REGIMENTO INTERNO DO CMDCA Modelo
REGIMENTO INTERNO DO CMDCA Modelo
REGIMENTO INTERNO DO CMDCA Modelo
Criança e do Adolescente1.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
1
§ 1º. Os nomes, telefones e endereços (inclusive eletrônicos) das
entidades governamentais e não governamentais que compõem o Conselho
Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e de seus respectivos
representantes, serão publicados na imprensa local, assim como afixados em
sua sede, na sede do Conselho Tutelar, Prefeitura Municipal e órgãos públicos
encarregados das políticas básicas e de assistência social, bem como
comunicados ao Ministério Público e ao Juiz da Infância e da Juventude local;
SEÇÃO I
§ 3º. Para cada titular, será indicado um suplente, que substituirá aquele
em caso de ausência ou impedimento, de acordo com o que dispuser este
Regimento Interno;
2
comunicado e justificado, não podendo prejudicar as atividades do órgão;
SEÇÃO II
3
A Lei não deverá indicar previamente quais entidades irão compor a ala não governamental
do Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, limitando-se a estabelecer o perfil
daquelas que poderão se candidatar a uma das vagas, conforme o caput deste dispositivo.
4
Em caso de municípios de menor porte, a Lei Municipal pode estabelecer a realização de um
processo de escolha popular ampliado, no qual se garanta a participação, na condição de
eleitores, dos diversos segmentos da sociedade
3
vaga no Conselho, ressalvada a inexistência de outras entidades interessadas
e habilitadas a compor o órgão;
CAPÍTULO III
4
I - Conhecer a Lei nº 8.069/90, a Lei Municipal nº XXXX/XX 5 e as
disposições relativas à criança e ao adolescente contidas na Constituição
Federal, Lei nº 8.742/93, 9.394/96 e outros Diplomas Legais, zelando pelo seu
efetivo e integral respeito;
CAPÍTULO IV
5
Lei Municipal que dispõe sobre a política de atendimento aos direitos da criança e do
adolescente.
6
O conhecimento da realidade local é fundamental para elaboração das políticas de
atendimento e outras atribuições a cargo do Conselho.
5
I - for constatada a reiteração de faltas injustificadas às sessões
deliberativas do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente
ou às reuniões das Câmaras Setoriais que integrar;
6
representantes, nas hipóteses constantes do artigo anterior, será decidida pela
Plenária do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente,
mediante requerimento encaminhado por qualquer dos membros do Conselho,
Ministério Público ou Poder Judiciário.
CAPÍTULO V
DOS IMPEDIMENTOS:
CAPÍTULO VI
7
art.227, caput, da Constituição Federal, cabendo-lhe ainda:
8
integra a estrutura de governo do Município de XXXX, possuíndo total
autonomia decisória quanto às matérias de sua competência;
CAPÍTULO VII
I - o Plenário;
II - a Diretoria;
SEÇÃO I
DO PLENÁRIO:
7
O Chefe do Executivo, no que diz respeito às políticas voltadas à criança e ao adolescente, se
torna um mero agente executor das deliberações do Conselho de Direitos, às quais, perdida a
oportunidade no momento de sua discussão e elaboração, somente poderá se opor através da
alegação (diga-se questionamento na via judicial) de vícios de forma, jamais de fundo (mérito).
9
dos membros titulares e suplentes do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente, os representantes do Juízo e Promotoria da Infância
e Juventude, Ordem dos Advogados do Brasil e Conselho Tutelar, que poderão
se manifestar na forma prevista neste Regimento Interno.
SEÇÃO II
DA DIRETORIA:
SEÇÃO III
8
A vinculação administrativa pode ocorrer junto a qualquer órgão público, devendo-se
atentar, quando da elaboração das propostas de leis orçamentárias, se existe dotação
específica, e em patamar suficiente, para garantir o adequado funcionamento do Conselho
de Direitos.
10
DA PRESIDÊNCIA:
11
X - Manter os demais membros do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente informados sobre todos os assuntos que digam
respeito ao órgão;
XII - Efetuar as comunicações a que aludem os arts.4º, §4º; 5º, §3º; 14,
§4º; 42, §3º; 43, par. único; 44; 45; 50 e 51, deste Regimento Interno, aos
dirigentes das entidades não governamentais, Secretários ou Chefes de
Departamento, Executivo Municipal e Ministério Público, conforme o caso;
XIV - Exercer outras funções correlatas que lhe sejam atribuídas pelo
presente Regimento Interno ou pela Legislação Municipal específica.
SEÇÃO IV
DO SECRETÁRIO:
I - manter:
12
c) fichas de registro das entidades governamentais e não
governamentais que prestem assistência e atendimento à criança e ao
adolescente, contendo a denominação, localização, regime de atendimento e
número de criança e adolescentes atendidos;
XII - exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por este
Regimento Interno, pelo Presidente ou pelo Plenário.
SEÇÃO V
13
Art. 26. Serão criadas, no âmbito do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente de XXXX, Câmaras Setoriais temáticas, de
composição paritária entre representantes do governo e da sociedade civil, de
caráter permanente ou temporário, formadas por membros titulares, suplentes
e convidados.
