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Patologias

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FANOR - WYDEN

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ANTONIO ITALO PINHEIRO GOMES

PATOLOGIAS CAUSADAS POR REAÇÕES DA ÁGUA EM UMA EDIFICAÇÃO


DE PEQUENO PORTE LOCALIZADA NA CIDADE DE BATURITÉ/CE

FORTALEZA
2020
ANTONIO ITALO PINHEIRO GOMES
PATOLOGIAS CAUSADAS POR REAÇÕES DA ÁGUA EM UMA EDIFICAÇÃO
DE PEQUENO PORTE LOCALIZADA NA CIDADE DE BATURITÉ/CE

Monografia apresentada ao curso de


Engenharia Civil, do Centro Universitário
Fanor | Wyden como requisito parcial para
a obtenção do grau de Bacharel em
Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Dr. José Bruno Mesquita.

FORTALEZA
2020
ANTONIO ITALO PINHEIRO GOMES

PATOLOGIAS CAUSADAS POR REAÇÕES DA ÁGUA EM UMA EDIFICAÇÃO


DE PEQUENO PORTE LOCALIZADA NA CIDADE DE BATURITÉ/CE

Monografia apresentada ao curso de


Engenharia Civil, do Centro Universitário
Fanor | Wyden como requisito parcial para
a obtenção do grau de Bacharel em
Engenharia Civil.

Aprovado em: ___/___/___

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________

Prof. Dr. José Bruno Mesquita (Orientador)


Centro Universitário Fanor Wyden

______________________________________________________

Prof. Dr. Roberto Lima de Albuquerque (Examinador)


Centro Universitário Fanor Wyden

______________________________________________________

Prof. Me. Thiago Cândido Moratti Cardoso (Examinador)


Centro Universitário Fanor Wyden
Dedico a realização deste trabalho a minha
família, que me apoiou em todos os
momentos da minha vida. Em especial a
meus pais e amigos por estarem sempre
presentes e ajudarem de alguma forma na
realização deste trabalho.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por estar sempre do meu lado, me iluminando e dando forças
pra seguir o caminho correto por mais que seja o mais árduo.
A minha família por ter me apoiado e confiado que eu iria conseguir realizar
essa conquista.
Ao meu orientador Dr. José Bruno, pela orientação e incentivo que tornaram
possível a conclusão deste trabalho.
Aos meus amigos pessoais e da faculdade que sempre torceram por mim e que
durante o curso estivemos juntos vivendo momentos bons e ruins.
À banca avaliadora, pela disposição em me ajudar a concluir esse importante
trabalho.
A todos os professores do curso de Engenharia Civil da Fanor pela contribuição
dos ensinamentos para a ajuda na formação.
A todos aqueles que de alguma forma estiveram e estão próximos de mim,
fazendo esta vida valer cada vez mais a pena.
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação.
Muito obrigado!
“Seja forte e corajoso: Não se apavore,
nem desanime, pois o Senhor o seu Deus,
estará com você por onde você andar.”
(JOSUÉ 1:9)
RESUMO

As patologias decorrentes da penetração de água em edificações são problemas


bastante comuns, a manutenção incorreta das construções favorece para o
aparecimento de manifestações de anomalias e com o passar do tempo vão
provocando a deterioração das áreas afetadas, diminuindo a vida útil do edifício e
comprometendo o seu desempenho. Uma das principais anomalias encontradas é a
infiltração. São aquelas machinhas no teto, descascamentos no pé da parede que
causam danos estruturais na obra. Problemas de infiltração geram grandes dores de
cabeça e essa é uma das patologias que afetam inúmeras e inúmeras construções.
Quando falamos em patologia estamos nos referindo cientificamente sobre o estudo
da origem das doenças. Da mesma forma é na construção civil, os defeitos
encontrados nas edificações são como se fosse uma doença, e para isso são
buscados soluções e tratamentos. No Brasil calculasse mais de 7 milhões de
apartamentos em prédios ou condomínios, vários apresentam problemas sérios com
a manutenções pendentes e um elevado índice patológicos provocados em sua
maioria por penetração de água. Com foco nessas patologias mais preocupantes.
Primeiramente, foi escolhido um edifício no centro de Baturité/CE e foram realizadas
visitas para identificar possíveis manifestações patológicas. Ao serem identificadas,
para uma análise posterior, as possíveis manifestações patológicas foram registradas
através de fotografias in loco, para saber quais manifestação patológica se tratava.
Problemas como a desagregação do concreto, Paredes defeituosas, incorreções nas
marquises, corrosão de armaduras e eflorescência foram identificados, tornando
evidente as possíveis causas e sugerindo reparos de recuperação e sua estrutura, ao
final foram demonstradas as devidas recomendações técnicas para avaliação do
plano de conservação da edificação.

Palavras-chave: Edificação. Patologias. Vistoria. Manutenção. Viabilidade.


ABSTRACT

Pathologies resulting from the penetration of water into buildings are quite common
problems, the incorrect maintenance of buildings favors the appearance of anomalies
and, over time, causes the deterioration of the affected areas, decreasing the life of
the building and compromising its performance. One of the main anomalies found is
infiltration. It is those little machetes on the ceiling, peeling at the foot of the wall that
cause structural damage to the work. Infiltration problems generate major headaches
and is one of the pathologies that affect countless and countless constructions. When
we talk about pathology were referring scientifically to the study of the origin of
diseases. In the same way it is in civil construction, the defects found in buildings are
as if it were a disease, and for that solutions and treatments are sought. In Brazil, it
estimated more than 7 million apartments in buildings or condominiums, several have
serious problems with pending maintenance and a high pathological rate caused
mostly by water penetration. Wirth a focus on these most worrying pathologies. When
they have identified, for a later analysis, the possible pathological manifestations have
registered through photographs in loco, to know which pathological manifestation was
being treated. Problems such as the breakdown of concrete, defective walls,
inaccuracies in the marquees, corrosion of reinforcement and efflorescence were
identified, making possible causes evident and suggesting repairs of recovery and its
structure, at the end the appropriate technical recommendations for evaluating the
conservation plan were demonstrated of the building.

