53 - Herança Egipcia Na Maconaria PDF
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José Castellani
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À G D G ADU
Aug e Resp Loja Simb
Dom Pedro I n◦ 13
Sob os auspícios da M R Grande Loja Maçônica do Estado do Maranhão - GLEMA
REAA – Or de S. Luis – MA - BR
O fim do Médio Império é assinalado pela invasão dos hicsos, povo de origem
semita, o qual seria responsável pela ida dos hebreus ao Egito. Ao fim do domínio
dos hicsos, que foram suplantados pelos faraós tebanos, inicia-se o Novo Império,
cujos principais soberanos foram Tutmés III, Ramsés II e Amenófis IV. Este último,
que reinou de 1370 a 1352 a.C., passou à História como o soberano que ousou
quebrar o excessivo poder dos sacerdotes de Ámon, tornando-se um místico do Sol,
simbolizado por seu disco (Áton); mudou o seu nome para Aquenáton e mudou a
sede do reino de Tebas para Aquetáton ("horizonte do disco"), conhecida pelo nome
de Tel-el-Amarna, tentando tornar universal a sua religião solar monoteísta. Seu
sucessor, contudo, ainda um menino, pressionado pelo grande poderio do clero
egípcio, voltou a Tebas e mudou o seu nome, de Tutancáton para Tutancámon,
restaurando o culto de Ámon e satisfazendo aso verdadeiros senhores do Egito.
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Esses rápidos traços históricos mostram uma civilização evoluída, propensa a obras
monumentais --- não só as pirâmides, mas também os templos e monumentos
funerários de Tebas, Carnac e do Vale dos Reis --- mas totalmente dominada pela
classe religiosa e pela propensão à magia. Devido a isso, é discutível a contribuição
egípcia no terreno científico e intelectual, embora alguns eruditos de boa-fé e muitos
pseudo cientistas tenham acreditado perceber, na construção das pirâmides, as
provas de conhecimentos geométricos e astronômicos extraordinários. Na realidade,
nenhuma verdadeira ciência poderia ter sido concebida por tais espíritos
demasiadamente religiosos e empíricos, como, de resto, aconteceu com todo o
Oriente antigo, permanecendo com os gregos o galardão de terem chegado à
ciência pura, teórica e desinteressada, pela total desvinculação das práticas de
magia e das pressões de uma sociedade teocrática.
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Todavia, aqueles que querem fazer crer que a Grande Pirâmide era usada
para a prática de ritos iniciáticos (Leadbeater, Paul Brunton e outros), aproveitam-se
do fato de o sarcófago da Câmara do Rei encontrar-se vazio e de não existirem as
inscrições encontradas em outros túmulo, para contrariar e contestar a finalidade
fúnebre da construção. Ora, nenhum outro túmulo faraônico, à exceção do de
Tutancámon, foi encontrado intacto, pois, além dos roubos dos objetos de ouro e
pedras preciosas, os próprios corpos mumificados foram retirados dos sarcófagos.
Além disso, o hábito de encher as câmaras mortuárias com tesouros e objetos de
uso pessoal do morto e de preencher as paredes com inscrições e pinturas, é
posterior à IV dinastia do Antigo Império.
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