Deus Salve A Rainha - A Providen - Joel Theodoro
Deus Salve A Rainha - A Providen - Joel Theodoro
Deus Salve A Rainha - A Providen - Joel Theodoro
A confusão (1.13-22)
A confusão estava formada: em tempos de reinado
absoluto, era preciso obedecer, sem questionamento, à
ordem real, fosse qual fosse. De modo paradoxal e por sorte
de Vasti, a Pérsia era bastante evoluída em termos de
direito e leis estabelecidas, o que levou o rei a chamar seus
conselheiros jurídicos e lhes pedir opinião a respeito do que
deveria fazer com a rainha, uma vez que ela havia
desafiado sua autoridade e as próprias relações na
monarquia e na estrutura familiar persa.
O conselho acatado foi o de que Vasti fosse deposta,
pois sua deposição reforçaria duas peças de valor para os
persas: a monarquia, que teria seu poder resguardado
diante de um desafio sofrido pelo rei por parte de sua
consorte, e a família, que seria preservada caso as mulheres
persas resolvessem seguir o exemplo de sua rainha e
passassem a desobedecer aos seus maridos.
O episódio da decepcionante negativa de Vasti e de
suas consequências mostra a forma jocosa e até irreverente
com que o autor sagrado aborda as instituições persas,
mostrando claramente, e com forte ironia, que o rei de um
império tão vasto não mandava nem mesmo em sua mulher
e que, assim como ele, os homens de todo o império
precisavam de uma lei para que suas mulheres não
tomassem as rédeas das famílias persas. Uma das intenções
parece ser a de menosprezar a força e a governança dos
homens persas diante dos leitores, principalmente ao ter
em vista que o texto data de uma época em que as
sociedades eram completamente patriarcais e tinham as
mulheres em papéis secundários nas questões familiares e
públicas.
O desenrolar
O livro de Ester pode ser resumido, em sua ideia
principal, pelo que está contido na mensagem de
Mardoqueu enviada a Ester, a fim de que ela se
posicionasse diante dos acontecimentos sobre os quais ele
mesmo lhe remetera aviso:
Aprendemos:
O primeiro capítulo do livro de Ester nos mostra o ser
humano em sua habilidade mais vil, comendo e bebendo,
jactando-se de seu poder e de sua fortuna, demonstrando
que, por seus meios, conseguirá tudo que almeja. Em
poucos meses e apenas três festas, temos:
13 / 12 /
9.6 473 a.C. Morte dos inimigos dos judeus
13[27]
9.21- 13-15 / 12 / Instituição da celebração do
473 a.C.
26 13[28] Purim
---- 465 a.C. ---- Morte de Xerxes I
Aprendemos:
Aprendemos:
Nos capítulos 5 e 6 de Ester, temos lições maravilhosas
da parte de Deus para nós. Mais uma festa acontece, e tudo
fica arrumado para mais um banquete, que promete muita
novidade:
Aprendemos:
Nos capítulos 7 e parte do 8 de Ester, Deus nos ensina
mais algumas preciosas lições para nossa vida. A sexta
festa ocorre, e o que vemos é uma tremenda reviravolta,
com as circunstâncias mudando radicalmente de direção:
Aprendemos:
Nos capítulos 8 e 9 de Ester, Deus nos ensina mais
algumas preciosas lições para nossa vida. A sétima festa
ocorre, e o que vemos é uma tremenda reviravolta, com as
circunstâncias mudando radicalmente de direção:
Aprendemos:
Nos capítulos finais de Ester, Deus nos apresenta mais
alguns ensinamentos para nossa vida. A oitava e última
festa ocorre, e as lições finais do livro saltam das páginas
sagradas ao nosso coração:
Aprendemos:
Muita coisa estranha ocorre a todos nós ao longo da vida.
Mas quem disse que coisa estranha representa sempre o
que é ruim ou difícil? Ora, se tivermos consciência plena de
quem é Deus, tudo isso terá lugar secundário em nossos
pensamentos.
Aprendemos:
Os exercícios espirituais são a chave para mantermos
nossa vida no prumo desejado por Deus para seus filhos.
Infelizmente, é comum nos lembrarmos de alguns deles
apenas nos momentos de crise. Mesmo assim, que isso nos
ajude!
Aprendemos:
Deus não apenas criou todas as coisas, como também
prossegue em preservar tudo que ele criou. Por meio da
preservação divina, ele faz com que sua criação seja
mantida como ele quis criar todas as coisas, sem que
percam a propriedade inicial com que Deus as quis criar.
