;
20 - Retirar a agulha com movimento rapido e preciso,
comprimindo a pele com a bola de algodao;
21 - Nao friccionar o local;
22 - Recompor o paciente e coloca-lo em posicao confortavel;
23 - Colocar o material na bandeja e encaminha-lo para sala de
medicacao onde sera desprezado em caixa de material cortante;
24 - Checar a medicacao na folha de prescricao e anotar
quaisquer irregularidades, se ocorrerem.

IV - ENDOVENOSA

Definicao E a administracao de uma droga diretamente na veia,


afim de obter uma acao imediata do medicamento. Tem como
objetivos: Retirar sangue para exames de laboratorio, introduzir
medicamentos, acao rapida do efeito do medicamento, introduzir
maiores quantidades de liquidos.

Material
Bandeja,
Luvas para procedimento,
Seringa esterilizada,
Agulha esteril,
Recipiente com bolas de algodao embebidas em alcool a 70%,
Garrote.

Tecnica
01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao: nome do medicamento, data,
horario, dosagem, nome do paciente, leito e quarto;
03 - Dispor o material a ser usado, sobre o balcao da sala de
medicacao;
04 - Abrir o pacote da seringa;
05 - Conectar a agulha ao bico da seringa, mantendo os
principios de assepsia;
06 - Limpar com algodao embebido em alcool a 70%, quebrar a
ampola colocando-a entre os dedos indicador e medio da mao
esquerda;
07 - Pegar a seringa com a mao direita, introduzindo,
cuidadosamente, sem tocar nas bordas, a agulha na ampola,
com o bisel voltado para baixo;
08 - Aspirar todo o liquido, protegendo a agulha com a sua capa
protetora, retirando todo ar da seringa;
09 - Colocar a seringa na bandeja, identificada com fita adesiva (
nome do paciente, leito e quarto) e algodao com alcool;
10 - Identificar paciente (nome, leito e quarto);
11 - Explicar o procedimento ao paciente;
12 - Conversar com o paciente sobre sua preferencia pelo local a
ser aplicado;
13 - Certificar-se de que a regiao escolhida pelo paciente e a
mais indicada, deixando-o em posicao confortavel e adequada;
14 - Calcar as luvas de procedimento;
15 - Expor o local da aplicacao, escolhendo a veia;
16 - Fixar o garrote acima do local escolhido, uns quatro dedos;
17 - Palpar novamente a veia e verificar se e mesmo a mais
indicada;
18 - Fazer a antissepsia do local com algodao, em sentido unico
do retorno venoso;
19 - Pedir ao paciente para fechar a mao;
20 - Pegar a seringa, certificando-se de que esta sem ar e
mantenha a escala numerica voltada para cima e o bisel da
agulha tambem;
21 - Segurar o braco do paciente com a mao esquerda, fixando a
veia abaixo do local onde foi feita a
antissepsia e com a mao direita introduzir a agulha na direcao da
veia, no local onde foi feita a
antissepsia;
22 - Aspirar a seringa com a mao esquerda, se aparecer sangue,
a veia esta pega;
23 - Soltar o garrote e pedir ao paciente para abrir a mao;
24 - Injetar lentamente o medicamento, observando as reacoes
do paciente, a cada 5 a 10 ml injetado;
25 - Aspirar sempre para certificar-se de que esta na veia;
26 - Colocar o algodao proximo da agulha assim que terminar a
aplicacao;
27 - Retirar a agulha sem movimentos bruscos;
28 - Comprimir o local com algodao;
29 - Deixar o paciente em posicao confortavel;
30 - Colocar o material na bandeja e encaminha-lo para sala de
medicacao onde sera desprezado em caixa de material cortante;
31 - Checar a medicacao na folha de prescricao e anotar
quaisquer irregularidades, se ocorrerem.

Obs: - A solucao administrada EV deve ser cristalina, nao oleosa,


nao conter flocos em suspensao;
- Ao Administrar a solucao retirar todo o ar da seringa;
- Aplicar lentamente a medicacao observando a reacao do
paciente;
- Verificar a permanencia da agulha na veia durante a aplicacao;
- Retirar a agulha se observar hematoma ou infiltracao e repetir a
operacao em outro membro.

Complicacoes

01 - Choque: Apresenta como principais sintomas a palidez,


lipotimia ansiedades, tremores, hiperamia, cianose. Pode ser:
a) Pirogenico: Devido a introducao de solucao contaminada;
b) Anafilatica: Devido a hipersensibilidade a droga;
c) Periferica: Devido a causas diversas, como aplicacao rapida,
dosagem elevada, etc..., envolve
fatores emocionais.
02 - Embolia: Em geral e fatal, pode ser:
a) Gasosa: Devido a introducao de ar na circulacao sanguinea;
b) Oleosa: Devido a introducao de solucao oleada na circulacao;
c) Sanguinea: Devido a mobilizacao de trombo.
03 - Flebites e Tromboflebites: E um processo inflamatorio das
veias tornando a area dolorosa e
hiperemiada;
04 - Esclerose das veias devido a aplicacoes frequentes na
mesma veia e solucoes hipertonicas;
05 - Hematoma;
06 - Infiltracao medicamentosa: Devido ao extravasamento da
solucao fora da veia;
07 - Abscessos: Sao processos infecciosos, devido a falta de
assepsia e introducao de solucoes irritantes
fora da veia.

V - VENOLISE OU SOROTERAPIA

Definicao E a administracao, atraves de uma veia, de regular


quantidade de liquido no organismo. E indicada para: Repor
liquidos nos casos de hemorragia, choque, desidratacao, manter
veia
para administrar medicamentos EV, administrar medicamentos,
proteinas, eletrolitos, vitaminas.

Solucoes mais Utilizadas

Soro glicosado 5%, 10%, 25%, 50%, soro fisiologico, soro


glicofisiologico, solucao de manitol, solucao de bicarbonato de
sodio a 3% e 10%. solucao de ringer simples, solucao de ringer
lactato, hemacel ou RH4O, solucao de aminoacidos, etc...

Locais de Aplicacao
Em quaisquer veias dos membros superiores evitando-se as
localizadas nas articulacoes.
Controlar o gotejamento conforme a prescricao e deixar o
paciente em posicao confortavel.

Calculo de Gotejamento

a) No de gotas por minutos = Volume_


horas x 3

b) No de gotas = Volume em gotas


Tempo em minuto

Obs: 1 ml = 20 gotas
1 h = 60 minutos

Material

Bandeja,
Frasco de soro com solucao prescrita,
Scalp ou Abbocath,
Cortador de soro descartavel,
Recipiente com bolas de algodao embebidas em alcool a 70%,
Suporte para frasco de soro
Tala ou atadura para imobilizacao (se necessario),
Seringa e agulha esterilizada,
Garrote,
Esparadrapo em tiras,
Equipo de soro,
Luvas para procedimento,
Identificacao do soro.

Tecnica

01 - Lavar as maos;
02 - Verificar pela prescricao: nome do medicamento, data,
horario, dosagem, nome do paciente, leito e quarto;
03 - Dispor o material a ser usado, sobre o balcao da sala de
medicacao;
04 - Observar as caracteristicas da solucao contida no frasco;
05 - Abrir o frasco de solucao com cortador de soro descartavel;
06 - Acrescentar a medicacao prescrita, obedecendo os
principios de assepsia;
07 - Conectar o equipo de soro no frasco;
08 - Retirar o ar do equipo, escorrendo o soro ate a extremidade
livre do equipo;
09 - Proteger a extremidade livre do equipo;
10 - Fazer nivel no copinho (camara gotejadora);
11 - Clamp o equipo;
12 - Colocar a identificacao no frasco de soro
a) Nome do paciente, leito e quarto;
b) Nome e volume da solucao;
c) Nome e quantidade das medicacoes acrescidas;
d) Minimo de gotas por minuto;
e) Inicio e termino da soroterapia;
f) Data e horario;
g) Assinatura do funcionario que instalou.
13 - Colocar o frasco na bandeja, devidamente identificado;
14 - Completar a bandeja com o resto do material necessario;
15 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente;
16 - Pendurar o frasco no suporte de soro, junto ao leito do
paciente;
17 - Calcar luvas de procedimento;
18 - Puncionar a veia conforme tecnica de medicacao
endovenosa, que na soroterapia faz uso de scalp ou abbocath;
19 - Conectar o scalp ou abbocath ao equipo de soro, apos
puncionar veia;
20 - Fixar o cateter intravenoso ou scalp, com esparadrapo;
21 - Desclampear o equipo de soro;
22 - Graduar o numero de gotas prescritas;
23 - Certificar-se de que o soro esta correndo na veia;
24 - Deixar o paciente em posicao confortavel e o ambiente em
ordem;
25 - Colocar o material na bandeja e encaminha-lo para sala de
medicacao onde sera desprezado em caixa de material cortante;
26 - Desprezar luvas de procedimento
27 - Lavar as maos;
28 - Checar a instalacao do soro, colocando a hora e anotando
quaisquer irregularidades, se houver;

Obs: - Em caso de pacientes inconscientes, agitado ou crianca,


fazer imobilizacao;
- Ao termino do soro: retira-lo ou troca-lo por outro.

Retirada de Soro Endovenoso (Venoclise)

Material

Bandeja,
Algodao com alcool a 70%,
Algodao com eter,
Luvas para procedimento.

