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Ensaio de Impacto

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FACULDADE UNINASSAU PETROLINA

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

ENSAIOS MECÂNICOS

RESUMO: ENSAIO DE IMPACTO

ALEX OLIVEIRA DOS SANTOS - 01297273

Petrolina

2022
Ensaio de impacto, pode ser amplamente caracterizado e encontrado em
materiais com comportamento dúctil-frágil. A carga nesses ensaios é aplicada
na forma de esforços por cboque, sendo o impacto obtido por meio da queda
de um martelete ou pêndulo, de uma altura determinada, sobre a peça a
examinar. As massas utilizadas no ensaio são intercambiáveis, possuem
diferentes pesos e podem cair de alturas variáveis. O ensaio cbarpy é mais
popular nos Estados Unidos, e o Izod, na Europa. Como resultado do ensaio,
obtém-se a energia absorvida pelo material até a fratura.

O ensaio de impacto é largamente utilizado nas indústrias naval e bélica,


e, em particular, nas construções que deverão suportar baixas temperaturas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o fenômeno da fratura frágil despertou a
atenção de projetistas e engenheiros metalúrgicos devido á alta incidência
desse tipo de fratura em estruturas sólidas de aço de navios e tanques de
guerra. Alguns navios simplesmente se partiam-se ao meio, estivessem em
mar aberto e turbulento ou ancorados nos portos.

Três fatores principais contribuem para o surgimento da fratura frágil em


materiais que são normalmente dúcteis à temperatura ambiente, existência de
um estado trixial de tensões, baixas temperaturas e taca ou velocidade de
deformação elevada. A principal função dos ensaios Charpy e Izod consiste em
determinar se um material apresenta ou não uma transição dúctil-frágil com o
decréscimo da temperatura e caso apresente, em que faixa de temperatura
ocorre o fenômeno. A transição dúctil-frágil é relacionada com a temperatura
pela energia de impacto medida no ensaio.

Quando o interesse do ensaio reside na determinação das transformações


sofridas pelo material em função da variação da temperatura, o ensaio Charpy
mostra-se mais apropriado e versátil, devido á facilidade de posicionamento do
corpo-de-prova na máquina. Para esse procedimento de ensaio, o corpo-de-
prova deve ser mantido na temperatura desejada por pelo menos cinco
minutos, no caso de meios de aquecimento líquidos, e 30 minutos para caso
de meios gasosos, sendo o ensaio realizado em tempos inferiores a cinco
segundos, desde a retirada do corpo-de-prova e sua colocação na máquina.

A norma internacional encarregada de padronizar os ensaios de


impactos é a ASTM, aplicada a materiais metálicos. Quanto ao ensaio Charpy,
o corpo-de-prova é apenas apoiado entre dois suportes, podendo apresentar o
entalhe em três diferentes configurações. Para a maioria das ligas, a
ocorrência de transição dúctil-frágil verifica-se em uma faixa de temperaturas, o
que implica dificuldades de especificação de uma determinada temperatura de
transição. Não existe um critério bem-definido para especificar uma
temperatura de referência.
Alguns critérios mais comuns estabelecem um ponto no qual a energia de
impacto atinge um determinado valor, ou um ponto correspondente a um
percentual de fratura dúctil o que corresponderia a uma temperatura de
aproximadamente 110ºC. Uma atitude mais conservadora, e que conduz a um
máximo de segurança, é aquele em que se estabelece a transição que ocorre
na mínima temperatura para a qual não acontece a fratura frágil, conhecida
como transição de fratura frágil além do critério de contração lateral do corpo-
de-prova.

A direção de retirada do corpo-de-prova e o sentido do entalhe podem


alterar significativamente os resultados do ensaio, particularmente se as
amostras são retiradas de um material trabalhando mecanicamente a frio. Nem
todos os metais apresentam uma transição dúctil-frágil. Os Metais que
apresentam estrutura cúbica de face centrada (CFC), que incluem ligas de
alumínio e ligas de cobre, permanecem dúcteis mesmo a temperaturas
extremamente baixas, como pode ser observado. Para o ensaio com aço
inoxidável. Entretanto, metais com estrutura dúctil-frágil. Para esses metais, a
temperatura de transição depende tanto da composição química da liga quanto
da microestrutura.

No carbono a composição química dos aços também influenciam


significativamente a temperatura de transição. Naturalmente, sob o ponto de
vista da transição dúctil-frágil a preferência na especificações de um material
para aplicações estruturais recai naqueles de temperaturas de transição mais
baixas. Para os cerâmicos, a transição ocorre somente a temperatura
elevadas, geralmente acima de 1000ºC. Já no polímero geralmente abaixo da
temperatura ambiente.

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