Eletronica Total 098
Eletronica Total 098
Eletronica Total 098
Brasil R$ 9,50
Europa (4.30
Sistema de
video-segurança
monitorado
via Internet/Intranet
(Até 8 câmeras)
.• 11 \
."I. r
Designers
Diego Moreno Gomes
Dlogo Shiraiwa
Jonas Ribeiro Alves
Renato Paiotti
Circulação
José Luiz Cazarim íNDICE
PUBLICIDADE Controle Remoto
Carla de Castro Assis Segurança Eletrônica Usando o Computador
Melissa Rigo Peixoto
Ricardo Nunes Souza
Sistema de Vídeo-Segurança em Controle Remoto 36
Monitorado via Internetllntranet... 2
PARA ANUNCIAR: (11)6195·5339
ubücidaoewedrtorasaber com br Service
Microcontrolador Orientando as Antenas
Impressão
São Francisco Gráfica e Editora Microcontrolador PIC Parabólicas .40
(16) 632 4151
Dicas para Montagens com Manutenção de Impressoras 58
Distribuição Sucesso 12 Fontes de Alimentação
Brasil: DINAP
Portugal: MIDESA tel.: 121926-7800 Controle de Motor de Passo
ASSINATURAS com o 68HC908GP32 16 Seções
www.eletronicatotal.com.br Seção do Leitor 39
fonejfax: (1.1.) 61.95-5335
atendimento das 8:30 às 17:30h Especial Práticas de Service .45
Gravador Sensorial 18 Inglês Instrumental 56
EletrônIca Total é uma publicação mensal da
Editora Saber Ltda, ISSN 0103-4960. Redação, Notícias 30,44
administração, publicidade e correspondência: Tecnologia
Rua Jacinto José de Araújo, 315, Tatuapé,
CEP 0308Hl20, São Paulo, SP, tel./ fax (1.1) Potência RMS X PMPO 20 Automação
6195-5333. Edições anteriores (mediante
disponibilidade de estoque). solicite pelo Casa Inteligente .49
site www.eletronicatotal.com.br. ou pelo tel. Montagem Irrigador de Jardim
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Associada da: Som Remoto para o PC 26 Aquecimento Central de Água
Módulo Amplificador de 8 Wrms 28
ANER
Associação Nacional dos Divisar de 3 Canais Programação
Editores de Revistas.
para Sistemas de Som 32 Linguagem C na Eletrônica - parte 1... 52
. D~U:.
___ o ru
_ l~. ~~ I~
utilitário, o fabricante recomenda que ligando o plug Molex num ponto de [5tepacoteartemtodososato..s,~pN~
a instalação seja realizada num PC alimentação ( 5 V, 12 V e terra). d&C4It\l'"BT878.P•• ~oproc.essode~
ddl.omeY~,
com as seguintes características: 3 - Feche o gabinete do computa-
- Plataforma Windows 2000 com dor.
últimoservice pack-direct X8 ou 4 - Plugue os conectores do rotea-
superior. dor da seguinte forma: DB9 macho
- Processador Pentium 4 ou Celeron no rabicho de alimentação, DB25 na
com no mínimo 1,0 GB de veloci- porta paralela e o plug RCA na placa
dade. de vídeo captura.
- Placa-Mãe Off-Board (evite utilizar 5 - Ligue o computador, aguarde a
On-Board). inicialização do Windows e insira o CD
~
4 - Clique no botão Ajustes da
Placa de Captura e deixe
os parâmetros conforme
indicado na Fig. 4.
Figura 5 - Sinal de vídeo após os ajustes.
CONFIGURAÇÕES BÁSICAS
i~
desenho padrão de barras coloridas " 7 - Nos botões comandos via WEB, digite o LOG e
E r ~;~:tt:.b~:~~
(BARRAS/COR). , : ! deslizantes logo senha.
" abaixo da imagem, 13 - Permita, ou não, o acesso ao
...
3 - Com o mouse percorra os
ícones dos botões à direita da janela. programa e altere a senha se desejar.
CO~~ 14 - Habilite Iconizar.
Note que, cada vez que a seta do ~
mouse passar sobre uma ferramenta, acordo com o 15 - Clique em SALVA e na seta
ambiente filmado e qualidade da para retornar.
câmera. Após os devidos ajustes, Obs.: Mais adiante veremos como
a imagem já estará sendo apresen- atualizar a versão do software.
tada, Fig. 5.
8 - Clique na seta
• p.aravoltar à janela prin- MONITORANDO
~ cipal.
9 - Clique no botão Con- As principais configurações que
_.--
"". ,
figuração do sistema e foram feitas até este ponto, são aquelas
-
j--.ClIí
...•. sua janela, Fig. 6, estará necessárias ao funcionamento inicial.
pronta para ativação dos Vamos agora tratar da parte de moni-
parâmetros. toramento local do sistema, portanto a
10 - Dentro dos boxes Local esta altura as câmeras precisam estar
Figura 3 • Janela apresentada na abertura Camera (01 a 08) nomeie todas as ligadas no roteador. Podemos seguir
do aplicativo. câmeras instaladas. os seguintes passos:
[11]
1 - C/ique o botão Manu-
vamos configurar alguns parâmetros 9 - Clique em Salvar e retorne à :' tenção do Dispositivo, a
que servirão para se obter uma melhor janela principal. - tela gráfica, Fig. 9, indicará
qualidade nas imagens transmitidas os volumes utilizados e livres. As
pela Internet e fazer ajustes individuais letras C a Z mostram os diretórios
para adaptar as câmeras aos locais Controle Individual de Brilho selecionáveis para gravação.
sob monitoramento. 1 - Estando na janela 2 - C/icando em COMPRESSÃO
(') principal, clique no botão alguns parâmetros, Fig. 10, precisam
~V "Lâmpada" (Ajustes Indivi- ser configurados, são eles:
Qualidade de Imagem WEB duais). Sua janela, Fig. 8, CODEC - seleciona duas formas
1 - Estando na janela principal, será aberta. de compressão: MJPG ou MPEG.
l -~-- ------ - -- -- 3 - Habilite as câmeras que farão em clipboard, o arquivo poderá ser
, ..-oIIIIVOSDI!~""'O
as gravações. utilizado no Windows através de um
Obs.: No modo gravação imediata clique com o botão direito do mouse e
(feita através do botão Gravar), todas escolher a opção Clipboard.
as câmeras que estiverem habilitadas 6 - Se optar por salvá-Ia escolha a
realizarão as gravações. Para desa- opção Exportar, Fig. 12, e o arquivo
bilitar quaisquer câmeras, sem ter será gravado na pasta FOTOS,
que acessar seus botões, basta dar 2
cliques sobre as respectivas imagens,
substituindo-as por BARRAS/COR.
• E
Desta forma, não serão gravadas
imagens desnecessárias, Para habili-
tar gravação em determinada câmera,
Figura 9 . Tela gráfica indicando volumes dê 2 cliques sobre seu quadro corres-
livre e usado,
pondente,
I o
r--~- ~.- _.
[~.," "
FOTOGRAFANDO
Quando o sistema estiver monito- Figura 12· Destinando uma foto para
I ~1IAaJT_PIGRAVAR
rando, é possível fotografar cenas e
guardar as imagens para posterior
pasta FOTOS,
n-
1__ ~N M -: "_"_It __
para fotografar e lidar com os arquivos formato jpeg, caso você deseje outro
h
-gçp"" tipo de formato terá que abrí-Io, por
_24 gerados:
•••••••• ,,"'~+ 1 - Durante qualquer modo de exemplo, através do Paint, e salvá-lo
IITIIt
monitoramento, ao passar o mouse com outra extensão,
• 11I, . , , ... , . , .. + 7 - Caso queira sua inu-
sobre alguma imagem e for clicado
seu botão direito, a "mãozinha" é - tilização, clique no botão
transformada na imagem de uma "menos",
Figura 10· Parámetros para ajustar. 8 - O botão FT ativa um filtro
pequena máquina fotográfica.
2 - Clique com o botão esquerdo que selecionará as fotos tiradas por
Obs.: O Codec MPEG requer do mouse para tirar a foto desejada. data, assim,
muitos recursos, às vezes o tempo Um banco de dados (mdb) será criado
~ jauetr o de 700' ili se desejar
de compressão é maior que o tempo para armazenar suas fotos, , pesquisar os
que a placa de videocaptura leva para 3 - Clique no botão Album arquivos de
capturar uma imagem, gerando incor-
reções, Portanto, em sistemas com
{I+HlI e a janela CONTROLE DE
lmP EVENTOS mostrará a relação
uma deter-
minada data,
mais de 2 câmeras utilize MJPG, de fotos tiradas no formato de clique na seta
COMPRESSÃO - quanto maior miniaturas, Fig. 11. de rolagem
for seu valor, menor será a riqueza 4 - Clique em qualquer miniatura e alojada dentro
de detalhes, rio entanto se for baixo, a foto correspondente será visualizada do box DATA FILTRO, selecione-a
maior será o espaço requerido para o à direita com todas as informações. e clique no botão FT. O LED corres-
armazenamento. 5 - Se desejar colocar alguma foto pondente
ATAFl..TRO
COMPENSAÇÃO DE MOVI- acenderá
MENTO - quanto maior for o valor, 117102104 l!ll- com a cor
maior será o índice de movimentos vermelha e
registrados no frame formado. Com serão relacionadas somente as fotos
taxas menores, menor será esse daquele dia,
índice. 9 - Digite no campo OBS os deta-
VELOCIDADE DE EXIBiÇÃO - lhes da foto,
determina a velocidade de compres-
são no CODEC, portanto influi dire-
tamente na velocidade de exibição --
-
dos frames e no tamanho do arquivo
gerado. Os valores default desses
• x
Obs.: Uma excelente utilização
desta ferramenta poderia ser o cadas-
parâmetros são: 24 para MDTM e 1 tramento de pessoas que entram num·
para DTM, Figura 11 - Álbum criado para fotos, condomínio, teríamos as principais
informações no banco de dados. Caso dia são divididas em blocos de horas número 17, e, no box BLOCO MINU-
ocorrer fato anormal num determinado (00 a 23) e subdivididas em blocos TOS 4 blocos preenchidos da seguinte
dia, buscaríamos os arquivos das de minutos (00, 15, 30 e 45), e as maneira: 00, 15, 30 e X. Isto significa
pessoas fotografadas que tiveram gravações são contínuas até que o que há 3 gravações feitas às 17 horas,
acesso ao local na data do evento. operador as interrompa. respectivamente nos blocos 00, 15 e
Obs.: depois de decorridas 24 30 minutos. O bloco 45 está marcado
horas, os arquivos anteriores serão com o "X", portanto ele não possui
GRAVANDO substituídos pelos mais recentes, em gravação.
ordem crescente de horas. 2 - Para reproduzir uma gravação,
Antes de abordamos as etapas
utilizadas na gravação de eventos,
vamos definir alguns pontos impor-
r~]
.-.
1 - Na janela principal
acione o botão GRAVAR. O
Led GRAVAÇÃO começará
clique na hora e no bloco correspon-
dente ao minuto. Desta forma apare-
cerão as câmeras que realizaram
tantes para uma melhor compreensão a piscar e há a superposi- gravações.
3 - Clique no botão da
dos tipos de gravações permitidas
pelo sistema WEBVIGILANTE:
ção do quadro indicador Contador
de Frames. Este quadro, Fig. 13,
superposto à janela principal indica
r.t
~
câmera e no botão referente
ao Início da reprodução.
a) Convém ressaltar que não há
limite na quantidade de horas utiliza- o bloco em gravação (no exemplo, Os demais botões de comando
das no arquivamento das gravações. o bloco é 10:30, o minuto é 32 e a da reprodução têm as seguintes
O volume de arquivos gravados estará quantidade de trames gravados e funções:
enviados ao diretório EVENTOS).
o
relacionado ao número de dispositi-
vos configurados no sistema para Obs.: conferir periodicamente as Pausa a reprodução em
arquivá-Ios, que no caso, possui 23 câmeras configuradas na gravação, andamento.
unidades/diretórios disponíveis. para maior segurança.
Finaliza a reprodução
b) Um parâmetro existente
chama-se PRÉ FRAMES, nele defini-
mos quantos trames serão gravados
[!] atual.