Aprendemos:
Gostaríamos de saber muitas coisas a respeito de Deus,
porém ele mesmo não quis nos contar tudo sobre si. Mas
aprendemos que tudo que precisamos conhecer dele nos foi
revelado por ele pelas Escrituras Sagradas, o que, sem
dúvida, nos basta. Por isso entendemos a necessidade e a
urgência de nos apegar às páginas da Bíblia, buscando
conhecer o máximo possível de Deus: isso nos será um
enorme ganho.
Condução em santidade
“Receio que o tema da santificação seja excessivamente
repelido por muitos. Alguns chegam a evitá-lo com
menosprezo e desdém” (Ryle, 2009, p. 43). Com essa
sentença, tem início o segundo capítulo da excelente e
clássica obra Santidade, do bispo anglicano J. C. Ryle.[170]
Lembrado pelo mesmo autor, há três coisas sem as quais
não há possibilidade de salvação: justificação, regeneração
e santificação, o que torna o tema da santidade
extremamente relevante para todo aquele que espera ser
contado entre os que gozarão da vida eterna ao lado de
Deus.
Uma parte considerável de nossas dificuldades em
progredir na vida cristã tal como nos está proposto é a
dificuldade paralela com que nos temos debruçado sobre o
tema da santidade. O mundo em que nos encontramos
oscila em uma reserva de individualismo, em que a
relativização dos conceitos toma o lugar de tudo que
demonstra ter espaço de definição, principalmente se as
definições propostas disserem respeito a pecado ou
salvação. Inclusive no meio dito cristão, uma parcela
considerável dos fiéis se debate com o fato de que o Deus
da Bíblia é um Deus que tem normas e princípios pelos
quais ele rege todas as coisas. Não é possível servir a Deus
sem que o façamos consoante a vontade dele. A relação é
clara, mesmo que não queiramos reconhecê-la: somos e
seremos sempre escravos, e a questão remanescente é tão
somente saber de quem somos escravos: de Satanás ou de
Deus? Uma vez que vimos que o salvo “muda de dono”, é
preciso viver como escravos de Deus, pois, se não o
fizermos, os frutos não serão os da santificação, mas do
pecado, em clara demonstração de que o indivíduo não
mudou de dono, permanecendo escravo de Satanás.
No mundo contemporâneo, além de uma imensa
aversão pelas definições de certo e errado, o que inclui
pecado e santidade, a humanidade adquiriu forte tendência
a uma prática constante e virulenta de hedonismo, sendo
este de característica individualista e egocêntrica. Por causa
dessas tendências, a fé cristã em nossos dias é alvo de
intensa luta, mesmo que nos debrucemos sobre a realidade
das igrejas locais, em que nossa esperança seria encontrar
uma realidade diferente daquela do mundo desprovido da
regeneração. Ao pleitear o louvor de si mesmo, a
humanidade se esquece de que toda honra deve ser
devotada exclusivamente a Deus e a extensão de nossa
vida deve ser para o louvor de sua glória.[171] Nesse quadro,
lembramos que, sem santidade, não é possível haver fé
genuína, nem salvação, tampouco a alegria da vida com
Deus.
Negativamente:
Positivamente:
Condução à eternidade
A providência que nos permite a condução em santidade
também nos permite esperar com toda certeza em outra
promessa de Deus para seu povo: a condução à eternidade.
Sem santidade, a eternidade ao lado de Deus não é
possível, o que nos insere num modelo de vida que só faz
real sentido ao termos clara em nós a ideia bíblica da
eleição. Olhando do final da carreira do salvo para seu início
de vida como indivíduo, de forma absolutamente simplista,
vemos que o eleito estará eternamente na glória com
Cristo; antes, porém, precisou andar em santidade de vida;
ainda antes disso, precisou ser salvo e ter seus pecados
perdoados, o que torna a cruz de Cristo totalmente
indispensável; antes de sua própria existência, na
eternidade antes do tempo, precisou ser eleito por Deus. O
desencadear de todos os processos, mesmo que a pessoa
não os tenha percebido claramente, faz com que o eterno
plano de Deus seja devidamente cumprido na história do
indivíduo e da humanidade.
A tal ponto essa questão é importante para os filhos de
Deus que, por vezes, até nos confundimos e colocamos a
vida eterna como alvo central da obra de Cristo para os
eleitos, quando, na verdade, a vida eterna é a resultante, ou
seja, o fato de nos tornar redimidos em Cristo, a fim de
termos a ira de Deus desviada de nós, seus filhos eleitos.
