1 - Conteudo
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INDICE
CONTEUDO BANCO DO BRASIL
EDITAL 01/2021
ANDERSON PONTES DE ALMEIDA
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Compreensão de textos.
2. Ortografia oficial.
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
5. Porcentagens.
6. Lógica proposicional.
7. Noções de conjuntos.
2. Funções da moeda.
4. Marketplace.
5. Correspondentes bancários.
6. Arranjos de pagamentos.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
11. Diferencial de juros interno e externo, prêmios de risco, fluxo de capitais e seus
impactos sobre as taxas de câmbio.
14. Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e reais.
15. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação
fiduciária; hipoteca; fianças bancárias.
21. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas
alterações.
25. Ética aplicada: ética, moral, valores e virtudes; noções de ética empresarial e
profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e privadas. Código de Ética do Banco do
Brasil.
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
2. Segmentação de mercado.
15. Resolução CMN nº 4.860, de 23 de outubro de 2020 que dispõe sobre a constituição e o
funcionamento de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
17. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência): Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015.
PAGINAÇÃO
PAG - 6 - ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
PAG - 14 - CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
PAG - 98 - CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
PAG - 157 - LÍNGUA INGLESA
PAG - 191 - LÍNGUA PORTUGUESA
PAG - 224 - MATEMÁTICA FINANCEIRA
PAG - 243 - MATEMÁTICA
PAG - 288 - VENDAS E NEGOCIAÇÃO
MATERIAL DE ESTUDO
CONTEUDO DA APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
Arranjos de pagamentos
FUNÇÕES DA MOEDA Conjunto de procedimentos e regras que regem e discipli-
nam a prestação de serviços de pagamento ao público. Essas
Funções da moeda regras simplificam as transações financeiras que usam dinhei-
Moeda é definida com base em suas três funções básicas: re- ro eletrônico, por exemplo, um cliente só consegue pagar uma
serva de valor, meio de troca e unidade de conta. conta com o cartão de determinada bandeira de crédito, pois o
No que diz respeito à função de “meio de troca”, ela serve para fornecedor possui uma máquina que aceita tal bandeira.
eliminar a necessidade de dupla coincidência de desejos em uma
transação comercial. Antes, numa economia de escambo, depen-
dia-se desse desejo comum relacionado a produtos para um merca- SISTEMA DE PAGAMENTOS INSTANTÂNEOS (PIX)
do funcionar, porém com a moeda, um objeto único para esse fim,
a economia se descomplicou nesse sentido. Sistema de pagamentos e transferências desenvolvido pelo
Como reserva de valor, nos referimos à capacidade que de- Banco Central do Brasil. As transações realizadas através dele são
terminados bens possuem de preservar o poder de compra com o instantâneas, acontecendo no máximo em 10 segundos.
tempo. Quem troca algum bem pela moeda pode usar tal moeda Funciona 24 por dia, todos os dias do ano, inclusive finais de
em troca de outros bens, é claro que muitos ativos também servem semana e feriados.
como reserva de valor, inclusive a moeda em si tende a se desvalo- As transações podem ocorrer entre pessoas físicas, pessoas fí-
rizar por não pagar juros, ficando atrás da inflação, mas ela tem a sicas e jurídicas, pessoas jurídicas e entre órgãos públicos para pa-
vantagem de ser universalmente aceita em transações. gamentos de impostos e taxas.
MATERIAL DE ESTUDO
CONTEUDO DA APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL; ÓRGÃOS NORMATIVOS E INS-
TITUIÇÕES SUPERVISORAS, EXECUTORAS E OPERADORAS
* Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras também são fiscalizadas pela CVM.
** As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e fiscalizadas pelo BCB, conforme diretrizes estabelecidas
pelo CMN.
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Operações de tesouraria
A equipe de tesouraria das instituições financeiras auxilia os clientes na redução de riscos financeiros resultantes de suas atividades.
Após uma análise detalhada, são oferecidos produtos que controlam e reduzem riscos para os clientes, focando principalmente a exposi-
ção de moeda, taxa de juros etc.; sempre protegendo as finanças. Os produtos utilizados para maior proteção são swaps, hedge, termo de
moedas, opções, combinação de derivativos etc.
Varejo bancário
Caracteriza-se pelo atendimento de muitos clientes, ou seja, o público em geral, composto por pessoas físicas e jurídicas, com situa-
ções financeiras diversificadas. Oferece produtos, independente da necessidade do cliente, visando o lucro.
Não há seletividade entre os clientes, o atendimento é geral, sem gerente específico para as contas; os clientes podem ser atendidos
por quem estiver disponível.
Os serviços oferecidos são diversos, incluindo abertura de contas, pagamento de contas e títulos, transferências etc.
Recuperação de crédito
É um processo realizado por empresas especializadas no recebimento de dívidas, que são contratadas por instituições financeiras.
Em muitos casos, as empresas recuperadoras de crédito compram as dívidas das instituições, ficando responsáveis pela cobrança e rece-
bimento das contas atrasadas.
Quando a dívida passa para a empresa recuperadora, o valor não muda; porém, as formas de negociação podem ser alteradas, atra-
vés de desconto ou parcelamento. Para a recuperação de crédito, a empresa responsável contata o cliente para negociar somente dívidas
negativadas, incluindo um valor que fique confortável ao cliente quitar. Pois além de receber, a empresa quer que o cliente tenha o nome
“limpo” com crédito recuperado.
TAXAS DE JUROS DE CURTO PRAZO E A CURVA DE JUROS; TAXAS DE JUROS NOMINAIS E REAIS
11. TAXAS DE JUROS DE CURTO PRAZO E A CURVA DE JUROS; TAXAS DE JUROS NOMINAIS E REAIS
Curva de juros
A curva de juros representa os diversos tipos de taxas de juros para os diversos vencimentos. É a expectativa da taxa SELIC para os
próximos anos.
Supondo que a expectativa da SELIC para o final de 2022 seja de 6,5%; para final de 2023 seja 7%. Caso esses valores sejam colocados
num gráfico, será formada uma curva. Isto significa que se um empréstimo for solicitado para 2022.
Como a curva é apenas uma expectativa par aos próximos anos, então não é fixa, podendo ser alterada de acordo com questões que
podem ser de eventos econômicos e até de cenários políticos.
As ações de abertura e fechamento da curva se devem exatamente a mudanças de expectativas. Abertura é para situações de aumen-
to e fechamento para casos de redução da taxa de juros.
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GARANTIAS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: AVAL; FIANÇA; PENHOR MERCANTIL; ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA;
HIPOTECA; FIANÇAS BANCÁRIAS
São obrigações assumidas por meio do oferecimento do patrimônio para garantir uma dívida.
Aval: Declaração unilateral através da qual o avalista assume as obrigações previstas no título.
Fiança: O fiador garante satisfazer o credor através da quitação da dívida, caso o devedor não o faça.
Penhor mercantil: Válido para as negociações comerciais. Garantia real sobre bens móveis. Estabelecido em favor do credor para que
haja mais certeza que o seu direito será realizado. O devedor transfere para o credor a posse de um bem (estoque, veículos, joias) móvel
até que sua dívida seja quitada, desta forma o se devolve a posse do bem para seu dono.
Alienação fiduciária: Transferência da posse de um bem à instituição financeira. É realizado principalmente, nos contratos de financia-
mento de veículos e imóveis. A informação de que o comparador tem direito de usufruir do bem, mas juridicamente pertence a instituição
que concedeu o crédito até seu pagamento total.
Hipoteca: Na contratação de um crédito se oferece um bem imóvel de sua propriedade que ficará e caso não ocorra o pagamento,
o bem poderá ser tomado pelo credor.
Fiança bancária: Garantia concedida pela instituição financeira quando o cliente não possui outro tipo de fiador.
Fundo Garantidor de Crédito (FGC): Instituição sem fins lucrativos, criada em 1995, com a finalidade de proteger o investidor em
eventuais riscos nas empresas administradores desses recursos. Alguns produtos são cobertos pelas garantias de até R$ 250.000,00, como
depósitos a vista, depósitos de poupança, Letras de Câmbio, Letras hipotecárias, depósitos a prazo, com ou sem emissão de CDB e RDB,
etc.
Fonte: https://www.fgc.org.br/garantia-fgc/fgc-nova-garantia
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SEÇÃO II
DAS BOAS PRÁTICAS E DA GOVERNANÇA
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CAPÍTULO 7
BENS E RECURSOS DO BANCO DO BRASIL
A ética atrapalha o lucro? 7.1 Proibimos o uso de recursos físicos, tecnológicos, bens e
A ética não atrapalha o lucro, ela traz confiança. A confiabili- serviços exclusivos ao desempenho de nossas atribuições, para
dade é um dos maiores bens do mercado. Empresa transparente fins particulares.
e ética atrai investidores e clientes. A ética cria senso de perten- 7.2 Devemos nos limitar a instalar, usar ou permitir o uso de
cimento nos funcionários. Investir em ética é investir no maior programa de computador (software) licenciados ou autorizados.
bem da empresa: a confiança no seu nome. 7.3 Devemos preservar a identidade institucional, evitando
usar o nome da Empresa, marcas e símbolos privativos sem au-
“NUMA DECISÃO DE TRABALHO, SEMPRE QUE VOCÊ DER torização.
PREFERÊNCIA A UM INTERESSE PESSOAL, REPENSE, POIS PODE 7.4 Devemos observar a competência restrita dos porta-vo-
HAVER UM CONFLITO DE INTERESSES.” zes para atender demanda de informações pela mídia, conforme
MÁRCIA DOSI - FUNCIONÁRIA diretrizes do discurso institucional.
7.5 Proibimos o uso de instalações, equipamentos, materiais
CAPÍTULO 6 de trabalho e rede eletrônica de comunicações para assuntos
PRESENTES,BRINDES, HOSPITALIDADE E FAVORES políticopartidários, religiosos ou de interesse comercial próprio
ou Fon de terceiros.
6.1 As regras a seguir referem-se ao relacionamento do Ban- 7.6 Devemos zelar pelo patrimônio e imagem do BB e disse-
co do Brasil com terceiros, como cliente, fornecedor, prestador minar este cuidado
de serviço, parceiro de negócios, correspondente, etc
6.2 Vedamos o recebimento pelo funcionário do BB de qual- São porta-vozes do BB os gerentes gerais, superintendentes,
quer valor em espécie como benefício próprio. gerentes executivos, diretores e integrantes do Conselho Diretor
6.3 Proibimos o recebimento e solicitação de benefício ou Um funcionário usou a logo do Banco como foto de seu per-
remuneração em retorno por serviço prestado na realização de fil em rede social.
nossas atividades na qualidade de funcionários do BB
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ÉTICA CAPÍTULO 10
8.9 Devemos prestar esclarecimentos fidedignos e tempes- USO RESPONSÁVEL DAS MÍDIAS DIGITAIS
tivos quando solicitados pelo Banco, mesmo quando estivermos
em situação de disponibilidade para outra empresa ou cedido 10.1 Entendemos que a comunicação interna deve contri-
para órgão externo. buir para o fortalecimento
8.10 Devemos assegurar que registros contábeis e demons- da relação entre a Empresa e os funcionários.
trações financeiras sejam verdadeiros, completos, precisos, cla- 10.2 Primamos pela comunicação inclusiva e que cria condi-
ros e estejam em conformidade com a legislação, os princípios e ções favoráveis à ação negocial e à realização do trabalho, com
as normas de contabilidade e controles internos foco na transparência, clareza e objetividade.
10.3 Devemos usar de forma responsável as mídias digitais
Uso Ético dos Dados e aplicar boas práticas de comunicação alinhadas aos princípios
8.11 Tratamos de maneira responsável e ética os dados in- de integridade, transparência e respeito.
ternos e externos coletados, de acordo com a legislação, duran-
te todo o ciclo de vida da informação. EXEMPLO ILUSTRATIVO - MÍDIAS DIGITAIS
8.12 Utilizamos mecanismos de segurança para proteção de Um colega faz comentários depreciativos sobre um setor do
dados e informações de clientes, fornecedores, parceiros e de- Banco e colegas que lá trabalham. Mesmo que o tenha feito em
mais intervenientes. grupo fechado, suas mensagens podem gerar prejuízos pessoais
8.13 Devemos realizar nossas atividades respeitando a pri- e profissionais.
vacidade do cliente e a legislação relativa ao assunto, inclusive Posicionamento BB
no uso e tratamento de bases de dados analíticas. Em grupos fechados, mensagens são públicas. Elas se espa-
lham rapidamente e de maneira fácil. O descontrole e a impossi-
Exemplo ilustrativo - Propriedade da Informação bilidade de remoção das mensagens podem gerar danos irrepa-
Um funcionário contou em uma reunião de família que o ráveis às pessoas e à instituição.
Banco está desenvolvendo uma nova estratégia de captação de
clientes. Falou, inclusive, da metodologia a ser utilizada para im-
pactar o mercado.
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GABARITO
1 A
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3 B
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ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES
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MATERIAL DE ESTUDO
CONTEUDO DA APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
WINDOWS 10
Arquivos e atalhos
Como vimos anteriormente: pastas servem para organiza-
ção, vimos que uma pasta pode conter outras pastas, arquivos
e atalhos.
• Arquivo é um item único que contém um determinado
dado. Estes arquivos podem ser documentos de forma geral
(textos, fotos, vídeos e etc..), aplicativos diversos, etc.
• Atalho é um item que permite fácil acesso a uma determi-
nada pasta ou arquivo propriamente dito.
Programas e aplicativos e interação com o usuário • O recurso de backup e restauração do Windows é muito
Vamos separar esta interação do usuário por categoria para importante pois pode ajudar na recuperação do sistema, ou até
entendermos melhor as funções categorizadas. mesmo escolher seus arquivos para serem salvos, tendo assim
– Música e Vídeo: Temos o Media Player como player nativo uma cópia de segurança.
para ouvir músicas e assistir vídeos. O Windows Media Player é
uma excelente experiência de entretenimento, nele pode-se ad-
ministrar bibliotecas de música, fotografia, vídeos no seu com-
putador, copiar CDs, criar playlists e etc., isso também é válido
para o media center.
Inicialização e finalização
– Ferramentas do sistema
• A limpeza de disco é uma ferramenta importante, pois o
próprio Windows sugere arquivos inúteis e podemos simples- Quando fizermos login no sistema, entraremos direto no
mente confirmar sua exclusão. Windows, porém para desligá-lo devemos recorrer ao e:
LINUX
O Linux não é um ambiente gráfico como o Windows, mas
podemos carregar um pacote para torná-lo gráfico assumindo
• O desfragmentador de disco é uma ferramenta muito im- assim uma interface semelhante ao Windows. Neste caso vamos
portante, pois conforme vamos utilizando o computador os ar- carregar o pacote Gnome no Linux. Além disso estaremos tam-
quivos ficam internamente desorganizados, isto faz que o com- bém usando a distribuição Linux Ubuntu para demonstração,
putador fique lento. Utilizando o desfragmentador o Windows pois sabemos que o Linux possui várias distribuições para uso.
Área de transferência
Perceba que usando a interface gráfica funciona da mesma
forma que o Windows.
A área de transferência é muito importante e funciona em
segundo plano. Ela funciona de forma temporária guardando vá-
rios tipos de itens, tais como arquivos, informações etc.
– Quando executamos comandos como “Copiar” ou “Ctrl +
C”, estamos copiando dados para esta área intermediária.
– Quando executamos comandos como “Colar” ou “Ctrl +
V”, estamos colando, isto é, estamos pegando o que está grava-
do na área de transferência.
Word
O Word é um editor de textos amplamente utilizado. Com
ele podemos redigir cartas, comunicações, livros, apostilas, etc.
Vamos então apresentar suas principais funcionalidades.
Programas e aplicativos
Dependendo da distribuição Linux escolhida, esta já vem
com alguns aplicativos embutidos, por isso que cada distribui-
ção tem um público alvo. O Linux em si é puro, mas podemos
destacar duas bem comuns:
• Firefox (Navegador para internet);
• Pacote LibreOffice (Pacote de aplicativos semelhante ao
Microsoft Office).
Limpa a formatação
PowerPoint
O PowerPoint é um editor que permite a criação de apresen-
tações personalizadas para os mais diversos fins. Existem uma
série de recursos avançados para a formatação das apresenta-
– Podemos também ter o intervalo A1..B3 ções, aqui veremos os princípios para a utilização do aplicativo.
• Fórmulas básicas
Perceba que a formatação dos textos é padronizada. O mes-
mo tipo de padrão é encontrado para utilizarmos entre o Po-
ADIÇÃO =SOMA(célulaX;célulaY)
werPoint, o Word e o Excel, o que faz deles programas bastante
SUBTRAÇÃO =(célulaX-célulaY) parecidos, no que diz respeito à formatação básica de textos.
MULTIPLICAÇÃO =(célulaX*célulaY) Confira no tópico referente ao Word, itens de formatação básica
de texto como: alinhamentos, tipos e tamanhos de letras, guias
DIVISÃO =(célulaX/célulaY)
de marcadores e recursos gerais.
Com o primeiro slide pronto basta duplicá-lo, obtendo vá- Um último recurso para chamarmos atenção é a possibili-
rios no mesmo formato. Assim liberamos uma série de miniatu- dade de acrescentar efeitos sonoros e interativos às apresenta-
ras, pelas quais podemos navegador, alternando entre áreas de ções, levando a experiência dos usuários a outro nível.
trabalho. A edição em cada uma delas, é feita da mesma manei-
ra, como já apresentado anteriormente. Office 2013
A grande novidade do Office 2013 foi o recurso para explo-
rar a navegação sensível ao toque (TouchScreen), que está dis-
ponível nas versões 32 e 64. Em equipamentos com telas sensí-
veis ao toque (TouchScreen) pode-se explorar este recurso, mas
em equipamentos com telas simples funciona normalmente.
O Office 2013 conta com uma grande integração com a nu-
vem, desta forma documentos, configurações pessoais e aplica-
tivos podem ser gravados no Skydrive, permitindo acesso atra-
vés de smartfones diversos.
• Atualizações no Word
– O visual foi totalmente aprimorado para permitir usuários
trabalhar com o toque na tela (TouchScreen);
– As imagens podem ser editadas dentro do documento;
– O modo leitura foi aprimorado de modo que textos ex-
tensos agora ficam disponíveis em colunas, em caso de pausa
na leitura;
– Pode-se iniciar do mesmo ponto parado anteriormente;
– Podemos visualizar vídeos dentro do documento, bem
como editar PDF(s).
• Atualizações no Excel
Percebemos agora que temos uma apresentação com qua- – Além de ter uma navegação simplificada, um novo conjun-
tro slides padronizados, bastando agora editá-lo com os textos to de gráficos e tabelas dinâmicas estão disponíveis, dando ao
que se fizerem necessários. Além de copiar podemos mover usuário melhores formas de apresentar dados.
cada slide de uma posição para outra utilizando o mouse. – Também está totalmente integrado à nuvem Microsoft.
As Transições são recursos de apresentação bastante utili-
zados no PowerPoint. Servem para criar breves animações au- • Atualizações no PowerPoint
tomáticas para passagem entre elementos das apresentações. – O visual teve melhorias significativas, o PowerPoint do
Office2013 tem um grande número de templates para uso de
criação de apresentações profissionais;
– O recurso de uso de múltiplos monitores foi aprimorado;
Office 2016
O Office 2016 foi um sistema concebido para trabalhar jun-
tamente com o Windows 10. A grande novidade foi o recurso
que permite que várias pessoas trabalhem simultaneamente
em um mesmo projeto. Além disso, tivemos a integração com
outras ferramentas, tais como Skype. O pacote Office 2016 tam-
bém roda em smartfones de forma geral.
• Atualizações no Word
– No Word 2016 vários usuários podem trabalhar ao mesmo
tempo, a edição colaborativa já está presente em outros pro- – Outro recurso que foi implementado foi o “Ler em voz
dutos, mas no Word agora é real, de modo que é possível até alta”. Ao clicar no botão o Word vai ler o texto para você.
acompanhar quando outro usuário está digitando;
– Integração à nuvem da Microsoft, onde se pode acessar os
documentos em tablets e smartfones;
– É possível interagir diretamente com o Bing (mecanismo
de pesquisa da Microsoft, semelhante ao Google), para utilizar a
pesquisa inteligente;
– É possível escrever equações como o mouse, caneta de
toque, ou com o dedo em dispositivos touchscreen, facilitando
assim a digitação de equações.
• Atualizações no Excel
– O Excel do Office 2016 manteve as funcionalidades dos an-
teriores, mas agora com uma maior integração com dispositivos • Atualizações no Excel
móveis, além de ter aumentado o número de gráficos e melho- – Foram adicionadas novas fórmulas e gráficos. Tendo como
rado a questão do compartilhamento dos arquivos. destaque o gráfico de mapas que permite criar uma visualização
de algum mapa que deseja construir.
• Atualizações no PowerPoint
– O PowerPoint 2016 manteve as funcionalidades dos ante-
riores, agora com uma maior integração com dispositivos mo-
veis, além de ter aumentado o número de templates melhorado
a questão do compartilhamento dos arquivos;
– O PowerPoint 2016 também permite a inserção de objetos
3D na apresentação.
Office 2019
O OFFICE 2019 manteve a mesma linha da Microsoft, não
houve uma mudança tão significativa. Agora temos mais mode-
los em 3D, todos os aplicativos estão integrados como dispositi-
vos sensíveis ao toque, o que permite que se faça destaque em
documentos.
• Atualizações no Word
– Houve o acréscimo de ícones, permitindo assim um me-
lhor desenvolvimento de documentos;
Mecanismos de segurança
Um mecanismo de segurança da informação é uma ação, técnica, método ou ferramenta estabelecida com o objetivo de pre-
servar o conteúdo sigiloso e crítico para uma empresa.
Ele pode ser aplicado de duas formas:
– Controle físico: é a tradicional fechadura, tranca, porta e qualquer outro meio que impeça o contato ou acesso direto à infor-
mação ou infraestrutura que dá suporte a ela
– Controle lógico: nesse caso, estamos falando de barreiras eletrônicas, nos mais variados formatos existentes, desde um antivírus,
firewall ou filtro anti-spam, o que é de grande valia para evitar infecções por e-mail ou ao navegar na internet, passa por métodos de en-
criptação, que transformam as informações em códigos que terceiros sem autorização não conseguem decifrar e, há ainda, a certificação
e assinatura digital, sobre as quais falamos rapidamente no exemplo antes apresentado da emissão da nota fiscal eletrônica.