Tecnica
01 - Lavar as maos;
02 - Calcar as luvas de procedimento;
03 - Explicar ao paciente o que sera feito;
04 - Clampear o equipo de soro;
05 - Retirar o esparadrapo que fixa o scalp ou cateter
intravenoso a pele do paciente, com algodao ou
gaze embebida em eter;
06 - Colocar o algodao com alcool proximo ao scalp ou cateter
intravenoso e retire-o aplicando leve
pressao;
07 - Observar se houve hemostasia;
08 - Observar se o local necessita de cuidados especiais;
09 - Colocar o material na bandeja e encaminha-lo para sala de
medicacao onde sera desprezado na caixa de material cortante;
10 - Desprezar luvas de procedimento;
11 - Checar na prescricao, o termino da soroterapia e anotar na
Observacao de Enfermagem;
12 - Anotar se ocorrerem irregularidades.

11.10 - TRANSFUSAO SANGUINEA

Definicao E a administracao, atraves de uma veia de sangue ou


seus derivados (Plasma, papa de
hemacea, concentrados de plaquetas), sendo necessario que o
receptor seja do mesmo grupo
sanguineo (ABO e RH) do doador;
E Denomina-se receptor a pessoa que recebera a transfusao
sanguinea, e doador aquela que
doa o sangue.

Finalidade Repor perdas sanguineas provocadas por hemorragia


interna ou externa;
Tratar a anemia, hemofilia e outras doencas de queimaduras.

Sintomatologia das Reacoes

01 - Reacao Pirogenica: Calafrios, hipertermia, tremores;


02 - Sobrecarga respiratoria: dispneia, tosse, taquicardia;
03 - Embolia gasosa: cianose, hipotensao, convulsao,
inconsciencia;
04 - Sangue incompativel: calafrios, hipertemia, cefaleia, oliguria,
anuria, ictericia, convulsao, coma;
05 - Urticaria: prurido generalizado.

Tecnica

01 - Antes da transfusao: Encaminhar ao banco de sangue uma


amostra do sangue do receptor e o pedido
medico;
02 - Orientar o paciente sobre a tipagem, transfusao sanguinea e
reacao a transfusao;
03 - Preparo da transfusao: Conferir os dados do rotulo anexo ao
frasco de sangue com os da papeleta do
paciente: Nome completo, no de leito, e no de registro.
04 - Deixar o sangue sob acao da temperatura ambiente pois
recomenda-se nao administra-lo gelado, principalmente nos
cardiacos, por induzir a formacao de arritmias cardiacas.
05 - Manter a bolsa de sangue com o equipo de transfusao que
possui filtro para retencao de coagulos e
microorganismos.
06 - Observar os procedimentos no preparo da venoclise -
quando o sangue vier acondicionado em
embalagens plasticas nao ha necessidade de respiro.
07 - Durante a transfusao: Instalar a transfusao controlando o
gotejamento conforme prescricao medica ou
30 gotas/minutos, nos adultos.
08 - Checar e anotar
09 - Observar e controlar as reacoes a transfusao, notificando as
anormalidades, diminuir gotejamento ou suspende-los;
10 - Vigiar constantemente sua pressao, fechando-se a pinca do
equipo ao termino da transfusao a fim de impedir a embolia
gasosa.
11 - Controlar aspecto e quantidade de urina nos pacientes que
apresentarem anormalidades durante a transfusao
Conceitos básicos envolvidos no cálculo de
medicamentos
Solução : mistura homogênea composta de soluto e solvente.
Solvente: é a porção líquida da solução.
Soluto: é a porção sólida da solução.
Exemplo: No soro glicosado a água é o solvente e a glicose é o
soluto.
Concentração: a relação entre a quantidade de soluto e solvente.
Exemplo: g/ml a quantidade em gramas de soluto pela quantidade
em mililitros de solvente.
Proporção: forma de expressar uma concentração e consiste na
relação entre soluto e solvente expressa em “partes”.
Exemplo: 1:500, significa que há 1g de soluto para 500ml de
solvente.
Porcentagem : é uma outra forma de expressar uma concentração.
O termo por cento (%) significa que a quantidade de solvente é
sempre 100ml.
Exemplo: 7%, significa que há 7g de soluto em 100ml de solvente.
TRANSFORMAÇÃO DE SORO
http://www.youtube.com/watch?v=EbasLyS9Eo0&feature=related
CACULOS DE GOTEJAMENTO
http://www.youtube.com/watch?v=cL3x3_gCywU&feature=related
Regra de três: relação entre grandezas proporcionais. A regra de
três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo sua
solução, que neste caso, é a prescrição determinada. Importante
observar que a regra de três só se faz necessária, quando não
conseguimos resolver o problema de maneira direta. Vejamos um
exemplo: http://www.youtube.com/watch?
v=d9lEJWxppps&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=uB_ak9XSkiQ&feature=related
ADMINISTRAÇÃOPENICILINA
http://www.youtube.com/watch?v=sl5MlYUa13A&feature=related
Exemplo: Tenho ampolas de dipirona com 2ml de solução. Quantos
ml tenho em três ampolas?
Forma direta: 2ml x3 ampolas = 6ml nas três ampolas
Por regra de três:
1 AMPOLA 2 ML
3 AMPOLAS X ML
Como estruturar uma regra de três:
1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra
de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de ampolas a
quantidade relativa ao volume também aumentará. Em outro
exemplo veremos como proceder em uma regra de três inversa.
2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso
acima, optamos em escrever na mesma coluna as grandezas iguais.
3º) Pela propriedade fundamental das proporções: 1x = 2.3,
equivalente a x = 6ml.
4º) Aplicações de proporções em farmacologia
Considerando os seguintes padrões que utilizados no cálculo de
medicamentos:
1ml contém 20 gotas
1 gota equivale a 3 microgotas, então 20 gotas equivalem a
60microgotas.
Podemos obter uma relação entre mililitros e microgotas:
Portanto, 1ml contém 60 microgotas.
1ml contém 20 gotas
1 gota equivale a 3 microgotas
1ml contém 60 microgotas
Aplicando estas idéias ao cálculo de medicamentos:
Exemplo1: Foi prescrito a um paciente um frasco de 500ml de Soro
Fisiológico a 0,9% (S.F. 0,9%).
Nosso objetivo é fazer o cálculo de gotejamento, ou seja, de
acordo com o número de gotas que caem a cada minuto do frasco,
saber o tempo em que o paciente ficará no soro, para continuar com
os procedimentos necessários.
Então inicialmente precisamos saber quantas gotas há no frasco,
transformando sua quantidade total de ml para gotas.
20 GOTAS = X
1 ML 500 desta forma obtemos que a quantidade
total de gotas é 500x20=10000 gotas.
Neste mesmo exemplo, se quisermos calcular a quantidade de
soluto, neste caso, cloreto de sódio que o paciente está recebendo
em 500 ml desta solução:
S.F.0,9%, significa que há 0,9g de cloreto de sódio a cada 100ml.
O frasco tem 500 ml, então
0,9G = X
100 ML 500 ML
de forma equivalente, 100x = 0,9x500, logo a quantidade de cloreto
de sódio neste frasco é de 4,5g.
Se precisássemos trabalhar com microgotas no lugar de gotas,
quantas microgotas equivalem as 10000 gotas que há neste frasco
com 500ml?
Neste caso, podemos utilizar as gotas para obter as microgotas,
como também, utilizar o volume do frasco.
1º) Primeiramente utilizando a quantidade total de gotas já
calculadas
3 mgt = x
1 gt 10.000 gt
x = 3x10000, assim facilmente encontramos que no frasco temos
30mil microgotas.
2º) Utilizando o volume do frasco para obter a quantidade de
microgotas:
60 mgt = X
1 ml 500 ml
logo x = 60x500, portanto, 30mil microgotas.
Exemplo 2: Foi prescrito 1g de Cloranfenicol V.O. Quantos
comprimidos de cloranfenicol de 250 mg devo tomar?
Inicialmente percebemos que foi prescrito 1g e temos cp de 250
mg. As unidades não são as mesmas e não podemos trabalhar com
diferentes unidades sem transformá-las. Podemos transformar
gramas em miligramas ou vice-versa, é questão de escolha.
Transformando então gramas em miligramas: 1g equivale a
1000mg. Assim, a prescrição foi então de 1000 mg. Desta forma:
250 mg = 1000mg
1 cp X
desta forma temos que X = 1000, sendo necessários 4 comprimidos
de 250 mg.
250
Exemplo 3: Prescritos 100 mg de Aminofilina. Tenho ampolas de
250 mg/10ml. Quanto devo administrar?
Montando uma proporção para obter a quantidade necessária em
ml: 250 mg = 100 mg

10 ml X ml

Pela propriedade fundamental das proporções: 250x = 1000,


portanto, X = 1000 =4ml.

250
Exemplo 4: Se for prescrito 12 gotas de Dipirona de 6/6 horas,
quantos ml o paciente irá tomar em 24 horas?
Uma forma possível de proceder é calcular a quantidade total de
gotas administradas em 24h:
1º) de 6/6 horas, significa de 6 em 6 horas. Em 24 horas, significa
que o paciente receberá o medicamento 4 vezes ao dia 24
6

2º) Em 24h serão administradas , x = 4x12gotas, ou seja,


48 gotas.

