Aula 2 - Estrutura Atômica
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Aula 2
Estrutura atômica
05/04/2023 1
2
O átomo grego
Teoria cosmogônica dos 4 elementos
Teoria atomística
• Fogo, Água, Terra e Ar
• A matéria é composta por partículas
• 4 elementos que compõem todo minúsculas, indivisíveis e imutáveis
o universo
• O átomo seria alcançado ao dividir a
• Os elementos sempre retornam matéria finamente, até o ponto de
à suas origens não ser possível mais dividi-la
• Matéria discreta ou descontínua
Empédocles
Leucipo
Demócrito
3
O átomo grego
4
O modelo atômico de Dalton
John Dalton era filho de um tapeceiro inglês pobre. Dalton começou a dar aulas quanto tinha 12 anos. Passou a maior parte de sua vida em
Manchester, onde lecionou tanto na escola secundária quanto na faculdade. Durante toda sua vida seu interesse em meteorologia o conduziu a
estudar gases e, conseqüentemente, química. Estudava a teoria atômica eventualmente.
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O modelo atômico de Dalton
• Contribuição de Avogadro:
Volumes iguais de gases, sob mesma pressão e temperatura,
possuem a mesma quantidade de entidades
Avogadro 6
Experimentos em tubos de crookes
Os eletrodos de um tubo Crookes são primeiro ligados a uma fonte de alta voltagem: cerca de 20.000 volts.
O tubo é então conectado a uma bomba de vácuo e evacuado gradualmente por meio de um pequeno tubo lateral.
Como a pressão no tubo diminui: Uma série de fenômenos podem ser observados.
7
Experimentos em tubos de crookes
8
Experimentos em tubos de crookes
Carregadas negativamente.
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O modelo atômico de Thomsom
J. J. Thomsom
Modelo “pudim de ameixa” do átomo de J. J. Thomson. Ele imaginou que os pequenos elétrons estariam embutidos no átomo como
passas em um pudim ou como sementes em uma melancia. Ernest Rutherford provou que o modelo dele estava errado.
12
O modelo atômico de Thomsom
13
O modelo atômico de Rutherford
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Em 1911, Rutherford, Geiger e Marsden lançaram um fluxo de partículas alfa emitidas por
uma pequena quantidade do elemento radioativo polônio:
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O modelo atômico de Rutherford
Os três cientistas ficaram intrigados pelo espalhamento da partícula alfa:
O que causou o desvio e por que somente algumas das partículas foram desviadas?
Projetaram um aparelho para medir o ângulo do desvio sofrido pelas partículas alfa:
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O modelo atômico de Rutherford
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O modelo atômico de Rutherford
Modelo de Rutherford explicando o espalhamento de partículas α. A lâmina de ouro tem a espessura de vários milhares de átomos.
Quando uma partícula α colide com o núcleo de ouro (ou passa muito próximo dele), ela é fortemente repelida.
A partícula α, que possui menos massa, é desviada de seu caminho por interações repulsivas.
17
O modelo atômico de Rutherford
Rutherford concluiu que tais repulsões intensas poderiam justificar os maiores ângulos de espalhamento
apresentados por poucas das partículas alfa:
Realizou uma série de cálculos detalhados e mostrou que era realmente provável.
18
O modelo atômico de Rutherford
O núcleo carrega toda a carga positiva e a maior parte da massa do
átomo.
Devido ao modelo de Thomson não ser normalmente usado para
interpretar os resultados dos experimentos de Rutherford, Geiger e
Marsden:
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O modelo atômico de Bohr
ESPECTROS DE LINHAS E O MODELO ATÔMICO DE BOHR
Vamos examinar esse fenômeno e estudar como Bohr usou as idéias de Planck e Einstein.
Niels Bohr Onde, a evidência da quantização da energia veio primeiramente do estudo dos espectros
(1885–1962) atômicos.
21
O modelo atômico de Bohr
Niels Bohr (à direita) com Albert Einstein. Bohr fez importantes contribuições para a teoria quântica.
De 1911 a 1913 estudou na Inglaterra, trabalhando primeiro com J. J. Thomson, na Universidade de
Cambridge, e mais tarde com Ernest Rutherford, na Universidade de Manchester. Publicou sua teoria
quântica do átomo em 1914 e recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1922.