Todos são tipos de mecanismos de segurança, escolhidos por profissional habilitado conforme o plano de segurança da infor-
mação da empresa e de acordo com a natureza do conteúdo sigiloso.
Criptografia
É uma maneira de codificar uma informação para que somente o emissor e receptor da informação possa decifrá-la através de
uma chave que é usada tanto para criptografar e descriptografar a informação4.
Tem duas maneiras de criptografar informações:
• Criptografia simétrica (chave secreta): utiliza-se uma chave secreta, que pode ser um número, uma palavra ou apenas uma
sequência de letras aleatórias, é aplicada ao texto de uma mensagem para alterar o conteúdo de uma determinada maneira. Tanto
o emissor quanto o receptor da mensagem devem saber qual é a chave secreta para poder ler a mensagem.
• Criptografia assimétrica (chave pública):tem duas chaves relacionadas. Uma chave pública é disponibilizada para qualquer
pessoa que queira enviar uma mensagem. Uma segunda chave privada é mantida em segredo, para que somente você saiba.
Qualquer mensagem que foi usada a chave púbica só poderá ser descriptografada pela chave privada.
Se a mensagem foi criptografada com a chave privada, ela só poderá ser descriptografada pela chave pública correspondente.
A criptografia assimétrica é mais lenta o processamento para criptografar e descriptografar o conteúdo da mensagem.
Um exemplo de criptografia assimétrica é a assinatura digital.
• Assinatura Digital: é muito usado com chaves públicas e permitem ao destinatário verificar a autenticidade e a integridade da
informação recebida. Além disso, uma assinatura digital não permite o repúdio, isto é, o emitente não pode alegar que não realizou
a ação. A chave é integrada ao documento, com isso se houver alguma alteração de informação invalida o documento.
• Sistemas biométricos: utilizam características físicas da pessoa como os olhos, retina, dedos, digitais, palma da mão ou voz.
Firewall
Firewall ou “parede de fogo” é uma solução de segurança baseada em hardware ou software (mais comum) que, a partir de
um conjunto de regras ou instruções, analisa o tráfego de rede para determinar quais operações de transmissão ou recepção de
dados podem ser executadas. O firewall se enquadra em uma espécie de barreira de defesa. A sua missão, por assim dizer, consiste
basicamente em bloquear tráfego de dados indesejado e liberar acessos bem-vindos.
Representação de um firewall.5
4 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/19/conceitos-de-protecao-e-seguranca-da-informacao-parte-2/
5 Fonte: https://helpdigitalti.com.br/o-que-e-firewall-conceito-tipos-e-arquiteturas/#:~:text=Firewall%20%C3%A9%20uma%20solu%C3%A7%C3%A3o%20
de,de%20dados%20podem%20ser%20executadas.
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• Antivírus
O antivírus é um software que encontra arquivos e progra-
mas maléficos no computador. Nesse sentido o antivírus exerce
um papel fundamental protegendo o computador. O antivírus
evita que o vírus explore alguma vulnerabilidade do sistema ou
até mesmo de uma ação inesperada em que o usuário aciona
um executável que contém um vírus. Ele pode executar algumas
medidas como quarentena, remoção definitiva e reparos.
O antivírus também realiza varreduras procurando arquivos
potencialmente nocivos advindos da Internet ou de e-mails e
toma as medidas de segurança.
7 https://docente.ifrn.edu.br/elieziosoares/disciplinas/informatica/aula-05-ma-
6 https://centraldefavoritos.com.br/2016/11/19/conceitos-de-protecao-e-se- nipulacao-de-arquivos-e-pastas
guranca-da-informacao-parte-3/
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Existem vários tipos de arquivos como arquivos de textos, arquivos de som, imagem, planilhas, etc. Alguns arquivos são univer-
sais podendo ser aberto em qualquer sistema. Mas temos outros que dependem de um programa específico como os arquivos do
Corel Draw que necessita o programa para visualizar. Nós identificamos um arquivo através de sua extensão. A extensão são aquelas
letras que ficam no final do nome do arquivo.
Exemplos:
.txt: arquivo de texto sem formatação.
.html: texto da internet.
.rtf: arquivo do WordPad.
.doc e .docx: arquivo do editor de texto Word com formatação.
É possível alterar vários tipos de arquivos, como um documento do Word (.docx) para o PDF (.pdf) como para o editor de texto
do LibreOffice (.odt). Mas atenção, tem algumas extensões que não são possíveis e caso você tente poderá deixar o arquivo inuti-
lizável.
Bibliotecas
Criadas para facilitar o gerenciamento de arquivos e pastas, são um local virtual que agregam conteúdo de múltiplos locais em
um só.
Estão divididas inicialmente em 4 categorias:
– Documentos;
– Imagens;
– Músicas;
– Vídeos.
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Windows Explorer
O Windows Explorer é um gerenciador de informações, arquivos, pastas e programas do sistema operacional Windows da Mi-
crosoft8.
Todo e qualquer arquivo que esteja gravado no seu computador e toda pasta que exista nele pode ser vista pelo Windows
Explorer.
Possui uma interface fácil e intuitiva.
Na versão em português ele é chamado de Gerenciador de arquivo ou Explorador de arquivos.
O seu arquivo é chamado de Explorer.exe
Normalmente você o encontra na barra de tarefas ou no botão Iniciar > Programas > Acessórios.
Na parte de cima do Windows Explorer você terá acesso a muitas funções de gerenciamento como criar pastas, excluir, reno-
mear, excluir históricos, ter acesso ao prompt de comando entre outras funcionalidades que aparecem sempre que você selecionar
algum arquivo.
A coluna do lado esquerdo te dá acesso direto para tudo que você quer encontrar no computador. As pastas mais utilizadas são
as de Download, documentos e imagens.
8 https://centraldefavoritos.com.br/2019/06/05/conceitos-de-organizacao-e-de-gerenciamento-de-informacoes-arquivos-pastas-e-programas/
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Arquivos ocultos
São arquivos que normalmente são relacionados ao sistema. Eles ficam ocultos (invisíveis) por que se o usuário fizer alguma
alteração, poderá danificar o Sistema Operacional.
Apesar de estarem ocultos e não serem exibido pelo Windows Explorer na sua configuração padrão, eles ocupam espaço no
disco.
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• Sites
Uma coleção de páginas associadas a um endereço www. é
chamada web site. Através de navegadores, conseguimos aces-
• WAN: É uma rede com grande abrangência física, maior sar web sites para operações diversas.
que a MAN, Estado, País; podemos citar até a INTERNET para
entendermos o conceito. • Links
O link nada mais é que uma referência a um documento,
onde o usuário pode clicar. No caso da internet, o Link geral-
mente aponta para uma determinada página, pode apontar para
um documento qualquer para se fazer o download ou simples-
mente abrir.
Internet Explorer 11
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Desta forma o Internet Explorer 11, torna a navegação da internet muito mais agradável, com textos, elementos gráficos e
vídeos que possibilitam ricas experiências para os usuários.
À primeira vista notamos uma grande área disponível para visualização, além de percebemos que a barra de ferramentas fica
automaticamente desativada, possibilitando uma maior área de exibição.
2. Barra de Endereços
Esta é a área principal, onde digitamos o endereço da página procurada;
4. Abas de Conteúdo
São mostradas as abas das páginas carregadas.
Mozila Firefox
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5 Adicionar Favoritos
– Sincronização Firefox: Ato de guardar seus dados pessoais
na internet, ficando assim disponíveis em qualquer lugar. Seus 6 Usuário Atual
dados como: Favoritos, históricos, Endereços, senhas armazena-
das, etc., sempre estarão disponíveis em qualquer lugar, basta Exibe um menu de contexto que iremos relatar
7
estar logado com o seu e-mail de cadastro. E lembre-se: ao uti- seguir.
lizar um computador público sempre desative a sincronização
para manter seus dados seguros após o uso. O que vimos até aqui, são opções que já estamos acostu-
mados ao navegar na Internet, mesmo estando no Ubuntu, per-
Google Chrome cebemos que o Chrome é o mesmo navegador, apenas está ins-
talado em outro sistema operacional. Como o Chrome é o mais
comum atualmente, a seguir conferimos um pouco mais sobre
suas funcionalidades.
• Favoritos
No Chrome é possível adicionar sites aos favoritos. Para
adicionar uma página aos favoritos, clique na estrela que fica à
direita da barra de endereços, digite um nome ou mantenha o
sugerido, e pronto.
Por padrão, o Chrome salva seus sites favoritos na Barra de
O Chrome é o navegador mais popular atualmente e dispo- Favoritos, mas você pode criar pastas para organizar melhor sua
nibiliza inúmeras funções que, por serem ótimas, foram imple- lista. Para removê-lo, basta clicar em excluir.
mentadas por concorrentes.
Vejamos:
• Sobre as abas
No Chrome temos o conceito de abas que são conhecidas
também como guias. No exemplo abaixo temos uma aba aber-
ta, se quisermos abrir outra para digitar ou localizar outro site,
temos o sinal (+).
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• Histórico
O Histórico no Chrome funciona de maneira semelhante ao
Firefox. Ele armazena os endereços dos sites visitados e, para
acessá-lo, podemos clicar em Histórico no menu, ou utilizar ata-
lho do teclado Ctrl + H. Neste caso o histórico irá abrir em uma • Sincronização
nova aba, onde podemos pesquisá-lo por parte do nome do site Uma nota importante sobre este tema: A sincronização é
ou mesmo dia a dia se preferir. importante para manter atualizadas nossas operações, desta
forma, se por algum motivo trocarmos de computador, nossos
dados estarão disponíveis na sua conta Google.
Por exemplo:
– Favoritos, histórico, senhas e outras configurações esta-
rão disponíveis.
– Informações do seu perfil são salvas na sua Conta do Goo-
gle.
• Pesquisar palavras
Muitas vezes ao acessar um determinado site, estamos em
busca de uma palavra ou frase específica. Neste caso, utilizamos
o atalho do teclado Ctrl + F para abrir uma caixa de texto na qual
podemos digitar parte do que procuramos, e será localizado.
• Downloads
Fazer um download é quando se copia um arquivo de algum
site direto para o seu computador (texto, músicas, filmes etc.).
Neste caso, o Chrome possui um item no menu, onde podemos
ver o progresso e os downloads concluídos.
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4 Barra de Endereço.
5 Adicionar Favoritos
6 Ajustes Gerais
8 Lista de Leitura
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Correio Eletrônico
O correio eletrônico, também conhecido como e-mail, é
um serviço utilizado para envio e recebimento de mensagens
de texto e outras funções adicionais como anexos junto com a
• Histórico e Favoritos mensagem.
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A ideia de armazenamento na nuvem ( Cloud Storage ) é simples. É, basicamente, a gravação de dados na Internet.
Este envio de dados pode ser manual ou automático, e uma vez que os dados estão armazenados na nuvem, eles podem ser
acessados em qualquer lugar do mundo por você ou por outras pessoas que tiverem acesso.
São exemplos de Cloud Storage: DropBox, Google Drive, OneDrive.
As informações são mantidas em grandes Data Centers das empresas que hospedam e são supervisionadas por técnicos respon-
sáveis por seu funcionamento. Estes Data Centers oferecem relatórios, gráficos e outras formas para seus clientes gerenciarem seus
dados e recursos, podendo modificar conforme a necessidade.
O armazenamento em nuvem tem as mesmas características que a computação em nuvem que vimos anteriormente, em ter-
mos de praticidade, agilidade, escalabilidade e flexibilidade.
Além dos exemplos citados acima, grandes empresas, tais como a IBM, Amazon, Microsoft e Google possuem serviços de nuvem
que podem ser contratados.
OUTLOOK
O Microsoft Outlook é um gerenciador de e-mail usado principalmente para enviar e receber e-mails. O Microsoft Outlook
também pode ser usado para administrar vários tipos de dados pessoais, incluindo compromissos de calendário e entradas, tarefas,
contatos e anotações.
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Endereços de e-mail
• Nome do Usuário – é o nome de login escolhido pelo usuário na hora de fazer seu e-mail. Exemplo: joaodasilva, no caso este
é nome do usuário;
• @ – Símbolo padronizado para uso;
• Nome do domínio – domínio a que o e-mail pertence, isto é, na maioria das vezes, a empresa. Vejamos um exemplo real:
joaodasilva@solucao.com.br;
• Caixa de Entrada – Onde ficam armazenadas as mensagens recebidas;
• Caixa de Saída – Onde ficam armazenadas as mensagens ainda não enviadas;
• E-mails Enviados – Como próprio nome diz, e aonde ficam os e-mails que foram enviados;
• Rascunho – Guarda as mensagens que ainda não terminadas;
• Lixeira – Armazena as mensagens excluídas;
Escrevendo e-mails
Ao escrever uma mensagem, temos os seguintes campos:
• Para – é o campo onde será inserido o endereço do destinatário do e-mail;
• CC – este campo é usado para mandar cópias da mesma mensagem. Ao usar este campo os endereços aparecerão para todos
os destinatários envolvidos.
• CCO – sua funcionalidade é semelhante ao campo anterior, no entanto os endereços só aparecerão para os respectivos donos;
• Assunto – campo destinado ao assunto da mensagem.
• Anexos – são dados que são anexados à mensagem (imagens, programas, música, textos e outros.)
• Corpo da Mensagem – espaço onde será escrita a mensagem.
Contas de e-mail
É um endereço de e-mail vinculado a um domínio, que está apto a receber e enviar mensagens, ou até mesmo guarda-las
conforme a necessidade.
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Enviar
De acordo com a imagem a seguir, o botão Enviar fica em
evidência para o envio de e-mails.
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Grupos de discussão
Grupos de discussão são ferramentas gerenciáveis pela In-
ternet que permitem que um grupo de pessoas troque mensa-
gens via e-mail entre todos os membros do grupo. Essas men-
sagens, geralmente, são de um tema de interesse em comum,
onde as pessoas expõem suas opiniões, sugestões, críticas e ti-
ram dúvidas. Como é um grupo onde várias pessoas podem par-
ticipar sem, geralmente, ter um pré- requisito, as informações
nem sempre são confiáveis.
Existem sites gratuitos, como o Google Groups, o Grupos.
com.br, que auxiliam na criação e uso de grupos de discussão,
mas um grupo pode ser montado independentemente, onde
pessoas façam uma lista de e – mails e troquem informações.
Grupos
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Configurar grupo
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LinkedIn
Voltada para negócios. A pessoa que participa desta rede
quer manter contatos para ter ganhos profissionais no futuro, O Snapchat é um aplicativo de compartilhamento de fotos,
como um emprego por exemplo. vídeos e texto para mobile. Foi considerado o símbolo da pós-
-modernidade pela sua proposta de conteúdos efêmeros co-
nhecidos como snaps, que desaparecem algumas horas após a
publicação.
A rede lançou o conceito de “stories”, despertando o inte-
resse de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, que diversas vezes
tentou adquirir a empresa, mas não obteve sucesso. Assim, o
CEO lançou a funcionalidade nas redes que já haviam sido ab-
A maior rede social voltada para profissionais tem se tor- sorvidas, criando os concorrentes WhatsApp Status, Facebook
nado cada vez mais parecida com outros sites do mesmo tipo, Stories e Instagram Stories.
como o Facebook. Apesar de não ser uma rede social de nicho, tem um público
A diferença é que o foco são contatos profissionais, ou seja: bem específico, formado por jovens hiperconectados.
no lugar de amigos, temos conexões, e em vez de páginas, te-
mos companhias. Outro grande diferencial são as comunidades, Skype
que reúnem interessados em algum tema, profissão ou mercado O Skype é um software da Microsoft com funções de video-
específicos. conferência, chat, transferência de arquivos e ligações de voz.
É usado por muitas empresas para recrutamento de profis- O serviço também opera na modalidade de VoIP, em que é pos-
sionais, para troca de experiências profissionais em comunida- sível efetuar uma chamada para um telefone comum, fixo ou
des e outras atividades relacionadas ao mundo corporativo celular, por um aparelho conectado à internet
Pinterest
Rede social focada em compartilhamento de fotos, mas
também compartilha vídeos.
11 https://canaltech.com.br/redes-sociais/tiktok-dicas-e-truques/
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Modelagem de dados
No tocante a modelagem de dados, o diagrama MER (Modelo de entidade e relacionamento) representa a relação entre as
tabelas. Vejamos a representação abaixo:
Na figura acima temos que N produtos podem pertencer a um tipo. Segundo a figura do modelo “MER” acima temos o exemplo:
PRODUTO TIPO
Violão Instrumento musical
Teclado Instrumento musical
Entidades
Entidade é uma representação de um conjunto de informações sobre um determinado objeto. Por exemplo, na figura abaixo
temos várias tabelas, que são entidades de banco de dados.
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Atributos
Atributos são os campos de uma determinada tabela, se fizermos uma analogia com EXCEL, os atributos são as colunas da pla-
nilha.
Relacionamentos
São ligações entre entidades. Por exemplo:
Na figura acima temos um relacionamento entre categorias e produtos, neste caso, ao cadastrar um produto podemos classi-
ficá-lo pertencente a uma categoria
Cardinalidade
Cardinalidade de uma entidade em um relacionamento, é o número de ocorrências da entidade associada com uma ocorrência
da entidade origem.
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N:1 Muitos para um Idem ao anterior, apenas invertendo os lados da figura direito para esquerdo.
Autor Livro
N:N Muito para Muitos Um autor escreve vários livros
Um livro pode ser escrito por vários autores
Exemplos :
Relacionamento: Exemplo:
Nome: José da Silva tem o CPF: 11111.2
1:1 (um para um)
Neste caso temos: Uma pessoa tem um CPF associado, e um CPF é associado somente a uma pessoa.
1:N
Neste caso temos que o departamento técnico tem os funcionários João, José e Maria
Livros e Autores:
Exemplo:
N:N
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Etapas
O processo do Data Mining é composto por uma série de
etapas que precisam interagir entre si:
• Primeira etapa: é a definição do problema, ou seja, é pre-
ciso traçar as metas a serem atingidas e a expectativa geral em
relação aos resultados do processo.
• Segunda etapa: busca reduzir a incidência de dados du- Passos do Data Mining.
plicados ou redundantes. Para isso, é realizada uma integração
entre todos os dados coletados, independentemente de sua Principais técnicas no Data Mining
origem. As fontes de informação, por sua vez, são analisadas O Data Mining (DM) descende fundamentalmente de 3 li-
separadamente, integrando aquelas que são consideradas mais nhagens12:
pertinentes. – Estatística clássica: sem a estatística não seria possível
• Terceira etapa: é um esforço para excluir pontos que se- termos o DM, visto que a mesma é a base da maioria das tecno-
jam irrelevantes aos objetivos estabelecidos na primeira etapa. logias a partir das quais o DM é construído.
• Quarta etapa: é a limpeza de dados. Tem como propósito – Inteligência Artificial (IA): essa disciplina, que é construí-
fazer uma avaliação nos dados selecionados no terceiro passo e da a partir dos fundamentos da heurística, em oposto à estatís-
limpar aqueles que apresentarem algum tipo de problema. tica, tenta imitar a maneira como o homem pensa na resolução
Assim, a limpeza dá atenção às seguintes situações: dos problemas estatísticos.
– Dados inseridos erroneamente; – Machine Learning (Aprendizado de Máquina): pode ser
– Dados com nomes duplicados; melhor descrita como o casamento entre a estatística e a Inteli-
– Informações conflituosas. gência Artificial.
Após a limpeza, ainda é preciso um cuidado: garantir que Enquanto a Inteligência Artificial não se transformava em
as informações sejam, de fato, mineráveis. Para isso, diversas sucesso comercial, suas técnicas foram sendo largamente co-
técnicas podem ser utilizadas. optadas pela machine learning, que foi capaz de se valer das
Com as informações já selecionadas, filtradas e tratadas, sempre crescentes taxas de preço/performance oferecidas pe-
utilizamos uma série de técnicas — que abordaremos logo mais los computadores nos anos 80 e 90, conseguindo mais e mais
— para identificar os padrões, relacionamentos e correlações aplicações devido às suas combinações entre heurística e aná-
dentro da base de dados. lise estatística.
Depois, essas relações são avaliadas de acordo com os obje- Machine learning é uma disciplina científica que se preocu-
tivos definidos na primeira etapa. É aqui que são identificados os pa com o design e desenvolvimento de algoritmos que permitem
padrões que realmente podem ser utilizados de forma útil pela que os computadores aprendam com base em dados, como a
empresa ou organização. partir de dados do sensor ou bancos de dados. Um dos princi-
A partir daqui, paramos de lidar com dados para, oficialmen- pais focos da Machine Learnig é automatizar o aprendizado para
te, contar com informações sólidas que podem ser apresentadas reconhecer padrões complexos e tomar decisões inteligentes
para as partes interessadas. baseadas em dados.
Para minerar dados é preciso contar com uma certa infraes- 12 https://www.devmedia.com.br/conceitos-e-tecnicas-sobre-data-mi-
trutura tecnológica: ning/19342
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A forma mais simples de participar de uma reunião é através de um link enviado pelo organizador para o nosso e-mail. Clican-
do nesse link a sala da reunião já é aberta para a participação.
Todos as tecnologias também existem na versão mobile, para sua utilização deveremos instalar os respectivos apps da Play
Store ou App Store para Iphones. Vamos aos aplicativos.
Microsoft Teams
Inicialmente precisamos entrar no Microsoft Teams. Podemos utilizar a versão WEB (Direto pela internet), podemos baixar o
Teams para o nosso computador, ou podemos baixar o aplicativo para o nosso celular se for necessário.
Vamos precisar de uma conta Microsoft para entrar no Team. Se forem utilizados algum desses serviços, você já possui
uma conta Microsoft: Outlook, Office 365, Skype, OneDrive, Hotmail, Xbox Live, MSN ou outros serviços da microsoft. Sua conta
Microsoft permite um gerenciamento único.
Caso o usuário não possua uma conta Microsoft será solicitada a sua criação para, a partir daí, criarmos uma conta no Microsoft
teams.
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Passo 1 - Site
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Google Meet
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Se você for o organizador, receberá um link para enviar aos seus contatos. Se não, você deve colar um link recebido na caixa
disponibilizada, para então acessar a reunião clicando em Participar.
Percebemos que temos o link da reunião na figura, este é o link que todo participante que acessou ou precisa para acessar a
reunião.
Vamos analisar os números de acordo com a figura.