Mesmo antes, no Antigo Testamento, quando a teologia
começa a se tornar mais próxima do que compreendemos
na era cristã, já se ouvia a fala a respeito da cisão futura e
eterna como lemos em Daniel, por exemplo, que “multidões
que dormem no pó da terra acordarão: uns para a vida
eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno”,
[179] algo que era uma preocupação latente nos
contemporâneos do ministério terreno de Jesus, que, por
diversas vezes, lhe perguntam como fariam para “herdar a
vida eterna”, em terminologia correntemente vista nas
traduções, além das menções de Jesus, de forma direta, a
esse respeito.[180] Mas não podemos nos esquecer de que a
obra principal da cruz foi nos fazer sair de sob a justa ira de
Deus, a fim de que, comprados pelo precioso sangue de
Cristo, pudéssemos chegar ao Pai como filhos e amigos, e
não mais como estranhos a ele, ainda seus inimigos.
Nessa perspectiva, a vida eterna é o resultado
aguardado dos salvos em Cristo, mesmo que tenha ares de
uma espécie de premiação, o que talvez seja a raiz de nossa
inversão de valores. Em outras palavras, não somos salvos
para ir ao céu, mas, sim, para satisfazer a vontade de Deus
e glorificar seu nome por seus atos soberanos. O que vier
depois disso, ou junto com isso, é pura graça e benefício
imerecido que recebemos de Deus.
Horatius Bonar (1808–1889)[181] foi um pastor
presbiteriano escocês contemporâneo e ativo participante
de O Grande Rompimento.[182] Ele nos diz que
Aprendemos:
A providência que nos cria, guarda e salva é a mesma
que nos conduz em segurança ao longo da vida e, o mais
importante, em segurança até o dia final, quando estaremos
seguros para sempre ao lado de Deus.
Moral da história
Gostamos de ler romances e contos em que o mocinho
termine bem, com a mocinha, após muitas aventuras e
lutas, suando a camisa e saindo vencedores, para,
finalmente, viverem felizes para sempre. Se não for o caso
de mocinhos e mocinhas, povos inteiros submetidos a
maus-tratos e vergonha histórica sendo libertados também
nos atraem a atenção e despertam as emoções. Mas
sabemos que a vida real raramente é assim, o que nos
convida tão intensamente para a vida imaginária. É bem
verdade que as narrativas reais podem nos surpreender
com algumas exceções, em que as histórias mais
fantásticas parecem saltar do sonho ou da imaginação para
a vida cotidiana.
No entanto, podemos dizer que essa vida que
chamamos de real não é real. Mas a vida que parece um
sonho em que, após as lutas e dificuldades, os ares mudam
drasticamente, sugerindo felicidade eterna, essa, sim, é
real: real para aqueles que se inserem no plano divino que
percorre os tempos e as gerações, ouvem o chamado do
Bom Pastor e o seguem, perseveram durante toda a jornada
e, ao final, passam aos braços do Senhor com seu coração
convertido e entregue em suas mãos.
Por isso é possível dizer que Mardoqueu, Ester e todos
os judeus de seus dias viveram felizes para sempre. Não
como veríamos nos contos de fadas ou nos concorridos
romances de Jane Austen, nas intricadas linhas de Voltaire
ou nas estonteantes vielas do Rio antigo num Machado de
Assis. Mas tudo se torna possível por ser a promessa de
Deus para aqueles que servem a ele e perseveram até o
final, cujas histórias, ao fim de tudo, sempre são felizes.
Conforme vimos, a narrativa de Ester é um belo apoio
para entendermos algo mais profundo que a história em si,
que é a ação sobrenatural de um Deus que não se satisfaz
apenas em ser Criador de todas as coisas, mas em reger e
sustentar toda a sua criação, sendo ele próprio agente na
história da criação e da redenção. Nesse contexto, esse
mesmo Deus tem planos que são eternos e perfeitos, dos
quais não escapamos por causa de sua graça e de seu
amor. Ele nos escolheu em seu amor na eternidade
pretérita, se assim a podemos classificar, mesmo antes de
haver criado todas as coisas, nas quais o tempo se inclui.
Ao longo destas páginas, passeamos de forma não
exaustiva pela doutrina da providência de Deus. Mas o que
precisamos de verdade é descansar em sua vontade e em
sua soberana ação em favor da criação e, especialmente,
em favor de seus filhos. Muitas vezes nos debatemos contra
as circunstâncias sem lembrar que Deus jamais deixará de
ser Deus, e que ele é totalmente soberano em todos os seus
atos. Sua vontade é perfeita,[191] seus propósitos se
cumprem,[192] nada foge ao seu controle, ele não dorme
nem cochila,[193] ele não se cansa:[194] frases feitas ou de
efeito que encontramos na Bíblia? Não. Apenas a verdade a
respeito de um Deus que é totalmente perfeito e que, por
isso mesmo, não alcançamos compreender sequer em parte
razoável.