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O modelo atômico de Bohr
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O modelo atômico de Bohr
Niels Bohr
(1885–1962)
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O modelo atômico de Bohr
Série de Lyman
(ultravioleta) Espectro do átomo de hidrogênio:
(nm): 410 434 486 656
Série de Balmer n:
(visível)
(nm) 25
O modelo atômico de Bohr
Série de Lyman
(ultravioleta)
1 1 1 1 1
v R 2 2 ou R 2 2
n1 n2 n1 n2
Série de Balmer
(visível)
n1 = 1,2,... n2 = n1 + 1, n1 + 2,...
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O modelo atômico de Bohr
Bohr começou supondo que os elétrons moviam-se em órbitas circulares ao redor do núcleo.
Uma partícula carregada (como um elétron) que se move em uma trajetória circular perderia
energia continuamente pela emissão de radiação eletromagnética.
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O modelo atômico de Bohr
Bohr abordou esse problema quase da mesma forma que Planck tinha abordado o problema da natureza da
radiação emitida por objetos quentes:
Assumiu que as leis predominantes da física eram inadequadas para descrever todos os aspectos dos
átomos.
28
O modelo atômico de Bohr
Bohr baseou seu modelo em três postulados:
1. Somente órbitas de certos raios, correspondendo a certas energias definidas, são permitidas para os
elétrons em um átomo.
Bohr introduziu a quantização na descrição da estrutura eletrônica.
2. Um elétron em certa órbita permitida tem certa energia específica e está em um estado de energia
“permitido”.
Assim, o elétron não irradiará energia e, portanto, não se moverá em forma de espiral em direção
ao núcleo.
3. A energia só é emitida ou absorvida por um elétron quando ele muda de um estado de energia permitido
para outro.
Essa energia é emitida ou absorvida como fóton, E = h.
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O modelo atômico de Bohr
Começando com seus três postulados e usando as equações clássicas de movimento e para interação entre
cargas elétricas:
-18 1
E = (-2,18 x 10 J) 2 eq. 2
n
-18 1
E = (-2,18 x 10 J) 2
n
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O modelo atômico de Bohr
E = h
A emissão de luz. E = h
E = E f Ei E fóton h eq. 3
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O modelo atômico de Bohr
1 1
2.18 10 J 2 2
hc
E h 18
n n eq. 4
f i
ni e nf são os números quânticos principais dos estados inicial e final do átomo, respectivamente.
Se nf é menor que ni, o elétron move-se para mais perto do núcleo e E é um número negativo, indicando que o átomo
libera energia.
Assim:
Quando ni > nf, a energia é emitida.
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O modelo atômico de Bohr
Série de Balmer
(visível) Espectro visível:
Série de Paschen
(infravermelho) (nm) 34
O modelo atômico de Bohr
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O modelo atômico de Bohr
Exercício: se o elétron move-se de ni = 3 para nf = 1, qual o seu comprimento de onda emitido:
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O modelo atômico de Bohr
Exercício: se o elétron move-se de ni = 3 para nf = 1, qual o seu comprimento de onda emitido:
1 1 8
E = (- 2,18 x 10 -18
J) 2 2 (- 2,18 x 10 J) - 1,94 x 10-18 J
-18
1 3 9
c
hc (6,63 x 10-34 Js)(3,00 x 108 m/s)
= 1,03 x 10 -7
m
E 1,94 x 10 J-18
Não incluímos o sinal negativo da energia nesse cálculo porque o comprimento de onda e a frequência são sempre
fornecidos como grandezas positivas.
O sentido do fluxo de energia é indicado quando se diz que o fóton de comprimento de onda 1,03 x 10-7 m foi emitido. 37
O modelo atômico de Bohr
Limitações do modelo de Bohr
Enquanto o modelo de Bohr oferece uma explicação para o espectro de linhas do átomo de hidrogênio:
Ele não pode explicar o espectro de outros átomos, a não ser de uma maneira muito incipiente.
Além disso, existe um problema em descrever um elétron meramente como uma partícula circulando ao redor do núcleo:
Veremos, o elétron exibe propriedades de ondas, fato que nosso modelo de estrutura eletrônica deve contemplar.