1 – Ativar/Desativar mudo;
2 – Encerrar;
3 – Ativar/Desativar a sua câmera.;
4 – Podemos visualizar os participantes, adicionar novos participantes e conversar via chat (textos);
5 — Um recurso é que podemos compartilhar a tela com participantes, de acordo com a figura abaixo:
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No celular:
1.
2.
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4.
1.
49
Ao entrar na sala de reunião temos funções similares a outras tecnologias do gênero: Desligar e Ligar Câmeras e áudio, compar-
tilhar telas, encerrar, além de menus de chat e caixas de opções para melhorar a experiência com configurações.
1 – Clique em My BlueJeans
É importante salientar que conhecimentos em Língua Inglesa podem melhorar a sua experiência na utilização da plataforma
oficial do BlueJeans.
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A forma mais simples de participar de uma reunião é através de um link enviado pelo organizador para o nosso e-mail. Clican-
do neste link a sala da reunião já é aberta para a participação.
Mas vamos explicar utilizando a plataforma, para o nosso entendimento.
O procedimento poder ser feito pelo Skype Web ou pelo aplicativo instalado. Aqui vamos utilizar o aplicativo instalado no com-
putador. No caso do celular deveremos baixar o SKYPE pela Play Store ou App Store, no caso de Iphone.
As ferramentas de uso são bastante parecidas com qualquer aplicativo de vídeochamada, com botões como Desligar e Ligar
Câmeras e áudio, compartilhar telas, encerrar, além de menus de chat e caixas de opções para melhorar a experiência com configu-
rações. É possível ainda estabelecer chats sem vídeo ou algo, utilizando o aplicativo como uma ferramenta de conversa por texto.
A seguir, verificamos como iniciar chamadas no aplicativo:
Ao clicarmos em reunião temos duas opções: Organizar ou Ingressar numa reunião. Ao clicarmos em “organizar” a tela abaixo
será exibida, se clicarmos em ingressar em uma reunião iremos direto para a sala de reunião, como mostra a imagem 2.
1.
51
Podemos participar também clicando em iniciar a reunião conforme o botão verde na imagem acima, mas para fins didáticos
vamos utilizar o navegador (Neste caso o chome).
No navegador:
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A sala de reunião é mostrada de acordo com a imagem acima, as funções disponíveis são semelhantes outros aplicativos. Botões
como Desligar e Ligar Câmeras e áudio, compartilhar telas, encerrar, além de menus de chat e caixas de opções para melhorar a
experiência com configurações.
Neste caso é aberta uma tela onde o organizador vai digitar a sua senha e pode cadastrar a hora desejada e os e-mails dos
convidados.
EXERCÍCIOS
1. (FGV-SEDUC -AM) O dispositivo de hardware que tem como principal função a digitalização de imagens e textos, convertendo
as versões em papel para o formato digital, é denominado
(A) joystick.
(B) plotter.
(C) scanner.
(D) webcam.
(E) pendrive.
2. (CKM-FUNDAÇÃO LIBERATO SALZANO) João comprou um novo jogo para seu computador e o instalou sem que ocorressem
erros. No entanto, o jogo executou de forma lenta e apresentou baixa resolução. Considerando esse contexto, selecione a alterna-
tiva que contém a placa de expansão que poderá ser trocada ou adicionada para resolver o problema constatado por João.
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3. (CKM-FUNDAÇÃO LIBERATO SALZANO) Há vários tipos de 9. (CESPE – PEFOCE) Entre os sistemas operacionais Win-
periféricos utilizados em um computador, como os periféricos dows 7, Windows Vista e Windows XP, apenas este último não
de saída e os de entrada. Dessa forma, assinale a alternativa que possui versão para processadores de 64 bits.
apresenta um exemplo de periférico somente de entrada. ( ) Certo
(A) Monitor ( ) Errado
(B) Impressora
(C) Caixa de som 10. (CPCON – PREF, PORTALEGRE) Existem muitas versões
(D) Headphone do Microsoft Windows disponíveis para os usuários. No entanto,
(E) Mouse não é uma versão oficial do Microsoft Windows
(A) Windows 7
4. (VUNESP-2019 – SEDUC-SP) Na rede mundial de compu- (B) Windows 10
tadores, Internet, os serviços de comunicação e informação são (C) Windows 8.1
disponibilizados por meio de endereços e links com formatos (D) Windows 9
padronizados URL (Uniform Resource Locator). Um exemplo de (E) Windows Server 2012
formato de endereço válido na Internet é:
(A) http:@site.com.br 11. (MOURA MELO – CAJAMAR) É uma versão inexistente
(B) HTML:site.estado.gov do Windows:
(C) html://www.mundo.com (A) Windows Gold.
(D) https://meusite.org.br (B) Windows 8.
(E) www.#social.*site.com (C) Windows 7.
(D) Windows XP.
5. (IBASE PREF. DE LINHARES – ES) Quando locamos servido-
res e armazenamento compartilhados, com software disponível 12. (QUADRIX CRN) Nos sistemas operacionais Windows 7 e
e localizados em Data-Centers remotos, aos quais não temos Windows 8, qual, destas funções, a Ferramenta de Captura não
acesso presencial, chamamos esse serviço de: executa?
(A) Computação On-Line. (A) Capturar qualquer item da área de trabalho.
(B) Computação na nuvem. (B) Capturar uma imagem a partir de um scanner.
(C) Computação em Tempo Real. (C) Capturar uma janela inteira
(D) Computação em Block Time. (D) Capturar uma seção retangular da tela.
(E) Computação Visual (E) Capturar um contorno à mão livre feito com o mouse ou
uma caneta eletrônica
6. (CESPE – SEDF) Com relação aos conceitos básicos e mo-
dos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e pro- 13. (IF-PB) Acerca dos sistemas operacionais Windows 7 e 8,
cedimentos associados à Internet, julgue o próximo item. assinale a alternativa INCORRETA:
Embora exista uma série de ferramentas disponíveis na (A) O Windows 8 é o sucessor do 7, e ambos são desenvol-
Internet para diversas finalidades, ainda não é possível extrair vidos pela Microsoft.
apenas o áudio de um vídeo armazenado na Internet, como, por (B) O Windows 8 apresentou uma grande revolução na in-
exemplo, no Youtube (http://www.youtube.com). terface do Windows. Nessa versão, o botão “iniciar” não está
( ) Certo sempre visível ao usuário.
( ) Errado (C) É possível executar aplicativos desenvolvidos para Win-
dows 7 dentro do Windows 8.
7. (CESP-MEC WEB DESIGNER) Na utilização de um browser, (D) O Windows 8 possui um antivírus próprio, denominado
a execução de JavaScripts ou de programas Java hostis pode pro- Kapersky.
vocar danos ao computador do usuário. (E) O Windows 7 possui versões direcionadas para computa-
( ) Certo dores x86 e 64 bits.
( ) Errado
14. (CESPE BANCO DA AMAZÔNIA) O Linux, um sistema mul-
8. (FGV – SEDUC -AM) Um Assistente Técnico recebe um e- titarefa e multiusuário, é disponível em várias distribuições, en-
mail com arquivo anexo em seu computador e o antivírus acu- sa tre as quais, Debian, Ubuntu, Mandriva e Fedora.
existência de vírus. ( ) Certo
Assinale a opção que indica o procedimento de segurança a ( ) Errado
ser adotado no exemplo acima.
(A) Abrir o e-mail para verificar o conteúdo, antes de enviá-lo 15. (FCC – DNOCS) - O comando Linux que lista o conteúdo
ao administrador de rede. de um diretório, arquivos ou subdiretórios é o
(B) Executar o arquivo anexo, com o objetivo de verificar o tipo (A) init 0.
de vírus. (B) init 6.
54
( ) Certo
( ) Errado
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MATERIAL DE ESTUDO
CONTEUDO DA APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
LÍNGUA INGLESA
DE ACORDO COM O EDITAL 01/2021 REFERENTE AO
CONCURSO DO BANCO DO BRASIL
CARGO – ESCRITUARIO – AGENTE COMERCIAL
• Contáveis são os substantivos que podemos enumerar e contar, ou seja, que podem possuir tanta forma singular quanto plural. Eles
são chamados de countable nouns em inglês.
Por exemplo, podemos contar orange. Podemos dizer one orange, two oranges, three oranges, etc.
• Incontáveis são os substantivos que não possuem forma no plural. Eles são chamados de uncountable nouns, de non-countable
nouns em inglês. Podem ser precedidos por alguma unidade de medida ou quantificador. Em geral, eles indicam substâncias, líquidos, pós,
conceitos, etc., que não podemos dividir em elementos separados. Por exemplo, não podemos contar “water”. Podemos contar “bottles
of water” ou “liters of water”, mas não podemos contar “water” em sua forma líquida.
Alguns exemplos de substantivos incontáveis são: music, art, love, happiness, advice, information, news, furniture, luggage, rice, sugar,
butter, water, milk, coffee, electricity, gas, power, money, etc.
Definite Article
THE = o, a, os, as
• Usos
– Antes de adjetivos ou advérbios no grau superlativo. – Antes de palavras iniciadas por consoantes.
John is THE tallest boy in the family. A boy, A girl, A woman
– Antes de acidentes geográficos (rios, mares, oceanos, cadeias – Antes de palavras iniciadas por vogais, com som consonantal.
de montanhas, desertos e ilhas no plural), mesmo que o elemento A uniform, A university, A European
geográfico tenha sido omitido.
THE Nile (River) • AN
THE Sahara (Desert)
– Antes de palavras iniciadas por vogais.
– Antes de nomes de famílias no plural. AN egg, AN orange, AN umbrella
THE Smiths have just moved here.
– Antes de palavras iniciadas por H mudo (não pronunciado).
– Antes de adjetivos substantivados. AN hour, AN honor, AN heir
You should respect THE old.
• Usos
– Antes de numerais ordinais.
He is THE eleventh on the list. – Para se dar ideia de representação de um grupo, antes de
substantivos.
– Antes de nomes de hotéis, restaurantes, teatros, cinemas, A chicken lays eggs. (Todas as galinhas põem ovos.)
museus.
THE Hilton (Hotel) – Antes de nomes próprios no singular, significando “um tal de”.
A Mr. Smith phoned yesterday.
– Antes de nacionalidades.
THE Dutch – No modelo:
WHAT + A / AN = adj. + subst.
– Antes de nomes de instrumentos musicais.
She plays THE piano very well. What A nice woman!
far (longe)
farther than – the farthest (distância)
further (than) – the furthest (distância / adicional)
old (velho)
older than – the oldest
elder – the eldest (só para elementos da mesma família)
late (tarde)
the latest (o mais recente)
the last (o último da série)
O estudo dos pronomes é algo simples e comum. Em inglês existe apenas uma especificidade, que pode causar um pouco de estra-
nheza, que é o pronome “it”, o qual não utilizamos na língua portuguesa; mas, com a prática, você vai conseguir entender e aprender bem
rápido.
Subject Pronouns
I (eu) I am a singer.
YOU (você, tu, vocês) You are a student.
HE (ele) He is a teacher.
SHE (ela) She is a nurse.
IT (ele, ela) It is a dog/ It is a table.
WE (nós) We are friends.
THEY (eles) They are good dancers.
O pronome pessoal (subject pronoun) é usado apenas no lugar do sujeito (subject), como mostra o exemplo abaixo:
Mary is intelligent = She is intelligent.
– Attention
a) If you talk about a pet use HE or SHE
Dick is the name of my little dog. He’s very intelligent!
b) If you talk about a baby/children that you don’t know if is a girl or a boy.
The baby is in tears. It is in tears. The child is happy. It is happy.
Object Pronous
São usados como objeto da frase. Aparecem sempre depois do verbo.
ME
YOU
HIM
HER
IT
US
YOU
THEM
Exemplos:
They told me the news.
She loves him so much.
Usa-se o demonstrativo THIS/THESE para indicar seres que estão perto de quem fala. Observe o emprego dos pronomes demonstra-
tivos nas frases abaixo:
This method will work.
These methods will work.
O pronome demonstrativo THAT/THOSE é usado para indicar seres que estão distantes da pessoa que fala. Observe:
That computer technology is one of the most fundamental disciplines of engineering.
Those computers technology are the most fundamental disciplines of engineering.
• Possessive Pronouns são usados para substituir a construção possessive adjective + substantivo, evitando assim a repetição.
Exemplo:
My house is yellow and hers is white.
Theirs is the most beautiful car in the town.
Infinitive
Usos:
- após numerais ordinais
He was the first to answer the prohne.
Observações: Para verbos que têm algumas terminações específicas com “o”,
Certos verbos admitem o gerund ou infinitive sem alteração “s”, “ss”, “sh”, “ch” “x” ou “z”, deve-se acrescentar “es” no final:
de sentido. He goes – Ele vai
It started raining. / It started to rain. She does – Ela faz
It watches – Ele/ela assiste
He began to clean the house. / He began cleaning the house.
Quando o verbo termina com consoantes e “y” no final. Por
O verbo STOP admite tanto o gerund quanto o infinitive com exemplo, os verbos study, try e cry e têm consoantes antes do “y”.
alteração de sentido. Nesses casos, você deve tirar o “y” e acrescentar “ies” no lugar. Veja
o exemplo:
He stopped smoking. He studies – Ele estuda
(= Ele parou de fumar.) She tries – Ela tenta
It cries – Ele/ela chora
He stopped to smoke.
(= Ele parou para fumar.) Com verbos que também terminam com “y” e têm uma vogal
antes, permanece a regra geral da maioria dos verbos: acrescentar
Imperative apenas o “s” ao final da palavra.
He enjoys – Ele gosta
O imperativo, é usado para dar ordens, instruções, fazer pedi- She stays – Ela fica
dos e até mesmo aconselhar alguém. É uma forma verbal utilizada It plays – Ele/ela brinca
diariamente e que muita gente acaba não conhecendo.
Formas afirmativa, negativa e interrogativa
A forma afirmativa sempre inicia com o verbo.
Exemplos:
Eat the salad. – Coma a salada.
Sit down! – Sente-se
Help me! – Me ajude!
Tell me what you want. – Me diga o que você quer.
Be careful! – Tome cuidado!
Turn the TV down. – Desligue a televisão.
Complete all the sentences. – Complete todas as sentenças.
Be quiet, please! – Fique quieto, por favor!
- Verbos dissilábicos terminados em uma só consoante, precedida de uma só vogal, dobram a consoante final somente se o acento
tônico incidir na segunda sílaba.
Exemplos:
prefer → preferring
admit → admitting
listen → listening
enter → entering
- Verbos terminados em –e perdem o –e antes do acréscimo de –ing, mas os terminados em –ee apenas acrescentam –ing.
Exemplos:
make → making
dance → dancing
agree → agreeing
flee → fleeing
- Verbos terminados em –ie, quando do acréscimo de –ing, perdem o –ie e recebem –ying.
Exemplos:
lie → lying
die → dying
Porém, os terminados em –ye não sofrem alterações.
dye → dyeing
Immediate Future
O simple future é um das formas usadas para expressar ações futuras. Em geral vem acompanhado de palavras que indicam futuro,
como: tomorrow, next. Geralmente, usamos a palavra “will”. Posteriormente, você verá que também podemos utilizar “be going to” para
formar o futuro e a diferença de utilização entre eles.
Example:
Note: we use the auxiliary verb WILL + verbs in infinitive (without “to” ).
Simple Past
With most verbs, the simple past is created simply by adding “ED”. That form belongs for all to the people, not varying in the 3rd
person.
Simple past is used to indicate an accomplished action and totally finished in the past, corresponding in Portuguese, the perfect pre-
terite as imperfect preterite.
Ex.: Santos Dumont lived in France. He created the 14 Bis.
Example:
To work
I worked
You worked
He worked
She worked
It worked
We worked
They worked
Usos:
– ações definidas no passa do com yesterday, ...ago, last night (week,month etc) e expressõesque indiquem ações completamente
terminadas no passado.
Exemplos:
Peter flew to London last night.
Cabral discovered Brazil in 1500.
– ações habituais no passado com as mesmas expressões e advérbios que indicam ações habituais no presente.
Exemplos:
They visited rarely visited their grandparents.
She often got up at 6.
Past Continuous
Usos:
– ação que estava ocorrendo no passado quando outra ação
passada começou.
Exemplos:
They were having a bath when the phone rang.
She was watching TV when Stanley arrived.
10
Capacidade, habilidade
She can speak five languages. (present)
She could play tennis when she was younger. (past)
She will be able to translate the text. (future)
11
O verbo can é sempre acompanhado do verbo principal no infinitivo sem o to. Ele pode ser usado para construir frases afirmativas,
negativas e interrogativas.
Advérbios de frequência (OFTEN, GENERALLY, SOMETIMES, NEVER, SELDOM, ALWAYS...) são colocados, de preferência, ANTES do
verbo principal ou APÓS o verbo auxiliar ou o verbo to be.
Advérbios de probabilidade (POSSIBLY, PROBABLY, CERTAINLY...) são colocados antes do verbo principal mas após be ou um verbo
auxiliar.
He PROBABLY knows her phone number.
He is CERTAINLY at home now.
Advérbios de modo (SLOWLY, QUICKLY, GENTLY, SOFTLY, WELL...) aparecem normalmente no final da oração. Alguns advérbios podem
também aparecer no início de uma oração se quisermos enfatizá-los.
She entered the room SLOWLY.
SLOWLY she entered the room.
serious – seriousLY
careful – carefulLY
quiet – quietLY
heavy – heaviLY
bad – badLY
Advérbios de lugar (HERE, THERE, EVERYWHERE...) são usados no início ou no final de orações.
12
As preposições são muito utilizadas na estrutura das frases. Em inglês não poderia ser diferente. As preposições expressam lugar ou
posição, direção, tempo, maneira (modo), e agente (ou instrumento).
PREPOSIÇÕES
Horas The airplane will arrive at five o’clock.
Datas We have a big party at Christmas.
Lugares He is at the drugstore.
AT
Cidades pequenas She lives at Barcelos.
Períodos do dia She works at night.(noon,night, midnight, dawn)
Endereços completosFabrizio lives at 107 Boulevard Street.
Períodos do diaMarcus works in the morning. (exceto noon, night, midnight e dawn)
Meses The case will arrive in March.
IN
Estações do ano It’s very hot in summer.
Anos David graduaded in 2008.
Séculos Manaus was created in 18th century.
Expressões do tempo The computer will be working in few days.
Expressões de lugar (dentro) The memory is in the CPU.
August lives in São Paulo.
Estados, Cidades grandes, Países, Continentes
There are many developed countries in Europe.
“sobre” Our bags are on the reception desk.
Dias da semana He has class on Friday.
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Vestimentas
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16
Drinks (bebidas)
Beer — Cerveja
Brandy — Aguardente
Champagne — Champanhe
Chocolate — Chocolate
Cocktail — Coquetel
Coffee — Café
Coffee-and-milk — Café-com-leite
Draft beer — Chope
Gin — Gim
Hot chocolate — Chocolate quente
Juice — Suco
Lime juice — Limonada
Liqueur — Licor
Milk — Leite
Mineral water — Água mineral
Red wine — Vinho tinto
Rum — Rum Health Problems and Diseases (problemas de saúde e doen-
Soda — Refrigerante ças)
Sparkling mineral water — Água mineral com gás
Still mineral water — Água mineral sem gás Skin occurrences (Ocorrências na pele)
Tonic water — Água tônica Blemish – mancha
Vodka — Vodca Bruise - contusão
Water — Água Dandruff - caspa
Whiskey —Uísque Freckle – sarda
White wine —Vinho branco Itching – coceira
Yogurt — Iogurte Pimple – espinha
Rasch – erupção da pele
Tempo livre, “hobbies” e lazer Scar - cicatriz
Spot – sinal, marca
Bowling = boliche Wart – verruga
Camping = acampar Wound - ferida
Canoeing = canoagem Wrinkle – ruga
Card games = jogos de baralho
Chess = xadrez Aches (Dores)
Cooking = cozinhar Backache – dor nas costas
Crossword puzzl = palavras cruzadas Earache – dor de ouvido
Dancing = dançar Headache – dor de cabeça
Drawing = desenhar Heartache – dor no peito
Embroidery = bordado stomachache – dor de estômago
Fishing = pesca Toothache – dor de dente
Gardening = jardinagem
Hiking = caminhar Cold and Flu (Resfriado e Gripe)
Hunting = caçar Cough – tosse
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4. (PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE - PRO- The plural form of brother-in-law, foot and candy is
FESSOR II – INGLÊS - IBFC – 2019) (A) brothers-in-laws, feet ,candys.
(B) brothers-in-law, feet, candies.
Leia a tira em quadrinhos e analise as afirmativas abaixo. (C) brother-in-laws, feet, candies.
(D) brothers-in-law, foots, candies.
(E) brother-ins-law, foots, candys.
The Aral Sea was once the fourth biggest landlocked sea in the
world – 66,100 square kilometers of surface. With abundant fishing
resources, the Sea provided a healthy life for thousands of people.
The Aral receives its waters from two rivers – the Amu Dar’ya
and the Syr Dar’ya. In 1918, the Soviet government decided to di-
vert the two rivers and use their water to irrigate cotton planta-
tions. These diversions dramatically reduced the volume of the Aral. Based on the text, judge the following items.
As a result, the concentration of salt has doubled and impor- The final “s” in “ideas” (line 2) and “brains” (line 8) is pronoun-
tant changes have taken place: fishing industry and other enterpri- ced in the same way.
ses have ceased: salt concentration in the soil has reduced the area ( ) Certo
available for agriculture and pastures; unemployment has risen dra- ( ) Errado
matically; quality of drinking water has been declining because of
increasing salinity, and bacteriological contamination; the health of 8. I normally have two long a year.
the people, animal and plant life have suffered as well. (A) holiday
In the past few decades, the Aral Sea volume has decreased by (B) holidays
75 percent. This is a drastic change and it is human induced. During (C) holidaies
natural cycles, changes occur slowly, over hundreds of years. (D) holidayes
The United Nations Environment Program has recently created
the International Fund for Saving the Aral Sea. Even if all steps are
taken, a substantial recovery might be achieved only with 20 years.