Keywords: Edification. Pathologies. Survey. Maintenance. Viability.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Solicitações nos revestimentos. ................................................................ 14


Figura 2 - Demonstração de infiltração...................................................................... 16
Figura 3 - Manifestação patológica de impermeabilização originando mofo. ............ 17
Figura 4 - Corrosão em armaduras de concreto provocando ferrugem ..................... 17
Figura 5 - Eflorescência na edificação....................................................................... 18
Figura 6 - Manifestação patológica causando deterioração dos materiais ................ 19
Figura 7 - Manifestação patológica de impermeabilização causando destruição da
pintura ....................................................................................................................... 20
Figura 8 - Exemplo de Infiltração por Capilaridade ................................................... 22
Figura 9 - Fissuras de fachada .................................................................................. 23
Figura 10 - Exemplo de infiltração por umidade de pressão hidrostática .................. 23
Figura 11 - Edifício Nabor extensão detalhada vista de satélite. ............................... 27
Figura 12 - Vista lateral do prédio. ............................................................................ 28
Figura 13 - Vista oeste do edifício. ............................................................................ 28
Figura 14 - Vista sul do edifício. ................................................................................ 29
Figura 15 - Identificação de umidade acidental na parte interior do edifício .............. 30
Figura 16 – Identificação de umidade acidental na parte exterior do edifício ............ 30
Figura 17 - Identificação de mofo na parede de uma cozinha do edifício. ................ 31
Figura 18 - Identificação de mofo em uma das escadas de acesso ao edifício......... 31
Figura 19 - Identificação de deterioração de pintura abaixo da marquise do edifício.
.................................................................................................................................. 32
Figura 20 - Registro de descascamento da pintura da varanda traseira do edifício .. 32
Figura 21 - Bolhas e desgaste da pintura na parte interna do edifício. ..................... 32
Figura 22 - Focos de eflorescência no edifício. ......................................................... 33
Figura 23 - Focos de eflorescência na cobertura do edifício. .................................... 33
Figura 24 - Identificação de ferrugem na estrutura do edifício. ................................. 34
Gráfico 1 - Causas das manifestações patológicas em estruturas de concreto ........ 24
Gráfico 2 - Incidência das manifestações patológicas no Brasil ................................ 25
Gráfico 3 – Porcentagem de onde foram registradas as patologias. ......................... 36
Gráfico 4 - Frequência de Patologias existentes na edificação ................................. 36
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11

1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 12


1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................................. 12
1.2.2 Objetivos específicos........................................................................................ 12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 13

2.1 ORIGEM DAS PATOLOGIAS .............................................................................. 13


2.1.1 Anomalias ......................................................................................................... 14
2.2 INFILTRAÇÕES................................................................................................... 14
2.2.1 Consequências das infiltrações ........................................................................ 15
2.2.1.1 Mofo .............................................................................................................. 15
2.2.1.2 Ferrugem ....................................................................................................... 16
2.2.1.3 Eflorescência ................................................................................................. 17
2.2.1.4 Gelividade ..................................................................................................... 18
2.2.1.5 Deterioração de pinturas ............................................................................... 19
2.3 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DECORRENTES DAS INFILTRAÇÕES DE
UMIDADE .................................................................................................................. 20
2.3.1 Consequências de umidade ............................................................................. 21
2.3.1.1 Umidade por capilaridade .............................................................................. 21
2.3.1.2 Umidade de construção................................................................................. 22
2.3.1.3 Umidade de precipitação ............................................................................... 22
2.3.1.4 Umidade por percolação ............................................................................... 23
2.4 CAUSAS DAS FALHAS NA CONSTRUÇÃO ...................................................... 24
3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 27
3.1 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................ 27
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 28

4.1 DADOS DO EDIFÍCIO ......................................................................................... 29


4.1.1 Localização ...................................................................................................... 29
4.1.2 Dados gerais .................................................................................................... 29
4.1.3 Classificação da edificação .............................................................................. 30
4.1.4 ESTUDO QUANTITATIVO DAS PATOLOGIAS ................................................ 30
4.1.2 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS ENCONTRADAS NO EDIFÍCIO .............. 32
4.2.2 Umidade acidental ............................................................................................ 32
4.2.3 Mofo nas paredes da edificação ....................................................................... 34
4.2.4 Deterioração de pintura .................................................................................... 35
4.2.5 Eflorescência .................................................................................................... 37
4.2.6 Ferrugem .......................................................................................................... 39
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 40
6 SUGESTÃO PARA TRABALHOS FUTUROS ...................................................... 40