A providência divina, com seus desdobramentos,
quando entendida e reconhecida, pelo menos na parte que
nos é possível, nos conduz a uma vida de peregrinação em
paz. Estaremos tão profundamente descansados na certeza
de que Deus está no total controle de todas as coisas que o
mais intenso ataque contra nós será absorvido. Isso não
quer dizer que não teremos momentos complicados,
sofrimentos ou dissabores. Mas significa, em essência, que
estaremos diante dessas circunstâncias com outra postura,
sabendo que estamos, ainda assim, sob a égide de um Deus
que não nos permitirá ver ultrapassados os limites de nossa
capacidade de suportar.
Ester nos ensina que as adversidades também estão
sob controle de Deus. Mesmo as mais complexas continuam
controladas, o que nos garante a paz de que precisamos
para nossa jornada. A doutrina da providência nos ensina
que os feitos naturais e corriqueiros também estão sob
olhar atento do Deus Todo-poderoso. Mesmo assim, tanto a
narrativa de Ester como a doutrina da providência
continuam nos mostrando que temos de agir: o fato de
Deus ser soberano, reger tudo e nos prover todo o tempo
não nos isenta de sermos agentes em nossa jornada.
Por tudo isso podemos dizer que os judeus Mardoqueu e
Ester viveram felizes para sempre! Mais ainda, podemos
dizer que, pelos mesmo motivos, nós também viveremos
felizes para sempre: nosso Deus é o mesmo que
encontramos em toda a Escritura, imutável e poderoso, o
mesmo apresentado, mesmo sem menção nominal, ao
longo das poucas, porém belas e intensas páginas do livro
de Ester.
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[1] Ester 1.1-3.
[2] “Dario achou por bem nomear 120 sátrapas para governar todo o reino;
e colocou três supervisores sobre eles, um dos quais foi Daniel. Os sátrapas
tinham de prestar contas a eles para que o rei não sofresse nenhuma perda.
Ora, Daniel se destacou tanto entre os supervisores e os sátrapas por suas
grandes qualidades que o rei planejava colocá-lo à frente do governo de todo o
império” (Dn 6.1-3).
[3] “No segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor teve sonhos; sua
mente ficou tão perturbada que ele não conseguia dormir. Por isso o rei
convocou os magos, os encantadores, os feiticeiros e os astrólogos para que lhe
dissessem aquilo com que ele havia sonhado. Quando eles vieram e se
apresentaram ao rei, Nabucodonosor lhes disse: ‘Tive um sonho que me
perturba e quero saber o que significa’. Então, os astrólogos responderam em
aramaico ao rei: ‘Ó rei, vive para sempre! Conta o sonho aos teus servos, e nós
o interpretaremos’” (Dn 2.1-4).
[4] “E, nos dias de Artaxerxes, rei da Pérsia, Bislão, Mitredate, Tabeel e o
Contudo, irmãos, insistimos com vocês que cada vez mais assim
procedam” (1Ts 4.10).
[16] “A passagem mais estreita que há no país é a que fica à frente e atrás
das Termópilas, pois atrás, perto de Alpenes, não pode passar senão
uma carroça, e à frente, perto do riacho de Fênix e da cidade de Antela,
não há passagem senão para uma pequena viatura. A oeste das
Termópilas encontra-se uma montanha escarpada e inacessível, que se
estende até o monte Eta.” (Heródoto, VII, CLXXVI).
[17] “Quando Leônidas tombou gloriosamente nas Termópilas, Mardônio e
Deus, para que sejam cumpridos na terra na qual vocês estão entrando
para dela tomar posse. Vocês devem obedecer-lhes e cumpri-los, pois
assim os outros povos verão a sabedoria e o discernimento de vocês.
Quando eles ouvirem todos estes decretos dirão: ‘De fato esta grande
nação é um povo sábio e inteligente’” (Dt 4.5-6).
[31] “O que hoje lhes estou ordenando não é difícil fazer, nem está além
do seu alcance. Não está lá em cima no céu, de modo que vocês tenham
que perguntar: ‘Quem subirá ao céu para consegui-lo e vir proclamá-lo a
nós a fim de que lhe obedeçamos?’. Nem está além do mar, de modo
que vocês tenham que perguntar: ‘Quem atravessará o mar para
consegui-lo e, voltando, proclamá-lo a nós a fim de que lhe
obedeçamos?’. Nada disso. A palavra está bem próxima de vocês; está
em sua boca e em seu coração; por isso vocês poderão obedecer-lhe.
Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e
destruição. Pois hoje lhes ordeno que amem o Senhor, o seu Deus,
andem nos seus caminhos e guardem os seus mandamentos, decretos e
ordenanças; então vocês terão vida e aumentarão em número, e o
Senhor, o seu Deus, os abençoará na terra em que vocês estão entrando
para dela tomar posse” (Dt 30.11-16).
[32] “A moça o agradou e ele a favoreceu. Ele logo lhe providenciou
185-86.
[75] “O jardim possuía forrações em branco e azul, presas com cordas de
dos bois, os bezerros gordos e os cordeiros. Pouparam tudo que era bom,
mas a tudo que era desprezível e inútil destruíram por completo. Então,
o Senhor falou a Samuel: ‘Arrependo-me de ter constituído a Saul rei,
pois ele me abandonou e não seguiu as minhas instruções’. Samuel ficou
irado e clamou ao Senhor toda aquela noite. De madrugada Samuel foi
ao encontro de Saul, mas lhe disseram: ‘Saul foi para o Carmelo, onde
ergueu um monumento em sua própria honra, e depois foi para Gilgal’.
Quando Samuel o encontrou, Saul disse: ‘O Senhor o abençoe! Segui as
instruções do Senhor’. Samuel, porém, perguntou: ‘Então que balido de
ovelhas é esse que ouço com meus próprios ouvidos? Que mugido de
bois é esse que estou ouvindo?’ Respondeu Saul: ‘Os soldados os
trouxeram dos amalequitas; eles pouparam o melhor das ovelhas e dos
bois para o sacrificarem ao Senhor seu Deus, mas destruímos totalmente
o restante’. Samuel disse a Saul: ‘Fique quieto! Eu lhe direi o que o
Senhor me falou esta noite’. Respondeu Saul: ‘Diga-me’. E Samuel disse:
‘Embora pequeno aos seus próprios olhos, você não se tornou o líder das
tribos de Israel? O Senhor o ungiu como rei sobre Israel e o enviou numa
missão, ordenando: Vá e destrua completamente aquele povo ímpio, os
amalequitas; guerreie contra eles, até que os tenha eliminado. Por que
você não obedeceu ao Senhor? Por que se lançou sobre os despojos e
fez o que o Senhor reprova?’” (1Sm 15.9-19).
[90] Romanos 3.29
[91] Romanos 10.12
[92] Gálatas 3.28
[93] Como o décimo segundo mês do calendário judeu, o mês de adar,
reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que
sigamos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29).
[100] Gênesis 37.12-17.
[101] Para ler o artigo completo: Calhoun, David. “His Bright Designs: The
Doctrine of Providence”. In: Presbyterion: Covenant Seminary Review,
24/1, 1998, pp. 3-8.
[102] “Contudo, nenhum fio de cabelo da cabeça de vocês se perderá” (Lc
21.18).
[103] Itálicos do texto.
[104] “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o
coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para
onde quer”.
[112] Ibid., p. 311.
[113] “Disse mais o Senhor a Moisés: “Quando você voltar ao Egito, tenha
ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. Depois de ter
realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à direita da
Majestade nas alturas.”
[131] “Vieram alguns homens trazendo um paralítico numa maca e
da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é
servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque ele
mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas. De um só, fez ele
todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os
tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que
deveriam habitar. Deus fez isso para que os homens o buscassem e
talvez, tateando, pudessem encontrá-lo, embora não esteja longe de
cada um de nós. ‘Pois nele vivemos, nos movemos e existimos’, como
disseram alguns dos poetas de vocês: ‘Também somos descendência
dele’” (At 17.24-28).
[151] “Portanto, a ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e
injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, pois o que
de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes
manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de
Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos
claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma
que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus,
não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus
pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se
obscureceram” (Rm 1.18-21).
[152] Efésios 1.7-12.
[153] “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho;
integridade uma palavra que não será revogada: Diante de mim todo
joelho se dobrará.”
[157] Para melhor ilustrar esse ponto, sugiro a leitura de (SPROUL,
30; João 3.15-16, 36; 4.14, 36; 5.24, 39; 6.27, 40, 47, 54; 10.28; 17.2-3.
[181] Além de ter sido um respeitado ministro por sua teologia e piedade,
antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! (2Co 5.17). “De
nada vale ser circuncidado ou não. O que importa é ser uma nova
criação” (Gl 6.15).
[185] “Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus
com o corpo de vocês” (1Co 6.20). “Vocês foram comprados por alto
preço; não se tornem escravos de homens” (1Co 7.23).
[186] “Mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se
semelhante aos homens” (Fp 2.7). Por essa razão era necessário que ele
se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se
tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer
propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2.17).
[187] “Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-