(From: https://www.unenvironment.org/)
29
Grammatical focus:
A superlative
B past simple
C gerunds and infinitives
D relative pronouns
E present simple passive
F second conditional
30
31
1 B
2 C
3 A
4 A
5 C
6 B
7 CERTO
8 B
9 D
10 C
11 A
12 B
13 B
14 D
15 B
MATERIAL DE ESTUDO
CONTEUDO DA APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA
DE ACORDO COM O EDITAL 01/2021 REFERENTE AO
CONCURSO DO BANCO DO BRASIL
CARGO – ESCRITUARIO – AGENTE COMERCIAL
É aquele que opera com base nas relações lógicas, como causa “O clima da festa era tão pacífico que até sogras e noras troca-
e efeito, analogia, implicação, identidade, etc. Esses raciocínios são vam abraços afetuosos.”
chamados quase lógicos porque, diversamente dos raciocínios lógi- O enunciador aí pretende ressaltar a ideia geral de que noras
cos, eles não pretendem estabelecer relações necessárias entre os e sogras não se toleram. Não fosse assim, não teria escolhido esse
elementos, mas sim instituir relações prováveis, possíveis, plausí- fato para ilustrar o clima da festa nem teria utilizado o termo até,
veis. Por exemplo, quando se diz “A é igual a B”, “B é igual a C”, “en- que serve para incluir no argumento alguma coisa inesperada.
tão A é igual a C”, estabelece-se uma relação de identidade lógica. Além dos defeitos de argumentação mencionados quando tra-
Entretanto, quando se afirma “Amigo de amigo meu é meu amigo” tamos de alguns tipos de argumentação, vamos citar outros:
não se institui uma identidade lógica, mas uma identidade provável. - Uso sem delimitação adequada de palavra de sentido tão am-
Um texto coerente do ponto de vista lógico é mais facilmente plo, que serve de argumento para um ponto de vista e seu contrá-
aceito do que um texto incoerente. Vários são os defeitos que con- rio. São noções confusas, como paz, que, paradoxalmente, pode ser
correm para desqualificar o texto do ponto de vista lógico: fugir do usada pelo agressor e pelo agredido. Essas palavras podem ter valor
tema proposto, cair em contradição, tirar conclusões que não se positivo (paz, justiça, honestidade, democracia) ou vir carregadas
fundamentam nos dados apresentados, ilustrar afirmações gerais de valor negativo (autoritarismo, degradação do meio ambiente,
com fatos inadequados, narrar um fato e dele extrair generalizações injustiça, corrupção).
indevidas. - Uso de afirmações tão amplas, que podem ser derrubadas
por um único contra exemplo. Quando se diz “Todos os políticos são
Argumento do Atributo ladrões”, basta um único exemplo de político honesto para destruir
o argumento.
É aquele que considera melhor o que tem propriedades típi- - Emprego de noções científicas sem nenhum rigor, fora do con-
cas daquilo que é mais valorizado socialmente, por exemplo, o mais texto adequado, sem o significado apropriado, vulgarizando-as e
raro é melhor que o comum, o que é mais refinado é melhor que o atribuindo-lhes uma significação subjetiva e grosseira. É o caso, por
que é mais grosseiro, etc. exemplo, da frase “O imperialismo de certas indústrias não permite
Por esse motivo, a publicidade usa, com muita frequência, ce- que outras crescam”, em que o termo imperialismo é descabido,
lebridades recomendando prédios residenciais, produtos de beleza, uma vez que, a rigor, significa “ação de um Estado visando a reduzir
alimentos estéticos, etc., com base no fato de que o consumidor outros à sua dependência política e econômica”.
tende a associar o produto anunciado com atributos da celebrida-
de.
Os brasileiros que não se importam com a coletividade só se Quando tratamos de estrutura, é a maior parte do texto. O
preocupam com seu bemestar e, por isso, jogam lixo na rua, fecham desenvolvimento estabelece uma conexão entre a introdução e a
os cruzamentos, etc. conclusão, pois é nesta parte que as ideias, argumentos e posicio-
Nesse caso, o pressuposto é outro: “alguns” brasileiros não se namento do autor vão sendo formados e desenvolvidos com a fina-
importam com a coletividade. lidade de dirigir a atenção do leitor para a conclusão.
Em um bom desenvolvimento as ideias devem ser claras e ap-
No primeiro caso, a oração é explicativa; no segundo, é restriti- tas a fazer com que o leitor anteceda qual será a conclusão.
va. As explicativas pressupõem que o que elas expressam se refere à
totalidade dos elementos de um conjunto; as restritivas, que o que São três principais erros que podem ser cometidos na elabora-
elas dizem concerne apenas a parte dos elementos de um conjun- ção do desenvolvimento:
to. O produtor do texto escreverá uma restritiva ou uma explicativa - Distanciar-se do texto em relação ao tema inicial.
segundo o pressuposto que quiser comunicar. - Focar em apenas um tópico do tema e esquecer dos outros.
- Falar sobre muitas informações e não conseguir organizá-las,
Subentendidos: são insinuações contidas em uma frase ou um dificultando a linha de compreensão do leitor.
grupo de frases. Suponhamos que uma pessoa estivesse em visita
à casa de outra num dia de frio glacial e que uma janela, por onde Conclusão
entravam rajadas de vento, estivesse aberta. Se o visitante dissesse
“Que frio terrível”, poderia estar insinuando que a janela deveria Ponto final de todas as argumentações discorridas no desen-
ser fechada. volvimento, ou seja, o encerramento do texto e dos questionamen-
Há uma diferença capital entre o pressuposto e o subentendi- tos levantados pelo autor.
do. O primeiro é uma informação estabelecida como indiscutível Ao fazermos a conclusão devemos evitar expressões como:
tanto para o emissor quanto para o receptor, uma vez que decorre “Concluindo...”, “Em conclusão, ...”, “Como já dissemos antes...”.
necessariamente do sentido de algum elemento linguístico coloca-
do na frase. Ele pode ser negado, mas o emissor coloca o implici- Parágrafo
tamente para que não o seja. Já o subentendido é de responsabi-
lidade do receptor. O emissor pode esconder-se atrás do sentido Se caracteriza como um pequeno recuo em relação à margem
literal das palavras e negar que tenha dito o que o receptor depre- esquerda da folha. Conceitualmente, o parágrafo completo deve
endeu de suas palavras. Assim, no exemplo dado acima, se o dono conter introdução, desenvolvimento e conclusão.
da casa disser que é muito pouco higiênico fechar todas as janelas, - Introdução – apresentação da ideia principal, feita de maneira
o visitante pode dizer que também acha e que apenas constatou a sintética de acordo com os objetivos do autor.
intensidade do frio. - Desenvolvimento – ampliação do tópico frasal (introdução),
O subentendido serve, muitas vezes, para o emissor proteger- atribuído pelas ideias secundárias, a fim de reforçar e dar credibili-
se, para transmitir a informação que deseja dar a conhecer sem se dade na discussão.
comprometer. Imaginemos, por exemplo, que um funcionário re- - Conclusão – retomada da ideia central ligada aos pressupos-
cémpromovido numa empresa ouvisse de um colega o seguinte: tos citados no desenvolvimento, procurando arrematá-los.
“Competência e mérito continuam não valendo nada como cri- Exemplo de um parágrafo bem estruturado (com introdução,
tério de promoção nesta empresa...” desenvolvimento e conclusão):
Esse comentário talvez suscitasse esta suspeita: “Nesse contexto, é um grave erro a liberação da maconha.
Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado
“Você está querendo dizer que eu não merecia a promoção?” perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psico-
trópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão
Ora, o funcionário preterido, tendo recorrido a um subentendi- estrutura suficiente para atender à demanda. Enfim, viveremos o
do, poderia responder: caos. ”
“Absolutamente! Estou falando em termos gerais.” (Alberto Corazza, Isto É, com adaptações)
10
ORTOGRAFIA OFICIAL
A ortografia oficial diz respeito às regras gramaticais referentes à escrita correta das palavras. Para melhor entendê-las, é preciso ana-
lisar caso a caso. Lembre-se de que a melhor maneira de memorizar a ortografia correta de uma língua é por meio da leitura, que também
faz aumentar o vocabulário do leitor.
Neste capítulo serão abordadas regras para dúvidas frequentes entre os falantes do português. No entanto, é importante ressaltar que
existem inúmeras exceções para essas regras, portanto, fique atento!
Alfabeto
O primeiro passo para compreender a ortografia oficial é conhecer o alfabeto (os sinais gráficos e seus sons). No português, o alfabeto
se constitui 26 letras, divididas entre vogais (a, e, i, o, u) e consoantes (restante das letras).
Com o Novo Acordo Ortográfico, as consoantes K, W e Y foram reintroduzidas ao alfabeto oficial da língua portuguesa, de modo que
elas são usadas apenas em duas ocorrências: transcrição de nomes próprios e abreviaturas e símbolos de uso internacional.
Uso do “X”
Algumas dicas são relevantes para saber o momento de usar o X no lugar do CH:
• Depois das sílabas iniciais “me” e “en” (ex: mexerica; enxergar)
• Depois de ditongos (ex: caixa)
• Palavras de origem indígena ou africana (ex: abacaxi; orixá)
Os diferentes porquês
POR QUE Usado para fazer perguntas. Pode ser substituído por “por qual motivo”
PORQUE Usado em respostas e explicações. Pode ser substituído por “pois”
O “que” é acentuado quando aparece como a última palavra da frase, antes da pontuação final (interrogação,
POR QUÊ
exclamação, ponto final)
PORQUÊ É um substantivo, portanto costuma vir acompanhado de um artigo, numeral, adjetivo ou pronome
Parônimos e homônimos
As palavras parônimas são aquelas que possuem grafia e pronúncia semelhantes, porém com significados distintos.
Ex: cumprimento (saudação) X comprimento (extensão); tráfego (trânsito) X tráfico (comércio ilegal).
Já as palavras homônimas são aquelas que possuem a mesma grafia e pronúncia, porém têm significados diferentes. Ex: rio (verbo
“rir”) X rio (curso d’água); manga (blusa) X manga (fruta).
Classes de Palavras
Para entender sobre a estrutura das funções sintáticas, é preciso conhecer as classes de palavras, também conhecidas por classes
morfológicas. A gramática tradicional pressupõe 10 classes gramaticais de palavras, sendo elas: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, in-
terjeição, numeral, pronome, preposição, substantivo e verbo.
Veja, a seguir, as características principais de cada uma delas.
11
Substantivo
Tipos de substantivos
Os substantivos podem ter diferentes classificações, de acordo com os conceitos apresentados abaixo:
• Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade...
• Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especificar e particularizar. Ex: Maria; Garfield; Belo Horizonte...
• Coletivo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma
espécie. Ex: matilha; enxame; cardume...
• Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachor-
ro; praça...
• Abstrato: depende de um ser concreto para existir, designando sentimentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede;
imaginação...
• Primitivo: substantivo que dá origem a outras palavras. Ex: livro; água; noite...
• Derivado: formado a partir de outra(s) palavra(s). Ex: pedreiro; livraria; noturno...
• Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radical). Ex: casa; pessoa; cheiro...
• Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol...
Flexão de gênero
Na língua portuguesa, todo substantivo é flexionado em um dos dois gêneros possíveis: feminino e masculino.
O substantivo biforme é aquele que flexiona entre masculino e feminino, mudando a desinência de gênero, isto é, geralmente o final
da palavra sendo -o ou -a, respectivamente (Ex: menino / menina). Há, ainda, os que se diferenciam por meio da pronúncia / acentuação
(Ex: avô / avó), e aqueles em que há ausência ou presença de desinência (Ex: irmão / irmã; cantor / cantora).
O substantivo uniforme é aquele que possui apenas uma forma, independente do gênero, podendo ser diferenciados quanto ao gêne-
ro a partir da flexão de gênero no artigo ou adjetivo que o acompanha (Ex: a cadeira / o poste). Pode ser classificado em epiceno (refere-se
aos animais), sobrecomum (refere-se a pessoas) e comum de dois gêneros (identificado por meio do artigo).
12
Flexão de número
No português, é possível que o substantivo esteja no singular, usado para designar apenas uma única coisa, pessoa, lugar (Ex: bola;
escada; casa) ou no plural, usado para designar maiores quantidades (Ex: bolas; escadas; casas) — sendo este último representado, geral-
mente, com o acréscimo da letra S ao final da palavra.
Há, também, casos em que o substantivo não se altera, de modo que o plural ou singular devem estar marcados a partir do contexto,
pelo uso do artigo adequado (Ex: o lápis / os lápis).
Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado substantivo, a variação de grau pode ser classificada em aumentativo
e diminutivo.
Quando acompanhados de um substantivo que indica grandeza ou pequenez, é considerado analítico (Ex: menino grande / menino
pequeno).
Quando acrescentados sufixos indicadores de aumento ou diminuição, é considerado sintético (Ex: meninão / menininho).
Adjetivo
Os adjetivos podem ser simples (vermelho) ou compostos (mal-educado); primitivos (alegre) ou derivados (tristonho). Eles podem
flexionar entre o feminino (estudiosa) e o masculino (engraçado), e o singular (bonito) e o plural (bonitos).
Há, também, os adjetivos pátrios ou gentílicos, sendo aqueles que indicam o local de origem de uma pessoa, ou seja, sua nacionali-
dade (brasileiro; mineiro).
É possível, ainda, que existam locuções adjetivas, isto é, conjunto de duas ou mais palavras usadas para caracterizar o substantivo. São
formadas, em sua maioria, pela preposição DE + substantivo:
• de criança = infantil
• de mãe = maternal
• de cabelo = capilar
Variação de grau
Os adjetivos podem se encontrar em grau normal (sem ênfases), ou com intensidade, classificando-se entre comparativo e superlativo.
• Normal: A Bruna é inteligente.
• Comparativo de superioridade: A Bruna é mais inteligente que o Lucas.
• Comparativo de inferioridade: O Gustavo é menos inteligente que a Bruna.
• Comparativo de igualdade: A Bruna é tão inteligente quanto a Maria.
• Superlativo relativo de superioridade: A Bruna é a mais inteligente da turma.
• Superlativo relativo de inferioridade: O Gustavo é o menos inteligente da turma.
• Superlativo absoluto analítico: A Bruna é muito inteligente.
• Superlativo absoluto sintético: A Bruna é inteligentíssima.
Adjetivos de relação
São chamados adjetivos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semântico objetivo, isto
é, não depende de uma impressão pessoal (subjetiva). Além disso, eles aparecem após o substantivo, sendo formados por sufixação de um
substantivo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).
Advérbio
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Eles se classificam de acordo com a tabela
abaixo:
13
Advérbios interrogativos
São os advérbios ou locuções adverbiais utilizadas para introduzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:
• Lugar: onde, aonde, de onde
• Tempo: quando
• Modo: como
• Causa: por que, por quê
Grau do advérbio
Os advérbios podem ser comparativos ou superlativos.
• Comparativo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto
• Comparativo de superioridade: mais + advérbio + (do) que
• Comparativo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que
• Superlativo analítico: muito cedo
• Superlativo sintético: cedíssimo
Curiosidades
Na linguagem coloquial, algumas variações do superlativo são aceitas, como o diminutivo (cedinho), o aumentativo (cedão) e o uso
de alguns prefixos (supercedo).
Existem advérbios que exprimem ideia de exclusão (somente; salvo; exclusivamente; apenas), inclusão (também; ainda; mesmo) e
ordem (ultimamente; depois; primeiramente).
Alguns advérbios, além de algumas preposições, aparecem sendo usados como uma palavra denotativa, acrescentando um sentido
próprio ao enunciado, podendo ser elas de inclusão (até, mesmo, inclusive); de exclusão (apenas, senão, salvo); de designação (eis); de
realce (cá, lá, só, é que); de retificação (aliás, ou melhor, isto é) e de situação (afinal, agora, então, e aí).
Pronomes
Os pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, isto é, aos substantivos. Assim, dependendo de sua função no enunciado,
ele pode ser classificado da seguinte maneira:
• Pronomes pessoais: indicam as 3 pessoas do discurso, e podem ser retos (eu, tu, ele...) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si...).
• Pronomes possessivos: indicam posse (meu, minha, sua, teu, nossos...)
• Pronomes demonstrativos: indicam localização de seres no tempo ou no espaço. (este, isso, essa, aquela, aquilo...)
• Pronomes interrogativos: auxiliam na formação de questionamentos (qual, quem, onde, quando, que, quantas...)
• Pronomes relativos: retomam o substantivo, substituindo-o na oração seguinte (que, quem, onde, cujo, o qual...)
• Pronomes indefinidos: substituem o substantivo de maneira imprecisa (alguma, nenhum, certa, vários, qualquer...)
• Pronomes de tratamento: empregados, geralmente, em situações formais (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você...)
Colocação pronominal
Diz respeito ao conjunto de regras que indicam a posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as, lo, la,
no, na...) em relação ao verbo, podendo haver próclise (antes do verbo), ênclise (depois do verbo) ou mesóclise (no meio do verbo).
Veja, então, quais as principais situações para cada um deles:
• Próclise: expressões negativas; conjunções subordinativas; advérbios sem vírgula; pronomes indefinidos, relativos ou demonstrati-
vos; frases exclamativas ou que exprimem desejo; verbos no gerúndio antecedidos por “em”.
Nada me faria mais feliz.
• Ênclise: verbo no imperativo afirmativo; verbo no início da frase (não estando no futuro e nem no pretérito); verbo no gerúndio não
acompanhado por “em”; verbo no infinitivo pessoal.
Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho.
DICA: o pronome não deve aparecer no início de frases ou orações, nem após ponto-e-vírgula.
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Os tempos verbais compostos são formados por um verbo auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre flexão em
tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no particípio. Os verbos auxiliares mais utilizados são “ter” e “haver”.
• Tempos compostos do modo indicativo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
• Tempos compostos do modo subjuntivo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro.
As formas nominais do verbo são o infinitivo (dar, fazerem, aprender), o particípio (dado, feito, aprendido) e o gerúndio (dando, fa-
zendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função de nome, atuando como substantivo (infinitivo), adjetivo (particípio) ou
advérbio (gerúndio).
Tipos de verbos
Os verbos se classificam de acordo com a sua flexão verbal. Desse modo, os verbos se dividem em:
Regulares: possuem regras fixas para a flexão (cantar, amar, vender, abrir...)
• Irregulares: possuem alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados (medir, fazer, poder, haver...)
• Anômalos: possuem diferentes radicais quando conjugados (ser, ir...)
• Defectivos: não são conjugados em todas as pessoas verbais (falir, banir, colorir, adequar...)
• Impessoais: não apresentam sujeitos, sendo conjugados sempre na 3ª pessoa do singular (chover, nevar, escurecer, anoitecer...)
• Unipessoais: apesar de apresentarem sujeitos, são sempre conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (latir, miar, custar,
acontecer...)
• Abundantes: possuem duas formas no particípio, uma regular e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)
• Pronominais: verbos conjugados com pronomes oblíquos átonos, indicando ação reflexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se, pen-
tear-se...)
• Auxiliares: usados em tempos compostos ou em locuções verbais (ser, estar, ter, haver, ir...)
• Principais: transmitem totalidade da ação verbal por si próprios (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir...)
• De ligação: indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito (ser, estar, parecer, ficar, continuar...)
Vozes verbais
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação, podendo ser três tipos diferentes:
• Voz ativa: sujeito é o agente da ação (Vi o pássaro)
• Voz passiva: sujeito sofre a ação (O pássaro foi visto)
• Voz reflexiva: sujeito pratica e sofre a ação (Vi-me no reflexo do lago)
Ao passar um discurso para a voz passiva, é comum utilizar a partícula apassivadora “se”, fazendo com o que o pronome seja equiva-
lente ao verbo “ser”.
Conjugação de verbos
Os tempos verbais são primitivos quando não derivam de outros tempos da língua portuguesa. Já os tempos verbais derivados são
aqueles que se originam a partir de verbos primitivos, de modo que suas conjugações seguem o mesmo padrão do verbo de origem.
• 1ª conjugação: verbos terminados em “-ar” (aproveitar, imaginar, jogar...)
• 2ª conjugação: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer...)
• 3ª conjugação: verbos terminados em “-ir” (dormir, agir, ouvir...)
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Preposições
As preposições são palavras invariáveis que servem para ligar dois termos da oração numa relação subordinada, e são divididas entre
essenciais (só funcionam como preposição) e acidentais (palavras de outras classes gramaticais que passam a funcionar como preposição
em determinadas sentenças).
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Neologismo
Quando novas palavras surgem devido à necessidade do falan- SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
te em contextos específicos, podendo ser temporárias ou perma-
nentes. Existem três tipos principais de neologismos: A sintaxe estuda o conjunto das relações que as palavras esta-
belecem entre si. Dessa maneira, é preciso ficar atento aos enuncia-
• Neologismo semântico: atribui-se novo significado a uma pa-
dos e suas unidades: frase, oração e período.
lavra já existente. Ex: amarelar (desistir) / mico (vergonha)
Frase é qualquer palavra ou conjunto de palavras ordenadas
• Neologismo sintático: ocorre a combinação de elementos já
que apresenta sentido completo em um contexto de comunicação
existentes no léxico da língua. Ex: dar um bolo (não comparecer ao
e interação verbal. A frase nominal é aquela que não contém verbo.
compromisso) / dar a volta por cima (superar).
Já a frase verbal apresenta um ou mais verbos (locução verbal).
• Neologismo lexical: criação de uma nova palavra, que tem
Oração é um enunciado organizado em torno de um único ver-
um novo conceito. Ex: deletar (apagar) / escanear (digitalizar)
bo ou locução verbal, de modo que estes passam a ser o núcleo
da oração. Assim, o predicativo é obrigatório, enquanto o sujeito é
Onomatopeia
Quando uma palavra é formada a partir da reprodução aproxi- opcional.
mada do seu som. Ex: atchim; zum-zum; tique-taque. Período é uma unidade sintática, de modo que seu enuncia-
do é organizado por uma oração (período simples) ou mais orações
(período composto). Eles são iniciados com letras maiúsculas e fina-
lizados com a pontuação adequada.
EMPREGO DO ACENTO INDICATIVO DE CRASE
Análise sintática
Crase é o nome dado à contração de duas letras “A” em uma A análise sintática serve para estudar a estrutura de um perío-
só: preposição “a” + artigo “a” em palavras femininas. Ela é de- do e de suas orações. Os termos da oração se dividem entre:
marcada com o uso do acento grave (à), de modo que crase não • Essenciais (ou fundamentais): sujeito e predicado
é considerada um acento em si, mas sim o fenômeno dessa fusão. • Integrantes: completam o sentido (complementos verbais e
Veja, abaixo, as principais situações em que será correto o em- nominais, agentes da passiva)
prego da crase: • Acessórios: função secundária (adjuntos adnominais e adver-
• Palavras femininas: Peça o material emprestado àquela alu- biais, apostos)
na.