Exclusão ou relocar
c) Quando gravações forem feitas dos com um "X" e um apenas com o [ EXC gravação atual.
nos modos DTM e MDTM, é possível
estabelecermos a quantidade de
frames a gravar em cada modo. HO _ ALARME POR DTM/MDTM
11 CAMERA01
Enquanto estiver com esta cor pelo servidor: a primeira é numa
1"I1Z :.":56 11 ALARME DTM /
POIITAO oh~ estará ocorrendo a "reconstrução" Intranet e a segunda é pela Internet.
dos pré-frames do alarme atual, após Ambas apresentam aos usuários a
Qualquer câmera que tenha gra- isso a cor ficará preta, indicando que mesma página contendo os comandos
vado eventos, seu botão correspon- os sensores estão ativos. No disparo previamente habilitados (ou não) na
dente estará ativo com a denominação do alarme, a gravação terá início e configuração do box WEB.
FC + número (FC01 a FCOa), onde o LED da câmera acenderá com a Em URL ( Unitorm Resource Loca-
FC indica que o filtro está ativo para cor amarela. Os trames gravados tors) é definido, pelo programa em
aquela câmera. Isto significa que serão indicados dentro do botão sua inicialização, o endereço IP do
podemos acessar todos os eventos correspondente. computador (servidor) que recebeu
gravados por aquela câmera. Outra o software. Esse número deverá ser
forma de localização é através do box fornecido pelos usuários, quando
DATA FILTRO. forem acessar o servidor de imagens.
4 - Passe o mouse sobre o texto Quando do acesso por terceiros, caso
DESLIGADO e mude-o para LIGADO, haja interesse, o serviço disponível
clicando-o. O LED correspondente em seu Provedor que é DNS (Domain
acenderá com a cor amarela.
5 - Clique no botão com a data
@J~[~]!~~~0~ Name Service), poderá ser utilizado
mais um dos recursos do programa,
liiiJ l!ii!I [ii!J OI-II!il1i!!) li!!)
para abrir o calendário e escolher o 04 que é a substituição do logo do fabri-
dia dos eventos. cante (arquivo security. gif) pelo logo
6 - Clique na câmera desejada 3 - Só é possível desativar um da instituição que adquiriu o sistema,
para ativar o filtro e selecione o evento alarme após o término da gravação, assim terceiros que venham acessar a
a reproduzir. para isso c/ique no botão da câmera páqina encontrarão correspondência
7 - Para reproduzir uma gravação a desativar, durante o processo de do nome da empresa, consultório de
DTM sem que o aplicativo esteja ativo, gravação, e uma mensagem de alerta profissional liberal, etc ..., com o site
acesse a pasta DTM, que está dentro lhe dará esta opção. criado.
1
CAIIIEMS
2
mera visualizada;
3
-monitoramento
individual de cada
•
-- ltEB l/üIbra
c.....,• ....,.~
•..•....~~--
I s..-~~~~~-f
-
2DfU
---
câmera;
4 ~ 5-" S
Figura 19 • Box indicando que o registro
1 I' ÍI# foi realizado.
-seqüencial C CLU O
das 8 câme- Sem dúvida nenhuma, os sistemas de
3 ras com gravação de vídeo aplicados em Segurança
opção de 3 Eletrônica cada vez mais se baseiam na utiliza-
velocidades; ção de microcomputadores pessoais, colocando
Cheeando a Conexão WEB o aplicativo disponfvel numa rede LAN ou na
3
aciona- Internet. Quem não gostaria de monitorar sua
Esta ferramenta tem a função de
mento de residência via Internet, ou mesmo disponibilizar
chamar a URL através de uma outra
DTMs nas os controles em vários computadores de uma
porta de comunicação, com o intuito
câmeras; empresa, tendo a opção de gravar e tirar fotos
de certificar se o site está conectado 11
de cenas ou eventos anormais?
ou ott-tine. disparo/inter- A cada dia surgem novos equipamentos e
1 - Estando a página .••••...,==.-4' rupção da grava- programas que permitem tais facilidadescom
W:.
WEB conectada, vá até a •......
~~-' ção de eventos. graus diferenciados de precisão: um exemplo
janela principal e clique deles foi o sistema descrito neste artigo.
no botão "Livro Aberto" Característica Futura Esperamos ter contribuído mais uma vez com
(Visualizar Conexão Web). Apesar de apresentar a o leitor, colocando-o a par das novidades na
A janela, Fig. 18, visualizará imedia- ferramenta na página criada, área da Segurança Eletrônica, disponfveis no
tamente as imagens da câmera 1. ela não está ainda disponível. mercado nacional.
MICROCONTROLADORES
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r .••_ roOlbAl
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r ••••••
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r~III'ICIEIn)f1;
rEmnOo/y
r"fHqIS
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rOb,KlF-.
..•... LED.ERR)
""""-
~"""" rOn
0_ ~sor~
Message[302]: Register
r 0' TobS~•. ~
rOI r",
-- LI --'1 ~~ LI -JI in operand not in bank o.
~.,.-Ip •....•.•.•.
"'.,. ~ ~ "-As_1 ç ••••••••••~... ~
Ensure that bank bits are
. o.....dtlOMll •••••••••••••. S_cvrMMIÕ'lgttoMPI...iB.f.iIofiII!'''.ernb6IIDtBal correct .
, Figura 3- MPASM Win em execução. ' 'Figura 4 • MPASM Win pronto para compilar. Esta mensagem está alertando
que o registrador ''TRISA'' não está
load's" um programa-fonte para micro- MI'ASM .01.15 E3
controladores PIC com o nome
LED.ASM. a leitor deverá utilizar
"'..-..,S_ lfD.ASM
no banco "O" da memória e pede
que o usuário verifique se trocou
para o banco correto, antes de
este programa para os exemplos que
executar esta operação. Duas linhas
daremos a seguir. Grave-o no mesmo Enora:: o
w_ de programa acima, é possível ver
subdiretório do MPASM ou em outro 5__ oo
A~ o comando:
subdiretório qualquer.
M_
o3 bsf STATUS,RPO
Para compilar um programa 5__
A~
ElETRÔNICA TOT8L· N 98
C
2004
" ,,' MICROCONTROLAOOR
e compile-o novamente. Surpresa! tudo depende do modelo escolhido. um dispositivo qualquer (circuito) com
O programa foi compilado, mas com Abaixo listamos alguns modelos e microcontrolador.
toda certeza não funcionará, pois os fabricantes para que o leitor possa, se - O programa é sempre específico.
registradores TRISA e TRISB definem for o caso, escolher qual o que melhor Não é possível utilizar o programa
as portas de I/O como entrada ou atende as suas necessidades: LED.ASM no projeto Irrigador de
saída, dependendo do que for inserido Tomadas de preço feita em Jardim da edição nº 94 de setembro/
nestes. Como nada foi inserido, pois 03/01/2004 através das páginas dos outubro de 2003 e vice-versa.
os mesmos não foram acessados fabricantes - O compilador "traduz" o programa
através do banco 1, o PIC ao ser O leitor também poderá montar (código-fonte ASM) para um código
ligado irá iniciar suas portas no modo seu próprio gravador. Na Internet binário que o microcontrolador será
"default", ou seja, todos os pinos de existem muitos projetos que podem capaz de interpretar. Esta tradução
1/0 estarão definidos como entrada! ser experimentados. São dados tanto gera o arquivo com extensão "HEX'.
Se o seu projeto dependia de o circuito para montagem, quanto o - O arquivo com extensão "ERR"
"saídas", então ele não funcionará programa para controlar o gravador. contém os erros de compilação, se
corretamente. É necessário compre- Lembrando que o suporte sobre estes existirem, referentes ao código fonte
ender então que um compilador pode é de responsabilidade de seus autores "ASM".
no máximo emitir erros de sintaxe, e não desta Revista. - Para gravar um microcontrolador,
avisos e alertas sobre funções inexis- Para gravar precisamos de um é necessário um gravador (equipa-
tentes e outras duvidosas'. Contudo, arquivo com extensão "HEX'. Este mento). Ele é ligado ao PC através da
ele não é eficaz contra erros de lógica arquivo é gerado após uma compila- porta serial, paralela ou outra qual-
de programação. Ele não pode dizer ção com sucesso. No nosso exemplo, quer e controlado por um programa
se seu programa vai funcionar ou não! o arquivo a ser gravado teria o nome desenvolvido para este fim. O arquivo
Procure compreender isso! LED.HEX (arquivo objeto, resultado a ser gravado no microcontrolador
da compilação). tem extensão "HEX".
Bastaria, agora, que o leitor exe-
COMO GRAVAR cutasse o arquivo que gerencia o
QUAL GRAVADOR ESCOLHER seu gravador, configurasse-o (tipo do CONCLUSÃO
microcontrolador, tipo do oscilador,
Após compilar seu programa, o fusíveis, etc.) de acordo com o des- Para um leitor mais experiente
leitor precisará gravá-Io no microcon- crito por cada fabricante e abrisse no mundo dos microcontroladores,
trolador em questão. Para isso é o arquivo LED.HEX. Então, com o nada do que foi dito neste artigo é
preciso um dispositivo de gravação. microcontrolador inserido no gravador, novidade. Todavia, muitos são os
Este dispositivo ou equipamento é um executasse o comando "Gravar" e que ainda não compreendem este
"hardware" ligado à porta paralela pronto! O leitor teria um microcon- fascinante universo. Nosso intuito
ou serial do PC que, comandado trolador gravado pronto para ser é trazer uma luz no "fim do túnel"
através de um programa específico, utilizado. para servir como guia para que
irá inserir o arquivo compilado no os menos experientes possam
microcontrolador. começar a trilhar este maravilhoso
RESUMO caminho. Nas próximas edições
Obs.: Hoje, já existem gravadores discorreremos um pouco mais
e emuladores p'ara portas USB. - O programa (código-fon.te) é
um arquivo com extensão "ASM' e sobre outras ferramentas para
Cada gravador do mercado possui contém os comandos com a lógica microcontroladores. Até lá!
seu próprio programa para operá-to, necessária para o funcionamento de
LISTA DE MATERIAL
Inerementa Semicondutores:
o ponteiro ptable=O CI, - microcontrolador 68HC908GP32
databela
CI2 - ULN2803A
Resistores: (1/4W)
Dicrementa R, -10 M 12
o ponteiro ptable=3 R2 a R4 - 10 K 12
databela
Capacitores:
C, e C2 - 27 pF
C3 - 100 nF cerâmica
Proeurao passo C4 - 10 ~F/25V eletrolítico
'----------------------1 seguintenatabelae 1+-----
o carreganaportaB Diversos:
X, - 10 MHz, cristal
Figura2 M - Motor de passo
o GRAVADOR
SENSORIAL
Uma das coisas mais misteriosas no ser
humano referem-se aos seus sentimentos.
Muitos têm dificuldade de expressá-Ios, outros
têm até mesmo dificuldade em identificá-Ios.
Esta descoberta foi o resultado inesperado de
uma tentativa de identificar e materializar os
sentimentos humanos. O que apresentamos é a descrição de
como chegamos a um resultado surpreendente. Mas, fica um
aviso: o processo e a aparelhagem já foi patenteada, protegida
mundialmente.
Aldo Vildla
Há muitos anos, eu vinha tentando que até então eu conseguira. Depois Passamos então ao aprimora-
descobrir o que se passa na mente de muito tempo, o programa ficou mento do equipamento e do processo.
humana, saber o que as pessoas pronto e pudemos então passar à a sensor foi transformado numa faixa
sentem diante de certas situações. fase de testes. Nós mesmos fomos flexível, que podia ser enrolada na
Tenho um amigo que se dedica a um as primeiras "cobaias", e o resultado cabeça. A sensibilidade foi aumentada
trabalho que tem muito a ver com foi animador. e os circuitos eletrônicos miniaturiza-
os sentimentos, de como deixar as a processo consistia em aplicar dos, integrados num "chip" dedicado.
pessoas extravasarem o que sentem um sensor na cabeça da "cobaia" A conexão com o computador passou
no íntimo do seu ser. Esse amigo, e transmitir seus sinais para um a ser sem fio, através de um "link"
um dia, num encontro entre vários decodificador, que interpretava as infravermelho.
colegas, perguntou: ondas recebidas e enviava o resultado Até aí, tudo correu conforme o
- Vilella, você que vive pensando para um computador, onde era feita a esperado. Mas, então surgiu "aquele"
em sentimentos e é bom em Eletrô- associação das emoções detectadas sujeitinho, que perguntou, inocente-
nica, já pensou em "bolar" um aparelho a cores diversas. A escolha dessas mente: "Mas ... não daria pra fazer o
que permita "ler" os sentimentos das cores obedeceu a um critério abso- caminho inverso? Implantar emoções
pessoas, ou mesmo dos animais? lutamente subjetivo, ou seja, a prefe- no cérebro das pessoas?"