3º) Transformando as gotas em ml: , que pela

propriedade fundamental nos dá , o que resulta em


2,4 ml em 24h.
Exemplo 5: Se em 1,25L de uma solução há 0,4g de soluto, em
750 ml desta solução teremos quantos miligramas de soluto?
Obs: O sistema métrico decimal é muito importante para o cálculo e
preparo de drogas e soluções. Ao preparar a medicação, é
necessário confirmar a unidade de medida. Caso as unidades sejam
diferentes, devemos transformá-las numa mesma unidade antes do
cálculo de dosagem para o preparo.
Considere algumas equivalências para transformação de unidades:
1g = 1000 mg = 1 000 000 mcg
1mg = 1000 mcg
1L = 1000 ml
Transformando as unidades:
1,25L = 1,25x1000ml = 1250 ml

0,4g = 0,4x1000mg = 400 mg


Além dos equivalentes no sistema métrico decimal temos também
outras padronizações referentes a medidas caseiras e que podem
variar segundo a bibliografia utilizada:
1 colher(café) = 3 ml
1 colher(chá) = 4 ml
1 colher(sobremesa) = 10 ml
1 colher(sopa) = 15 ml
1 xícara (chá) = 180 ml
1 copo(americano) = 250 ml
Porém, não devemos confundir essas medidas com as colheres de
café, de chá, de sobremesa e de sopa que são utilizadas no
ambiente doméstico. As colheres caseiras são de tamanhos
diversos e não devem ser utilizadas como medidas de
medicamentos quando o erro de tal administração for significativa
para o paciente. Neste caso, o que ocorre, é o fornecimento de tal
medida junto com o medicamento, muito freqüente por exemplo, em
medicamentos pediátricos.
Obs: Alguns medicamentos são prescritos em proporções, como o
permanganato de potássio ( ). O permanganato de potássio é
um sal solúvel em água e fotossensível, que se cristaliza em contato
com material metálico oxidável. É muito utilizado como desinfetante,
devido sua ação oxidante, como também desodorizante e
adstringente. Apresenta cor roxa escura, é inodoro e tem sabor
levemente ácido. A apresentação é em forma líquida ou sólida, em
tabletes de 100mg, comprimidos de 0,25g ou pó com 0,10 g .
Exemplo 6: Foi prescrito o preparo de 1L de a 1:40
000,estando disponíveis no setor em tabletes de 100mg.
a) Quantos mg deste soluto há no volume prescrito?
Primeiro, devemos rever o significado da proporção apresentada:
1:40000. Há 1 g de soluto, ou seja 1 g de permanganato de potássio
em 40 000ml.

, podemos simplificar a segunda razão e teremos,

equivalentemente, pela propriedade fundamental da


proporções, 40x=1000, então teremos 25 mg deste soluto em 1L.
b) Como devo proceder para obter a proporção desejada?
Preciso de 25 mg de permanganato e o tenho disponível em
tabletes de 100mg. O procedimento será de diluir os 100mg em 4 ml

de água destilada e considerar a proporção: , ou de


forma direta, obtemos 1ml. Portanto aspiramos 1 ml e diluímos em
999ml para obter a proporção desejada.
3º) Cálculo de Gotejamento
Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de
poucos minutos até 24 h. A infusão é contínua e controlada através
do gotejamento. Para o cálculo do gotejamento é necessário
conhecer o volume e o tempo. Na prática, o controle de gotejamento
será feito em gotas/min ou microgotas/min.
Exemplo 7: Foi prescrito a um paciente 350 ml de S.F.0,9% para
correr à velocidade de 25 gotas por minuto. Quanto tempo este
paciente ficará no soro?
Inicialmente, podemos utilizando proporções transformar o volume
do frasco em gotas, já que a velocidade está sendo apresentada
nesta unidade.
350 x 20 gt = 7000 gotas em 350 ml
Sabendo que 20 gotas levam 1 minuto para correr, as 7000 gotas
do frasco levarão quanto tempo?
Podemos recorrer a uma regra de três para orientar com mais
clareza o problema:
1 minuto................25 gotas
X minutos..............7000 gotas, como mais uma vez temos uma
regra de três direta, pois ao aumentarmos a quantidade de gotas
para correr, mais tempo será necessário, tem-se que 25X=7000, ou
seja, são necessários 280 minutos. Transformando 280 minutos em
horas e minutos, teremos quase 5 h faltando 20 minutos, ou seja, 4
horas e 40 minutos.
Outra forma de resolver:
Como sabemos, 1 hora equivale a 60 minutos, portanto: 280
minutos/60=4,66666...h, ou seja, 4 horas e mais 0,66666... de hora,
utilizando a relação acima entre hora e minuto, temos que
0,66666....h=0,666666....x60 aproximadamente 40 minutos.
Resolvemos nosso problema, o paciente ficará no soro por 4 horas
e 40 minutos.
É importante observar que nesta atividade teve-se a intenção de
aplicar a Matemática ao cálculo de medicamentos. As medidas aqui
apresentadas visão aplicação de cálculos matemáticos que nem
sempre são condizentes à realidade e muito menos as prescrições
aqui apresentadas.
CÁLCULOS DE GOTEJAMENTO EV:
MACROGOTAS:

T = (VT) / (nºgts x 3)

ou

VT = T x nºgts x 3

ou

nºgts = (VT) / (T x 3)

Sendo que:

T= tempo em horas
VT= volume total em ml
nºgts= número de gotas por minuto
3= é uma constante

MICROGOTAS:

Usa-se a fórmula,

T = VT / nºgotas

CÁLCULO COM PENICILINA CRISTALINA:

A penicilina cristalina é expressa em unidades internacionais (UI)


e não deve ser administrada diretamente na veia.Ela deve ser
administrada na bureta e infundida no mínimo em 30 minutos.

OBSERVAÇÃO: Penicilina 10.000.000u.i. diluída em 10 ml de


ABD - acrescentar 4ml a mais de solução devido à quantidade
grande de pó (Penicilina 5.000.000u.i. aumentar 2 ml).

CÁLCULO DE INSULINA:
As insulinas são encontradas na concentração de 100 UI/ml e as
seringas comercializadas no Brasil são destinadas ao uso da
insulina U-100,ou seja,seringas de 1 ml graduadas em até 100
UI,normalmente a mais utilizada no meio hospitalar.

CÁLCULO COM HEPARINA(LIQUEMINE):

Também a heparina é apresentada em unidades


internacionais(UI). Ela é encontrada de duas maneiras:
-Ampolas - 5000 UI/0,25ml.
-Frasco ampolas - 5000 UI/ml(frascos com 5 ml).

CÁLCULO DE DIFERENTES PORCETAGENS:

Alguns medicamentos são apresentados em porcentagens. Ex:


Glicose 50%, SF 0,9%

TRANSFORMANDO O SORO:

Muitas vezes temos que administrar um determinado


soro,prescrito pelo médico,mas não temos na unidade.Então
podemos transformar o que temos na unidade para aquele que
precisamos.

EXERCÍCIOS: Vamos treinar?

1)Calcule o número de gotas por minuto das seguintes


prescrições:
a)1000 ml de SG 5% EV em 24 h
b)500 ml de SGF EV em 40 minutos
c)300 ml de SG 5% + 100 ml de SF 0,9% EV em 30 minutos
d)300 ml de Sangue Total em 120 minutos
e)600 ml de SGF em 20 minutos

2)Calcule o número de microgotas por minuto das seguintes


prescrições:
a)SG 10% 250 ml EV em 24h
b)SGF 1000 ml EV em 40 minutos
c)250 ml de SG 5% + 5 ml Vit.C 10% + 3ml de NaCl 3% em 2h e
30min
d)800 ml de SG 5% + 200 ml SF 0,9% em 8h
e)1000 ml de SF 0,9% de 12/12h

3)Calcule o tempo para a administrar as seguintes prescrições:


a)1000 ml de SG 5% à 20 gotas por minuto
b)500 ml de SG 5% + 350 ml de SF 0,9% a 30 gotas por minuto
c)350 ml de SF 0,9% + 50 ml de SGH 50% a 15 gotas por
minuto
d)480 ml de SGF + 20 ml de SGH 50% a 20 gotas/minuto
e)500 ml de SG 5% a 30 microgotas/min
f )100 ml de Metronidazol a 40 microgotas/min

4)Calcule quantos ml do medicamento que deveremos


administrar:
a)Tienan(Imipenem) 250 mg EV de 6/6h (Tienan 500ml em 20
ml)
b)Keflin(cefalotina) 120 mg EV de 6/6h (Keflin 1g em 10 ml)
c)Rocefin(Ceftriaxona) 180 mg EV de 12/12h (Rocefin 1g em 10
ml)
d)Penicilina 3.000.000 UI EV de 4/4h (Penicilina 5.000.000UI em
10 ml)
e)Penicilina 120.000 UI EV de 4/4h (Penicilina 10.000.000UI em
10 ml)
f )1.500 UI de Heparina SC (Heparina 5.000 UI/ml)
g)7.500 UI de Heparina SC (Heparina 5.000 UI/ml)
h)1,5 g de Vit.C EV de 12/12h (Vit.C 10% em 5 ml)
i)Staficilin 200 mg EV de 6/6h (Staficilin 1g em 5 ml)

5)Faça os seguintes cálculos:


a)Administrar 500 ml SG 15% (Temos SG 5% de 500ml e
ampolas de SGH 50% de 20 ml)
b)Administrar 1000 ml SGF (Temos SG 5% de 1000 ml e
ampolas de NaCl 30% de 20 ml)
c)Transformar 500 ml de SG 5% em 500 ml de SG 10%.
(Disponíveis ampolas de SGH 25% de 10 ml)

6)Vamos pensar um pouco mais?


a)A prescrição médica é de 5.000 UI de Penicilina Cristalina de
8/8h.Diluir o frasco de 10 ml e rediluir em 60 ml de SG
5%.Administrar em 30 minutos.Calcule o número de
microgotas/minuto.(Penicilina cristalina de 10.000 UI
b)A prescrição é de 800 mg de Vancomicina de 12/12h.Solicitado
diluir o frasco de 500 mg em 10 ml de ABD e rediluir em 50 ml de
SG 5% para administrar em 40 minutos.Calcule a dose
administrada em ml e o número de gotas que será infundida.
c)A prescrição médica é de 50 mg de amicacina de 8/8 h.O
médico solicita que a medicação seja rediluída para 40 ml de SG
5%,e administrar em uma velocidade de 4 ml/h.Calcule o tempo
para infusão e a quantidade em ml de amicacina será
administrado.Na instituição dispomos de frasco de amicacina de
100 mg de 2ml.