• Indicação de horas, em casos de horas definidas e especifica- Termos essenciais da oração
das: Chegaremos em Belo Horizonte às 7 horas. Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado.
• Locuções prepositivas: A aluna foi aprovada à custa de muito O sujeito é aquele sobre quem diz o resto da oração, enquanto o
estresse. predicado é a parte que dá alguma informação sobre o sujeito, logo,
• Locuções conjuntivas: À medida que crescemos vamos dei- onde o verbo está presente.
xando de lado a capacidade de imaginar.
• Locuções adverbiais de tempo, modo e lugar: Vire na próxima O sujeito é classificado em determinado (facilmente identificá-
à esquerda. vel, podendo ser simples, composto ou implícito) e indeterminado,
podendo, ainda, haver a oração sem sujeito (a mensagem se con-
Veja, agora, as principais situações em que não se aplica a cra- centra no verbo impessoal):
se: Lúcio dormiu cedo.
• Palavras masculinas: Ela prefere passear a pé. Aluga-se casa para réveillon.
• Palavras repetidas (mesmo quando no feminino): Melhor ter- Choveu bastante em janeiro.
mos uma reunião frente a frente.
• Antes de verbo: Gostaria de aprender a pintar. Quando o sujeito aparece no início da oração, dá-se o nome de
• Expressões que sugerem distância ou futuro: A médica vai te sujeito direto. Se aparecer depois do predicado, é o caso de sujeito
atender daqui a pouco. inverso. Há, ainda, a possibilidade de o sujeito aparecer no meio
• Dia de semana (a menos que seja um dia definido): De terça da oração:
a sexta. / Fecharemos às segundas-feiras. Lívia se esqueceu da reunião pela manhã.
• Antes de numeral (exceto horas definidas): A casa da vizinha Esqueceu-se da reunião pela manhã, Lívia.
fica a 50 metros da esquina. Da reunião pela manhã, Lívia se esqueceu.
Há, ainda, situações em que o uso da crase é facultativo Os predicados se classificam em: predicado verbal (núcleo do
• Pronomes possessivos femininos: Dei um picolé a minha filha. predicado é um verbo que indica ação, podendo ser transitivo, in-
/ Dei um picolé à minha filha. transitivo ou de ligação); predicado nominal (núcleo da oração é
• Depois da palavra “até”: Levei minha avó até a feira. / Levei um nome, isto é, substantivo ou adjetivo); predicado verbo-nomi-
minha avó até à feira. nal (apresenta um predicativo do sujeito, além de uma ação mais
• Nomes próprios femininos (desde que não seja especificado): uma qualidade sua)
Enviei o convite a Ana. / Enviei o convite à Ana. / Enviei o convite à As crianças brincaram no salão de festas.
Ana da faculdade. Mariana é inteligente.
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Os agentes da passiva são os termos que tem a função de praticar a ação expressa pelo verbo, quando este se encontra na voz passiva.
Costumam estar acompanhados pelas preposições “por” e “de”.
Os filhos foram motivo de orgulho da mãe.
Eduardo foi alvo de inveja de Carlos.
O bosque foi caminhado vagarosamente por Bárbara.
Tipos de Orações
Levando em consideração o que foi aprendido anteriormente sobre oração, vamos aprender sobre os dois tipos de oração que existem
na língua portuguesa: oração coordenada e oração subordinada.
Orações coordenadas
São aquelas que não dependem sintaticamente uma da outra, ligando-se apenas pelo sentido. Elas aparecem quando há um período
composto, sendo conectadas por meio do uso de conjunções (sindéticas), ou por meio da vírgula (assindéticas).
No caso das orações coordenadas sindéticas, a classificação depende do sentido entre as orações, representado por um grupo de
conjunções adequadas:
Orações subordinadas
São aquelas que dependem sintaticamente em relação à oração principal. Elas aparecem quando o período é composto por duas ou
mais orações.
A classificação das orações subordinadas se dá por meio de sua função: orações subordinadas substantivas, quando fazem o papel
de substantivo da oração; orações subordinadas adjetivas, quando modificam o substantivo, exercendo a função do adjetivo; orações
subordinadas adverbiais, quando modificam o advérbio.
Cada uma dessas sofre uma segunda classificação, como pode ser observado nos quadros abaixo.
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SUBORDINADAS
CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS
ADJETIVAS
Esclarece algum detalhe, adicionando uma in-
O candidato, que é do partido socialista, está
EXPLICATIVAS formação.
sendo atacado.
Aparece sempre separado por vírgulas.
Restringe e define o sujeito a que se refere.
As pessoas que são racistas precisam rever
RESTRITIVAS Não deve ser retirado sem alterar o sentido.
seus valores.
Não pode ser separado por vírgula.
Introduzidas por conjunções, pronomes e locu-
ções conjuntivas. Ele foi o primeiro presidente que se preocu-
DESENVOLVIDAS
Apresentam verbo nos modos indicativo ou pou com a fome no país.
subjuntivo.
Não são introduzidas por pronomes, conjun-
ções sou locuções conjuntivas. Assisti ao documentário denunciando a cor-
REDUZIDAS
Apresentam o verbo nos modos particípio, ge- rupção.
rúndio ou infinitivo
Os sinais de pontuação são recursos gráficos que se encontram na linguagem escrita, e suas funções são demarcar unidades e sinalizar
limites de estruturas sintáticas. É também usado como um recurso estilístico, contribuindo para a coerência e a coesão dos textos.
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as
reticências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ), o travessão (—), a meia-risca (–), o apóstrofo (‘), o asterisco (*), o hífen (-), o colchetes
([]) e a barra (/).
Confira, no quadro a seguir, os principais sinais de pontuação e suas regras de uso.
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Vírgula
A vírgula é um sinal de pontuação com muitas funções, usada para marcar uma pausa no enunciado. Veja, a seguir, as principais regras
de uso obrigatório da vírgula.
• Separar termos coordenados: Fui à feira e comprei abacate, mamão, manga, morango e abacaxi.
• Separar aposto (termo explicativo): Belo Horizonte, capital mineira, só tem uma linha de metrô.
• Isolar vocativo: Boa tarde, Maria.
• Isolar expressões que indicam circunstâncias adverbiais (modo, lugar, tempo etc): Todos os moradores, calmamente, deixaram o
prédio.
• Isolar termos explicativos: A educação, a meu ver, é a solução de vários problemas sociais.
• Separar conjunções intercaladas, e antes dos conectivos “mas”, “porém”, “pois”, “contudo”, “logo”: A menina acordou cedo, mas não
conseguiu chegar a tempo na escola. Não explicou, porém, o motivo para a professora.
• Separar o conteúdo pleonástico: A ela, nada mais abala.
No caso da vírgula, é importante saber que, em alguns casos, ela não deve ser usada. Assim, não há vírgula para separar:
• Sujeito de predicado.
• Objeto de verbo.
• Adjunto adnominal de nome.
• Complemento nominal de nome.
• Predicativo do objeto do objeto.
• Oração principal da subordinada substantiva.
• Termos coordenados ligados por “e”, “ou”, “nem”.
Concordância é o efeito gramatical causado por uma relação harmônica entre dois ou mais termos. Desse modo, ela pode ser verbal
— refere-se ao verbo em relação ao sujeito — ou nominal — refere-se ao substantivo e suas formas relacionadas.
• Concordância em gênero: flexão em masculino e feminino
• Concordância em número: flexão em singular e plural
• Concordância em pessoa: 1ª, 2ª e 3ª pessoa
Concordância nominal
Para que a concordância nominal esteja adequada, adjetivos, artigos, pronomes e numerais devem flexionar em número e gênero,
de acordo com o substantivo. Há algumas regras principais que ajudam na hora de empregar a concordância, mas é preciso estar atento,
também, aos casos específicos.
Quando há dois ou mais adjetivos para apenas um substantivo, o substantivo permanece no singular se houver um artigo entre os
adjetivos. Caso contrário, o substantivo deve estar no plural:
• A comida mexicana e a japonesa. / As comidas mexicana e japonesa.
Quando há dois ou mais substantivos para apenas um adjetivo, a concordância depende da posição de cada um deles. Se o adjetivo
vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo:
• Linda casa e bairro.
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Quando há a modificação de dois ou mais nomes próprios ou de parentesco, os adjetivos devem ser flexionados no plural:
• As talentosas Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles estão entre os melhores escritores brasileiros.
Quando o adjetivo assume função de predicativo de um sujeito ou objeto, ele deve ser flexionado no plural caso o sujeito ou objeto
seja ocupado por dois substantivos ou mais:
• O operário e sua família estavam preocupados com as consequências do acidente.
Concordância verbal
Para que a concordância verbal esteja adequada, é preciso haver flexão do verbo em número e pessoa, a depender do sujeito com o
qual ele se relaciona.
Mas, se o sujeito composto aparece depois do verbo, o verbo pode tanto ficar no plural quanto concordar com o sujeito mais próximo:
• Discutiram marido e mulher. / Discutiu marido e mulher.
Se o sujeito composto for formado por pessoas gramaticais diferentes, o verbo deve ficar no plural e concordando com a pessoa que
tem prioridade, a nível gramatical — 1ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2ª (tu, vós); a 2ª tem prioridade em relação à 3ª (ele,
eles):
• Eu e vós vamos à festa.
Quando o sujeito apresenta uma expressão partitiva (sugere “parte de algo”), seguida de substantivo ou pronome no plural, o verbo
pode ficar tanto no singular quanto no plural:
• A maioria dos alunos não se preparou para o simulado. / A maioria dos alunos não se prepararam para o simulado.
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Quando o sujeito apresenta alguma expressão que indique quantidade aproximada, o verbo concorda com o substantivo que segue
a expressão:
• Cerca de duzentas mil pessoas compareceram à manifestação. / Mais de um aluno ficou abaixo da média na prova.
Quando o sujeito é indeterminado, o verbo deve estar sempre na terceira pessoa do singular:
• Precisa-se de balconistas. / Precisa-se de balconista.
Quando o sujeito é coletivo, o verbo permanece no singular, concordando com o coletivo partitivo:
• A multidão delirou com a entrada triunfal dos artistas. / A matilha cansou depois de tanto puxar o trenó.
Quando não existe sujeito na oração, o verbo fica na terceira pessoa do singular (impessoal):
• Faz chuva hoje
Quando o pronome relativo “que” atua como sujeito, o verbo deverá concordar em número e pessoa com o termo da oração principal
ao qual o pronome faz referência:
• Foi Maria que arrumou a casa.
Quando o sujeito da oração é o pronome relativo “quem”, o verbo pode concordar tanto com o antecedente do pronome quanto com
o próprio nome, na 3ª pessoa do singular:
• Fui eu quem arrumei a casa. / Fui eu quem arrumou a casa.
Quando o pronome indefinido ou interrogativo, atuando como sujeito, estiver no singular, o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular:
• Nenhum de nós merece adoecer.
Quando houver um substantivo que apresenta forma plural, porém com sentido singular, o verbo deve permanecer no singular. Ex-
ceto caso o substantivo vier precedido por determinante:
• Férias é indispensável para qualquer pessoa. / Meus óculos sumiram.
A regência estuda as relações de concordâncias entre os termos que completam o sentido tanto dos verbos quanto dos nomes. Dessa
maneira, há uma relação entre o termo regente (principal) e o termo regido (complemento).
A regência está relacionada à transitividade do verbo ou do nome, isto é, sua complementação necessária, de modo que essa relação
é sempre intermediada com o uso adequado de alguma preposição.
Regência nominal
Na regência nominal, o termo regente é o nome, podendo ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio, e o termo regido é o
complemento nominal, que pode ser um substantivo, um pronome ou um numeral.
Vale lembrar que alguns nomes permitem mais de uma preposição. Veja no quadro abaixo as principais preposições e as palavras que
pedem seu complemento:
PREPOSIÇÃO NOMES
acessível; acostumado; adaptado; adequado; agradável; alusão; análogo; anterior; atento; benefício; comum;
A contrário; desfavorável; devoto; equivalente; fiel; grato; horror; idêntico; imune; indiferente; inferior; leal; necessário;
nocivo; obediente; paralelo; posterior; preferência; propenso; próximo; semelhante; sensível; útil; visível...
amante; amigo; capaz; certo; contemporâneo; convicto; cúmplice; descendente; destituído; devoto; diferente;
DE dotado; escasso; fácil; feliz; imbuído; impossível; incapaz; indigno; inimigo; inseparável; isento; junto; longe; medo;
natural; orgulhoso; passível; possível; seguro; suspeito; temeroso...
SOBRE opinião; discurso; discussão; dúvida; insistência; influência; informação; preponderante; proeminência; triunfo...
acostumado; amoroso; analogia; compatível; cuidadoso; descontente; generoso; impaciente; ingrato;
COM
intolerante; mal; misericordioso; ocupado; parecido; relacionado; satisfeito; severo; solícito; triste...
abundante; bacharel; constante; doutor; erudito; firme; hábil; incansável; inconstante; indeciso; morador;
EM
negligente; perito; prático; residente; versado...
atentado; blasfêmia; combate; conspiração; declaração; fúria; impotência; litígio; luta; protesto; reclamação;
CONTRA
representação...
PARA bom; mau; odioso; próprio; útil...
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É preciso que ela se encante por mim! Leia atentamente a oração destacada no período a seguir:
Chegou à conclusão de que saiu no prejuízo. “(...) pois ainda escutava em mim as risadas da menina que
queria correr nas lajes do pátio (...)”
Assinale abaixo a alternativa que classifica, correta e respecti-
vamente, as orações subordinadas substantivas (O.S.S.) destacadas: Assinale a alternativa em que a oração em negrito e sublinhada
(A) O.S.S. objetiva direta e O.S.S. objetiva indireta. apresenta a mesma classificação sintática da destacada acima.
(B) O.S.S. subjetiva e O.S.S. completiva nominal (A) “A menina que levava castigo na escola porque ria fora de
(C) O.S.S. subjetiva e O.S.S. objetiva indireta. hora (...)”
(D) O.S.S. objetiva direta e O.S.S. completiva nominal. (B) “(...) e deixava cair com estrondo sabendo que os meninos,
mais que as meninas, se botariam de quatro catando lápis, ca-
13. (ADVISE-2013) Todos os enunciados abaixo correspondem netas, borracha (...)”
a orações subordinadas substantivas, exceto: (C) “(...) não queria que soubessem que ela (...)”
(A) Espero sinceramente isto: que vocês não faltem mais. (D) “Logo me dei conta de que hoje setenta é quase banal (...)”
(B) Desejo que ela volte.
(C) Gostaria de que todos me apoiassem.
(D) Tenho medo de que esses assessores me traiam.
(E) Os jogadores que foram convocados apresentaram-se on-
tem.
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30. (FMU) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão 35. (MACKENZIE) Indique a alternativa em que nenhuma pala-
grafadas corretamente. vra é acentuada graficamente:
(A) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar (A) lapis, canoa, abacaxi, jovens
(B) alteza, empreza, francesa, miudeza (B) ruim, sozinho, aquele, traiu
(C) cuscus, chimpazé, encharcar, encher (C) saudade, onix, grau, orquídea
(D) incenso, abcesso, obsessão, luxação (D) voo, legua, assim, tênis
(E) chineza, marquês, garrucha, meretriz (E) flores, açucar, album, virus
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“Oportunamente serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas enquanto nordestinos e alagoanos sentimos na pele
e na alma a dor dos mais altos índices de sofrimento da infância mais pobre. Nosso Estado e nossa região padece de índices vergonhosos
no tocante à mortalidade infantil, à educação básica e tantos outros indicadores terríveis.” (Gazeta de Alagoas, seção Opinião, 12.10.2010)
O primeiro período desse parágrafo está corretamente pontuado na alternativa:
(A) “Oportunamente, serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas enquanto nordestinos e alagoanos, sentimos
na pele e na alma a dor dos mais altos índices de sofrimento da infância mais pobre.”
(B) “Oportunamente serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas enquanto nordestinos e alagoanos sentimos, na
pele e na alma, a dor dos mais altos índices de sofrimento da infância mais pobre.”
(C) “Oportunamente, serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas enquanto nordestinos e alagoanos, sentimos
na pele e na alma, a dor dos mais altos índices de sofrimento da infância mais pobre.”
(D) “Oportunamente serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas, enquanto nordestinos e alagoanos sentimos,
na pele e na alma a dor dos mais altos índices de sofrimento, da infância mais pobre.”
(E) “Oportunamente, serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas, enquanto nordestinos e alagoanos, sentimos,
na pele e na alma, a dor dos mais altos índices de sofrimento da infância mais pobre.”
Sinais de pontuação são símbolos gráficos usados para organizar a escrita e ajudar na compreensão da mensagem. No texto, o sentido
não é alterado em caso de substituição dos travessões por
(A) aspas, para colocar em destaque a informação seguinte
(B) vírgulas, para acrescentar uma caracterização de Davi Akkerman.
(C) reticências, para deixar subetendida a formação do especialista.
(D) dois-pontos, para acrescentar uma informação introduzida anteriormente.
(E) ponto e vírgula, para enumerar informações fundamentais para o desenvolvimento temático.
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41. (CESGRANRIO - RJ) As palavras esquartejar, desculpa e irreconhecível foram formadas, respectivamente, pelos processos de:
(A) sufixação - prefixação – parassíntese
(B) sufixação - derivação regressiva – prefixação
(C) composição por aglutinação - prefixação – sufixação
(D) parassíntese - derivação regressiva – prefixação
(E) parassíntese - derivação imprópria - parassíntese
42. (UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese:
(A) varapau - girassol - enfaixar
(B) pontapé - anoitecer - ajoelhar
(C) maldizer - petróleo - embora
(D) vaivém - pontiagudo - enfurece
(E) penugem - plenilúnio - despedaça
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ANOTAÇÕES
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MATERIAL DE ESTUDO
CONTEUDO DA APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Resolução:
CONCEITOS GERAIS - O CONCEITO DO VALOR DO DI- Montante = Capital + juros, ou seja: j = M – C , que fica: j =
NHEIRO NO TEMPO; CAPITAL, JUROS, TAXAS DE JU- 3900 – C ( I )
ROS; CAPITALIZAÇÃO, REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO; Agora, é só substituir ( I ) na fórmula do juros simples:
FLUXOS DE CAIXA E DIAGRAMAS DE FLUXO DE CAIXA;
EQUIVALÊNCIA FINANCEIRA. JUROS SIMPLES - CÁLCU-
LO DO MONTANTE, DOS JUROS, DA TAXA DE JUROS,
DO PRINCIPAL E DO PRAZO DA OPERAÇÃO FINANCEI-
RA.JUROS COMPOSTOS - CÁLCULO DO MONTANTE,
DOS JUROS, DA TAXA DE JUROS, DO PRINCIPAL E DO
PRAZO DA OPERAÇÃO FINANCEIRA. SISTEMAS DE
AMORTIZAÇÃO - SISTEMA PRICE; SISTEMA SAC
390000 – 100.C = 2,5 . 8 . C
Juros simples (ou capitalização simples) – 100.C – 20.C = – 390000 . (– 1)
Os juros são determinados tomando como base de cálculo o 120.C = 390000
capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele C = 390000 / 120
que empresta) no final da operação. Devemos ter em mente: C = R$ 3250,00
– Os juros são representados pela letra J*. Resposta: C
– O dinheiro que se deposita ou se empresta chamamos de
capital e é representado pela letra C (capital) ou P(principal) ou Juros compostos (capitalização composta)
VP ou PV (valor presente) *. A taxa de juros incide sobre o capital de cada período. Tam-
– O tempo de depósito ou de empréstimo é representado bém conhecido como “juros sobre juros”.
pela letra t ou n.* Usamos a seguinte fórmula:
– A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre um
capital durante certo tempo. É representado pela letra i e utili-
zada para calcular juros.
*Varia de acordo com a bibliografia estudada.
Em juros simples:
– O capital cresce linearmente com o tempo;
– O capital cresce a uma progressão aritmética de razão: J=C.i
– A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma uni-
dade.
– Devemos expressar a taxa i na forma decimal.
– Montante (M) ou FV (valor futuro) é a soma do capital
com os juros, ou seja:
M=C+J
M = C.(1+i.t)
Exemplo:
(PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Qual é o capital que,
investido no sistema de juros simples e à taxa mensal de 2,5 %, O crescimento do principal (capital) em:
produzirá um montante de R$ 3.900,00 em oito meses? – juros simples é LINEAR, CONSTANTE;
(A) R$ 1.650,00 – juros compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO e, portan-
(B) R$ 2.225,00 to tem um crescimento muito mais “rápido”;
(C) R$ 3.250,00 Observe no gráfico que:
(D) R$ 3.460,00 – O montante após 1º tempo é igual tanto para o regime de
(E) R$ 3.500,00 juros simples como para juros compostos;
Exemplo:
(PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – CAIPIMES) Um capital foi aplicado por um período de 3 anos,
com taxa de juros compostos de 10% ao ano. É correto afirmar que essa aplicação rendeu juros que corresponderam a, exatamente:
(A) 30% do capital aplicado.
(B) 31,20% do capital aplicado.
(C) 32% do capital aplicado.
(D) 33,10% do capital aplicado.
Resolução:
Exemplo:
(FGV-SP) Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. Utilizando para cálculos a aproximação
de , pode-se estimar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00 após:
(A) Mais de um século.
(B) 1 século
(C) 4/5 de século
(D) 2/3 de século
(E) ¾ de século
Resolução:
A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i)t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i = 10% = 0,1:
1.000.000 = 1.000(1 + 0,1)t
(agora para calcular t temos que usar logaritmo nos dois lados da equação para pode utilizar a propriedade
, o expoente m passa multiplicando)
t.0,04 = 3
Resposta: E
Taxas de juros
Índices fundamentais no estudo da matemática financeira, sendo incorporadas sempre ao capital. São elas:
Taxa efetiva: são aquelas onde a taxa da unidade de tempo coincide com a unidade de tempo do período de capitalização(va-
lorização). Exemplo: Uma taxa de 13% ao trimestre com capitalização trimestral.
ATENÇÃO: Quando no enunciado não estiver citando o período de capitalização, a mesma vai coincidir com unidade da taxa.
Em outras palavras iremos trabalhar com taxa efetiva!!!