Isso me fez pensar: afinal, o que rência do autor por esta ou aquela cor. De início, a idéia foi rejeitada
é o pensamento, senão uma série Assim, o azul representava a paz de com indignação. Porém, depois, per-
de impulsos elétricos, fraquíssimos, espírito, o vermelho a cólera, o verde cebeu-se as possibilidades comer-
é verdade, mas perfeitamente detec- a alegria, o rosa o amor, o amarelo ciais da idéia. (Não vou citá-Ias aqui,
táveis através de processos apropria- a incerteza, o preto, a depressão, o porque poderia colocar idéias na
dos, com equipamentos de sensibili- desespero, e o branco, a indiferença. cabeça de alguns, sem o equipa-
dade suficiente. O resultado foi animador, mas mento, mesmo ...). Mas, aos poucos,
Mãos postas à obra, foi relativa- havia falhas. Primeiramente, porque o a sugestão começou a martelar o
mente fácil desenvolver uma aparelha- número de sentimentos, de emoções, meu cérebro e comecei a fazer expe-
gem que conseguisse detectar esses é muito maior que o número de cores riências. Experiências que não deram
impulsos. Mas, o resultado foi uma separadas que o olho pode distinguir certo, pois não consegui implantar
confusão de impulsos aparentemente e em segundo lugar, porque muitas emoções, sentimentos pré-gravados,
sem nenhum significado. Teriam que vezes o que se sente é um misto de nem no meu próprio cérebro. Compre-
ser decifrados, decodificados. Recorri várias emoções. Neste caso, a mistura endi então que emoções, sentimentos,
à ajuda de outro amigo, muito mais de cores daria um resultado falso. são coisas muito complexas, muito
competente que eu em elaborar pro- Essas cores apareciam na tela na pessoais, que são originárias de cada
gramas de computador, pois seria forma de padrões aleatórios, determi- um de nós.
necessário um "software" sofisticado nados pela personalidade de quem Todavia, no curso das minhas I
para dar algum sentido à barafunda estava sendo testado. experiências, percebi que seria possí-
Quanto mais watts melhor! Essa duto do pico de tensão pelo pico de
idéia está diretamente associada aos corrente multiplicado por 0,707, já 1 -----
equipamentos de som, quando, na que estamos calculando o valor real.
0,707
realidade, existem outras característi- Essa é a potência real, ou potência
cas muito mais importantes que devem RMS (Root Mean Square) ou dada
ser consideradas como, por exemplo, pelo "Valor Médio Quadrático". -0,707
a dístorção harmônica total, etc. Todavia, os fabricantes e vende- - 1
No entanto, se o negócio é vender dores de amplificadores e outros
Figura 1
um amplificador pela sua potência, equipamentos de som, arranjaram um
é justo que os fabricantes procurem modo de aumentar esse valor.
aumentá-Ia o máximo possível. E, a argumento é simples: um sinal
se não dá para fazer isso com um musical não é perfeitamente senoidal,
circuito melhor, pode-se "inventar" mas formado por picos e variações
uma unidade diferente para medir a bruscas que podem ser bastante
potência que leve a valores maiores. agudas, veja a figura 2. Som puro (diapasão)
ÇTRÔNICATOTRL - Nº 98 / 2004
,,(J/ TECNOLOGIA
Um anúncio mostra que um equi- SOM NO CARRO falante. Além disso, levando em conta
pamento "X" - amplificador para PC - que a corrente nesses amplificadores
tem uma potência de 3 Wrms, mas Se existe um ramo em que a "enga- pode ser muito alta, colocando em
200 Wpmpo! Não é preciso dizer nação" das potências de áudio é maior risco a autonomia e integridade da
como esses números enganam! é justamente no de som automotivo. bateria, é comum acrescentar baterias
Outro ponto importante que deve Amplificadores de 200, 500 e até 800 suplementares no sistema elétrico
ser considerado quando se especifica W são comuns para equipamentos do carro.
potências RMS e PMPO, é que a de linha! É preciso ficar de olho bem aberto
medida da potência RMS é feita Podemos partir de um simples ao se analisar a potência de um
levando-se o amplificador ao ponto de cálculo que o leitor pode fazer quando amplificador quando ela não está
volume máximo sem que a distorção adquirir seu som. clara.
ultrapasse determinado valor. Para Um amplificador comum que seja
a potência PMPO não há esse limite alimentado por uma tensão de 14,4 V
nem qualquer outro na medição. e use alto-falantes de 4 ohms, terá
Na maioria dos casos, para um uma potência máxima teórica possível
equipamento comum, a potência (supondo um rendimento de 100%) de:
RMS costuma ser % ou menos que
a potência PMPO especificada. Para
P = V2/R
os equipamentos estéreo, esse valor P = (14,4 x 14,4 x 0,707)/4
pode ser inferior a 1/8. Em outras P = 36 watts (rms)
palavras, um equipamento anunciado
como 200 W PMPO pode ter apenas Com 2 ohrns podemos obter o
50 W ou menos de potência RMS. dobro da potência.
Evidentemente, o anunciante pre- Evidentemente, se o amplificador
fere colocar que o aparelho tem 200 W for estéreo, a potência máxima teórica
do que "apenas" 50 W, se bem que será de 72 watts rms ou 144 W para
seja o mesmo aparelho, o mesmo cir- carga de 2 ohms. Amplificadores com
cuito e a mesma quantidade de som ... esta saída têm sido vendidos como
Observamos que não existe ilega- tendo 500 Wpmpo e até mais!
lidade na especificação da potência Na prática, o rendimento desse
em watts PMPO, mas certamente amplificador não é 100%. Um valor
não é uma forma ética. É sempre comum para amplificadores comer-
importante verificar a potência real ciais é ter um rendimento de 60% ou
de um equipamento, principalmente pouco mais, o que nos afasta mais
se desconfiamos pela sua aparência, ainda dos 500 W!
custo ou mesmo marca ... Uma saída que os sons verdadei-
Um bom começo para testar a ramente potentes de carro encontram
confiabilidade de um equipamento para superar esta limitação de 72 W
é justamente saber se ele tem espe- rms com carga de 2 ohrns, é usar
cificada sua potência também em diversos canais de amplificação para-
watts RMS. lelos, cada qual alimentando um alto-
'64,00*
Vem com ATMEL AT89S8252 com 8 K Flash
e 2K de E2PROM, saídas seríal RS 232 e UO
mapeado e grava o AT89S8252 pelo PC.
Vem com fodos os cabos. •. .
Periféricos com ..1
Se o leitor deseja montar seu Devemos alertar o leitor de que contador pode contar até 10, mas com
próprio sistema seqüencial com ajuste além de potências elevadas estarem 10 canais o intervalo de acendimento
de frequência e de grande potência, a envolvidas neste circuito, ele é alimen- entre as lâmpadas torna-se muito
versão que apresentamos tem exce- tado diretamente pela rede de energia. grande e o efeito perde muito em
lente desempenho, visto que a con- Portanto, além das precauções com o qualidade).
figuração é encontrada em muitos uso de fios de dimensões apropriadas, Muitos pensam que, quanto mais
aparelhos comerciais. recomendamos muito cuidado com canais houver, melhor será um sis-
Uma outra aplicação importante todos os isolamentos, uma vez que tema seqüencial, mas não é verdade:
para este circuito é na automação de podem ocorrer curtos perigosos ou os melhores efeitos são obtidos em
dispositivos que devem operar em choques. Será interessante que o aparelhos com 4 a 6 canais.
seqüência, caso em que o interfacea- leitor tenha experiência prévia com Lembre-se que o número de
mento do sistema digital de controle este tipo de montagem antes de canais não corresponde ao número de
pode ser alterado para ativar relés. realizar o projeto. lâmpadas. Poderemos ligar dezenas
No projeto que propomos, temos É recomendável, ademais; que de lâmpadas em paralelo no nosso
um circuito com 6 saídas onde são o leitor verifique, antes de iniciar a caso, obtendo assim um efeito com
ligadas lâmpadas comuns incandes- montagem, se todos os componentes até mais de uma centenas delas,e
centes. exigidos estão disponíveis nas lojas isso com apenas 6 canais.
Cada uma das saídas é ativada de sua localidade. A cada pulso do 555, uma saída
num instante diferente, mas em uma do 4017 vai ao nível alto (isso numa
seqüência tal que, ao acender, as sequência fixa). Quando a última
lâmpadas dão um efeito de movi- COMO FUNCIONA saída ativada receber o pulso de
mento. Elas "correm" numa freqüência O circuito integrado C11,um 555 na comutação, ela irá ao nível baixo
que pode ser ajustada em uma ampla configuração astável, gera os pulsos (desativará) e um novo ciclo terá início
faixa de freqüências. que vão determinar a velocidade com a primeira sendo ativada.
Evidentemente, não precisamos do efeito. Esta velocidade pode ser Em cada saída, além de um LED
ligar apenas uma lâmpada em cada ajustada numa ampla faixa de valores indicador, ligamos um transistor que
saída. Poderemos ter diversas lâm- pelo potenciômetro Pt- serve para aumentar a intensidade da
padas que formam assim conjuntos O capacito r C2 também influi na corrente obtida no integrado de modo
seqüenciais de 6 de modo que nesse faixa de velocidades, sendo possível que ela possa excitar TRIACs.
conjunto: 2, 3 ou mais lâmpadas alterá-Io conforme a aplicação que Os TRIACs são interruptores de
estarão correndo ao mesmo tempo. o leitor pretende para o aparelho. potência de estado sólido da família
As lâmpadas também podem ser Maiores valores para este capacito r dos tiristores, os quais, a partir de
coloridas e colocadas nas mais diver- resultam numa velocidade de efeito uma pequena corrente como a forne-
sas disposições, formando desenhos mais lenta. cida pelo circuito integrado, podem
decorativos conforme a aplicação. Os pulsos do 555 são aplicados a controlar as correntes elevadas que
Podemos formar círculos, triângulos, um circuito integrado CMOS contador circulam pelos conjuntos de lâmpadas.
envolver objetos, dependendo o arranjo 4017, que no caso é programado Observamos ainda que neste ponto
apenas da imaginação de cada um. para contar até 6 (na verdade este foram colocados interruptores que
71 I
C/1 14 C/2
21 555 3 4017
--F3
7 1 234 10
6~
C L-..J
1 ~
LED 7
10 ~':I
2
-d'~
~
S3
S4
S5
S6
F1
Rede
~O &3 t- I
' ....T1( ~, , , •
C1
I200~F
MONTAGEM :J-:
permitem que o montador desative impressão de que a alta tensão de do TRIAC em uma aplicação de maior
as saídas que desejar em função do um possa aparecer no outro, isso não potência, essas trilhas devem ser
efeito. ocorre porque o acoplamento é feito mais larqas ou devem ser usados fios
No emissor de cada transistor pelas comportas dos TRIACs que grossos externos em seu lugar.
ligamos TRIACs do tipo TIC226, que operam com baixa tensão. Os TRIACs devem ter sufixo B ou
podem controlar cargas de até 8 O se a rede for de 110 V, e sufixo O
amperes. Evidentemente, operando se a rede for de 220 V.
no limite, estes TRIACs devem ser MONTAGEM O transformador usado tem enro-
dotados de bons radiadores de calor. Na figura 1 temos o diagrama lamento secundário de 6+6 V ou 9+9
Para até 100 watts de lâmpadas completo do aparelho. V com pelo menos 250 mA. Para 6
por canal, um radiador pequeno, A disposição dos componentes V de tensão, o resistor R4 deve ter
formado por uma chapinha retangular numa placa de circuito impresso é seu valor mantido, mas para um de 9
de metal será suficiente. mostrada na figura 2. V coloque em seu lugar um resisto r
Note que este circuito tem dois Na placa de circuito impresso de 470 ohms.
setores: um que opera com baixa as trilhas de alta corrente para os Para a saída das lâmpadas use
tensão e que leva os circuitos integra- terminais principais (MT 1 e MT 2) dos tomadas comuns.
dos, e outro com alta tensão da rede TRIACs foram dimensionadas para É importante observar que, como
de energia que leva os TRIACs. uma corrente máxima da ordem de 1 este circuito opera diretamente com
Para que os dois circuitos possam ampere, o que significa lâmpadas até tensões da rede de energia, todo
ser acoplados, eles têm um circuito 100 watts por canal nas saídas. Assim, o cuidado deve ser tomado com os
de terra comum. Apesar de ficar a se for aproveitada toda a capacidade isolamentos conforme já alertamos.