01) A prescrição é de 5 ml de Dopamina,diluído em 20 ml de SG


5% deverá ser administrado em bomba de infusão a 3
microgotas/min.No setor dispomos apenas de bomba de infusão
em ml/h.Qual a quantidade deverá ser administrada em ml/h?

02) Quantos gramas de glicose tem na solução de SG 5%,em


frascos de 1000ml?

03)Temos que administrar 120 mg de Aminofilina diluída em 50


ml de SG 5% e deixar correr em 1 hora.Temos ampolas com 10
ml de aminofilina a 2,4%.Quantos ml de aminofiliina a 2,4%
devemos administrar?

04) Administrar 2500 UI de heparina SC de 12 em 12 horas.


Temos fr/Amp. com 5000 UI/ml. Quantos ml

05) Queremos utilizar a seringa de insulina para administrar a


Heparina SC.Quantas unidades corresponderiam a 0,45 ml de
heparina?

06) Quantas gotas deverão correr,em um minuto, para


administrar 1000 ml de SG 5% de 6 em 6 horas?

07) Quantas microgotas deverão correr em um minuto,para


administrar 300 ml de SF 0,9% em 30 minutos?

08)Foram prescritos 500 mg VO de Keflex (cefalexina)


suspensão de 6/6 h.Quantos ml devemos administrar?(Keflex
250mg/5ml)

09)Prescrito 100 mg d Neozine (levomepromazina) de


12/12h.Temos somente apresentação em gotas.Quantas gotas
devemos administrar?(Bula: 1 gota=1 mg)

10)Prescrito 45 mg de ranitidina VO de 12/12h.Temos frascos de


Label(ranitidina) de 120 ml.(Bula=150 mg/10ml)

11)Administrar 200 mg de Cefalin(cefalotina) EV de 6/6h.Temos


fr/amp de 1g.Como proceder?

12)Prescrito 1/3 ampola de Plasil(Metoclopramida) EV.Temos


ampolas de 2 ml.Quantos ml devemos administrar?

13)Administrar 2.000.000 UI de penicilina cristalina EV de 4/4h


diluída em 10 ml.temos somente fr/amp de 5.000.000 ui.quantos
ml devemos administrar?

14)Prescrito 50 UI de insulina NPH por via SC e não temos


seringa própria, só de 3ml.Como devemos proceder?

15) Administrar 2500 UI de heparina SC de 12 em 12 horas.


Temos fr/Amp. com 5000 UI/ml. Quantos ml

16)Quantos gramas de glicose tem na solução de SG 5%,em


frascos de 1000ml?

17)Temos que administrar 120 mg de Aminofilina diluída em 50


ml de SG 5% e deixar correr em 1 hora.Temos ampolas com 10
ml de aminofilina a 2,4%.Quantos ml de aminofiliina a 2,4%
devemos administrar?

18) Queremos utilizar a seringa de insulina para administrar a


Heparina SC.Quantas unidades corresponderiam a 0,45 ml de
heparina?
Transformação de Soro
Diminuindo a concentração de um soro.
Vai uma regra de ouro básica, verificar sempre na farmácia se
não existe em estoque o soro prescrito antes de se empenhar
numa transformação, já são comuns frascos de SG a 10, 25 e até
50%. Existe ainda no mercado SGF (Soro Glico Fisiológico) este
pode ser usando ao invés de acrescentar Cloreto de Sódio em um
SG ou então glicose num SF, Sempre que possível antes de iniciar
uma transformação por conte de uma prescrição incomum,
consulte outros colegas e superiores para prevenir desperdícios
de materiais e mesmo de seu tempo. Mas vamos ao importante,
você é uma ótima profissional e vai conseguir transformar soros.
O conceito é simples, já temos em mãos um frasco de soro com
certa concentração, e é pedido uma concentração diferente, só
precisamos transformar a solução que temos na que precisamos.
Se for para mais concentrada acrescentamos mais soluto a
solução, se for para menos concentrada diluímos mais a solução
acrescentando AD (água destilada).
Em porcentagem: ex: 5%,10%,15% significa que em cada 100
partes de solvente, há respectivamente 5,10,15 partes de soluto,
ou seja em SG 5% existem 5 gramas de glicose para cada 100ml
de soro, entenda esse conceito é fundamental.
Exemplos práticos:
No caso de precisarmos diminuir a concentração da solução,
É muito fácil, por exemplo passar um soro fisiológico de 500ml a
0,9% para 0,45%
descobrimos quantas gramas de soluto existem no volume do
frasco.

1. Descobrimos quantas gramas de soluto precisamos ter na


solução.
2. pela regra de três descobrimos quantos ml do frasco que já temos tem a concentração que precisamos,
aso do nosso exemplo o cálculo mostraria que 250ml da
no c

solução teriam a concentração que precisamos para todo


frasco.
3. Desprezamos do frasco que já temos o restante da solução, ou
seja os 250ml a mais.
Agora temos no frasco que já tínhamos 250ml de solução com as
gramas de soluto que precisamos, só falta completar o solvente ou
seja até que atinja os

Está costuma ser a maior dor de cabeça em cálculo que o


profissional de enfermagem pode encontrar, mesmo que
incomum, veremos que transformação de soro não é um bicho de
sete cabeças, na verdade só de alguns passos, aprenda bem essa
técnica...
Transformação de Soro
Transformando soluções - parte 1
Diminuindo a concentração de um soro.
Vai uma regra de ouro básica, verificar sempre na farmácia se
não existe em estoque o soro prescrito antes de se empenhar
numa transformação, já são comuns frascos de SG a 10, 25 e até
50%. Existe ainda no mercado SGF (Soro Glico Fisiológico) este
pode ser usando ao invés de acrescentar Cloreto de Sódio em um
SG ou então glicose num SF, Sempre que possível antes de iniciar
uma transformação por conte de uma prescrição incomum,
consulte outros colegas e superiores para prevenir desperdícios
de materiais e mesmo de seu tempo.
Mas vamos ao importante, você é uma ótima profissional e vai
conseguir transformar soros.
O conceito é simples, já temos em mãos um frasco de soro com
certa concentração, e é pedido uma concentração diferente, só
precisamos transformar a solução que temos na que precisamos.
Se for para mais concentrada acrescentamos mais soluto a
solução, se for para menos concentrada diluímos mais a solução
acrescentando AD (água destilada).
Em porcentagem: ex: 5%,10%,15% significa que em cada 100
partes de solvente, há respectivamente 5,10,15 partes de soluto,
ou seja em SG 5% existem 5 gramas de glicose para cada 100ml
de soro, entenda esse conceito é fundamental.
Exemplos práticos:
No caso de precisarmos diminuir a concentração da solução,
É muito fácil, por exemplo passar um soro fisiológico de 500ml a
0,9% para 0,45%

1. descobrimos quantas gramas de soluto existem no


volume do frasco.
2. Descobrimos quantas gramas de soluto precisamos

ter na solução.
3. pela regra de três descobrimos quantos ml do frasco

que já temos tem a concentração que precisamos, no


caso do nosso exemplo o cálculo mostraria que 250ml
da solução teriam a concentração que precisamos
para todo frasco.
4. Desprezamos do frasco que já temos o restante da

solução, ou seja os 250ml a mais.


5. Agora temos no frasco que já tínhamos 250ml de

solução com as gramas de soluto que precisamos, só


falta completar o solvente ou seja até que atinja os
500ml, vamos completar o frasco com água destilada
e pronto, temos um frasco de 500ml de SF a 0,45%
Detalhe 0,45 é um numero menor que 0,9 se lembre que sempre
as casas são equivalidas após a virgula então 0,9 é o mesmo que
0,90 que é maior que 0,45.
Nesse caso como é a metade da concentração que precisamos é só
desprezar metade do soro pronto e completar o frasco com água
destilada, assim a solução original que era de 0,9%(que é o
mesmo que 0,90% lembre que depois da virgula...)
proporcionalmente vai ser agora de 0,45%.
Esse raciocínio pode ser usado sempre para diminuir a
concentração de solvente, em prescrições mais complicadas é só
fazer a regra de três pra saber quanto precisa ficar no frasco de
soro original para termos a concentração pedida e o restante é
completar com AD, vamos a um exemplo:
Prescrito SF 0,60% 100ml, eu tenho frascos de SF a 0,9%,
lembre que 0,9 é maior que 0,60 porque depois da virgula
sempre completamos os zeros então 0,9 junta o 0 é 0,90 que é
maior que os 0,65 prescrito., é muito improvável que apareça
uma prescrição assim mas, serve como exemplo para treinarmos
um pouco.
Sei que no soro a 0,9% existem 0,9 gramas de soluto para cada
100ml, primeiro passo
Primeiro, descobrir quantas gramas de soluto tem na
solução que tenho
regra de 3
100ml da solução---------0,9gramas de soluto
1000ml da solução--------X gramas de soluto
1000 vezes 9 dividido por 100 vai ser igual a 9 gramas
Segundo passo, descobrir quantas gramas precisamos
na solução prescrita SF 0,60% 1000ml, já sabemos que cada
100ml de solução vão ter 0,65 gramas de soluto,
mesma coisa, regra de 3
100ml da solução------------ 0,65grmas de soluto
1000ml de solução-----------X gramas de soluto.
1000 vezes 0,65 dividido por 100 vai dar 6,5 gramas
Terceiro passo, quanto vamos desprezar de soro e
acrescentar de AD, já sabemos que nosso frasco de 1000ml de
soro original tem 9 gramas de soluto e que o soro prescrito de
mesmo volume (1000ml) precisa ter só 6,5 gramas de soluto.
O técnica é simples, vamos achar o volume do soro original
que tenha a concentração que precisamos, desprezar o resto e
completar com água destilada, muito simples, vamos a regrinha
de 3
1000ml do soro original ----------------9gramas de soluto que é o
que tenho
X ml do soro original tem---------------6,5 gramas de soluto, que é
o que quero.
6,5 vezes 1000 dividido por 9 vai dar 722ml
Precisamos que fique no frasco 722ml vamos desprezar o
restante,
1000ml que é oque tem no frasco 'menos" os 722ml que é o que
preciso que fique, vão sobrar (1000-722) 288ml, agora é muito
fácil, vou desprezar do frasco original 288ml do soro e completar
os mesmos 288ml só que com AD
Pronto, temos 1000ml de SF 0,65% atendendo a exótica
prescrição.
Vai mais uma regrinha de ouro:
No caso de uma prescrição incomum confirme com o médico,
eles também erram e esse pode ser um caso e se não for você
ainda pode ganhar uma boa explicação de porque aquele paciente
precisa dessa concentração incomum de soro
Pratique muito, crie prescrições incomuns e faça seus próprios
exercícios, assim numa situação real você já vai estar com um
pouco de prática e tudo será mais fácil.
Não deixe de ver o próximo artigo de Transformação de Soro:
Transformando soluções - parte 2
Aumentando a concentração de um soro.