Taxa nominal: são aquelas cujas unidade de tempo NÂO coincide com as unidades de tempo do período de capitalização.
Exemplo:
(TJ/PE- ANALISTA JUDICIÁRIO-CONTADOR-FCC) Uma taxa de juros nominal de 21% ao trimestre, com juros capitalizados men-
salmente, apresenta uma taxa de juros efetiva, trimestral de, aproximadamente,
(A) 21,7%.
(B) 22,5%.
(C) 24,8%.
(D) 32,4%.
(E) 33,7%.
Resolução:
21% a. t capitalizados mensalmente (taxa nominai), como um trimestre tem 3 meses, 21/3 = 7% a.m(taxa efetiva).
im = taxa ao mês
it= taxa ao trimestre.
(1+im)3 = (1+it) (1+0,07)3 = 1+it (1,07)3 = 1+it 1,225043 = 1+it it= 1,225043-1 it = 0,225043 x 100 it= 22,5043%
Resposta: B
ATENÇÃO: Para resolução de questões com taxas nominais devemos primeiramente descobri a taxa efetiva (multiplicando ou
dividindo a taxa)
Toda taxa nominal traz implícita uma taxa efetiva que deve ser calculada proporcionalmente.
Taxas proporcionais (regime de juros simples): são taxas em unidade de tempo diferente que aplicadas sobre o mesmo capi-
tal ao mesmo período de tempo irão gerar o mesmo montante.
Exemplo:
(PREF. FLORIANÓPOLIS/SC – AUDITOR FISCAL – FEPESE) A taxa de juros simples mensais de 4,25% equivalente à taxa de:
(A) 12,5% trimestral.
(B) 16% quadrimestral.
(C) 25,5% semestral.
(D) 36,0% anual.
(E) 52% anual.
Resolução:
Sabemos que taxas a juros simples são ditas taxas proporcionais ou lineares. Para resolução das questões vamos avaliar item a
item para sabermos se está certo ou errado:
4,25% a.m
Trimestral = 4,25 .3 = 12,75 (errada)
Quadrimestral = 4,25 . 4 = 17% (errada)
Semestral= 4,25 . 6 = 25,5 % (correta)
Anual = 4,25.12 = 51% (errada)
Resposta: C
Taxas equivalentes (regime de juros compostos): as taxas de juros se expressam também em função do tempo da operação,
porém não de forma proporcional, mas de forma exponencial, ou seja, as taxas são ditas equivalentes.
(1+ia) = (1+ir).(1+ii)
Descontos
É a diferença entre o valor título (valor nominal) e o valor recebido (valor atual).
D=N–A
Onde:
D = desconto
N = valor nominal
A = valor atual
Desconto racional simples (por dentro): nos passa a ideia de “honesto”, pois todas a taxas são cobradas em cima do valor atual
(A) do título. Associando com os juros simples teremos:
Exemplo:
(ASSAF NETO) Seja um título de valor nominal de R$ 4.000,00 vencível em um ano, que está sendo liquidado 3 meses antes
de seu vencimento. Sendo de 42% a.a. a taxa nominal de juros corrente, pede-se calcular o desconto e o valor descontado desta
operação.
N = 4 000
t = 3 meses
i = 42% a.a = 42 / 12 = 3,5% a.m = 0,035
D=?
Vd = ?
Desconto comercial simples ou bancário (por fora): nos passa a ideia de que alguém está “levando” um por fora, pois, todas as
taxas são cobradas em cima do valor nominal (N) do título. O valor nominal é sempre maior e é justamente onde eles querem ganhar.
• Desconto comercial (bancário) acrescido de uma taxa pré-fixada: quando se utiliza taxas pré-fixadas aos títulos, que são as
taxas de despesas bancárias/administrativas (comissões, taxas de serviços, ...) cobradas sobre o valor nominal (N). Fazemos uso da
seguinte formula:
Dc = N. (i.t + h)
Onde:
Dc = desconto comercial ou bancário
N = valor nominal
i = taxa de juros cobrada
t = tempo ou período
h = taxa de despesas administrativas ou bancárias.
Resolução:
h = 0,04
t=3
iB = 0,12 . 3
AB = N . [1 - (iB + h)]
300 000 = N . [1 - (0,12.3 + 0,04)]
300 000 = N . [1 – 0,4]
N = 500 000
Vc = 0,04 . N
Vc = 0,04 . 500 000
Vc = 20 000
– Relação entre Desconto Comercial (Dc) e Desconto Racional (Dr): para sabermos o valor do desconto caso fosse utilizado o
desconto comercial e precisássemos saber o desconto racional e vice-versa, utilizamos a seguinte relação: Dc = Dr . (1 + i.t)
Desconto Racional Composto (por dentro): as fórmulas estão associando com os juros compostos, assim teremos:
Desconto Comercial Composto (por fora): como a taxa incide sobre o Valor Nominal (maior valor), trocamos na fórmula o N
pelo A e vice-versa, mudando o sinal da taxa (de positivo para negativo).
Exemplo:
(PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP - AUDITOR FISCAL MUNICIPAL – CETRO) Com adiantamento de dois meses do vencimento,
um título de valor nominal de R$30.000,00 é descontado a uma taxa composta de 10% a.m.. A diferença entre o desconto racional
composto e o desconto comercial composto será de:
(A) R$246,59.
(B) R$366,89.
(C) R$493,39.
(D) R$576,29.
(E) R$606,49.
O valor capitalizado de cada um dos termos da Série de Pagamentos forma uma Progressão Geométrica (PG) cuja soma resulta
na seguinte expressão:
O valor descapitalizado de cada um dos termos de uma Série de Financeira postecipada forma uma Progressão Geométrica (PG)
cuja soma resulta na seguinte expressão:
O Valor Futuro de uma série financeira é obtido fazendo-se a capitalização da entrada e de cada um dos pagamentos, realizan-
do-se a soma destes valores no final, conforme a seguir:
O valor capitalizado de cada uma das prestações de uma Série de Pagamentos forma uma Progressão Geométrica (PG) cuja
soma resulta na seguinte expressão:
O Valor Presente de uma série financeira antecipada é obtido fazendo-se a descapitalização de cada uma das prestações, so-
mando-se no final a entrada e cada um destes valores, conforme a seguir:
O valor descapitalizado de cada um dos termos de uma Série de Financeira forma uma Progressão Geométrica cuja soma resulta
na seguinte expressão:
10
11
Exemplo:
Uma máquina é vendida a prazo através de oito prestações mensais de $4.000,00 sendo que o primeiro pagamento só irá ocor-
rer após três meses da compra. Determine o preço à vista, dada uma taxa de 5% ao mês.
Resolução:
R = $4.000,00
i = 5% a.m.
n = 8 meses
m = 2 meses
Pd = $23.449,30
Sistema de amortização
Visam liquidar uma dívida mediante de pagamentos periódicos e sucessivos.
Principais conceitos
Sempre que efetuamos um pagamento estamos pagando parte do valor relativo aos juros, que são calculados sobre o saldo
devedor e outra parte chamada de amortização, que faz com que o saldo devedor diminua.
12
Existem diversos sistemas de amortização de financiamentos e empréstimos, dos quais os mais usados são:
– Sistema de Amortização Francês (Tabela Price):
– Sistema de Amortização Constante (SAC):
– Sistema de Amortização Crescente (SACRE) ou Sistema de Amortização Misto (SAM).
13
Para séries antecipadas (com entrada), basta multiplicar o valor da prestação por .
Exemplos:
(UFGD – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ECONOMIA – AOCP) O sistema que consiste no plano de amortização de uma dívida em
prestações periódicas, sucessivas e decrescentes, em progressão aritmética, denomina-se:
(A) Sistema de Amortização Misto.
(B) Sistema Price.
(C) Sistema de Amortização Constante.
(D) Sistema Americano com fundo de amortização.
(E) Sistema Alemão.
Resolução:
Como vimos no estudo dos tipos de Amortização, a única que apresenta esta característica é o Sistema de Amortização Cons-
tante (SAC).
Resposta: C
(PREF. FLORIANÓPOLIS/SC – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS MUNICIPAIS – FEPESE) Uma pessoa financiou 100% de um imóvel
no valor de R$ 216.000,00 em 9 anos. O pagamento será em prestações mensais e o sistema de amortização é o sistema de amor-
tização constante (SAC).
Sabendo que o valor da terceira prestação é de R$2.848,00, a taxa de juros mensal cobrada é de:
(A) 0,2%.
(B) 0,4%.
(C) 0,5%.
(D) 0,6%.
(E) 0,8%.
Resolução:
Sabemos que no SAC Amortizações são constantes:
Sabemos que E = 216.000
n = 9 anos x 12(mensal) = 108 parcelas
A=?
14
Sabemos a prestação do período 3 que é R$ 2.848,00. Lembrando que P = A + J, temos que para o período 3:
P = A + J 2 848 = 2 000 + J J = 2 848 – 2 000 = 848. Os juros incidem sobre o capital do período anterior que neste caso é
o 2.O tempo é 1
J = C.i.t 848 = 212 000.i.1 i = 848 / 212 000 i = 0,004 x 100% i = 0,4%
Resposta: B
ANOTAÇÕES
15
16
MATERIAL DE ESTUDO
CONTEUDO DA APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
MATEMÁTICA
DE ACORDO COM O EDITAL 01/2021 REFERENTE AO
CONCURSO DO BANCO DO BRASIL
CARGO – ESCRITUARIO – AGENTE COMERCIAL
N C Z (N está contido em Z)
Subconjuntos:
Operações
• Soma ou Adição: Associamos aos números inteiros positivos a ideia de ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de perder.
ATENÇÃO: O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser
dispensado.
• Subtração: empregamos quando precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; temos duas quantidades e queremos saber
quanto uma delas tem a mais que a outra; temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a outra. A
subtração é a operação inversa da adição. O sinal sempre será do maior número.
ATENÇÃO: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., entre outros, precedidos de sinal negativo, tem o seu sinal invertido,
ou seja, é dado o seu oposto.
ATENÇÃO:
1) No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro.
2) Não existe divisão por zero.
3) Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero,
é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é igual
a zero.
2
= 0,4
5
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente Decimais
Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
Representação Fracionária
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:
1) Transformando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto pelo
numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado. Ex.:
0,035 = 35/1000
2) Através da fração geratriz. Aí temos o caso das dízimas periódicas que podem ser simples ou compostas.
– Simples: o seu período é composto por um mesmo número ou conjunto de números que se repeti infinitamente. Exemplos:
Procedimento: para transformarmos uma dízima periódica simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 no denominador para cada
quantos dígitos tiver o período da dízima.
a)
Procedimento: para cada algarismo do período ainda se coloca um algarismo 9 no denominador. Mas, agora, para cada algarismo do
antiperíodo se coloca um algarismo zero, também no denominador.
Procedimento: é o mesmo aplicado ao item “a”, acrescido na frente da parte inteira (fração mista), ao qual transformamos e obtemos
a fração geratriz.
Exemplo:
(PREF. NITERÓI) Simplificando a expressão abaixo
Obtém-se :
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3
Resolução:
Resposta: B
Inverso: dado um número racional a/b o inverso desse número (a/b)–n, é a fração onde o numerador vira denominador e o denomi-
nador numerador (b/a)n.
Exemplo:
(PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB) Numa operação
• Subtração: a subtração de dois números racionais p e q é a policial de rotina, que abordou 800 pessoas, verificou-se que 3/4
própria operação de adição do número p com o oposto de q, isto é: dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as
p – q = p + (–q) mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
(E) 120
ATENÇÃO: Na adição/subtração se o denominador for igual,
conserva-se os denominadores e efetua-se a operação apresen- Resolução:
tada.
Exemplo:
(PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS
– MAKIYAMA) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a língua
portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemática como
favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo assim, qual
fração representa os alunos que têm ciências como disciplina favo-
rita?
(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2
Resolução:
Somando português e matemática: Resposta: A
Resposta: B
Expressões numéricas
São todas sentenças matemáticas formadas por números, suas
operações (adições, subtrações, multiplicações, divisões, potencia-
ções e radiciações) e também por símbolos chamados de sinais de
associação, que podem aparecer em uma única expressão. Resposta: E
Procedimentos Múltiplos
1) Operações: Dizemos que um número é múltiplo de outro quando o primei-
- Resolvermos primeiros as potenciações e/ou radiciações na ro é resultado da multiplicação entre o segundo e algum número
ordem que aparecem; natural e o segundo, nesse caso, é divisor do primeiro. O que sig-
- Depois as multiplicações e/ou divisões; nifica que existem dois números, x e y, tal que x é múltiplo de y se
- Por último as adições e/ou subtrações na ordem que apare- existir algum número natural n tal que:
cem.
x = y·n
2) Símbolos: Se esse número existir, podemos dizer que y é um divisor de x e
- Primeiro, resolvemos os parênteses (), até acabarem os cálcu- podemos escrever: x = n/y
los dentro dos parênteses,
-Depois os colchetes []; Observações:
- E por último as chaves {}. 1) Todo número natural é múltiplo de si mesmo.
2) Todo número natural é múltiplo de 1.
ATENÇÃO: 3) Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos múl-
– Quando o sinal de adição (+) anteceder um parêntese, col- tiplos.
chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou 4) O zero é múltiplo de qualquer número natural.
chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos 5) Os múltiplos do número 2 são chamados de números pares,
com os seus sinais originais. e a fórmula geral desses números é 2k (k N). Os demais são cha-
– Quando o sinal de subtração (-) anteceder um parêntese, col- mados de números ímpares, e a fórmula geral desses números é 2k
chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou + 1 (k N).
chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números internos
6) O mesmo se aplica para os números inteiros, tendo k Z.
com os seus sinais invertidos.
Atenção:
• Frações com denominadores de 1 a 10: meios, terços, quar-
tos, quintos, sextos, sétimos, oitavos, nonos e décimos.
• Frações com denominadores potências de 10: décimos, cen-
tésimos, milésimos, décimos de milésimos, centésimos de milési-
mos etc.
• Denominadores diferentes dos citados anteriormente: Obs.: Sempre que possível podemos simplificar o resultado da
Enuncia-se o numerador e, em seguida, o denominador seguido da fração resultante de forma a torna-la irredutível.
palavra “avos”.
Exemplo:
Tipos de frações (EBSERH/HUPES – UFBA – TÉCNICO EM INFORMÁTICA – IA-
– Frações Próprias: Numerador é menor que o denominador. DES) O suco de três garrafas iguais foi dividido igualmente entre 5
Ex.: 7/15 pessoas. Cada uma recebeu
– Frações Impróprias: Numerador é maior ou igual ao denomi-
nador. Ex.: 6/7 (A)
– Frações aparentes: Numerador é múltiplo do denominador.
As mesmas pertencem também ao grupo das frações impróprias.
Ex.: 6/3 (B)
– Frações mistas: Números compostos de uma parte inteira e
outra fracionária. Podemos transformar uma fração imprópria na
forma mista e vice e versa. Ex.: 1 1/12 (um inteiro e um doze avos) (C)
– Frações equivalentes: Duas ou mais frações que apresentam
a mesma parte da unidade. Ex.: 2/4 = 1/2
– Frações irredutíveis: Frações onde o numerador e o denomi- (D)
nador são primos entre si. Ex.: 5/11 ;
• Adição e Subtração
Com mesmo denominador: Conserva-se o denominador e so- Resolução:
ma-se ou subtrai-se os numeradores. Se cada garrafa contém X litros de suco, e eu tenho 3 garrafas,
então o total será de 3X litros de suco. Precisamos dividir essa quan-
tidade de suco (em litros) para 5 pessoas, logo teremos:
10
Medidas de comprimento
Os múltiplos do metro são usados para realizar medição em grandes distâncias, enquanto os submúltiplos para realizar medição em
pequenas distâncias.
UNIDADE
MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS
FUNDAMENTAL
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
km hm Dam m dm cm mm
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
Para transformar basta seguir a tabela seguinte (esta transformação vale para todas as medidas):
Vejamos as relações entre algumas essas unidades que não fazem parte do sistema métrico e as do sistema métrico decimal (valores
aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros
Medidas de Massa
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o grama(g). Assim as denominamos:
Kg – Quilograma; hg – hectograma; dag – decagrama; g – grama; dg – decigrama; cg – centigrama; mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda a tonelada (t). Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g
Em resumo temos:
11
Resolução:
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros Resposta: C
logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unida- Razões Especiais
de: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10 = 600 dm, como cada camisa São aquelas que recebem um nome especial. Vejamos algu-
gasta um total de 15 dm, temos então: mas:
600/15 = 40 camisas.
Resposta: C Velocidade: é razão entre a distância percorrida e o tempo gas-
to para percorrê-la.
(CLIN/RJ - GARI E OPERADOR DE ROÇADEIRA - COSEAC) Um
veículo tem capacidade para transportar duas toneladas de carga.
Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas
cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas Densidade: é a razão entre a massa de um corpo e o seu volu-
(D) 1000 caixas me ocupado por esse corpo.
Resolução:
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg
2000 kg/ 4kg = 500 caixas.
Proporção
Resposta: C
É uma igualdade entre duas frações ou duas razões.
RAZÕES E PROPORÇÕES; DIVISÃO PROPORCIONAL
Razão
É uma fração, sendo a e b dois números a sua razão, chama-se
razão de a para b: a/b ou a:b , assim representados, sendo b ≠ 0.
Temos que: Lemos: a esta para b, assim como c está para d.
Ainda temos:
12
Exemplo:
(MP/SP – AUXILIAR DE PROMOTORIA I – ADMINISTRATIVO –
VUNESP) A medida do comprimento de um salão retangular está
para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No piso
desse salão, foram colocados somente ladrilhos quadrados inteiros,
revestindo-o totalmente. Se cada fileira de ladrilhos, no sentido do De acordo com essas informações, o número de casos regis-
comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o número míni- trados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, teve um
mo de ladrilhos necessários para revestir totalmente esse piso foi aumento em relação ao número de casos registrados em 2007,
igual a aproximadamente, de
(A) 588. (A) 70%.
(B) 350. (B) 65%.
(C) 454. (C) 60%.
(D) 476. (D) 55%.
(E) 382. (E) 50%.
Resolução: Resolução:
Utilizaremos uma regra de três simples:
ano %
Fazendo C = 28 e substituindo na proporção, temos: 11442 100
17136 x
13
Exemplos:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO Resposta: D
– FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m² de calçada é feita em
um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando 5 horas por dia.
Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 7.500
m² de calçadas, em um dia, trabalhando por dia, o tempo de PORCENTAGENS
(A) 8 horas e 15 minutos.
(B) 9 horas. São chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou
(C) 7 horas e 45 minutos. simplesmente de porcentagem, as razões de denominador 100, ou
(D) 7 horas e 30 minutos. seja, que representam a centésima parte de uma grandeza. Costu-
(E) 5 horas e 30 minutos. mam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo %. (Lê-se:
“por cento”).
Resolução:
Comparando- se cada grandeza com aquela onde está o x.
M² ↑ varredores ↓ horas ↑
6000 18 5
7500 15 x
14
Resolução:
Resposta: B
Exemplo:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC) O preço de venda de um produto, descontado um imposto de 16%
que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra em 40%, os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em quantos por
cento, aproximadamente, o preço de venda é superior ao de compra?
(A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.
Resolução:
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
15
Logo:
Logo:
Fator de multiplicação
É o valor final de , é o que chamamos de fator de multiplicação, muito útil para resolução de cálculos de
porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
Exemplo: Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um desconto de 20%. Qual o
preço desse produto após esse acréscimo e desconto?
Resolução:
VA =5000 .(1,3) = 6500 e
VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00
LÓGICA PROPOSICIONAL
As sequências podem ser formadas por números, letras, pessoas, figuras, etc. Existem várias formas de se estabelecer uma sequência,
o importante é que existem pelo menos três elementos que caracterize a lógica de sua formação, entretanto algumas séries necessitam
de mais elementos para definir sua lógica1. Um bom conhecimento em Progressões Algébricas (PA) e Geométricas (PG), fazem com que
deduzir as sequências se tornem simples e sem complicações. E o mais importante é estar atento a vários detalhes que elas possam ofe-
recer. Exemplos:
1 https://centraldefavoritos.com.br/2017/07/21/sequencias-com-numeros-com-figuras-de-palavras/
16
Sequência de Figuras: Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo padrão visto na sequência de pessoas ou simplesmente sofrer
rotações, como nos exemplos a seguir. Exemplos:
Exemplos:
Analise a sequência a seguir:
Admitindo-se que a regra de formação das figuras seguintes permaneça a mesma, pode-se afirmar que a figura que ocuparia a 277ª
posição dessa sequência é:
Resolução:
A sequência das figuras completa-se na 5ª figura. Assim, continua-se a sequência de 5 em 5 elementos. A figura de número 277 ocu-
pa, então, a mesma posição das figuras que representam número 5n + 2, com n N. Ou seja, a 277ª figura corresponde à 2ª figura, que é
representada pela letra “B”.
Resposta: B
(CÂMARA DE ARACRUZ/ES - AGENTE ADMINISTRATIVO E LEGISLATIVO - IDECAN) A sequência formada pelas figuras representa as
posições, a cada 12 segundos, de uma das rodas de um carro que mantém velocidade constante. Analise-a.
Após 25 minutos e 48 segundos, tempo no qual o carro permanece nessa mesma condição, a posição da roda será:
17
Resolução:
A roda se mexe a cada 12 segundos. Percebe-se que ela volta ao seu estado inicial após 48 segundos.
O examinador quer saber, após 25 minutos e 48 segundos qual será a posição da roda. Vamos transformar tudo para segundos:
25 minutos = 1500 segundos (60x25)
1500 + 48 (25m e 48s) = 1548
Agora é só dividir por 48 segundos (que é o tempo que levou para roda voltar à posição inicial)
1548 / 48 = vai ter o resto “12”.
Portanto, após 25 minutos e 48 segundos, a roda vai estar na posição dos 12 segundos.
Resposta: B
NOÇÕES DE CONJUNTOS
Funções lineares
Chama-se função do 1º grau ou afim a função f: R ■ R definida por y = ax + b, com a e b números reais e a 0. a é o coeficiente angular
da reta e determina sua inclinação, b é o coeficiente linear da reta e determina a intersecção da reta com o eixo y.
Com a ϵ R* e b ϵ R.