14
I - Formular propostas ao Plano Anual de Políticas de promoção, defesa
e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes e submetê-las à
apreciação e deliberação da Plenária do Conselho, de acordo com o calendário
de evolução do orçamento do município;
15
V - Divulgar, no âmbito interno e externo ao Conselho as alterações
legislativas e matérias relativas à temática da criança e do adolescente;
16
I - Efetuar, juntamente com os representantes dos setores de
Planejamento e Finanças do Município, a análise do impacto das proposições e
deliberações do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
junto ao Orçamento Municipal, propondo à Plenária do Conselho as
adequações que se fizerem necessárias, face a realidade orçamentária e
financeira do município, sem prejuízo da estrita observância do princípio legal e
constitucional da prioridade absoluta à criança e ao adolescente, nos moldes
do previsto no art.4º, caput e par. único, alíneas “c” e “d”, da Lei nº 8.069/90 e
art.227, caput, da Constituição Federal;
CAPÍTULO VIII
SEÇÃO I
DAS REUNIÕES ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS:
9
A prática tem demonstrado que a realização de apenas 01 (uma) reunião ordinária mensal,
como é praxe ocorrer, não é suficiente para que o Conselho possa realizar a contento todas as
suas atribuições, em especial no que diz respeito à adequação do orçamento público às
necessidades específicas da população infanto-juvenil. A realização de, no mínimo, 02 (duas)
reuniões ordinárias mensais, portanto, é imprescindível para o adequado funcionamento do
Conselho de Direitos.
17
§ 2º. Sempre que necessário, serão realizadas reuniões extraordinárias,
conforme disposto no presente Regimento Interno;
18
§ 3º. Enquanto não apreciadas todas as matérias constantes da pauta o
Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente continuará em
sessão, podendo, caso necessário, ter esta continuidade no(s) dia(s)
subseqüente(s).
Art. 35. Os debates terão início com a leitura dos relatórios das Câmaras
Setoriais, de acordo com sorteio a ser previamente realizado ou mediante
consenso entre os membros do Conselho.
19
§ 3º. Somente serão computados os votos dos membros do Conselho
Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente presentes à sessão, sendo
vedado o voto por escrito e/ou por procuração.
SEÇÃO II
SEÇÃO III
20
DOS PROGRAMAS POR ELAS EXECUTADOS:
Art. 40. Na forma do disposto nos arts.90, par. único e 91, da Lei nº
8.069/90, cabe ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente efetuar o registro:
21
Art. 42. Quando do registro ou recadastramento, o Conselho Municipal
de Direitos da Criança e do Adolescente, por intermédio de comissão própria,
na forma do disposto neste Regimento Interno, e com o auxílio de outros
órgãos e serviços públicos, avaliará a adequação da entidade e/ou do
programa, às normas e princípios estatutários, bem como a outros requisitos
específicos que venha a exigir, via resolução própria10.
22
programas que preencherem os requisitos exigidos, sem prejuízo de sua
imediata comunicação ao Juízo da Infância e Juventude e Conselho Tutelar,
conforme previsto nos arts.90, par. único e 91, caput, da Lei nº 8.069/90.
SEÇÃO IV
CAPÍTULO IX
SEÇÃO I
DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
23
execução;
SEÇÃO II
Art. 49. Sempre que necessário, com base nas informações relativas
acerca das demandas e deficiências existentes, o Conselho Municipal de
Direitos da Criança e do Adolescente poderá decidir, em caráter emergencial,
pelo reordenamento dos programas e serviços desenvolvidos por entidades
governamentais, de modo venham a otimizar os recursos humanos e materiais
disponíveis para também atender demandas ainda a descoberto ou para as
quais a estrutura ou rede de atendimento existente ainda se mostre deficitária,
obedecendo assim ao comando emanado do art.259, par. único, da Lei nº
8.069/90.
SEÇÃO III
24
previsão orçamentária dos diversos órgãos e setores responsáveis por sua
posterior execução, a ser incluída na Proposta de Lei Orçamentária Anual,
respeitado seu caráter prioritário e preferencial, ex vi do disposto no art.227,
caput da Constituição Federal c/c art.4º, par. único, alíneas “c” e “d” da Lei nº
8.069/90;
SEÇÃO IV
25
regras e princípios que norteiam a aplicação dos recursos públicos em geral,
inclusive no que diz respeito a seu controle pelo Tribunal de Contas, sem
embargo de outras formas que venham a se estabelecer, inclusive pelo próprio
Ministério Público (conforme art.74, da Lei nº 4.320/64 e art.260, §4º, da Lei nº
8.069/90, somados às disposições gerais da Lei nº 8.429/92);
26
do Conselho ou em outra pertencente ao ente público ao qual estiver vinculado,
caso disponível.
CAPITULO X
CAPÍTULO XI
27
SEÇÃO I
SEÇÃO II
28
antecedência, os meios necessários para garantir a segurança dos locais de
votação e de apuração do resultado.
SEÇÃO III
Art. 61. Para que possa exercer sua atividade fiscalizatória, prevista no
art.139, da Lei nº 8.069/90, o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do
Adolescente notificará pessoalmente o Ministério Público de todas as etapas do
certame e seus incidentes, sendo a este facultada a impugnação, a qualquer
tempo, de candidatos que não preencham os requisitos legais ou que
pratiquem atos contrários às regras estabelecidas para campanha e dia da
votação.
SEÇÃO IV
DA COMISSÃO ELEITORAL:
SEÇÃO V
29
CONSELHO TUTELAR:
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS:
Art. 64. Este Regimento Interno somente poderá ser alterado por maioria
absoluta dos membros do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de
XXXX.
30