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42
11

1 INTRODUÇÃO

Este estudo apresenta um breve levantamento das manifestações patológicas


causadas por infiltrações existentes em uma edificação, tomando, como estudo de
caso, um prédio localizado na cidade de Baturité - Ceará.
As infiltrações nas edificações tornam-se mais comuns com a elevação de
chuva em todo país e em períodos próximos ao verão, entretanto em locais mais
expostos a humidade e água, bem como os tetos. De acordo com Thomas (1989), as
manifestações patológicas costumam se apresentar em um número elevado de
edificações, as consequências destas patologias vão além dos problemas estéticos,
em parte responsáveis pela queda do desempenho de edificações, desvalorizam
imóveis, alteram a salubridade, provocam constrangimento psicológico e, outros
efeitos indesejados nas edificações.
Segundo Helene (1992) os fenômenos patológicos habitualmente apresentam
manifestações de externa característica, a partir da qual se pode deduzir a natureza,
a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos. Determinadas manifestações
incidem com constância devido à necessidade de cuidados que frequentemente são
ignorados, seja no projeto, na execução ou até mesmo na utilização. Desta forma, a
não manutenção periódica de edificações facilita que pequenas manifestações
patológicas, a princípio de baixo custo de recuperação, possam evoluir para estados
deficientes para um alto custo de recuperação.
Um dos principais motivos de infiltração é a ausência da impermeabilização ou
a falha na execução da mesma. Segundo o diretor executivo do IBI Brasil, o
engenheiro José Miguel Morgado a impermeabilização não é analisada com a devida
importância por parte de alguns engenheiros, construtores, arquitetos. Porém,
infelizmente, devido não haver um cuidado adequado com a manutenção adequada
com a manutenção, é possível perceber que as edificações atuais, em sua grande
maioria, apresentam infiltrações, seja no baldrame, na calha, em lajes expostas, assim
gerando prejuízos futuros.
De acordo com estudos do IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização), a
umidade é um dos problemas mais comuns encontrados nas construções brasileiras.
Como consequência a infiltração de água acarreta uma série de consequências
patológicas como a corrosão de armaduras, eflorescência, degradação de concreto e
12

argamassa, empolamento e bolhas em tintas, curtos circuitos etc., gerando altos


custos na manutenção e recuperação, causando a desvalorização do imóvel.
A execução do trabalho correto que impeça indesejadas infiltrações, dão uma
valorizada significativa na edificação, mas devido ao aumento de exigência do
mercado ter aumentado, a cada dia a construção civil vem buscando produzir novas
formas de construção rápida, com menos gastos a fim de atender curtos prazos e
orçamentos mais baratos com um índice pequeno de defeitos.
Apesar do número de informações globalizadas para o êxito nos projetos e na
execução, facilmente são encontradas muitas patologias responsáveis pela
insatisfação durante o uso da edificação.
Para o estudado, foi escolhido uma edificação de pequeno porte situada na
cidade de Baturité – CE, localizada aproximadamente a 100 km de distância de
Fortaleza.
O foco foi direcionado para as falhas causadas por infiltrações em uma
edificação de pequeno porte e consequentemente provoca como consequências não
só o incômodo no ambiente e ou até mesmo o desuso da edificação.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Este trabalho tem como objetivo geral analisar as manifestações patológicas


causadas por reações da água em uma edificação de pequeno porte localizada na
cidade de Baturité – CE.

1.2.2 Objetivos específicos

 Identificar as principais patologias existentes na edificação;


 Apresentar as formas de impermeabilização mais efetuadas em construções de
obra de pequeno porte, considerando as recomendações indicadas;
 Propor métodos e soluções para resolver os problemas encontrados.
.
13

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo são postas as definições necessárias para a realização de uma


impermeabilização adequada, abordando diferentes autores e servindo como base
para favorecer um melhor entendimento do assunto exposto neste trabalho.

2.1 ORIGEM DAS PATOLOGIAS

Masuero (2001) faz menção, externamente das construções, a ação dos ventos,
da chuva, da luz, do calor, das emissões gasosas, das vibrações e das variações
térmicas e de umidade. Internamente, refere os efeitos da ventilação, do ar frio e
quente, da umidade e da condensação. Também, destaca as acomodações das
fundações, à umidade proveniente do solo e das cargas estáticas e dinâmicas.
Conforme é apresentado na imagem abaixo.

Figura 1 - Solicitações nos revestimentos

Fonte: Bonin (1999).

Segundo Cunha e Neumann (1979), a água penetra essencialmente por seis


caminhos, são eles, pelo lado externo do paramento que confina as áreas planas; por
falta de capeamento do plano superior das platibandas; por falhas no material: brocas,
ninhos no concreto e fendas junto às ferragens; falta de arremate adequado acima do
nível do perímetro da área plana; pelos poros do material e pelas trincas e rachaduras.
14

2.1.1 Anomalias

De acordo com as especificações do Instituto Brasileiro de Avaliações e


Perícias de Engenharia – IBAPE (2012) às anomalias e falhas constituem não
conformidades que impactam na perda precoce de desempenho real ou futuro dos
elementos e sistemas construtivos, e redução de sua vida útil projetada. Podem
comprometer, portanto: segurança; funcionalidade; operacionalidade; saúde de
usuários; conforto térmico, acústico e lumínico; acessibilidade, durabilidade, vida útil,
dentre outros parâmetros de desempenho definidos na ABNT NBR 15575.
As falhas e anomalias devem ser classificadas quanto a sua origem em
endógena – originária da própria edificação (projeto. Materiais e execução); exógena
– originada de fatores externos a edificação, provocados por terceiros; natural –
originada por fenômenos da natureza; funcional – originada pela degradação dos
sistemas construtivos pelo envelhecimento natural e consequente, térmico da vida útil.

2.2 INFILTRAÇÕES

Uma das patologias mais encontradas nas edificações são as infiltrações de


umidade, segundo Verçosa (1987) o mesmo recorda que as infiltrações se localizam
principalmente nos telhados, nas lajes de cobertura, nos reservatórios e piscinas, nas
paredes e nos pisos e que, além de frequentes, trazem consequências bastante
graves às edificações.
Ainda sobre Verçoza (1987) ele atenta para o fato de todas as construções são
feitas para abrigar das intempéries e o aparecimento de umidade significa que esse
fim não foi atingido. Para analisar as causas das infiltrações é preciso avaliar os
aspectos estruturais, construtivos e térmicos.

Figura 2 – Demonstração de infiltração


15

Fonte: Seucondominio (2019).

Acima podemos ver que infiltração (Figura 2) é a penetração indesejável de


fluidos nas construções de acordo com a NBR 8083 (Associação Brasileira de Normas
Técnicas, 1983.