~
C.::I~
C.::I~
C.::I~
C.::I~
C.::I~
C.::I~
LEDs
~
Ó
10
Figura 2
Portanto, a montagem deve ser feita multímetro ou um LED em série com
em caixa fechada e os pontos vivos um resisto r de 1 kohms.
devem ficar isolados ou afastados de Se os pulsos estiverem presentes o
qualquer parte que possa entrar em problema poderá ser do 4017, mas se
contato com as pessoas. não, o problema poderá estar no 555 e
Os resistores têm seus valores componentes a ele associados.
indicados na lista de material, assim Comprovado o funcionamento do
como os capacitores. Para os capaci- sistema, é só pensar na sua instalação
tares as tensões indicadas são as defintiva.
mínimas, já que valores maiores são Use lâmpadas iguais nas seqüên-
admitidos. cias para obter um efeito uniforme de
Na figura 3 indicamos o modo corrimento.
como as lâmpadas externas devem Nunca ligue lâmpadas fluorescen-
ser ligadas assim como sua alimen- tes, eletrônicas ou de outro tipo nas
tação. saídas.
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
32---{ TRIAC1 a TRIAC6 - TIC226-B ou O se a
rede de energia for de 110 V, e TIC226-0
1101 se a rede de energia for de 220 V
31---{ CI1 - 555 - circuito integrado - timer
220 V
CI2 - 4017 - circuito integrado contador
CMOS
30---{
LE01 a LE07 - LEOs vermelhos ou de
qualquer cor, comuns
29---{ 01, O2 - 1N4002 ou equivalentes - diodos
de silício
03 a 08 - 1N4148 ou equivalentes -
28----l diodos de uso geral
01 a 05 - BC548 ou equivalentes - tran-
sistores NPN de uso geral
27---{
Resistores: (1/8 W, 5%)
Figura 3 R1 - 4,7 k ohms - amarelo, violeta, verme-
lho
R2 - 470 ohms - amarelo, violeta, marrom
R3' R4 - 100 ohms (para 6V) ou 470 ohms
PROVA E USO
(para 9V) - marrom, pretõ, marrom ou
Para testar o aparelho basta colo-
amarelo, violeta, marrom
car algumas lâmpadas em suas
R5 a R1Q- 10 k ohms - marrom, preto,
saídas e ligar a alimentação. laranja
Todos os LEDs devem piscar em R11 a R16 - 56 ohms - verde, azul, preto
seqüência quando ajustarmos P1 e, ao P 1 - 100 k ohms - potenciômetro
mesmo tempo, a lâmpada conectada à
saída correspondente deve acender. Capacitores:
Se o LED acender, mas a lâmpada C1 - 1 000 J.lFa 2 200 J.lF/12V - eletrolítico
de sua saída não, deverá ser verificado C2 - 10 J.lF/12V - eletrolítico
SOM
Newton C. Braga
,ELETRÔNICATOTRL - N° 98/2004
~--------~
Plugue
estéreo
C4
Figura 3
100 nF
81
-
-
3/6 V
+ Feito o ajuste do receptor, ligue na
entrada do transmissor o computador
e coloque um CD para tocar ou algum
efeito sonoro. Ajuste o volume para
1/3 do máximo. Atue, então, sobre CV
Fi ura 1 até captar o sinal do transmissor. O
potenciômetro do transmissor deverá
estar em sua posição média. Quando
captar esse sinal, ajuste o potenciô-
metro do transmissor para obter a
reprodução sem distorção.
Se, ao se afastar do transmissor
com o receptor, o sinal desaparecer
logo, tente nova sintonia. O sinal
captado pode não ser o fundamental,
mas sim um sinal espúrio. Efetuadas
a sintonia e os ajustes, o aparelho
estará pronto para ser usado.
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
Q1 - BF494, BF495 ou equivalentes -
transistor de RF
Resistores: (1/8 W, 5%)
R1' R2 - 1 kohms - marrom, preto,
vermelho
R3 - 10 kohms - marrom, preto, laranja
R4 - 6,8 kohms - azul, cinza, vermelho
R5 - 47 ohms - amarelo, violeta, preto
Fi ura 2 P1 - 1 kohms - potenciômetro
Capacitores:
uma vez .que a saída do computador PROVA E USO C1 - 220 nF - cerâmica
é estéreo e a entrada do transmissor Para testar o transmissor, inicial- C2 - 2,2 nF - cerâmico
é monofônica. Essa adaptação é mente ligue nas proximidades um C3 - 4,7 pF - cerâmica
mostrada na figura 3. aparelho de som com FM, ou ainda C4 - 100 nF - cerâmico
Para as pilhas deve ser empregado um rádio FM comum sintonizado CV - Irimmer - ver texto
MONTAGEM
L2
-------------
l...- ...• f(Hz)
Reatância(Xc)
FTE 1 FTE3
graves agudos
""'-------- ...• f(Hz)
Figura 3 Figura 4
GRAVES/MÉDIOS/AGUDOS
Um recurso poderoso para ser usado no controle remoto dos mais diversos
dispositivos é o computador. Através dele, podemos gerar sinais de comando
inteligentes e até monitorar o que está acontecendo em um sistema controlado.
No entanto, para fazer isso é preciso contar com interfaces apropriadas. Essas
interfaces nada mais são do que circuitos que permitem que o computador
"converse com o mundo exterior". Neste nosso artigo mostraremos como isso é
possível e de que modo aplicar esta tecnologia no controle remoto.
Newton C. Braga
UETRÔNICA
TOTAL· N° 98 / 2004
isola o circuito do controlador dos que os sinais que correm paralelos CIRCUITOS
circuitos do PC. De fato, os circuitos de por um fio tipo "fita" como os empre-
um computador são muito delicados e gados numa impressora são muito O circuito mais fácil que podemos
qualquer erro que ocorra com o circuito sensíveis a interferências. Assim, elaborar para controle remoto pela
que estamos tentando controlar poderá alternadamente, nessas fitas coloca- porta paralela consiste no aciona-
causar sua queima. Não desejamos mos um fio de sinal e um fio de terra mento direto de um relé por um tran-
que isso aconteça com as partes de modo a servir de blindagem. sistor, sem isolamento. Esse circuito,
caras do nosso computador como, por Outro problema que decorre dessa exibido na figura 9, tem a vantagem
exemplo, o seu microprocessador. sensibilidade, faz com que os cabos de ser muito simples, mas possui a
de transmissão de sinais paralelos desvantagem de não isolar o circuito
não possam ser muito longos. Assim, do transistor do circuito do PC.
A PORTA PARALELA a ligação do computador aos circuitos Montando 8 circuitos como este
que precisam ser controlados não numa mesma placa é possível contro-
Na porta paralela do PC temos deve superar os 2 ou 3 metros. lar até 8 dispositivos externos usando
8 saídas de sinais digitais ou 8 bits o teclado do computador, mouse
disponíveis ao mesmo tempo, que ou mesmo um joystick, dependendo
podem ser usados para controlar até ANALISANDO OS SINAIS apenas do programa que vai ser
8 dispositivos simultaneamente. Estes empregado.
sinais são acessíveis por um conector Conforme vimos, os sinais presen- Um outro circuito, um pouco mais
de 25 pinos, denominado 08-25, que tes na porta paralela são níveis lógicos sensível, mas também sem isolamento
tem a pinagem mostrada na figura 6. que correspondem às tensões de do PC, é o apresentado na figura 10
Observe que temos muito mais O ou de 5 V. Todavia, se ligarmos em que usamos dois transistores.
dos que os 8 pinos necessários aos alguma coisa numa saída paralela, Este circuito exige menos corrente
8 sinais que podemos usar. Existem veja exemplos na figura 7, quando e por isso "carrega" menos as saídas
alguns outros tipos de sinais que os 5 V são aplicados, dependendo da do PC, o que significa mais sensibili-
possibilitam que o computador receba resistência do que está sendo ligado, dade, mas ele também não é isolado
de volta informações sobre os circuitos a tensão cairá. O gráfico da figura 8 do computador.
que está controlando, como no caso ilustra de que modo o sinal fica "dete- Para um circuito isolado, será
de uma impressora, para saber se riorado" quando carregamos a porta conveniente utilizar técnicas especiais
ela está pronta, se tem papel, etc. No paralela de um computador. semelhantes as que empregam aco-
nosso caso, estes sinais ainda não Dessa maneira, se vamos acionar pladores ópticos. Conforme mostra
são importantes. Também observamos algo com os 5 V da porta paralela de
um computador de modo a controlar
V(v)
remotamente alguma coisa, preci-
5
5V --~--- --- ------ samos ter um circuito amplificador
o 1 o 1 o com bom ganho, que não exija muita
corrente. 2,5
o v -- ---- ---- --
FI ura4
A tensão de 5 V cai quanto maior L- __ +---__ +-. I ( mA)
Porta for o valor de I 0;5
Porta paralela
.---, paralela+ __ --",
Fi ura8
Circuito DBOa
de
DS?
Interlsce + 6/12 V
corrente OBO
aOB?
Fi ura5 Fi ura 7
~
Saídas
I~ K1
6V /50 mA
~------~~~--------~ ou
/O? 06 D5 D4 D3 02 01 O~ 12 V/50 mA
Conector GND
D8-25
Porta ~comum
paralela
Figura6 Fi ura 9
a figura 11, um acoplador óptico Assim, na figura 14 indicamos porta paralela, o monoestável é dispa-
transfere um sinal de um ponto a outro como usar este sinal para disparar rado mantendo o relé ativado por um
de um circuito através de um raio de um monoestável e assim obter uma intervalo de tempo que depende de
luz (infravermelha, por exemplo). forma de controle diferente. R e de C no mesmo circuito. Para um
Isso quer dizer que entre o LED Numa aplicação típica deste tipo capacitor de 1000 J..lFe um resistor de
emissor excitado pelo computador de controle, dependendo do programa 100 kohms, o tempo será da ordem de
e o fototransistor usado no receptor usado, o relé ou dispositivo controlado 1 minuto. A fórmula dada a seguir per-
não há contato elétrico. O isolamento fica acionado apenas pelo tempo em mite calcular o tempo de acionamento
típico entre esses dois componentes que o nível alto está presente na para valores de R em ohms e de C
chega a mais de 7 000 volts em alguns saída correspondente da porta. Se em farads:
casos. Entretanto, é preciso amplificar quisermos uma ação temporizada, T=1,1 xRxC
o sinal recebido pelo fototransistor que temos duas alternativas: fazer isso
consiste numa corrente muito fraca. pelo programa (software) ou através CONCLUSÃO
Para esta finalidade, pode ser utilizado de um circuito (hardware).
um circuito como o observado na Uma idéia simples de acionamento Os circuitos que vimos são
figura 12. por hardware é a exemplificada na apenas alguns exemplos de como
Note que o sinal obtido neste figura 15 em que usamos um circuito é possível controlar coisas através
do computador. Na próxima edição,
circuito pode ser usado para disparar integrado 555 para controlar um relé
daremos alguns circuitos práticos
um relé, como mostra a figura 13, ou a partir do sinal de um dos pinos da
de controle remoto utilizando o
para outras finalidades. porta paralela. computador e veremos, inclusive.
Quando um pulso de curta duração como usar outras saídas para essa
aparece no pino correspondente da finalidade.
BC558
6 V/ 12 V
SOmA
Figura 13
Fi ura 10
+ 5 a 15 V
Fotodiodo ou
4
Fototransistor
Pastilha
~
lo~n1
do LEO t
C 3
!~!il~~
6
555
IL
t = 1,1 RC
Símbolo do fotodiodo 10 IlF 2
.w.