Atenção
Usualmente chamamos as funções polinomiais de: 1º grau, 2º etc, mas o correto seria Função de grau 1,2 etc. Pois o classifica a
função é o seu grau do seu polinômio.
A função do 1º grau pode ser classificada de acordo com seus gráficos. Considere sempre a forma genérica y = ax + b.
• Função constante
Se a = 0, então y = b, b ∈ R. Desta maneira, por exemplo, se y = 4 é função constante, pois, para qualquer valor de x, o valor de y ou
f(x) será sempre 4.
18
• Função Bijetora
Mas, se a = -1 e b = 0, temos então y = -x. A reta determinada É uma função que é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora.
por esta função é a bissetriz dos quadrantes pares, conforme mos-
tra o gráfico ao lado. x e y têm valores iguais em módulo, porém
com sinais contrários.
• Função Par
Quando para todo elemento x pertencente ao domínio temos
• Função linear f(x)=f(-x), ∀ x ∈ D(f). Ou seja, os valores simétricos devem possuir
É a função do 1º grau quando b = 0, a ≠ 0 e a ≠ 1, a e b ∈ R. a mesma imagem.
• Função afim
É a função do 1º grau quando a ≠ 0, b ≠ 0, a e b ∈ R.
• Função Injetora
É a função cujo domínio apresenta elementos distintos e tam-
bém imagens distintas.
• Função ímpar
Quando para todo elemento x pertencente ao domínio, temos
f(-x) = -f(x) ∀ x є D(f). Ou seja, os elementos simétricos do domínio
terão imagens simétricas.
19
Exemplos:
(PM/SP – CABO – CETRO) O gráfico abaixo representa o salário
bruto (S) de um policial militar em função das horas (h) trabalhadas
em certa cidade. Portanto, o valor que este policial receberá por
186 horas é
(A) R$ 3.487,50.
(B) R$ 3.506,25.
(C) R$ 3.534,00.
(D) R$ 3.553,00.
Resolução:
Resolução:
Para pertencer a uma função polinomial do 1º grau decrescen-
te, o primeiro ponto deve estar em uma posição “mais alta” do que
o 2º ponto.
20
Equações lineares
As equações do tipo a1x1 + a2x2 + a3x3 + + anxn = b, são equa- • O termo independente
2
ções lineares, onde a , a , a , ... são os coeficientes; x , x , x ,..... as Na função y = ax + bx + c, se x = 0 temos y = c. Os pontos em
1 2 3 1 2 3
incógnitas e b o termo independente. que x = 0 estão no eixo y, isto significa que o ponto (0, c) é onde a
Por exemplo, a equação 4x – 3y + 5z = 31 é uma equação line- parábola “corta” o eixo y.
ar. Os coeficientes são 4, –3 e 5; x, y e z as incógnitas e 31 o termo
independente.
Para x = 2, y = 4 e z = 7, temos 4.2 – 3.4 + 5.7 = 31, concluímos
que o terno ordenado (2,4,7) é solução da equação linear
4x – 3y + 5z = 31.
Funções quadráticas
Chama-se função do 2º grau ou função quadrática, de domínio
R e contradomínio R, a função:
• Raízes da função
Considerando os sinais do discriminante (Δ) e do coeficiente de
x2, teremos os gráficos que seguem para a função y = ax2 + bx + c.
Com a, b e c reais e a ≠ 0.
Onde:
a é o coeficiente de x2
b é o coeficiente de x
c é o termo independente
Atenção:
Chama-se função completa aquela em que a, b e c não são nu-
los, e função incompleta aquela em que b ou c são nulos.
21
Resolução:
C=0,81, pois é exatamente a distância de V
F(x)=-x²+0,81
0=-x²+0,81
Exemplos: X²=0,81
(CBM/MG – OFICIAL BOMBEIRO MILITAR – FUMARC) Duas X=±0,9
cidades A e B estão separadas por uma distância d. Considere um A distância AB é 0,9+0,9=1,8
ciclista que parte da cidade A em direção à cidade B. A distância d, Resposta: B
em quilômetros, que o ciclista ainda precisa percorrer para chegar
ao seu destino em função do tempo t, em horas, é dada pela função (TRANSPETRO – TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE
. Sendo assim, a velocidade média desenvolvida JÚNIOR – CESGRANRIO) A raiz da função f(x) = 2x − 8 é também raiz
pelo ciclista em todo o percurso da cidade A até a cidade B é igual a da função quadrática g(x) = ax²+ bx + c. Se o vértice da parábola, grá-
(A) 10 Km/h fico da função g(x), é o ponto V(−1, −25), a soma a + b + c é igual a:
(B) 20 Km/h (A) − 25
(C) 90 Km/h (B) − 24
(D) 100 Km/h (C) − 23
(D) − 22
Resolução: (E) – 21
Vamos calcular a distância total, fazendo t = 0:
Resolução:
2x-8=0
2x=8
X=4
22
Função exponencial
Antes seria bom revisarmos algumas noções de potencializa-
ção e radiciação.
Sejam a e b bases reais e diferentes de zero e m e n expoentes
inteiros, temos:
Graficamente temos:
Equação exponencial
A equação exponencial caracteriza-se pela presença da incóg-
nita no expoente. Exemplos:
Para resolver estas equações, além das propriedades de potên- Inequação exponencial
cias, utilizamos a seguinte propriedade: A inequação exponencial caracteriza-se pela presença da incóg-
Se duas potências são iguais, tendo as bases iguais, então os nita no expoente e de um dos sinais de desigualdade: >, <, ≥ ou ≤.
expoentes são iguais: am = an ⇔m = n, sendo a > 0 e a ≠ 1. Analisando seus gráficos, temos:
23
Resolução: Onde:
b é chamado de logaritmando
a é chamado de base
x é o logaritmo
OBSERVAÇÕES
Primeiramente, vamos calcular a população inicial, fazendo t
– loga a = 1, sendo a > 0 e a ≠ 1
= 0:
– Nos logaritmos decimais, ou seja, aqueles em que a base é
10, está frequentemente é omitida. Por exemplo: logaritmo de 2
na base 10; notação: log 2
Agora, vamos calcular a população após 1 ano, fazendo t = 1:
Propriedades decorrentes da definição
24
Resolução:
Sabemos que 341 está entre 100 e 1.000:
102 < 341 < 103
Como a característica é o expoente de menor potência de 10, temos que c = 2.
Consultando a tabela para 341, encontramos m = 0,53275. Logo: log 341 = 2 + 0,53275 ■ log 341 = 2,53275.
Cologaritmo
cologa b = - loga b, sendo b> 0, a > 0 e a ≠ 1
Mudança de base
Para resolver questões que envolvam logaritmo com bases diferentes, utilizamos a seguinte expressão:
Função logarítmica
Função logarítmica é a função f, de domínio R*+ e contradomínio R, que associa cada número real e positivo x ao logaritmo de x na
base a, onde a é um número real, positivo e diferente de 1.
25
Equações logarítmicas
A equação logarítmica caracteriza-se pela presença do sinal de igualdade e da incógnita no logaritmando.
Para resolver uma equação, antes de mais nada devemos estabelecer a condição de existência do logaritmo, determinando os valores
da incógnita para que o logaritmando e a base sejam positivos, e a base diferente de 1.
Inequações logarítmicas
Identificamos as inequações logarítmicas pela presença da incógnita no logaritmando e de um dos sinais de desigualdade: >, <, ≥ ou ≤.
Assim como nas equações, devemos garantir a existência do logaritmo impondo as seguintes condições: o logaritmando e a base
devem ser positivos e a base deve ser diferente de 1.
Na resolução de inequações logarítmicas, procuramos obter logaritmos de bases iguais nos dois membros da inequação, para poder
comparar os logaritmandos. Porém, para que não ocorram distorções, devemos verificar se as funções envolvidas são crescentes ou de-
crescentes. A justificativa será feita por meio da análise gráfica de duas funções:
Na função crescente, os sinais coincidem na comparação dos logaritmandos e, posteriormente, dos respectivos logaritmos; porém,
o mesmo não ocorre na função decrescente. De modo geral, quando resolvemos uma inequação logarítmica, temos de observar o valor
numérico da base pois, sendo os dois membros da inequação compostos por logaritmos de mesma base, para comparar os respectivos
logaritmandos temos dois casos a considerar:
• se a base é um número maior que 1 (função crescente), utilizamos o mesmo sinal da inequação;
• se a base é um número entre zero e 1 (função decrescente), utilizamos o “sinal inverso” da inequação.
26
Exemplos:
(PETROBRAS-GEOFISICO JUNIOR – CESGRANRIO) Se log x representa o logaritmo na base 10 de x, então o valor de n tal que log n =
3 - log 2 é:
(A) 2000
(B) 1000
(C) 500
(D) 100
(E) 10
Resolução:
log n = 3 - log 2
log n + log 2 = 3 * 1
onde 1 = log 10 então:
log (n * 2) = 3 * log 10
log(n*2) = log 10 ^3
2n = 10^3
2n = 1000
n = 1000 / 2
n = 500
Resposta: C
(MF – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ESAF) Sabendo-se que log x representa o logaritmo de x na base 10, calcule o valor
da expressão log 20 + log 5.
(A) 5
(B) 4
(C) 1
(D) 2
(E) 3
Resolução:
E = log20 + log5
E = log(2 x 10) + log5
E = log2 + log10 + log5
E = log10 + log (2 x 5)
E = log10 + log10
E = 2 log10
E=2
Resposta: D
Funções trigonométricas
Podemos generalizar e escrever todos os arcos com essa característica na seguinte forma: π/2 + 2kπ, onde k Є Z. E de uma forma geral
abrangendo todos os arcos com mais de uma volta, x + 2kπ.
Estes arcos são representados no plano cartesiano através de funções circulares como: função seno, função cosseno e função tangen-
te.
• Função Seno
É uma função f : R → R que associa a cada número real x o seu seno, então f(x) = sem x. O sinal da função f(x) = sem x é positivo no 1º
e 2º quadrantes, e é negativo quando x pertence ao 3º e 4º quadrantes.
27
• Função Cosseno
É uma função f : R → R que associa a cada número real x o seu cosseno, então f(x) = cos x. O sinal da função f(x) = cos x é positivo no
1º e 4º quadrantes, e é negativo quando x pertence ao 2º e 3º quadrantes.
28
Matriz
Uma matriz é uma tabela de números reais dispostos segundo linhas horizontais e colunas verticais.
O conjunto ordenado dos números que formam a tabela, é denominado matriz, e cada número pertencente a ela é chamado de ele-
mento da matriz.
29
Exemplo:
(PM/SE – SOLDADO 3ª CLASSE – FUNCAB) A matriz abaixo registra as ocorrências policiais em uma das regiões da cidade durante
uma semana.
Sendo M=(aij)3x7 com cada elemento aij representando o número de ocorrência no turno i do dia j da semana.
O número total de ocorrências no 2º turno do 2º dia, somando como 3º turno do 6º dia e com o 1º turno do 7º dia será:
(A) 61
(B) 59
(C) 58
(D) 60
(E) 62
Resolução:
Turno i –linha da matriz
Turno j- coluna da matriz
2º turno do 2º dia – a22=18
3º turno do 6º dia-a36=25
1º turno do 7º dia-a17=19
Somando:18+25+19=62
Resposta: E
• Igualdade de matrizes
Duas matrizes A e B são iguais quando apresentam a mesma ordem e seus elementos correspondentes forem iguais.
30
Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta o valor de y que torna a sentença verdadeira.
(A) 4.
(B) 6.
(C) 8.
(D) 10.
Resolução:
y=10
Resposta: D
– Multiplicação por um número real: sendo k ∈ R e A uma matriz de ordem m x n, a matriz k . A é obtida multiplicando-se todos os
elementos de A por k.
– Subtração: a diferença entre duas matrizes A e B (de mesma ordem) é obtida por meio da soma da matriz A com a oposta de B.
– Multiplicação entre matrizes: consideremos o produto A . B = C. Para efetuarmos a multiplicação entre A e B, é necessário, antes de
mais nada, determinar se a multiplicação é possível, isto é, se o número de colunas de A é igual ao número de linhas de B, determinando
a ordem de C: Am x n x Bn x p = Cm x p, como o número de colunas de A coincide com o de linhas de B(n) então torna-se possível oproduto, e a
matriz C terá o número de linhas de A(m) e o número de colunas de B(p)
Exemplo:
31
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Resolução:
Resposta: B
• Casos particulares
– Matriz identidade ou unidade: é a matriz quadrada que possui os elementos de sua diagonal principal iguais a 1 e os demais ele-
mentos iguais a 0. Indicamos a matriz identidade de Ιn, onde n é a ordem da matriz.
– Matriz transposta: é a matriz obtida pela troca ordenada de linhas por colunas de uma matriz. Dada uma matriz A de ordem m x n,
obtém-se uma outra matriz de ordem n x m, chamada de transposta de A. Indica-se por At.
Exemplo:
(CPTM – ANALISTA DE COMUNICAÇÃO JÚNIOR – MAKIYAMA) Para que a soma de uma matrize sua respectiva matriz transposta At
em uma matriz identidade, são condições a serem cumpridas:
(A) a=0 e d=0
(B) c=1 e b=1
(C) a=1/c e b=1/d
(D) a²-b²=1e c²-d²=1
(E) b=-ce a=d=1/2
32
2a=1
a=1/2
b+c=0
b=-c
2d=1
D=1/2
Resposta: E
– Matriz inversa: dizemos que uma matriz quadrada A, de ordem n, admite inversa se existe uma matriz A-1, tal que:
Determinantes
Determinante é um número real associado a uma matriz quadrada. Para indicar o determinante, usamos barras. Seja A uma matriz
quadrada de ordem n, indicamos o determinante de A por:
Exemplo:
(PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO) É correto afirmar que o determinante é igual a zero para x igual a
(A) 1.
(B) 2.
(C) -2.
(D) -1.
Resolução:
D = 4 - (-2x)
0 = 4 + 2x
x=-2
Resposta: C
• Regra de Sarrus
Esta técnica é utilizada para obtermos o determinante de matrizes de 3ª ordem. Utilizaremos um exemplo para mostrar como aplicar
a regra de Sarrus. A regra de Sarrus consiste em:
a) Repetir as duas primeiras colunas à direita do determinante.
b) Multiplicar os elementos da diagonal principal e os elementos que estiverem nas duas paralelas a essa diagonal, conservando os
sinais desses produtos.
33
Simplificando temos:
Exemplo:
(PREF. ARARAQUARA/SP – AGENTE DA ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO – CETRO) Dada a matriz
(A) -9.
(B) -8.
(C) 0.
(D) 4.
Resolução:
detA = - 1 – 4 + 2 - (2 + 2 + 2) = - 9
Resposta: A
• Teorema de Laplace
Para matrizes quadradas de ordem n ≥ 2, o teorema de Laplace oferece uma solução prática no cálculo dos determinantes. Pelo teo-
rema, o determinante de uma matriz quadrada A de ordem n (n ≥ 2) é igual à soma dos produtos dos elementos de uma linha ou de uma
coluna qualquer, pelos respectivos co-fatores. Exemplo:
Dada a matriz quadrada de ordem 3, , vamos calcular det A usando o teorema de Laplace.
Podemos calcular o determinante da matriz A, escolhendo qualquer linha ou coluna. Por exemplo, escolhendo a 1ª linha, teremos:
det A = a11. A11 + a12. A12 + a13. A13
34
Exemplo:
(TRANSPETRO – ENGENHEIRO JÚNIOR – AUTOMAÇÃO – CESGRANRIO) Um sistema dinâmico, utilizado para controle de uma rede
automatizada, forneceu dados processados ao longo do tempo e que permitiram a construção do quadro abaixo.
1 3 2 0
3 1 0 2
2 3 0 1
0 2 1 3
A partir dos dados assinalados, mantendo-se a mesma disposição, construiu-se uma matriz M. O valor do determinante associado à
matriz M é
(A) 42
(B) 44
(C) 46
(D) 48
(E) 50
Resolução:
Como é uma matriz 4x4 vamos achar o determinante através do teorema de Laplace. Para isso precisamos, calcular os cofatores. Dica:
pela fileira que possua mais zero. O cofator é dado pela fórmula: . Para o determinante é usado os números que
sobraram tirando a linha e a coluna.
Resposta: D
35
Como os determinantes são, agora, de 3ª ordem, podemos aplicar a regra de Sarrus em cada um deles. Assim:
det A= 3. (188) - 1. (121) + 2. (61) ⇒ det A = 564 - 121 + 122 ⇒ det A = 565
b) Se uma matriz A possui duas linhas ou duas colunas iguais, então o determinante é nulo.
c) Em uma matriz cuja linha ou coluna foi multiplicada por um número k real, o determinante também fica multiplicado pelo mesmo
número k.
e) Uma matriz quadrada A será inversível se, e somente se, seu determinante for diferente de zero.
36
• Equação linear
Chamamos de equações lineares as equações do 1º grau que
apresentam a forma:
a1x1 + a2x2 + a3x3+...anxn = b,
Portanto, podemos escrever o sistema sob a forma matricial:
onde a1, a2, a3,.., an e b são números reais
x1, x2, x3,.., xn são as incógnitas.
Os números reais a1, a2, a3..., an são chamados de coeficientes e
b é o termo independente.
37
Em síntese, temos:
Assinale a alternativa correta.
O sistema é possível e determinado quando (A) O determinante da matriz dos coeficientes do sistema é um
, e a solução desse sistema é dada por: número estritamente positivo.
(B) O sistema possui uma única solução (1, 1, -1).
(C) O sistema possui infinitas soluções.
(D) O posto da matriz ampliada associada ao sistema é igual a
3.
(E) Os vetores linha (1, 2, 3/2) e (2, 4, 3) não são colineares.
Resolução:
Exemplo:
Aplicando a Regra de Cramer para resolver os sistemas
38
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
39
Então:
(I) 2a + 3b + 4c = 17
(II) b +2c = 5
Um sistema com três variáveis e duas equações é possível e indeterminado (tem infinitas soluções), então fazendo a variável c = α
(qualquer letra grega).
Substituímos c em (II):
b + 2α = 5
Reposta: D
• Cálculo da razão
A razão de uma P.A. é dada pela diferença de um termo qualquer pelo termo imediatamente anterior a ele.
r = a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3 = a5 – a4 = ........... = an – an – 1
Exemplos:
- (5, 9, 13, 17, 21, 25,......) é uma P.A. onde a1 = 5 e razão r = 4
- (2, 9, 16, 23, 30,.....) é uma P.A. onde a1 = 2 e razão r = 7
- (23, 21, 19, 17, 15,....) é uma P.A. onde a1 = 23 e razão r = - 2.
• Classificação
Uma P.A. é classificada de acordo com a razão.
40
Exemplo:
(PREF. AMPARO/SP – AGENTE ESCOLAR – CONRIO) Descubra o 99º termo da P.A. (45, 48, 51,...)
(A) 339
(B) 337
(C) 333
(D) 331
Resolução:
Resposta: A
Propriedades
1) Numa P.A. a soma dos termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
2) Numa P.A. com número ímpar de termos, o termo médio é igual à média aritmética entre os extremos.
Exemplo:
3) A sequência (a, b, c) é P.A. se, e somente se, o termo médio é igual à média aritmética entre a e c, isto é:
41
Cálculo da razão
A razão da P.G. é obtida dividindo um termo por seu antecessor. Assim: (a1, a2, a3, ..., an - 1, an, ...) é P.G. ⇔an = (an - 1) q, n ≥ 2
Exemplos:
Classificação
Uma P.G. é classificada de acordo com o primeiro termo e a razão.
42
Exemplo:
(TRF 3ª – ANALISTA JUDICIÁRIO - INFORMÁTICA – FCC) Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas. Se fosse possível colocar 1 grão de
arroz na primeira casa, 4 grãos na segunda, 16 grãos na terceira, 64 grãos na quarta, 256 na quinta, e assim sucessivamente, o total de
grãos de arroz que deveria ser colocado na 64ª casa desse tabuleiro seria igual a
(A) 264.
(B) 2126.
(C) 266.
(D) 2128.
(E) 2256.
Resolução:
Pelos valores apresentados, é uma PG de razão 4
a64 = ?
a1 = 1
q=4
n = 64
Resposta: B
Propriedades
1) Em qualquer P.G., cada termo, exceto os extremos, é a média geométrica entre o precedente e o consequente.
2) Em toda P.G. finita, o produto dos termos equidistantes dos extremos é igual ao produto dos extremos.
3) Em uma P.G. de número ímpar de termos, o termo médio é a média geométrica entre os extremos.
Em síntese temos:
4) Em uma PG, tomando-se três termos consecutivos, o termo central é a média geométrica dos seus vizinhos.
43
Exemplo:
A soma dos elementos da sequência numérica infinita (3; 0,9;
0,09; 0,009; …) é
(A) 3,1
(B) 3,9
(C) 3,99
(D) 3, 999
(E) 4
Resolução:
Sejam S as somas dos elementos da sequência e S1 a soma da
PG infinita (0,9; 0,09; 0,009;…) de razão q = 0,09/0,9 = 0,1. Assim:
S = 3 + S1
Como -1 < q < 1 podemos aplicar a fórmula da soma de uma PG
infinita para obter S1:
S1 = 0,9/(1 - 0,1) = 0,9/0,9 = 1 → S = 3 + 1 = 4
Resposta: E
44
MATERIAL DE ESTUDO
CONTEUDO DA APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA INGLESA
MATEMÁTICA
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
VENDAS E NEGOCIAÇÃO
→ Análise da Indústria/Setor
A análise da indústria deve apresentar as informações a respei-
to do tamanho, crescimento e estrutura da indústria/setor em que
sua organização está inserida. Inicia-se com a coleta de informação
do setor ao qual pertence o produto/serviço.
Essa informação é geralmente discriminada em termos dos ob-
jetivos e pode estar relacionada com a estrutura da indústria e do
setor em termos estatísticos, práticas de marketing e o composto
de marketing. Também pode ser usada para monitorar mudanças
no setor e aproveitar as oportunidades decorrentes dessas mudan-
ças em nichos específicos.
14 MARQUARDT, M. J. Building The Learning Organization. McGraw-Hill, New 15 MARQUES, J. R. O Que é Aprendizagem Organizacional. Instituto Brasileiro
York, 1996. de Coaching. 2006.
