Modelo Carta Apresentacao
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MODELO 1 - CARTA DE
APRESENTAÇÃO
Maria da Silva Pereira
Brasília
2021
Brasília, 09 de abril de 2021
À Comissão de Seleção,
Sou Maria da Silva Pereira, graduada em Ciência Política pela Universidade de Brasília
(UnB). Em 2005, fui selecionada para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC) do Instituto de Ciências Política, sob orientação da Professora Joana Silva.
Essa pesquisa analisou o impacto das organizações do terceiro setor na construção de uma
justiça global. Em decorrência dos meus estudos e pesquisa em desenvolvimento social, fui
selecionada para o programa de estágio das Nações Unidas (ONU). Trabalhei, assim, como
pesquisadora no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – e, mais tarde,
na representação local do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Em 2006, fiz intercâmbio com o objetivo de estudar inglês na Universidade de Chicago
(Estados Unidos). Durante oito meses, cursei disciplinas na área de direitos humanos, políticas
públicas, desenvolvimento e temas sociais. Considero que foi um período de muito
aprendizado, pois, além de estudar em umas das mais prestigiadas universidades norte-
americana, conheci pessoas de diversos países e culturas.
Em 2008, concluí a graduação em Ciência Política e iniciei uma pós-graduação lato
sensu em Finanças (FGV). Nesse ano, fui aprovada no processo seletivo de trainees do
Bradesco, em São Paulo. Em razão da mudança de cidade, transferi a pós para São Paulo. No
banco, trabalhei na diretoria de Finanças, sendo responsável pelo monitoramento de dados e
criação de indicadores de retenção de clientes do setor atacadista. Em 2010, fui promovida à
Analista Pleno, minha principal atividade consistia na elaboração de estratégia de comunicação
da área de retenção de clientes investidores do banco. No ano de 2011, concluí a pós-graduação
na FGV.
Em 2013, fui convidada a coordenar a área de Relações Governamentais em uma
empresa de consultoria jurídica e governamental em Brasília. Nessa função, minhas atribuições
eram: monitoramento de políticas públicas e decisões do Poder Executivo (em especial
Ministério da Fazenda) e monitoramento da tramitação de projetos de lei no Congresso
Nacional. Além disso, estruturei os fluxos de trabalho da nova coordenação por meio de
atividades rotineiras, como o envio de informações sobre políticas e programas do governo aos
clientes.
Em 2015, fui nomeada para o concurso de Analista de Infraestrutura. Tendo em vista
minha formação, fui lotada na Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro dos
Transportes. Minhas principais atribuições no gabinete eram: articulação com blocos regionais
(OEA, MERCOSUL, UNASUL, etc.) para cooperação internacional em assuntos de
infraestrutura; cooperação em infraestrutura com os Estados Unidos; monitoramento do
desempenho brasileiro em rankings internacionais, entre outros. Por estar lotada em uma área
que tem múltiplas atribuições, é fundamental que esteja atenta não apenas à pauta internacional,
mas também às políticas internas, pois não raro era levada a explicar às contrapartes
estrangeiras programas e políticas vigentes no Ministério.
No ano seguinte (2016), iniciei minha segunda pós-graduação, dessa vez em Avaliação
e Monitoramento de Políticas Públicas. O curso foi oferecido pela Universidade de Brasília
(UnB). Nessa especialização, estudei temas como indicadores de políticas públicas; avaliação
institucional; metodologias qualitativas e quantitativas de monitoramento e avaliação de
políticas públicas. O contato com acadêmicos/gestores públicos permitiu um profícuo
intercâmbio de ideias e melhores práticas, o que tem auxiliado, também, nos trabalhos e
projetos em parceria com esses órgãos. Tivemos, ainda, disciplinas aplicadas, com o uso do
SPSS - Statistical Package for the Social Sciences. Além disso, pesquisei e escrevi trabalhos
sobre temas de impacto na agenda de transportes, como a Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) e o programa de concessões do Governo Federal. As disciplinas da pós-
graduação terminaram em dezembro de 2016.
Em 2017, fui cedida para o Ministério da Educação, especificamente para a Secretaria
de Educação Básica, onde venho trabalhando com políticas de educação integral. Ainda em
2017, participei do curso de extensão em Avaliação Econômica de Projetos Sociais ministrado
pela Fundação Itaú. Minha intenção com esse curso foi buscar uma complementação para a
especialização de Monitoramento e Avaliação da UnB. Pretendo, inclusive, aplicar as técnicas
aprendidas nesse curso no desenvolvimento do tema escolhido para o pré-projeto, “Avaliação
de impacto do Programa Mais Educação”.
Meu objetivo é fazer uma avaliação quantitativa do programa federal “Mais Educação”.
Criado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2007, o Mais Educação tem como objetivo
oferecer ensino integral às escolas públicas de ensino fundamental de todas as regiões do país.
As atividades do programa se dividem em vários macrocampos, sendo que o acompanhamento
pedagógico é o único obrigatório. Segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE), atualmente existem mais de 58 mil escolas atendidas pelo Mais Educação, o
que representa mais de 6 milhões alunos do Ensino Fundamental em todo o país.
A motivação para a escolha desse tema se justifica pela centralidade dos programas de
educação integral na política educacional brasileira, evidenciada no Plano Nacional da
Educação (PNE). A meta 6 do Plano trata, justamente, da necessidade de se ofertar educação
em tempo integral para, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos,
25% dos alunos da educação básica. Trata-se de uma das principais apostas do Governo
Federal para reverter a relativa estagnação da evolução dos índices de qualidade da educação,
que se verifica, principalmente, nos dados relativos ao 9º ano do Ensino Fundamental e ao 3º
ano do Ensino Médio.
Após a conclusão de duas especializações lato sensu e dez anos de experiência
profissional, senti a necessidade de me aperfeiçoar na temática da gestão governamental e
políticas públicas. O Mestrado Profissional em Administração Pública do IDP parece atender
com excelência essa demanda, tanto sob o ponto de vista profissional, como pessoal e
acadêmico. Em razão da concepção do Mestrado – com foco no aperfeiçoamento e qualificação
dos servidores da Administração Pública - acredito que irei adquirir conhecimento e
ferramentas para desempenhar melhor minhas atividades. Disciplinas previstas no mestrado
profissional, principalmente na Área de Interesse I - como Análise e Implementação de
Políticas Públicas e Programas Sociais e Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e
Programas Sociais - impactarão diretamente a qualidade do meu trabalho, bem como me
permitirão desenvolver competências e habilidades parar propor políticas públicas inovadoras,
eficazes e que contribuam para o desenvolvimento nacional.
_________[ASSINATURA]________
Maria da Silva Pereira
MODELO 2 - CARTA DE
APRESENTAÇÃO
João da Silva Pereira
Brasília
2021
Brasília, 09 de abril de 2021
À Comissão de Seleção,
Respeitosamente,