Fi ura 11
Figura 14
OBO
a OB? 6/12 V
'o
t-a
6/12 V
SOmA
FI ura 12 Figura 15
PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO MÁQUINA DE TESTAR Estamos preparando um projeto
"Quero saber se os esquemas CARTUCHOS alternativo usando um SCR num
para montagem das suas revistas de "Gostaria de saber como fazer oscilador de relaxação em lugar do
Eletrônca têm modelos de placas de uma máquina de testar cartuchos de SIDAC que, mesmo em São Paulo, só
circuito impresso, já que em alguns impressoras". é vendido em grandes quantidades.
artigos só temos o esquema elétrico. Hudson de Souza O projeto com o SCR vai ser um
Se tiverem, onde encontro?" pouco maior, uma vez que usa mais
Mauro Cezar da Silva Realmente trata-se de um projeto componentes, mas pelo menos, o
Goiãs - GO interessante. Se algum de nossos SCR é mais fácil de obter.
leitores tiver um circuito, que tal
Temos dois tipos de artigos em enviar? Poderemos aproveitá-Io em
nossas revistas. Nos casos em que nossa revista normal ou na edição BLOCOS BÁSICOS
damos o desenho da placa de circuito Fora de Série. "Li seus artigos na net e tento
impresso, ele serve de referência nunca perder as suas revistas de
para que o próprio montado r a faça, eletrônica que chegam a Portugal. O
baseado nas diversas tecnologias que INFORMAÇÕES SOBRE que eu venho pedir é se fosse possível
existem para essa finalidade, como CIRCUITOS E COMPONENTES me indicasse alguma bibliografia onde
por exemplo, com o uso dos kits CK-3 Muitos leitores nos escrevem eu pudesse aprender sobre esses
e CK-10 que vendemos. Nos casos enviando questões sobre circuitos blocos bésicos de que fala" .
- em que o ·desenho da placa não é e componentes que não estão rela- Paulo Candeias
dado, cabe ao leitor fazer o projeto cionados com matéria publicada na Portugal
das placas. Há ainda o caso em que revista.
vendemos a placa pronta, mas quando Hoje existem milhões de compo- De fato, em um dos últimos artigos
isso ocorrer, ele será anunciado no pró- nentes disponíveis e os esquemas que colocamos na Internet dissemos
prio artigo que descreve a montagem. de equipamentos comerciais nem que muitos projetos podem ser criados
sempre estão disponíveis. com base em blocos básicos, ou seja,
Assim, infelizmente não podemos circuitos mais simples que sabemos
INFORMAÇÕES SOBRE atender a essas consultas que, muitas que funcionam bem e que, por isso,
COMPONENTES - 1 vezes se referem a problemas parti- não precisam ser reprojetados. Reu-
"Gostaria de receber informações culares com equipamentos domés- nindo diversos blocos, é possível
sobre circuitos de eletrônica e tabelas ticos. Salientamos que, se para o criar coisas mais complexas, projetos
de componentes como transistores, profissional já é difícil reparar certos inteiramente novos.
Cls, diodos, capacitores, etc". aparelhos tendo-os em sua bancada, Uma referência para se obter infor-
Anésio Santos Viana imaginem o que podemos fazer sem mações sobre esses blocos é a nossa
sequer vê-Ios!" própria revista, onde a maioria dos
Existem milhares de circuitos dis- Para o caso de componentes, a projetos são justamente publicados
poníveis e milhões de componentes. melhor solução para obter informa- com base nesses blocos. Outra refe-
Para obter informações sobre eles, há ções é digitando o nome do compo- rência é o nosso "Curso Básico de
diversas possibilidades. Uma delas é nente nos mecanismos de busca, Eletrônica" em que vamos além,
colecionar os livros da série Circuitos pois isso remete-nos aos fabricantes, e ensinamos como funcionam os
& Soluções em que reunimos grande no site dos quais podemos obter circuitos básicos que podem resultar
quantidade de circuitos úteis e informa- informações detalhadas. nesses blocos.
ções como fórmulas, tabelas, carac-
terísticas de componentes. Outra
possibilidade consiste em se usar os ALTERNATIVA PARA O SIDAC Comentários, críticas e sugestões:
mecanismos de busca da Internet, "Gostaria que me indicasse uma a.leitor.eletronicatotal@editorasaber.com.br
como o Google, digitando o nome alternativa na construção do projeto ou através de cartas:
do componente quando precisamos Escada de Jacó", considerando que o Rua Jacinto José de Araújo, 315
de uma informações especifica. Isso SIDAC está difícil de obter aqui no Rio" CEP: 03087-020 - São Paulo - SP
funciona bem, principalmente com Rinaldo A.Paulino de Souza Todas as consultas poderão ser publicadas.
transistores e circuitos integrados. Rio de Janeiro -RJ
Orientando as
Antenas Parabólicas
Uma rendosa atividade para o profissional é a instalação de
sistemas de TV via satélite, mais conhecida como instalação
de antenas parabólicas, seja de forma autônoma nas cidades
afastadas dos grandes centros, ou trabalhando para empresas
de "TV por assinatura" como instalador credenciado e vendedor
de assinaturas. A venda, seguida da instalação do sistema,
pode render bastante dinheiro para o profissional e não exige
equipamento caro ou difícil de usar e, além disso, não requer um
conhecimento técnico muito profundo. Neste artigo, explicaremos
como instalar uma antena parabólica comum com especial atenção
ao processo de orientação.
Newton C. Braga
posição do satélite.
Os satélites utilizados nos servi-
ços de telecomunicações para a Beiém - PA
transmissão dos sinais de TV ficam
numa órbita geostacionária, conforme
mostra a figura 1. Isso significa que
eles giram em torno da Terra na Porto
Aiegre - RS
mesma velocidade de sua rotação, o
quer significa que eles sempre ficam • il'Fi. .'IIFt•
RÔNICA íOTRL - NP 98 / 2004
As antenas parabólicas são dota- Observe que os ângulos são medi- zonte ou a linha horizontal do local.
das de suportes que permitem sua dos no sentido horário de modo que a Para esse ajuste podemos tomar
movimentação de duas formas: no partir do norte para a direita (nordeste) como referência uma linha que define
sentido horizontal (denominado "azi- temos valores crescentes desde O, o plano horizontal do local, conforme
mute") e no sentido vertical (chamado e a partir da mesma linha para a mostra a figura 9.
"elevação"), conforme ilustra a figura esquerda (noroeste) temos valores Usamos um fio de prumo que é
3. Os ajustes são feitos a partir da decrescentes desde 360 graus. Note uma "ferramenta" muito utilizada por
indicação de ângulos que devem ter que é fundamental para o ajuste da construtores e pedreiros e que pode
como referência alguma linha em antena saber onde é o norte de sua ser adquirida em casas de materiais
relação à qual possam ser medidos. localidade. de construção ou ferramentas. Assim,
Para o azimute, a referência é a O primeiro modo para determinar se a elevação de uma antena for de
linha que aponta no sentido norte/sul, o norte é pela observação do movi- 40 graus em relação ao horizonte,
observe a figura 4, tendo ponto O mento do Sol, que se realiza no isso significa que teremos um valor
coincidente com o Norte geográfico .. sentido leste/oeste. Ficando de frente complementar em relação à vertical
Se for indicado que em determi- para o poente e abrindo os braços, a de 50 graus, ou seja, um ângulo obtido
nada localidade a antena tenha um nossa mão direita vai apontar para o tirando-se 40 de 90 graus.
azimute de 30 graus, isso significa norte, atente para a figura 6.
que ela deve ser apontada para um O segundo modo é pela a obser-
ponto a 30 graus à direita da linha vação da constelação do Cruzeiro do
que aponta para o norte, conforme Sul: prolongando de forma imaginária
mostra a figura 5. o braço maior da cruz, teremos a
posição do pólo sul celeste. Evidente-
mente, na direção oposta teremos o
norte, de acordo com a figura 7.
O terceiro modo, mais simples
e até mais preciso, pois funciona
a qualquer hora do dia e da noite,
é o que faz uso da bússola. Esse iil!ii1bi•
instrumento consiste de uma agulha
magnetizada que pode girar sobre um
eixo. Ela se orienta segundo as linhas Cruzeiro do sul ~. ~.~ d
de força do campo magnético da Terra
'\
que, na maior parte das localidades,
,,
Movimento B
..........
.)......j._ (azimute) estão mais ou menos no sentido " 4d
norte/sul, observe a figura 8.
Horizonte
liIh'lkM Dizemos mais ou menos, pois \ Sui
/
-:
Mas, atenção! O uso da bússola deve
I
I
I
/
/
/
ser feito longe de objetos de metal
I
/30~'"
//
magnetizados ou de grande porte. .....-- Fio de prumo
Obtido o "azimute" do local e colo-
,~::'"'
ELETRÔNICA TDTRL - N!! 9S'/{
iil!il'F",
cada a antena na posição correta,
passamos ao ajuste "elevação", que
toma por referência a linha do hori- iil!il'Fi'
Esse ângulo pode ser facilmente COMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA isso reflexões de sinais capazes
medido com um transferidor. Trata-se de provocar distúrbios como, por
de uma espécie de régua em forma A fixação e orientação da antena exemplo, fantasmas.
de meia lua graduada em ângulos, é apenas uma parte do serviço que Se o profissional tiver a possibili-
veja a figura 10. deve ser realizado na instalação do dade de experimentar a recepção
O transferidor é usado colo- sistema de TV via satélite. junto à antena com um televisor
cando-se sua parte central no ponto Na figura 13 vemos o restante do portátil, no final da linha de trans-
de confluência das linhas que formam circuito a ser instalado, que consta missão será fácil detectar qualquer
o ângulo. O zero deve ficar coincidente ainda dos cabos e o receptor de anormalidade devida à instalação
com a linha que serve de referência satélite propriamente dito, o qual deve imperfeita do cabo.
para a medida do ângulo. A outra ficar junto ao televisor. Este sistema é
linha que delimita o ângulo irá, então, o básico, usado para alimentar apenas
passar pelo valor correspondente da um televisor, uma vez que, conforme
escala do transferidor. dissemos, existe a possibilidade de se
Na figura 11 indicamos como usar usar uma única antena para mais de
o transferidor para medir a elevação um televisor, em um sistema comuni-
de 45 graus exigida para a antena que tário (condomínio, por exemplo), ou
tomamos como exemplo. mesmo numa residência com diversos 0°'-------'-------'180°
Feita a orientação, conforme os televisores. iil!i"€iI ••
procedimentos indicados, o sinal já Em muitos condomínios, o que
poderá ser captado com certa inten- vemos é uma grande combinação de
sidade. Em seguida, o profissional sistemas de recepção que, além da
deverá fazer pequenos retoques no antena parabólica, ainda incorporam
ajuste de modo a obter a maior inten- antenas para a recepção dos canais
sidade de sinal. Esses retoques são normais, inclusive estações de FM
feitos movimentando-se suavemente locais.
a antena para os lados, para cima Assim, devemos passar o cabo de
e para baixo, acompanhando-se a sinal até próximo do televisor usando
qualidade da imagem obtida em um para isso o menor percurso possível, iiI!'I'€ill
receptor que sirva de prova ou no e evitando a proximidade de fontes
definitivo. de interferências.
É interessante que o profissional Uma fonte de interferências é
instalador disponha de um modo a linha de transmissão de energia
prático de fazer a verificação da elétrica. Por este motivo, os canos DDD
imagem, empregando, por exemplo, por onde passam os fios da rede de
um ajudante com um intercomunica- energia não devem ser utilizados para
Sem DO D õOõ
dor sem fio (walk-talkie). principal-
mente se a antena ficar muito longe
enfiaros cabos de sinal da TV.
Lembramos que esses sinais
recepção
" -: "
~:
O O Q OO Recepç~o
r:I
ODDuODODO norma
J)(j{'
"
do receptor.
Se o volume de serviço de insta-
operam com freqüências bastante
altas (950 a 1450 MHz), o que deter-
,tJ' °m lll
mo l'b
lação for grande, pode-se adquirir um mina que os cabos sejam de exce- iiI!"'dir4
instrumento de grande utilidade neste lente qualidade e tratados com muito
trabalho, um "medidor de intensidade cuidado.
de campo". Ele é ligado na antena para Não devem ser feitas curvas acen- Entrada de antena
medir a intensidade do sinal que está tuadas que, além de forçar mecani- ou áudio/vídeo
=rr
acentuada
obstáculo entre a antena e o local onde Um deslocamento da posição da
se encontra o satélite. Será impossível malha de um cabo de alta freqüência
captar os sinais, se a antena estiver numa curva acentuada (num esforço
por trás de uma árvore, morro ou um maior ao ser esticado) poderá modifi-
edifício, observe a figura 12. car sua impedância, causando com
o receptor de satélite deve ficar Outro fato que deve ser comen- sinais interferentes "pelos lados" de
junto ao televisor, independentemente tado: utilizando um receptor via satélite uma forma mais acentuada).
dó fato de ter ou não controle remoto. para os canais abertos, o usuário A proximidade da antena de linhas
Isso é importante porque os cabos passa a captar o sinal gerado dire- de transmissão ou ainda de equi-
de saída de RF ou vídeo/áudio do tamente pela estação mestre que pamentos elétricos e eletrônicos
receptor devem ser os mais curtos comanda a rede. Esta estação nor- que possam causar emissões inde-
quanto seja possível. malmente corta os anúncios nos sejáveis, poderá ser outra fonte de
Lembramos que a maioria dos intervalos dos programas, para que interferências e ruídos.
televisores modernos possui entradas sejam inseridos anúncios de TVs
de áudio e vídeo, sendo por isso locais que transmitem os sinais.