O modelo de Bohr é apenas um importante passo em direção ao desenvolvimento de um modelo mais abrangente.
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O modelo atômico de Bohr
O mais importante sobre a teoria de Bohr é que ela apresenta suas idéias principais que também são incorporadas por
nosso modelo atual:
(1) os elétrons existem apenas em níveis de energia distintos, que são descritos pelos números quânticos.
Além disso, parte do vocabulário associado com o novo modelo remonta ao modelo de Bohr.
Por exemplo, ainda usamos a idéia de estados fundamentais e excitados para descrever as estruturas eletrônicas dos
átomos.
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O modelo atômico de Bohr
O mais importante sobre a teoria de Bohr é que ela apresenta suas idéias principais que também são incorporadas por
nosso modelo atual:
(1) os elétrons existem apenas em níveis de energia distintos, que são descritos pelos números quânticos.
Além disso, parte do vocabulário associado com o novo modelo remonta ao modelo de Bohr.
Por exemplo, ainda usamos a idéia de estados fundamentais e excitados para descrever as estruturas eletrônicas dos
átomos.
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Mais desenvolvimentos da mecânica quântica
Comprimento de onda de
De Broglie: h ħ
Δx Δp = =
4π 2
h h
λ = =
p mv Δx Δp ħ
Louis De Broglie
= W. K. Heisenberg
Toda matéria tem seu λ! Δx Δp 2
(1892–1987) (1901–1976) 41
Mais desenvolvimentos da mecânica quântica
42
Mais desenvolvimentos da mecânica quântica
Por exemplo: elétron tem massa de 9,11 x 10-31 Kg e move-se a uma velocidade média de
aproximadamente 5 x 106 m/s em um átomo de hidrogênio.
Vamos supor que conhecemos a velocidade para uma incerteza de 1% (isto é, uma incerteza de
(0,01)(5 x 106 m/s) = 5 x 104 m/s) e que essa é a única fonte importante de incerteza no momento para
que mv = mv.
h 6,63 x 10-34 J s
x 1 x 10 -9
m
4 mv 4 (9,11 x 10 Kg)(5 x 10 m/s)
-31 4
Estabeleceram a base para um nova teoria de estrutura atômica e mais largamente aplicável.
Werner Karl Heisenberg recebeu o Nobel de Física de 1932, pela criação da mecânica quântica, cujas
aplicações levaram à descoberta, entre outras, das formas alotrópicas do hidrogênio.
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Mais desenvolvimentos da mecânica quântica
45
O átomo de Schrödinger
ħ2 d2ψ
– + Vψ = Eψ
2m dx2 Erwin Schrödinger
(1887–1961)
Energia Energia
cinética potencial
48
O átomo de Schrödinger
49
O átomo de Schrödinger
Para obtermos a probabilidade de que a partícula esteja em uma pequena região do espaço:
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O átomo de Schrödinger
De acordo com a interpretação de Born:
Desde que 2 seja grande, há uma alta densidade de probabilidade para a partícula.
Se 2 é pequena, há somente uma baixa densidade de probabilidade para a partícula.
Se , e conseqüentemente 2 for 0:
A partícula tem densidade de probabilidade zero quando a função de onda tem nós.
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O átomo de Schrödinger
Nó
Orbital atômico: px py
Região do espaço onde é Série de Soluções
mais provável encontrar
o elétron
• Assume os valores:
n = 1 2 3 4 5 6 7 l = 0 Orbital s
ml = 0, ±1, ±2, ±3, .... ± l
K L M N O P Q 1 Orbital p
2 Orbital d Ex) Orbital d → l = 2
• Define a energia do e– m = –2, –1, 0, +1, +2
3 Orbital f
Z me e4
ETOTAL = – • Cada valor de l confere uma • Existem 2l+1 valores de m
n2 8h2 ε02 diferente geometria dentro de cada subcamada 56
Números quânticos
57
O formato dos orbitais
58
O formato dos orbitais
Distribuição de densidade eletrônica nos orbitais 1s, 2s 3s. A parte inferior da figura mostra como a
densidade eletrônica, representada por 2, varia como função da distância r ao núcleo. As superfícies
ao redor do núcleo nas quais 2 é zero são chamadas nós.