Sustentabilidade Organizacional
Sabe-se que proposições relacionadas à sustentabilidade adquiriram destaque pela incorporação da promessa de evolução da socie-
dade rumo a um mundo mais harmonioso, no qual o meio natural e as conquistas culturais procuram ser preservados para as gerações
futuras. A confrontação entre crescimento econômico e igualdade social vem sendo discutida por anos, logo, a adição deste desafio na
capacidade global de desenvolver sustentavelmente os sistemas naturais atenua gradativamente a representatividade de cada um dos
agentes sociais inseridos nesta ambiência, que busca uma sustentabilidade sistêmica16.
O conceito de desenvolvimento sustentável tem suas origens na Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente,
realizada em Estocolmo em 1972. Entretanto, mesmo após a elaboração do Relatório de Brundtland, em 1987, o tema teve repercussão mundial
somente com a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, palco de elaboração da Agen-
da 21, uma detalhada orientação para resolver o paradoxo da coexistência entre progresso tecnológico e aumento da miséria.
O relatório Nosso Futuro Comum, também reforçado no evento de 1992, introduziu a definição de desenvolvimento sustentável como
aquele que permite à geração atual suprir as suas necessidades, sem comprometer as condições de subsistência das gerações futuras.
Mediante esta definição, argumenta-se que não basta apenas haver crescimento econômico, avanços tecnológicos e instituições, mas
também uma revolução tecnológica e institucional que procure conciliar em seus processos decisórios interesses econômicos, preservação
ambiental e justiça social.
A aceitação dos lucros empresariais por esferas comunitárias cada vez mais amplas passa a ser condição necessária a fim de que tais
atores sociais não questionem e não promovam desordens no sistema econômico imperante. Por razões como esta, os administradores
mostram-se cada vez mais preocupados com a reavaliação das rotinas organizacionais, a fim de que a sustentabilidade de ações e decisões
proferidas pelas organizações seja assumida como condição prioritária.
Uma empresa é sustentável, quando gera lucro para os acionistas, protege o meio ambiente e melhora a vida das pessoas com as quais
mantém interações. Ações organizacionais sustentáveis são aquelas responsáveis por causar o menor impacto ambiental possível por meio
de atividades operacionais, simultaneamente preocupadas em promover desenvolvimento socioeconômico que propicie a sobrevivência
de gerações presentes e futuras, e totalmente dependentes das pessoas inseridas em ambientes sociais e organizacionais, já que por elas
são estabelecidas as decisões finais e validadoras de todas essas proposições.
Ao reconhecer que, para exercer suas atividades, as empresas consomem não só recursos financeiros, mas também ambientais e
sociais, desenvolveu-se a “teoria dos três pilares” (triple bottom line – TBL). Esta visão tripartite sugere que desenvolvimento econômico,
justiça ambiental e inserção social são igualmente relevantes para a compreensão da sustentabilidade.
O pilar econômico da sustentabilidade organizacional representa a geração de riqueza pela e para a sociedade, por meio do forneci-
mento de bens e serviços; o pilar ambiental refere-se à conservação e ao manejo dos recursos naturais e o pilar social diz respeito ao alcan-
ce da igualdade e a participação de todos os grupos sociais na construção e manutenção do equilíbrio do sistema pelo compartilhamento
de direitos e responsabilidades. Assim, uma visão equilibrada a respeito de como fazer uso dos recursos disponibilizados pela natureza é
essencial para se garantir às gerações futuras prosperidade, equidade, manutenção do patrimônio ambiental e melhor qualidade de vida.
A Figura abaixo ilustra melhor inter-relacionamentos propostos pelo triple bottom line. Vejamos:
Elementos da sustentabilidade
Conforme a Figura supracitada, os três pilares da sustentabilidade organizacional (social, ambiental e econômico) devem relacionar-se
de forma integrada para o alcance do desenvolvimento sustentável. A partir da integração entre desenvolvimento social e econômico,
promove-se a inserção social, entendida como o engajar da população (ou organização) em favor do coletivo, de modo que todos possam
ter acesso à informação, alimentação, saúde, educação, habitação, trabalho, renda e dignidade.
À medida que a inter-relação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental acontece, emerge o conceito de ecoefi-
ciência. Já a justiça socioambiental ocorre quando a organização consegue integrar de maneira simultânea o desenvolvimento social ao
capital natural, e passa a tratar da equalização da distribuição dos benefícios e dos constrangimentos impostos pela legislação ambiental,
ou mesmo pelos problemas ambientais, entre diferentes grupos sociais.
16 MUNCK, L.; DIAS, B. G.; SOUZA, R. B. de. Sustentabilidade organizacional. REBRAE. Revista Brasileira de Estratégia, Curitiba, v. 1, n. 3, p. 285-295, set./dez. 2008.
Diante de um cenário de grande proliferação da concorrência, as empresas têm percebido a necessidade de dar mais atenção à quali-
dade dos produtos ou serviços que oferecem, a fim de obter vantagem competitiva no mercado. A implantação da gestão de qualidade é
capaz de promover identificação precisa dos fatores deficientes que precisam de mudanças e melhoria contínua, por meio de análises nos
processos de produção e consumo, estabelecendo um panorama focado no produto e em sua relação com o cliente e em sua experiência
a fim de o fidelizar.
De modo que esta otimização geral seja factível é imprescindível conhecer as ferramentas disponibilizadas pela gestão de qualidade,
ideais para não apenas entender processos referentes ao serviço ou produto em questão, mas também para fomentar soluções para os
problemas analisados através de ações preventivas que irão evitar que o mesmo problema se repita prejudicando a performance da em-
presa diante do mercado. São sete ferramentas úteis e aplicáveis dentro de qualquer organização aptas para beneficiar equipes inteiras.
Observe a seguir:
Fluxograma
O fluxograma, também conhecido como gráfico de procedimentos ou fluxograma de processos, tem a função de demonstrar o per-
curso existente durante a produção de determinado serviço/produto de modo real, ou seja, da forma como atualmente ocorre, e de modo
ideal, como deveria ocorrer, podendo haver diversas variáveis e correlações entre atividades e processos.
Esta ferramenta possibilita visualizar o início e o fim de um processo, as atividades pertinentes a ele, os pontos decisivos e o fluxo das
atividades. Através dele é possível identificar deficiências ou desvios no processo de produção. Sua representação se dá através de qua-
dros e formas geométricas que ilustram etapa a etapa o processo, além disso ele conta com elementos em símbolos, cuja representação
facilmente identificável permite a equipe uma visualização clara do passo a passo do processo produtivo de modo que possam identificar
a melhor rota para o produto ou serviço a que se refere, eliminando ou incluindo novas etapas que possam auxiliar a equipe a alcançar
melhores resultados.
Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa, conhecido como Espinha de Peixe devido sua aparência, é um modo de representação gráfica documental
criado por Kaoku Ishikawa útil para indicar o que possivelmente seriam as causas de certos problemas na gestão e suas respectivas reper-
cussões, ele explora com profundidade as possíveis variáveis que influenciam negativamente o processo de produção de um produto ou
serviço, capazes de interferir em sua qualidade.
A fim de aplicar o diagrama corretamente, estabelecem-se categorias em nível macro para levantar as possíveis causas de um proble-
ma, ou seja, o seu local de origem. Estes tópicos podem ser divididos em:
1) Mão-de-obra: pode ser a origem de algum problema quando se refere à ação de um funcionário ou colaborador da empresa.
2) Materiais: trata-se de quando o material usado não está adequado e pode se tornar o causador de problemas no trabalho.
3) Máquinas: quando há defeitos no maquinário da empresa.
4) Medidas: trata-se de quando uma medida tomada foi o causador do problema.
5) Métodos: refere-se ao uso de uma metodologia que não está adequada ao e possivelmente causará problemas.
6) Meio ambiente: trata-se de quando problemas no meio ambiente (como, poluição, aquecimento global, mudanças climáticas) são
causadoras de problemas.
A partir da identificação de um ou mais destes itens, é possível tomar medidas para atingir o resultado esperado a partir deste pa-
norama das possíveis causas e consequências que os problemas analisados podem sofrer caso não se tome ação, sendo assim uma útil
ferramenta para se visualizar relações de causa e efeito.
Folhas de verificação
Uma outra ferramenta aplicada em gestão de qualidade são as folhas de verificação, documentos comuns, como planilhas e tabelas,
feitos de modo simples, intuitivo e prático para agilizar a coleta de dados e a confirmação de informações pertinentes ao produto ou ser-
viço. As folhas de verificação servem para facilitar a compreensão da realidade do produto ou serviço, economizando tempo da equipe e
otimizando o entendimento dos processos produtivos no trabalho em prol da resolução de problemas e implementação de ideias e solu-
ções úteis para a otimização do produto.
As informações contidas nos documentos devem ser anteriormente estabelecidas para que nas folhas sejam registrados dados que
serão ticados, como em uma lista, sobre o andamento do processo de produção da empresa. Considere que os pontos mais relevantes a
se analisar quanto a determinado produto sejam seu funcionamento e sua aparência, sendo assim seleciona-se alguns tópicos (eficiência,
agilidade, tempo de uso, ergonomia, facilidade de manejar, entre outros) que poderão auxiliar na melhor visualização de seus pontos
positivos e negativos.
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Este diagrama em forma de gráfico é capaz de identificar a concentração de uma variável, indicando as causas essenciais de um pro-
cesso. Por meio deste diagrama, o é possível compreender melhor e combater a raiz das causas de certos problemas de modo prioritário
a fim de assegurar alto índice de produção e produtividade.
O diagrama de Pareto baseia-se no princípio de Pareto que explica que 80% das consequências ou efeitos de uma ação tem relação
direta com 20% das causas. O gráfico numérico, então, computa dados precisos que, além de oferecer melhor visualização das relações en-
tre variáveis, facilita a visualização de pontos que precisam de melhoria para aumentar o desempenho da empresa quando aos processos
produtivos, pois redireciona o olhar para campos que de fato precisam de intervenção de modo prioritário.
Os dados do gráfico são específicos para cada empresa ou produto, de modo que não se pode aplicar exatamente os mesmos pontos
do diagrama de um produto a outro, pois cada qual possui suas próprias particularidades e especificidades. Por exemplo, a análise de um
serviço requer a presença de tópicos mais subjetivos como o tempo de permanência do cliente no espaço (caso seja um local), a satisfação
do cliente pós-serviço, relacionamento cliente e fornecedor, entre outros, enquanto um produto precisa incluir uma análise de seus aspec-
tos não apenas financeiros e ligados à experiência, mas a aspectos físicos e cognitivos em relação ao cliente.
Histograma
O histograma é também uma forma de representação gráfica cuja função é representar a distribuição de frequências de alguns dados em
determinado período de tempo, por meio de barras. Este recurso auxilia a compreensão da quantidade ou volume de produtos inadequados,
problemas ou conflitos quanto a medidas, entre outros itens como peso, largura, comprimento, tempo, temperatura, volume, preço, etc.
De modo claro, um histograma possibilita permite que a empresa saiba o número de vezes que algum dos itens ocorreu ao longo do
processo. Seu propósito está em facilitar a resolução de conflitos através da visualização de uma análise real do processo evolutivo e gra-
dativo de determinado produto ou serviço, identificando suas tendências.
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Este diagrama se baseia em variáveis independentes, ou seja, quando ações e situações não tem relação, e variáveis dependentes,
quando uma ação está diretamente ligada a outra; estas variáveis são identificadas e investigadas através de correlações que se estabele-
cem entre elas, podendo ser positivas (quando duas variáveis aumentam na mesma direção no gráfico), negativa (quando diminuem na
mesma direção ou nula (quando não há cruzamento de dados, eles ficam dispersos e, portanto não há correlação).
Cartas de controle
Cartas de controle são ferramentas utilizadas para identificar as estatísticas e tendências de certos desvios e mudanças de comportamento
quanto a alguns pontos de observação dentro de determinado tempo e espaço. Esta ferramenta é muito utilizada a fim de observar se o processo
está ocorrendo de maneira controlada e ordenada, sem alterações consideráveis que possam prejudicar o andamento do processo produtivo.
Os desvios ou alterações podem ser observados em linhas que divergem em pontos específicos e permitem um acompanhamento
geral da equipe quanto aos processos produtivos a fim de identificar pontos que podem ser preocupantes, e que por vezes passariam
despercebidos, e devem ser melhor trabalhados.
De modo geral, as empresas, a partir de sua formação, geram custos constituídos por aluguéis de escritórios, instalações, salários de
funcionários, manutenção e várias outras despesas que formam os custos fixos e passam a existir quer a empresa tenha faturamento ou
não. É no mercado, através da utilização das ferramentas mercadológicas, que a empresa busca não só obter recursos para fazer frente a
todas essas despesas, como também alcançar objetivos financeiros20.
20 http://estacio.webaula.com.br/BiBlioTECA/Acervo/Complementar/Complementar_27148.pdf
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→ Solução Único
O objetivo do copywriting é guiar o leitor rumo a uma tomada Quando um cliente tem a sensação de que está vendo algo to-
de decisão e escolher a solução para o problema abordado. talmente novo e que não existe em outros lugares ele com certeza
se sentirá interessado pelo produto;
→ Gancho
No copywriting se tem um curto espaço para convencer o Útil
consumidor a ler o texto completo, ou seja, é preciso que haja um Antes de ser único ou urgente, o título precisa ser útil. Afinal,
gancho bem elaborado por meio de um título ou subtítulo que vai se o título não for útil, ele não vai agregar para o leitor, assim, se
capturar as pessoas, e fazer com que elas fiquem querendo saber a deve atrair o leitor mostrando que aquilo que ele lerá realmente
resposta para o este gancho. terá algum impacto na vida dele;
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POLÍTICA DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE: Art. 4º As instituições de que trata o art. 1º devem elaborar e
RESOLUÇÃO N°. 4.539 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2016 implementar política institucional de relacionamento com clientes
e usuários que consolide diretrizes, objetivos estratégicos e valores
RESOLUÇÃO BACEN Nº 4539 DE 24/11/2016 organizacionais, de forma a nortear a condução de suas atividades
em conformidade com o disposto no art. 2º.
O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, § 1º A política de que trata o caput deve:
de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetá- I - ser aprovada pelo conselho de administração ou, na sua au-
rio Nacional, em sessão realizada em 24 de novembro de 2016, com sência, pela diretoria da instituição;
base no art. 4º, inciso VIII, da referida Lei, II - ser objeto de avaliação periódica;
Resolveu: III - definir papéis e responsabilidades no âmbito da instituição;
IV - ser compatível com a natureza da instituição e com o perfil
CAPÍTULO I de clientes e usuários, bem como com as demais políticas instituí-
DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO das;
V - prever programa de treinamento de empregados e presta-
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre princípios a serem obser- dores de serviços que desempenhem atividades afetas ao relacio-
vados no relacionamento com clientes e usuários e sobre a elabo- namento com clientes e usuários;
ração e implementação de política institucional de relacionamento VI - prever a disseminação interna de suas disposições; e
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SEÇÃO II
DO GERENCIAMENTO DA POLÍTICA INSTITUCIONAL DE
RELACIONAMENTO COM CLIENTES E USUÁRIOS RESOLUÇÃO CMN Nº 4.860, DE 23 DE OUTUBRO DE
2020 QUE DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO E O FUN-
Art. 5º As instituições devem assegurar a consistência de ro- CIONAMENTO DE COMPONENTE ORGANIZACIONAL
tinas e de procedimentos operacionais afetos ao relacionamento DE OUVIDORIA PELAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E
com clientes e usuários, bem como sua adequação à política insti- DEMAIS INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS A FUNCIONAR
tucional de relacionamento de que trata o art. 4º, inclusive quanto PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL
aos seguintes aspectos:
RESOLUÇÃO CMN Nº 4.860, DE 23 DE OUTUBRO DE 2020
I - concepção de produtos e de serviços;
II - oferta, recomendação, contratação ou distribuição de pro-
dutos ou serviços; Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de componente
organizacional de ouvidoria pelas instituições autorizadas a funcio-
III - requisitos de segurança afetos a produtos e a serviços;
nar pelo Banco Central do Brasil.
IV - cobrança de tarifas em decorrência da prestação de servi-
ços;
V - divulgação e publicidade de produtos e de serviços; O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595,
VI - coleta, tratamento e manutenção de informações dos clien- de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetá-
tes em bases de dados; rio Nacional, em sessão realizada em 22 de outubro de 2020, com
VII - gestão do atendimento prestado a clientes e usuários, in- base no art. 4º, inciso VIII, da referida Lei, resolveu:
clusive o registro e o tratamento de demandas;
VIII - mediação de conflitos; CAPÍTULO I
IX - sistemática de cobrança em caso de inadimplemento de DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO
obrigações contratadas;
X - extinção da relação contratual relativa a produtos e serviços; Art. 1º Esta Resolução disciplina a constituição e o funciona-
XI - liquidação antecipada de dívidas ou de obrigações; mento de componente organizacional de ouvidoria pelas institui-
XII - transferência de relacionamento para outra instituição, a ções que especifica.
pedido do cliente; e Art. 2º O componente organizacional de ouvidoria deve ser
XIII - eventuais sistemas de metas e incentivos ao desempenho constituído pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
de empregados e de terceiros que atuem em seu nome. Central do Brasil que tenham clientes pessoas naturais, inclusive
§ 1º Com relação ao disposto nos incisos I e II do caput, e em empresários individuais, ou pessoas jurídicas classificadas como
observância ao art. 3º, parágrafo único, inciso I, as instituições de- microempresas e empresas de pequeno porte, nos termos da Lei
vem estabelecer o perfil dos clientes que compõem o público-alvo Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
para os produtos e serviços disponibilizados, considerando suas ca- Parágrafo único. Ficam dispensados de constituir ouvidoria os
racterísticas e complexidade. bancos comerciais sob controle societário de bolsas de valores, de
§ 2º O perfil referido no § 1º deve incluir informações relevan- bolsas de mercadorias e futuros ou de bolsas de valores e de mer-
tes para cada produto ou serviço. cadorias e futuros que desempenhem exclusivamente funções de
Art. 6º Em relação à política institucional de relacionamento liquidante e custodiante central, prestando serviços às bolsas e aos
com clientes e usuários, as instituições de que trata o art. 1º devem agentes econômicos responsáveis pelas operações nelas cursadas.
instituir mecanismos de acompanhamento, de controle e de mitiga-
ção de riscos com vistas a assegurar: CAPÍTULO II
I - a implementação das suas disposições; DA FINALIDADE
II - o monitoramento do seu cumprimento, inclusive por meio
de métricas e indicadores adequados; Art. 3º A ouvidoria tem por finalidade:
III - a avaliação da sua efetividade; e I - atender em última instância as demandas dos clientes e
IV - a identificação e a correção de eventuais deficiências. usuários de produtos e serviços que não tiverem sido solucionadas
§ 1º Os mecanismos de que trata o caput devem ser submeti- nos canais de atendimento primário da instituição; e
II - atuar como canal de comunicação entre a instituição e os
dos a testes periódicos pela auditoria interna, consistentes com os
clientes e usuários de produtos e serviços, inclusive na mediação
controles internos da instituição.
de conflitos.
§ 2º Os dados, os registros e as informações relativas aos meca-
Parágrafo único. Para efeitos desta Resolução, considera-se pri-
nismos de controle, processos, testes e trilhas de auditoria devem
mário o atendimento habitual realizado em quaisquer pontos ou
ser mantidos à disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo mí-
canais de atendimento, incluídos os correspondentes no País e o
nimo de cinco anos.
Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de que trata o Decre-
to nº 6.523, de 31 de julho de 2008.
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27. (UEPA - Técnico de Nível Superior - Comunicação Social – 30. (MSGás – Técnico Comercial – IESES/2021) A ética constitui
FADESP/2020) Em sentido estrito, marketing significa o mercado o conjunto de valores ou princípios morais que definem o que é
atuando. Por isso mesmo, a principal dificuldade que as empresas e certo ou errado para uma pessoa, grupo ou organização. O com-
instituições públicas enfrentam na atualidade é acompanhar as mu- portamento ético acontece quando a organização incentiva seus
danças do mercado, especialmente com a entrada das novas tecno- membros a comportarem eticamente de maneira que os membros
logias digitais. Deste modo, o marketing digital, quando se trata do aceitem e sigam tais valores e princípios. Verifique as assertivas e
relacionamento com o público, deve se preocupar em assinale a INCORRETA:
I. atualizar os sistemas de relacionamento com o consumidor (A) Administradores éticos alcançam sucesso a partir de práti-
ou usuário, usando as redes sociais e os ambientes digitais. cas administrativas caracterizadas por equidade e justiça.
II. desenvolver campanhas com base na responsabilidade so- (B) A ética constitui um elemento catalisador de ações social-
cial para as plataformas de propaganda e publicidade nos ambien- mente responsáveis da organização por meio de seus adminis-
tes digitais, com o objetivo de posicionar a marca com relação às tradores e parceiros.
questões socioeconômicas. (C) Quando as organizações são confiáveis quanto à ação éti-
III. transformar o consumidor em um aliado, considerando o ca, a sociedade pressiona por uma legislação que regule mais
processo de engajamento social dos clientes, que caracteriza, em intensamente os negócios.
boa medida, as ações de participação e colaboração que caracteri- (D) A ética é uma preocupação com o bom comportamento.
zam a cultura do consumo.
IV. ignorar a concorrência, uma vez que a competição nos mer- 31. (Prefeitura de Catanduvas/PR – Assistente Administrativo –
cados globais deixou de ser vertical para ser horizontal; em outras FAUEL/2021) é o termo que represen-
palavras, empresas pequenas não devem ser consideradas como ta e estabelece os imperativos de uma boa conduta e integridade
peças importantes no posicionamento mercadológico. profissional de um indivíduo no exercício de sua função. A lacuna
acima pode ser CORRETAMENTE preenchida pela alternativa:
Está(Estão) correto(s) o(s) item(itens) (A) Autoritarismo.
(A) I e IV somente. (B) Improbidade Administrativa.
(B) I, II, III e IV. (C) Ética Profissional.
(C) I, II e IV somente. (D) Comunicação Empresarial.
(D) I, II e III somente.
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GABARITO ANOTAÇÕES
1 C
2 C
3 B
4 A
5 E
6 D
7 CERTO
8 CERTO
9 A
10 C
11 E
12 CERTO
13 E
14 A
15 A
16 B
17 A
18 C
19 C
20 E
21 A
22 E
23 A
24 B
25 C
26 A
27 D
28 A
29 D
30 C
31 C
32 D
33 A
34 D
35 D
36 B
37 C
38 ERRADO
39 CERTO
40 CERTO
61
POR: