CrMo P5 4 e 5 Ciclos
CrMo P5 4 e 5 Ciclos
CrMo P5 4 e 5 Ciclos
RESUMO
Os aços do tipo Cr-Mo têm grande utilização na moderna indústria química e petroquímica.
Este trabalho tem o objetivo de apresentar um estudo dos efeitos causados por sucessivas
operações de soldagem em uma junta de material com 5% de Cr e 0,5% de Mo.
Inicialmente é feita uma apresentação da aplicação específica deste tipo de material na
fabricação de reatores utilizados em uma planta petroquímica de terceira geração e uma
descrição dos fenômenos de deterioração provocados pela operação contínua em atmosfera
rica em hidrogênio.
Os reparos propostos em ciclos repetidos, podem prejudicar as características mecânicas do
material, principalmente pela ocorrência de precipitação de carboneto de cromo.
Para analisar os efeitos dos ciclos de soldagem, foram preparados corpos-de-prova que foram
submetidos à ação de quatro e cinco ciclos completos de soldagem .
Através de ensaios mecânicos e análises metalográficas por microscopia ótica e eletrônica,
pode-se comprovar, dentro de um intervalo aceitável de tolerância, que o material pode ser
submetido até a cinco ciclos de reparo sem comprometer a sua integridade estrutural.
ABSTRACT
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26601
A moderna indústria petroquímica caracteriza-se pela produção dos mais diversificados
produtos, que cobrem uma vasta gama de aplicações, desde as matérias-primas, até os
consumíveis de uso imediato. Geralmente, estes produtos são processados em instalações
industriais complexas, onde interagem alimentadores, misturadores, caldeiras, trocadores de
calor, reatores, filtros, compressores e máquinas de fluxo, interligados por redes de tubulação
e toda a instrumentação necessária para o controle dos processos envolvidos.
Muitas destas plantas demandam um intenso trabalho de engenharia, desde o estágio de sua
concepção até a conclusão das especificações de operação e manutenção de todo o sistema.
Não raro, muitos componentes da instalação são importados, devido a problemas econômicos
de escala e, em particular, a aquisição de sobressalentes deve merecer muita atenção, face a
seu custo elevado.
Mesmo com todos estes cuidados, muitas vezes as previsões concernentes à manutenção da
instalação não seguem o padrão esperado e a empresa enfrenta o dilema, ou de interromper a
produção, ou, de ela mesma, tentar reparar localmente o dano ocorrido em alguns
componentes.
Baseado nestas premissas, é proposto, no presente trabalho, estudar o problema de
recuperação de componentes fabricados em aço cromo-molibdênio, sabidamente de alto custo
e de soldabilidade problemática , tomando-se como base as plantas de terceira geração e, no
presente caso, para a síntese de oxoálcoois, largamente utilizados em um enorme número de
outros produtos químicos, como: plastificantes, diluentes, detergentes, lubrificantes, agentes
secantes, perfumes, cosméticos e agentes anti-espumantes.
2 OBJETIVO DO TRABALHO
Os aços do tipo Cr-Mo são materiais que necessariamente requerem cuidados especiais
durante as operações de soldagem, em função de suas características metalúrgicas peculiares,
principalmente pela presença de elementos de liga como o Cr que tem a capacidade de ativar
fenômenos que prejudicam a propriedade de resistência mecânica destes aços, como a
fragilização e a precipitação de carbonetos.
A zona termicamente afetada ( ZTA ) , é a região do metal de base que embora não tenha
sofrido fusão, foi aquecida a temperaturas próximas ao ponto de fusão, suficientemente
elevadas para que modificações microestruturais, se manifestem. No aquecimento, a ZTA
abriga toda a sorte de fenômenos de estado sólido, podendo ocorrer nos metais ou ligas, tais
como : crescimento de grão, recristalização, precipitação, coalescência ou transformações
alotrópicas. No resfriamento, uma vez afastada a fonte de calor, a ZTA experimentará
transformações de fase como têmpera e re-precipitação, decorrentes em grande parte, pelo
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26602
tempo de permanência a altas temperaturas, pela velocidade de resfriamento e pela
temperatura máxima atingida.
Recorda-se que estes três fatores variam de um ponto a outro da ZTA [ 1 ] . Os pontos da
ZTA mais próximos do cordão de solda serão aqueles que experimentarão as mais altas
temperaturas durante os mais longos períodos de tempo. Logo, nestes pontos é que os
fenômenos termicamente ativados, tais como o crescimento de grão, coalescência de
precipitados, homogeinização de soluções sólidas, dissolução de precipitados, ocorrerão com
maior intensidade [ 1 ] .
