PF - PHP Idartigo 3404
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Autoria:
Email: jaqueline-cardoso@hotmail.com
Email:marcaonunes@hotmail.com
Resumo
Este artigo tem o objetivo de provocar o debate em torno do problema do ensino de ciências
naturais nas séries iniciais do ensino fundamental. Em cada item é abordado um assunto mais
específico, como a dificuldade enfrentada pelos professores, algumas possíveis indicações de
práticas e a grande necessidade de uma melhor preparação dos professores para essas séries.
Todo o trabalho tem um objetivo maior: dar mais visibilidade a essa questão e despertar a
comunidade educacional para encontrar as soluções necessárias. Além da abordagem
embasada com ampla bibliografia, também mencionamos a necessidade da leitura de um texto
específico – livro – que traz bastantes exemplos práticos de que os docentes poderão de valer
para facilitar a tarefa de levar os alunos a construírem um conhecimento científico com
vontade e prazer.
Abstract
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This article aims to provoke debate about the problem of teaching natural sciences in the
initial grades of elementary school. Each item approaches a more specific subject, such as the
difficulty faced by teachers, some possible indications of practices and the great need for
better preparation of teachers for these series. All of this work has a greater purpose: to raise
the visibility of this issue and to awaken the educational community to find the necessary
solutions. Besides the approach based on a large bibliography, we also mentioned the need to
read a specific text - book - which brings many practical examples that teachers can use to
facilitate the task of getting students to build a scientific knowledge with will and pleasure .
INTRODUÇÃO
Em virtude desta preocupação que também nos assola, resolvemos escrever o presente
artigo com vistas a enfatizar alguns dos aspectos que envolvem essa problemática.
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Observa-se claramente que há perguntas preocupantes citadas pelos autores. Em cima disso,
Juliatto, 2009, afirma:
Levando em conta a afirmação mencionada, é possível dizer que perdura a ideia de certo
idealismo no que tange lecionar. Como os alunos são seres em formação, para descobrir seus
medos e superá-los, os alunos precisam conhecer como funciona seu corpo e o ambiente em
que está vivendo.
É hora de refletir sobre como levar conhecimentos de ciências naturais até os pequenos
alunos. Será que o uso de livros didáticos é suficiente? Pensamos ser insuficiente, ou até uma
forma ultrapassada. O professor deve levar sua turma a conhecer, de forma mais direta com o
ambiente para mostrar como funciona a vida de plantas, animais e de essa mesma vida
necessita: ar, água, solo, luz solar. A criança, na hora de se alimentar pode e deve saber que o
alimento é provido pela natureza – vegetais e animais e que tudo é fruto de um trabalho de
alguém. Assim, o pequeno aluno já perceberá que o trabalho das pessoas adultas visa prover o
sustento de todos e que o trabalho é uma função cidadã.
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O que Pretto quer dizer é que aprender ciências naturais na infância constrói a base
para o futuro cidadão adulto viver culturalmente em uma sociedade como um todo integrado.
A pessoa humana não é um ser isolado dos demais humanos e nem dos demais seres e
elementos da natureza.
Para as crianças, a matéria de ciências é muito interessante e atrativa aos olhos das
crianças. Perguntamos: qual criança não se interessa pela natureza, por novas e belas
descobertas, por experimentar? Por isso, o professor pode usar técnicas as mais variadas para
conquistar o aluno. Ele pode e deve trabalhar, ao mesmo tempo, ciências naturais de forma
integrada com outras disciplinas.
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Evidentemente, é lógico que, para o ensino nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é
necessário adequar os conteúdos à faixa etária e série especifica de cada caso. Em função
disso, os PCNs (BRASIL, 2007) indicam as seguintes propostas de objetivos para o ciclo
inicial no ensino fundamental:
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Para quem deseja e precisa de boas sugestões de atividades no ensino de Ciências Naturais nas
séries iniciais do Ensino Fundamental, recomendamos a leitura da obra “Fundamentos e
metodologia do ensino das ciências da natureza” de Viviane Briccia do Nascimento, indicado
nas referências bibliográficas e disponível na internet em formato de PDF, principalmente a
partir da página 67 em diante, onde aparecem diversas e interessantes sugestões de atividades
com alunos, havendo, inclusive, fotografias acerca do assunto. São verdadeiras receitas para
desenvolver bons trabalhos. Ressaltamos que a obra toda é um curso para docentes – em
formato de EAD.
Para Viecheneski, 2013, “o desafio dos docentes está em propiciar um ensino que
estimule os estudantes, que aguce e reforce a sua curiosidade, o gosto pela participação e o
desejo de aprender”. Por isso, é imprescindível que os professores estejam adequadamente
preparados para a terefa.
Percebe-se, claramente, que não pode ser um ensino preocupado na fixação dos
conteúdos, mas uma maneira em que a criança é levada a perceber, praticamente brincando, de
que há muitas coisas interessantes no entorno natural que provoca os fenômenos naturais,
como vento, chuva, dia e noite, espaço, astros no firmamento, plantas, animais, elementos
inanimados, etc. Isso tudo, de alguma forma ela já percebeu desde antes de frequentar a
escola, mas agora é hora de ela saber que isso é assunto para saber sempre mais à medida que
vai crescendo e conhecendo o mundo em que vive e convive.
Para que o ensino de Ciências Naturais possa acontecer de uma forma mais adequada é
mister pensar na formação de professores.
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Com certeza, já quase no final da segunda década do Século XXI, muita ação na
formação de docentes falta ser incrementada para que o jovem brasileiro se torne realmente
um cidadão plenamente integrado no mundo em que vive e saiba o que e por que tudo existe e
como ele precisa interagir com aquilo que compõe ambiente e sociedade.
Augusto & Amaral, 2015 citam Amaral (2005) quando colocam que
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O censo escolar de 2012 indica que 22% dos 2.101.408 professores brasileiros – 459
mil – não chegaram à universidade. Desse total, 8.339 terminaram apenas o ensino
fundamental, 115.456 concluíram o ensino médio regular e 335.418, o magistério. Entre os 1,6
milhão diplomados, 223.777 não cursaram licenciatura, modalidade que prepara professores.
Figura 1:
Já, no gráfico seguinte, pode-se ver a relação entre professores diplomados e aqueles
que não cursaram licenciatura – preparação específica para docentes.
Figura 2:
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Esses gráficos demonstram que boa parte dos professores estão sem qualquer preparo
mais adequado para desempenhar suas funções, imagine-se, então para trabalhar os conteúdos
relacionados com as ciências naturais. Percebe-se que sequer a lei que diz de que todos os
docentes do ensino básico precisam ter curso superior está sendo cumprida em algumas partes
do país. Certamente, são professores que já estão há muitos anos na atividade, mas isso não se
justifica, em se tratando de formar jovens cidadãos com todos os requisitos exigidos pela vida
moderna.
1. Repasses de verbas;
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3. Nomeação de professores;
4. Demora em promoção por merecimento ou tempo de serviço nos sistemas em que isso é
possível;
Pensamos que, corrigindo essas falhas todas, no poder público, e melhorando tudo em
relação à segurança e valorização dos docentes, o preparo dos professores será resolvido de
vez. Para isso, precisa haver determinação política e o envolvimento da comunidade e de cada
cidadão.
CONCLUSÃO
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