TV
também chamados de monitores de Isso significa qué, em determinados
vídeo. momentos, a transmissão fica "em
Os cabos de áudio e vídeo são branco", ou seja, apenas temos o sinal
diferentes, e se for feito o uso inde- correspondente a uma tela limpa.
vido, podem acontecer problemas de O usuário também deve ser orien-
propagação do sinal com perdas de tado de que os sinais captados de
definição da imagem e até alterações forma "em baralhada" correspondem
nas cores. aos canais por assinatura, dos quais
É importante ademais, que o já tratamos. '---+-- Receptor
~\:m:m:,,./~
Repetidora i
enquanto que a sintonia pode ser feita Como os receptores de satélites
de modo digital ou linear no painel. são extremamente sensíveis, dada
Nos equipamentos de sintonia a pequena intensidade do sinal que -J\
contínua pode haver a necessidade devem captar, qualquer pequeno sinal
da comutação manual da polaridade, de outra origem poderá facilmente se
ou seja, quando passamos de um sobrepor ao sinal desejado, causando
interferência \ /Sinai do
canal H para um V, devemos acionar problemas.
a chave correspondente existente no Bastará um pequeno "escape" do satéiite
painel. sistema de microondas local para que Antena
Para estes receptores mais antigos o sinal entre lateralmente pela antena
e mais simples, como nos televisores parabólica com intensidade suficiente ~ -1ii!=-·"-if-j!'ICr.:lI>
comuns onde temos sintonia contínua, para causar problemas de recepção,
deve-se girar vagarosamente o seletor tais como faixas na imagem, ondu-
de modo a obter a posição de melhor lações, instabilidades, etc., veja a Satéiite iIt I
Os receptores de sintonia contínua estar na escolha de uma posição mais - - - -- -- - ----- - - - - -,- -
\ I
I
_.
são os das primeiras gerações e, favorável da antena, que coloque um
'. f '~
portanto, mais simples. Precisamos
falar deles, pois o profissional não
obstáculo natural ao sinal interferente,
observe a figura 18. J \ ~\~erferênci~/ U/ (
apenas irá trabalhar com sua insta- Até mesmo a instalação de uma
lação, como eventualmente poderá antena em um vale poderá ser mais ~ Antena
receber tipos de todas as gerações vantajosa do que num local alto (onde
para reparos em sua oficina. ela poderá ficar sujeita à entrada de o Iii!"lijil:'
Medindo apenas 1,9 mm x 3,1 A Clare está apresentando uma O Circuito Integrado MAX4032,
mm x 6,0 mm, o TFBS4711 é um nova célula solar que pode fornecer da Maxim, consiste de um Buffer de
transceptor IR serial compatível com tensões de saída que chegam aos 7,5 Vídeo de 5 V com 6 dB de ganho e
as especificações IrOA. V com uma corrente que alcança 12 ~A. saída com correção sag.
O dispositivo consta de um foto- O novo componente, denominado O novo dispositivo é disponível
diodo PIN, um LED infravermelho e CPC1810, pode ser ativado tanto por em invólucros SOT23 e SC70, tendo
um circuito CMOS de controle. luz natural como artificial, sendo indi- sido projetado para excitar cargas com
O circuito opera com entradas de cado para aplicações em dispositivos acoplamento AC de 150 ohms em
alimentação de 2,4 V a 5,5 Vetem portáteis como elemento de recarga aplicações portáteis, tais como câme-
uma distância típica de linkde 1 metro das baterias. ras fixas, OVOs portáteis, camcorders
e uma distância de transmissão de O dispositivo é o primeiro dessa digitais, PDAs e telefones celulares.
até 8 metros. família de produtos disponível em A correção sag introduz uma com-
Outras especificações são uma . invólucro metálico TO-39 de 4 pinos, pensação de baixas freqüências que
corrente de repouso de 75 ~A e com uma janela para a entrada de luz. reduz o valor do capacitor de acopla-
uma corrente no modo shutdown de Como a estrutura interna é escalável, mento caro de 330 ~F (normalmente),
apenas 8 nA. os futuros produtos dessa linha pode- usado no acoplamento AC, permitindo
Mais informações podem ser obti- rão não somente estar disponíveis o emprego de um capacitor mais
das no site da Vishay Intertechnolo- em outros invólucros como fornecer barato, de apenas 22 ~F.
gies em: www.vishay.com tensões de saída de 2 a 30 V. O MAX4032 opera com uma fonte
Mais informações podem ser obtidas simples de 5 V e consome apenas
no site da Clare em: www.clare.com 6,5 mA de corrente. Na condição
shutdown, seu consumo cai para
apenas 150 nA.
a...:oRTAIlLe;DtO AMP
~., -SVOI'€RA1101l
~~~. - SAG CORRfcn~H
~. ~ 1SOnA S1!>s:do••••
.II11AXIM MAX40S2 ~ selO PACKAGE
Ao ligar o aparelho, o som do (80NY CX168J). Quando pressionava contato entre os pinos 11 e 25 e
FM parava de modo intermitente. esse CI, entretanto, o som falhava. o chassi. Feita nova soldagem,
Ao verificar o circuito de FM, encon- Verificando as soldas na placa de removendo a interrupção, o apare-
trei as tensões corretas no IC201 circuito impresso, descobri um mau lho voltou a ter um funcionamento
FR 201 normal.
2323
T RES
Cabeças c/ "gap'
correias, substituí as cabeças de vídeo e, com isso, o aparelho voltou a
funcionar normalmente.
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c::J Estou enviando um vale postal
c::J Estou efetuando um depósito bancário
Valor total do pedido
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ELETRÔNICATOTAL - Nº 98/200
AUTOMACÃO \'
o sensor deve ser posicionado A melhor solução para estes casos qualquer, como o caso da que esta-
para acusar o nível d'água desejado, ainda é ligar o sistema durante um mos apresentando até o momento. A
desligando a bomba quando este for período, e desligá-Io antes do uso figura 5 mostra essa expansão.
alcançado, evitando o desperdício (muitos fabricantes não recomendam o Nesta edição pretendemos apenas
durante um provável transbordamento. uso do chuveiro com o sistema ligado). apresentar ao leitor, usuário ou não
Veja a figura 3, abaixo. Os fabricantes deste tipo de sistema do j.JDX,mais este recurso do equipa-
fornecem informações para ajudar o mento. Assim, aquele que já dispõe
usuário a estabelecer o tempo que e utiliza o mesmo, poderá pensar
Para o o "aquecimento" deve ficar ligado, no aumento de portas de entrada e
circuito
levando em conta o tamanho da caixa saída que suas aplicações podem ga-
d'água utilizada (tempo x litros). nhar, quem não utiliza o equipamento
O leitor já deve ter percebido que poderá agora analisar a aquisição
automatizar este tipo de sistema não é deste com mais tranqüilidade, já que
difícil, mas extremamente necessário, mais um recurso foi apresentado.
Figura 3 - Utilizando o sensor para controlar pois facilitaria muito a vida de quem Lembrando sempre ao leitor que o
o nível de uma piscina. depende dele. Basta calcular o tempo síte do fabricante, www.dexter.ind.br.
requerido para aquecer a quantidade oferece muitas informações sobre
de água presente na caixa d'água (de o equipamento e suas possíveis
AQUECIMENTO acordo com as informações fornecida expansões, assim como o download
CENTRAL DE ÁGUA pelo fabricante) e ligar o sistema de do manual, do software PG utilizado
acordo com o uso do chuveiro na casa. na programação do j.JDX e muitas
Algumas residências têm duas O que propomos é utilizar o relógio outras. Vale a pena uma consulta.
caixas d'água separadas para o chu- interno para ligar o sistema duas
veiro. Uma delas para água fria e a vezes ao dia: pela manhã e à noite, con-
outra para água aquecida. O aqueci- trolando o tempo que o sistema deve
mento desta pode ser feito através de permanecer ligado (suficiente para
células solares, a gás ou através da aquecer na temperatura desejada).
rede elétrica.
No caso das que usam a rede
elétrica, o controle é feito por um EXPANSÃO DE
termostato ou, na maioria das vezes, ENTRADAS E SAíDAS
pelo ligar e desligar de uma chave
(disjuntor). Uma situação um tanto O leitor que está acompanhando
incômoda para a grande maioria dos esta pequena série de artigos já
usuários deste tipo de sistema. deve ter notado que se juntarmos a Figura 5 - Expansão de entradas e saldas
O leitor pode estar se perguntando, aplicação de segurança, detalhada para pDX Dexter.
por que não deixar o aquecimento no artigo publicado na edição n° 97,
central (figura 4) ligado?! A resposta de janeiro/feveiro de 2004, a esta que
é simples! Economia! propomos agora (irrigador de jardim, DISPOSiÇÃO DOS
antitransbordamento para piscinas e ELEMENTOS DE CONTROLE
controle de temperatura para caixa
d'água), nosso j.JDx Dexter ficará Como foi feito na edição passada,
com todas as suas entradas e saídas na figura 6 apresentamos a disposi-
utilizadas. ção dos elementos a serem controla-
Se o leitor resolvesse implementá- dos. O leitor notará que os dispositivos
Ias perceberia logo que todas as de segurança utilizados estão presen-
entradas e saídas disponíveis foram tes, marcados em azul. Os marcados
utilizadas. E não somente isso. Tente em vermelho são os comentados
Figura 4 - Aquecedor Central aplicar mais de uma válvula e mais de nesta edição.
um sensor para o irrigador de jardim. É importante salientar que os
E este custo não seria muito menor Sem perder alguma parte do sistema, contatos presentes nas saídas do j.JDX
se controlássemos a temperatura da isso não seria possível. foram desenvolvidos para suportar
água com um termostato, por exemplo, Para isso, foi desenvolvido uma até 10 amperes máximos. No caso do
pois apesar de não ficar ligado por expansão de entradas e saídas para controle de aquecimento ou mesmo
todo o tempo, seriam poucos os o j.JDX.Com essa expansão dispomos bomba para piscina (se este for o
períodos em que o sistema ficaria de mais oito entradas e oito saídas, caso), talvez seja necessário aplicar
desligado. A economia não seria aumentando significativamente as um relé extra de apoio, com contatos
grande e, portanto, significativa. possibilidades de uma automação preparados para uma corrente maior
,
ser feito de acordo com a informação
:/'''-~'-+---, "tempo x capacidade da caixa d'água",
NA::,~::! fornecida pelo fabricante.
CN1 da fotocélula - Os outros blocos presentes nesta
A alimentação da placa automação são os blocos para "Pulso".
deve ser feita com fonte Este bloco realiza um pulso após um
externa ( sem Ligação comum) determinado período, previamente
Ligar conforme estabelecido. No caso do nosso pro-
descrito na figura 1 grama este tempo é de 2 minutos.
Válvula de irrigaçao
Resistência de aquecimento Alimentação
Todas as saídas dos blocos de
externa "Pulso" são ligadas à entrada de um
(110ou 220 V) bloco "Biestável". Assim, todos os reló-
Figura 6 - DIsposição dos elementos para a apâcacáo proposta gios podem ser ligados a uma única
chave, do tipo normalmente aberta.
(figura 7). A escolha deste relé deve BLOCOS DEDICADOS Às 5:30h o biestável recebe o
ser feita de acordo com a corrente AO IRRIGADOR primeiro pulso e liga a chave. Às 7:00h
total consumida pelo equipamento a o biestável recebe um outro pulso e
ser controlado. É aconselhável que o Observando o programa, o leitor desliga a chave. Às 17:30h um outro
relé selecionado possa trabalhar com notará que os primeiros blocos são pulso recebido faz com que o biestável
uma folga mínima de 30% em relação os mesmos utilizados na aplicação- volte a ligar a chave e às 19:00h o
a esta corrente. da edição n° 97. biestável recebe outro pulso que o
O bloco responsável pelo controle fará desligar a chave.
Saída do do irrigador é ativado pela entrada
dexter
.r:
Tensão de alimentação
para o relé de apoio
"E4". Nesta entrada está ligada a
placa "sensor de umidade", que é
Nota: Aconselhamos ao leitor que se
interessou pelo uso do IlDX em automação
ativada quando a umidade do solo residencial, adquirir as edições 94 e 97.
Novas Nelas, tratamos de assuntos que estão
está alta. Ou seja, nosso sensor testa
saídas relacionados a essa edição e assim será
com
a umidade do solo e se ela estiver alta, possível compreender com maior profundi-
maior a chave NF será ligada, desativando a dade tudo que será tratado sobre o IlDX
corrente saída "83" e desligando a válvula. Dexter.
de
A aplicação para controle de nível
trabalho
de piscinas é exatamente a mesma,
não necessitando nenhuma alteração CONCLUSÃO
Figura 7 - Relé extra de apoio. no programa. Quando o nível for atin- Desejamos que todos percebam as
gido, a chave "normalmente fechada" possibilidades de um novo e grande
será ativada, desativando a saída "83" mercado de trabalho que se abre ao
o PROGRAMA e desligando a bomba. Técnico em Eletrônica: a automação
residencial e predial. É necessário
o programa utilizado para esta que o técnico esteja preparado para
aplicação está disponível no site da BLOCOS DEDICADOS AO AQUE- mais este segmento. tanto na qua-
revista, www.eletronicatotal.com.br. CIMENTO CENTRAL DE ÁGUA lidade de informações a respeito
O leitor notará que ele é a soma das como também no conhecimento dos
duas aplicações já apresentadas; Para esta auto mação, o leitor equipamentos disponíveis para tal!
segurança (edição n° 97) e mais as observa que não utilizamos nenhuma Até nossa próxima autornaçãol
presentes neste artigo. entrada. Isso não é necessário, pois
Linguagem IIC"
Todos sabem a importância da informática no mundo atual. Os
PC's estão presentes nos vários segmentos de nossa sociedade
(em casa, escolas, empresas, comércio, etc). E como não poderia
deixar dê ser, um novo e maravilhoso mercado foi aberto. E
não somente para aqueles que pretendem se especializar na
manutenção destas máquinas (os PC's), mas também para
o técnico
aprendizado
pequena
em autornação.
de uma linguagem
Porém,
ao
parte I
leitor as possibilidades desta poderosa linguagem de programação,
a "Linguagem C".
Márcio José Soares
A LINGUAGEM "e" inteligibilidade não é das melhores e E isso é uma grande vantagem. A
exige mais do programador (usuário). linguagem "C" utilizada atualmente
Atualmente existem muitas lin- Um outro ponto importante sobre a para PCs, guarda as mesmas carac-
guagens de programação. Elas são linguagem Assembler é que para cada terísticas da utilizada em um PowerPC
. divididas em dois níveis básicos: as de máquina existe uma diferente. Isso ou em um Mac, da mesma maneira
"alto nível" e as de "baixo nível:'. porque o Assembler, é desenvolvido . que em um microcontrolador PIC,
As linguagens de "alto nível" rece- geralmente pelo fabricante do micro- 8051 Intel e outros. Não importa
bem este nome, pois se aproximam processado r ou microcontrolador. qual a "plataforma" empregada no
mais do usuário (programador) do que Assim, muitos programadores aprendizado, seu uso será basica-
do hardware da máquina. Com estas começaram a pesquisar sobre a cria- mente o mesmo, bastando apenas um
linguagens é possível desenvolver ção de uma linguagem que se aproxi- conhecimento prévio da mesma.
programas para banco de dados, masse mais do "usuário" e que permi-
gestão administrativa, e muitos outros. tisse, ao mesmo tempo, um controle tão
A maior vantagem destas linguagens é bom quanto o Assembler sobre o hard- HARDWARE E SOFTWARE
o seu fácil entendimento. Os coman- ware. Então, nasceu a linguagem "C".
dos (instruções) são colocados de Sua grande vantagem está na porta- Vamos estabelecer algo impor-
maneira muito inteligível. e o usuário bilidade. Um programa desenvolvido tante que ajudará a compreensão
não precisa se preocupar em conhe- em linguagem "C" para o antigo pro- do que será dito daqui por diante.
cer ou não a plataforma de trabalho cessado r 80286 pode facilmente ser Estamos tratando da diferença entre
(hardware). recompilado para ser utilizado em um hardware e software.
Já as linguagens de "baixo nível" Pentium 4. Sempre que falamos em "har-
aproximam-se mais do "hardware" Atualmente, o sistema operacional dware" de um PC, estamos abordando
da máquina (plataforma). Com este Linux segue este princípio. Ele foi algo "palpável", ou seja, estamos
tipo de linguagem é possível acessar totalmente desenvolvido em "C". Para nos referindo as placas do computa-
os registradores da CPU, endereços aplicá-Io a uma nova plataforma, basta dor, seus periféricos e equipamen-
específicos de memória, portas de compilá-Io dentro da nova plataforma. tos. Então, a CPU, monitor, teclado,
I/O presentes em uma determinada É claro que algumas diferenças entre mouse, CD-ROM, leitora de disquetes
máquina e muitas outras relacionadas as plataformas (hardware) poderão e tudo o mais que está ligado a um PC
ao "hardware". A mais conhecida e exigir algumas alterações no código (ou interno fisicamente a este) deve
difundida é a linguagem Assembler. fonte, mas nada comparado a ter ser considerado "hardware".
Devido as suas características, suas que reescrever o programa todo em Já o "software" é tudo aquilo que
instruções estão bem mais próximas Assembler. O leitor mais atento já você não vê, mas tem tanta importância
da máquina do que do usuário, pois deve ter percebido que a linguagem quanto o "hardware". O "software" nada
seus comandos são desenvolvidos "C" permitirá acessar o hardware de mais é do que os programas que rodam
para trabalhar portas e endereços um PC, por exemplo, e até mesmo no PC. Todo e qualquer programa
de maneira direta. Sendo assim, sua ser utilizada com microcontroladores. deve ser tratado como "software".
Até mesmo o sistema operacional é reserva", do macaco, chave de roda e Sendo assim, podemos dizer que
considerado como "software" (este o triangulo de sinalização. Isso equivale "Programar é a arte de dispor as
de maior importância em um PC). à verificação dos requisitos básicos instruções necessárias à operação
O leitor percebe que existe uma para compor um programa (existência da máquina de maneira lógica!'
dependência entre um e outro. Sem o do PC, do compilador da linguagem a Então, não basta ter as "ferramentas"
"software", o "hardware" nada mais é ser utilizada, etc). em mãos, é necessário "saber como
que um amontoado de "chips" de silício Após a verificação do necessário utilizá-Ias".
sem valor algum. Tente utilizar um PC para a troca de um pneu, devemos Comece a pensar sobre coisas
sem software algum (estamos falando sinalizar o problema colocando o triân- bem simples a sua volta, quais os
inclusive do sistema operacional). Ele gulo na distância determinada. Depois, procedimentos necessários para:
simplesmente não fará nada! levantamos o carro de maneira - encher um copo com água?!
Esta relação também se dá ao segura, soltamos a roda com o pneu - tomar um banho?!
contrário. O "software" sem o "har- furado, retiramos esta roda, inserimos - ler um livro ou revista?!
dware" nada mais é que um conjunto a roda com o pneu reserva, prende- - etc.
de instruções sem valor algum. Sem o mos esta, abaixamos novamente o Visualize as operações incluídas
"hardware" nossas preciosas "instru- carro através do "macaco", guardamos em cada tarefa e as relacione em
ções" não são nada, pois não têm tudo e seguimos nosso caminho. um papel. Verifique a ordem de tudo.
onde ser executadas. Poderíamos, com estas informações, Existiria uma outra ordem possível
Parafraseando os usuários de montar um proqrarna de auxílio ao para uma mesma tarefa?!? Pense
PC, "hardware é tudo aquilo que usuário de um veículo que não sabe nisso também. A isso damos o nome
você chuta e software o que você como trocar um pneu. de "depuração da lógica".
xinga!'. O leitor com alguma experiência no Este parece ser um exercício tolo,
assunto deve estar se questionando mas não é. Ele ajudará você a desen-
sobre a "ordem" das tarefas no nosso volver seu raciocínio lógico e no futuro
PROGRAMAR: ARTE fluxograma. Muitos têm um procedi- lhe será útil ao detalhar as operações
OU SOFRIMENTO? mento um pouquinho diferente para necessárias para um determinado
executar esta simples operação. programa. Ser capaz de descrever
Quando falamos em "programar", Essas "diferenças" sobre como operações, sejam quais for, é muito
para muitos isso pode parecer algo executar uma determinada tarefa, importante em programação. .
"sofrível". Mas creia, não é! chamamos de lógica. Na lógica de
Quando criamos um programa, o programação não é diferente. Cada
fazemos utilizando algumas regras qual terá a sua própria maneira de O QUE É O "ARQUIVO FONTE" E
da "lógica". Muitos acreditam que realizar uma tarefa. Não importa se "ARQUIVO COMPILADO"?
apenas aprender os comandos de uma levarmos mais tempo que um outro,
determinada linguagem já é suficiente o que importa é que a tarefa seja Um "Arquivo-Fonte" contém a "lista"
para "se considerar um programador realizada com sucesso. de tarefas que a máquina deve exe-
da mesma". Grande erro! Conhecer
todos os comandos não quer dizer "que
alguém sabe programar". É necessário
conhecer os comandos, mas também
é necessário usá-los de maneira coe-
rente e lógica.
Vamos a um exemplo que todos
já praticaram um dia (ou praticarão)
com certeza: a simples troca de um
pneu de carro! Nossa, o que a troca
de um pneu tem a ver com programa-
ção?! Com programação não muito,
mas com lógica, tudo!!!
Imagine-se na seguinte situação:
um pneu furado durante uma viagem.
Ele precisará ser trocado para seguir
caminho. A operação poderia ser a
detalhada na figura 1.
Pelo fluxograma, o leitor percebe
que existem algumas "etapas" a serem
seguidas dentro da operação. A pri-
meira é verificar a presença do "pneu Figura 1. A "lógica· aplicada na troca de um pneu
...
_~.!XE •. you~\lMIhiI~for~.....-..
KD~rI..,.li:iDdirpvrilkd...s._.IIdin1y.yaar_
dida, a tela se apresentará como na figura 5. Agora é só digi-
tar "ois.exe' ou apenas "o/a' no prompte ver o resultado. Veja
2.. Dowmoad cbe Scs
a figura 6. Lá está seu primeiro programa em linguagem "C".
---
~~ ,J7(I:) __ illoyvgrt.d~
TCNUIiIo'-O ••••••••• Ib.~To_ ••yoa.d~d» Sua função foi apenas escrever a frase "Ola Mundo!" e
finalizar a sua execução, devolvendo o prompt para o
3._"'~
eu....dftctooy...-..sPIoCU1C..~doa.diredoIy.a-,._ usuário. Bem simples.
»-it1c:.~It •• ~atnd.&ndorytrH.
•..-
iDbUII~.dw~"-'PI'D.DZ..Raa ••••••• fiIIcw
O leitor acabou de verificar na prática a diferença
entre os arquivos fonte e compilado. Nosso arquivo-fonte
tem a extensão ".C" e nosso arquivo compilado tem a
extensão ".EXE".
o inglês é uma língua muito rica, (esperar), a tradução, se incorreta, ou May - Verbal form used to indica te
o que significa que muitas palavras a interpretação, se incorretas, poderão a course of actíon permissible within
podem ter diversos sinônimos. No levar a resultados desastrosos. Uma the Iimits of the standard.
entanto, um sinônimo nem sempre tradução que vise simplesmente Can - Verbal form used to state-
tem o mesmo significado que a pala- tornar "mais elegante" um texto, ou ments of possibílity and capability
vra original e quando utilizado numa evitar uma repetição de palavras pode whether material, physical or casual."
especificação técnica, as diferenças causar sérios problemas, pois eles Traduzindo:
podem se acentuar de tal forma que não têm os mesmos significados nos Shall (deve) - Forma verbal usada
põem em risco o próprio uso correto documentos técnicos de Eletrônica. para indicar exigências que devem
do componente. Se levarmos em conta que as ser seguidas estritamente para estar
Permitir, poder, recomendar e especificações detalhadas em um de acordo com o padrão (ou especifi-
dever são alguns exemplos de verbos documento técnico, como uma folha cação) e da qual nenhum desvio é
que no dia-a-dia, em muitos casos, de dados de um componente, é que permitido, a não ser que seja aceito
são empregados como sinônimos, vão determinar seu uso correto num por todas as partes envolvidas (no
mas que na realidade não são, prin- projeto, é evidente que a interpretação caso de acordos).
cipalmente quando encontrados num correta do que nela está especificado Should (pode) - Forma verbal uti-
documento técnico. não admite erros. lizada para indicar que entre diversas
"É permitido ligar um aparelho O texto em inglês, dado a seguir, possibilidades uma é recomendada
numa rede de 220 V". mostra como são definidos os verbos como particularmente apropriada,
"É possível ligar um aparelho numa em questão: sem mencionar ou excluir outras,
rede de 220 V" Shall - Verbal form used to indi- ou que um certo curso de ações é
"É recomendável ligar um aparelho cate requirements strictly to be follo- preferido, mas não necessariamente
numa rede de 220 V". wed in order to conform to the stan- exigido.
"Deve-se ligar um aparelho numa dard and from which no deviation May(deve) - Forma verbal empre-
rede de 220 V". is permitted, unless accepted by ali gada para indicar um curso de ações
Será que todas essas frases têm o involved parts. permitido dentro dos limites do padrão
mesmo significado? Se em português Should - Verbal form used to indi- (ou específícaçào).
fica claro que exist.em diferenças, é cate that among several posslbllities Can (pode) - Forma verbal usada
evidente que em inglês também (para one is recommended as particularly para afirmações de possibilidade e
os verbos usados nos mesmos casos). suitable, without mentioningor exclu- capacidade, tanto material, fisica
Assim, para os verbos shall ding others, or that certain course of como casual.
(dever), must (precisar), should action is preferred but not necessari/y De-urna forma geral, podemos es-
(poder), may(dever), can (poder) e will requíred. tabelecer a seguinte tabela de uso:
Linha de
Verbo Tradução Significado corrosão
Shall Deve Uma exigência automatizada
Departamento
técnico a
~~_~__~~_~P~~~5_~_~_
Fotoplotagem :
a laser :
L'VI
Deviation - desvio
Conform - conformidade, estar Apoio Técnico
conforme I Eletrônico
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TIPOS DE FONTES
Todos os equipamentos eletrônicos Trata-se da fonte de alimentação DE ALIMENTAÇÃO
precisam de energia elétrica para que converte os 110 V ou 220 V
funcionar. A maioria deles obtém alternados da rede de energia em Os equipamentos eletrônicos
essa energia de uma tomada de força tensões de diversos valores mais modernos utilizam dois tipos diferentes
na parede onde são "plugados". No baixos como, por exemplo, 5 V, 12 V, de fontes de alimentação. É muito
entanto, a energia disponível nas etc., para a operação dos circuitos importante para o profissional saber
tomadas não está em um "formato" eletrônicos. diferenciar os dois tipos.
que os aparelhos possam usar. Os Esse bloco pode ter as mais diver-
circuitos eletrônicos funcionam com sas configurações, usando compo- A) FONTE LINEAR
correntes contínuas e, nas tomadas, nentes conhecidos dos profissionais Trata-se da fonte mais antiga e
encontramos correntes alternadas. como circuitos integrados, transistores, tradicional, sendo encontrada nos
Dessa forma, o primeiro bloco de diodos, resistores, capacitores, etc. equipamentos mais simples e até de
entrada de energia de qualquer apa- Nas impressoras, o setor que cor- menor custo.
relho eletrônico, e que também pode responde à fonte de alimentação está Esse tipo de fonte é formado pelos
apresentar defeitos de funcionamento na própria placa principal, consistindo blocos mostrados na figura 2 e fun-
como qualquer outro, tem por finali- num conjunto de componentes que ciona da seguinte maneira:
dade transformar a energia da tomada realiza a função de que falamos. Na Na entrada temos um bloco onde o
em uma forma mais apropriada de figura 1 temos um exemplo do setor elemento principal é o transformador,
energia para os circuitos eletrônicos. de fonte de uma impressora comum. cuja finalidade é, ao mesmo tempo,
abaixar tensão da rede de energia
para um valor mais apropriado ao
trabalho com os circuitos e isolar a
rede de energia do próprio circuito,
dando assim mais segurança ao
funcionamento.
O transformador pode ter um enro-
lamento primário duplo ou com toma-
das que permitam' a seleção da rede
de energia conforme mostra a figura 3,
e secundários com várias tensões
para os diversos circuitos que devem
ser alimentados.
o bloco seguinte é o retificador, a corrente no circuito alimentado, seja, a freqüência da rede de energia
tendo po elementos básicos os esses componentes variam linear- de 60 Hz, e conforme o sistema de
diodos semicondutores. Aproveita-se mente sua resistência, apresentando retificação, o dobro ou 120 Hz.
a propriedade que os diodos têm de menores resistências quando a carga Esse fato é muito importante
conduzir a corrente num único sentido (circuito alimentado) precisa de maior quando se analisarem eventuais
para se obter corrente contínua a corrente e aumentando quando ele problemas de funcionamento usando
partir da corrente alternada. precisa de menos corrente. um multímetro comum.
Depois dos diodos, temos um Esse processo tem uma desvan- Na figura 5 temos uma fonte linear
bloco de filtragem formado por capa- tagem. Como existe uma resistência completa, a qual pode ser encontrada
citares eletrolíticos de valor elevado. em série com o circuito alimentado, em muitos equipamentos eletrônicos.
Quanto mais elevada a corrente exi- ela estará sempre convertendo parte Muito mais eficiente e, por isso,
gida pelo circuito alimentado, tanto da energia disponível em calor, ou encontrada em muitos equipamentos
maior é o valor desse componente. seja, desperdiçando energia. Assim, eletrônicos é a fonte chaveada.
Finalmente, temos um ou mais além de tenderem a aquecer, essas
blocos estabilizadores ou reguladores fontes gastam muito mais energia B) FONTE CHAVEADA OU
de tensão, cuja finalidade é fixar em do que fornecem, o que não é algo COMUTADA (SMPS)
um valor determinado a tensão da muito conveniente, principalmente em A fonte chaveada ou "switched
fonte, evitando que ela varie sob nossos dias em que a preocupação mode power supply" (abreviada por
condições adversas. com o baixo consumo de equipamen- SMPS) é muito mais eficiente do
Esse bloco usa componentes tos eletrônicos é grande. que as fontes lineares, e por isso é
como transistores e circuitos integra- Um ponto importante na operação vista na grande maioria dos equipa-
dos que, por operarem com correntes desse tipo de fonte e que deve ser mentos eletrônicos modernos como,
intensas, normalmente são montados observado pelo profissional é que, por exemplo, nas impressoras.
em radiadores de calor, conforme depois dos diodos, em todos os pontos Será importante entender como
ilustra a figura 4. do circuito teremos somente a pre- esse tipo de fonte funciona, antes de
É justamente do princípio de ope- sença de tensões contínuas. Apenas analisarmos as configurações espe-
ração desses blocos que vem o nome antes dos diodos temos uma corrente cíficas encontradas nas impressoras.
"linear" para essas fontes. Para regular alternada de baixa freqüência, ou Conforme vimos, ao tratar das
fontes lineares, a sua grande desvan-
tagem está no fato de que o elemento
Retificador
regulador de corrente se comporta
Transformador Filtro
como um resistor e, por isso, desper-
..,..
Ó Saída
DC
diça energia na forma de calor.
Não existiria outra maneira de
Entrada
AC ~----' regularmos a' corrente sem usarmos
um dispositivo desse tipo?
Figura 2 A idéia básica vem de uma chave
ou comutador, veja a figura 6.
220Y---, C=s V
Por uma chave aberta não passa
corrente, e por isso não há dissipação
ou perda de enerqia. Numa chave
110
Y----<.I fechada, por outro lado, a resistência
é nula e, portanto, não há queda de
tensão que cause uma dissipação de
energia na forma de calor.
Se abrirmos e fecharmos ritmada-
mente uma chave, poderemos dosar a
corrente que alimenta uma lâmpada,
1----.---0 + S V por exemplo, pelo tempo em que
ela fica aberta e fechada, observe
:c10~F a figura 7.
I--~---o+ 24V
SERVICE ,:~
Oscllador
I .nrin. C
Retificador
+ filtro
Oscllador
de
controle
I"'~I----I 1.------'
.
Sensor
.
( • ) também podem ser usados
bipolares de potência
Figura 9 Figura 10
D
ELETRÔNICA TOT8L - N 98 " 2004
': - ' SERVICE
A regulagem da tensão de saída que consiste de um transformador que No entanto, nas fontes chaveadas,
pode ser feita de diversas maneiras. evita a irradiação de ruído pela rede o osciloscópio é importante para
Uma delas, mostrada na figura 12, de energia. Esse ruído é normalmente se analisar as formas de onda nos
consiste em se empregar um acopla- produzido por fontes desse tipo que, diversos pontos do circuito, verificar se
dor óptico, ou seja, um dispositivo pela sua alta freqüência de operação, os sinais de controle e sensoriamento
que possui um LED focalizado para tendem a interferir em outros equipa- estão presentes, e muito mais.
um sensor, normalmente um fototran- mentos eletrônicos. Como proceder para diagnosticar
sistor. Para o profissional fica claro um problema com a fonte de uma
O LED é ligado na saída da fonte também que, nesse circuito de fonte impressora?
(em série com um resistor que limita chaveada, não encontramos apenas As fontes alimentam os circuitos,
sua corrente) de tal forma que seu tensões contínuas. o que quer dizer que se uma fonte
brilho muda, se a tensão da fonte Esse fato é importante, pois mostra falhar, os circuitos que ela alimenta
variar. que não basta o uso simples do mul- não funcionarão.
O senso r é ligado na entrada do tímetro para resolver os problemas.
circuito oscilador de modo a controlar Uma forma eficiente para detectar
a largura dos pulsos que ele produz. problemas neste tipo de circuito é a
Dessa forma, se a tensão de saída análise das formas de onda com o
da fonte cair, o brilho do LED também osciloscópio.
diminuirá, o que é percebido pelo Assim, conforme mostra a figura
sensor que, então, atuará no oscilador 14, as formas de onda nos diversos
de modo a aumentar a largura dos pontos do circuito devem ser conside-
pulsos e com isso compensar a queda radas quando fazemos uma análise
de tensão, corrigindo-a. de problemas.
A grande vantagem desse tipo LED
de fonte é o seu rendimento alto. As construçãO~ L S
perdas pelo aquecimento de compo- SERVICE DE FONTES ~ensor
nentes são pequenas e elas podem DE IMPRESSORAS
trabalhar com potências elevadas.
40 [1f
S 3=NC1
Impressoras, computadores, moni- Dois instrumentos se destacam
3
tores de vídeo e muitos outros equi- para a eficiência no diagnóstico de ~ 6
S 2
pamentos empregam esse tipo de problemas com impressoras: o multí-
6 1
fonte. metro e o osciloscópio.
2 4
Na figura 13 temos o diagrama Para as fontes lineares, o uso do Aspecto
Símbolo
completo de uma fonte chaveada de multímetro já é mais do que suficiente
uma impressora jato de tinta. para a descoberta de problemas.
Nessa fonte, relativamente sim-
ples, é usado um transistor bipolar de
potência para fazer o chaveamento.
Em muitas fontes, o transistor usado 4--+-<JSV
é um FET de potência.
Observe a presença do acoplador
óptico atuando diretamente sobre a
polarização dos transistores oscilado- 0-----'
res de modo a modificar os pulsos de ~-~-~~-~~OV
acordo com as variações da tensão
de saída. ~~~~-~-~-o24V
Note também que essa fonte
possui dois enrolamentos secundários
no transformador, de modo a fornecer
tensões separadas de 5 e 24 V. Os
5 V são usados para alimentar os
circuitos lógicos, enquanto os 24 V
são para alimentar os motores de
passo e outros dispositivos de maior
potência.
Destaca-se ainda nessa fonte a
regulação por transistor da tensão
de 5 V utilizando um diodo zener e L1,
"---_-----_-0 OV
Verifique
circuitos
alimentados
Figura 14 Figura 15
D) MEDIDAS DE FREQÜÊNCIA
Digital Ou alta-
Bom
I .... I bom
Curto R- Baixa-
curto
OHMS
2 M/20 M
./"
Catodo
(B)
Anodo
Prova
inversa
Figura 17