2.2.1 Consequências das infiltrações

Quando a água atravessa uma barreira, ela pode, no outro lado, ficar aderente
e produzir uma mancha, ou se a quantidade é maior, pingar e até fluir. Para Verçoza
(1987), em qualquer dos casos, numa construção, estes são defeitos que raramente
são admitidos. A umidade, quando permanente, pode deteriorar qualquer material de
construção fazendo com que a obra se desvalorize.
Goteiras e manchas são defeitos mais comuns das infiltrações e procuram
sustar com a impermeabilização. Assim, provocando as anomalias abaixo:

2.2.1.1 Mofo

Segundo Trauzzola (1998), ressalta que o desenvolvimento do bolor ou mofo é


um problema de grande importância econômica e uma ocorrência comum em áreas
tropicais. Ver Figura 3.
As alterações provocadas nas superfícies emboloradas exigem, muitas vezes,
recuperação ou reaplicação de revestimentos.
A umidade e a possibilidade da sua futura ocorrência não puderem ser
completamente eliminadas, os materiais de acabamento, segundo Henriques (2001),
16

devem ter características tais que se oponham ao desenvolvimento de bolores,


através da incorporação de fungicidas nos mesmos.

Figura 3 – Manifestação patológica de impermeabilização originando mofo.

Fonte: Ecycle (2019).

2.2.1.2 Ferrugem

Conforme Verçoza (1987), a ferrugem é um sal de pouca aderência (sob fricção


é eliminado facilmente), de mau aspecto e de volume maior que o do ferro que lhe deu
origem.
O processo de formação da ferrugem é complexo e não cabe aqui descrevê-lo,
mas o essencial é saber que a umidade é que dá condições favoráveis ao
aparecimento de ferrugem, por isso é necessário sempre procurar obter concreto
impermeável. Se a umidade penetrar até a armadura, facilmente aparece ferrugem,
que ao aumentar o volume, irrompe o recobrimento do concreto armado. Conforme é
mostrado na Figura 4.

Figura 4 – Corrosão em armaduras de concreto provocando ferrugem.


17

Fonte: Plugin (2018).

2.2.1.3 Eflorescência

São uma das principais consequências da higroscopicidade, Para Ulsamer


(1989) diz serem manchas, geralmente brancas, que aparecem frequentemente nas
superfícies das alvenarias, tanto nas de pedra como nas construídas com tijolos, como
nos rebocos, Figura 5.
As causas dessas manchas são os sais solúveis que contém os materiais da
parede ou do solo imediato à mesma e a presença de umidade. A água dissolve ditos
sais e arrasta-os consigo através da alvenaria. Ao chegar à superfície, a água se
evapora, deixando como resíduo sais cristalizados. As eflorescências apresentam mal
aspecto e acabam, gerando manchas, descolamento ou descoloramento de pintura.

Figura 5 – Eflorescência na edificação.


18

Fonte: Pointer (2019).

2.2.1.4 Gelividade

Para Verçoza (1987), a gelividade deve ser considerada pois a água, ao


congelar, aumento de volume e a água em canais capilares congela à temperatura
acima de 0 °C. Sendo assim a água depositada nos poros e canais capilares dos
tijolos e do concreto tende a congelar em dias frios. Adverte que ao congelar aumento
de volume. No miolo, este aumento de volume é contido pela massa do tijolo, e se
traduz por calor, que então impede o congelamento. Mas na superfície a resistência é
menor, formando-se gelo que desloca as camadas mais externas, desagregando
paulatinamente o material, então a superfície dos tijolos começa a se desgastar,
parecendo lixada, geralmente toma forma convexa ou arredonda nas arestas. Na
Figura 6 podemos ver um exemplo de gelividade.

Figura 6 – Manifestação patológica causando deterioração dos materiais.


19

Fonte: Inovesuaobra (2018).

2.2.1.5 Deterioração de pinturas

 Trauzzola (1998), enumera os seguintes problemas provocados pela


umidade na deterioração de pinturas.
 Desagregamento - caracteriza-se pela destruição da pintura que se
esfarela destacando-se da superfície, juntamente com partes de reboco.
Normalmente é provocado pela reação química da lixiviação dos sais pela
ação da água, atacando a tinta.
 Saponificação - manifesta-se pelo aparecimento de manchas na
superfície pintada, frequentemente provocando o descascamento ou
destruição das tintas do tipo PVA. Também é provocado pela alta
alcalinidade do substrato.
 Bolhas - nas tintas e revestimentos com baixa permeabilidade a
dissipação da pressão de vapor d’água do substrato pode provocar o
descolamento e formação de bolhas. Normalmente ocorre em tintas
alquídicas (esmaltes e tinta a óleo), epóxi, hypalon, e pela perda das
propriedades adesivas das colas de revestimento, como laminados
decorativos e papel de parede.
 Descascamento - é provocado pela reação dos sais das eflorescências
que lixiviados até a interface das pinturas prejudicam sua aderência,
acarretando seu descolamento.
20

Na Figura 7 podemos observar um exemplo de deterioração de pintura, formando


olhas e desgastando parte do reboco.

Figura 7 – Manifestação patológica de impermeabilização causando destruição da pintura.

Fonte: Trauzzola (1998).

2.3 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DECORRENTES DAS INFILTRAÇÕES DE


UMIDADE

As patologias consequentes da falha ou ausência da impermeabilização são


resultado do excesso de umidade no edifício, e essas, segundo Lersch (2003), podem
ser classificadas em:
Umidade de infiltração, que é a passagem de umidade da parte externa para a
parte interna, através de trincas ou da própria capacidade de absorção do material;
Umidade ascensional, que é a umidade originada do solo, e sua presença pode
ser notada em paredes e solos;
Umidade por condensação, que é consequência do encontro do ar com alta
umidade, com superfícies apresentando baixas temperaturas, o que causa a
precipitação da umidade;
Umidade de obra, que é basicamente a umidade presente na execução da obra,
como em argamassas e concreto;
Umidade acidental, que é o fluido gerado por falhas nos sistemas de tubulações
e que acabam ocasionando infiltração.
21

2.3.1 Consequências de umidade

Para Reid (1980) sinaliza que qualquer indício de umidade dentro de uma
habitação pode ser considerado atualmente como um grande defeito de construção,
baseando-se esta objeção no temor de deterioração que este produzirá nas partes do
edifício ou nos seus equipamentos, mais do que ser causa de moléstias ou perigo
para a saúde de seus usuários.
Segundo Ulsamer (1989), o combate contra a umidade foi a origem das
construções humanas. Fugindo da chuva, granizo e neve, o homem primitivo se
refugiou nas cavernas. No entanto, a umidade que penetrava pelas paredes e pelo
solo o expulsou de seu habitat, fazendo com que o homem construísse suas primeiras
choupanas com madeira. Foi novamente a umidade, que produzindo a rápida
putrefação da madeira, obrigou o homem a buscar outros materiais de construção
mais resistentes à ação da umidade.

2.3.1.1 Umidade por capilaridade

Entende-se por capilaridade como o fenômeno da ascensão da água, através


de uma tensão superficial, diretamente relacionada a viscosidade do líquido. Na
construção civil, essa patologia ocorre devido a descontinuidade dos materiais
utilizado, formando uma série de espaços vazios que são tomados pela água. Esse
fenômeno normalmente ocorre nos pavimentos em contato com o solo (CECHINEL,
2011).
De acordo com Barroso (2015), a capilaridade pode atingir até a altura de um
metro em relação ao piso. Frequentemente, as patologias causadas são manchas nas
paredes junto ao solo, eflorescência e se houver pouca ventilação propicia ainda a
existência de vegetação parasitária no local. Conforme a Figura 8.

Figura 8 – Exemplo de Infiltração por Capilaridade.


22

Fonte: Construdeia.com (2013).

2.3.1.2 Umidade de construção

Causada devido falha no processo de cura de alguns revestimentos utilizados


na construção civil. Em geral, o processo de secagem se dá em três etapas: secagem
superficial aparente; a água contida nos poros de maior diâmetro evapora em um
processo demorado e, por último, a água reprimida nos poros menores começar a
liberar umidade. Esse processo pode durar anos e quando se manifestam como
patologias geralmente vêm acompanhadas de um momento climático mais úmido
(CECHINEL, 2011).

2.3.1.3 Umidade de precipitação

Nos casos de umidade por precipitação a patologia está diretamente


relacionada ao fator vento. O problema usualmente ocorre quando há combinação de
chuva e vento forte na fachada. Esse fenômeno produz uma componente horizontal
de força muito elevada e, com isso, as gotas podem penetrar em falhas no
revestimento, rejuntamento ou fissuras mal vedadas na fachada (CECHINEL, 2011).
Conforme a Figura 9.
A precipitação ainda pode causar infiltrações nas lajes mais expostas, como
coberturas, solários e reservatórios superiores, mas só ocorre quando acompanhado
de falhas de impermeabilização.

Figura 9 – Fissuras de fachada.


23

Fonte: Mrengenharia (2018).

2.3.1.4 Umidade por percolação

Para Verçoza (1985), a umidade manifesta pela passagem da água através de


uma transmissão grão a grão, tipo uma osmose. Esse fenômeno é conhecido como
percolação. Na construção civil, entende-se como a capacidade da água atravessar
um meio, sendo capaz de encharcar uma parede inteira.
Na realidade a água de percolação também atua como a umidade por
capilaridade, que se processa agora nos grãos constituintes do material, tanto pode
ocorrer de cima para baixo como de baixo para cima ou para os dois lados, a água
com pressão é a que atua em subsolos, caixa d’água e piscinas, exercendo pressão
hidrostática.
Abaixo podemos visualizar um exemplo de umidade por percolação na Figura
10.

Figura 10 - Exemplo de infiltração por umidade de pressão hidrostática.


24

Fonte: Ebanataw (2013).

2.4 CAUSAS DAS FALHAS NA CONSTRUÇÃO

Segundo Gomide; Fagundes Neto; Gullo (2009) são classificadas em:


planejamento – decorrente da inadequação do plano de manutenção; execução –
proveniente da realização inadequada da manutenção; operacionais – provenientes
da inadequação de registro, controle, rondas e demais atividades pertinentes;
gerenciais – originada por falta de controle da qualidade e custos em manutenção.
Eldridge (1982), relaciona as principais causas dos defeitos construtivos:
projeto inadequado, execução em desacordo com projeto ou descuidada; aplicação
de cargas superiores e admissíveis pela construção e seus componentes; interação
dos materiais e seus efeitos; uso inadequado da edificação; efeitos causados por
agentes biológicos e variações térmicas.
A maioria das falhas patológicas nas construções tem sua causa nas fases de
projeto e execução da obra. A Figura 11, representa as principais causas consideradas
para a manifestação de patologias em obras de concreto (HELENE 1992).
25

Figura 11 – Causas das manifestações patológicas em estruturas de concreto

Planejamento
Uso 4%
Projeto
10%

Projeto Execução
Materiais 40%
18% Materiais

Uso

Execução Planejamento
28%

Fonte: Adaptado de Helene (1992).

Conforme mostra o gráfico 11, grande maioria das manifestações patológicas,


são causadas por ações anteriores à execução da obra, ou seja, durante os estudos
preliminares e elaboração do projeto de construção civil.
Para Souza e Ripper (1998), as patologias causadas pela fase de projeto estão
relacionadas com elaboração inadequada, erros no cálculo da estrutura e na avaliação
do solo, falta de compatibilidade entre projeto estrutural e de arquitetura,
especificações inadequadas de materiais, detalhamento insuficiente ou errado, falta
de padronização das representações e entre outros fatores.
Abaixo podemos ver na Figura 12, a incidência das manifestações patológicas
no Brasil.
26

Figura 12 – Incidência das manifestações patológicas no Brasil

7% Manchas superficiais
22%
10%
Fissuras

Corrosão de armaduras
20%
Ninhos de concreto
21%
Flechas excessivas

20% Degradação química

Fonte: Adaptado de Helene (1992).

Levando em consideração a fase de execução, segundo Helene (1992),


considerada a segunda maior influenciadora no surgimento de patologias, é
importância uma mão-de-obra especializada, com um treinamento adequado para
realização das atividades e acompanhamento diário por meio de engenheiros ou
encarregados. Diante deste fato, a Engenharia Civil, tem alcançado vários estudos no
sentido de decifrar mecanismos relacionados às patologias, como: suas origens, a
forma como manifestam, suas consequências e métodos de restauração.
27

3 METODOLOGIA

A metodologia deste trabalho foi através de um estudo com diferentes autores


sobre o tema e a realização de uma vistoria que utilizou equipamentos para a
identificação e análise das patologias associadas a infiltração em uma edificação
antiga.
Na obra em estudo foi apresentado o comportamento da água nas infiltrações
e as possíveis manifestações patológicas que surgiram, em seguida, com o auxílio de
uma máquina fotográfica foi realizado um documentário, com o fornecimento do
material para o detalhamento visual.
Foram coletadas informações para analisar o atual estado de conservação e as
principais manifestações deletérias da água presentes nessa edificação. Depois das
análises na edificação estudado, foram elaboradas as considerações finais do assunto.
O estudo de caso deste trabalho foi realizado através de uma análise dos dados
obtidos através de visitas em um prédio, localizado na rua no centro da cidade de
Baturité/CE. As análises, realizadas no edifício, consistiu-se em uma vistoria simples,
que tem por objetivo fazer um levantamento das patologias existentes. A vistoria foi
realizada com o auxílio de anotações, registros de material fotográfico as quais se
pode observar diversas patologias decorrentes da penetração de água.

As anomalias consequentes da penetração de água podem ser verificadas


através de algumas falhas que as construções apresentam, as mais comuns que
possam ser visualizadas sem a necessidade de uma análise aprofundada de um
profissional especializado são as mais notórias, e mais fáceis de diagnosticar.
Depois das análises na edificação estudado e foi montado dois gráficos, um
com a porcentagem de onde foi feito coleta de dados a partir dos registros de fotos, o
outro foi feito com o número de registros de patologias. Foram elaboradas as
considerações finais do assunto.

3.1 ESTRUTURA DO TRABALHO


28

O primeiro capítulo trata-se introdução, problemática do tema, apresentando a


justificativa, os objetivos, metodologia e a estrutura do trabalho.
No segundo capítulo contempla o referencial teórico, apresentando definições
sobre infiltrações, a introdução aos conceitos e sua classificação; além disso explana
sobre os principais fatores que causam o surgimento de patologias relacionadas em
edificações; são citadas as principais manifestações patológicas presentes e mostra,
as possíveis causas, consequências do aparecimento dessas anomalias e a exibição
do percentual decorrente das falhas na construção e Incidência das manifestações
patológicas no Brasil.
O terceiro capítulo foi feita a explicação dos instrumentos e métodos utilizados
para a elaboração do trabalho.
Já o quarto capítulo refere-se aos resultados e discussões do trabalho,
descrevendo os tipos de infiltrações presentes e mostrando seus estados de
conservação do edifício. Mostra os dados gerais da vistoria, o registro fotográfico das
manifestações patológicas encontradas decorrentes da penetração de água na
edificação.
O quinto e último capítulo é a conclusão do trabalho, referindo-se a edificação
estudada e refletindo sobre as relacionadas manifestações patológicas encontradas,
bem como a sugestão para eventuais trabalhos futuros.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
29

Nesta etapa do trabalho foi apresentado os resultados e análises dos registros


de imagens coletadas durante a visita realizada no dia 04 de maio de 2020 no edifício
Nabor. Será apresentado conforme o objetivo geral deste trabalho, as análises desse
material fotográfico têm como base no IBAPE/12 e a NBR 5674 de 2012.

4.1 DADOS DO EDIFÍCIO

Os tópicos a seguir mostram, nessa ordem, a localização da edificação, os


dados da mesma, as fotos realizadas por ocasião das vistorias e as possíveis
sugestões de terapia para as patologias encontradas.

4.1.1 Localização

Na Figura 13, mostra as vistas norte, oeste e sul do edifício. A edificação está
localizada numa região geograficamente serrana, precisamente na Travessa Nazaré
Viana, entre as ruas 15 de novembro e rua Senador João Cordeiro no centro de
Baturité/CE.

Figura 13 – Visão norte, oeste e sul do edifício.

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

4.1.2 Dados gerais

O edifício Nabor foi construído em 1975, sua estrutura de concreto armado é


constituída por lajes, vigas e pilares de concreto armado. Possuindo 3 andares, o
edifício apresenta o revestimento externo em plaquetas de cerâmica de tipo tijolo e
pintura a base de látex PVA, revestimento interno com pintura à base de água e látex
PVA, esquadrias de madeira, teto com laje pintado, piso antigo de ladrilho cerâmico,
instalações hidráulicas e elétricas embutidas.
30

Tendo Aproximadamente, 53 metros de comprimento, 16 metros de altura e 7


metros de largura, o edifício conta com sistema de prédio misto com 24 unidades,
sendo 15 residências e 9 lojas.

4.1.3 Classificação da edificação

Levando em consideração ao tipo de material constituinte, o edifício tem sua


estrutura de concreto armado com fechamentos e divisórias de alvenaria. O sistema
estrutural da superestrutura é composto por vigas e laje maciça. Na figura 11 está
caracterizada alguns pilares, dando a ideia estrutural, o seu sistema de conexão à
rede elétrica. Pode-se notar que é uma edificação bastante antiga devido a sua
arquitetura, sua parte traseira encontra-se bastante deteriorada. Destaca-se também
que o edifício não possui garagem própria para os moradores.

4.1.4 ESTUDO QUANTITATIVO DAS PATOLOGIAS

Na vistoria realizada se observou na edificação, patologias presentes em seus


elementos constituintes com; paredes externas e internas, marquises, escadas de
acesso rápido aos apartamentos, instalação de entrada e saída de água, tetos,
armaduras de concreto.
Foi observado a existência de patologias presente nas superestruturas do
edifício como; manchas de umidade, eflorescências, fissuras e rachaduras,
degradação do concreto e armaduras expostas.
No final foi considerada uma nota avaliativa para as condições dos elementos
do edifício, seguindo a vistoria básica de acordo com as normas do IBAPE (2012),
como se pode observar nos anexos desse trabalho.
A Figura 14 mostra a porcentagem dos locais onde foram registradas as
patologias no edifício. Foram observadas paredes defeituosas, degradação de
concreto, exposição de armaduras na marquise, pavimentação com irregularidades,
juntas de dilatação defeituosa, sistema de instalação hidráulica com irregularidades,
pintura descascadas, com manchas, mofos, bolhas, provavelmente da falha ou falta
de impermeabilização. Através da vistoria foi observado um número elevado de danos
nos elementos constituintes no edifício.

Figura 14 – Porcentagem de onde foram registradas as patologias.


31

PORCENTAGEM DE ONDE FORAM


REGISTRADAS AS PATOLOGIAS
VARANDA
10% MARQUISE
20%
TETO
10%

COBERTURA
10%
PAREDE
20%
ESCADA
10%

SISTEMA HIDRÁULICO
20%

MARQUISE PAREDE SISTEMA HIDRÁULICO ESCADA COBERTURA TETO VARANDA

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

Já na Figura 15, mostra a frequência das patologias identificadas no edifício.


Ao realizar a análise das frequências patológicas a edificação apresentou alguns tipos
de inconformidades.

Figura 15 – Frequência de Patologias existentes na edificação.


QUANTIDADE DE
REGISTROS

DETERIORAÇÃO MOFO FERRUGEM UMIDADE EFLORESCÊNCIA


DA PINTURA ACIDENTAL NA ARMADURA

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).


Como se pode observar, ao realizar a análise das frequências patológicas
contidas na edificação vistoriada, na figura acima mostra a frequência das seguintes
patologias existentes no edifício; manchas de umidade provocando deterioração e
32

mofo nas partes inferiores e exteriores das paredes; no teto foi registrado a
degradação do concreto na área acima de uma das escadas de acesso rápido aos
condomínios e no mesmo registro o concreto apresentava sinais de ferrugem; sinais
de erros construtivos na instalação hidráulica em um registro na calçada e numa
encanação no banheiro; o prédio também apresentou eflorescências na área lateral
das marquises, cobertura do edifício e até mesmo a presença de vegetação.

4.1.2 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS ENCONTRADAS NO EDIFÍCIO

A vistoria na parte externa do edifício buscou-se analisar as patologias


específicas do assunto presentes nas fachadas, paredes da parte térrea, calçada e
cobertura. Já na parte inferior do edifício, buscou-se observar as paredes internas,
piso e os cômodos e etc.
Cabe destacar que nesse trabalho serão expostos somente as imagens dos
elementos com patologia evidentes.
A seguir foram apresentados alguns dos resultados obtidos no estudo de caso,
descrevendo e mostrando, as manifestações patológicas encontradas.

4.2.2 Umidade acidental

Na figura 16, constatou-se na parede do banheiro foi feito o registro fotográfico


da patologia relacionada. Além de apresentar sinais de mofo provocados pela mesma.

Figura 16 - Identificação de umidade acidental na parte interior do edifício.


33

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

Na figura 17, encontrasse mais um registro de umidade acidental, desta vez na


parte exterior do edifício.

Figura 17 – Identificação de umidade acidental na parte exterior do edifício.

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

Uma maneira de encontrar e eliminar muitos problemas associados à umidade


34

acidental é o planejamento nos primeiros estágios da construção (RIGHI, 2009). Esse


planejamento é feito por meio de dois projetos: o básico, que se resume a determinar
áreas a serem impermeabilizadas, sistemas utilizados e detalhamentos gerais, e o
executivo que aprofunda ainda mais os sistemas de impermeabilização,
detalhamentos específicos, especificação dos procedimentos executivos e
compatibilização com os demais projetos da obra como estrutural, hidráulico, elétrico
(BERNHOEFT, 2010).

4.2.3 Mofo nas paredes da edificação

Na Figura 18 foi identificada a existência de mofo na parede interna do edifício,


precisamente na cozinha, onde há exposição à umidade no ar devido à baixa
temperatura.
Figura 18 - Identificação de mofo na parede de uma cozinha do edifício.

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

Na Figura 19, caracteriza-se mais um registro de mofo, desta vez na parte


lateral da escada, onde a umidade interna da parede provocada através da
capilaridade.

Figura 19 - Identificação de mofo em uma das escadas de acesso ao edifício.


35

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

Em edificações já habitadas, devem ser tomados alguns cuidados, referente a


manutenção e extinção da patologia, como exemplo em caso de aparecimento de
mofo (fungos), deve ser eliminada todas as ocorrências de infiltrações através das
aplicações de impermeabilizante adequados para execução, também deverá ser feita
a secagem do local e em todas as camadas, posteriormente a limpeza com solução
de hipoclorito de sódio. Portanto, é importante saber a qualidade dos materiais na
construção, que podem favorecer aparecimento de umidade. Alguns pontos de
projetos devem ser considerados como na localização das edificações, de modo que
possa favorecer melhor ventilação e iluminação no ambiente. Afim de evitar estes
problemas, que é recomendado ter um bom projeto para minimizar futuros problemas
durante e após finalizada a construção. (STORTE, 1989).