Aços Cr-Mo são termicamente endurecíveis mesmo com baixas velocidades de resfriamento.
A soldagem proporciona elevadas velocidades de resfriamento e o efeito do endurecimento
são as trincas durante e após a soldagem.
Outro aspecto importante no processamento por soldagem destes aços, refere-se aos
Tratamentos Térmicos. não consegue ser feito em soldagem em operação
No caso analisado por este trabalho, o objetivo do tratamento térmico é melhorar a segurança
da construção soldada, através da diminuição das tensões residuais, promoção de melhorias e
ajustes da micro-estrutra sob o aspecto metalúrgico e promover a rápida diminuição dos
esforços durante a fase de aquecimento.
O recozimento afeta características tais como o Limite de Escoamento, Limite de Resistência,
Dureza, Resistência à Ruptura Frágil, Resistência à Corrosão Sob Tensão e Alongamento.
As operações de soldagem normalmente são efetuadas sob a forma contínua, até a sua
conclusão efetiva.
Outro problema que torna importante a necessidade de se controlar a operação de soldagem e
efetuar os tratamentos térmicos adequados, é a prevenção da corrosão sob tensão induzida
pela contaminação com o hidrogênio.
É conveniente que sejam minimizadas as regiões com altos níveis de tensão residual, para se
diminuir a possibilidade de ocorrência deste fenômeno.
4 PRECIPITAÇÃO DE CARBONETOS [ 2 ]
5 DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL
Figura 1 : Croqui da amostra básica. 3 passes. Não entendi o que é, então, um ciclo.
É a soldagem de um quadrante aplicando todas as
etapas descritas?
6 REGISTRO EXPERIMENTAL DA SOLDAGEM
O preenchimento do volume de solda do chanfro projetado para a junta foi completado após a
execução de 03 passes: raiz, e dois passes de enchimento. A Figura 2 mostra
esquematicamente o preenchimento da junta soldada.
ER 502 15
ER 502 15
Figura 2 : Conjunto soldado ( esquemático ).
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26604
7 PROGRAMAÇÃO DE ENSAIOS MECÂNICOS
Para o presente estudo, foram produzidas duas amostras, a primeira simulando o quarto ciclo,
e a segunda simulando o quinto ciclo completo de soldagem.
A série de ensaios programados para estas duas amostras, tem a finalidade de investigar as
propriedades mecânicas e a microestrutura do material em estudo, sob diferentes condições,
após terem sido submetidos a 04 e 05 ciclos completos de reparo, respectivamente.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26605
Os resultados obtidos na análise química e ensaios mecânicos são apresentados em forma de
tabelas para facilitar sua compreensão.
A Tabela 1 apresenta os resultados da análise química realizada com o material original
empregado na confecção das amostras para a soldagem dos ciclos sucessivos e os resultados
mostram o perfeito atendimento à especificação ASTM A 335 Gr P5, conforme previsto.
Não foram realizadas análises químicas para as amostras “D” e “E” , pois elas foram
produzidas do mesmo material original.
Composição química do eletrodo? e da zona fundida?
Elemento
C Mn Si P S Cr Mo
Condição
Especificação 0,15 0,30 0,50 0,030 0,030 4,00 0,45
ASTM A 335 Gr máx. 0,60 máx. máx. máx. 6,00 0,65
P5
Material 0,094 0,457 0,246 0,009 0,005 4,88 0,469 *P5 LPTS
Original 0,10 0,48 0,24 0,025 0,015 4,80 0,48
Face ao grande número de ciclos térmicos a que os corpos-de-prova foram submetidos, era de
se esperar que os resultados dos ensaios revelassem alterações significativas das propriedades
mecânicas, a ponto, inclusive, de se detectar possíveis indícios de total deterioração do
material. Entretanto, este receio parece estar superado, podendo-se destacar os seguintes
pontos principais na discussão dos resultados :
a ) O limite de resistência se manteve, praticamente, em valores bastante próximos em relação
ao do material original e mais ainda, se comparados à especificação ASTM A 335 Gr P5;
b ) Igualmente, os valores do alongamento, tanto para a amostra “D” como para a amostra
“E”, são equivalentes ou maiores que o do material original e bem superiores ao mínimo
especificado;
c ) Exceção é feita ao limite de escoamento que apresentou desvios, a menor, de cerca de
25% em relação ao material original, indicando que deve ter ocorrido uma significativa
precipitação de carbonetos, que ocasionou a diminuição da ductilidade.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26606
Corpo-de- Especificação Material Quatro Cinco *P5 LPTS
prova ASTM Original Ciclos Ciclos
A 335 Gr P5 “D“ “E“
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26607
ZTA - - 157 – 192 142 – 188
Eixo Central
ZTA - - 171 – 192 144 – 175
Eixo Inferior
Centro da Solda - - 175 – 180 171 – 203
Eixo Superior
Centro da Solda - - 169 – 178 188 – 193
Eixo Central
Centro da Solda - - 172 – 180 164 – 168
Eixo Inferior
ES
EC
EI
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26609
Figura 3 : Micrografia realizada em um corpo-de-prova do material original, utilizado para a
realização da soldagem. Ataque Nital, aumento 500 X .