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O formato dos orbitais
(a) Distribuição de densidade eletrônica de um orbital 2p. (b) Representações dos três orbitais p.
Observe que o índice inferior nos símbolos dos orbitais indica o eixo ao longo do qual o orbital se
encontra.
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O formato dos orbitais
A superfície limite de um orbital d é mais complicada que as dos orbitais s e p. Há, de fato, cinco
orbitais d de uma dada energia; quatro deles têm quatro lóbos, um é ligeiramente diferente. Em
nenhum caso, um elétron que ocupa um orbital d será encontrado no núcleo. 62
Átomos polieletrônicos
Dois elétrons em um átomo não podem ter o conjunto de quatro números quânticos n, l, ml e ms
iguais.
Um orbital pode receber o máximo de dois elétrons, e eles devem ter spins
opostos.
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Átomos polieletrônicos
REGRA DE HUND
66
Átomos polieletrônicos
Três regras:
• Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital (Pauli).
A regra de Hund diz que os elétrons ocuparão individualmente os orbitais até a máxima
extensão possível, com o mesmo número quântico magnético de spin.
Diagrama esquemático dos níveis de energia de um átomo multieletrônico com Z < 21 (até o
cálcio). Há uma mudança na ordem para Z 21 (do escândio em diante). Este é o diagrama
que justifica o princípio do preenchimento, sendo permitido que até dois elétrons ocupem
cada orbital. 68
Átomos polieletrônicos
POPULAÇÃO DAS CAMADAS E CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
A maneira na qual os elétrons são distribuídos entre os vários orbitais de um átomo é chamada:
Configuração eletrônica.
Se não existirem restrições nos possíveis valores para os números quânticos dos elétrons:
O princípio da exclusão de Pauli nos diz que pode haver no máximo dois elétrons em um único orbital.
Assim os orbitais são preenchidos em ordem crescente de energia, com não mais que dois elétrons por orbital.
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Átomos polieletrônicos
Nesse tipo de representação, que chamaremos configuração de quadrículas, cada orbital é representado por
uma quadrícula e cada elétron, por um meia-seta.
Poderíamos igualmente mostrar o estado fundamental com um elétron de spin -½ no orbital 1s.
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Átomos polieletrônicos
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Átomos polieletrônicos
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Átomos polieletrônicos
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Átomos polieletrônicos
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Átomos polieletrônicos
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Átomos polieletrônicos
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Átomos polieletrônicos
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Átomos polieletrônicos
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Átomos polieletrônicos
CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS CONDENSADAS
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Átomos polieletrônicos
METAIS DE TRANSIÇÃO
Metais de transição: são os elementos nos quais os elétrons d são os elétrons de valência.
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O formato dos orbitais
LANTANÍDEOS E ACTINÍDEOS
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Átomos polieletrônicos
A tabela periódica pode ser utilizada como um guia para as configurações eletrônicas.
Digrama de bloco da tabela periódica mostrando a disposição dos elementos de acordo com o tipo de
orbital sendo preenchido pelos elétrons. 84
85
Configuração eletrônica
1
Distribuição eletrônica K 1s2 2 3
16S 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 Cam. valência: 3 (M) Quant. de e–: 2 + 4 = 6
20Ca 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 Cam. valência: 4 (N) Quant. de e– = 2
35Br 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p5 Cam. valência: 4 (N) Quant. de e–: 2 + 5 = 7
90
Configuração eletrônica
Energia
Configuração eletrônica do 8O:
2s 2
2 2
1s 2s 2p 4
ml = 0
1s2 91
Configuração eletrônica
Ex) Agora, dê o conjunto dos 4 números quânticos dos elétrons em azul e vermelho
ml = – 1 0 + 1
n = 2 n = 2 0 Orbital s
2p4
1 Orbital p
ml = 0 l= 1 l= 1
Energia
2s2 2 Orbital d
ml = 0 ml = – 1 ml = – 1
3 Orbital f
1s2 m = +½ ms = – ½ 92
s
RESUMO
93
94
• Obrigado.
• zecaufes@gmail.com
• 21967285386
95