4.2.4 Deterioração de pintura

Na parte exterior da edificação foram identificadas deteriorações na pintura,


causadas por lixiviação, Essa foi uma das patologias mais encontradas,
principalmente na parte de trás da edificação onde sofre a maior porcentagem de
intemperismo.
Na Figura 20, percebe-se que além da água que se acumular na marquise,
escorre para baixo da mesma por falta de sistema de direcionamento de águas
pluviais.
36

Figura 20 - Identificação de deterioração de pintura abaixo da marquise do edifício.

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

Na figura 21, é demonstrado outro registro de pintura deteriorada encontrada


na varanda traseira da edificação, exibindo boa parte do reboco.

Figura 21 - Registro de descascamento da pintura da varanda traseira do edifício.

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

Na figura 22, mostra mais um registro de deterioração da pintura, dessa vez


nas paredes ao lado das escadas de acesso rápido, na mesma imagem é possível ver
bolhas e descascamento da pintura.

Figura 22 - Bolhas e desgaste da pintura na parte interna do edifício.


37

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

No problema da pintura, segundo PFEIL (1989), aconselha-se a devida


manutenção periódica, das partes metálicas havendo a reabilitação e execução de
uma pintura adequada para evitar umidade e que tenha propriedade antitérmica.

Segundo Henriques (2001), as barreiras de concreto, defesas metálicas,


guarda corpo e guarda rodas requerem manutenção especial, fase à sua conformação
como elementos de concreto e a necessidade de garantir a proteção tanto de veículos,
quanto de pessoas que circulam sobre a ponte, portanto, elemento metálicos existe a
necessidade de pinturas protetoras.

4.2.5 Eflorescência

Foi registrado focos de eflorescência indicados pelas setas amarelas em uma


parte da estrutura da marquise frontal do edifício onde podemos observar na Figura
23, tal patologia apresentada no concreto é devido à higroscopicidade, pois essa parte
da estrutura se encontrava exposta a umidade, assim, como grande parte da
edificação que não foi feita reforma frequente e nem o processo de impermeabilização.

Figura 23 - Focos de eflorescência no edifício.


38

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

Na Figura 24, podemos observar as patologias indicadas pelas setas amarelas.


Uma observação que pode ser notada na próxima imagem além de eflorescências é
também a presença de vegetação na cobertura do edifício.

Figura 24 - Focos de eflorescência na cobertura do edifício.

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

De acordo com Silva (2011), precisa-se limpar a superfície através da técnica


de escovação e lixamento manual ou mecânica, por meio de equipamentos, além de
realizar a limpeza com jato simples de ar, pincel macio ou com jatos d´água aplicados
com equipamento de alta pressão e pôr fim a aplicação de pintura.
39

4.2.6 Ferrugem

Em uma estrutura de uma viga do terceiro andar apresentou sinais de ferrugem,


não se tem um estudo com precisão da presença dessa patologia no ferro, pode ter
sido ocasionada devido a exposição à umidade ou simplesmente pelo fim da sua vida
útil. Conforme representado na Figura 25.

Figura 25 - Identificação de ferrugem na estrutura do edifício.

Fonte: Elaborado pelo autor (2020).

De acordo com Helene (2003), para buscar a solução desse caso, deve- se
haver uma inspeção detalhada dos fatos, buscando-se descobrir a origem da
manifestação. Após saber as causas, deve-se promover a limpeza adequada do local,
havendo a remoção do ferro e o concreto desgastado, e promover a substituição por
concreto de excelente qualidade. Entretanto, na análise das armaduras, deve-se
perceber se houve perda de seção e ver se haverá a necessidade de aplicação de um
reforço estrutural, cabe destacar que, quando solucionado, aconselha-se a aplicação
de impermeabilizantes ou pinturas apropriadas.

.
40

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após o desenvolvimento deste trabalho, considera-se atingindo o seu objetivo


geral, bem como os seus objetivos específicos. As informações aqui reunidas
constituem uma importante fonte para orientar as atividades de origem e correção de
patologias prediais a serem realizadas futuramente.
Foi observado que o edifício estudado se encontra em estado de degradação,
com muitos elementos constituintes como paredes externas e internas, sistemas de
hidráulico apresentando irregularidades, escadas e marquises com inconformidades,
provavelmente não possuía nenhum tipo de impermeabilizantes na pintura para
proteção contra umidade ou dilatação térmica.
Esses elementos manifestaram manchas de infiltrações, mofos, ferrugem e
eflorescências, degradação do concreto e a exposição das armaduras em elementos
estruturais. Estas foram as manifestações patológicas que mais ocorreram na
edificação e os inúmeros casos de patologias encontrados reforçam a importância e
uma intervenção imediata.
Podemos concluir para os casos analisados a necessidade da realização de
uma inspeção intermediária, a fim de se obter um estudo mais aprofundado das
patologias presentes e a realização de uma perícia que possa identificar as devidas
causas das manifestações patológicas registradas. Por meio deles, se colheria as
informações mais detalhadas das patologias presentes na edificação, podendo
promover as devidas medidas corretivas com base no Manual de Manutenção de
edificações sugerido pela NBR 5674/12. Após a inspeção, devem ser consolidadas
todas as informações levantadas em um documento, juntamente com as análises,
conclusões e orientações pertinentes para o reparo no edifício.

6 SUGESTÃO PARA TRABALHOS FUTUROS

Para trabalhos futuros recomenda-se a execução de serviços semelhantes,


primeiro com o levantamento das informações tendo em vista os critérios de
elaboração de modelos de vistoria, em outras edificações semelhantes.
Por questão de regras técnicas exigidas na vistoria predial e pela logística é
recomendado a utilização ou desenvolvimento de um aplicativo, que possam facilitar
a elaboração de laudos técnicos que possam ser utilizados em aparelhos móveis
41

como tablets e smartphones para auxiliar e facilitar os profissionais que realizam a


inspeção predial.
42

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