A maioria dos cálculos de medição podem ser resolvidos pela


“regra de 3”, esse artigo é especialmente dedicada a essa
matemática, além de uma explicação detalhada existem 5
exemplos para que você relembre e domine essa técnica.
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO

Pode ser resolvido na maioria das situações,pela utilização da


regra de três. Essa regra nos ajuda a descobrir o valor de uma
determinada grandeza que está incógnita.
Normalmente temos 4 itens mas só sabemos 3, montamos a
conta de jeito que conseguimos descobrir esse item
desconhecido.

Uma regra de ouro é sempre usar os mesmo tipos de medida, se


a prescrição está em micrograma e a apresentação está em
grama, você vai precisar converter um dos dois para que fique no
mesmo tipo do outro, ou deixa os dois em grama ou deixa os dois
em micrograma, senão o resultado não vai dar certo.

Para aplicação da regra de três, são necessários algumas


precauções prévias:
As grandezas proporcionais dos termos devem estar alinhadas e
o raciocínio deverá ser encaminhado para se descobrir uma
incógnita por vez.
Podemos aplicar regra de três quantas vezes for necessário com
os termos variáveis até se conseguir o resultado desejado.

A disposição dos elementos para regra de três deve ser da


seguinte forma:
1ª linha -> colocar a informação
2ª linha -> colocar pergunta

Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução. Quantos ml


de solução tenho em três ampolas?
Não se preocupe se não entendeu bem ainda, com os exemplos
de abaixo vamos esclarecer melhor. Mais uma vez o mesmo
exemplo acima, do mesmo jeito só que mais resumido.

1ª passo:

Organizar a informação na primeira linha e a pergunta na 2ª


linha,com o número de ampolas de um lado e ml do outro:

1º linha informação: 1 (ampola)----------- 2 (ml)


2º linha pergunta: 3 ( ampola) ----------- X (ml)

2ª passo:

1xX=2x3

3ª passo:

X = ( 2x3) : 1 = 6ml
resposta: em 3 ampolas há 6ml de dipirona.

2ª EXEMPLO

Se 1ml contém 20 gotas,quantas gotas há em um frasco de sf


0,9% de 250ml?

1ª passo:

1ml ----- 20 gotas


250ml ---- x gotas

2ª passo:

1 x X = 20 x 250, X = 5.000 gotas


resposta: 250 ml contém 5.000 gotas.

3º EXEMPLO

Foi prescrito 1g de cloranfenicol v.o.


Quantos comprimidos de 250mg devo administrar?
Esse é um dos casos da regra de ouro do começo do artigo, temos
que deixar os dois do mesmo jeito ou vão ser grama ou vão ser
micrograma.
Vamos converter tudo para grama, assim não trabalhamos com
virgulas.

Pré passo

1g (grama) é igual a 1000 mg (micrograma) então nossa 1 grama


passa a ser 1000micrograma, é a mesma coisa que trocar 6 por
meia dúzia porém, se não fizermos isso o cálculo não funciona,
lembre o mesmo formato de medida, um em baixo do outro.

1ª passo

1cp ------ 250mg


x cp -----1000mg ( nossa antiga 1 grama)

2ª passo

250 x X = 1 x 1000

3ª passo

X = 1.000 : 250 então X= 4 cp


resposta: devo administrar 4 comprimidos de 250mg.

3º EXEMPLO

Binotal 500mg v.o. de 6/6h.


Apresentação do binotal 250mg em comprimidos.
500mg ------- X comprimido
250mg ------- 1 comprimido

250 x X = 500 x 1
X= 500/250
X= 2
resposta: serão administrado 2 comprimidos.

4º EXEMPLO

Garamicina de 40mg im de 12/12h.


Apresentação da garamicina e de 80mg ampola de 2ml.

40mg ---------- X ml
80mg --------- 2 ml

80 x X = 40 x 2
X = 80/80
X=1
Resposta: sera administrado 1ml, ou seja, 1/2 ampola.

5º EXEMPLO

Glicose 20g i.v. de 12/12h


Apresentação glicose 50%, ampola de20 ml.
Nesse exemplo vamos usar a mesma regra para chegar a solução,
mas precisamos lembrar antes que o % “por cento” significa que
existe tanto para cada 100 partes, ou seja 50% quer dizer que em
100ml do solvente temos 50 gramas do soluto.
50% = 50g ------- 100 ml

Uma regra de 3 indica quantas gramas de glicose teremos em


nossa ampola
50G ------- 100 ML
X G ------- 20 ML

100 x X = 50 X 20
X= 1000/100
X= 10G

PORTANTO, DENTRO DA AMPOLA DE 20ML DE GLICOSE


50% HÁ 10G De glicose. O PRÓXIMO PASSO É CALCULAR
QUANTOS ML SERÃO USADOS.

10G ----------- 20ML


20G ---------- X ML
10 x X = 20 X 20
X = 400/10
X = 40 ML

RESPOSTA: SERÃO ASPIRADOS 40 ML; OU SEJA,2


AMPOLAS.
Como sempre termino os artigos sobre cálculo, recomendo que
pratique muito, muito mesmo, faça pelo menos dois exercícios
desse tipo por dia, mesmo que esteja trabalhando, e não é só esse
tipo de cálculo,mas exercite todos ao tipos que puder
especialmente os mais complexos como penicilina, heparina e
outros mais específicos.
Lembre sempre que em sua profissão é necessário excelência,
você precisa de muita responsabilidade com seu trabalho, esteja
sempre em condições.
Agradecimentos especiais e minha estima para Marcelo Marinho
do estado do Rio de Janeiro, que cedeu gentilmente parte do
material usado em vários artigos sobre técnica e medicação, um
grande abraço!