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26610
Figura 7 : Micrografia realizada na zona fundida, após a submissão do material original a
cinco ciclos completos de soldagem .
Ataque Vilella, aumento 1000 X .
d ) Embora não seja requisito exigido pela especificação do material em estudo, optou-se por
realizar uma série de ensaios de impacto “Charpy V”, à temperatura ambiente, pois a
tenacidade das diferentes zonas de solda dá uma boa idéia da ductilidade do material nas
regiões examinadas.
Voltando à Tabela 8, verifica-se que, em relação ao material original, os valores das energias
absorvidas pelo material base apresentaram uma queda, acentuadamente para a amostra “D” ,
que passou por quatro ciclos completos de soldagem .
Já para as regiões do centro da solda e ZTA, era esperada uma queda de tenacidade, o que
realmente aconteceu, ocasionada principalmente pela significativa precipitação de carbonetos
já mencionada anteriormente. Entretanto, a tendência de queda mais acentuada para a amostra
“D” continua inalterada, sugerindo que deve Ter havido uma diferença no grau de
coalescimento entre as duas amostras durante os ciclos de soldagem.
Para dirimir esta dúvida, as superfícies de fratura resultantes nos ensaios de impacto foram
examinadas por microscópio eletrônico de varredura, tendo seus resultados apresentados nas
Figuras 8, 9, 10 e 11.
As regiões examinadas foram o centro da solda e a ZTA, que apresentaram os valores de
energia absorvida mais reduzidos durante os ensaios de impacto, e o primeiro fato que chama
a atenção nas Figuras é o aspecto das fraturas ocorridas, todas de modo totalmente dúctil.
Além disso, uma comparação mais cuidadosa das Figuras 37 e 39 com as Figuras 38 e 40,
revela que, de fato, houve um grau de coalescimento diferenciado entre as amostras “D”e “E”
, fazendo com que tanto no centro da solda, como na ZTA, a quantidade de precipitação na
amostra “D” fosse maior que na amostra “E” , embora de menores dimensões. Assim, a maior
quantidade de carbonetos precipitados na amostra “D”, deve ter ocorrido para as diferenças
abservadas na condução dos ensaios de impacto.
Apesar das diferenças, não foram obtidas, nos ensaios de impacto, valores que poderiam ser
considerados preocupantes, situando-se, para o caso da amostra “D”, entre 40 a 70 Joule,
sendo o extremo superior o correspondente à ZTA, região em que, geralmente, os problemas
de fragilização são mais ativos.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26611
Figura 8 : Fratura dúctil ocorrida no corpo-de-prova durante o ensaio de impacto, no centro
da solda do material submetido a quatro ciclos de soldagem.
Observação feita em Microscópio Eletrônico de Varredura, com aumento de 2700 X ,
podendo ser observada a ocorrência de carbonetos dispersos no interior e contorno dos grãos.
Pode ser também observada um rede cristalina com a ocorrência de grãos relativamente
grandes.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26612
Observação feita em Microscópio Eletrônico de Varredura com aumento 2700 X, podendo ser
observado um grande volume de carbonetos irregulares dispersos no interior e contorno dos
grãos.
Pode ser observado um misto de carbonetos, mas com predominância de pequenos. A rede
cristalina apresenta grãos pequenos.
e ) Quanto aos ensaios de microdureza, pode-se dizer, a princípio, que eles também
apresentaram uma boa coerência em relação aos resultados obtidos naos outros exames.