Transformação de Soro
Transformando soluções - parte 2
Aumentando a concentração de um soro.
No primeiro artigo relembramos como diminuir a concentração
de um soro, nesse é o contrário vamos aumentar a concentração
de um soro.
A técnica é semelhante a anterior, precisamos descobri de quanto
é a concentração do soro que temos, de quanto é a concentração
que foi prescrita e qual é a concentração da solução mais
concentrada que temos disponível para fazer a transformação.
Pode e vai complicar mais um pouco, existem duas variantes, se a
diferença entre o soro prescrito e e o que temos for igual ou
menor que 5% exemplo transformar um SG 5% para um SF a
10% a diferença é só 5%, outro caso é se a transformação
prescrita for superior a 5% por exemplo temos SG5% e foi
prescrito SG15% a diferença passa de 5% já é outro caso.
Relembrando
Mais importante que decorar uma fórmula é saber o
conceito, sempre tente entender porque da fórmula.
Quando vemos a apresentação de uma solução dizendo por
exemplo: tantos ml SG 5%, quer dizer que em cada 100ml desse
SG temos 5 gramas de glicose (os 100 são por causa do "por
cento" %)
esse conceito tem que estar muito vivo na mente de um
profissional que lida com medicamentos.
Assim um SG5% de 500ml tem em cada 100ml 5 gramas de
glicose então se fazemos uma regra de 3:
100ml de soro tem-------------5 gramas de glicose
500ml de soro tem-------------X grams de glicose
então 500 ml vezes 5 gramas dividido por 100ml são 25 gramas
ou seja:
o frasco de 500ml de SG5% tem no total 25 gramas de glicose.
Vamos a um exemplo:
Prescrição médica: soro glicosado 500ml 10%
Apresentação no setor: soro glicosado 500ml 5%
Vamos precisar acrescentar mais glicose a esta solução, vamos
procurar as ampolas ou pequemos frascos com a maior
concentração disponíveis na farmácia, encontramos:
ampola de glicose 20ml há 50%.
Neste tipo de cálculo devemos converter SG5% em SG10% com
auxilio da glicose a 50%.
Fique em tranqüilidade, os passos são simples, entenda bem cada
um deles antes de ir ao próximo:
No caso de precisarmos aumentar a concentração da solução,
vamos passar um soro glicosado de 500ml 5% para 10%, a
seqüência é essa:
1- descobrimos quantas gramas de soluto tem na solução que já
temos.
2- descobrimos quantas gramas de soluto precisamos ter na
solução prescrita.
3- descobrimos quantas gramas tem em cada ampola que vamos
usar para completar a solução.
4- colocamos o volume calculado das ampolas dentro do frasco e
está transformado, se for o caso vamos antes desprezar um pouco
do soro antes de completar para caber tudo.
Transformando soro com diferença menor que 5%
Como a transformação para uma maior concentração é mais
trabalhosa vamos seguir um exemplo bem detalhado, o sinal de
"/"(barra) quer dizer dividir:
1 PASSO:
Calcular quantas gramas de glicose existem no frasco de 500ml
de SG 10%.
10% = 10g --------- 100ml
PORTANTO
100ml -------- 10g
500ml -------- X então X = 500x10/100 então X = 50g,
logo 500ml de sg10% contém 50g glicose.
2PASSO
Calcular quantas g de glicose existe no frasco de 500ml de SG 5%.
5% = 5g -------- 100ml
PORTANTO
100ml -------5 g
500ml ------ X g
X = 500 x 5 / 100 então X = 25g , logo 500ml de SG 5% contém
25g de glicose
3 PASSO
Calcular quantas g de glicose existem na ampola de 20ml de
glicose 50%.
PORTANTO
50% = 50g em 100ml
100ml ------50g
20ml -------- x
X= 20 x 50 / 100 (regra de três)
X= 10g, logo uma ampola de 20ml de glicose há 50% contém 10g
de glicose.
4 PASSO
Calcular quantos gramas de glicose serão necessárias colocar no
SG 5% para se transformar em SG 10%.
SG10% = 50G
SG5% = 25G
Numa simples subtração das 50g menos 25g , FALTAM 25G
5 PASSO
Calcular quantos ml de glicose serão colocados no frasco de SG
5% para que se transforme em SG 10%
1 ampola de glicose 50% = 10g ----20ml
faltam 25g de glicose no frasco SG 5%
25g ------- X ml
10g------- 20ml
X = 20 x 25 / 10 (regra de três) então X = 500 / 10 então X =
50ml.
RESPOSTA
Serão aspirados 50ml de glicose a 50% (no caso das ampolas de
20ml serão duas e meia ampolas) e acrescentadas ao frasco de
soro.
Este raciocínio poderá ser usado em qualquer transformação
onde a diferença do que temos para o que queremos não passe de
5%.
QUANDO DIFERENÇA DA CONCENTRAÇÃO É
SUPERIOR 5%
Neste caso quando a diferença da concentração é superior 5%,
surge outro problema pois teremos que adicionar maior
quantidade de glicose hipertônica o que não é possível, pois
frasco não tem capacidade para tanto.
Teremos então que retirar certa quantidade ( geralmente 100ml)
antes de colocarmos a glicose hipertônica e,em seguida suprir
toda a falta incluindo parte que foi retirada.
Ou seja:
Vamos ter que colocar muita glicose hipertônica no frasco de
soro, para isso vamos ter que tirar muito soro de dentro do
frasco, só que junto com o soro vão também gramas de soluto, no
caso glicose, vamos precisar calcular quanto de glicose que está
sendo desprezada junto com o soro para repor junto com a
glicose hipertônica.
TEMOS 500ML DE SG5% E PRECISAMOS TRANSFORMÁ-LO
EM SORO A 15%.
1 PASSO:
100ML ------- 5G
500 ------- X
X= 500 x 5 / 100 (regra de três)
X= 25G
500ML DE SG5% CONTÊM 25G DE GLICOSE
2 PASSO:
100 ------- 15G
500 ------- X
X= 500 x 15 /100
X= 75G
500ML DE SG15% CONTÉM 75 G DE GLICOSE
A DIFERENÇA ENTÃO É DE 50G(75-25).
3 PASSO
TEMOS AMPOLA DE GLICOSE DE 20ML.
100 ------ 50
20 ------ X
X= 20 x 50 / 100
X= 10G
LOGO,CADA AMPOLA DE GLICOSE DE 20ML A 50% CONTÉM
10G DE GLICOSE.
SE UMA AMPOLA DE 20ML DE GLICOSE 50% contém 10g, em
quantos ml teremos 50g.
20 ml------10g
X --------- 50g
X = 20 x 50 / 10
X = 100ml
DEVERÍAMOS COLOCAR 100ML DE GLICOSE A 50% COMO
ISTO NÃO SERÁ POSSIVEL, TEREMOS QUE RETIRAR 100ML
DO SORO A 5%.
4 PASSO
500ML ( A 5%) - 100ML = 400ML = 20G GLICOSE.
PERDEMOS 5G DE GLICOSE COM RETIRADA DOS 100ML.
5 PASSO
PARA SUPRIR ESTA FALTA,COLOCAREMOS MAIS 1/2
AMPOLA DE 20ML DE GLICOSE A 50%,QUE FORNECERÁ 5
GRAMAS DE GLICOSE.
FICAREMOS, ENTÃO,COM:
400ML DE SOLUÇÃO GLICOSADA A 5% =20G DE GLICOSE
110 ML DE SOLUÇÃO GLICOSADA A 50% = 55G DE GLICOSE.
TOTAL: 510 ML E 75G DE GLICOSE.
TEREMOS ENTÃO, 510 ML DE SORO A 15%,CONFORME
PRESCRIÇÃO.
Pode parecer complicado e confuso mas, é apenas um pouco
trabalho, nada que um profissional de ótimo nível técnico como
você é não consiga fazer, só precisamos praticar um pouco,
invente vários exercícios e os faça sempre, nem que seja um por
dia.
O importante é criar o habito de praticar, não só a transformação
mas todo calculo que lhe seja incomum ou menos fácil, pratique
sempre e vai se manter o bom profissional que é.

Existem alguns conhecimentos básicos em Enfermagem, o


cálculo de gotejamento de soro é um deles, mesmo com
facilidades das confiáveis Bombas de Infusão muito comuns
principalmente em UTIs, o profissional de enfermagem precisa
saber e muito bem tanto como calcular o gotejamento do soro
tanto em micro quanto em macrogotas quanto saber
transformação de concentrações.
Cálculo de Gotejamento de Soro
O cálculo de velocidade de gotejamento em equipo macrogotas
exige dois passos, mas é muito simples e de fácil memorização.
Fórmula gota
O numero de macrogotas (ou gotas, é o mesmo) por minuto é:
Volume total em ml dividido pelo numero de horas a infundir
vezes 3.
Entenda que é de fácil memorização, e o mais comum tipo de
controle de infusão, o único a mais é que o numero de horas é
multiplicado por 3 e esse numero é o que usamos para dividir o
tempo.
O tempo é multiplicado por três por um simples motivo que
explicarei logo mais.
Segue um exemplo prático:
O cálculo para gotejamento com equipo de microgotas é ainda
mais simples que o anterior pois só tem um passo. O numero de
microgotas por minuto é:
Volume em ml dividido pelo numero de horas a infundir, só
isso!
Fórmula microgotas
Como perceberam a relação entre microgotas por minuto e ml
por hora é igual, uma regra de ouro é que o numero de
microgotas é igual a quantidade de ml hora infundido:
Se você precisa infundir 40ml por hora é só controlar 40
microgotas por minuto.
Exemplo microgotas
Agora que você já conhece bem gotas e microgotas, posso
explicar porque na fórmula de gotas é multiplicado o tempo por
3 e na de microgotas não, vai mais uma regra de outro, uma gota
contém 3 microgotas, por isso da multiplicação na fórmula
anterior.
Guardando esses conceitos que repito, são de fácil memorização
o profissional de enfermagem nunca vai passar grandes apuros
em cálculo de gotejamento.
Para concluir normalmente o resultado é arredondado da
seguinte forma, até antes de meio é arredondado para baixo,
igual ou passou de meio é arredondado para cima.
Por exemplo, 27,4 será 27gt/min (27 gotas por minuto) já 27,5
será 28 gt/min.
Seguem dois exercícios para treino, procure faze-los antes de ver
o resultado, e evite usar calculadoras, faça primeiro as contas "na
mão" mesmo isso melhora o raciocínio.
Foi prescrito para um paciente internado em clínica médica nas
24 horas: Soro fisiológico a 0,9% 1000 ml iv + Soro glicosado 5%
1000 ml iv. Qual deve ser gotejamento ser calculado?
A) 14 gotas/minuto
B) 21 gotas/minuto
c) 28 gotas/minuto
D) 30 gotas/minuto
nº gts = volume total dividido pelo nº horas x 3
nº gts= 2000 / 24 x 3 ( entenda o "/" como dividido)
nº gts = 2000 / 72
nº gtas= 27.77777 arredondados 28
Resposta "C", 28 gotas/minuto.
Foi prescrito para um paciente internado em clínica médica nas
24 horas: Soro fisiológico a 0,9% 1000 ml iv + Soro glicosado 5%
1000 ml iv. Qual deve ser gotejamento em micro-gotas?
A) 28 micro-gotas/min
B) 83 micro-gotas/min
C) 40 micro-gotas/min
D) 65 micro-gotas/min
nº microgotas = volume total / nº horas
nº microgotas = 2000 / 24
nº microgotas = 83,3333333
arredondando= 83 microgotas
Resposta "B" 83mgt/min
Pratique sempre, evite usar a calculadora para as contas
diretamente, as use só depois de fazer o cálculo na mão para
conferir, treinar cálculo desenvolve o raciocínio e exercita a
mente.

Conceitos e medidas em medicação

Antes mesmo de aprendermos cálculos de gotejamento ou


transformação de soros é necessário assimilar bem os Conceitos
básicos em soluções e apresentações de medicamentos. A
seguir um resumo para estudo e referência, incluindo um
exemplo da regra de três.
Conceitos básicos em soluções e apresentações de
medicamentos

SOLVENTE: É a parte líquida da solução, onde o elemento


principal está “dissolvido” normalmente é água destilada.

SOLUTO: É a porção sólida da solução, ou seja se evaporar


todo liquido o que sobra no frasco é o soluto se fosse um SF
(Soro Fisiológico) sobraria pó de Cloreto de Sódio.

CONCENTRAÇÃO: É a relação entra quantidade de soluto e


solvente.Segundo sua concentração solução pode ser
classificada em :

ISOTÔNICA: É uma solução com concentração igual ou mais


próxima possível à concentração do sangue.
HIPERTÔNICA: É uma solução com concentração maior que
a concentração do sangue.
HIPOTÔNICA: É uma solução com concentração menor que
à do sangue
PROPORÇÃO: É uma fórmula que expressa a concentração da
solução e consiste na relação entre soluto e o solvente expressa
em partes.
exemplo: 1:40 indica que temos 1g de soluto para 40 ml de
solvente.

PORCENTAGEM: É outra forma de expressar concentração.


O termo por cento (%) significa centésimo. Um porcentual é
uma fração cujo numerador é expresso e o denominador que
não aparece é sempre 100. Ou seja o numero que vem antes do
% indica quantas partes de soluto existe em 100 partes da
solução.
exemplo: 5% indica que temos 5g de soluto em 100 ml de
solvente, se temos um soro glicosado a 5% então temos 5
gramas de glicose em cada 100 ml desse soro.

REGRA DE TRÊS: Relação entre grandezas proporcionais em


que são conhecidos três termos e quer se determinar o quarto
termo. È o calculo mais usado para transformação de soro e
diluição de medicamento.

Por exemplo uma ampola de medicamento Stone com 10ml a


50% está prescrito 1 grama de Stone IV.
Sabemos pela ampola que indica que a cada 100ml de solução
tem 50 gramas de soluto, então precisamos saber em quantos
ml teremos a 1gr desejada.
100ml---->50gr
Xml------> 01gr
Para saber o X fazemos uma conta cruzada e invertida, cruzada
pois pegamos o que sabemos de baixo e multiplicamos pelo lado
oposto do de cima e invertida porque depois dividimos esse
resultado pelo numero que sobrou em cima, não é complicado ,
no nosso exemplo:
Multiplicamos a 1grama pelos 100ml, temos então 100,
dividimos pelo numero que sobrou que é o 50gr, nosso
resultado é 2, então o X é igual a 2, então ainda em 2ml teremos
a 1gr que precisamos administrar.
COMPREENDENDO AS MEDIDAS
O sistema métrico decimal é de muita importância para cálculo
e preparo de drogas e soluções. Ao preparar a medicação é
necessário confirma unidade de medida e se não estiverem no
mesmo tipo de fração devem ser transformadas, ou tudo está
em grama ou em miligrama, não se trabalha com duas
grandezas deferentes.As unidades de medidas podem ser
representadas de modos diferentes,de acordo com o fator de
mensuração,peso,volume ou comprimento.

obs: A unidade de medida prescrita deve ser equilavente à


unidade de medida à disposição no mercado. Caso não seja
equivalente, é obrigatório efetuar a equivalência antes mesmo
do cálculo de dosagem para preparo.

A apresentação de determinadas medicações são expressas


em unidades de medida,como:
Apresentação:
=> PORCENTAGEM ( % )
=> MILILITROS ( ML )
=> MILIGRAMA ( MG )
=> GRAMA ( G );
Existe muito mais parâmetros, porém nessa matéria estão
apenas os mais comuns empregados no exercício de
enfermagem.

Unidade BÁSICA de Peso:


=> KG ( QUILOGRAMA )
=> G ( GRAMA )
=> MG ( MILIGRAMA )
=> MCG ( MICROGRAMA)

Equivalência de peso
1 KG = 1.OOOg (um quilo é igual a mil gramas)
1 kg = 1.000.000MG (um quilo é igual a um milhão de
miligramas)
1G = 1000MG (um grama é igual a mil miligramas)

Unidade Básica de Volume:


=> L ( LITRO )
=> ML ( MILILITRO)

Equivalência de volumes:
1 LITRO = 1.000 ML (um litro é igual a mil mililitros (ml))

Exemplos:

A) 5g = 5.000 mg
B) 1,5L = 1.500 ml
c) 1.500mg = 1,5g
d) 200 ml = 0,2 l
E) 5.000 ml = 5 l

da a essa matemática, além de uma explicação detalhada


existem 5 exemplos para que você relembre e domine essa
técnica.
CÁLCULO DE MEDICAÇÃO

Pode ser resolvido na maioria das situações,pela utilização da


regra de três. Essa regra nos ajuda a descobrir o valor de uma
determinada grandeza que está incógnita.
Normalmente temos 4 itens mas só sabemos 3, montamos a
conta de jeito que conseguimos descobrir esse item
desconhecido.

Uma regra de ouro é sempre usar os mesmo tipos de medida, se


a prescrição está em micrograma e a apresentação está em
grama, você vai precisar converter um dos dois para que fique
no mesmo tipo do outro, ou deixa os dois em grama ou deixa os
dois em micrograma, senão o resultado não vai dar certo.

Para aplicação da regra de três, são necessários algumas


precauções prévias:
As grandezas proporcionais dos termos devem estar alinhadas e
o raciocínio deverá ser encaminhado para se descobrir uma
incógnita por vez.
Podemos aplicar regra de três quantas vezes for necessário com
os termos variáveis até se conseguir o resultado desejado.

A disposição dos elementos para regra de três deve ser da


seguinte forma:
1ª linha -> colocar a informação
2ª linha -> colocar pergunta

Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução. Quantos ml


de solução tenho em três ampolas?
Não se preocupe se não entendeu bem ainda, com os exemplos
de abaixo vamos esclarecer melhor. Mais uma vez o mesmo
exemplo acima, do mesmo jeito só que mais resumido.

1ª passo:

Organizar a informação na primeira linha e a pergunta na 2ª


linha,com o número de ampolas de um lado e ml do outro:

1º linha informação: 1 (ampola)----------- 2 (ml)


2º linha pergunta: 3 ( ampola) ----------- X (ml)

2ª passo:

1xX=2x3

3ª passo:

X = ( 2x3) : 1 = 6ml
resposta: em 3 ampolas há 6ml de dipirona.
2ª EXEMPLO
Se 1ml contém 20 gotas,quantas gotas há em um frasco de sf
0,9% de 250ml?

1ª passo:

1ml ----- 20 gotas


250ml ---- x gotas

2ª passo:

1 x X = 20 x 250, X = 5.000 gotas


resposta: 250 ml contém 5.000 gotas.

3º EXEMPLO

Foi prescrito 1g de cloranfenicol v.o.


Quantos comprimidos de 250mg devo administrar?
Esse é um dos casos da regra de ouro do começo do artigo,
temos que deixar os dois do mesmo jeito ou vão ser grama ou
vão ser micrograma.
Vamos converter tudo para grama, assim não trabalhamos com
virgulas.

Pré passo

1g (grama) é igual a 1000 mg (micrograma) então nossa 1 grama


passa a ser 1000micrograma, é a mesma coisa que trocar 6 por
meia dúzia porém, se não fizermos isso o cálculo não funciona,
lembre o mesmo formato de medida, um em baixo do outro.

1ª passo

1cp ------ 250mg


x cp -----1000mg ( nossa antiga 1 grama)

2ª passo

250 x X = 1 x 1000

3ª passo

X = 1.000 : 250 então X= 4 cp


resposta: devo administrar 4 comprimidos de 250mg.
3º EXEMPLO
Binotal 500mg v.o. de 6/6h.
Apresentação do binotal 250mg em comprimidos.
500mg ------- X comprimido
250mg ------- 1 comprimido

250 x X = 500 x 1
X= 500/250
X= 2
resposta: serão administrado 2 comprimidos.

4º EXEMPLO

Garamicina de 40mg im de 12/12h.


Apresentação da garamicina e de 80mg ampola de 2ml.

40mg ---------- X ml
80mg --------- 2 ml

80 x X = 40 x 2
X = 80/80
X=1
Resposta: sera administrado 1ml, ou seja, 1/2 ampola.
5º EXEMPLO
Glicose 20g i.v. de 12/12h
Apresentação glicose 50%, ampola de20 ml.
Nesse exemplo vamos usar a mesma regra para chegar a
solução, mas precisamos lembrar antes que o % “por cento”
significa que existe tanto para cada 100 partes, ou seja 50% quer
dizer que em 100ml do solvente temos 50 gramas do soluto.
50% = 50g ------- 100 ml

Uma regra de 3 indica quantas gramas de glicose teremos em


nossa ampola
50G ------- 100 ML
X G ------- 20 ML

100 x X = 50 X 20
X= 1000/100
X= 10G

PORTANTO, DENTRO DA AMPOLA DE 20ML DE GLICOSE


50% HÁ 10G De glicose. O PRÓXIMO PASSO É CALCULAR
QUANTOS ML SERÃO USADOS.