Assim, os valores mostrados na Tabela 9, para o metal base ( três primeiras linhas ) , revelam
uma redução pequena, mas sensível dos calores medidos, a partir do material original, e
caminhando-se em direção à amostra “E” . Este fato é indicativo da ocorrência de
coalescimento nas amostras “D” e “E” , uma vez que este fenômeno, regra geral, provoca uma
redução da dureza dos aços, sendo ele mais pronunciado na amostra “E”.
Esta tendência também se observa nos valores obtidos para as ZTA’s e os centros de solda das
amostras “D” e “E”, regiões em que , devido à maior concentração de precipitados,
apresentam durezas superiores às do metal de base, fato que, de certa forma leva à
confirmação dos resultados anteriormente analisados, em relação às características de
tenacidade e ductilidade das amostras em estudo.
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
As análises efetuadas no capítulo 5 foram muito úteis para explicar os resultados dos ensaios
mecânicos e exames metalográficos realizados. A rigor, estes últimos serviram para elucidar
alguns fenômenos que se mostraram inconsistentes à primeira vista, como foram os dados
obtidos nos ensaios de impacto, já devidamente analisados.
De qualque maneira, em um estudo deste tipo, no qual um determinado aço Cr-Mo é
submetido a uma avalanche de ciclos, envolvendo uma seqüência de operações de soldagem e
distintos tratamentos térmicos, não é nada fácil traduzir as diversas relações de causas e
efeitos envolvidas nos fenômenos estudados. Assim, baseado nas análises conduzidas, as
seguintes conclusões parecem ser válidas como resultados deste trabalho de dissertação :
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26613
a ) Não houve grande variação nos valores dos limites de resistência e dos alongamentos,
mesmo na amostra submetida a cinco ciclos de soldagem;
b ) Embora os limites de escoamento das amostras submetidas a quatro e cinco ciclos de
soldagem tenham apresentado uma sensível redução em relação ao material original, os
exames metalográficos, principalmente a microscopia eletrônica de varredura, comprovaram
que elas conservam boas características de ductilidade e tenacidade;
c ) A ocorrência do fenômeno de coalescência explica as diferenças existentes nos resultados
dos ensaios mecânicos das amostras com quatro e cinco ciclos completos de soldagem. Isto
também é confirmado pelos resultados obtidos nos perfis de microdureza;
d ) A manutenção de todos os procedimentos especificados para os sucessivos ciclos de
soldagem é indispensável para a obtenção das prorpiedades desejáveis aos materiais
submetidos a até cinco ciclos, e
e ) Como corolário das quatro conclusões anteriores, e dentro dos limites do presente estudo, é
possível submeter o material analisado a até cinco ciclos de soldagem, ou seja, ele é capaz de
suportar até o limite de cinco reparos, sem apresentar problemas aparentes de deterioração.
Quanto às recomendações que poderiam ser lançadas em um trabalho deste tipo, referem-se
mais aos cuidados operacionais que devem ser tomados na realização dos reparos, sempre que
necessários durante a vida útil do equipamento.
Não obstante, do ponto de vista da continuação do presente estudo, as seguintes
recomendações parecem ser válidas :
a ) Estender a pesquisa para possibilitar uma maior número de reparos, mas antes precedida
por um cuidadoso estudo de custo-benefício, e
b ) Mais como uma advertência, manter proibida a realização de mais que cinco reparos, face
às incertezas técnicas que cercam a execução do sexto trabalho de recuperação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[ 1 ] REBELLO, J.M.A.. Aspectos Térmicos da Soldagem. Rio de Janeiro, notas de aula da disciplina “Metalurgia da
Soldagem” ministrada ao curso de Pós-Graduação UFRJ, 1989.
[ 2 ] ASM – AMERICAN SOCIETY FOR METALS - METALS HANDBOOK “Mettalurgical Instabilities - Failure Analysis and
Prevention” Volume 11 pg 266 , Ninth Edition, American Society for Metals, 1986 .
[ 3 ] PICKERING,F.B., “Physical Metallurgy and the disign of steels”, first edition , London, Appied Science Publishers
LTD, 1978.
[ 4 ] ASM – AMERICAN SOCIETY FOR METALS - METALS HANDBOOK “Microestructure of Low-Carbon Sheet Steel -
Atlas of Microestructures of Industrial Alloys - Pipe Steels ASTM A 335 ”, 8th edition American Society for
Metals, Second Printing, February 1973, Ohio, USA, February 1973.
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 26614