10G ----------- 20ML


20G ---------- X ML
10 x X = 20 X 20
X = 400/10
X = 40 ML

RESPOSTA: SERÃO ASPIRADOS 40 ML; OU SEJA,2


AMPOLAS.
Como sempre termino os artigos sobre cálculo, recomendo que
pratique muito, muito mesmo, faça pelo menos dois exercícios
desse tipo por dia, mesmo que esteja trabalhando, e não é só
esse tipo de cálculo,mas exercite todos ao tipos que puder
especialmente os mais complexos como penicilina, heparina e
outros mais específicos.
Lembre sempre que em sua profissão é necessário excelência,
você precisa de muita responsabilidade com seu trabalho, esteja
sempre em cond

HEPARINIZAÇÃO DO PACIENTE

A heparinização sistêmica dos pacientes discutida nesse


protocolo, considera que os pacientes foram revistos e não há
indícios de contra-indicação ao uso da droga, como ocorre com
alguns pacientes que fizeram uso recente de heparina e
desenvolveram trombocitopenia induzida pela heparina (TIH)
do tipo II, com graves riscos de desenvolver tromboses e/ou
hemorragias.
As equipes costumam usar doses de heparina entre 3 e 4 mg/Kg
de peso (300 a 400 UI/kg). Raras equipes usam doses menores
(2 mg/kg) ou doses maiores (5 mg/kg). A dose mais
frequentemente usada é a que recomendamos nesta versão de
protocolo de heparinização (300 UI/Kg).
NOTA: Se, por qualquer razão, o protocolo de controle da
heparinização não puder ser seguido nos seus mínimos
detalhes, recomenda-se usar a dose de 400 UI/kg para a
anticoagulação do paciente, com o objetivo de aumentar os
níveis de segurança dos procedimentos.
DOSE: 3 mg/Kg de Peso (300 UI/Kg peso).
* Usar exclusivamente LIQUEMINE (1 ml. = 5.000 U. =
50 mg.) - É uma heparina de origem bovina e com
elevado grau de pureza.
1 ml. = 5.000 Unidades

1 ml. = 50 mg.

0,1 ml. = 5 mg.

A Heparina é administrada pelo cirurgião, no átrio direito.


Informar à instrumentadora a dose da heparina a ser ministrada
ao paciente, em ml.
Uma maneira simples de calcular a dose de Heparina a ser
administrada ao paciente é multiplicar 0,06 pelo peso do
paciente, obtendo-se o resultado diretamente em ml.
Dose de Heparina calculada diretamente em
volume (ml)

Peso x 0,06 = ml. de Heparina


Exemplo: 5 Kg. de peso: 5 x 0,06 = 0,3 ml. = 15 mg.

PROTOCOLO DE HEPARINIZAÇÃO
1. Dose inicial: 3 mg./Kg/ de peso.
2. Administrar heparina adicional a cada hora de perfusão, na
dose de 1/3 a 1/4 da dose inicial (1 mg/Kg).
Obs.: O tempo decorrido entre a dose inicial da heparina e o
início da perfusão é muito curto, na maioria dos casos. Como a
heparina é realmente consumida durante a perfusão, a dose de
"repique" é contada a cada hora de "perfusão". Se houver demora
para entrar em perfusão, contar o tempo à partir da dose inicial,
para reduzir os riscos de sub-heparinização.
3. Ao final da perfusão, somar toda a heparina administrada ao
paciente, incluindo a heparina adicionada ao perfusato, para o
cálculo da dose de protamina.
Os protocolos de heparinização costumam ser adequados para a
maioria dos pacientes. Entretanto, eles não levam em
consideração as características individuais (efeito
anticoagulante, sensibilidade do paciente à heparina, velocidade
de eliminação, maior ou menor grau de hipotermia, diurese,
etc...). Por essa razão, em determinados casos pode ocorrer sub-
heparinização.
Para o melhor controle da heparinização durante a C.E.C. usam-
se métodos laboratoriais rápidos e simples. Há diversos métodos
para esse controle. O único método disponível em nosso meio é o
Tempo de Coagulação Ativado pelo Celite (T.C.A.) que pode ser
manual ou semi-automatizado.
PROTOCOLO DE CONTROLE DA HEPARINIZAÇÃO
PELO T.C.A.
Obs.: Cada amostra do sangue para o T.C.A. deve conter
2 ml.
1. Colher o T.C.A. do Atrio Direito (AD), pelo cirurgião, antes de
administrar a heparina. É o TCA basal. O valor normal varia de
80 a 120 segundos. (Podem existir pequenas variações, de
acordo com o método utilizado ou com o aparelho utilizado para
a determinação do TCA com o celite).
2. Administrar a dose calculada de heparina, no átrio direito,
observando-se o protocolo de administrar 3 mg/Kg. (300 UI/Kg)
de peso. Esta heparina no AD é administrada pelo cirurgião.
3. Colher novo TCA 3 a 5 minutos após a administração da
heparina, para controle da resposta do paciente à dose inicial.
Esta amostra também deve ser colhida antes do início da
perfusão. O valor deve estar acima dos 400-480 segundos. O
valor adequado para o T.C.A. durante a C.E.C. se situa entre 480
e 600 segundos.
Se o T.C.A. estiver abaixo do valor desejado, administrar mais
heparina, na dose de 1 mg/Kg. (100 UI/Kg) de peso do paciente.
Checar o T.C.A. novamente 3 a 5 minutos após esta dose de
reforço.
4. Controlar o T.C.A. a cada 30 minutos de perfusão. Se os
valores estiverem abaixo de 400-480 segundos, mesmo que a
perfusão esteja próxima do seu final, administrar heparina
adicional. O objetivo é manter um T.C.A. seguro em todas as
fases da Perfusão. A dose de reforço é sempre de 1/3 a1/4 da
dose inicial.
5. Após a saída de Perfusão colher o T.C.A. do paciente, no AD.
Este valor é comparado ao T.C.A. obtido após a primeira dose de
heparina e pode fornecer uma idéia aproximada da quantidade
de heparina em circulação no paciente.
O TCA ideal está situado entre 400 e 600
segundos.

NEUTRALIZAÇÃO DA HEPARINA
Deve ser iniciada após a estabilização hemodinâmica e
hemostasia inicial e somente à pedido do cirurgião.
PROTAMINA
A neutralização é feita com o Sulfato de protamina ou com o
Cloridrato de protamina. Notar que quando se usa o cloridrato
pode ser necessário um pouco mais de protamina que o habitual,
para a adequada neutralização, porque há pequenas diferenças
entre os dois sais. O sulfato de protamina é o mais recomendado.
SULFATO DE PROTAMINA

Ampolas de 5 ml. contendo 50 mg.

1 ml. de sulfato de protamina = 10 mg. de


Protamina

A dose neutralizante de protamina é variável para cada paciente


e oscila entre 1:1 e 1,5:1 da dose de heparina administrada.
Devemos usar a dose mínima necessaria para neutralizar a
heparina, uma vez que a Protamina quando administrada em
excesso, pode agir como um anticoagulante.
CÁLCULO DA DOSE DE PROTAMINA
Somar toda a heparina administrada ao paciente para a
heparinização sistêmica (dose inicial + doses subsequentes, se
houver). Somar também a heparina adicionada ao perfusato,
com o sangue, plasma, concentrados, etc.
Dose inicial + Doses subsequentes + heparina no
perfusato

Calcular a dose inicial de Protamina na proporção de 1:1, ou seja


miligrama por miligrama.
A heparina adicionada ao sangue ou plasma colocados no
oxigenador deverá ser somada à dose administrada ao paciente,
para o cálculo da dose de protamina, na perfusão pediátrica.
Notar que principalmente nos neonatos, essa heparina é muito
superior à heparina administrada para a heparinização
sistêmica.
Obs. Mesmo calculando-se a dose da protamina baseada na
proporção de 1:1, já estaremos administrando mais protamina do
que a dose da heparina, porque, na prática há alguma perda de
heparina por:

Adsorção no circuito extracorpóreo;

Consumo metabólico, durante a perfusão;


Eliminação pela urina;
Sobra no volume residual do oxigenador ao final
da perfusão.

IMPORTANTE: A PROTAMINA DEVE SER


ADMINISTRADA DILUIDA E EM INFUSÃO VENOSA
LENTA, PELOS RISCOS DE HIPOTENSÃO OU OUTRAS
COMPLICAÇÕES HEMODINÂMICAS SIGNIFICATIVAS.
Devemos ainda identificar os possíveis fatores de risco de
reações à Protamina, para a adequada prevenção ou tratamento
de reações indesejáveis.
Em certos pacientes com dificuldades de se obter uma
hemostasia satisfatória, antes do fechamento do tórax, podemos
manter uma infusão de heparina adicional lentamente (2 horas)
no pós-operatório imediato se a equipe cirúrgica estiver certa de
que o sangramento não pode ser controlado por medidas
cirúrgicas. A condição essencial é que o TCA ainda esteja
elevado, apesar da administração inicial de protamina

SERINGA DE INSULINA
para a seringa de insulina de 100 U, cada ml = 100 unidades.
portanto 1 unidade = 0,01 ml
assim sendo 1 ml = 100 U
Geralmnte, a quantidde prescrita de insilina e sempre fracionada
uma seringa em ml estaria dificultando esse processo, embora
quando não temos a seringa em Unidade, temos qu usar a de 3 ml
pois e a que mais se aproxima.
para melhor visualizção
ou 1cc = 100U
0,1 cc = 10U
1U = 0,01 ml ou 0,001cc

1centrímetro cúbico (1 cc) = 1 mililitro (1 ml) 1ml = 100U

Seringas de 1ml (10 unidades de insulina)


Cada traço corresponde a 01 (uma) unidade de insulina

Seringas de 3ml (30 unidades de insulina)


Cada traço corresponde a 01 (uma) unidade de insulina

Seringas de 5ml (50 unidades de insulina)


Cada traço corresponde a 01 (uma) unidade de insulina

Seringas de 10ml (100 unidades de insulina)


Cada traço corresponde a 02 (duas) unidades de insulina

Observe
As necessidades diárias de insulina variam de acordo com a idade,
rotina diária, padrão alimentar e sobretudo, a presença ou não de
alguma secreção residual de insulina pelas células ß pancreáticas.

De uma maneira geral, no início do quadro a necessidade diária de


uma pessoa oscila entre 0,3 a 0,6 U/Kg, podendo chegar a 1U/Kg no
final do primeiro ano de doença.

portanto a aplicação de insulina e fundmental a precisão a dosagem,


portanto essadosagem geralmente menor que 0,6ml, nesse caso e
impossivel verifica a dosagem correta se a graduação da seringa se
faz de ml em ml.

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